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São Paulo - SP, 30 de junho de 2020 - A Usinas Itamarati S.A. (“uisa” ou
“Companhia”), em cumprimento às disposições legais e estatutárias, anuncia seu resultado referente ao fechamento da Safra 2019/20 (abril de 2019 a março de 2020).
Destaques da Safra 19/20
✓ Aumento da moagem de cana: Volume total de cana-de-açúcar moído atingiu 5.024 mil toneladas na Safra 2019/20, representando um aumento de 1,4% em comparação ao ano anterior, e considerando o volume de cana própria, houve um crescimento de 9,2% no comparativo com o mesmo período.
✓ EBITDA Ajustado de R$ 391,9 milhões: A melhora do EBITDA em R$ 108,6 milhões se deve a melhores preços praticados, maiores volumes comercializados e por uma otimização nos custos, reflexo de processos de otimização que estão sendo conduzidos.
✓ 71,4% a mais de investimento em Capex na Safra 2019/20: em continuidade ao Plano de Turnaround Agrícola e Industrial, os investimentos totalizaram R$ 239,4 milhões, onde R$ 130,9 milhões foram investimentos no plantio e tratos culturais da cana, R$ 43,2 milhões na aquisição de terras e R$ 65,3 milhões na aquisição de novos equipamentos e manutenções gerais.
O detalhamento e apresentação dos resultados do exercício, a seguir, serão apresentados na versão “pró-forma” do balanço patrimonial e das demonstrações de resultados que não consideram os efeitos não-caixa, relacionados as dívidas subordinadas destacadas acima. O objetivo da apresentação é proporcionar aos usuários das demonstrações financeiras uma visão abrangente e comparativa dos dados da Companhia, que avaliam as dívidas subordinadas como parte do patrimônio líquido. Portanto os dados dos resultados financeiros e endividamento financeiros não coincidirão com o detalhamento das notas explicativas.
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Mensagem da Administração
A uisa persegue crescentes índices de eficiência nas operações agrícolas, industriais e logística que, alinhadas a uma estratégia de comercialização dinâmica, confirmou na Safra 2019/20, sua capacidade de geração de resultados, mesmo diante de um ambiente desafiador.
Em números consolidados, o desempenho da safra se traduz em uma receita líquida de R$ 849,3 milhões e, R$ 391,9 milhões de EBITDA Ajustado, o que representa uma margem de 46,1%.
A Companhia cumpre sua agenda de investimentos nos canaviais e no Projeto Eixo Principal (ganhos de eficiência operacional e atingimento da capacidade plena de moagem de 6,3 milhões de toneladas por safra), com um montante investido de R$ 239,4 milhões durante a Safra 19/20, com destaque para: (i) renovação de 6.107 ha de canavial próprio; (ii) modernização de parte da frota agrícola promovida pela aquisição de novos equipamentos, mais modernos e eficientes, com destaque para: treze tratores, dez caminhões canavieiros e doze colhedoras totalizando um investimento de R$ 15,8 milhões; (iii) aquisição de duas áreas de plantio sendo 3.140 hectares a mais em áreas próprias, com um desembolso de caixa de R$ 11 milhões, financiado através de mútuos subordinados com nossos investidores e (iv) investimentos em modernização industrial visando aumentar os índices de confiabilidade operacional e atender a conformidade das instalações às últimas normas e regulamentos de segurança operacional, com destaque a expansão de alcance e a modernização do sistema de proteção de combate a incêndios.
Para a Safra 20/21, iniciada em abril, a uisa prevê um volume de cana processada (moagem) entre 4,7 e 4,9 milhões de toneladas. Apesar dos constantes investimentos em plantio e tratos culturais realizados nos canaviais próprios e de parceiros, os resultados previstos para a Safra 20/21, acabaram sendo prejudicados por uma seca sem precedentes, cujo último registro comparável foi no ano de 1988, e que resultou em um volume de chuvas 44%
inferior à média histórica e 62% inferior a Safra 18/19.
Os resultados atingidos refletem o trabalho, esforço e dedicação diária e por isso expressamos nossa gratidão a todas as pessoas e instituições que contribuíram para o sucesso da uisa, em especial, aos investidores, colaboradores próprios e de terceiros, parceiros agrícolas, fornecedores, instituições financeiras parceiras e, ainda, as comunidades residentes nas cidades ao redor da uisa.
Administração da uisa
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Ações de prevenção decorrentes do COVID-19
Em 31 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que o coronavírus (COVID-19) é uma emergência de saúde global. O surto desencadeou decisões significativas de governos e entidades do setor privado, que somadas ao impacto potencial do surto, aumentaram o grau de incerteza para os agentes econômicos e podem gerar impactos relevantes nos valores reconhecidos nas informações contábeis intermediárias condensadas.
A uisa vem tomando medidas preventivas e mitigatórias em linha com as diretrizes estabelecidas pelas autoridades de saúde nacionais e internacionais, visando minimizar, tanto quanto possível, eventuais impactos decorrentes da pandemia do COVID-19, no que se refere a segurança das pessoas e a continuidade de seus negócios.
