• Nenhum resultado encontrado

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira"

Copied!
35
0
0

Texto

(1)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

PROVA DE MATEMÁTICA – ITA 2015/2016 (ENUNCIADOS)

1) Considere as seguintes afirmações:

I. A função  

10

x 1 f x log

x

  

  

  é estritamente crescente no intervalo  1, .

II. A equação 2

x 2

 3

x 1

possui uma única solução real.

III. A equação  x 1

x

x admite pelo menos uma solução real positiva.

É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.

d) I, II e III. e) apenas III.

2) Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o número de dígitos da parte inteira de

7

x é igual a

a) 285. b) 286. c) 287. d) 288. e) 289.

3) Escolhendo-se, aleatoriamente, três números inteiros distintos no intervalo  1, 20  , a probabilidade de que eles estejam, em alguma ordem, em progressão geométrica de razão inteira é igual a

a) 2

285 . b) 2

217 . c) 1

190 . d) 4

225 . e) 1

380 .

4) Se tg x  7 e 3

x , ,

2

  

      então sen 3x é igual a a) 14

 8 . b) 14

8 . c) 14

4 . d) 14

 4 . e) 14 6 .

5) Seja  a , a , a ,

1 2 3

 a sequência definida da seguinte forma: a

1

 1000 e

 

n 10 n 1

a  log 1 a 

para n  2. Considere as afirmações a seguir:

I. A sequência   a

n

é decrescente.

II. a

n

 0 para todo n  1.

III. a

n

 1 para todo n  3.

É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.

d) I, II e III. e) apenas III.

6) Seja P um polígono convexo regular de n lados, com

n

n  3. Considere as afirmações a seguir:

I. P é inscritível numa circunferência.

n

II. P é circunscritível a uma circunferência.

n

(2)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

III. Se

n

é o comprimento de um lado de P e

n

a é o comprimento de um apótema de

n

P , então

n n

n

a  1 para todo n  3 . É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.

d) apenas I e II. e) I, II e III.

7) Um triângulo está inscrito numa circunferência de raio 1 cm. O seu maior lado mede 2 cm e sua área é de 1

2

cm .

2 Então, o menor lado do triângulo, em cm, mede

a) 1

1 .

 2 b) 2  2 . c) 1

2 . d) 2

6 . e) 3

6 . 8) Se o sistema de equações

x y 4z 2

x 2y 7z 3

3x y az b

  

    

    

é impossível, então os valores de a e b são tais que

a) a  6 e b  4. b) a  6 e b  4. c) a  6 e b  4.

d) a  6 e b  4. e) a é arbitrário e b  4.

9) Se P e Q são pontos pertencentes à circunferência x

2

 y

2

 4 de centro O e à reta

 

y  2 1 x ,  então o valor do cosseno do ângulo POQ ˆ é igual a a) 3

5 .

 b) 3

7 .

 c) 2

5 .

 d) 4

5 .

 e) 1

7 .

10) Um triângulo retângulo tem perímetro igual a 5, em que é o comprimento da hipotenusa. Se  e  são seus ângulos agudos, com    , então sen      é igual a a) 5 2 5.  b) 6 3 5.   c) 16 5 35.  d) 20 5  44. e) 18 5  40.

11) Se 1 1

M 2 0

  

  

  e 2 1

N ,

1 3

 

      então MN

T

 M N

1

é igual a

a)

3 5

2 2

5 3

2 2

  

 

 

  

 

 

b)

3 1

2 2

7 5

2 2

  

 

 

  

 

 

c)

3 11

2 2

13 5

2 2

  

 

 

  

 

 

d)

3 5

2 2

13 3

2 2

  

 

 

  

 

 

e)

3 11

2 2

13 3

2 2

  

 

 

  

 

 

12) Considere as afirmações a seguir:

I. Se z e w são números complexos tais que z iw    1 2i e w    z 2 3i , então

2 2

z  w    3 6i.

II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem 2 z

2

 z

2

  4 2i é igual a

zero.

(3)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

III. Se z 1 i   , então z

59

2

29

  1 i .  É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas 1 e III.

d) apenas II e III. e) I, II e III.

13) Seja  uma circunferência de raio 4 cm e PQ uma corda em  de comprimento 4 cm. As tangentes a  em P e em Q interceptam-se no ponto R exterior a  . Então, a área do triângulo PQR, em cm ,

2

é igual a

a) 2 3 .

3 b) 3 2 .

2 c) 6 .

2 d) 2 3 .

5 e) 4 3 . 3

14) Se a reta de equação x  a divide o quadrilátero cujos vértices são   0,1 ,   2, 0 ,

  4, 0 e   6, 4 em duas regiões de mesma área, então o valor de a é igual a a) 2 5 1.  b) 2 6 1.  c) 3 5  4. d) 2 7  2. e) 3 7  5.

15) Seja p o polinômio racional inteiro dado por p x   x

8

x

m

2x ,

n

em que os expoentes 8, m, n forma, nesta ordem, uma progressão geométrica cuja soma dos termos é igual a 14. Considere as seguintes afirmações:

I. x  0 é uma raiz dupla de p.

II. x  1 é uma raiz dupla de p.

III. p tem quatro raízes com parte imaginária não nula.

Destas, é (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas I e III.

d) apenas II e III. e) I, II e III.

