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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE UnB PLANALTINA - FUP

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE UnB PLANALTINA - FUP

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURAL DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DE UMA MATA DE GALERIA PERTURBADA NO DISTRITO FEDERAL

Michelle Jesus Dezordi

Planaltina – DF 2015

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MICHELLE JESUS DEZORDI

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURAL DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DE UMA MATA DE GALERIA PERTURBADA NO DISTRITO FEDERAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Gestão Ambiental, como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Gestão Ambiental.

Orientadora: Profª. Drª. Maria Cristina de Oliveira

Planaltina – DF 2015

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FICHA CATALOGRÁFICA

Dezordi, Michelle Jesus

Composição Florística e Estrutural da Vegetação Arbórea de uma Mata de Galeria Perturbada no Distrito Federal – DF/ Michelle Jesus Dezordi. Planaltina – DF, 2015.

Monografia – Faculdade UnB Planaltina, Universidade de Brasília.

Curso de Bacharelado em Gestão Ambiental.

Orientadora: Maria Cristina de Oliveira

Bioma Cerrado, Mata Ripária perturbada, composição florística, fitossociologia.

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Dedicatória Aos que não enxergam no meio acadêmico um local de disputas e exposição de vaidades.

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AGRADECIMENTOS

À minha orientadora Maria Cristina pela dedicada orientação, pelo exemplo de professora acadêmica e por ter me recebido de modo sincero e acolhedor como orientanda.

À equipe de campo: Lídia Sarmanho, Mábia Kelly de Abreu Serpe, Thaís Hall de Oliveira, Renata Corrêa Martins e ao Sr. Newton Rodrigues (FAL).

Enfim, a todos que contribuíram de alguma forma para a realização deste trabalho.

Muito Obrigada!

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“Tentamos proteger a árvore, esquecidos de que ela é que nos protege.”

Carlos Drummond de Andrade

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 3

2. MATERIAL E MÉTODOS ... 5

2.1 Área de estudo... 5

2.2 Amostragem da vegetação ... 6

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 8

3.1 Composição florística ... 8

3.2 Diversidade ...14

3.3 Estrutura da comunidade ...15

4. CONCLUSÃO ...19

5. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ...19

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COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURAL DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DE UMA MATA DE GALERIA PERTURBADA NO DISTRITO FEDERAL

Resumo

As Matas de Galeria exercem funções ecológicas fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas do bioma Cerrado, entretanto estas vêm sendo significativamente perturbadas ou convertidas. O inventário foi realizado no ano de 2013 com o objetivo de avaliar a estrutura e florística da comunidade arbórea da Mata de Galeria do Capetinga, localizada na Fazenda Água Limpa (FAL), Brasília-DF. Todas as árvores com DAP ≥ 5 cm, foram amostradas em 100 parcelas de 10 x 10 m, dispostas em quatro linhas perpendiculares ao leito do córrego principal. A comunidade vegetal foi alvo de distúrbios no passado, incluindo incêndios e consequente presença de espécies superdominantes. No total foram amostradas 89 espécies pertencentes a 78 gêneros e 44 famílias botânicas. As famílias que apresentaram maior riqueza de espécies foram: Fabaceae (10 espécies), Myrtaceae (6), Melastomataceae (5), Lauraceae (5), Rubiaceae (5) e Apocynaceae (4). Juntas, essas famílias representaram 39% da riqueza total da área, realçando a importância das mesmas para a composição florística da área estudada. O Índice de Diversidade de Shannon foi de 3,86, expressando alta diversidade à mata do Capetinga. Foram amostrados 927 indivíduos.ha-1 que somaram área basal de 23,5 m2.ha-1, valores esses menores do que os registrados em áreas de Matas de Galeria preservadas. Observa-se que a riqueza e densidade de espécies na área se encontram inferiores aos valores de Matas de Galeria preservadas no Distrito Federal situação que pode indicar influência dos distúrbios ocorridos no passado na comunidade.

Palavras-chave: Bioma Cerrado, Mata Ripária perturbada, composição florística, fitossociologia.

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FLORISTIC AND STRUCTURAL COMPOSITION OF THE WOOD VEGETATION IN A DISTURBED GALLERY FOREST IN THE DISTRITO FEDERAL, BRAZIL Abstract

Gallery Forests plays fundamental ecological functions for the balance of the ecosystems in the Cerrado bioma, however they have been disturbed or converted in many ways.

This research was conducted in 2013 with the objective of assess the structure and the floristic profile of the arboreal community of Capetinga gallery forest in Água Limpa Farm (FAL), Brasília-DF. Trees, DAP ≥ 5 cm, were sampled in 100 plots of 10 x 10 m, disposed in four transects. The vegetal community was disturbed in past, including burning and consequent presence of super-dominant species. In the total there were found 89 species, 78 genera, and 44 botanic families. The families exhibiting more richness of species were: Fabaceae (10 species), Myrtaceae (6), Melastomataceae (5), Lauraceae (5), Rubiaceae (5) e Apocynaceae (4). Together, those families held about 39% of the area total richness, enhancing its relevance for the local flora. The Shannon Diversity Index was 3,86, expressing the high diversity of the Capetinga woods. Were sampled 927 ind..ha-1, and basal area of de 23,5 m2.ha-1. These amounts are also lower than the ones checked in preserved gallery forests. It is observed that the richness and density of the species in the area are below of the values of the gallery forests preserved in the Federal District, situation that may indicate the influence of disturbances in the past in the community.

Key-words: Cerrado Bioma, disturbed riparian vegetation, floristic composition, phytossociology.

