Revisão de geometria analítica Resumo
Pontos e retas
Ponto médio de um segmento de reta 𝑨𝑩̅̅̅̅, em que 𝑨 = (𝒙𝒂, 𝒚𝒂) e 𝑩 = (𝒙𝒃, 𝒚𝒃):
𝑃 ( 𝑥
𝑎+ 𝑥
𝑏2 , 𝑦
𝑎+ 𝑦
𝑏2 )
Distância entre dois pontos:
𝑑 = √(𝑥
𝑏− 𝑥
𝑎)² + (𝑦
𝑏− 𝑦
𝑎)²
(aplicação do Teorema de Pitágoras)
Coordenadas do baricentro (encontro das três medianas) de um triângulo com vértices 𝑨 = (𝒙𝒂, 𝒚𝒂), 𝑩 = (𝒙𝒃, 𝒚𝒃) e 𝑪 = (𝒙𝒄, 𝒚𝒄):
𝐺 = ( 𝑥
𝑎+ 𝑥
𝑏+ 𝑥
𝑐3 , 𝑦
𝑎+ 𝑦
𝑏+ 𝑦
𝑐3 )
Equações da reta:
•
𝑟: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 →
equação reduzidaCoeficiente angular :
𝑎 = 𝑡𝑔𝜃
, onde 𝜃 é a inclinação da reta com a horizontal. Ou ainda, podemos pensar a fórmula anterior como𝑎 =
∆𝑦∆𝑥.
Coeficiente linear
:
o valor numérico de 𝑏 corresponde ao valor da ordenada (coordenada 𝑦) no momento em que a reta intercepta o eixo 𝑦.•
𝑟: 𝑎𝑥 + 𝑏𝑦 + 𝑐 = 0 →
equação geralA partir da equação reduzida, obtemos a equação geral quando todos os termos estão no mesmo lado da equação, deixando o outro nulo.
A partir da equação geral, obtemos a equação reduzida quando isolamos 𝑦.
•
𝑟:
𝑥𝑝
+
𝑦𝑞
= 1 →
equação segmentáriaDe modo que 𝑝 e 𝑞 são os valores numéricos associados aos momentos em que a reta intercepta o eixo 𝑥 e 𝑦, respectivamente.
Exemplo:
𝑦 =𝑥
2+ 1 →reduzida 𝑥 − 2𝑦 + 1 = 0 →geral
−𝑥
2+ 𝑦 = 1 →segmentária
Distância de um ponto 𝑷(𝒙𝟎, 𝒚𝟎) à reta 𝒓: 𝒂𝒙 + 𝒃𝒚 + 𝒄 = 𝟎:
𝑑(𝑃; 𝑟) = |𝑎𝑥
0+ 𝑏𝑦
0+ 𝑐|
√𝑎² + 𝑏²
Condição de paralelismo entre duas retas:
Sendo 𝑟1: 𝑦 = 𝑎1𝑥 + 𝑏1 e 𝑟2: 𝑦 = 𝑎2𝑥 + 𝑏2 retas:
𝑟
1//𝑟
2⇔ 𝑎
1= 𝑎
2.
Retas perpendiculares:
Sendo 𝑟1: 𝑦 = 𝑎1𝑥 + 𝑏1 e 𝑟2: 𝑦 = 𝑎2𝑥 + 𝑏2 retas:
𝑟
1⊥ 𝑟
2⇔ 𝑎
1∙ 𝑎
2= −1.
Circunferência
Definição: considere um ponto chamado 𝑂 e um tamanho 𝑅. A circunferência é o conjunto de pontos (lugar geométrico) do plano que distam 𝑅 de 𝑂. Essa distância 𝑅 é chamada raio. Aqui, os pontos 𝑃 que pertecem à circunferência serão representados por 𝑃(𝑥, 𝑦).
• 𝐶: (𝑥 − 𝑎)2+ (𝑦 − 𝑏)2= 𝑅² → equação reduzida
• 𝐶: 𝑥² + 𝑦² − 2𝑎𝑥 − 2𝑏𝑦 + 𝑎² + 𝑏² − 𝑅² = 0 ou 𝑥2+ 𝑦2− 2𝑎𝑥 − 2𝑏𝑦 + 𝑐 = 0 , com 𝑐 = 𝑎² + 𝑏² − 𝑅² → equação geral
Obs.: Se a circunferência tem centro na origem do plano cartesiano, 𝑎 = 𝑏 = 0, a equação da circunferência será 𝑥2+ 𝑦2= 𝑅².
