• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA. Ana Paula Ferreira

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA. Ana Paula Ferreira"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO GESTÃO DO CUIDADO EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Ana Paula Ferreira

PLANO DE INTERVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA NA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA

FAMÍLIA MORRO DA CRUZ EM SABARÁ – MINAS GERAIS

Belo Horizonte - Minas Gerais 2020

(2)

Ana Paula Ferreira

PLANO DE INTERVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA NA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA

FAMÍLIA MORRO DA CRUZ EM SABARÁ – MINAS GERAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização Gestão do Cuidado em Saúde da Família, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, como requisito parcial para obtenção do Certificado parcial de Especialista.

Orientadora: Professora Ms Zilda Cristina dos Santos

Belo Horizonte - Minas Gerais 2020

(3)

Ana Paula Ferreira

PLANO DE INTERVENÇÃO PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA NA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA

FAMÍLIA MORRO DA CRUZ EM SABARÁ – MINAS GERAIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização Gestão do Cuidado em Saúde da Família, Universidade Federal de Minas Gerais, para obtenção do Certificado de Especialista.

Orientador: Professora Ms Zilda Cristina dos Santos

Banca examinadora

Professora Zilda Cristina dos Santos, Mestre, UFTM

Professora Vanessa Lara de Araújo, Doutora, UFMG

Aprovado em Belo Horizonte, em 25 de julho de 2020

(4)

Dedico a minha família e aos meus amigos pelos momentos que vivemos juntos, pelo apoio, pela compreensão, pela troca de carinhos e forças para seguir em frente com meus sonhos.

Todos vocês fizerem parte desta caminhada e por isso, das conquistas também.

(5)

Agradeço a minha orientadora por aceitar conduzir o meu projeto de intervenção de forma segura e eficaz.

A todos os meus professores do curso da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, pela oportunidade e pelo trabalho em conjunto, pela excelência da qualidade técnica de cada um de vocês.

Aos meus pais e familiares que sempre estiveram ao meu lado me apoiando ao longo de toda a minha trajetória.

À equipe de saúde da ESF Morro da Cruz em Sabará pelos momentos de luta que foram sempre muito gratificantes, pela troca de experiências e habilidades, pelo esforço comum em temos de pandemia.

(6)

“Os que se encantam com a prática sem a ciência são como os timoneiros que entram no navio sem timão nem bússola, nunca tendo certeza do seu destino”.

Leonardo da Vinci

(7)

RESUMO

A Doença Hepática Crônica, segundo a Organização Mundial e Saúde, é definida como sendo uma lesão do fígado que é caracterizada por alterações hepáticas de etiologia multifatorial. Trata-se de uma doença complexa cujas alterações morfológicas variam desde a esteatose à infecção e necrose hepática, à fibrose progressiva e cirrose. Estima-se que 2 bilhões de pessoas no mundo consomem bebidas alcoólicas e que 76,3 milhões apresentam doenças associadas ao consumo de álcool. Na Unidade de Saúde Morro da Cruz no município de Sabará – Minas Gerais há alta prevalência de doença hepática crônica, cuja etiologia é o uso abusivo de bebidas alcoólicas, o que justifica a necessidade de um plano de intervenção, pois grande parte destes indivíduos não aderiram ao tratamento. Neste sentido o objetivo deste projeto é elaborar um plano de intervenção para redução do consumo abusivo de álcool para a prevenção de doença hepática crônica na população atendida pela estratégia de saúde da família Morro da Cruz em Sabará – Minas Gerais. Para tal foi utilizado a revisão de literatura com base na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Scielo. Também foi realizado o Planejamento Estratégico Situacional (PES), que é uma ferramenta que permite, através de uma estimativa rápida, determinar os problemas sociais de um determinado grupo. No caso da comunidade atendida na Estratégia de Saúde da Família de Morro da Cruz, foi possível identificar os problemas que envolvem o binômio saúde/ doença.

Pretendemos com este projeto reduzir o consumo abusivo de álcool e aumentar a adesão ao tratamento. Assim, acredita-se que o problema possa ser amenizado com a educação continuada e treinamento dos profissionais de saúde para um melhor atendimento aos indivíduos que fazem uso abusivo de álcool. Outro fator importante seria a formação de grupo operativo específico para esta população, pois o compartilhamento de experiências e processo de educação em saúde pode mudar o quadro clínico destes pacientes.

Palavras-chave: Cirrose Hepática Alcoólica. Alcoolismo. Promoção da Saúde.

Atenção Primária à Saúde.

(8)

ABSTRACT

Chronic liver disease, according to the World Health Organization, is defined as a liver injury that is characterized by liver changes of multifactorial etiology. It is a complex disease whose morphological changes vary from steatosis to liver infection and necrosis, to progressive fibrosis and cirrhosis. It is estimated that 2 billion people worldwide consume alcoholic beverages and that 76.3 million have diseases associated with alcohol consumption. At the Morro da Cruz Health Unit in the municipality of Sabará - Minas Gerais, there is a high prevalence of chronic liver disease, whose etiology is the abuse of alcoholic beverages, which justifies the need for an intervention plan, as most of these individuals did not adhere to treatment. In this sense, the objective of this project is to develop an intervention plan to reduce alcohol abuse for the prevention of chronic liver disease in the population served by the Morro da Cruz family health strategy in Sabará - Minas Gerais. To this end, a literature review based on the Virtual Health Library (Biblioteca Virtual da Saúde – BVS) and Scielo. The Situational Strategic Planning (PES) was also carried out, which is a tool that allows, through a quick estimate, to determine the social problems of a certain group. In the case of the community served by the Morro da Cruz Family Health Strategy, it was possible to identify the problems involving the health / disease binomial. With this project we aim to reduce alcohol abuse and increase treatment adherence. Thus, it is believed that the problem can be alleviated with continuing education and training of health professionals to better care for individuals who abuse alcohol. Another important factor would be the formation of a specific operative group for this population, since the sharing of experiences and the health education process can change the clinical status of these patients.