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3 COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA E ESTRUTURAL DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DE UMA MATA DE GALERIA PERTURBADA NO DISTRITO FEDERAL

1. INTRODUÇÃO

O bioma Cerrado está localizado no Planalto Central do Brasil e é o segundo maior bioma do País em área, apenas superado pela Floresta Amazônica. Este bioma caracteriza-se como uma grande caixa d’água, captando águas pluviais que abastecem nascentes que formam rios das bacias do Amazonas, Tocantins, Parnaíba, São Francisco, Paraná e Paraguai, além dos imensos aquíferos, dentre eles o Aquífero Guaraní. Sendo assim, o bioma Cerrado é fundamental para a manutenção do equilíbrio hidrológico no país (MMA, 2006).

O Cerrado comporta onze tipos fitofisionômicos de vegetação que se distribuem em formações florestais: Mata Ciliar, Mata de Galeria, Mata seca e Cerradão; formações savânicas: Cerrado sentido restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e Vereda; e formações campestres: Campo Sujo, Campo Limpo e Campo Rupestre (Ribeiro & Walter, 1998). A distribuição das fitofisionomias ocorre por meio de diversos fatores, como clima, nutrientes do solo, disponibilidade de água, geomorfologia e topografia, latitude, frequência de queimadas, profundidade do lençol freático, pastejo e fatores antrópicos (Ribeiro & Walter, 2008). Diante da diversidade de fitofisionomias o bioma abriga cerca de 11.046 espécies de plantas vasculares (Mendonça et al., 2008), das quais cerca de 4.400 são endêmicas (Myers et al., 2000). Apesar da sua importância biológica, nos últimos 40 anos a paisagem natural do bioma Cerrado vem sofrendo mudanças expressivas, com quase 50% de sua área original convertida em área antropizadas (Klink & Machado, 2005).

No Cerrado, as Matas de Galeria fazem parte das formações florestais que acompanham os cursos d’água de pequeno porte, onde as copas das árvores se encontram (Ribeiro & Walter, 2008). A importância das Matas de Galeria está relacionada com a qualidade de vida da população, manutenção da qualidade de água dos mananciais, redução de processos erosivos e assoreamentos, filtro de águas contaminadas, infiltração da água no solo, além do retorno de água para atmosfera (Fonseca et al., 2001). Adicionalmente, possuem grande importância para a diversidade vegetal do bioma por conterem aproximadamente 33% do número total de espécies conhecidas, mesmo correspondendo a apenas 5% do bioma (Felfili et al., 2001). Segundo Felfili (1998) para a grande riqueza de espécies vegetais existente nessa fisionomia, a maioria delas ocorre localmente com

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4 densidades muito baixas, enquanto outros indivíduos de poucas espécies correspondem a maior parte da área. Enfim, as Matas de Galeria são indicadas como elos entre as grandes formações florestais no Brasil (Cabrera & Willink, 1973) e por esse motivo são repositórios da biodiversidade, atuando como abrigo, fontes de alimento e refúgios (Felfili et al., 2001).

Apesar de prestarem importantes serviços ecossistêmicos e por essa razão serem legalmente protegidas, isso não vem acontecendo (Oliveira et al., 2011). Grande número destas têm sido perturbadas ou substituídas por agricultura, pecuária, extração madeireira, além do fogo, natural ou antrópico. O fogo criminoso é um fator de perturbação que chama a atenção no Distrito Federal e que, frequentemente, alcança as fisionomias florestais protegidas por lei, principalmente nos anos de seca mais prolongada (Oliveira, 2010). Nessa região, por exemplo, restam pouco menos de 50% da cobertura original desse tipo de fisionomia (UNESCO, 2000).

Nesse sentido a necessidade de maior informação sobre as Matas de Galeria torna-se cada vez mais urgente. Trabalhos sobre florística e estrutura são importantes para o desenvolvimento de modelos de conservação, manejo de áreas remanescentes e recuperação de áreas perturbadas ou degradadas. Tais levantamentos geram informações sobre a distribuição geográfica das espécies e sua abundância em diferentes locais, fornecendo bases consistentes para a criação de unidades de conservação (Chaves et al., 2013). Além desses, à alta diversidade e a baixa similaridade das Matas de Galeria entre si, a colocam como fisionomia com prioridade de estudos e apesar destes virem crescendo nas últimas décadas, ainda não são considerados suficientes (Silva Júnior et al., 1998a, 1998b; Felfili, 2000).

A Mata de Galeria do Capetinga, foco do presente estudo, é um ambiente perturbado, com histórico de dois eventos de fogo, em 1976 e 1987, e consequente proliferação de espécies vegetais a samambaia Pteridium aquilinum (L.) Kuhn. var. arachnoideum (Kaulf.) Herter e a gramínea nativa Ichnanthus bambusiflorus (Trin.) Döl (Felfili & Silva Júnior, 1992), ambas superdominantes na área (Oliveira, 2010). De acordo com a classificação de Richardson et al. (2000) é considerada espécie superdominante aquela nativa com comportamento de espécie invasora.

Nesse sentido, é importante o conhecimento florístico e estrutural da mesma. Assim, este trabalho objetiva avaliar a florística e a estrutura da comunidade arbórea da Mata de Galeria do Capetinga, na Fazenda Água Limpa no Distrito Federal.

