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jornadasengenharia para a sociedade investigação e inovação

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Academic year: 2021

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Luis E. Pimentel Real1 Luis E. Pimentel Real1

1Laboratório Nacional de Engenharia Civil

Departamento de Materiais, Núcleo de Materiais Orgânicos Av. do Brasil, 1700-066 Lisboa, Portugal

luis.pimentel@lnec.pt

a) b)

Fig. 1 - equipamento DSC Fig. 2 - Programas de temperatura: a) OIT; b) OIT*

OIT*

OIT*

Fig. 3 a) termograma de OIT por DSC Fig. 3 b) Termograma de OIT* por DSC

Residual Plots for OIT

OIT*

8 4 0 -4 -8 99 90 50 10 1

Residual

Percent

80 60 40 20 0 5,0 2,5 0,0 -2,5 -5,0

Fitted Value

Residual

Normal Probability Plot Versus Fits

Residual Plots for OIT

Figura 4: relação entre os parâmetros OIT estático e dinâmico à temperatura de

6 4 2 0 -2 -4 -6 10,0

7,5 5,0 2,5 0,0

Residual

Frequency

26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 4 2 5,0 2,5 0,0 -2,5 -5,0

Observation Order

Residual

Histogram Versus Order

estático e dinâmico à temperatura de 200ºC (incerteza média expandida (95%):

17%)

Figura 5: Gráficos da análise de valores residuais da regressão

Quadro 2: Comparação entre os valores

PE Ea, kJ/mol

U95%,

kJ/mol PE Ea, kJ/mol

U95%, kJ/mol

Temperatura isotérmica,

ºC

OITexperimental, min

OITestimado, min

Quadro 2: Comparação entre os valores experimental e estimado para um PE desconhecido

Quadro 1: Energias de ativação calculadas e respetivas incertezas

9 156 11 19 180 5

10 163 28 20 183 15

13 162 12 21 175 14

14 179 8 22 185 2

15 181 12 23 168 3

220 ± 1 7 ± 3 6 ± 1 210 ± 1 18 ± 1 17 ± 3 200 ± 1 45 ± 3 44 ± 4

Quadro 3: Comparação entre os valores experimental e estimado para o PE 19

15 181 12 23 168 3

16 178 4 24 178 6

17 180 5 25 177 15

18 175 21 26 167 7

T, ºC OITexperimental, min

OITestimado, min

215 14 ± 2 13,4 ± 0,3 225 5 ± 1 5,5 ± 0,1 experimental e estimado para o PE 19

jornadas engenharia para a sociedade investigação e inovação

cidades e desenvolvimento | LNEC, Lisboa, 18 – 20 junho 2012

COMPORTAMENTO E APLICAÇÕES DE MATERIAIS COMPORTAMENTO E APLICAÇÕES DE MATERIAIS PLÁSTICOS: RESISTÊNCIA TERMOXIDATIVA DO POLIETILENO PARA TUBAGEM TERMOPLÁSTICA

1. INTRODUÇÃO

O polietileno de alta densidade (PEAD) é o polímero com as propriedades mais adequadas O polietileno de alta densidade (PEAD) é o polímero com as propriedades mais adequadas ao fabrico de tubagem para canalizações de água e gás natural. Para estas aplicações, há que assegurar a estabilidade termoxidativa do polietileno, pois a degradação termooxidativa diminui a regularidade da estrutura química do polímero, mediante rotura das cadeias poliméricas, através da criação de ramificações e por reticulação das moléculas do polímero, diminuindo a cristalinidade e, consequentemente, diminuindo também os valores das propriedades mecânicas do polímero.

das propriedades mecânicas do polímero.

O grau de estabilidade termoxidativa do PEAD é influenciado pelo grau de envelhecimento, qualidade do fabrico, teor de aditivos antioxidantes e presença de reciclados.

2. METODOLOGIA 2. METODOLOGIA

A determinação da estabilidade termoxidativa faz-se por calorimetria diferencial de varrimento (DSC, fig. 1), através de dois parâmetros distintos [1]: o tempo de indução à oxidação (OIT estático, figuras. 2a e 3a), ao qual corresponde um método mais lento e menos económico, e a temperatura de indução à oxidação (OIT dinâmico, figuras 2b e 3b), que é determinado de forma rápido e expedita, portanto também mais económica. Porém, que é determinado de forma rápido e expedita, portanto também mais económica. Porém, as normas de produto [2, 3] dão preferência para o 1º destes métodos [4], estabelecendo um requisito mínimo de OIT > 20 min a 200ºC, com o objetivo de garantir que a tubagem resiste à oxidação durante o processo de fabrico e durante o seu tempo de utilização em serviço [5].