16) Seja ABC um triângulo equilátero e suponha que M e N são pontos pertencentes ao lado BC tais que BM  MN  NC. Sendo  a medida, em radianos, do ângulo MAN, ˆ então o valor de cos  é

a) 13

14 . b) 14

15 . c) 15

16 . d) 16

17 . e) 17

18 .

17) Uma esfera S , de raio

1

R  0 , está inscrita num cone circular reto K. Outra esfera, S , de raio r, com 0

2

  r R, está contida no interior de K, tem centro sobre o eixo de K e é simultaneamente tangente à esfera S e à superfície lateral de K. O volume de K é

1

igual a

a)  

R

5

3r R r .

 b)  

2 R

5

3r R r .

 c)  

R

5

r R r .

 d)  

4 R

5

3r R r .

 e)  

5 R

5

3r R r .

 18) Considere o polinômio p com coeficientes complexos definido por

 

4

 

3

 

2

    p z  z   2 i z   2 i z   2 i z   1 i . Podemos afirmar que

a) nenhuma das raízes de p é real.

b) não existem raízes de p que sejam complexas conjugadas.

c) a soma dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2  2.

(4)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

d) o produto dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2 2.

e) o módulo de uma das raízes de p é igual a 2.

19) Pintam-se N cubos iguais utilizando-se 6 cores diferentes, uma para cada face.

Considerando que cada cubo pode ser perfeitamente distinguido dos demais, o maior valor possível de N é igual a

a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30

20) Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os pontos P, M e N pertencentes aos lados AB, BC e AC, respectivamente, tais que

a) P é o ponto médio de AB;

b) M é o ponto médio de BC;

c) PN é a bissetriz do ângulo APC. ˆ

Então, o comprimento do segmento MN é igual a

a) 10 4 3  b) 5 2 3  c) 6 3 3  d) 10 5 3  e) 5 3 5  21) Seja f a função definida por f x   log

x 1

x

2

2x 8 .  Determine:

a) O domínio D da função f.

f

b) O conjunto de todos os valores de x  D

f

tais que f x    2.

c) O conjunto de todos os valores de x  D

f

tais que f x    1.

22) Sejam x e y pertencentes ao intervalo   0,  . Determine todos os pares ordenados

 x, y  tais que

2 cos x sen y 1 2 2 sen x 3 cos y 1 .

2

  

 

   



23) Um hexágono convexo regular H e um triângulo equilátero T estão inscritos em circunferências de raios R e

H

R , respectivamente. Sabendo-se que H e T têm mesma

T

área, determine a razão

H

T

R . R

24) Seja A a matriz de ordem 3 2,  dada por

1 0

A 0 1 .

1 1

 

 

  

 

  a) Determine todas as matrizes B tais que BA  I .

2

b) Existe uma matriz B com BA  I

2

que satisfaça BB

T

 I ?

2

Se sim, dê um exemplo

de uma dessas matrizes.

(5)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

25) Numa certa brincadeira, um menino dispõe de uma caixa contendo quatro bolas, cada qual marcada com apenas uma destas letras: N, S, L, O. Ao retirar aleatoriamente uma bola, ele vê a letra correspondente e devolve a bola à caixa. Se essa letra for N, ele dá um passo na direção Norte; se S, em direção Sul; se L, na direção Leste; e se O, na direção Oeste. Qual a probabilidade de ele voltar para a posição inicial no sexto passo?

26) Sejam S um subconjunto de

2

e P a, b um ponto de  

2

. Define-se a distância de P a S, d P,S , como a menor das distâncias   d P, Q ,   com Q S : 

     

d P,S  min d P, Q : Q S . 

Sejam S

1

   x, y  

2

: x  0 e y  2  e S

2

   x, y  

2

: y  0 . 

a) Determine d P,S quando 

1

P   1, 4 e d Q,S quando 

1

Q  3, 0 .

b) Determine o lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de S e

1

S .

2

27) Sejam a, b, c números reais com a  0.

a) Mostre que a mudança 1

x z

  x transforma a equação ax

4

 bx

3

 cx

2

 bx a   0 numa equação de segundo grau.

b) Determine todas as raízes da equação x

4

 3x

3

 2x

2

 3x 1 0.  

28) Considere as circunferências 

1

: x

2

 y

2

 8x  4y  20 e

2 2

2

: x y 2x 8y 8.

     O triângulo ABC satisfaz as seguintes propriedades:

a) o lado AB coincide com a corda comum a 

1

e 

2

; b) o vértice B pertence ao primeiro quadrante;

c) o vértice C pertence a 

1

e a reta que contém AC é tangente a 

2

. Determine as coordenadas do vértice C.

29) Determine o termo constante do resto da divisão do polinômio  1 x   x

2

40

por

 1 x  

3

.

30) Em um cone circular reto de altura 1 e raio da base 1 inscreve-se um tetraedro

regular com uma de suas faces paralela à base do cone, e o vértice oposto coincidindo

com o centro da base do cone. Determine o volume do tetraedro.