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5 2. MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Área de estudo

O estudo foi conduzido na cabeceira da Mata de Galeria do córrego Capetinga (15°

57’ 53” S e 47° 56’ 40” W) (Figura 1), situada na Fazenda Água Limpa-FAL, pertencente à Universidade de Brasília (UnB). Com área aproximada de 4200 ha, a FAL se encontra limitada ao norte com o Ribeirão do Gama e o Núcleo Rural da Vargem Bonita, ao sul com a BR 251 (que liga Brasília à Unaí - MG), ao leste com o Córrego Taquara e a Reserva Ecológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e ao oeste com a estrada de ferro e o Country Club de Brasília. A fazenda é contígua às Reservas Ecológicas do Jardim Botânico e do IBGE, constituindo a Zona de Vida Silvestre da APA do Gama Cabeça de Veado e da Zona Nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado, somando cerca de 10.000 ha de áreas protegidas, incluída a Área Relevante de Interesse Ecológico – ARIE Capetinga/Taquara.

Figura 1. Imagem sintética Quickbird do ano de 2003 indicando a área de estudo na Mata de Galeria do córrego Capetinga, na Fazenda Água Limpa (Brasília, Distrito Federal) (Fonte:

Oliveira, 2010)

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6 O córrego do Capetinga encontra-se encaixado entre barrancos que podem atingir cerca de 5 m de altura, (Oliveira, 2010). De topografia plana a suave ondulada, a Mata de Galeria do Capetinga situa-se acima de 1.000 m de altitude, com declives inferiores a 8%

(Pinto 1993). Essa mata coloniza solo do tipo Latossolo Vermelho, distrófico, álico e bem drenado (Furley, 1985; Embrapa, 2006).

A classificação climática segundo Köppen é do tipo Aw, com duas estações bem definidas: quente e chuvosa (outubro a abril) e fria e seca (maio a setembro) (Nimer, 1989). A média anual em 2013 de temperatura e precipitação variaram em torno de 22,4 oC e 1.182 mm, respectivamente, com base nos registros da Estação Meteorológica do Roncador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, contígua à área de estudo.

2.2 Amostragem da vegetação

A mata do Capetinga é inventariada desde 1983 (Felfili & Silva Júnior, 1992), quando foram instaladas, pelo método sistemático (Loetch & Haller, 1974), quatro linhas perpendiculares ao leito do córrego principal (Figura 2) sendo as três primeiras equidistantes 150 m, e a última distando 300 m da terceira. No total, foram alocadas 100 parcelas contíguas, de 10 x 10 m, tendo como centro a linha principal de caminhamento no transecto. As parcelas atravessam a mata até o limite com o Campo Limpo, perfazendo um total de 1 ha amostrado.

O comprimento de cada linha foi variável de acordo com a largura da mata no ponto em que foram alocadas. As linhas 1 e 4 foram dispostas mais próximas da extremidade final e inicial da cabeceira da mata e contiveram 15 e 12 parcelas respectivamente. As linhas 2 e 3, foram alocadas na porção central e contiveram 49 e 24 parcelas respectivamente.

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7 Figura 2. Croqui da área de trabalho indicando a disposição das linhas centrais (1, 2, 3 e 4) de amostragem ao longo da cabeceira da Mata de Galeria do córrego Capetinga na Fazenda Água Limpa, Distrito Federal. (Fonte: Oliveira, 2010).

Para o presente estudo foi efetuado um levantamento da vegetação no ano de 2013.

Para isso, em cada parcela de 10 x 10 m, foi registrado o diâmetro acima do peito (DAP) de todos os indivíduos arbóreos com DAP ≥ 5 cm. Esses indivíduos receberam plaqueta de alumínio com número de identificação no campo. No inventário de 2013, todos os indivíduos registrados em 2007, tiveram seus diâmetros remedidos. Indivíduos recrutas (DAP ≥ 5 cm), no período entre 2007 e 2013, foram incluídos na amostragem e seus valores de DAP registrados.

Sempre que possível, os indivíduos foram identificados em campo. Caso contrário foi coletado material botânico para identificação posterior, por meio de comparações com amostras depositadas no Herbário da Universidade de Brasília (UB) e com auxílio de especialistas. As grafias das espécies e de seus autores foram atualizadas pelo site The Plant List do Jardim Botânico de Kew (www.theplantlist.org), seguindo o sistema de classificação APG III (2009).

A análise da composição florística foi realizada através da distribuição dos indivíduos em famílias, gêneros e espécies. A diversidade florística foi avaliada pelo Índice de

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8 Diversidade de Shannon (H’). Para o índice H’ foi calculado o índice de equabilidade de Pielou (J’).

Parâmetros fitossociológicos de densidade, dominância e frequência absolutas e relativas e Índice de Valor de Importância (IVI) foram calculados de acordo com Müeller- Dombois & Ellenberg (1974).

Foi elaborado histograma de frequência com intervalos de classes de diâmetro para os indivíduos adultos. Os intervalos de classe foram definidos pela fórmula A/K, onde A representa a amplitude dos valores medidos (para diâmetro) e K é definido pelo algoritmo de Sturges: K= 1 +3,3 x logN, onde N é o número de indivíduos amostrados (Paixão 1993).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Composição florística

Os indivíduos adultos amostrados em 2013 estavam distribuídos em 89 espécies pertencentes a 78 gêneros e 44 famílias. Somente um espécime da família Erythroxylaceae foi identificado até o nível de gênero (n=1 indivíduo) (Tabela 1).

Tabela 1. Família e espécies arbóreas registradas no levantamento florístico de 2013 na Mata de Galeria do Capetinga, da Fazenda Água Limpa, no Distrito Federal.