Foi desenvolvido um Plano de Contingência, com objetivo de proteger seus colaboradores e sua operação contra os efeitos do COVID-19. As ações, são tratadas em Comitê de Prevenção interno, com dinâmica de reuniões diárias para tomada de ações. O comitê é composto pelos Diretores Executivos e equipes técnicas, capazes de identificar, propor e implementar medidas de contingência.
As ações preventivas adotadas pela Companhia e suas controladas:
• Desenvolvimento de book de DDS – Diálogo Diário de Segurança, apoiando os líderes com temas voltados a prevenção, de forma a levar informação de qualidade, para todos os funcionários que trabalham nas operações agroindustriais e no escritório corporativo da uisa;
• Disponibilização de álcool 70° INPM em pontos estratégicos da empresa;
• Disponibilização de informes em todos os canais de comunicação, para que todos saibam o que é o Coronavírus, quais os sintomas e formas de prevenção;
• Fornecimento de equipamentos tecnológicos e infraestrutura para possibilitar o trabalho remoto para alguns funcionários;
• Para o registro de ponto eletrônico, foram desativados todos os leitores biométricos e os registros estão sendo realizados via crachá;
• Pessoas com mais de 60 anos e gestantes foram direcionadas para home office, banco de horas ou férias;
• Adição do álcool líquido (70° INPM) na rotina da equipe de limpeza profissional, para ser utilizado na higienização maçanetas, catracas, banheiros e demais locais;
• Desenvolvido e comunicado para todos os funcionários, o fluxo de atendimento de pessoas com sintomas de gripe no ambulatório médico;
• Disponibilização nas portarias de informativos para os visitantes;
• Redução da agenda de exames periódicos;
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• Equipes de Saúde Ocupacional formada por Médico, Enfermeiro do Trabalho e Técnicos de Enfermagem, disponíveis para avaliação de funcionários e realização de encaminhamentos, 24 horas por dia;
• Destinação de uma pessoa da área de Responsabilidade Social e Médico do Trabalho para realizar o acompanhamento de pessoas afastadas por sintomas de gripe;
• Implantação de um canal de comunicação com todas as autoridades de saúde de Nova Olímpia – MT e cidades da região, inclusive participação fóruns de tomada de decisão acerca de decretos municipais;
• Mapeamento dos imuno-deficientes e doentes crônicos severos;
• Novas tratativas no refeitório onde talhares estão protegidos e disponibilização do álcool em gel para assepsia das mãos;
• Cancelamento de viagens a trabalho para outros estados ou países;
• Agendas de treinamentos suspensas temporariamente e/ou sendo realizadas em ambientes amplos e com poucas pessoas; e
• As integrações tiveram seu tempo reduzido pela metade e são realizadas em ambientes amplos que possibilitam o espaçamento adequado entre as pessoas.
Sobre as medidas de prevenção dentro de nossas instalações:
• Disponibilização de álcool em gel para todos os funcionários;
• Antecipação da campanha de vacinação H1N1;
• Aferição de temperatura corporal na entrada da empresa com termômetros a laser;
• Afastamento de pessoas com sintomas de gripe para quarentena (7 a 10 dias);
• Higienização de ônibus sendo realizada com álcool 70°INPM;
• Disponibilização de kits com duas máscaras laváveis, para cada um dos funcionários da uisa, juntamente com informe de utilização e higienização;
• Proibição de reuniões com muitas pessoas em locais fechados; e
• Cancelamento de reuniões presenciais em cidades com dinâmica de contágio em estágio avançado.
O setor de açúcar e etanol foi reconhecido via Decreto Presidencial nr. 10.282, artigo 3º inciso X, XIII e XXVII de 20 de março de 2020 como produtor de bens essenciais à sociedade. Portanto, para cumprir a responsabilidade decorrente da essencialidade do negócio seguindo as diretrizes estipuladas pela Organização Mundial da Saúde (“OMS”), a uisa tomou as medidas citadas acima para garantir a normalidade operacional e o pleno atendimento a seus clientes.
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Destaques Históricos
A Companhia vem se reestruturando desde a Safra 16/17 e continua atuando no aprimoramento de seus principais indicadores. Abaixo encontram-se os principais KPIs e evolução da cana própria:
62,9 65,2
79,3
93,9 92,6
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
TCH – Cana Própria (tonelada de cana por hectare)
167 115 124 161 177
85
97 111 123 109
253
212 235
284 286
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
Produção de Etanol (mil m³)
Etanol Hidratado Etanol Anidro
79 82 78 82 84
65 48 59 50 61
144 130 137 132 145
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
Geração da Energia (GWh)
Consumo Próprio Exportação
TPH – Cana Própria (tons de pol por hectare)
7,9 8,0
10,6
12,2 11,8
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
3,1 3,2 3,0 2,5 2,8
1,4 1,4 1,5 2,4 2,2
4,5 4,5 4,5 4,9 5,0
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
Processamento Total de Cana (mm tons / safra)
Própria Fornecedores
Idade Média - Cana Própria (anos)
ATR – Cana Própria (kg por ton de cana)
4,6 4,5
4,3
3,8 3,7
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
125,2 122,5
133,6 130,3 128,1
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
163
197 200
155 182
15/16 16/17 17/18 18/19 19/20
Produção de Açúcar Cristal (mil tons)
Açúcar Cristal
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Destaques Operacionais
Moagem de CanaAo longo da Safra 19/20 a Companhia processou 5,0 milhões de toneladas de cana-de- açúcar, um crescimento de 1,4% em relação à safra anterior. A produtividade média fechou em 92,6 toneladas de cana por hectares e o ATR médio da safra em 128,1 kg por toneladas nas áreas de cana própria. A leve queda da produtividade foi resultado da forte estiagem observada ao longo de toda a safra que resultou em um volume de chuvas 62% inferior a Safra 18/19. A idade média da cana processada reduziu de 3,8 para 3,7 anos respeitando o Plano de Turnaround Agrícola e Industrial (“Plano”).