(6)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

PROVA DE MATEMÁTICA – ITA 2015/2016 RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES 1) b (Função exponencial e logaritmo)

2) d (Função exponencial) 3) a (Probabilidade) 4) b (Trigonometria) 5) d (Sequência recorrente)

6) d (Geometria plana – polígonos)

7) b (Geometria plana – relações métricas nos triângulos) 8) a (Sistemas lineares)

9) a (Geometria analítica – circunferência e reta) 10) d (Trigonometria no triângulo retângulo) 11) c (Matrizes)

12) b (Números complexos)

13) e (Geometria plana – circunferência) 14) d (Geometria analítica – reta)

15) c (Polinômios)

16) a (Geometria plana – relações métricas nos triângulos) 17) b (Geometria espacial)

18) e (Polinômios)

19) e (Análise combinatória)

20) d (Geometria plana – relações métricas nos triângulos) 21) a) D

f

  4,   ; b)  ; c) 3 3 5

S x | x

2

  

    

  (Logaritmo)

22) 2 5

S , ; ,

12 3 4 6

         

             (Trigonometria) 23) 2

2 (Geometria plana – áreas)

24) a) 1 a a a

B ;

b 1 b b

 

 

       b) Sim. 1 0 0

B 0 1 0

 

  

  e

1 2 2

3 3 3

B .

2 1 2

3 3 3

  

 

  

  

 

 

(Matrizes) 25) 25

256 (Probabilidade)

26) a) d P,S 

1

  1 e d Q,S 

1

  13; b)

2

y x, se x 2

y x 1, se 2 x 2

4

y x, se x 2

   

 

     

   

(Geometria analítica – cônicas)

27) a) Dem.; b) 1 i 3

S 2 3 ,

2

  

    

  (Equações polinomiais)

(7)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

28) 38 36 5 , 5

  

 

  (Geometria analítica – circunferência) 29) 781 (Polinômios – derivada)

30) 6 5 2  7 

4

 (Geometria espacial)

(8)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

PROVA DE MATEMÁTICA – ITA 2015/2016 (ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES)

1) Considere as seguintes afirmações:

I. A função  

10

x 1 f x log

x

  

  

  é estritamente crescente no intervalo  1, .

II. A equação 2

x 2

 3

x 1

possui uma única solução real.

III. A equação  x 1

x

x admite pelo menos uma solução real positiva.

É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.

d) I, II e III. e) apenas III.

RESOLUÇÃO: b

I. A função  

10

x 1 f x log

x

  

     é estritamente crescente no intervalo  1, .

(VERDADEIRA)

   

f

x 1 0 x 0 x 1 D , 0 1,

x

          

No intervalo  1,   , a função 1

y  x é estritamente decrescente e, consequentemente, a

função x 1 1

y 1

x x

    é estritamente crescente. Como a função log

10

  é

estritamente crescente, a composição  

10

x 1 f x log

x

  

  

  é estritamente crescente.

Alternativamente, podemos fazer

2 1

1 2 1 2 1 2

2 1 2 1

10 10

2 1 2 1

1 1 1 1 1 1

x x 1 1 1 1 1 1 1

x x x x x x

x 1 x 1 x 1 x 1

0 log log

x x x x

                

       

        

   

Logo, a função é estritamente crescente.

Note que, quando aplicamos a função logaritmo na base 10 nos dois lados da desigualdade, mantivemos o mesmo sinal, pois log na base 10 é uma função estritamente crescente.

II. A equação 2

x 2

 3

x 1

possui uma única solução real. (VERDADEIRA)

x x x 2 x 1

x 2

2 1 2 1

2 3

3 12

3 2 3

          

A função

2

x

y 3

    

  é uma função monótona estritamente decrescente, cuja imagem é

0,   , então a equação

2

x

1

3 12

  

    possui uma única solução real.

Alternativamente, poderíamos fazer

(9)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira x x

x 2 x 1

2 3 2 3

x 2

2 1 2 1 1

2 3 x log log 12.

3 12 12

3 2 3

                     Logo, há uma única solução real.

III. A equação  x 1

x

x admite pelo menos uma solução real positiva. (FALSA)

     

 

x x

x x x

x x

0 x 1: x 1 x log x 1 log x x log x 1 1

1 x log x 1 x log x x

          

      

A última expressão contraria a proposição inicial. Observe que o logaritmo de base entre 0 e 1 é uma função estritamente decrescente.

     

 

x x

x x x

x x

x 1: x 1 x log x 1 log x x log x 1 1

1 x log x 1 x log x x

         

      

Novamente, a última expressão contraria a proposição inicial. Observe que o logaritmo de base maior do que 1 é uma função estritamente crescente.

Logo, a equação não admite solução real positiva.

2) Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o número de dígitos da parte inteira de

7

x é igual a

a) 285. b) 286. c) 287. d) 288. e) 289.

RESOLUÇÃO: d

Se x é um número natural com 2015 dígitos, então 10

2014

  x 10

2015

.

2014 2015 5 6

287 287

287 288

7 7

7 7 7 7

10 x 10 10 10 x 10 10

       

Logo,

7

x possui 288 algarismos.

3) Escolhendo-se, aleatoriamente, três números inteiros distintos no intervalo  1, 20  , a probabilidade de que eles estejam, em alguma ordem, em progressão geométrica de razão inteira é igual a

a) 2

285 . b) 2

217 . c) 1

190 . d) 4

225 . e) 1

380 .

