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AULA 2: AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR, FUND RAISING

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AULA 2: AS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR, FUND RAISING

ALEXANDRE DELLAMURA

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Palavras-chave: OSCIP, ONG, fund raising.

ALGUMAS ORGANIZAÇÕES DO TERCEIRO SETOR

Pela diversidade de fontes de ajuda, a melhor definição de Terceiro Setor é aquela que envolve todos os personagens que atuam em benefício do bem comum, ou seja, a atuação pública, não-estatal, voluntária, sem fins lucrativos que busca a melhoria social da comunidade. São as principais categorias do Terceiro Setor no Brasil, as seguintes:

- Associações: Organizações baseadas em contratos estabelecidos livremente entre os indivíduos para exercerem atividades comuns ou defenderem interesses mútuos. São voltadas principalmente às necessidades dos próprios participantes, compreendendo atividades recreativas, esportivas, culturais, artísticas, comunitárias e profissionais.

Exemplos: ANPEC (Associação Nacional dos Centros de Pós-graduação em Economia), ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo).

- Fundações: É uma categoria de conotação essencialmente jurídica. A criação de uma fundação se dá, segundo o Código Civil, pelo instituidor, que, através de uma escritura ou testamento, destina bens livres, especificando o fim a ser alcançado. Exemplos:

Fundação Bradesco, Fundação Santo André (Educação), Fundação Salvador Arena (Termomecânica).

- Organizações/ Instituições/ Entidades filantrópicas, beneficentes e de caridade:

Organizações voltadas para a promoção de assistência social e de serviços sociais nas áreas

1 Mestre em História Econômica pela Universidade de São Paulo, economista, historiador, especialista em Segunda Guerra Mundial, romancista. Professor do Departamento de Ciências Gerenciais da Universidade Nove de Julho.

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de saúde e educação. Também se inclui nesta categoria a filantropia empresarial. Embora essas organizações sejam classificadas como associações no Código Civil, o que as diferencia daquelas são seus valores e o serviço à comunidade. Exemplos: Lar de Maria, Nosso Lar, Instituto Sou da Paz, Instituto Ronald McDonald, Instituto Ayrton Senna.

OSCIP E ONG

Existe certa confusão no que diz respeito aos termos OSCIP e ONG. De modo geral, a OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) é entendida como uma instituição, uma qualificação decorrente da lei 9.790 de 23/03/99 e do decreto 3100 de 30/06/1999. Para a OSCIP existem regras e a legislação específica. A ONG (Organização Não Governamental) é uma sigla, mas não um tipo específico de organização.

Não há no direito brasileiro qualquer designação de ONG. Se procurarmos no código civil ou em qualquer outra lei pela sigla ONG, não vamos encontrar. Não há uma espécie de sociedade chamada ONG no Brasil, mas um reconhecimento supra legal, de cunho cultural, político e sociológico que está em vigor mundo afora.

Podemos dizer que há um entendimento social de que ONG’s são entidades às quais as pessoas se vinculam por identificação pessoal com a causa que elas promovem. Essas entidades, por natureza, não têm finalidade lucrativa, mas uma finalidade maior, genericamente filantrópica, humanitária, de defesa de interesses que costumam ser de toda a população e que, historicamente, deveriam ser objeto de atividade do poder público.

Destina-se a atividades de caráter eminentemente público, sendo a parcela da sociedade civil, como um todo, que se organiza na defesa de seus interesses coletivos.

A sigla ONG, então, expressa genericamente, o conjunto de organizações do terceiro setor tais como associações, cooperativas, fundações, institutos, etc. Por não governamentais considera-se o fato de que essas organizações normalmente exercem alguma função pública, isto é, embora não pertençam ao Estado, ofertam serviços sociais, geralmente de caráter assistencial. Assim, a esfera de sua atuação é a esfera pública, embora não estatal. É importante mencionar também, que nem toda ONG têm uma função pública direcionada a promoção do bem-estar social (educacionais, de tratamento médico,

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de caridade aos pobres, científicas, culturais etc.) e que apresentam diferentes graus de institucionalização. Há ONG`s cuja função é única e exclusivamente atender aos interesses do seu grupo fundador e/ou administrador, como alguns sindicatos, as cooperativas, as associações de seguro mútuo etc. Caracterizam-se normalmente por serem organizações constituídas para fins não econômicos e finalidade não lucrativa, em grande medida com trabalho voluntário e, dependentes financeiramente, na maioria das vezes, de doações privadas e/ou estatais. Cumpre saber distingui-las das sociedades comerciais, cuja característica é ter atividade econômica, produzir lucro e dividi-lo entre os sócios. Por isso, em sua maior parte, sua natureza é civil.