Elipse
Definição: é o lugar geométrico dos pontos 𝑃(𝑥; 𝑦) cuja soma da distância deles a dois pontos fixos, chamados de focos, é constante.
Elementos de uma elipse:
• Focos: são os pontos 𝐹1 e 𝐹2.
• Distância focal: é a distância entre os focos, a qual vale 2𝑐.
• Centro: é o ponto médio 𝐶 do segmento 𝐹1𝐹2.
• Eixo maior: é o segmento 𝐴1𝐴2 de comprimento 2𝑎.
• Eixo menor: é o segmento 𝐵1𝐵2 de comprimento 2𝑏 e perpendicular a 𝐴1𝐴2 no seu ponto médio.
Obs.: Excentricidade da elipse → é responsável pela “forma” da elipse: elipses com excentricidade perto de 0 são aproximadamente circulares, enquanto elipses com excentricidade próxima de 1 são “achatadas”. Seu cálculo é dado por
𝑒 =
𝑐𝑎
(0 < 𝑒 < 1)
. Relação dos elementos: 𝑎2= 𝑏2+ 𝑐².Equações reduzidas:
a) Eixo maior é paralelo ao eixo 𝑥:
(𝑥 − ℎ)²
𝑎² +(𝑦 − 𝑘)² 𝑏² = 1
b) Eixo maior é paralelo ao eixo 𝑦:
(𝑥 − ℎ)²
𝑏² +(𝑦 − 𝑘)² 𝑎² = 1
Hipérbole
Definição: hipérbole é o lugar geométrico dos pontos 𝑃(𝑥, 𝑦) de um plano, tal que a diferença (em módulo) de suas distâncias a dois pontos fixos 𝐹1 e 𝐹2 é constante (2𝑎 < 2𝑐), com 𝐹1𝐹2= 2𝑐.
|𝑑 − 𝑑′| = constante
Elementos de uma hipérbole:
• 𝐹1 e 𝐹2: focos. A distância entre os focos é igual a 2𝑐, denominada distância focal.
• 𝑂: centro da hipérbole. É o ponto médio do segmento 𝐹1𝐹2.
• Eixo real ou transverso: é o segmento 𝐴1𝐴2, cujo comprimento é 2𝑎.
• Eixo imaginário ou virtual: é o segmento 𝐵1𝐵2, cujo comprimento é 2𝑏.
Relação entre os elementos: 𝑐2= 𝑎2+ 𝑏²
Equações reduzidas:
a) Eixo real paralelo ao eixo 𝑥:
(𝑥 − ℎ)²
𝑎² −(𝑦 − 𝑘)² 𝑏² = 1
b) Eixo real paralelo ao eixo 𝑦:
(𝑦 − 𝑘)2
𝑎2 −(𝑥 − ℎ)2 𝑏2 = 1
Parábola
Definição: lugar geométrico dos pontos 𝑃 do plano que distam igualmente de uma reta fixa 𝑑, chamada diretriz, e de um ponto fixo 𝐹, não pertencente à diretriz, chamado foco.
Elementos de uma parábola:
• 𝐹: foco.
• 𝑑: diretriz.
• 𝑉: vértice.
• 𝑝: parâmetro, que representa a distância do foco à diretriz.
• reta 𝑉𝐹: eixo de simetria da parábola.
Equações:
a) Eixo de simetria coincide com o eixo 𝑥:
𝑦² = 2𝑝𝑥
Equação explícita: Se o vértice não está na origem, mas no ponto 𝑉(𝑘, ℎ): (
𝑦 − ℎ)² = 2𝑝(𝑥 − 𝑘)
b) Eixo de simetria coincide com o eixo 𝑦:
𝑥² = 2𝑝𝑦
Equação explícita: Se o vértice não está na origem, mas no ponto 𝑉(𝑘, ℎ): (
𝑥 − 𝑘)² = 2𝑝(𝑦 − ℎ)
Exercícios
1.