Família/Espécie ANACARDIACEAE

Astronium fraxinifolium Schott

Tapirira guianensis Aubl.

ANNONACEAE

Cardiopetalum calophyllum Schltdl.

Guatteria sellowiana Schltdl.

Xylopia emarginata Mart.

APOCYNACEAE

Aspidosperma cylindrocarpon Müll.Arg.

Aspidosperma discolor A.DC.

Aspidosperma subincanum Mart. ex A.DC.

Aspidosperma parvifolium A.DC.

ARALIACEAE

Schefflera morototoni (Aubl.) Maguire et al.

AQUIFOLIACEAE Ilex affins Gardner ASTERACEAE

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9 Piptocarpha macropoda (DC.) Baker

BIGNONIACEAE

Jacaranda puberula Cham.

BORAGINACEAE

Cordia sellowiana Cham.

BURSERACEAE

Protium heptaphyllum (Aubl.) Marchand CELASTRACEAE

Cheiloclinium cognatum (Miers) A.C.Sm.

Maytenus robusta Reissek Salacia elliptica (Mart.) G.Don

CHRYSOBALANACEAE

Hirtella glandulosa Spreng.

Licania apetala (E. Mey.) Fritsch CLUSIACEAE

Garcinia brasiliensis Mart.

COMBRETACEAE

Terminalia glabrescens Mart.

CUNONIACEAE Lamanonia ternata Vell.

DICHAPETALACEAE

Tapura amazonica Poepp.

ELAEOCARPACEAE

Sloanea hirsuta (Schott) Planch. ex Benth.

ERYTHROXYLACEAE Erythroxylum sp.

EUPHORBIACEAE

Alchornea glandulosa Poepp.

Maprounea guianensis Aubl.

FABACEAE

Acosmium subelegans (Mohlenbr.) Yakovlev Andira vermifuga Benth.

Apuleia leiocarpa (Vogel) J.F. Macbr.

Copaifera langsdorffii Desf.

Dalbergia miscolobium Benth.

Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee &

Langenh.

Inga alba (Sw.) Willd.

Machaerium acutifolium Vogel Platypodium elegans Vogel

Tachigali rubiginosa (Mart. ex Tul.) Oliveira-Filho HUMIRIACEAE

Sacoglottis guianensis Benth.

HYPERICACEAE Vismia brasiliensis Choisy ICACINACEAE

Emmotum nitens (Benth.) Miers LAMIACEAE

Aegiphila intergrifolia (Jacq.) B.D.Jacks.

LAURACEAE

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10 Cryptocarya aschersoniana Mez Ocotea aciphylla (Nees & Mart.) Mez

Ocotea spixiana (Nees) Mez Nectandra reticulata Mez

Persea fusca Mez MALVACEAE

Luehea divaricata Mart.

MELASTOMATACEAE

Acinodendron chartaceum (Triana) Kuntze

Acinodendron pepericarpum (Mart. ex DC.) Kuntze

Miconia cuspidata Mart. ex Naudin

Miconia sellowiana Naudin Mouriri glazioviana Cogn.

MELIACEAE

Cabralea canjerana (Vell.) Mart.

MORACEAE

Pseudolmedia laevigata Trécul Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger et al.

MYRISTICACEAE

Virola sebifera Aubl.

MYRTACEAE

Calypthranthes clusiifolia O.Berg.

Campomanesia velutina (Cambess.) O.Berg Myrcia hartwegiana O.Berg Kiaersk

Myrcia splendens (Sw.) DC.

Psidium laruotteanum Cambess.

Siphoneugena densiflora O.Berg NYCTAGINACEAE

Guapira graciliflora (Mart. ex J.A.Schmidt) Lundell OCHNACEAE

Ouratea castaneifolia (DC.) Engl.

PRIMULACEAE

Cybianthus gardneri (A.DC.) G.Agostini

Myrsine coriacea (Sw.) R.Br. ex Roem. & Schult.

Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze PROTEACEAE

Euplassa inaequalis (Pohl) Engl.

RUBIACEAE

Alibertia edulis (Rich.) A.Rich. ex DC.

Amaioua guianensis Aubl.

Cordiera macrophylla (K. Schum.) Kuntze

Faramea hyacinthina Mart.

Ixora brevifolia Benth.

RUTACEAE

Zanthoxylum rhoifolium Lam.

SALICACEAE

Casearia grandiflora Cambess.

Casearia sylvestris Sw.

SAPINDACEAE

Cupania vernalis Cambess.

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11 Matayba guianensis Aubl.

SAPOTACEAE

Micropholis venulosa (Mart. & Eichler ex Miq.) Pierre Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.

Pouteria torta (Mart.) Radlk.

SIMAROUBACEAE

Simarouba amara Aubl.

SIPARUNACEAE

Siparuna guianensis Aubl.

SYMPLOCACEAE Symplocos revoluta A.DC.

URTICACEAE

Cecropia pachystachya Trécul VOCHYSIACEAE

Callisthene major Mart.

Qualea dichotoma (Mart.) Warm. Ex Wille

Qualea multiflora Mart.

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12 A riqueza encontrada na mata do Capetinga foi menor do que o registrado em Matas de Galeria preservadas que utilizaram o mesmo critério de inclusão (Tabela 2). No entanto, conforme avaliação de Oliveira (2010), o número de espécies na Mata de Galeria do Capetinga vem aumentando ao longo dos anos, 77 em 2002, 85 em 2007 e 89 em 2013 (este estudo). Do inventário de 2007 (Oliveira 2010) para o deste estudo (2013) houve acréscimo de quatro espécies, a saber: Acinodendron chartaceum, Acinodendron pepericarpum, Campomanesia velutina e Vismia brasiliensis.