RESOLUÇÃO: a (O enunciado da questão foi adaptado, pois ela estava incorreta da maneira como foi proposta.)

O número de resultados possíveis é  

320

20! 20 19 18

n C 1140

3!17! 6

       .

Os casos favoráveis são

(1, 2, 4); (1, 3, 9); (1, 4, 16); (2, 4, 8); (2, 6, 18); (3, 6, 12); (4, 8, 16); (5, 10, 20).

Assim, n A    8 e a probabilidade pedida é    

 

n A 8 2

P A .

n 1140 285

  

(10)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

4) Se tg x  7 e 3

x , ,

2

  

      então sen 3x é igual a a) 14

 8 . b) 14

8 . c) 14

4 . d) 14

 4 . e) 14 6 . RESOLUÇÃO: b

 

2 x QIII

2 2

1

sec x 1 tg x 1 7 8 sec x 2 2 cos x

2 2

     

    

1 7

sen x tg x cos x 7

2 2 2 2

 

          

Vamos encontrar a expressão de sen 3x em função de sen x .

 

 

   

2

2 2 3

sen 3x sen 2x x sen 2x cos x sen x cos 2x 2sen x cos x cos x sen x 1 2sen x

2sen x 1 sen x sen x 1 2sen x 3sen x 4sen x

    

    

     

3

7 7 6 7 7 7 7 14

sen 3x 3 4

2 2 2 2 4 2 4 2 4 2 8

   

               

   

5) Seja  a , a , a ,

1 2 3

 a sequência definida da seguinte forma: a

1

 1000 e

 

n 10 n 1

a  log 1 a 

para n  2. Considere as afirmações a seguir:

I. A sequência   a

n

é decrescente.

II. a

n

 0 para todo n  1.

III. a

n

 1 para todo n  3.

É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.

d) I, II e III. e) apenas III.

RESOLUÇÃO: d

I. A sequência   a

n

é decrescente. (VERDADEIRA)

 

an an

n 10 n 1 n 1 n 1 n

a  log 1 a 

 10   1 a

 a

 10   1 a sempre que a

n

 0 . Assim, a

n

 a

n 1

,   n 1 , o que implica que a sequência é decrescente.

II. a

n

 0 para todo n  1. (VERDADEIRA) Pelo Princípio da Indução Finita, temos 1º) a

1

 1000  0

2º) Hipótese de indução: a

k

 log

10

 1 a 

k 1

  0 3) Demonstração para  k 1  

 

k 1 10 k 10

a

 log 1 a   log 1 0 

Logo, conclui-se que a

n

 0 para todo n  1.

III. a

n

 1 para todo n  3. (VERDADEIRA)

(11)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

 

2 10 1 10 10 2 10 10

2

a log 1 a log 1001 3 log 1000 a log 1001 log 10000 4 3 a 4

        

  

   

10 3 10 2 10 10 3

0  log 1 3   a  log 1 a   log 1 4   log 10 1    0 a  1 Pelo Princípio da Indução Finita, temos:

1º) a

3

 1 (conforme demonstração acima)

2º) Hipótese de indução: a

k

 log

10

 1 a 

k 1

  1, k  3 3) Demonstração para  k 1  

 

k 1 10 k 10 10 10

a

 log 1 a   log 1 1   log 2  log 10 1  Logo, conclui-se que a

n

 1 para todo n  3.

Alternativamente, poderíamos concluir que a afirmativa é verdadeira provando que a

3

 1 e observando que a sequência é decrescente (demonstração do item I).

6) Seja P um polígono convexo regular de n lados, com

n

n  3. Considere as afirmações a seguir:

I. P é inscritível numa circunferência.

n

II. P é circunscritível a uma circunferência.

n

III. Se

n

é o comprimento de um lado de P e

n

a é o comprimento de um apótema de

n

P , então

n n

n

a  1 para todo n  3 . É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.

d) apenas I e II. e) I, II e III.

RESOLUÇÃO: d

I. P é inscritível numa circunferência. (VERDADEIRA)

n

Traçando as mediatrizes de dois lados consecutivos, obtém-se dois triângulos isósceles

congruentes. O vértice desses triângulos isósceles é centro da circunferência circunscrita

ao polígono e o raio da circunferência é a medida dos lados iguais. Logo, o polígono é

inscritível numa circunferência.

(12)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

II. P é circunscritível a uma circunferência. (VERDADEIRA)

n

Na situação descrita acima, as alturas do vértice dos triângulos isósceles congruentes são raios da circunferência inscrita no polígono. Logo, o polígono é circunscritível a uma circunferência.

III. Se

n

é o comprimento de um lado de P e

n

a é o comprimento de um apótema de

n

P , então

n n

n

a  1 para todo n  3 . (FALSA)

n n

n n

2 a

AM 1 1 1

tg OM a 2 tg 2 tg 2 3

n

        

n 3 tg tg 3

n 3 n 3

   

     

Observe que, quanto maior o valor de n, menor o valor da tangente e, consequentemente, maior o valor da razão

n

n

a . Como a tangente diminui e se aproxima de zero, não deve haver um limitante superior para a razão

n

n

a .