Keywords: Alcoholic Liver Cirrhosis. Alcoholism. Health Promotion. Primary Health Care.

(9)

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Quadro 1 Resumo das atividades desenvolvidas pela ESF Morro da Cruz no ano de 2020... 16 Quadro 2 Classificação de prioridade para os problemas identificados no

diagnóstico da comunidade adscrita à equipe de Saúde Azul, Unidade Básica de Saúde PSF Morro da Cruz, município de Sabará, estado de Minas Gerais... 17 Quadro 3 Desenho das operações (6º passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º

passo) sobre o “nó crítico 1” relacionado ao problema “Uso abusivo de álcool e doença renal crônica”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Morro da Cruz, do município Sabará, estado de Minas gerais... 29 Quadro 4 Desenho das operações (6º passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º

passo) sobre o “nó crítico 2” relacionado ao problema “Uso abusivo de álcool e doença renal crônica”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Morro da Cruz, do município Sabará, estado de Minas Gerais... 30 Quadro 5 Desenho das operações (6º passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º

passo) sobre o “nó crítico 3” relacionado ao problema “Uso abusivo de álcool e doença renal crônica”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Morro da Cruz, do município Sabará, estado de Minas Gerais... 31

(10)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

APS Atenção Primária à Saúde CAPS Centro de Atenção Profissional CEMAE Centro de Especialidades Médicas DHC Doença Hepática Crônica

ESF Estratégia Saúde da Família eSF Equipe de Saúde da Família

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IDH Índice de Desenvolvimento Humano

NAD Nicotinamida Adenina Dinucleotídio

NADH Nicotinamida Adenina Dinucleotídio reduzido NASF Núcleo de Apoio da Saúde da Família

PES Planejamento Estratégico Situacional

PNAD Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios PSF Programa Saúde da Família

SAE Serviço de Atenção Especializada

SISAB Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica SUS Sistema único de Saúde

UBS Unidade Básica de Saúde UPA Unidade de Pronto Atendimento

(11)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO... 12

1.1 Aspectos Gerais do Município... 12

1.2 Aspectos da Comunidade... 13

1.3 Sistema Municipal de Saúde... 14

1.4 Unidade Básica de Saúde... 14

1.5 Equipe de Saúde da Família... 15

1.6 O funcionamento da Unidade de Saúde da equipe... 15

1.7 O dia a dia da equipe... 16

1.8 Estimativa rápida: problemas de saúde do território e da comunidade (primeiro passo)... 17

1.9 Priorização dos problemas – a seleção de problemas para plano de intervenção ( segundo passo)... 17

2 JUSTIFICATIVA... 18

3 OBJETIVO... 19

4 METODOLOGIA... 20

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 21

5.1 Alcoolismo e doença hepática crônica... 21

5.2 Atenção Primária... 23

5.3 Promoção à Saúde... 24

6 PLANO DE INTERVENÇÃO... 26

6.1 Descrição dos problemas selecionados (terceiro passo)... 26

6.2 Explicação dos problemas selecionados (quarto passo)... 27

6.3 Seleção dos Nós Críticos (quinto passo)... 27

6.4 Desenho das operações sobre nó crítico – operações, projeto, resultados e produtos esperados, recursos necessários e críticos (sexto passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º passo)... 28

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS... 32

REFERÊNCIAS... 33

(12)

12

1 INTRODUÇÃO

1.1 Aspectos gerais do município

O município de Sabará em Minas Gerais conta com 139.114 habitantes, se estende por 302,2 km2 e faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte. O município faz parte do patrimônio Nacional devido a beleza dos seus casarões, sendo que alguns desses se transformaram em museus, pousadas e até mesmo hotéis, conservando seu estilo colonial (IBGE, 2018).

O índice de desenvolvimento humano (IDH) é de 0, 773 (alto). As principais atividades econômicas são a indústria siderúrgica e o extrativismo mineral: minério de ferro e ouro, tendo a Companhia Siderúrgica Belgo Mineira. O turismo também se destaca como um das principais atividades econômicas do município (IBGE, 2018).

No que diz respeito a educação, o município conta 40 escolas de ensino fundamental, sendo 21 municipais, 13 estaduais e seis privadas. Possui também 11 escolas que atendem o ensino médio, sendo que oito pertencem à rede estadual e três à rede privada. Além do curso superior e pós graduação ofertado pela Faculdade de Sabará, fundada 1998 e cursos técnicos ofertados pelo Instituto Federal de Minas Gerais- Campus Sabará (PREFEITURA MUNICIPAL DE SABARÁ, 2020).

O município de Sabará tem 88% de suas residências com saneamento básico, não atendendo apenas algumas casas da periferia da cidade e a zona rural. O município ainda têm algumas ruas sem pavimentação. O fornecimento de energia abastece 92% das residências (PREFEITURA MUNICIPAL DE SABARÁ, 2020).

O perfil da população do município é de 37% de mulheres (entre 15 a 59 anos de idade); 34% de homens (entre 15 a 59 anos de idade); 12% de crianças (de 0 a 14 anos de idade) e 17% de idosos (de 60 anos ou mais) (PREFEITURA MUNICIPAL DE SABARÁ, 2020).