Tabela 2. Comparação do número de espécies de algumas comunidades arbóreas preservadas de Matas de Galeria do Brasil Central com a Mata do Capetinga perturbada. DAP – Diâmetro mínimo de inclusão.

Segundo Laurance et al. (2002) eventos de perturbação e subsequente mudança sucessional tem profundo efeito sobre a riqueza das espécies. Uhl et al.(1988) e Nepstad et al.

(1996) destacam que a ocorrência de fogo pode resultar na lenta recuperação da riqueza em espécies, situação esta que pôde ser verificada por Saldarriaga et al. (1988) que mostraram que, após corte e queima, foram necessários 40 anos para o retorno de níveis similares de riquezas em florestas da bacia do Rio Negro, na Venezuela e Colômbia. Adicionalmente, a invasão das espécies superdominantes Pteridium aquilinum (L.) Kuhn. var. arachnoideum e Ichnanthus bambusiflorus (Trin.) Döll, observadas na área de estudo, também podem estar afetando a restauração da riqueza de espécies na Mata. De fato, Oliveira (2010) observou que, em locais da mata do Capetinga com presença da espécie superdominantes P. aquilinum, havia uma diminuição de espécies da regeneração natural quando comparado com locais preservados e sem a presença desta, o que pode estar afetando o número de espécies no estrato adulto ao longo dos anos.

As 89 espécies encontradas na mata do Capetinga representaram aproximadamente 23% das 378 espécies arbóreas listadas por Silva Júnior et al (2001) em trabalho realizado com 21 Matas de Galeria no Distrito Federal. O resultado é indicativo de uma área rica frente aos distúrbios ocorridos no passado, pois as Matas de Galeria preservadas do Taquara e Pitoco

Mata de Galeria Critério de inclusão Riqueza Referência

Mata do Açudinho DAP ≥ 5 cm 135 Sampaio et al., 1997

Mata do Taquara DAP ≥ 5 cm 110 Silva Júnior, 2004

Mata do Pitoco DAP ≥ 5 cm 99 Silva Júnior, 2005

Mata do Catetinho DAP ≥ 5 cm 93 Braga et al., 2007

Mata do Capetinga DAP ≥ 5 cm 89 Este estudo

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13 detiveram 29% (110 espécies) e 26% (99) (Silva Júnior 2004, 2005) das 378 espécies listadas.

Essa situação evidencia a importância da mata do Capetinga no contexto florístico das Matas de Galeria do Distrito Federal.

As espécies que apresentaram as maiores densidades absolutas foram Amaioua guianensis (87 indivíduos), Inga alba (63), Siparuna guianensis (53) e Protium heptaphyllum (52), que juntas corresponderam a 27% dos indivíduos amostrados.

O gênero que mais se destacou foi Aspidosperma, apresentando 4 espécies. Já Ocotea, Acinodendron, Miconia, Myrcia, Myrsine, Casearia, Pouteria e Qualea obtiveram duas espécies cada. Dos 78 gêneros inventariados no presente estudo, 88% contabilizaram apenas 1 espécie, o que é uma característica comum aos ambientes tropicais. Araújo (2012) verificou que na Mata de Galeria do Ribeirão do Gama - DF, 85% dos gêneros foram representados por apenas uma espécie e a área amostral foi de 3 ha. Para Matos e Felfili (2010) nas Matas de Galeria do Parque Nacional de Sete Cidades (PNSC) – PI, em uma área amostral menor que 1 ha, este valor correspondeu a 86% e para Budke et al. (2005) na floresta ribeirinha de Santa Maria – RS, em 1 ha, a 89%.

As famílias que apresentaram as maiores riquezas de espécies foram: Fabaceae (10 espécies), Myrtaceae (6), Melastomataceae (5), Lauraceae (5), Rubiaceae (5) e Apocynaceae (4). Basicamente as mesmas registradas em outras Matas de Galeria no Distrito Federal (Silva Júnior et al., 1998a, Silva Júnior, 2001). Essas seis famílias (13%) representaram aproximadamente 39% de todas as espécies. Esses resultados corroboram as observações de Goodland (1979) que indicou a família Fabaceae como a mais importante do estrato arbóreo na vegetação do bioma Cerrado. Das 44 famílias encontradas 61% estão representadas por apenas uma espécie.

As famílias com maiores densidades de espécies foram: Fabaceae (116 indivíduos), Rubiacae (100), Lauraceae (68), Siparunaceae (53), Burseraceae (52) e Melastomataceae (50), apresentando aproximadamente 47% do total de indivíduos amostrados. Para Tilman (1986) e Silva Júnior (1995), espécies da família Fabaceae que possuem habilidade em fixar nitrogênio estabelecem populações com alta densidade em habitats de solos pobres como expressão de sua capacidade de competição. Oliveira Júnior (2003), cita ainda que muitas de suas espécies apresentam cascas espessas que lhes conferem maior resistência aos incêndios.

Em um trabalho de comparação entre 21 Matas de Galerias no Distrito Federal, Silva Júnior et al. (2001) indicaram as famílias Elaeocarpaceae e Erythroxylaceae como sendo raras (por ocorreram entre duas e seis das localidades analisadas) às Matas de Galeria do DF.

