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Direito Tributário. 05- Não é imposto sobre o patrimônio e a renda: a) IPTU b) ITBI c) IPVA d) Imposto de Renda e) Imposto de Exportação

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Texto

(1)

Direito Tributário

01- _________ é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

a) tributo

b) contribuição parafiscal c) contribuições sociais d) todas certas

e) todas erradas.

02- A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Sendo assim, temos:

a) somente o item I correto b) somente o item II correto c) todos errados

d) todos certos e) nenhuma delas

03- O _______ pode ser considerado o tributo por excelência, não apenas por representar a mais importante e significativa das três espécies, mas também por ter como característica principal a simples exigência de transferência compulsória de recursos da comunidade para os cofres públicos a partir da ocorrência de situação prevista em lei. Enquanto as outras duas espécies envolvem vantagem econômica ou prestação de retorno para os seus pagadores.

a) imposto b) taxa

c) contribuição de melhoria d) contribuições sociais e) contribuições parafiscais

04- São considerados impostos de comércio exterior:

a) Imposto de Importação b) Imposto de Renda c) Imposto Territorial Rural d) IPVA

e) IPTU

05- Não é imposto sobre o patrimônio e a renda:

a) IPTU b) ITBI c) IPVA

d) Imposto de Renda e) Imposto de Exportação

06- Não é considerado imposto sobre a produção e circulação:

a) IPI b) IOF c) ICMS

(2)

e) IPTU

07- Os tributos são impostos, ___ e contribuições de melhoria.

a) contribuições parafiscais b) IPTU

c) ISS d) Taxas

e) Imposto de Renda

08- As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

a) Contribuições Parafiscais b) IPTU

c) ISS d) Taxas

e) Imposto de Renda

09- Considera-se __________ atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

a) Contribuições Parafiscais b) IPTU

c) Poder de Polícia d) Taxas

e) Imposto de Renda

10- Os serviços públicos a que se refere o artigo das taxas consideram-se:

I - utilizados pelo contribuinte:

a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;

b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;

II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de unidade, ou de necessidades públicas;

III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários.

Sendo assim, temos como verdadeiras:

a) somente o item I b) somente o item II c) somente o item III d) somente os itens II e III e) todos eles

(3)

Gabarito 01. A

Comentários: O tributo é um encargo financeiro de natureza pecuniária e compulsória, no qual o contribuinte é obrigado a entregar dinheiro, pecúnia, ao Estado.

O tributo deve ser pago em valor monetário direto (moeda, cheque ou vale postal), não podendo alguém liquidar uma dívida tributária mediante a utilização de efeitos patrimoniais ou simbólicos diversos.

O tributo não pode ser confundido com punição por comprometimento de ato ilícito. A sanção ou apenação por ato ilícito é representada pela penalidade pecuniária, que caracteriza uma outra modalidade de receita derivada estatal (multa).

Somente a lei pode instituir ou aumentar tributo, não podendo a Administração fiscal fazer isso a seu critério; o princípio da legalidade é a primeira limitação constitucional à competência tributária.

A dívida constituída em relação aos tributos deverá ser cobrada por autoridade administrativa competente, que atuará atendendo ao que estabelece a legislação específica. O ato de cobrar tributos dos contribuintes não poderá ser discricionário. Isto é, terá que ser vinculado à lei, nos limites da lei. Na atividade vinculada, a autoridade administrativa agirá exatamente como determina a norma legal.

Tributo não se confunde com tarifa ou preço público como é o caso da conta de luz residencial, conta de telefone, conta de gás, passagem de ônibus, metrô, barcas e outros preços públicos.

“Prestação pecuniária” é, grosseiramente, pagamento em dinheiro.

“Compulsória” porque, ao contrário dos preços, que são de pagamento facultativo, os tributos são obrigatórios.

“Cujo valor nela se possa exprimir” é alusão aos substitutos da moeda como meio de pagamento: estampilha, papel selado etc.

“Que não constitua sanção de ato ilícito” é modo de evitar que esta definição sirva, também, às penalidades.

“Instituída em lei” é, no CTN, a primeira enunciação do princípio da legalidade.

“Atividade Administrativa” significa que só o Pode Público tem força para cobrar tributo.

“Plenamente vinculada”. A atividade administrativa pode ser discricionária (quando possui certo grau de liberdade) ou vinculada (regrada por dispositivos da lei). Na cobrança de tributos, não há aquela liberdade de mérito ou tempestividade; ao contrário, a atividade é vinculada no lançamento e na cobrança.

02. D

Comentários: “Salário não é renda” - dizia famoso político. A frase foi juridicamente esvaziada por este artigo. A substância jurídica da espécie tributária está no seu fato gerador, sendo secundários e sem relevância o nome e o destino da arrecadação do tributo.

A natureza jurídica do tributo, ou seja, o fato de ser imposto, taxa ou contribuição de melhoria, é determinada pelo seu fato gerador, sendo irrelevante a destinação da receita e a sua denominação.

Portanto, se determinado município criou um tributo cujo fato gerador é uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte e o denominou de taxa, este tributo é um imposto independente de denominação dada.