(13)

13

1.2 O sistema municipal de saúde

Sabará tem 23 estabelecimentos de saúde do Sistema Único de Saúde SUS, incluindo Unidade Básica de Saúde (UBS) e Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Conta ainda com três hospitais: Hospital Cristiano Machado, Santa Casa de Sabará e Centro de Saúde das Mangueiras. Estes hospitais fornecem consultas nas áreas de pediatria, ortopedia, ginecologia, cardiologia, oftalmologia, clínica geral, oncologista, entre outras. Oferece também serviços de raios-X, ultrassonografia, tomografia. Alguns exames que são feitos pelo SUS há necessidade de verificar disponibilidade por causa das cotas, a não ser que o paciente esteja internado.

Cirurgias menos complexas são feitas nos hospitais, casos mais complexos são encaminhados para hospitais de referência em Belo Horizonte.

O município conta uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para urgências e emergências. Na atenção especializada conta com Centro de especialidades médicas (CEMAE) e Serviço de atenção especializada (SAE) em Gastroenterologia, Geriatria, Infectologia e Neurologia, que oferece os seguintes serviços: atendimento de doenças de condições crônicas e infecções sexualmente transmissíveis.

O município conta hoje com 14 unidades básicas de saúde na zona urbana e duas na zona rural cobrindo mais de 70% da população. Além disso, conta com os serviços de saúde bucal e atendimento psiquiátrico pelo SUS e conta com o apoio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF). O município conta ainda com três laboratórios credenciados para atendimento do SUS que prestam serviços laboratoriais para a comunidade; conta também com três farmácias credenciadas – Farmácia Popular, que se localiza na região central de Sabará; Drogaria Araújo, que se localiza na Praça Bueno Brandão e uma farmácia que fica localizada na Secretaria de Saúde de Sabará. Estas farmácias têm convênio com o município para a distribuição de remédios para hipertensão, diabetes entre outros (PREFEITURA MUNICIPAL DE SABARÁ, 2020).

Sabará conta com três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), os quais têm desenvolvido um trabalho muito importante nas comunidades. Para o enfrentamento

(14)

14

das condições crônicas conta com a Rede HIPERDIA Minas (PREFEITURA MUNICIPAL DE SABARÁ, 2020).

1.3 Aspectos da comunidade

A comunidade Morro da Cruz, bairro pertencente à Sabará é composta por mais ou menos 4000 habitantes. Por ficar no centro da cidade, a comunidade é bem estruturada, possuindo 27 empresas como restaurantes, bares, padarias, supermercados, comércio de roupas, calçados, móveis e eletrodomésticos.

Possuem também farmácias, lanchonetes, pequenas lojas de artesanatos e doces.

A comunidade de Morro da Cruz possui três igrejas, sendo uma evangélica; possui três creches e uma escola infantil, quatro escolas de ensino fundamental, sendo que duas delas atendem também o ensino médio. A comunidade de Morro da Cruz possui uma agência bancária “Itaú” e duas casas lotéricas da Caixa Econômica Federal. Nesta comunidade há um alto índice de desemprego e subemprego, o que impacta sobre a qualidade de vida das famílias, que passam a ter dificuldades com moradia, alimentação, educação, vestuário e saúde.

Os principais problemas de saúde prevalentes na comunidade são: doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e câncer. A população desta comunidade é, em sua maioria de 37% de crianças e jovens; 39% de adultos e 24% de idosos. Os que mais sofrem com diabetes e hipertensão são os adultos e idosos (entre 45 e 82 anos de idade). Esta população também tem alto índice de indivíduos que fazem uso abusivo de bebidas alcoólicas.

1.4 A Unidade Básica de Saúde Morro da Cruz

A Unidade de Saúde Morro da Cruz foi criada há 19 anos e está situado na Rua Santa Cruz, centro de Sabará. Esta unidade atende aproximadamente a 4000 pessoas e realiza acolhimento diário de mais de 30 pessoas.

(15)

15

A estrutura física UBS está distribuída em uma sala de recepção, um banheiros para os trabalhadores e um para as pessoas que procuram atendimento, uma sala de vacinas, uma de enfermagem, uma para acolhimento, uma sala do pediatra que atende de segunda a quinta, uma sala para o ginecologista, uma sala para o médico da família e uma sala de fazer curativos. Não há muito espaço para a recuperação e pacientes que recebem atendimento e precisam de medicação ou soro. Não existe sala de reuniões.

A unidade oferece os seguintes serviços: 90% de consultas espontâneas, 10% de consultas agendadas, puericultura, pré-natal, preventivos de câncer de mama e de colo uterino, vacinas de acordo com o calendário. Oferece também grupos de hipertensos e diabéticos (HIPERDIA) e grupos de gestantes. A unidade conta ainda com o apoio do NASF.

1.5 A Equipe de Saúde da Família (Azul) da Unidade Básica de Saúde (ESF) Morro da Cruz

A equipe de saúde é formada por: uma enfermeira, duas técnicas de enfermagem, quatro agentes comunitários de saúde, três médicas. Conta com o NASF com os seguintes profissionais: Psicólogo, Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional e Nutricionista.

1.6 O funcionamento da Unidade de Saúde da Equipe Azul

A Unidade de Saúde Morro da Cruz funciona das 07h00 às 17h00, de segunda à sexta-feira. Alguns dias da semana, a equipe se reveza para ficar no posto de atendimento até as 18h00 para conseguir fazer todos os atendimentos. Alguns usuários trabalham o dia todo e só conseguem ir até a unidade depois do horário de trabalho.