384 367
201
81 74
31
58
122 174
373
269
111
245
176
206
110
0 0 0 7
93
208 167
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2018 2019 Média
Histórico de chuvas
4.956
5.024
Total
Moagem (mil tons)
18/19 19/20
130,3 128,1
ATR Kg/Ton.
ATR (kg / ton)
18/19 19/20
93,9 92,6
Rendimento médio
Produtividade - TCH (ton / ha)
18/19 19/20
3,8
3,7
Idade Média do Canavial
Idade média da cana (anos)
18/19 19/20 -1,7%
-1,4%
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Mix de Produção
Dados Operacionais 2019/20 2018/19 Var. (%)
Colheita e Matéria-Prima
Cana Processada (mil tons) 5.024 4.956 1,4%
Própria 2.783 2.549 9,2%
Terceiros 2.241 2.407 -6,9%
TPH (tons de pol/ha) 11,8 12,2 -3,3%
Produção
Açúcar (mil sacas) 3.631 3.097 17,2%
Etanol (mil m³) 286 284 0,7%
Anidro 109 123 -11,4%
Hidratado 177 161 9,9%
Energia exportada (GWh) 61 50 22,0%
ATR Produzido (mil ton) 677,9 647,5 4,7%
Mix Açúcar – Etanol (%) 31% - 69% 26% - 74% -
Comercialização
Produtos 2S 20 2S 19 Var. (%) 2019/20 2018/19 Var. (%)
Açúcar (mil sacas) 1.624 1.599 1,6% 3.764 3.248 15,9%
Mercado doméstico 1.547 1.513 2,2% 3.591 3.085 16,4%
Mercado externo 77 86 -10,5% 173 163 6,1%
Etanol (mil m3) 126 132 -4,5% 286 276 3,6%
Anidro 108 113 -4,0% 170 166 2,7%
Hidratado 18 20 -7,7% 116 111 5,0%
Energia exportada (GWh) 31 30 3,3% 67 61 9,8%
ATR Comercializado (mil
tons) 304 313 -2,9% 689 645 6,8%
No segundo semestre da Safra 2019/20, o volume comercializado do açúcar foi de 1,6% a mais e do etanol foi 4,5% a menos que o mesmo período da safra anterior. A comercialização do açúcar no mercado doméstico teve um aumento de 2,2% e no mercado externo uma redução de 10,5% comparado ao mesmo período da safra anterior. O etanol anidro teve uma redução de 4,0% e o etanol hidratado uma redução de 7,7% ambos quando comparados com a safra anterior. No caso da energia elétrica vemos um aumento de 3,3% comparado com a safra anterior.
No acumulado da Safra 2019/20, observamos um aumento da comercialização de todos os produtos em comparação à safra anterior. O volume comercializado de açúcar aumentou 15,9%, seguindo pela energia elétrica exportada de 9,8%, e pelo etanol com um aumento de 3,6%.
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Destaques Financeiros
Receita Líquida2S 20 2S 19 Var. (%) 2019/20 2018/19 Var. (%) Milhares de Reais
Mercado Doméstico 393.244 357.551 10,0% 835.844 711.907 17,4%
Açúcar 143.401 121.983 17,6% 303.113 233.452 29,8%
Etanol 242.328 232.321 4,3% 517.308 460.610 12,3%
Etanol anidro 112.986 103.667 9,0% 227.785 192.787 18,2%
Etanol hidratado 129.342 128.654 0,5% 289.523 267.823 8,1%
Energia Elétrica 7.334 9.008 -18,6% 15.112 17.588 -14,1%
Outros 181 (5.761) -103,1% 311 257 21,0%
Mercado Externo 5.635 13.961 -59,6% 13.476 21.841 -38,3%
Açúcar 5.635 8.063 -30,1% 13.476 15.943 -15,5%
Outros¹ - 5.898 n/a - 5.898 -100,0%
Receita Líquida Total 398.879 371.512 7,4% 849.320 733.748 15,8%
Açúcar 149.036 130.046 14,6% 316.589 249.395 26,9%
Etanol 242.328 232.321 4,3% 517.308 460.610 12,3%
Etanol anidro 112.986 103.667 9,0% 227.785 192.787 18,2%
Etanol hidratado 129.342 128.654 0,5% 289.523 267.823 8,1%
Energia exportada 7.334 9.008 -18,6% 15.112 17.588 -14,1%
Outros 181 137 32,1% 311 6.155 -94,9%
¹ Na safra 18/19 foi realizado compra de performance para honrar uma operação de PPE.
