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Sumário. Texto Integral. Tribunal da Relação de Lisboa Processo nº 325/05.9TCLRS.L1-6

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Tribunal da Relação de Lisboa Processo nº 325/05.9TCLRS.L1-6 Relator: MÁRCIA PORTELA

Sessão: 25 Fevereiro 2010 Número: RL

Votação: UNANIMIDADE Meio Processual: APELAÇÃO

Decisão: CONFIRMADA A DECISÃO

EXTINÇÃO DE SOCIEDADE SÓCIO

RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS

Sumário

Tendo os RR. intervindo nos autos na qualidade de sucessores da extinta sociedade, não podem aqui ser demandados por terem assumido

responsabilidade pessoal perante os AA., ora recorrentes, pois não são partes a título individual, a causa de pedir não lhes diz respeito enquanto tal, da mesma forma que não se encontra formulado nenhum pedido contra eles que não seja em representação da sociedade.

(Sumário da Relatora)

Texto Integral

Acordam no Tribunal da Relação de Lisboa

1. Relatório

B... e mulher, C..., residentes em Loures, intentaram acção declarativa, sob a forma de processo ordinário, contra Sociedade ..., Ldª, com sede em Loures, pedindo a sua condenação a pagar-lhe as obras a que procederam na casa que adquiriram R., por escritura de 2002.08.01, para reparação de defeitos que cerca de um ano depois da compra se evidenciaram e que por absoluta

necessidade tiveram que mandar reparar, no valor de € 2.894,69, bem como a proceder às reparações de que o imóvel carece para se encontrar nas

condições devidas, ou em alternativa, para a eventualidade de a R. não cumprir essa obrigação de prestação de facto, a sua condenação no

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pagamento aos AA. do montante correspondente às obras e trabalhos de que o imóvel carece, no valor de pelo menos € 19.871,22 .

Alegaram para tanto, e em síntese, que logo que surgiram as primeiras

deficiências, o A. marido contactou o legal representante da R. que, a contra gosto, se dispôs a proceder a algumas reparações, as quais não resolveram os problemas, que se agravaram exponencialmente sem que a R. se

predispusesse a colmatar os vícios das obras.

Por decisão datada de 200603.13, D... e E... foram habilitados como sucessores da Sociedade ..., Ldª, na posição de RR..

Contestaram os RR., invocando, em síntese, que, por escritura de 2003.10.24 foi por si deliberada a dissolução da Sociedade ..., Ldª, tendo declarado

também a sua liquidação, por não ter activo e passivo, encontrando-se tal dissolução e liquidação devidamente registadas na Conservatória do Registo Comercial, pelo que, nestes termos, não há lugar à aplicação do regime contemplado no artigo 163º, nº 1 do C.S.C., uma vez que, nada tendo os RR.

recebido na partilha, nada têm para responder.

Acrescentaram que prescreveu o direito de denúncia dos defeitos, por a mesma ter sido efectuada uma vez decorrido o prazo de um ano contemplado no artigo 1122°, n.° 2 do Cód. Civil, devendo, qualquer uma destas situações.

conduzir à improcedência da acção, com a inerente absolvição dos RR. do pedido. Por mera cautela, os RR. impugnam ainda a factualidade alegada pelos AA. na petição inicial, concluindo, também aqui, pela improcedência da acção.

Replicaram os AA., pugnando pela improcedência das excepções invocadas pelos RR., concluindo como na petição inicial.

Foi proferido despacho saneador, e procedeu-se à selecção da matéria de facto relevante.

Realizou-se a audiência de discussão e julgamento, tendo sido proferida sentença que absolveu os RR. do pedido.

Inconformados, recorreram o AA., apresentando alegações com as conclusões seguintes:

«a) Versam os presentes autos sobre a responsabilização do construtor e vendedor de uma moradia pelos defeitos por esta patenteados nos primeiros anos subsequentes à celebração do contrato de compra e venda;

b) Em 1 de Agosto de 2002, os AA. adquiriram uma moradia à Sociedade ...,

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Lda., tendo o imóvel começado a apresentar deficiências graves logo no primeiro ano;

c) Após o julgamento da matéria de facto, encontra-se provada a tipologia dos defeitos que a casa foi apresentando e o montante do custo da sua reparação, o qual ascende, globalmente, a € 19.871,22, a que acrescem € 2.894,69 já despendidos pelos apelantes em obras inadiáveis;

d) Aquando da tentativa de citação da primitiva Ré para os termos desta acção, os AA. foram confrontados com a notícia de que ela fora dissolvida em 24 de Outubro de 2003;