Importante chamar a atenção para o fato de que a destinação da receita é irrelevante em se tratando de impostos, taxas e contribuições de melhoria. Estas duas últimas são tributos vinculados por que há um vínculo entre quem paga e quem recebe o benefício e não pela destinação do valor arrecadado.

Sendo assim, os valores arrecadados com taxas e contribuições de melhoria poderão ser aplicados onde a Administração achar por bem aplicá-los, o que lhes retira a característica de tributos vinculados.

(4)

Comentários: Os doutrinadores classificam os impostos de acordo com vários critérios, porém, o CTN adotou a classificação quanto à base econômica, tratando-se portanto da única que tem atualmente fundamento jurídico.

04. A

Comentários: Impostos sobre o comércio exterior – incidem sobre operações de importação ou exportação. São eles: II e IE.

05. E

Comentários: Impostos sobre o patrimônio e renda – incidem sobre a propriedade de bens móveis o ou imóveis e sobre o ganho do trabalho ou do capital. São eles: IR; ITR; IGF; ITD; IPVA;

ITBI; e IPTU.

06. E

Comentários: Impostos sobre a produção e circulação – incidem sobre a circulação de bens ou valores bem como a produção dos bens. São eles: IPI; IOF; ICMS; e ISS.

07. D

Comentários: Esta enunciação de tributos só inclui contribuições do tipo “de melhoria”. Apesar disso, não podemos deixar de considerar tributárias as contribuições parafiscais que a Constituição refere.

As espécies de tributos estão previstas tanto no artigo 5o do CTN como no artigo 145 da CF.

08. D

Comentários: Enquanto o artigo constitucional proíbe que as taxas tenham base de cálculo própria de impostos, o CTN proíbe que tenha base de cálculo ou fato gerador próprios de impostos e que sejam calculadas em função do capital das empresas, impondo portanto normas mais rígidas.

Características das taxas:

a) são tributos comuns;

b) seu fato gerador é o exercício regular do poder de polícia ou o uso de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou colocado à sua disposição;

c) a taxa não pode ter base de cálculo nem fato gerador de imposto; nem calculada em função do capital das empresas.

Na taxa, o interesse predominante é o público, por isso ela é tema de Direito Público, é obrigatória. No preço predomina o interesse privado, o Direito é o privado, não é impositivo, decorre das leis econômicas do mercado.

Discute-se se o pedágio teria as características do preço ou da taxa. Argumentos a favor do enquadramento como preço: só paga o pedágio quem quer usar a ponte ou estrada; o uso não é obrigatório (eu posso ir a Niterói por outro caminho...); quando administrada pelo Estado, seria preço público; quando a administração e a cobrança forem transferidas para concessionário, teria todos os elementos definitórios da tarifa.

Da interpretação do artigo 77 do CTN, fica marcante o fato de que as taxas são tributos vinculados, isto é, aqueles que revelam no aspecto material do fato gerador a presença de atividade estatal diretamente vinculada ao sujeito passivo.

(5)

09. C

Comentários: O artigo conceitua Poder de Polícia. Diz quando seu exercício é regular. Já sabemos que o exercício regular do Poder de Polícia é um dos dois fundamentais tipos de Fato Gerador das taxas. O outro é o uso de serviço público.

Pela definição de Poder de Polícia, entendemos que a taxa cobrada em função de seu exercício regular é, quase sempre, um tributo de aplicação extrafiscal, ora limitando direito, ora restringindo liberdade etc.

O exercício do Poder de Polícia é, às vezes, correspondente a atividade vinculada: para ser regular, deve ser desenvolvido em atenção à lei que o vincula. Ou é atividade discricionária – só será regular se não tem abuso ou desvio do poder. É a referência feita no parágrafo único deste artigo.

Como exemplo de taxas cobradas pelo exercício regular do poder de polícia, podemos enumerar:

a) Taxa de Inspeção Sanitária (TIS) – cobrada por vários municípios dos estabelecimentos que possuem instalações sanitárias como restaurantes, bares e congêneres pela fiscalização realizada pelo poder público nestas mesmas instalações;

b) Taxa de Obras em Logradouros Públicos (TOLP) – cobrada das empreiteiras que realizam obras públicas pelo controle do poder público no que diz respeito ao cumprimento do cronograma, das normas de segurança e outros detalhes contratuais;

c) Taxa de Alvará (TA) – cobrada em função da autorização que o município concede para que determinado estabelecimento possa se instalar em determinado local.

No que diz respeito à taxa cobrada em função da utilização de serviços públicos, o CTN dedica o artigo 79, explicando o que vem a ser serviço específico e divisível como também a diferença entre utilização efetiva e potencial.

10. E

Comentários: Eis os conceitos de serviço público utilizado: efetivamente (quando usufruídos);

potencialmente (postos à disposição por atividade administrativa em efetivo funcionamento);

serviço público específico (em unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou necessidade pública); serviços públicos divisíveis (de uso separado).

“Unidades autônomas de intervenção” são empresas e entidades estatais que exerçam a atividade autonomamente. Os serviços devem ser de utilidade ou necessidade pública.

Referências

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