Vamos identificar um contraexemplo:

 

8 8

a 1 1 2 1

n 8 1

2 2 1 2 2 tg 8

          .

 

2

1 cos 1 2

2 2 2 2 2 2

4 2

tg 2 1

8 1 cos 1 2 2 2 4 2 2

4 2

  

          

  

 

(13)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

7) Um triângulo está inscrito numa circunferência de raio 1 cm. O seu maior lado mede 2 cm e sua área é de 1

2

cm .

2 Então, o menor lado do triângulo, em cm, mede

a) 1

1 .

2

 b) 2  2 . c) 1 .

2 d) 2

.

6 e) 3

. 6 RESOLUÇÃO: b

O maior lado do triângulo é igual ao diâmetro da circunferência circunscrita, então o triângulo é retângulo.

Seja a  2 a hipotenusa e o catetos b e c.

A área do triângulo é dada por b c 1 1

S bc .

2 2 2

    

Pelo teorema de Pitágoras, temos: b

2

 c

2

 a

2

 2

2

 4.

Vamos resolver o sistema:

2 2 2

2 4 2 2

b c 4 2 4 2 2

b 4 b 4b 2 0 b 2 2

b 2

bc 2

     

             

   



b 2 2

   .

Logo, o maior cateto é 2  2 e o menor cateto e, consequentemente, menor lado do triângulo é 2  2 .

8) Se o sistema de equações

x y 4z 2

x 2y 7z 3

3x y az b

  

    

    

é impossível, então os valores de a e b são tais que

a) a  6 e b  4. b) a  6 e b  4. c) a  6 e b  4.

d) a  6 e b  4. e) a é arbitrário e b  4.

RESOLUÇÃO: a

   

L2 L2 L1 L3 L3 2 L2

L3 L3 3 L1

x y 4z 2 x y 4z 2 x y 4z 2

x 2y 7z 3 y 3z 1 y 3z 1

3x y az b 2y a 12 z b 6 a 6 z b 4

    

  

        

  

         

  

             

  

Para que o sistema seja impossível, devemos ter a     6 0 a 6 e b 4     0 b 4 .

9) Se P e Q são pontos pertencentes à circunferência x

2

 y

2

 4 de centro O e à reta

 

y  2 1 x ,  então o valor do cosseno do ângulo POQ ˆ é igual a a) 3

5 .

 b) 3

7 .

 c) 2

5 .

 d) 4

5 .

 e) 1

7 .

(14)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

RESOLUÇÃO: a (O enunciado dessa questão foi adaptado, pois a mesma estava incorreta da maneira como foi originalmente proposta.)

Vamos identificar os pontos P e Q interseção da circunferência x

2

 y

2

 4 e da reta

  y  2 1 x . 

 

2

2 2 2 2

8

x 2 2x 4 x 4 8x 4x 4 5x 8x 0 x 0 x

               5

   

x    0 y 2 1 0     2 P 0, 2

8 8 6 8 6

x y 2 1 Q ,

5 5 5 5 5

   

            

   

Para calcular o ângulo POQ ˆ , vamos considerar os vetores OP    0, 2 e

8 6

OQ , .

5 5

 

   

  Assim, temos:

2 2

8 6 12

0 2

OP OQ 5 5 5 3

cos POQ ˆ .

10 5

OP OQ 8 6 2

2 5

5 5

 

      

  

    

   

          

10) Um triângulo retângulo tem perímetro igual a 5, em que é o comprimento da hipotenusa. Se  e  são seus ângulos agudos, com    , então sen      é igual a a) 5 2 5.  b) 6 3 5.   c) 16 5 35.  d) 20 5  44. e) 18 5  40.

RESOLUÇÃO: d

Sejam c  a hipotenusa, a o cateto oposto ao ângulo  e b o cateto oposto ao ângulo

 do triângulo retângulo descrito no enunciado.

a b

    

 

2p        a b c a b 5    a b 5 1 

Pelo teorema de Pitágoras, temos: a

2

 b

2

 c

2

 a

2

 b

2

2

.

       

 

2 2 2 2 2 2 2 2

2

a b 5 1 a b 2ab 6 2 5 2ab 6 2 5

2ab 5 2 5

           

  

     

2

 

2 2 2 2 2 2

a  b  2ab   5 2 5   2 5  4   a b  2 5  4

(15)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

a     b b a 2 5  4

        

  

2 2 2 2

2 2

b a a b b a 5 1 2 5 4 5 1 2 5 4

6 2 5 2 5 4 20 5 44

           

    

 

2 2 2

2 2

b b a a b a sen sen cos sen cos

c c c c c 20 5 44

20 5 44

               

   

11) Se 1 1

M 2 0

  

  

  e 2 1

N ,

1 3

 

      então MN

T

 M N

1

é igual a

a)

3 5

2 2

5 3

2 2

  

 

 

  

 

 

b)

3 1

2 2

7 5

2 2

  

 

 

  

 

 

c)

3 11

2 2

13 5

2 2

  

 

 

  

 

 

d)

3 5

2 2

13 3

2 2

  

 

 

  

 

 

e)

3 11

2 2

13 3

2 2

  

 

 

  

 

 

RESOLUÇÃO: c

   

       

1 1 1 2 T T

1

2 1 2 2

0 1

1 1 1 1 0 1 2 1 0 2 2

M M

2 0 det M 1 1 1 1 2 1 1 1 1

2

 

   

     

     

            

 

                 

T 1

0 1

1 1 2 1 2 2 1

MN M N

2 0 1 3 1 1 3

1 2

1 3 3 11

1 4 2 2 2 2

4 2 5 1 13 5

2 2 2 2

 

 

 

     

                         

     

   

  

                         

12) Considere as afirmações a seguir:

I. Se z e w são números complexos tais que z iw    1 2i e w    z 2 3i , então

2 2

z  w    3 6i.