Neste trabalho, desenvolveu-se um modelo matemático para a correlação entre os dois métodos e confirmou-se a respetiva fiabilidade, mediante determinação da incerteza, métodos e confirmou-se a respetiva fiabilidade, mediante determinação da incerteza, análise residual, comparação dos valores estimados pela correlação com valores determinados experimentalmente e outros existentes na literatura. Por fim determinou-se a energia de ativação da reação de oxidação e, a partir deste valor, determinou-se o tempo de vida útil de cada tipo de polietileno à temperatura normal de serviço.

3. RESULTADOS

Utilizando cerca de 30 tipos diferentes de PEAD, disponíveis no mercado para o fabrico de tubagem, determinaram-se ambos os parâmetros (OIT e OIT*). Estabeleceu-se uma correlação para cada temperatura isotérmica de determinação do OIT (200, 210 e 220ºC).

Os resultados são bem ajustados por intermédio de um polinómio de grau 2 (fig. 4). Fez-se uma análise residual aos ajustes (fig. 5) e determinou-se a incerteza da regressão, uma análise residual aos ajustes (fig. 5) e determinou-se a incerteza da regressão, utilizando o método matricial calculou-se a matriz de variâncias e covariâncias. A incerteza média obtida foi de 17%, 12% e 14%, para cada uma das temperaturas de 200, 210 e 220ºC, respetivamente.

Assumindo para o início da reação de oxidação uma reação de ordem zero, pode assumir- se a lei de Arrhenius (eq. 1):

o que permite obter uma representação gráfica de ln (OIT-1) em função de 1/T, e consequentemente determinar a energia de ativação (Ea) da reação de oxidação para cada tipo de PE (Quadro 1). A partir desta mesma expressão e conhecendo a E pode-se tipo de PE (Quadro 1). A partir desta mesma expressão e conhecendo a Ea, pode-se determinar-se, por extrapolação, o tempo de oxidação para a temperatura de serviço.

4. CONCLUSÕES

O modelo matemático desenvolvido mostrou-se eficaz e fiável. O modelo matricial desenvolvido também é fiável e tem a vantagem de se poder aplicar a outro tipo de funções.

desenvolvido também é fiável e tem a vantagem de se poder aplicar a outro tipo de funções.

Os valores determinados experimentalmente corroboram os valores estimados pelas correlações (Quadros 2 e 3).

Os valores calculados para a energia de ativação da reação de oxidação são consistentes com os valores da literatura [6]. Porém, os valores do tempo de vida nas condições de serviço, calculados a partir de Ea, por extrapolação, usando a eq. 1, são enormes (vários serviço, calculados a partir de Ea, por extrapolação, usando a eq. 1, são enormes (vários milhares de anos), bastante acima do tempo de vida útil normalmente estimado (entre 50 e 100 anos), pelo que se conclui que este método não permite determinar o tempo de vida da tubagem, provavelmente devido a curvatura da regressão a gamas de temperatura mais baixas e pelà ocorrência de outros fatores que também contribuem para a degradação e falha.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] ISO 11357 Plastics -- Differential scanning calorimetry (DSC) -- Part 1 (2009): General principles; Part 6 (2008): Determination of oxidation induction time (isothermal OIT) and oxidation induction temperature (dynamic OIT)

[2] EN 12201:2003 Plastics piping systems for water supply - Polyethylene (PE) - Part 1:

General; Part 2: Pipes General; Part 2: Pipes

[3] EN 1555:2010 Plastics piping systems for the supply of gaseous fuels - Polyethylene (PE) – Part 1: General; Part 2: Pipes

[4] EN 728:1997 Plastics piping and ducting systems -Polyolefin pipes and fittings - Determination of oxidation induction time

[5] Gedde J., Jansson J. F., “Determination of Thermal oxidation of HDPE pipes using differential scanning calorimetry”; Polymer Testing, Vol. 1, Issue 4, , 1980, p. 303-312 differential scanning calorimetry”; Polymer Testing, Vol. 1, Issue 4, , 1980, p. 303-312 [6] Peterson, J. D.;, Vyazovkin,S., Wight, C. A. Kinetics of the Thermal and Thermo-

Oxidative Degradation of Polystyrene, Polyethylene and Poly(propylene), Macromol.

Chem. Phys. 202, p.775–784, 2001

Referências

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