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14 Foram consideradas por esses mesmos autores como ocasionais (amostradas entre sete e doze localidades), as famílias Celastraceae, Humiriaceae, Aquifoliaceae, Nyctaginaceae, Rutaceae e Simaroubaceae. Entretanto, no presente estudo, a espécie Salacia elliptica (Celastraceae) possui grande importância para comunidade florestal, seu IVI foi o sétimo maior do inventário (10,30). Apesar das espécies ocasionais possuírem baixa densidade, representam importante valor ecológico para comunidade florestal, contribuindo para sua diversidade florística. Foram consideradas como frequentes (encontradas entre treze e dezessete áreas) as famílias Araliaceae, Bignoniaceae, Boraginaceae, Burseraceae, Chrysobalanaceae, Cunnoniaceae, Meliaceae, Ochnaceae, Proteaceae, Symplocaceae e Vochysiaceae. Observou- se neste estudo que a espécie Protium heptaphyllum (Burseraceae) obteve o segundo maior IVI (15,55), Licania apetala (Chrysobalanaceae) o oitavo maior (9,26), e Qualea dichotoma, representante da família Vochysiaceae, apesar de ser considerada frequente nas outras matas teve o IVI de apenas 0,29. E finalmente como comuns (amostradas em dezoito áreas ou mais) as famílias Anacardiaceae, Annonaceae, Apocynaceae, Combretacaeae, Dichapetalaceae, Euphorbiaceae, Icacinaceae, Lauraceae, Melastomataceae, Moraceae, Myristicaceae, Myrtaceae, Rubiaceae, Sapindaceae e Sapotaceae. Destas foram consideradas abundantes:

Anacardiaceae, Annonaceae e Rubiaceae, por terem sido amostradas nas 21 Matas de Galeria no Distrito Federal. A espécie Amaioua guianensis (Rubiaceae) teve o maior IVI deste estudo (25,66), sendo, portanto considerada a espécie mais importante da comunidade florestal da mata do Capetinga.

3.2 Diversidade

O Índice de Diversidade de Shannon (H’) foi de 3,86. Este valor se encontra dentro do intervalo de 2,51 a 4,25 adotado para as Matas de Galeria do Brasil Central (Silva Júnior et al.

2001) e demonstra alta diversidade de espécies da Mata do Capetinga, apesar dos distúrbios na mata. Este alto Índice de Diversidade de Shannon pode estar relacionado com a proximidade desta às outras florestas fontes de propágulos. De fato, a mata estudada se encontra inserida dentro de uma Área de Proteção Ambiental e a consequente possibilidade das populações vegetais não estarem isoladas, pode ter colaborado para alta diversidade da área.

O índice de Equabilidade de Pielou (J’) foi de 0,86. Este valor é considerado elevado e indica a participação proporcional das espécies na mata, demonstrando que as espécies estão bem distribuídas espacialmente, não havendo predomínio ou abundância ecológica por

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15 determinadas espécies. Isso também pode significar que os recursos disponíveis para as plantas presentes no solo se encontram bem distribuídos.

3.3 Estrutura da comunidade

A densidade absoluta de indivíduos encontrados foi de 927 ind. ha-1 e a área basal 23,51 m2.ha-1 (Tabela 2).No ano de 2007, Oliveira (2010) inventariando a Mata de Galeria do Capetinga, observou densidade absoluta de 1.010 ind.ha-1. Houve diminuição de 83 indivíduos em relação ao presente estudo. Estes valores de densidade absoluta e área basal foram considerados inferiores aos encontrados em outras matas não perturbadas no Distrito Federal. Em trabalhos desenvolvidos na Mata de Galeria do Taquara e do Pitoco, ambas localizadas no Distrito Federal, Silva Júnior (2004; 2005) contabilizou uma densidade de 1.573 ind. ha-1 e área basal de 38,5 m2.ha-1 para a primeira e 1.971 ind. ha-1 e 38,2 m2.ha-1 de área basal para a segunda. Um provável motivo para os menores valores de densidade e área basal observados para a mata do Capetinga, pode ser devido a invasão das espécies superdominantes como P. aquilinum var. arachnoideum e I. bambusiflorus que se espalharam no local após os eventos de fogo, conforme observou Oliveira (2010).

As dez espécies com maiores valores de área basal (m2) foram, Amaioua guianensis (2,48), Cryptocarya aschersoniana (1,91), Tachigali rubiginosa (1,56), Protium heptaphyllum (1,29), Micropholis venulosa (0,95), Aspidosperma parvifolium (0,87), Nectandra reticulata (0,83), Salacia elliptica (0,81), Copaifera langsdorffii (0,77), Licania apétala (0,73) e Tapirira guianensis (0,71), que juntas corresponderam a aproximadamente 55% do total da área basal (Tabela 2).

Tabela 2 – Parâmetros fitossociológicos das espécies arbóreas da Mata de Galeria do Capetinga, da Fazenda Água Limpa, no Distrito Federal. DoA = Dominância Absoluta; DoR

= Dominância Relativa; DA (como comparo quantos ind por há com outros trabalhos?) = Densidade Absoluta; DR = Densidade Relativa; FA = Frequência Absoluta; FR = Frequência Relativa; e IVI = Índice de Valor de Importância. As espécies estão ordenadas pelos valores de densidade absoluta

Espécie DA DR FA FR DoA DoR IVI

Amaioua guianensis 87 9,39 37,00 5,64 2,4889 10,63 25,66 Protium heptaphyllum 52 5,61 29,00 4,42 1,2927 5,52 15,55 Cryptocarya aschersoniana 31 3,34 23,00 3,51 1,9197 8,20 15,05