A receita líquida no 2º semestre foi de R$ 398,9 milhões. Houve um incremento de R$ 27,4 milhões comparado ao mesmo período da safra anterior. No acumulado de 12 meses, a receita líquida foi de R$ 849,3 milhões, um aumento de 15,8% em relação à safra anterior, resultado de melhores preços na comercialização de açúcar e etanol realizados no segundo semestre desta safra, conforme gráficos abaixo destacados.
O aumento da receita de comercialização de açúcar na Safra 19/20, comparado a Safra 18/19, é devido a elevação do volume comercializado e melhores preços negociados no mercado. Destaque de um aumento no preço médio comercializado do produto de R$ 76,50/saca para R$ 84,11/saca, representando um aumento de 9,0%.
Na Safra 2019/20, o aumento da receita de etanol ocorreu principalmente pela melhora na comercialização, resultado de melhores negociações comerciais e preços mais sustentados.
No caso do etanol anidro vemos um aumento de 18,2% na receita comercializada do produto em comparação a safra anterior, representado pelo aumento do volume de 2,7%, e encerrando a safra com um preço médio de R$ 1.981,42m³.
Já o etanol hidratado se destaca pelo maior volume comercializado representando um aumento de 5,0% quando comparado a safra anterior e um
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aumento na receita de 8,1%, encerrando a safra com um preço médio de R$
1.711,63m³.
No gráfico a seguir, é possível observar a abertura da receita líquida por produto:
Açúcar
Volume (mil sacas) e Preço Médio (R$/saca)
A receita líquida das vendas de açúcar no 2º semestre totalizou R$ 149,0 milhões, representando um aumento de 14,6% em relação ao mesmo período da safra anterior. No acumulado da safra a receita totalizou R$ 316,6 milhões, ou seja, 26,9% a mais que a safra anterior. O volume comercializado teve um aumento de 15,9% em relação à safra anterior, representado por 506 mil sacas
1.513 1.547
86 77
1.599 1.624
81,92
91,77
-10,00 10,00 30,00 50,00 70,00 90,00 110,00 130,00
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000 4.500 5.000
2S 19 2S 20
Volume MI Volume ME Preço Médio 1,6%
12,0%
3.085 3.591
163 3.248 173
3.764 76,50
84,11
25,00 35,00 45,00 55,00 65,00 75,00 85,00 95,00
0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000
2018/19 2019/20
Volume MI Volume ME Preço Médio 2%
34%
27%
37%
SF 19/20
Etanol Hidratado
Açúcar Etanol Anidro Energia/Outros
9,0%
15,9%
3%
37%
26%
34%
SF 18/19
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comercializadas e uma receita adicional de R$ 67,2 milhões nesta safra. Este aumento do volume de vendas foi principalmente no mercado doméstico, representados por um aumento de 29,8% em relação à Safra 18/19. O preço aumentou em 9,0% quando comparado com a safra anterior reflexo de uma melhora nos preços do 2º semestre da Safra 2019/20, onde resultou um aumento de 12,0% em comparação ao mesmo período da safra anterior.
Etanol
Volume (mil m3) e Preço Médio (R$/m3)
A receita líquida das vendas de etanol totalizou R$ 242,3 milhões no período, 4,3% superior ao mesmo período da Safra 2018/19, reflexo de melhores preços médios de comercialização. O etanol sofreu um aumento de R$ 1.758,81para R$
1.930,10m³. O volume comercializado foi 4,5% menor que no mesmo período da safra anterior.
Na Safra 19/20, o preço médio foi de R$ 1.820,82m³, representando um aumento de 8,6% em comparação à safra anterior. O volume comercializado na safra foi 3,6% maior que na safra anterior representados pelo etanol anidro e hidratado.
113 108
20 18
132 126
1.758,81
1.930,10
0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00 2.500,00
0 50 100 150 200 250 300
2S 19 2S 20
Anidro Hidratado Preço Médio
166 170
111 116
276 286
1.676,34
1.820,82
0,00 500,00 1.000,00 1.500,00 2.000,00
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
2018/19 2019/20
Anidro Hidratado Preço Médio
9,7% 8,6%
3,6%
-4,5%
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Energia Elétrica
Volume (mil MWh) e Preço Médio (R$/MWh)
A receita líquida das vendas de energia elétrica totalizou R$ 7,3 milhões no 2º semestre do ano Safra 2019/20, uma redução de 18,6% em relação ao mesmo período da Safra 2018/19. No acumulado da safra a receita líquida foi de R$ 15,1 milhões, uma queda de R$ 2,5 milhões em relação à safra anterior resultado de um menor preço médio, R$ 225,55 / MWh ante R$ 288,33 / MWh da safra anterior.