Resumindo: ONG não existe em nosso ordenamento jurídico. É um fenômeno mundial, onde a sociedade civil se organiza espontaneamente para a execução de certo tipo de atividade cujo cunho, o caráter, é de interesse público. A forma societária mais utilizada é a da associação civil (em contrapartida às organizações públicas e as organizações comerciais). São regidas por estatutos, têm finalidade não econômica e não lucrativa.

Agora que já discutimos o que é ONG, voltemos a OSCIP. Como já dissemos, OSCIP é uma qualificação decorrente da lei 9.790 de 23/03/99. Considerando a exposição que fizemos sobre ONG’s, podemos dizer que OSCIPs são ONGs, que obtêm um certificado emitido pelo poder público federal ao comprovar o cumprimento de certos requisitos. A Lei 9.790 de 23/03/99, também conhecida como Lei do Terceiro Setor, é um marco na organização desse setor. Promulgada a partir de discussões promovidas entre governo e lideranças de organizações não governamentais, esta lei é o reconhecimento legal e oficial das ONGs, principalmente pela transparência administrativa que a legislação exige. As ONGS, que com a adoção da Lei 9.790 provavelmente passarão a ser “chamadas”

de OSCIP's.

Como qualificação, a OSCIP é opcional, significa dizer que as ONGs já constituídas podem optar por obter a qualificação e as novas, podem optar por começar já se qualificando como OSCIP. Para obter essa qualificação é necessário o cumprimento de alguns requisitos que a legislação estabelece, mas, principalmente, se enquadrar em alguns dos objetivos sociais, finalidades, já estabelecidos na lei:

• Promoção da assistência social.

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• Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico.

• Promoção gratuita da educação, observando-se a forma complementar de participação das organizações.

• Promoção gratuita da saúde, observando-se a forma complementar de participação das organizações.

• Promoção da segurança alimentar e nutricional.

• Defesa, preservação, conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável.

• Promoção do voluntariado.

• Experimentação sem fins lucrativos de novos modelos sócio-produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito.

• Promoção e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar.

• Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais.

• Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas acima

As OSCIPs não possuem caráter associativo no sentido de representar um grupo de interesses, seja ele qual for, sendo isto proibido pela legislação. O interesse público deve prevalecer ao privado. Alguns exemplos a seguir de entidades que não podem ser enquadradas como OSCIPs.

• Sindicato, associação de classe ou de representação de categoria profissional

• Instituição religiosa ou voltada para disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais.

• Organização partidária ou assemelhada;

• Entidade de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

• Entidade ou empresa que comercialize planos de saúde ou assemelhados;

• Instituição Hospitalar privada não gratuita e suas mantenedoras;

• Escola privada dedicada ao ensino formal não-gratuito e suas mantenedoras.

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• Cooperativa;

• Fundação pública;

• Fundação, sociedade civil ou associação de direito privado criada por órgão público ou por fundação pública;

• Organização creditícia que tenha qualquer tipo de vinculação com o Sistema Financeiro Nacional a que se refere o artigo 192 da Constituição Federal.

De acordo com a Lei do Terceiro Setor (9.790/99), associações de direito privado sem fins lucrativos são qualificadas pelo poder público como OSCIP ao adequarem seus estatutos à Lei e podem formalizar parcerias com o governo. Para isso, é preciso que o estatuto da instituição seja aprovado pelo Ministério da Justiça.

Nos termos legais, as organizações não precisam se qualificar como OSCIP, sendo apenas uma opção diretiva. Mas, é óbvio que a sociedade tem mais confiança neste tipo de instituição, já que sua principal característica é a transparência administrativa e financeira.

A sociedade civil pode controlar os recursos empregados em parcerias e convênios, já que pode, também, utilizar-se de recursos do governo para realizar projetos de interesse público.