O tempo está ocupado quase que exclusivamente com as atividades de atendimento à demanda espontânea (90%) e a alguns programas como pré-natal, puericultura,

“preventivo” de câncer de mama e ginecológico, atendimento individual a

(16)

16

hipertensos e diabéticos, visita domiciliar em residência e em instituição de longa permanência da área de abrangência. Os outros 10% são da demanda agendada.

A equipe já tentou desenvolver outras ações de saúde como, por exemplo, grupo de hipertensos e diabéticos, gestante, adolescentes, idosos, grupos de caminhada, que se mostraram pouco frutíferas por não ter uma área apropriada para as atividades, sem contar a falta de tempo da equipe de saúde por causa da demanda de atendimento, que é muito grande.

1.7 O dia a dia da equipe Azul

O quadro abaixo apresenta o resumo das tarefas realizadas pela equipe de saúde da ESF Morro da Cruz.

Quadro 1 – Resumo das atividades desenvolvidas pela ESF Morro da Cruz no ano de 2020

Profissional Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Médica

Manhã

Consultas agendadas +

demanda espontânea

Consultas agendadas +

demanda espontânea

Dia de estudo Consultas agendadas +

demanda espontânea

Visitas domiciliares

(1x/mês)

Consultas agendadas +

demanda espontânea

Tarde HIPERDIA Pré- natal Dia de estudo Saúde Mental + Reunião de

equipe

Puericultura

Enfermeira

Manhã Acolhimento Acolhimento Acolhimento Acolhimento Acolhimento

Tarde HIPERDIA Pré- natal Preventivo Resultado de exames + Reunião de

equipe

Puericultura

Técnico de enfermagem

Manhã e tarde

Acolhimento Acolhimento Acolhimento Acolhimento + Reunião de

equipe

Acolhimento

ACS Manhã

e tarde

Visita + Cadastramento

familiar

Visita + Cadastramento

familiar

Visita + Cadastramento

familiar

Visita + Cadastramento

familiar + Reunião de

equipe

Visita e Cadastramento

familiar

Fonte: Próprio Autor (2020)

(17)

17

1.8 Estimativa rápida: problemas de saúde do território e da comunidade (primeiro passo)

Através da estimativa rápida foi possível detectar alguns problemas de saúde na comunidade atendida na ESF Morro da Cruz em 2020:

• Alta prevalência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).

• Baixa adesão aos tratamentos de hipertensão, do diabetes, da doença hepática crônica.

• Sedentarismo.

• Alta prevalência de estilismo.

• Alta prevalência de doença hepática crônica.

1.9 Priorização dos problemas – a seleção do problema para plano de intervenção (segundo passo)

Quadro 2 - Classificação de prioridade para os problemas identificados no diagnóstico da comunidade adscrita à equipe de Saúde Azul, Unidade Básica de Saúde PSF Morro da Cruz, município de Sabará, estado de Minas Gerais

Problemas Importância* Urgência** Capacidade de

enfrentamento***

Seleção/

Priorização****

Alta prevalência de doença hepática crônica

Alta 10 Parcial 1

Alta prevalência de etilismo Alta 6 Parcial 2

Baixa adesão ao tratamento Alta 5 Parcial 3

Sedentarismo Alta 5 Parcial 4

Alta prevalência de DCNT Alta 4 Parcial 5

Fonte: Próprio Autor (2020)

*Alta, média ou baixa

** Distribuir 30 pontos entre os problemas identificados

***Total, parcial ou fora

****Ordenar considerando os três itens

2 JUSTIFICATIVA

(18)

18

Várias doenças do fígado podem causar hepatopatia crônica e progredir para cirrose, a exemplo da hepatite autoimune; da lesão hepática induzida por drogas, toxinas ou etanol; das hepatites por vírus B, C e delta; das doenças metabólicas; da cirrose biliar primária ou secundária à obstrução crônica; da colangite esclerosante primária e da atresia biliar. Além dessas condições clínicas, outras doenças hepáticas menos prevalentes são: síndrome de Budd-Chiari, insuficiência congênita de ductos intra-hepáticos, cirrose criptogênica e insuficiência cardíaca direita crônica (MARTINELLI, 2013).

Neste projeto o objeto de intervenção será abordada apenas alterações hepáticas associadas ao etanol, já que na ESF Morro da Cruz, há uma alta prevalência de etilistas. Aproximadamente 40% dos pacientes com cirrose são assintomáticos, contudo, na presença do quadro clínico característico, o prognóstico é grave e os custos econômicos e humanos são altos. O paciente com Doença Hepática Crônica (DHC) perde, em média, 12 anos de vida produtiva, tempo maior quando comparado ao cardiopata (2 anos) e ao portador de câncer (4 anos), reforçando a necessidade do diagnóstico ser estabelecido precocemente (LIDA et al, 2015).

No PSF Morro da Cruz, é grande a prevalência de etilistas com DHC, necessitando de intervenções para a redução do consumo abusivo de álcool para a prevenção de novos casos de DHC na população atendida nesta unidade. Espera-se com este projeto contribuir para mudança de hábitos, fazendo com que a população busque estilo de vida saudáveis, bem como os profissionais se capacitem para lhe dar com este tipo de demanda.

(19)

19

3 OBJETIVO

Elaborar um plano de intervenção para redução do consumo abusivo de álcool para a prevenção de doença hepática crônica na população atendida pela estratégia de saúde da família Morro da Cruz em Sabará – Minas Gerais

(20)

20

4 METODOLOGIA

O plano de intervenção foi baseado no método de Planejamento Estratégico Situacional (PES), no qual são utilizados 10 passos para a elaboração do plano de intervenção: definição dos problemas; priorização de problemas; descrição do problema selecionado; explicação do problema; seleção dos nós críticos; desenho das operações; identificação dos recursos críticos; análise de viabilidade do plano;

elaboração do plano operativo e gestão do plano. (FARIA; CAMPOS; SANTOS, 2018).