Custo do Produto Vendido (CPV)
2S 20 2S 19 Var. (%) 2019/20 2018/19 Var. (%)
Milhares de Reais
CPV Total ¹ 266.938 268.572 -0,6% 597.405 570.217 4,8%
Açúcar 43.757 70.097 -37,6% 161.177 170.222 -5,3%
Etanol 219.490 192.122 14,2% 429.791 383.213 12,2%
Energia Elétrica 3.691 6.353 -41,9% 6.328 10.814 -41,5%
Outros - - n/a 109 5.968 -98,2%
Vlr. Justo do Ativo Biológico 32.400 - n/a 114 17.287 n/a
¹ Não está somando o Vlr Justo do Ativo Biológico
O CPV no período foi de R$ 266,9 milhões, uma redução de 0,6% comparado ao mesmo período da safra anterior. As principais reduções estão no custo apropriado ao açúcar (-37,6%) e a energia elétrica (-41,9%), já que o etanol foi impactado por um aumento de 14,2%, reflexo de um aumento de volume no período.
30 31
300,27
236,58
- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
2S 19 2S 20
cogeração Preço Médio 3,3%
-21,2%
61 67
288,33
225,55
- 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00
0 20 40 60 80 100 120 140
2018/19 2019/20
cogeração Preço Médio 9,8%
-21,8%
13
No acumulado da safra houve um aumento de 4,8%, quando comparado à safra anterior, representado por R$ 597,4 milhões. Os principais impactos são explicados pelo aumento da moagem, de 4,9 para 5,0 milhões de toneladas, aumento no volume de comercialização e preços do ATR Consecana mais sustentados. Se compararmos o percentual do CPV versus receita líquida, demonstra uma redução de 7,4% quando comparado com mesmo período da safra anterior, conforme demonstrado no gráfico abaixo.
CPV vs Receita Líquida
Valores (R$ milhões) e Relação CPV/Receita (%)
Os principais destaques desta redução são menores custos industriais (-0,5%) e o custo de matéria prima (-3,9%) equivalentes à 4,3% em comparação a safra anterior.
Despesas SG&A
2S 20 2S 19 Var. (%) 2019/20 2018/19 Var. (%)
Milhares de Reais
SG&A Total 52.379 43.672 19,9% 112.949 90.321 25,1%
Despesas gerais e
administrativas 35.343 29.172 21,2% 75.945 59.831 26,9%
Despesas comerciais 17.036 14.500 17,5% 37.004 30.490 21,4%
As despesas com vendas, gerais e administrativas cresceram 19,9%, somando R$ 52,3 milhões no 2º semestre. No acumulado da safra, as despesas com SG&A foram de R$ 112,9 milhões, equivalente a 25,1% a mais que a safra anterior.
734 849
570 597
77,7%
70,3%
2018/19 2019/20
Receita Líquida CPV -7,4%
14
As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 75,9 milhões, crescimento de 26,9%, refletindo o momento de transição e reestruturação sendo os principais gastos com: colaboradores, assessorias jurídicas, consultorias e auditorias
As despesas com vendas cresceram 21,4% devido ao maior volume de comercialização dos produtos e maiores custos associados, principalmente em decorrência de um tabelamento temporário dos fretes rodoviários.
EBITDA e EBIT Ajustado
2S 20 2S 19 Var. (%) 2019/20 2018/19 Var. (%)
Milhares de Reais
Lucro Líquido (93.920) (376.747) -75,1% (170.508) (590.833) -71,1%
(+) Depreciação e Amortização 66.449 38.248 73,7% 151.946 129.736 17,1%
(+) Receitas (despesas)
financeiras 127.868 44.349 188,3% 280.717 254.446 10,3%
(+) IR e Contribuição Social (16.422) (44.712) -63,3% (8.456) (46.912) -82,0%
EBITDA Contábil 83.975 (338.862) -124,8% 253.699 (253.563) -200,1%
Margem EBITDA Contábil 21,1% -91,2% -123,1% 29,9% -34,6% -186,4%
Resultado de equivalência
patrimonial - (75) -100,0% 701 (357) -296,4%
Receitas (despesas)
operacionais ¹ 41.104 501.174 -91,8% 74.539 503.162 -85,2%
Aj. do valor justo ativo biológico 32.400 (4.631) -799,6% 114 (17.287) -100,7%
Variação em ativos biológicos ² 9.881 10.867 -9,1% 62.806 51.287 22,5%
EBITDA Ajustado 167.360 168.473 -0,7% 391.859 283.242 38,3%
Margem EBITDA Ajustado 42,0% 45,3% -7,5% 46,1% 38,6% 19,5%
Depreciação e Amortização (66.449) (38.248) 73,7% (151.946) (129.736) 17,1%
EBIT Ajustado 100.911 130.225 -22,5% 239.913 153.506 56,3%
Margem EBIT Ajustado 25,3% 35,1% -27,8% 28,2% 20,9% 35,0%
¹ Não recorrente: refere-se a desembolsos feitos no período ao qual a Companhia já reconhece a provisão para perda como não realizável; ² Efeitos ocorridos por venda ou consumo.
O EBITDA Ajustado pela variação do valor justo do ativo biológico, e considerando os tratos culturais, foi de R$ 167,4 milhões e margem de 42,0%
representando uma redução de 0,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
No acumulado da safra, o EBITDA Ajustado foi de 391,9 milhões, margem de 46,1% na Safra 19/20 um aumento de R$ 108,7 milhões quando comparado com a Safra 18/19.