II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem 2 z

2

 z

2

  4 2i é igual a zero.

III. Se z 1 i   , então z

59

2

29

  1 i .  É (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas 1 e III.

d) apenas II e III. e) I, II e III.

(16)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

RESOLUÇÃO: b

I. Se z e w são números complexos tais que z iw    1 2i e w    z 2 3i , então

2 2

z  w    3 6i. (VERDADEIRA)

 z iw   w z   1 2i   2 3i  w 1 i   3 i 3 i 1 i 2 4i

w 1 2i

1 i 1 i 2

          

  

     

 

     

z    w 2 3i   1 2i   2 3i    1 i

 

2

 

2

2 2

z  w    1 i   1 2i        2i 3 4i 3 6i

II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem 2 z

2

 z

2

  4 2i é igual a zero. (VERDADEIRA)

Seja z   x iy , com x, y  .

   

2

 

2 2 2 2 2 2

2 z  z    4 2i 2 x  y  x iy     4 2i 3x  y  2xyi   4 2i

2 2

2 4 2 2 2

2

1 1

3x y 4

3x 4 3x 4x 1 0 x 1 x

x 3 2xy 2

  

           

 



x

2

           1 x 1 z 1 i z 1 i

2

1 1 1 1

x x z i 3 z i 3

3 3 3 3

          

A soma de todos os valores de z é     1 1

1 i 1 i i 3 i 3 0.

3 3

   

             

   

III. Se z 1 i   , então z

59

2

29

  1 i .  (FALSA)

2 2

z 1 i    z      1 2i i 2i

 

29

 

29

     

59 2 29 29

z  z    z 2i     1 i 2 i 1 i   2   1 i

13) Seja  uma circunferência de raio 4 cm e PQ uma corda em  de comprimento 4 cm. As tangentes a  em P e em Q interceptam-se no ponto R exterior a  . Então, a área do triângulo PQR, em cm ,

2

é igual a

a) 2 3 .

3 b) 3 2 .

2 c) 6 .

2 d) 2 3 .

5 e) 4 3 . 3 RESOLUÇÃO: e

A corda PQ tem comprimento igual ao raio da circunferência  , então PQ é o raio do hexágono regular inscrito em  e POQ ˆ   60 .

O segmento OR passa pelo ponto M médio de PQ e é perpendicular a PQ.

No triângulo isósceles POQ, temos POM ˆ  QOM ˆ   30 , o que implica ˆ

RPM ˆ  RQM   30 .

No triângulo retângulo PMR, temos: MR 1 MR 2 3

tg 30 MR .

PM 3 2 3

     

(17)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

Portanto,

PQR 2

4 2 3

PQ MR 3 4 3

S cm .

2 2 3

 

  

14) Se a reta de equação x  a divide o quadrilátero cujos vértices são   0,1 , 2, 0 ,

  4, 0 e   6, 4 em duas regiões de mesma área, então o valor de a é igual a a) 2 5 1.  b) 2 6 1.  c) 3 5  4. d) 2 7  2. e) 3 7  5.

RESOLUÇÃO: d

Vamos supor, sem perda de generalidade, que 2   a 4 . O ponto E tem coordenadas E    a, 0 .

A equação da reta AD é dada por:

1 1 1

x 0 6 0 6y x 6 4x 0 y x 1

y 1 4 2

        

(18)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

As coordenadas de F são a

F a, 1

2

 

      . A área de ABCD é

A C A C

ABCD

B D B D

x x y y 0 4 1 0 4 1

1 1 1

S 10.

x x y y 2 6 0 4 4 4

2 2 2

    

      

     

Logo, a área do quadrilátero ABEF deve ser igual a 5. Assim, temos:

A E A E

ABEF

B F B F

2 2

2

0 a 1 0 a 1

x x y y

1 1 1

S a a

x x y y

2 2 2 a 0 1 2 2 a 1

2 2

4 112

a 4a 24 0 a 2 2 7

1 a 2

a a 2 5

2 2

a 4a 16 0 x

  

 

                    

         

       

    

2     a 4 a 2 7  2

15) Seja p o polinômio racional inteiro dado por p x   x

8

x

m

2x ,

n

em que os expoentes 8, m, n forma, nesta ordem, uma progressão geométrica cuja soma dos termos é igual a 14. Considere as seguintes afirmações:

I. x  0 é uma raiz dupla de p.

II. x  1 é uma raiz dupla de p.

III. p tem quatro raízes com parte imaginária não nula.

Destas, é (são) verdadeira(s)

a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas I e III.

d) apenas II e III. e) I, II e III.