O PES possibilitou à equipe de saúde da Unidade Básica de Saúde (ESF) Morro da Cruz do município de Sabará – Minas Gerais a identificar alguns problemas de saúde na comunidade.

Para construir este trabalho, foram utilizadas informações registradas nos prontuários arquivados na unidade, consultas médicas e de enfermagem aos pacientes, reuniões entre os profissionais de saúde da unidade e os gestores da Secretaria Municipal de Saúde e da equipe de Vigilância Epidemiológica, bem como análise e buscas dos dados disponíveis no Sistema e- SUS (e- SUS AB).

Foi feita uma revisão bibliográfica a partir de consultas nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e SCIELO, utilizando-se como descritores:

Cirrose Hepática Alcoólica. Alcoolismo. Promoção da Saúde. Atenção Primária à Saúde. Os artigos selecionados para o trabalho foram dos últimos 10 anos, do período de 2000 a 2020.

(21)

21

5 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

5.1 Alcoolismo e Doença Hepática Crônica

O fígado é o maior órgão interno do corpo, responsável por várias funções como:

metabolização de substâncias (dentre elas 90% do álcool ingerido), síntese de proteínas, detoxificação, secreção biliar, entre outras, sendo, portanto, um órgão essencial para sobrevivência humana (JESUS, SOUZA, BARCELOS, 2014).

A álcool desidrogenase é a principal enzima que oxida o álcool a acetaldeído, envolvendo os cofatores dinucleotídio de nicotinamida e adenina (NAD) e dinucleotídio de nicotinamida e adenina na forma reduzida (NADH). Estima-se que o consumo de 60 a 80 g de etanol por dia para homens e 40 a 60 g para mulheres, durante 10 anos, estabelece risco para o desenvolvimento de doença hepática alcoólica (CUPPARI, 2015).

A ingestão contínua de etanol favorece o estresse oxidativo celular e a peroxidação dos lipídios das membranas dos eritrócitos e hepatócitos, ocasionando anemia e agravando a doença hepática. Além disso, promove o bloqueio da transulfuração e a síntese da cisteína com redução dos níveis de glutationa, o que, associado à deficiência de minerais como selênio (co-fator da glutationa peroxidase), zinco (co- fator da superóxido-dismutase) e ferro (co-fator da catalase), induz à significativa redução das defesas antioxidantes intracelulares nos alcoolistas crônicos (MELO;

MESQUITA; MONTEIRO, 2013).

O uso de álcool é considerado um fenômeno social capaz de intervir nas relações familiares, sociais, trabalhistas e na saúde do indivíduo que dele faz uso. Sendo assim, o uso do álcool é considerado um grave problema de saúde mundial, necessitando de investimento e atenção médica e sanitária em diversos países (VARGAS et al, 2009).

Segundo Moraes et al (2006, p. 12):

(22)

22

O álcool acarreta prejuízos biopsicossociais levando às complicações físicas e mentais, desemprego, violência doméstica, criminalidade e aumento da morbimortalidade;

acarretando um alto custo econômico para a sociedade. Além dos prejuízos financeiros diretos do consumo inadequado de álcool, há também detrimentos indiretos, como redução da produtividade relacionada às doenças, licença médica e com o próprio consumo da substância durante o trabalho.

Medidas preventivas podem ser adotadas para se evitar o alcoolismo, como a informação e conscientização da população com o fornecimento de conhecimento a toda a população (a se iniciar a educação nas escolas); criação de políticas públicas para restringir o uso do álcool para determinadas pessoas (como a proibição do uso de bebidas por grávidas, idosos e em caso de doenças físicas manifestas), e em determinados locais, como no local de trabalho e a ajuda da família no processo educativo e preventivo de doenças e agravos pelo uso de álcool e substâncias psicoativas (HECKMANN; SILVEIRA, 2009).

A cirrose pode ser decorrente de vários danos hepatocelulares, como drogas e álcool. Uma das principais causas da cirrose no mundo ocidental é o consumo excessivo de etanol. De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD, 2013) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cirrose é mais prevalente nos homens e em pessoas com 30 anos ou mais (TAVARES et al, 2016).

A cirrose é caracterizada por alteração do processo hepático difuso que envolve fibrose, alteração na arquitetura lobular e regeneração modular com tecido inativo. O desenvolvimento da fibrose ocorre devido ao amento da síntese, da deposição e, possivelmente, da redução da degradação dos componentes da matriz extracelular do fígado, principalmente colágeno, laminina, fibronectina e proteoglicanos (TAVARES et al, 2016).

Contudo, a Doença Hepática Crônica, pode contribuir para surgimento de outras doenças crônicas, tais como o diabetes e câncer além de dificultar o seu tratamento.

E é por isso a importância dar atenção para esta doença no âmbito da atenção básica, no sentido de trabalho a prevenção e promoção à saúde.

(23)

23

5.2 Atenção Primária

A Atenção Primária à Saúde (APS) é o nível de atenção à saúde mais importante para tratar o alcoolismo, visto a sua capacidade de estar próxima da realidade social, familiar e econômica das pessoas. Para o tratamento do alcoolismo há necessidade de reconhecer sua condição de dependente e partir daí buscar atenção intersetorial em saúde para dar conta de toda complexidade que envolve acompanhamento médico, psicológico e nutricional principalmente (BRASIL, 2003).