e) Requerida a habilitação dos RR. (únicos sócios da dissolvida sociedade), defenderam-se estes por excepção, invocando a caducidade do direito dos AA.;

f) Na réplica apresentada, os AA. alegarem que os RR. habilitados haviam assumido em nome próprio (isto é, não na qualidade de sócios da primitiva Ré) a responsabilidade peles defeitos surgidos no imóvel em causa;

g) Essa responsabilização pessoal dos RR. foi dada como provada na resposta ao quesito 34°;

h) Estando alegada e provada a responsabilidade dos RR. pelos defeitos patenteados pela casa, os AA. estavam dispensados de provar que aqueles receberam bens na liquidação subsequente à dissolução da primitiva Ré, não estando o conteúdo da obrigação dos apelados limitado ao produto da partilha social;

i) A, aliás douta, sentença recorrida procedeu a errada interpretação e aplicação dos arts. 397°., 595°. e 1225°. do Código Civil e do art. 158°. do Código das Sociedades Comerciais.

Pelo exposto e pelo douto suprimento do Venerando Tribunal ad quem, deve ser concedido provimento à apelação e, em consequência, ser revogada ser revogada a, aliás douta, sentença recorrida, como é de inteira

JUSTIÇA»

2. Fundamentos de facto

A 1ª Instância considerou provados os seguintes factos, que não foram objecto de impugnação:

1. Por escritura pública de 1 de Agosto de 2002, os autores compraram à Sociedade ..., Ldª, o prédio urbano composto de rés-do-chão e 1.° andar e logradouro, sito na Rua ...., concelho de Loures, descrito na ... Conservatória do Registo Predial de Loures, sob o n.° ..., e inscrito na matriz urbana da

freguesia de Linhos sob o artigo ..., que se destinava e destina à habitação dos autores e seu agregado familiar.

2. A Sociedade ..., Ldª, foi constituída em 1993 com o capital social de Esc.

6.000.000500 (seis milhões de escudos), sendo, a partir da cessão registada

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em 2105,96, seus únicos sócios D...., com uma quota de Esc. 4.800.000500 (quatro milhões e oitocentos mil escudos), o equivalente a € 23 942,30 (vinte e três mil novecentos e quarenta e dois euros e trinta cêntimos), e E...., com duas quotas de Esc. 600.000500 (seiscentos mil escudos), o equivalente a € 2.992,79 (dois mil novecentos e noventa e dois euros e setenta e nove

cêntimos) cada.

3. Por escritura pública de 24/10/2003, os referidos dois únicos sócios da sociedade, nessa qualidade, dissolveram-na, declarando que a mesma não tinha qualquer actividade e não tinha activo nem passivo, considerando-a totalmente liquidada, o que foi registado em 16/11/2003.

4. Cerca de um ano após a compra da casa. o estuque das paredes da sala começou progressivamente a saltar.

5. Cerca de um ano e meio depois da compra da casa, surgiram as primeiras fissuras nas paredes da sala.

6. A par das fissuras nas paredes da sala, o estuque das paredes das escadas também começou a apresentar empolamentos, tendo vindo a soltar-se.

7. Logo que apareceram as primeiras deficiências, o autor contactou o legal representante da sociedade vendedora, que procedeu a algumas reparações.

8. Os RR. assumiram em nome próprio a responsabilidade dos defeitos surgidos no imóvel.

9. As reparações efectuadas não resolveram as deficiências, que se foram agravando.

10. A ré recusou-se a resolver tais deficiências.

11. Face a essa recusa, os autores contrataram os serviços de Ab..., Ldª, que procedeu à reparação das deficiências no interior da casa, com excepção do pavimento.

12. Os autores pagaram a essa sociedade a quantia de € 2.380.00 (dois mil trezentos e oitenta euros), a título de mão de obra.

13. Os autores compraram directamente as tintas que a mesma sociedade utilizou, no que despenderam € 514,69 (quinhentos e catorze euros e sessenta e nove cêntimos).

14. Com o passar do tempo, no Inverno de 2004, as paredes dos quartos, que até então ostentavam marcas de humidade, passaram a apresentar fissuras.

15. Alguns dos azulejos que revestem as paredes das casas de banho apareceram rachados.

16. Para além das fissuras existentes nas paredes das casas de banho,

surgiram também vestígios de humidade e rachas, que determinaram a queda do estuque.

17. As paredes da sala apresentavam, para além das fissuras, vestígios de humidade

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18. Também o tecto da sala apresentava vestígios de humidade.