15
Resultado Financeiro Líquido
2S 20 2S 19 Var. (%) 2019/20 2018/19 Var. (%)
Milhares de Reais
Receitas Financeiras 1.075 594 81,0% 1.541 914 68,6%
Despesas Financeiras (5.952) (25.585) -76,7% (32.483) (46.471) -30,1%
Despesas Fiscais (12.116) (9.794) 23,7% (22.422) (35.272) -36,4%
Variação Cambial (1.963) (5) n/a (1.743) (2.158) -19,2%
Resultado Financeiro (18.956) (34.790) -45,5% (55.107) (82.987) -33,6%
Encargos com Dívidas Subordinadas
Receitas Financeiras 11.269 14.910 -24,4% 63.443 21.075 201,0%
Despesas Financeiras (108.866) (39.264) 177,3% (210.970) (99.634) 111,7%
Variação Cambial (11.315) 14.795 -176,5% (78.083) (92.900) -15,9%
Resultado Financeiro Contábil (127.868) (44.349) 188,3% (280.717) (254.446) 10,3%
O resultado financeiro no período foi negativo em R$ 18,9 milhões, 45,5% a menos que no mesmo período da safra anterior, reflexo principalmente a uma redução de 76,7% em despesas financeiras.
No acumulado da Safra 2019/20, o Resultado Financeiro Líquido da Companhia foi de R$ 55,1 milhões negativos, uma redução de 33,6% comparado a safra anterior. Esta redução se deve as despesas fiscais num montante de R$ 12,8 milhões impactadas pelo declínio da taxa Selic de 6,50% a.a. para 3,65% a.a., impacto pela adoção do CPC 06 (R2) – Arrendamentos introduzido a partir desta safra, onde a contabilização de operações de arrendamentos e contratos de parcerias agrícolas foi reconhecido o direito de uso dos ativos subjacentes e os passivos de arredamentos/parcerias a pagar que representam uma obrigação de pagamentos futuros.
Caixa e aplicações
No acumulado da safra, vemos uma elevação de 97,6% comparando com o saldo de caixa de março/19 e março/20. Isso se deve a contratação de novas operações financeiras no 2º semestre da safra e ao aumento do volume de comercialização dos produtos conforme mencionado anteriormente.
32.792
16.591
2019/20 2018/19
16
Endividamento
Dívida Financeira
Nosso endividamento bruto é separado em duas modalidades, sendo elas:
(i) Dívidas sênior: são considerados os saldos devedores com instituições financeiras, dívidas reestruturadas e mercado de capitais.
Em março de 2020, as dívidas sêniores líquidas somam R$ 437,6 milhões, um aumento de R$ 26,2 milhões em relação a ª safra anterior. A relação da dívida líquida / Ebitda Ajustado reduziu de 1,5x para 1,1x. O aumento de R$ 26,1 milhões na dívida liquida é resultado de contratação de novas operações financeiras para atender o plano de crescimento da uisa e adequação da estrutura de capital.
mar/20 mar/19 Var. (%)
Milhares de Reais
Bancos e Fundos 116.356 77.116 50,9%
Dívida Reestruturada 285.386 244.563 16,7%
Mercado de Capitais - CRA 52.047 16.185 221,6%
Pesa 226 21.863 -99,0%
Partes Relacionadas 16.533 68.351 -75,8%
Total Dívida Bruta 470.548 428.078 9,9%
Disponibilidade – Caixa (32.792) (16.591) 97,6%
Dívida Líquida 437.756 411.487 6,4%
EBITDA Ajustado 391.859 283.242 38,3%
Dívida Líquida / EBITDA Ajustado 1,1x 1,5x -23,1%
Ao fim de março de 2020, 64,7%, ou R$ 304,3 milhões da dívida bruta da Companhia tinham concentração no longo prazo e 35,3%, e R$ 166,1 milhões, no curto prazo.
Do total da dívida, 73,0% se referem a empréstimos em reais, sendo os demais 27,0% uma dívida em dólar originária da renegociação com BofAML (Bank of America Merrill Lynch).
17
(ii) Dívidas subordinadas
Em 31 de março de 2020, o saldo devedor das dívidas subordinadas segue conforme tabela abaixo:
Credores Juros Anuais Vencimento mar/20
Milhares de Reais
Dívida Subordinada 2.869.933
FIDC Itapema I 100% CDI jun/29 414.872
FIDC Itapema II CDI + 5,5% jun/24 243.579
FIDC VERT I 100% CDI jun/29 326.313
CVCIB 100% CDI jun/29 156.283
BSE 100% CDI jun/29 1.635.358
BSE Libor 3M jun/29 70.864
FIP REAG 58 100% CDI set/29 11.663
MÚTUOS P.F. - jun/29 11.001
As dívidas subordinadas não têm efeito caixa, são operações com pagamento bullet de principal e juros, e podem ser prorrogadas a critério do Credor.