Considere as duas parábolas de equações 𝑦 = 𝑥2− 7𝑥 − 13 e 𝑦 = −𝑥2+ 9𝑥 − 43. Sejam 𝑃0 e 𝑃1 os dois pontos de interseção entre as parábolas. Qual é a equação da reta que passa por 𝑃0 e 𝑃1?a) 𝑦 = 𝑥 + 2 b) 𝑦 = 8𝑥 + 15 c) 𝑦 = −13𝑥 − 17 d) 𝑦 = 2𝑥2− 15𝑥 − 28 e) 𝑦 = 𝑥 − 28
2.
O retângulo 𝐴𝐵𝐶𝐷, com 𝐴 = (0, 0), 𝐵 sobre o semieixo 𝑥 positivo, 𝐷 sobre o semieixo 𝑦 positivo, conforme figura abaixo, tem área 36, e a medida do lado 𝐴𝐷 é igual a 4.Qual é a equação da reta 𝐵𝐷?
a) 𝑥 + 𝑦 = 8 b) 4𝑥 + 9𝑦 = 36 c) 5𝑥 + 3𝑦 = 10 d) 9𝑥 + 4𝑦 = 36 e) −𝑥 + 𝑦 = 36
3.
O esquema a seguir é uma representação simplificada de um raio 𝑋 usado em um aparelho de tomografia computadorizada axial para compor imagens de objetos. No plano cartesiano com origem no centro do objeto, indicado na figura, a reta do raio 𝑋 tem equação 3𝑥 + 4𝑦 − 12 = 0. A distância 𝑑, entre o centro do objeto e a reta do raio 𝑋, na unidade do plano cartesiano, é igual aa) 12 5 b) 21
10 c) 11 5 d) 94
e) 5 2
4.
A figura abaixo ilustra um par de eixos cartesianos e duas retas.A área delimitada pelas retas 𝑟, 𝑠 e pelo eixo das abscissas é:
a) 12 11 b) 18 11 c) 24 11 d) 30 11 e) 36 11
5.
Considere os pontos 𝐴(3, 2) e 𝐵(6, – 1) do plano cartesiano. Seja 𝑃 um ponto do eixo das abscissas tal que a reta 𝐴𝑃̅̅̅̅ seja perpendicular à reta 𝐵𝑃̅̅̅̅. As abscissas possíveis de 𝑃 têm por soma o número:a) 11 b) 9 c) 12 d) 8 e) 10
6.
(Enem PPL) Uma empresa, investindo na segurança, contrata uma firma para instalar mais uma câmera de segurança no teto de uma sala. Para iniciar o serviço, o representante da empresa informa ao instalador que nessa sala já estão instaladas duas câmeras e, a terceira, deverá ser colocada de maneira a ficar equidistante destas. Além disso, ele apresenta outras duas informações:1. um esboço em um sistema de coordenadas cartesianas, do teto da sala, onde estão inseridas as posições das câmeras 1 e 2, conforme a figura.
2. cinco relações entre as coordenadas (𝑥; 𝑦) da posição onde a câmera 3 deverá ser instalada.
𝑅1: 𝑦 = 𝑥 𝑅2: 𝑦 = −3𝑥 + 5 𝑅3: 𝑦 = −3𝑥 + 10 𝑅4: 𝑦 =1
3𝑥 +5 3 𝑅5: 𝑦 =1
3𝑥 + 1 10
O instalador, após analisar as informações e as cinco relações, faz a opção correta dentre as relações apresentadas para instalar a terceira câmera.
A relação escolhida pelo instalador foi a a) R1.
b) R2.
c) R3.
d) R4.
e) R5.
7.
(Enem PPL) Um construtor pretende murar um terreno e, para isso, precisa calcular o seu perímetro. O terreno está representado no plano cartesiano, conforme a figura, no qual foi usada a escala 1: 500. Use 2,8 como aproximação para √8.De acordo com essas informações, o perímetro do terreno, em metros, é a) 110.
b) 120.
c) 124.
d) 130.
e) 144.
8.
(Enem) Em uma cidade será construída uma galeria subterrânea que receberá uma rede de canos para o transporte de água de uma fonte (𝐹) até o reservatório de um novo bairro (𝐵).Após avaliações, foram apresentados dois projetos para o trajeto de construção da galeria: um segmento de reta que atravessaria outros bairros ou uma semicircunferência que contornaria esses bairros, conforme ilustrado no sistema de coordenadas 𝑥𝑂𝑦 da figura, em que a unidade de medida nos eixos é o quilômetro.