Inga alba 63 6,80 35,00 5,34 0,6811 2,91 15,04

Siparuna guianensis 53 5,72 30,00 4,57 0,1594 0,68 10,97 Tachigali rubiginosa 18 1,94 14,00 2,13 1,5602 6,66 10,74 Salacia elliptica 32 3,45 22,00 3,35 0,8185 3,50 10,30

(23)

16 Licania apetala 30 3,24 19,00 2,90 0,7318 3,13 9,26 Piptocarpha macropoda 33 3,56 24,00 3,66 0,4742 2,03 9,24 Cecropia pachystachya 35 3,78 25,00 3,81 0,2181 0,93 8,52 Tapirira guianensis 23 2,48 18,00 2,74 0,7154 3,06 8,28 Pouteria ramiflora 22 2,37 20,00 3,05 0,5583 2,38 7,81 Mouriri glazioviana 25 2,70 19,00 2,90 0,4740 2,02 7,62 Copaifera langsdorffii 15 1,62 15,00 2,29 0,7769 3,32 7,22 Nectandra reticulata 16 1,73 12,00 1,83 0,8304 3,55 7,10 Micropholis venulosa 12 1,29 10,00 1,52 0,9597 4,10 6,92 Cabralea canjerana 17 1,83 12,00 1,83 0,6089 2,60 6,26 Aspidosperma parvifolium 11 1,19 6,00 0,91 0,8713 3,72 5,82 Miconia cuspidata 20 2,16 16,00 2,44 0,2632 1,12 5,72 Ocotea spixiana 12 1,29 12,00 1,83 0,4348 1,86 4,98 Guatteria sellowiana 13 1,40 12,00 1,83 0,3704 1,58 4,81 Maprounea guianensis 15 1,62 13,00 1,98 0,2248 0,96 4,56 Terminalia glabrescens 7 0,76 6,00 0,91 0,5070 2,17 3,84 Aegiphila intergrifolia 17 1,83 6,00 0,91 0,2367 1,01 3,76 Myrcia hartwegiana 12 1,29 10,00 1,52 0,2186 0,93 3,75 Euplassa inaequalis 6 0,65 6,00 0,91 0,3765 1,61 3,17 Symplocos revoluta 12 1,29 8,00 1,22 0,1153 0,49 3,01

Emmotum nitens 4 0,43 4,00 0,61 0,4524 1,93 2,97

Matayba guianensis 10 1,08 10,00 1,52 0,0704 0,30 2,90 Sacoglottis guianensis 4 0,43 3,00 0,46 0,4175 1,78 2,67 Cupania vernalis 10 1,08 8,00 1,22 0,0589 0,25 2,55 Pseudolmedia laevigata 9 0,97 8,00 1,22 0,0619 0,26 2,45 Myrcia splendens 11 1,19 6,00 0,91 0,0795 0,34 2,44 Aspidosperma discolor 6 0,65 5,00 0,76 0,2225 0,95 2,36 Alchornea glandulosa 7 0,76 5,00 0,76 0,1688 0,72 2,24 Machaerium acutifolium 6 0,65 3,00 0,46 0,2447 1,05 2,15 Cheiloclinium cognatum 7 0,76 4,00 0,61 0,1775 0,76 2,12 Calypthranthes clusiifolia 7 0,76 7,00 1,07 0,0355 0,15 1,97 Guapira graciliflora 6 0,65 4,00 0,61 0,1626 0,69 1,95 Casearia sylvestris 8 0,86 6,00 0,91 0,0395 0,17 1,95 Qualea multiflora 5 0,54 5,00 0,76 0,1382 0,59 1,89 Cordia sellowiana 6 0,65 5,00 0,76 0,1026 0,44 1,85 Callisthene major 4 0,43 4,00 0,61 0,1884 0,80 1,85 Schefflera morototoni 6 0,65 5,00 0,76 0,0999 0,43 1,84

Virola sebifera 7 0,76 5,00 0,76 0,0745 0,32 1,84

Ixora brevifolia 5 0,54 5,00 0,76 0,1123 0,48 1,78

Ocotea aciphylla 6 0,65 2,00 0,30 0,1888 0,81 1,76

Astronium fraxinifolium 4 0,43 4,00 0,61 0,1371 0,59 1,63 Aspidosperma cylindrocarpon 3 0,32 3,00 0,46 0,1683 0,72 1,50

(24)

17 Faramea hyacinthina 5 0,54 5,00 0,76 0,0256 0,11 1,41 Hirtella glandulosa 4 0,43 4,00 0,61 0,0629 0,27 1,31 Ouratea castaneifolia 4 0,43 4,00 0,61 0,0546 0,23 1,27

Simarouba amara 5 0,54 4,00 0,61 0,0172 0,07 1,22

Sorocea bonplandii 5 0,54 4,00 0,61 0,0171 0,07 1,22 Luehea divaricata 4 0,43 4,00 0,61 0,0296 0,13 1,17 Aspidosperma subincanum 3 0,32 3,00 0,46 0,0805 0,34 1,12 Casearia grandiflora 4 0,43 4,00 0,61 0,0195 0,08 1,12 Myrsine guianensis 4 0,43 4,00 0,61 0,0102 0,04 1,08 Dalbergia miscolobium 5 0,54 3,00 0,46 0,0158 0,07 1,06 Acosmium subelegans 2 0,22 2,00 0,30 0,1010 0,43 0,95

Andira vermifuga 4 0,43 1,00 0,15 0,0852 0,36 0,95

Myrsine coriacea 2 0,22 2,00 0,30 0,0951 0,41 0,93

Garcinia brasiliensis 2 0,22 2,00 0,30 0,0920 0,39 0,91 Psidium laruotteanum 3 0,32 3,00 0,46 0,0247 0,11 0,89