Dívida Fiscal
mar/20 mar/19 Var. (%)
Milhares de Reais
Dívida Fiscal 471.592 494.537 -4,6%
Impostos Federais 30.138 10.631 183,5%
Pert 244.880 253.660 -3,5%
Refis 180.781 206.252 -12,3%
Outros 15.793 23.994 -34,2%
O endividamento fiscal de março de 2020 sofreu uma redução de 4,6% em relação ao ano anterior, reflexo das amortizações realizadas mensalmente.
O aumento em impostos federais se deve a renegociação no mês de setembro/
2019 de Impostos de Renda (IR) e Contribuição Social (CSLL) e outras negociação referentes a INSS sobre faturamento de anos anteriores de uma de nossas controladas.
18
Endividamento Consolidado
Abaixo quadro consolidado do endividamento:
mar/20 mar/19 Var. (%)
Milhares de Reais
Dívida Financeira 470.548 428.078 9,9%
Dívida Fiscal 471.592 494.537 -4,6%
Dívida Bruta Consolidada 942.140 922.615 2,1%
Disponibilidade – Caixa (32.792) (16.591) 97,6%
Dívida Líquida Consolidada 909.348 906.024 0,4%
EBITDA Ajustado 391.859 283.242 38,3%
Dívida líquida / EBITDA Ajustado 2,3x 3,2x -27,5%
EBIT Ajustado 239.913 153.506 56,3%
Dívida liquida / EBIT Ajustado 3,8x 5,9x -35,8%
¹Índice de alavancagem considera dívida com partes relacionadas.
Ao final de março de 2020, já considerando os eventos subsequentes (alongamento do CRA e partes relacionadas), 73,2% da dívida bruta da uisa estava concentrada no longo prazo e 26,8% no curto prazo. Do total da dívida, 13,5% são em dólar norte-americano e 86,5% em moeda local.
Quanto ao cronograma de amortização, o gráfico a seguir demonstra a abertura dos vencimentos para as próximas safras. A Companhia se encontra em tratativas com as instituições financeiras parceiras e novos relacionamentos para acelerar as captações recorrentes e alongar nos próximos meses seu cronograma atual.
Perfil da dívida (R$ milhões)
20,7%
79,3%
19
Capex
2S 20 2S 19 Var. (%) 2019/20 2018/19 Var. (%)
Milhares de Reais
Capex Total 150.943 102.725 46,9% 239.369 158.455 51,1%
Plantio de Cana 27.042 19.389 39,5% 58.656 47.755 22,8%
Tratos Culturais 42.006 24.154 73,9% 72.191 45.519 58,6%
Agrícola¹ 13.627 29.623 -54,0% 30.018 30.498 -1,6%
Indústria¹ 24.886 29.559 -15,8% 35.114 34.682 1,2%
Imobilizado Terras 43.226 - n/a 43.226 - n/a
Outros 156 - n/a 164 1 n/a
¹ Manutenção + imobilizado
O Capex do período somou R$ 150,9 milhões, um aumento de 46,9% em relação ao mesmo período da Safra 2018/19, o qual ocorreu principalmente a investimentos em modernizações agrícola, como a renovação da frota por equipamentos novos e modernos e à aquisição de uma fazenda com 3.140 hectares. Para aquisição desta fazenda, foram pagos R$ 11 milhões na Safra 2019/20, a compra foi financiada pelos investidores, através de mútuos subordinados. O saldo devedor de R$ 32,2 milhões será pago em parcelas iguais e anuais corrigidas pela variação positiva do preço da soja, por um prazo de quatro anos.
No acumulado da safra o Capex foi de R$ 239,4 milhões, equivalente a um aumento de 51,1% quando comparado com a safra anterior, devido aos investimentos destacados acima, dando continuidade no Plano de Turnaround Agrícola e Industrial.
Os investimentos em tratos culturais foram de R$ 72,2 milhões, um incremento de 58,6%, ou seja, um aumento de R$ 26,7 milhões em comparação a safra
942
253 257
178 90 61 103
2019/20 CP 1-2 anos 2-3 anos 3-4 anos 4-5 anos 5 em diante
Cronograma de Amortização (R$ milhões)
20
anterior. Em relação ao plantio o aumento foi de 22,8% em relação ao mesmo período da safra anterior, totalizando R$ 58,6 milhões.
Guidance da Safra 2020/21
O volume de moagem de cana-de-açúcar previsto para a Safra 2020/21 está estimado entre 4,7 milhões e 4,9 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, consequência da forte estiagem observada ao longo da Safra 19/20.
O mix de produção previsto é de cerca de 4,5 milhões de sacas de açúcar e 230 mil m3 de etanol, considerando um mix mais açucareiro que a safra anterior que tem como objetivo, aproveitar as boas oportunidades do mercado local e dos países limítrofes.