Estudos de viabilidade técnica mostraram que, pelas características do solo, a construção de 1 𝑚 de galeria via segmento de reta demora 1,0 ℎ, enquanto que 1 𝑚 de construção de galeria via semicircunferência demora 0,6 ℎ. Há urgência em disponibilizar água para esse bairro.
Use 3 como aproximação para 𝜋 e 1,4 como aproximação para √2.
O menor tempo possível, em hora, para conclusão da construção da galeria, para atender às necessidades de água do bairro, é de
a) 1.260.
b) 2.520.
c) 2.800.
d) 3.600.
e) 4.000.
9.
(Enem PPL) Considere que os quarteirões de um bairro tenham sido desenhados no sistema cartesiano, sendo a origem o cruzamento das duas ruas mais movimentadas desse bairro. Nesse desenho, as ruas têm suas larguras desconsideradas e todos os quarteirões são quadrados de mesma área e a medida de seu lado é a unidade do sistema.A seguir há uma representação dessa situação, em que os pontos A, B, C e D representam estabelecimentos comerciais desse bairro.
Suponha que uma rádio comunitária, de fraco sinal, garante área de cobertura para todo estabelecimento que se encontre num ponto cujas coordenadas satisfaçam à inequação: 𝑥2+ 𝑦2− 2𝑥 − 4𝑦 − 31 ≤ 0.
A fim de avaliar a qualidade do sinal, e proporcionar uma futura melhora, a assistência técnica da rádio realizou uma inspeção para saber quais estabelecimentos estavam dentro da área de cobertura, pois estes conseguem ouvir a rádio enquanto os outros não.
Os estabelecimentos que conseguem ouvir a rádio são apenas a) A e C.
b) B e C.
c) B e D.
d) A, B e C.
e) B, C e D.
10.
Vitória-régia é uma planta aquática típica da região amazônica. Suas folhas são grandes e têm formato circular, com uma capacidade notável de flutuação, graças aos compartimentos de ar em sua face inferior. Em um belo dia, um sapo estava sobre uma folha de vitória-régia, cuja borda obedece à equação 𝑥2+ 𝑦2+ 2𝑥 + 𝑦 + 1 = 0, apreciando a paisagem ao seu redor. Percebendo que a folha que flutuava à sua frente era maior e mais bonita, resolveu pular para essa folha, cuja borda é descrita pela equação 𝑥² + 𝑦² − 2𝑥 − 3𝑦 + 1 = 0. A distância linear mínima que o sapo deve percorrer em um salto para não cair na água é:a) 2(√2 − 1) b) 2 c) 2√2 d) 2 − √2 e) √5
Gabarito
1. E
Calculando as interseções entre as parábolas:
𝑥2− 7𝑥 − 13 = −𝑥2+ 9𝑥 − 43 → 2𝑥2− 16𝑥 + 30 = 0 → 𝑥2− 8𝑥 + 15 = 0 → 𝑥′= 3, 𝑥′′= 5
Encontradas as coordenadas 𝑥 dos pontos de interseção, podemos encontrar suas respectivas coordenadas 𝑦 substituindo esses valores em qualquer uma das duas curvas. Assim, na primeira parábola:
• Se 𝑥′= 3, então 𝑦′= 32− 7 ∙ 3 − 13 = 9 − 21 − 13 = −25. Temos o ponto (3, −25).
• Se 𝑥′′ = 5, então 𝑦′′= 52− 7 ∙ 5 − 13 = 25 − 35 − 13 = −23. Temos o ponto (5, −23).
Logo, a reta que buscamos deve passar pelos pontos (3, −25) e (5, −23). Sendo a reta do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏, podemos encontrar 𝑎 por ∆𝑦
∆𝑥
=
−25 − (−23) 3 − 5=
−2−2
= 1
. Descoberta essa constante, 𝑦 = 𝑥 + 𝑏.Como (3, −25) pertence à reta, −25 = 3 + 𝑏 → 𝑏 = −28.
Portanto, concluímos que a reta é dada por 𝑦 = 𝑥 − 28.