Tapura amazonica 3 0,32 3,00 0,46 0,0158 0,07 0,85

Miconia sellowiana 3 0,32 3,00 0,46 0,0082 0,04 0,82

Persea fusca 3 0,32 2,00 0,30 0,0268 0,11 0,74

Lamanonia ternata 3 0,32 2,00 0,30 0,0257 0,11 0,74

Ilex affins 2 0,22 2,00 0,30 0,0282 0,12 0,64

Jacaranda puberula 2 0,22 2,00 0,30 0,0190 0,08 0,60

Sloanea hirsuta 2 0,22 2,00 0,30 0,0189 0,08 0,60

Pouteria torta 3 0,32 1,00 0,15 0,0269 0,11 0,59

Xylopia emarginata 2 0,22 2,00 0,30 0,0153 0,07 0,59

Alibertia edulis 2 0,22 2,00 0,30 0,0099 0,04 0,56

Cybianthus gardneri 2 0,22 2,00 0,30 0,0066 0,03 0,55 Siphoneugena densiflora 1 0,11 1,00 0,15 0,0523 0,22 0,48 Apuleia leiocarpa 1 0,11 1,00 0,15 0,0337 0,14 0,40

Maytenus robusta 1 0,11 1,00 0,15 0,0326 0,14 0,40

Hymenaea courbaril 1 0,11 1,00 0,15 0,0292 0,12 0,38 Platypodium elegans 1 0,11 1,00 0,15 0,0098 0,04 0,30

Qualea dichotoma 1 0,11 1,00 0,15 0,0074 0,03 0,29

Campomanesia velutina 1 0,11 1,00 0,15 0,0067 0,03 0,29 Cardiopetalum calophyllum 1 0,11 1,00 0,15 0,0050 0,02 0,28 Cordiera macrophylla 1 0,11 1,00 0,15 0,0046 0,02 0,28 Vismia brasiliensis 1 0,11 1,00 0,15 0,0029 0,01 0,27 Acinodendron chartaceum 1 0,11 1,00 0,15 0,0027 0,01 0,27 Zanthoxylum rhoifolium 1 0,11 1,00 0,15 0,0023 0,01 0,27

Erythroxylum sp. 1 0,11 1,00 0,15 0,0022 0,01 0,27

Acinodendron pepericarpum 1 0,11 1,00 0,15 0,0019 0,01 0,27

Total 927 100 656 100 23,4143 100 300

(25)

18 As espécies mais importantes, segundo o Índice de Valor de Importância (IVI) foram Amaioua guianensis (25,65), Protium heptaphyllum (15,55), Cryptocarya aschersoniana (15,05), Inga alba (15,04), Siparuna guianensis (10,97), Tachigali rubiginosa (10,73) e Salacia elliptica (10,30), respectivamente, representando 34% do IVI. A espécie Amaioua guianensis possui o maior Valor de Importância da comunidade, correspondendo a quase 9%

do total do IVI. Para Felfili & Venturoli (2000), as espécies mais importantes apresentam maior sucesso ao explorar os recursos do hábitat, e por serem adaptadas ao ambiente formam a estrutura da mata. De fato, A. guianensis é considerada uma espécie com ampla amplitude adaptativa presente também em outras fisionomias do bioma Cerrado (Schiavini, 1996).

Segundo Amorim et al. (2006), A. guianensis não possui limitação para reproduzir-se sexuadamente, mesmo submetida a fortes perturbações.

Do total de espécies amostradas, 70% possuem IVI abaixo de 3,00. O grande número de espécies com baixo valor de importância é uma característica de ambientes tropicais (Nogueira et al., 2003). Segundo Guntzel et al., (2011) a ocorrência de muitas espécies com baixa frequência pode estar relacionada com a heterogeneidade ambiental da área que condiciona a ocorrência de um mosaico de vegetação com diferentes tolerâncias e adaptações às condições ambientais. Conforme apontado por Oliveira Filho et al. (2004) o fogo também pode atuar como um possível agente de incremento dessa hetoregeneidade ambiental.

A estrutura diamétrica revelou que a comunidade arbórea é composta principalmente por árvores pequenas, já que 48% dos indivíduos se concentraram na primeira classe de diâmetro (Figura 3). A primeira e a segunda classes de diâmetro juntas corresponderam a 67%

dos indivíduos. Apenas 32 indivíduos apresentaram DAP acima de 40 cm sendo o maior registro de 69,13 cm. As árvores amostradas nas matas do Brasil Central raramente excedem os 100 cm de diâmetro (Felfili, 1997; Silva Júnior, 1995).

(26)

19 Figura 3 – Distribuição de indivíduos adultos (DAP>5cm) em intervalos de classes de diâmetros na Mata de Galeria do Capetinga em Brasília no Distrito Federal.

4. CONCLUSÃO

Com base nos resultados, observa-se que a riqueza e densidade de espécies na área se encontram inferiores aos valores de Matas de Galeria preservadas no Distrito Federal situação que pode indicar influência dos distúrbios ocorridos no passado na comunidade.

Apesar disso, considera-se a mata do Capetinga como detentora de expressiva diversidade, mostrando assim sua relevância para a diversidade vegetal do bioma Cerrado e a importância da conservação da mesma.

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447

175 144

67 39 23 12 8 6 4 2

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500

Densidade

Classes de Diâmetro (cm)

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Referências

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