O que é importante destacar que toda OSCIP é uma ONG, mas nem toda ONG é, será, ou pode ser um OSCIP.

FUND RAISING

Existem várias formas de captação de recursos e vários tipos de recursos. Dinheiro ou livros para uma biblioteca, por exemplo, podem ter quase que a mesma utilidade, e ambos são exemplos de recursos captados.

No Brasil a forma mais comum de captação de recursos se dá através de contato telefônico ou divulgação pelos meios de comunicação. Já nos Estados Unidos, a captação é feita através de assessoria de profissionais de marketing e propaganda, ou outros profissionais que possam colaborar utilizando maneiras criativas de captar recursos de doadores em potencial. Nesse país, esse processo é chamado de fund raising.

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A palavra fund significa reserva de dinheiro, ou capital, valor disponível, reserva monetária, provisão, fundos, recursos; raising significa “movimento em determinada direção”. O verbo raise significa aumentar, levantar, promover, erguer, angariar. A tradução no contexto do terceiro setor seria de o ato de pedir uma doação em dinheiro, ou

“ação de solicitar ofertas de várias fontes”, ou ainda “o ato de persuadir outros para dar apoio financeiro a determinada causa”. Com base nessas definições, chamaremos de fund raising como a ação organizada e orientada para a captação de fundos ou recursos para determinada causa ou organização, filantrópica ou não.

O captador de recursos nos Estados Unidos é chamado de fund raiser, que é a pessoa remunerada ou voluntária que planeja ou participa da captação de recursos para uma organização ou causa. Existem nos Estados Unidos, empresas e profissionais especializados em fund raising. Eles desenvolvem técnicas e métodos criativos para captar recursos, especialmente para ONGs, universidades e hospitais. Os fund raisers oferecem assessoria à instituição ou elaboram projetos com todas as informações sobre ela, sua solidez, seus dirigentes, sua competência e seriedade e, principalmente, sobre a causa para qual necessita dos fundos.

Os doadores são mantidos informados sobre as atividades da instituição favorecida, que lhes envia periodicamente relatórios sobre suas atividades e sobre os resultados sobre os projetos em andamento e daqueles que já foram concluídos. Isso demonstra transparência e credibilidade à instituição captadora e fortalece o relacionamento entre ela e o doador, pois está prestando contas a quem demonstrou acreditar na causa e na administração da entidade.

Os americanos se profissionalizaram na prática do fund raising. Eles mostram que a filantropia não pode mais ser vista como caridade, além de levar às ONGs e Fundações a receita que faz as grandes empresas gerarem lucro. Aquele que capta fundos deve se portar como um vendedor, não como um mendigo. Essa atitude profissional, que agrada às fontes financeiras, requer a utilização de técnicas modernas.

O fund raising americano se divide, normalmente, em três grandes categorias de métodos de captação. São elas a Annual Giving, a Capital Campaing e a Planned Giving.

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A Annual Giving (campanha anual) trata-se de um montante doado anualmente, dentro de um programa de fund raising, que serve para financiar as despesas anuais. É normalmente relacionada às instituições e organizações, recebendo suporte financeiro de ex-alunos, clientes, pacientes, e de outras fontes de doações, ano após ano, para sustentar a organização no seu exercício. É feita através de mala direta porta a porta ou por um programa específico.

Já a Capital Campaing (campanha de fundos) é tratada como um grande esforço de captação para financiar um ou dois projetos, como a construção de um novo edifício, a expansão de um hospital, a compra de um equipamento dispendioso, a construção de um novo edifício para a faculdade, a reforma de um museu, a construção de uma biblioteca, entre outros casos. Geralmente são realizados a cada cinco anos, em grandes eventos.

Por último, a Planned Giving, ou doação planejada, consiste num esforço sistemático para identificar e cultivar o relacionamento com pessoas, com o propósito de se obter uma doação significativa. É um mecanismo mais sofisticado, que prima por doações de grandes personalidades ou empresas.