2020/21 2019/20
Dados Operacionais
Cana Processada (mil tons) 4.700 - 4.900 5.024
ATR Médio (kg/ton.) 131,3 - 131,5 128,1
Cenário de Produção
Açúcar (mil sacas) 4.488 - 4.687 3.631
Etanol (mil m³) 230-239 286
Cogeração (GWh) 58-63 67
Mix Açúcar – Etanol (%) 41% - 59% 31% - 69%
21
Balanço Patrimonial (Ativo)
Balanço Patrimonial | Ativo Consolidado 2019/20 2018/19 Var. (%) DF 2019/20
Milhares de Reais
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 32.792 16.591 97,65% 32.792
Contas a receber de clientes 24.514 36.905 -33,58% 24.514
Estoques 54.262 85.666 -36,66% 54.262
Ativo biológico 72.077 62.806 14,76% 72.077
Adiantamentos e outros recebíveis 7.407 25.049 -70,43% 7.407
Impostos a recuperar 32.171 26.826 19,92% 42.085
Despesas Antecipadas 1.058 1.167 -9,34% 1.058
Total do Ativo Circulante 224.281 255.010 -12,1% 234.195
Não Circulante
Outras contas a receber parte relacionada 7.798 40.651 -80,82% 7.798
Impostos a recuperar 20.885 35.155 -40,59% 10.971
Depósitos judiciais 9.311 9.052 2,86% 9.311
Outros ativos 23.612 13.258 78,10% 23.612
Total do Ativo Realizável a Longo Prazo 61.606 98.116 -37,2% 51.692
Investimentos 2.202 2.164 1,76% 2.202
Imobilizado¹ 1.460.832 1.340.422 8,98% 819.628
Direito de uso 128.954 - n/a 128.954
Intangível 420 690 -39,13% 420
Total do Ativo Não Circulante 1.592.408 1.343.276 18,5% 951.204
Total do Ativo 1.878.295 1.696.402 10,7% 1.237.091
¹ Reavaliação de terras no valor de R$ 1.017,1 milhões.
22
Balanço Patrimonial (Passivo)
Balanço Patrimonial | Passivo Consolidado 2019/20 2018/19 Var. (%) DF 2019/20 Milhares de Reais
Circulante
Fornecedores 125.313 127.440 27,50% 125.313
Empréstimos e financiamentos de
terceiros 160.417 584.315 -78,70% 160.417
Garantia a pagar - 1.411.209 20,30% -
Arrendamento a pagar 17.036 - n/a 17.036
Parceria agrícola a pagar 5.908 - -96,80% 5.908
Empréstimos e financiamentos com
partes relacionadas 5.500 173.340 134,30% 5.500
Financiamento agrícola - PESA 226 21.840 -84,60% 226
Obrigações trabalhista e sociais 26.492 28.870 6,80% 26.492
Impostos e contribuições 16.403 38.451 -36,90% 16.403
Impostos parcelados 86.811 73.651 -39,80% 86.811
Outros passivos 5.923 15.409 -57,70% 5.923
Total do Passivo Circulante 450.029 2.474.525 -51,5% 450.029
Não circulante
Fornecedores ² 25.500 135.030 -99,80% 184.316
Empréstimos e financiamentos ² 293.275 885.706 -60,20% 3.163.305
Arrendamento a pagar 61.352 - -91,30% 61.352
Parceria agrícola a pagar 45.435 - n/a 45.435
Empréstimos e financiamentos com
partes relacionadas 11.033 49.370 -77,60% 11.033
Financiamento agrícola - PESA - 23 n/a -
Impostos parcelados 384.781 420.886 -8,30% 384.781
Provisão para demandas judiciais 40.260 46.562 -83,60% 40.260 Imposto de renda e contribuição social
diferidos ¹ 237.776 246.429 130,40% 85.169
Total do Passivo Não Circulante 1.099.412 1.784.006 -44,2% 3.975.651
Patrimônio Líquido
Capital social ² 3.283.966 255.120 1169,30% 255.120
Ajustes de avaliação patrimonial ¹ 726.280 736.287 166,00% 237.685 Prejuízos acumulados (3.681.392) (3.553.536) 60,70% (3.681.394) Total do Patrimônio Líquido 328.854 (2.562.129) -122,1% (3.188.589) Total do Passivo e Patrimônio Líquido 1.878.295 1.696.402 63,9% 1.237.091
² Excluídos dívidas subordinadas do passivo e somados em capital social.
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Demonstração de Resultados
Demonstração de Resultado 2019/20 2018/19 Var. (%) DF 2019/20
Milhares de Reais
Receita Operacional Líquida 849.320 733.748 15,8% 849.320
Custos dos produtos vendidos (597.519) (552.930) 8,1% (597.519)
Lucro bruto 251.801 180.818 39,3% 251.801
Despesas administrativas e gerais (75.945) (59.831) 26,9% (75.945)
Despesas comerciais (37.004) (30.490) 21,4% (37.004)
Resultado de equivalência patrimonial (701) 357 -296,4% (701)
Outras receitas / despesas operacionais (36.398) (474.153) -92,3% (36.398)
Lucro operacional 101.753 (383.299) -126,5% 101.753
Resultado financeiro, líquido ³ (55.107) (82.987) -33,6% (280.717) Resultado antes dos impostos 46.646 (466.286) -110,0% (178.964) Imposto de renda e contribuição social diferidos 8.456 46.912 -81,97% 8.456
Resultado do exercício 55.102 (419.374) -113,1% (170.508)
³ Excluídos despesas das dívidas subordinadas.
24