RESOLUÇÃO: c (Essa questão foi adaptada para dar mais precisão ao enunciado.) PG : 8, m, n   m 8q   n 8q

2

2 2

1 3

8 m n 14 8 8q 8q 14 4q 4q 3 0 q q

2 2

               

Como p é um polinômio racional inteiro, então 1 q  2 e

 

8 4 2 2

6 2

2

2



4 2

p x  x  x  2x  x  x  x  2  x  x  1 x  x  2 .

Note que fatoramos dessa forma, pois, por inspeção, é possível identificar as raízes 1 e

1.

Portanto, p tem raízes x  0 (dupla), x  1 (simples), x   1 (simples) e mais 4 raízes complexas (raízes de parte imaginária não nula).

I. x  0 é uma raiz dupla de p. (VERDADEIRA) II. x  1 é uma raiz dupla de p. (FALSA)

III. p tem quatro raízes com parte imaginária não nula. (VERDADEIRA)

(19)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

16) Seja ABC um triângulo equilátero e suponha que M e N são pontos pertencentes ao lado BC tais que BM  MN  NC. Sendo  a medida, em radianos, do ângulo MAN, ˆ então o valor de cos  é

a) 13

14 . b) 14

15 . c) 15

16 . d) 16

17 . e) 17

18 . RESOLUÇÃO: a

Seja 3x a medida dos lados do triângulo equilátero ABC.

Leis dos cossenos no triângulo ABM:

 

2

2 2 2 2

1

2

AM x 3x 2 x 3x cos 60 10x 6x 7x AM AN x 7

           2   

Lei dos cossenos no triângulo AMN:

  

2

2

2 2 2

13

x x 7 x 7 2 x 7 x 7 cos 14x cos 13x cos

             14

17) Uma esfera S , de raio

1

R  0 , está inscrita num cone circular reto K. Outra esfera, S , de raio r, com 0

2

  r R, está contida no interior de K, tem centro sobre o eixo de K e é simultaneamente tangente à esfera S e à superfície lateral de K. O volume de K é

1

igual a

a)  

R

5

3r R r .

 b)

  2 R

5

3r R r .

 c)

  R

5

r R r .

 d)

  4 R

5

3r R r .

 e)

 

5 R

5

3r R r .

RESOLUÇÃO: b (Essa questão foi adaptada para dar mais precisão ao enunciado.)

A figura a seguir mostra a seção meridiana do cone de revolução com as duas esferas

inscritas.

(20)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

Para calcular o volume do cone, precisamos encontrar o raio da base BH  HC  x e a altura AH  h.

2

2 2 2

2 1 2

1 1 2

AO O E AO r r Rr

AEO ADO AO

AO O D AO r R R R r

        

  

A altura do cone é

2 2

2

r Rr 2R

h AH AO r 2R r 2R

R r R r

        

 

Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo AEO , temos:

2

 

2 2 2 2 2 2

2 2

2

r Rr r Rr r Rr 2Rr 2r 4r Rr

AE r r r

R r R r R r R r R r R r

            

                              2r Rr

AE R r

 

2 2

2 2

2r Rr EO

AE R r r R

AEO AHC x

AH HC 2R x Rr

R r

       

 Portanto, o volume do cone K é

 

2 2 2 5

2

cone base

1 1 1 R 2R 2 R

V S h x h

3 3 3 Rr R r 3r R r

  

           

 

 

18) Considere o polinômio p com coeficientes complexos definido por

 

4

 

3

 

2

    p z  z   2 i z   2 i z   2 i z   1 i . Podemos afirmar que

a) nenhuma das raízes de p é real.

b) não existem raízes de p que sejam complexas conjugadas.

c) a soma dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2  2.

d) o produto dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2 2.

e) o módulo de uma das raízes de p é igual a 2.

(21)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

RESOLUÇÃO: e

   

4

  

3

  

2

    

p 1 1 2 i 1 2 i 1 2 i 1 1 i

1 2 i 2 i 2 i 1 i 0

              

          Logo,  1 é raiz de p.

Vamos aplicar o algoritmo de Briott-Ruffini:

1 2 i  2 i  2 i  1 i 

 1 1 1 i  1 1 i  0

                 

       

3 2 2 2

2

p z z 1 z 1 i z z 1 i z 1 z z 1 1 i z 1 z 1 z 1 i z 1

 

                

    

Logo, as raízes de p são  1 ,   1 i e  i.

a) nenhuma das raízes de p é real. (FALSA)

  1 é raiz.

b) não existem raízes de p que sejam complexas conjugadas. (FALSA)

 i e i são raízes de p e complexos conjugados.

c) a soma dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2  2. (FALSA)

1 1 i i i 1 2 1 1 3 2

            

d) o produto dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2 2. (FALSA) 1 1 i i i 1 2 1 1 2

           

e) o módulo de uma das raízes de p é igual a 2. (VERDADEIRA)

 

2

 

2

1 i 1 1 2

      

19) Pintam-se N cubos iguais utilizando-se 6 cores diferentes, uma para cada face.

Considerando que cada cubo pode ser perfeitamente distinguido dos demais, o maior valor possível de N é igual a

a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30

RESOLUÇÃO: e

O valor de N é igual ao número de maneiras diferentes de colorir um cubo.

O número de maneiras de colorir as 6 faces do cubo é 6! 720. 