19. O hall de entrada, nomeadamente na parede junto à escada, também apresentava vestígios de humidade.

20. O escritório, para além de apresentar os mesmos vestígios de humidade, tinha um pilar oco que não aguentava a estrutura.

21. Já na Primavera de 2004 os tacos que revestem o pavimento começaram a soltar-se.

22. Por esta altura estalou a cantaria que reveste uma parte da moradia.

23. Alguns dos peitoris das janelas partiram-se por um erro nas fundações do prédio.

24. Os canteiros implantados no logradouro também partiram 25. O muro exterior da moradia também ficou fissurado.

26. O pavimento que envolve a moradia fragmentou-se.

27. Para reparar o terraço, os vãos das janelas, o pavimento de madeira e o muro, os autores têm um orçamento de € 19.871,22 (dezanove mil oitocentos e setenta e um euros e vinte e dois cêntimos), com IVA incluído, sendo € 8.300,0 (oito mil trezentos euros e cinquenta cêntimos) para o terraço, € 1.462.50 (mil quatrocentos e sessenta e dois euros e cinquenta cêntimos para os vãos das janelas), € 5.031,00 (cinco mil e trinta e um euros) para o pavimento e € 1.904.50 (mil novecentos e quatro euros e cinquenta cêntimos) para o muro.

28. Depois de dissolvida a Sociedade ..., Ldª, os sócios nada receberam da partilha, pois não havia qualquer activo, nem bens móveis, nem imóveis, nem dinheiro.

29. Os autores fizeram obras em casa para proceder à instalação de aquecimento central.

30. Os autores construíram no exterior da casa uma churrasqueira, alteraram o jardim com introdução de floreiras e colocaram outro portão de acesso à casa.

3. Do mérito do recurso

O objecto do recurso, delimitado pelas conclusões das alegações (artigo 684º, nº 3, e 690º, nºs 1 e 3, CPC), salvo questões do conhecimento oficioso (artigo 660º, nº 2, in fine), consubstancia-se na questão de saber se os recorridos, presentes na lide na qualidade de sucessores da extinta Sociedade ..., Ldª, podem ser condenados por se ter provado que os RR. assumiram em nome próprio a responsabilidade dos defeitos surgidos no imóvel.

Recordemos os termos da acção.

Os recorrentes intentaram acção de condenação contra a Sociedade ..., Ldª, pedindo a sua condenação no pagamento de indemnização e na realização das reparações necessárias para que o imóvel se encontra nas condições que

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deveria se encontrar, ressalvado o desgaste decorrente de um uso normal e prudente, ou, em alternativa, para a eventualidade de a R. não cumprir essa obrigação, a sua condenação no montante correspondente às obras e

trabalhos de que o imóvel carece, orçado em pelo menos € 19.871,92.

Está em causa a responsabilidade da R. sociedade por defeitos de um imóvel que vendeu aos recorrentes.

Tendo-se apurado, no âmbito das diligências para a citação, que a sociedade R. se encontrava extinta, encontrando-se registado o encerramento da

liquidação em data anterior à da instauração da acção, os recorrentes promoveram a habilitação dos RR. D.... e E..., os quais foram admitidos a intervir na acção na posição da R., como seus sucessores.

A acção foi julgada improcedente, fundamentalmente por se entender que os recorridos não podiam ser responsabilizados pelas dívidas da extinta

sociedade, por os recorrentes não terem provado, nem sequer alegado, que, à data da respectiva dissolução, a sociedade comercial Sociedade ..., Ldª tinha bens, e que tais bens sociais foram partilhados pelos sócios da sociedade extinta, em detrimento da satisfação dos credores sociais.

Não questionando esta solução, pretendem os recorrentes a condenação dos recorridos, já não enquanto sucessores da extinta sociedade, mas enquanto pessoas que assumiram em nome próprio a responsabilidade dos defeitos surgidos no imóvel.

Importa recordar que os recorridos intervieram nos autos enquanto

sucessores da extinta sociedade, ocupando o seu lugar. E foi nessa qualidade que se defenderam.

D.... e E..., ora recorridos, são partes apenas enquanto sucessores da extinta sociedade, e não a título pessoal.

O que faz toda a diferença.

Nas palavras de Antunes Varela, Miguel Bezerra e Sampaio e Nora, Manual de Processo Civil, Coimbra Editora, pg. 101-2,

«Partes – figura essencialmente processual, embora com fundas raízes

substantivas – são as pessoas pela qual e contra a qual é requerida, através da acção, a providência judiciária.