Segundo a Política Nacional de Atenção Básica, a atenção básica é o conjunto de ações individuais e coletivas com objetivo de promover e proteger a saúde, prevenir agravos, diagnosticar, tratar, reabilitar e manter a saúde. A atenção básica é desenvolvida de maneira democrática e buscando sempre a participação social, com trabalhos em equipe destinados a grupos específicos e a territórios populacionais bem delimitados (BRASIL, 2017).

A APS tem como principal objetivo fazer o levantamento dos problemas de maior relevância do território, e partir daí buscar soluções coletivas e multidisciplinar.

Devido a sua proximidade e capacidade de atender a integralidade dos sujeitos, este nível de atenção é considerado a principal porta de entrada dos Sistema Único de Saúde- SUS (BRASIL, 2017).

De acordo com os princípios da APS, os indivíduos devem ser considerados em sua singularidade, complexidade, integralidade e inclusão social, com o objetivo de promover a saúde, prevenir agravos, tratar patologias e reduzir os danos. Estimular a participação social, e reconhecimento como o principal protagonista do seu processo de saúde, doença e cuidado (BRASIL, 2017).

O tratamento do alcoolismo deve envolver o individuo e a família no plano de cuidado, para que possa tratar além da recuperação deste individuo, trata-se também a família a partir de ações de educação e promoção à saúde. Este processo de assistência à saúde envolve principalmente a interação entre a Estratégia Saúde

(24)

24

da Família, CAPS, atenção hospitalar e especialidades, quando fizer necessários (BRASIL, 2013).

No entanto a manutenção do tratamento do alcoolismo é desafiador, pois passa por momentos de recaídas e superação, assim conforme Monteiro et al., (2011, p.94)

A continuidade ao tratamento para dependentes de álcool pode ser considerada um percurso difícil de atingir, pois muitos o iniciam, e à medida que obstáculos como recaídas e as dificuldades em abandonar a bebida falam mais alto que o desejo de não beber, poucos conseguem permanecer em tratamento sem fazer uso da bebida alcoólica. Para vencer estes obstáculos é necessário antes de tudo que o dependente se conscientize de sua doença e dos males que esta causa, como dificuldades na vida profissional, nos relacionamentos e no convívio familiar

Portando, a APS é essencial no tratamento e prevenção do alcoolismo, a sua capacidade intervenção permite realização de ações de recuperação, prevenção e educação em saúde. A complexidade que envolve este problema de saúde pública exige uma atenção multidisciplinar com ações intersetoriais, e atenção e construção do plano de cuidado deve envolver o indivíduo e sua família.

5.3 Promoção à saúde

A promoção da saúde é a principal ação da APS no contexto de acompanhamento da população usuária destes serviços, para além de tratar os agravos de doenças a APS busca promover saúde a partir da veiculação de informações, acolhimento e acompanhamento continuo. Estas ações repercutem principalmente na qualidade de vida das pessoas que veem respeitadas em seu contexto e mudam seus hábitos a partir desta abordagem. Neste sentido, Bezerra et al.(2013, p.271) relaciona a promoção à saúde e qualidade de vida:

A Promoção da Saúde relaciona-se à qualidade de vida, no que concerne aos aspectos que influenciam as relações, o convívio e o cotidiano em que se vive. A qualidade de vida está associada a fatores objetivos (condições materiais necessárias a uma sobrevivência livre de miséria) e fatores subjetivos (relações com outras pessoas, formação de identidades sociais, sentimento de integração social e em harmonia com a natureza). A qualidade de vida ainda está associada à capacidade (combinações de potencialidades e situações em que uma pessoa está apta a ser ou fazer) e à funcionalidade (estados de uma pessoa, as várias coisas que ela faz ou é).

(25)

25

A promoção da saúde trabalha diretamente com estilos de vida, com as mais variadas formas de viver do homem moderno, onde a população se perdeu no conceito do que seja saudável ou não e passa a adaptar-se a uma forma de vida sedentária e estressante. Respeitando a autonomia e historia de vida das pessoas, a promoção da saúde trabalha com autonomia e mobilização social na construção de espaços saudáveis coletivos e individualmente (BRASIL, 2002).

A promoção da saúde busca construir espaços saudáveis para o lazer, condições de higiene, condições mínimas de salubridade e convivência, busca incentivar a inter- relação com o próximo, com a vida em grupo. Além de promover uma alimentação saudável, à prática de atividade física, à convivência entre grupos sociais diferentes com respeito.

A promoção da saúde propõe o desafio de reorientar os serviços de saúde a superar a fragmentação do assistir a doença, e irem em direção a perspectiva da atenção integral às pessoas em suas necessidades, numa relação dialógica do cuidar/ser cuidado, do ensinar/aprender. Traz os serviços a reflexão de que necessitam participar ativamente das soluções dos problemas de saúde levantados conjuntamente com as comunidades.

(BRASIL, 2002, p.14)

Na atenção ao alcoolismo, promover saúde é levar o conhecimento sobre os prejuízos do uso álcool para a saúde e a vida cotidiano, é compreender o porquê do vício, além de envolver a família neste acolhimento e o processo de construção do plano de cuidado. Enfim, a Política Nacional de Promoção da Saúde traz a importância de reconhecer os determinantes e condicionantes sociais da saúde no processo de saúde e doença e cuidado, reconhece a APS como primordial para a construção coletiva deste processo.

(26)

26

6 PLANO DE INTERVENÇÃO

Essa proposta refere-se ao problema priorizado “Uso abusivo de álcool e doença renal crônica”, para o qual se registra uma descrição do problema selecionado (terceiro passo), a explicação (quarto passo) e a seleção de seus nós críticos (quinto passo).