2. B
Se a área do retângulo é 36 e 𝐴𝐷 é igual a 4, temos que 𝐴𝐵 é igual a 9, dado que 4 ∙ 9 = 36. Assim, ficam explícitas as interseções com os eixos coordenados:
Usando a equação segmentária da reta: 𝑥 9
+
𝑦4
= 1
. Multiplicando ambos os lados por 36, 4𝑥 + 9𝑦 = 36.3. A
É pedida a distância entre o ponto (0,0) e a reta 3𝑥 + 4𝑦 − 12 = 0:
𝑑 =
| 3 ∙ 0 + 4 ∙ 0 − 12|√32+4²
=
|−12|√25
=
125. 4. B
Definindo a equação da reta 𝑟: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑎 =
∆𝑦∆𝑥
=
2 − 00−4
=
2−4
= −
12
.
Assim,𝑟: 𝑦 = −
𝑥2
+ 𝑏
. Como (0,2) ∈ 𝑟 → 2 = −02+ 𝑏 → 𝑏 = 2.Logo, 𝑟: 𝑦 = −𝑥
2+ 2.
Definindo a equação da reta 𝑠: 𝑦 = 𝑐𝑥 + 𝑑.
𝑐 =
∆𝑦∆𝑥
=
4 − 04 − 1
=
43. Assim,
𝑠: 𝑦 =
43
𝑥 + 𝑑
. Como(1,0) ∈ 𝑠 → 0 =
43∙ 1 + 𝑏 → 𝑏 = −
43
.
Logo,
𝑠: 𝑦 =
43
𝑥 −
43.
Para avaliar a interseção entre as retas, igualamos as suas equações:
−
𝑥2
+ 2 =
43
𝑥 −
43
→
43
𝑥 +
𝑥2
= 2 +
43
→ 8𝑥 + 3𝑥 = 12 + 8 → 11𝑥 = 20 → 𝑥 =
2011. Substituindo
𝑥 =
2011 em 𝑟, encontramos a coordenada 𝑦 do ponto de interseção:
𝑦 = − 20 11
2 + 2 → 𝑦 = −20
22+ 2 = −20 22+44
22=24 22=12
11
A base do triângulo desejado mede 3, enquanto a altura mede o equivalente à coordenada 𝑦 do ponto de interseção. Assim, sua área é 3∙
12 11 2
=
3622
=
1811. 5. B
Se 𝑃 está no eixo das abscissas (eixo 𝑥), então ele tem coordenadas (𝑘, 0), 𝑘 ∈ ℝ. Lembrando que o coeficiente angular é dado pela razão ∆𝑦
∆𝑥
,
podemos calcular:Coeficiente angular da reta que passa por 𝑃(𝑘, 0) e por 𝐴(2,3): 𝑘 − 3 0 −2
=
3−𝑘2 . Coeficiente angular da reta que passa por 𝑃(𝑘, 0) e por 𝐵(−1,6): 𝑘 − 6
0 −(−1)
= 𝑘 − 6
.Já que as retas que passam por 𝑃 e 𝐴 e por 𝑃 e 𝐵 são perpendiculares, o produto dos seus coeficientes angulares deve ser igual a menos um. Com isso,
(3 − 𝑘
2 ) (𝑘 − 6) = −1 →−𝑘2+ 3𝑘 + 6𝑘 − 18
2 = −1 → −𝑘2+ 9𝑘 − 18 = −2 → 𝑘2− 9𝑘 + 16 = 0 A soma dos valores possíveis de 𝑘 é dado por
−
𝑏𝑎
= −
−91
= 9
. 6. DSejam 𝐴 = (3, 1) o ponto em que está instalada a câmera 1 e 𝐵 = (2, 4) o ponto em que está instalada a câmera 2. O ponto médio, 𝑀, do segmento 𝐴𝐵 é dado por
𝑀 = (3 + 2 2 , 1 + 4
2 ) = (5 2, 5
2).
Ademais, o coeficiente angular da reta 𝐴𝐵⃡ é igual a 4−12−3= −3.
Portanto, sabendo que o lugar geométrico dos pontos equidistantes de 𝐴 e de 𝐵 é a mediatriz do segmento 𝐴𝐵, podemos concluir que sua equação é
𝑦 −5 2= − 1
−3(𝑥 −5
2) ⇔ 𝑦 =1 3𝑥 +5
3. A resposta é, assim, a relação 𝑅4.
7. C
Considere a figura.