(…)

À pessoa que requer em nome próprio, ou em nome de quem é requerida, a providência judiciária dá-se o nome de autor (exequente no processo

executivo), demandante, ou, nomeadamente em determinados processos especiais (v.g., no processo de falência, de divórcio por mútuo consentimento, etc.), requerente . A pessoa ou entidade contra quem a providência é pedida chama-se, por seu turno, réu (executado no processo de execução),

demandado ou requerido.

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As partes ficam, em regra, identificadas no começo da acção, através da petição inicial. Mas outras pessoas ou entidades podem assumir essa qualidade no decurso da acção, em lugar daquelas ou ao lado delas.»

O conceito de parte assume grande importância no processo civil, como notam estes autores, já que em função dele se determina a personalidade e

capacidade judiciárias dos sujeitos, a competência (nos casos em que a sua determinação está ligada às partes, v.g., nacionalidade, domicílio), a

responsabilidade pelas custas, os efeitos do caso julgado.

Como refere Miguel Teixeira de Sousa, As partes, o objecto e a prova na acção declarativa, Lex, pg. 15, «o critério que afere a qualidade das partes é, como se infere do disposto no art. 498, nº 2, essencialmente qualitativo e jurídico: as partes são idênticas quando possuem a mesma qualidade jurídica».

A este respeito, o artigo 498º, nº 2, CPC, estabelece que há identidade de sujeitos quando as partes sejam as mesmas sob o ponto de vista da sua qualidade jurídica.

Nas palavras de Lebre de Freitas, Montalvão Machado e Rui Pinto, Código de Processo Civil Anotado, Coimbra Editora, vol. II, 2ª edição, pg. 348,

«Daí deriva que, havendo representação, a parte é o representado e não o representante: a acção em que o menor é representado pelos pais repete-se quando, atingida a maioridade, aquele move, contra a mesma contraparte, ou esta move contra ela, nova acção com o mesmo objecto; o mesmo quando dois representantes duma mesma pessoa colectiva, ou o representante dela e o representante de outra em que ela se venha a fundir (art. 97 CSC) movem – ou são demandados em – acções o mesmo objecto em face da mesma contraparte.

Daí deriva que, transmitida a terceiro a situação substantiva da parte, depois de transitada a sentença de mérito, se deva considerar que o adquirente tem a mesma qualidade jurídica do transmitente (cfr. art. 56-1)».

Tendo os RR. intervindo nos autos na qualidade de sucessores da extinta sociedade, não podem aqui ser demandados por terem assumido

responsabilidade pessoal perante os AA., ora recorrentes, pois não são partes a título individual, a causa de pedir não lhes diz respeito enquanto tal, da mesma forma que não se encontra formulado nenhum pedido contra eles que não seja em representação da sociedade.

Com efeito, na réplica, em que afirmam a responsabilização dos recorridos a título pessoal, concluem como na petição inicial, em que era apenas

demandada a sociedade.

Por força do princípio da estabilidade da instância, consagrado no artigo 269º CPC, após a citação do réu, a instância deve manter-se a mesma quanto às pessoas, ao pedido e à causa de pedir, salvas as possibilidades de modificações previstas na lei.

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Assim, tal como se encontra estruturada a acção, o recorridos encontram-se demandados apenas na qualidade de sucessores da extinta sociedade, e apenas nessa qualidade podem ser condenados / absolvidos.

Trata-se de um corolário do princípio do dispositivo, um dos princípios estruturantes do processo civil.

Segundo Lebre de Freitas, Introdução ao Processo Civil, Conceito e Princípios Gerais à luz do Código Revisto, Coimbra Editora, pgs. 122-3, o princípio do dispositivo se desdobra em dois: o princípio do dispositivo hoc sensu, e o princípio da controvérsia.

O princípio do dispositivo hoc sensu, recondutível à ideia da disponibilidade da tutela jurisdicional, comporta a disponibilidade da instância (disponibilidade do início, termo e suspensão do processo) e a disponibilidade da conformação da instância (disponibilidade do objecto e das partes).

Já o princípio da controvérsia reconduz-se, nas palavras do mesmo autor, à responsabilidade pelo material fáctico da causa, evocando os princípios da preclusão e da auto-responsabilidade das partes.

A sentença recorrida não merece censura.

4. Decisão

Termos em que, julgando a apelação improcedente, confirma-se a decisão recorrida.

Custas pelos recorrentes.

Lisboa, 2010.02.25 Márcia Portela Carlos Valverde Granja da Fonseca

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