Os quadros seguintes mostram o desenho das operações – para cada causa selecionada como “nós crítico”, a (s) operação (ões), projeto, os resultados esperados, os produtos esperados, os recursos necessários para a concretização das operações (estruturais, cognitivos, financeiros e políticos). Para realização desse plano de intervenção, aplicou-se a metodologia do Planejamento Estratégico Simplificado (FARIA: CAMPOS; SANTOS, 2018).

6.1 Descrição do problema selecionado (terceiro passo)

Na Unidade Básica de Saúde (ESF) Morro da Cruz encontra-se alta prevalência de pacientes que fazem uso abusivo de bebidas alcoólicas. Destes, 17% são diabéticos; 13% apresentam cirrose na fase inicial e 2% apresentam síndrome Hepatorrenal; 22% apresentam deficiência de vitaminas e 9% estão com desnutrição média a grave.

A situação ainda se agrava quando é verificado a faixa etária dos indivíduos etilistas.

68% estão acima dos 50 anos de idade e fazem uso de bebidas alcoólicas a mais de 10 anos; 14% estão na faixa etária ente 30 a 50 anos e fazem uso de bebidas alcoólicas a mais de 5 anos e 18% estão a baixo dos 30 nos de idade, sendo que destes 9% abaixo de 25 anos de idade.

Analisando os dados colhidos nos prontuários destes pacientes, chegou-se a conclusão de que 8% fazem uso de cachaça; 6% fazem uso de destilados; 4%

fazem uso de aperitivos; 2% fazem uso de vinhos e 80% fazem uso de cerveja. A grande preocupação é com o aumento de etilista com menos de 30 anos, sendo necessárias ações preventivas e quanto aos etilistas já existentes são necessárias

(27)

27

ações para controle do uso abusivo de álcool e tratamento para doenças já instaladas e que comprometem a saúde e a qualidade de vida dos mesmos.

6.2 Explicação do problema selecionado (quarto passo)

As doenças hepáticas crônicas estão associadas às alterações metabólicas complexas, induzindo geralmente a um estado de catabolismo. A presença de catabolismo, má absorção, perda de proteínas e desnutrição, comuns nestes pacientes, aumentam o risco para complicações como ascite, diabetes mellitus, encefalopatia, infecções e síndrome Hepatorrenal. A terapia nutricional individualizada durante a evolução clínica, promove a oferta das necessidades nutricionais adequadas para evitar ou tratar as complicações (SANTOS; SANTOS;

REIS, 2017).

6.3 Seleção dos nós críticos (quinto passo)

1. Despreparo da equipe de saúde em dar assistência e continuidade no tratamento de pacientes que fazem uso abusivo de bebidas alcoólicas. Este despreparo se deve a falta de educação continuada e cursos de especialização envolvendo acolhimento e assistência de pacientes que fazem uso de drogas e bebidas alcoólicas.

2. Falta de interação entre a equipe multidisciplinar (médico, nutricionista e psicólogo) no tratamento de pacientes com doença renal crônica pelo uso do etanol. O etilista necessita de um atendimento multidisciplinar, pois há fatores que envolvem seu estado nutricional que podem aumentar a gravidade da doença e, por outro lado o acompanhamento com psicólogo que vai trabalhar de forma progressiva a evolução do tratamento, as crises de abstinência, a necessidade de afeto e companheirismo em momentos difíceis.

3. Baixa adesão dos pacientes ao tratamento farmacológico e terapia nutricional.

É difícil para o paciente entender as necessidades de tratamento e se entregar a ele, são muitos os desafios ao longo do caminho e a adesão ao tratamento vai depender de muitos outros fatores como: auxílio da equipe,

(28)

28

apoio familiar, ajuda de amigos e de profissionais que possam mudar a qualidade de vida deste indivíduo.

6.4 Desenho das operações sobre nó crítico – operações, projeto, resultados e produtos esperados, recursos necessários e críticos (sexto passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º passo)

Os passos sexto a décimo são apresentados nos quadros seguintes, separadamente para cada nó crítico.

(29)

29

Próprio Autor (2020)

Quadro 3 - Desenho das operações (6º passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º passo) sobre o

“nó crítico 1” relacionado ao problema “Uso abusivo de álcool e doença renal crônica”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Morro da Cruz, do município Sabará, estado de Minas gerais

Nó crítico 1 Despreparo da equipe de saúde em dar assistência e continuidade no tratamento de pacientes que fazem uso abusivo de bebidas alcoólicas

6º passo: operação (operações)

Treinamento para a equipe de saúde sobre assistência a pacientes etilistas com doença renal crônica; educação continuada para a equipe de enfermagem; avaliação da equipe quanto aos conhecimentos e habilidades para atendimento de pessoas com uso abusivo de álcool; palestras para a equipe de enfermagem e agentes comunitários para acompanhamento de pacientes etilistas.

6º passo: projeto Educação continuada.

6º passo: resultados esperados

Adesão da equipe aos cursos e treinamentos; adesão aos cursos de pós-graduação em saúde que contribuam para melhorias do atendimento e da assistência; melhorias na qualidade da assistência.

6º passo: produtos esperados Cursos e palestras incentivando melhorias no cuidado a pacientes que fazem uso de drogas e álcool; avaliação de desempenho com o intuito de melhorar a assistência e os conhecimentos.

6º passo: recursos necessários

Cognitivo: Adesão da equipe de saúde à educação continuada, cursos e seminários; adesão do gestor da unidade para melhorias na qualidade do atendimento.