Dada a escala de 1: 500 e sendo as coordenadas em centímetros, podemos concluir que cada centímetro na figura corresponde a 5 metros. Assim, queremos calcular o valor de
5 ⋅ (𝑑(𝐴, 𝐵) + 𝑑(𝐵, 𝐶) + 𝑑(𝐶, 𝐷) + 𝑑(𝐷, 𝐸) + 𝑑(𝐸, 𝐴)).
É fácil ver que 𝑑(𝐴, 𝐵) = 6𝑐𝑚, 𝑑(𝐶, 𝐷) = 3𝑐𝑚, 𝑑(𝐷, 𝐸) = 8𝑐𝑚 e 𝑑(𝐸, 𝐴) = 5𝑐𝑚. Além disso, temos 𝑑(𝐵, 𝐶) = √(9 − 7)2+ (4 − 6)2= √8 ≅ 2,8𝑐𝑚.
Portanto, o resultado é
5 ⋅ (6 + 2,8 + 3 + 8 + 5) = 124 𝑚.
8. B
O raio da circunferência que passa pelos pontos 𝐵 e 𝐹, com centro em 𝑂, é dado por √12+ (−1)2=
√2 𝑘𝑚 ≅ 1.400 𝑚.
Em consequência, o tempo via segmento de reta é igual a 2 ⋅ 1.400 ⋅ 1 = 2.800 h, e o tempo via semicircunferência é 𝜋 ⋅ 1.400 ⋅ 0,6 ≅ 2.520 h.
A resposta é, portanto, 2.520horas.
9. D
Analisando o gráfico, tem-se que as coordenadas dos estabelecimentos são:
𝐴(5,4) 𝐵(−3,1) 𝐶(4,2) 𝐷(−4, −3)
Assim, para avaliar se o estabelecimento está dentro da área de cobertura do sinal basta substituir suas coordenadas na equação:
𝑥2+ 𝑦2− 2𝑥 − 4𝑦 − 31 ≤ 0
𝐴 ⇒ 52+ 42− 2 ⋅ 5 − 4 ⋅ 4 − 31 ≤ 0 ∴ −16 ≤ 0 ⇒ 𝑂𝐾!
𝐵 ⇒ (−3)2+ 12− 2 ⋅ (−3) − 4 ⋅ 1 − 31 ≤ 0 ∴ −19 ≤ 0 ⇒ 𝑂𝐾!
𝐶 ⇒ 42+ 22− 2 ⋅ 4 − 4 ⋅ 2 − 31 ≤ 0 ∴ −27 ≤ 0 ⇒ 𝑂𝐾!
𝐷 ⇒ (−4)2+ (−3)2− 2 ⋅ (−4) − 4 ⋅ (−3) − 31 ≤ 0 ∴ 14 ≤ 0 ⇒ 𝐹𝐴𝐿𝑆𝑂!
10. A
Primeiramente, descobriremos os centros e raios das circunferências.
Sobre a circunferência 𝑥2+ 𝑦2+ 2𝑥 + 𝑦 + 1 = 0:
Centro: −2𝑎 = 2 → 𝑎 = −1,
−2𝑏 = 1 → 𝑏 = −
12. Portanto, o centro é
𝐶
1(−1, −
12
)
. Raio:𝑎
2+ 𝑏
2− 𝑅
2= 1 → (−1)
2+ (−
12
)
2− 𝑅
2= 1 → 𝑅
2=
14
→ 𝑅 =
12. Sobre a circunferência 𝑥2+ 𝑦2− 2𝑥 − 3𝑦 + 1 = 0:
Centro: −2𝑎 = −2 → 𝑎 = 1,
−2𝑏 = −3 → 𝑏 =
32
.
Portanto, o centro é𝐶
2(1,
32
)
. Raio:𝑎
2+ 𝑏
2− 𝑅
2= 1 → 1
2+ (
32
)
2− 𝑅
2= 1 → 𝑅
2=
94
→ 𝑅 =
32.
Com isso, podemos esboçar as duas circunferências no plano cartesiano para avaliar a distância pedida.
A distância pedida está assinalada de vermelho. Ela pode ser calculada pela distância entre os centros das circunferências, menos os seus raios.
Como
𝑑
(𝐶1, 𝐶2)= √∆𝑥
2+ ∆𝑦² = √(1 − (−1))
2+ ( 3
2 − (− 1 2 ))
2
𝑑
(𝐶1, 𝐶2)= √2
2+ 2
2= 2√2
A distância será
2√2 −
12−
32