Para se ter idéia do grau de amadurecimento do terceiro setor na América do Norte, nos Estados Unidos, apenas em 2002, cerca de 67% de todas as pessoas do país fizeram doações, numa média de US$ 1.872,00 por pessoa. Em 2006 as doações alcançaram US$

295 bilhões, cifra maior que o PIB de países como Venezuela, Colômbia, Finlândia, Portugal e Chile.

Doações por Origem nos EUA, em 2004

Origem Valor (US$ bilhões) Percentual

Indivíduos 187,92 75,6

Fundações 28,8 11,6

Corporações 12 4,8

Heranças, testamentos 19,8 8

Fonte: Edles, L. Peter. Fundraising. New York: Mcgraw Hill, 2006.

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No Brasil ainda não há dados confiáveis sobre o fund raising. O IPEA, no entanto, indica que a participação oficial do Terceiro Setor no Brasil em 2006 alcançou 1,4% na formação do novo produto brasileiro, o que significa uma movimentação de cerca de 32 bilhões de reais.

ESTUDO DE CASO: TRANSFERÊNCIAS O TERCEIRO PARA O SEGUNDO SETOR – O CASO DA REDE RECORD

Segue na íntegra uma notícia vinculada pelo portal AdNews, em 14/06/20112.

“A Record recebeu um aporte de R$ 480 milhões da Igreja Universal no ano passado. Um estudo conseguido pelo colunista do UOL Ricardo Feltrin comprovaria o investimento, que equivale a cerca de R$ 40 milhões por mês.

O valor foi pago pela igreja comandada por Edir Macedo à sua própria emissora em troca de horário na grade durante as madrugadas. A quantia ajudou a compor o faturamento da Record em 2010, que em valores brutos ficou em R$ 1.6 bilhão. Procurada tanto pelo colunista quanto pelo Adnews, a Record não quis comentar os dados. Já a Universal não foi localizada”.

O mesmo assunto foi retratado pelo Correio Brasiliense3, em 16/06/2011.

LIVRES DE IMPOSTOS

“Reportagem da Folha de S.Paulo publicada ontem revelou que a Igreja Universal do Reino de Deus injetou R$ 482 milhões na TV Record no ano passado. O valor representa 25% do faturamento da emissora e se refere à compra pela Universal — uma das maiores igrejas pentecostais do Brasil com cerca de 2 mil templos no Brasil e no exterior — de seis horas diárias da programação da Record. De acordo com a reportagem, os valores injetados na Record pela igreja do bispo Edir Macedo foram obtidos por meio

2 Disponível em http://www.adnews.com.br/pt/midia/universal-investe-r-480-milhoes-na-record.html, acesso 14/08/2011.

3 Disponível em https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/6/16/regras-para-a- imunidade-de-igrejas/, acesso em 14/08/2011.

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de um cruzamento de dados feito a partir do balanço anual da Record e de informações fornecidas pelo mercado publicitário. Nesse balanço, publicado no Diário Oficial Empresarial, em 31 de maio, a Record informa em uma das notas técnicas do balanço que conta com parcerias fixas e clientes que lhe fornecem uma receita mensal fixa, sem identificar quem são esses clientes e qual o valor desses contratos.

As igrejas de qualquer culto tem imunidade tributária garantida pela Constituição Federal (CF) de 1988. O artigo 150 da Lei veda aos estados, municípios e governo federal a instituição de impostos sobre “templos de qualquer custo”. De acordo com o parágrafo 4º desse artigo, essa imunidade alcança o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades essenciais dos templos. Esse benefício foi instituído pela Carta Magna para assegurar a liberdade de crença e o livre exercício de cultos religiosos”.

Vale a pena uma discussão para gravação dos conceitos de primeiro, segundo e terceiros setores, além de suas finalidades e recursos.

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1 – Defina OSCIP e ONG

2 – Quem pode e quem não pode ser uma OSCIP?

3 – Defina fund raising.

4 – Pesquise outros casos de transferências do terceiro para o segundo setor.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EDLES, L. Peter. Fundraising. New York: Mcgraw Hill, 2006.

PEGORETTI, Ivan. Ata de aulas. Captação de recursos financeiros. 2010.

http://www.adnews.com.br/pt/midia/universal-investe-r-480-milhoes-na-record.html

https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/6/16/regras-para-a- imunidade-de-igrejas/, acesso em 14/08/2011.

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