Entretanto, nem todas essas maneiras de colorir o cubo são distintas. Vamos contar quantas formas de colorir são equivalentes.

Considere um cubo com uma determinada pintura e uma sequência de faces definida.

Colocando cada uma das 6 faces como base, nós obtemos uma sequência diferente, mas que é a mesma pintura do cubo.

Com cada face embaixo, podemos colocar cada uma das 4 faces para frente, o que resulta numa sequência diferente de cores, mas que é a mesma pintura do cubo.

Dessa forma, cada pintura diferente do cubo aparece em 6 4   24 sequências diferentes de cores.

Portanto, o número de maneiras distintas de pintar o cubo é 720

N 30.

 24 

(22)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

20) Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os pontos P, M e N pertencentes aos lados AB, BC e AC, respectivamente, tais que

a) P é o ponto médio de AB;

b) M é o ponto médio de BC;

c) PN é a bissetriz do ângulo APC. ˆ

Então, o comprimento do segmento MN é igual a

a) 10 4 3  b) 5 2 3  c) 6 3 3  d) 10 5 3  e) 5 3 5  RESOLUÇÃO: d

A ceviana CP é mediana e altura do triângulo equilátero ABC, então CP 2 3 3.

 2  Aplicando o teorema da bissetriz interna no triângulo APC, temos:

AN CN AN CN AN CN 2 2 3

CN 3 3

AP CP AP CP 1 3 1 3 3 1

         

  

Aplicando a lei dos cossenos no triângulo CMN, temos:

 

2

 

2 2 2 2

1

MN CM CN 2 CM CN cos 60 1 3 3 2 1 3 3

2

1 12 6 3 3 3 10 5 3

               

       MN 10 5 3

  

21) Seja f a função definida por f x   log

x 1

x

2

2x 8 .  Determine:

a) O domínio D da função f.

f

b) O conjunto de todos os valores de x  D

f

tais que f x    2.

c) O conjunto de todos os valores de x  D

f

tais que f x    1.

(23)

Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

RESOLUÇÃO:

a) Para que o logaritmo esteja bem definido o logaritmando deve ser positivo e a base positiva e diferente de um.

  

x

2

 2x 8    0 x  4 x  2      0 x 2 x  4 x 1 0      x 1

x 1 1     x 0

O domínio de f é definido pela interseção dos três intervalos. Assim, temos:

 

D

f

 4,  . b)

 

x 1

2

2

 

2 2 2

f x  log

x  2x 8    2 x  2x 8   x 1   x  2x 8   x  2x 1  

f

4x 9 x 9 D S

       4   

c) Inicialmente, observemos que, como D

f

  4,   , então a base do logaritmo satisfaz x 1 5.  

 

x 1

2

2

 

1 2

f x log x 2x 8 1 x 2x 8 x 1 x 3x 9 0

3 3 5 3 3 5

x x

2 2

           

 

   

 

f

3 3 5 3 3 5

D 4, x S x | x

2 2

 

 

         

 

22) Sejam x e y pertencentes ao intervalo   0,  . Determine todos os pares ordenados

 x, y  tais que

2 cos x sen y 1 2 2 sen x 3 cos y 1 .

2

  

 

   



RESOLUÇÃO:

2 cos x sen y 1 2 2 sen x 3 cos y 1

2

  

 

   



Somando as duas igualdades, temos:

2 cos x sen y   2 sen x  3 cos y   0 2 sen x  2 cos x  sen y  3 cos y

2 2 1 3

sen x cos x sen y cos y

2 2 2 2

5 5

cos x cos sen x sen sen sen y cos cos y

4 4 6 6

    

   

   

cos x cos y 5

4 6

 

   

           

Temos duas possibilidades:

Referências

Documentos relacionados

a) o número que representa a quantidade de alunos que participou dessa pesquisa possui mais de 20 divisores naturais. d) mais de 10% dos alunos opinaram com INDIFERENTE ou REGULAR

• o produto da quantidade retirada do saco (II) pela quantidade retirada do saco (IV), em kg, é igual a 165. Antes de viajar, decidiram dividir todas as despesas entre as

Um cliente comprou um automóvel e optou pelo pagamento no cartão de crédito em 10 parcelas iguais de R$ 3 240,00. Considerando as informações anteriores, é correto afirmar

1) Para fabricar uma mesa redonda que comporte 8 pessoas em sua volta, um projetista concluiu que essa mesa, para ser confortável, deverá considerar, para cada um dos

Essa questão fica mais fácil de se resolver usando derivada.. Resoluções elaboradas pelo Prof.. Resoluções elaboradas pelo Prof.. Resoluções elaboradas pelo Prof. Note que a e b

11) (EsPCEx 2011) Um menino, de posse de uma porção de grãos de arroz, brincando com um tabuleiro de xadrez, colocou um grão na primeira casa, dois grãos na segunda casa, quatro

A tabela 2, por sua vez, fornece os valores anuais médios de arrecadação, em milhões de reais por hectare, referentes ao Imposto Predial e Territorial (IPTU), ao fornecimento

1) O segundo, o sétimo e o vigésimo sétimo termos de uma Progressão Aritmética (PA) de números inteiros, de razão r, formam, nesta ordem, uma Progressão Geométrica (PG), de