Financeiro: verbas para treinamento e cursos da equipe de saúde; verbas para contratação de mão de obra qualificada para o atendimento e assistência; verbas para encontros e seminários para a equipe de saúde se especializar.

Político: Conseguir espaço para as palestras e treinamentos;

mobilização para as campanhas de incentivo à educação continuada do profissional de saúde; aprovação do plano de ações.

7º passo: viabilidade do plano - recursos críticos

Cognitivo: Baixa adesão da equipe de saúde para educação continuada nesta área.

Político: Conseguir espaço para as reuniões, cursos e treinamento necessários.

Financeiro: Liberação de verbas para dar seguimento ao projeto e para material de apoio para a equipe de saúde.

8º passo: controle dos recursos críticos - ações estratégicas

Secretário Municipal de Saúde (motivação favorável);

Diretor das UBS (motivação favorável).

Reuniões com toda a equipe de saúde; reuniões com o secretário de saúde e com o gestor da unidade.

9º passo; acompanhamento do plano - responsáveis e prazos

Médicos/ Enfermeiros/ Técnicos de Enfermagem e agentes comunitários.

Dois meses para o início das atividades e seis meses para finalizar as estratégias.

10º passo: gestão do plano:

monitoramento e avaliação das ações

Reuniões quinzenalmente para avaliar as ações os resultados alcançados; Planejamento de novas ações avaliação dos recursos utilizados; reunião com a direção da unidade e equipe de saúde para avaliação de desempenho após implantação do plano de ação.

(30)

30

Próprio Autor (2020)

Quadro 4 - Desenho das operações (6º passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º passo) sobre o

“nó crítico 2” relacionado ao problema “Uso abusivo de álcool e doença renal crônica”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Morro da Cruz, do município Sabará, estado de Minas Gerais

Nó crítico 2 Falta de interação entre a equipe multidisciplinar (médico, nutricionista e psicólogo) no tratamento de pacientes com doença renal crônica pelo uso do etanol.

6º passo: operação (operações)

Reuniões com a equipe; palestras sobre trabalho em conjunto;

treinamentos sobre processo de trabalho; encontros para discutir problemas da unidade; reuniões com equipe multidisciplinar para montar tratamento para pacientes.

6º passo: projeto Equipe unida jamais será vencida 6º passo: resultados

esperados

Equipe integrada para trabalhar em conjunto nas ações voltadas para assistência e tratamento de pacientes; adesão de toda a equipe para um trabalho em conjunto; que cada profissional seja respeitado em suas decisões dentro de sua área.

6º passo: produtos esperados Palestras e reuniões que possam interagir mais a equipe de saúde.

6º passo: recursos necessários

Cognitivo: Adesão da equipe de saúde à educação continuada, cursos e seminários; adesão do gestor da unidade para melhorias na qualidade do atendimento.

Financeiro: Verbas para treinamento e cursos da equipe de saúde; verbas para contratação de mão de obra qualificada para o atendimento e assistência; verbas para encontros e seminários para a equipe de saúde se especializar.

Político: Conseguir espaço para as palestras e treinamentos;

mobilização para as campanhas de incentivo à educação continuada do profissional de saúde; aprovação do plano de ações.

7º passo: viabilidade do plano - recursos críticos

Cognitivo: Baixa adesão da equipe de saúde para educação continuada nesta área; baixa adesão para o trabalho em equipe.

Político: Conseguir espaço para as reuniões, cursos e treinamento necessários.

Financeiro: Liberação de verbas para dar seguimento ao projeto e para material de apoio para a equipe de saúde.

8º passo: controle dos recursos críticos - ações estratégicas

Secretário Municipal de Saúde (motivação favorável);

Diretor das UBS (motivação favorável).

Reuniões com toda a equipe de saúde; reuniões com o secretário de saúde e com o gestor da unidade.

9º passo; acompanhamento do plano - responsáveis e prazos

Médicos/ Enfermeiros/ Técnicos de Enfermagem e agentes comunitários.

Dois meses para o início das atividades e seis meses para finalizar as estratégias.

10º passo: gestão do plano:

monitoramento e avaliação das ações

Reuniões quinzenalmente para avaliar as ações os resultados alcançados; Planejamento de novas ações avaliação dos recursos utilizados; reunião com a direção da unidade e equipe de saúde para avaliação de desempenho após implantação do plano de ação.

(31)

31

Próprio Autor (2020)

Quadro 5 - Desenho das operações (6º passo) e viabilidade e gestão (7º a 10º passo) sobre o

“nó crítico 3” relacionado ao problema “Uso abusivo de álcool e doença renal crônica”, na população sob responsabilidade da Equipe de Saúde da Família Morro da Cruz, do município Sabará, estado de Minas Gerais

Nó crítico 3 Baixa adesão dos pacientes ao tratamento farmacológico e terapia nutricional.

6º passo: operação (operações)

Criar grupo operativo para pacientes etilistas; oferecer palestras e cursos para informar da importância do tratamento farmacológico e terapia nutricional para os etilistas com doença renal crônica;

cadastrar estes pacientes e fazer acompanhamento; visitas domiciliares para verificar a evolução do tratamento; incentivar o tratamento; atendimento com equipe multidisciplinar; reuniões com a família destes pacientes para um trabalho em conjunto;

incentivo á participação em grupos de alcoólicos anônimos;

incentivar á terapia nutricional.

6º passo: projeto Diga não ao álcool 6º passo: resultados

esperados

Adesão ao tratamento farmacológico; adesão à terapia nutricional;

adesão ao grupo operativo; mudanças na qualidade de vida;

redução das complicações da doença renal crônica.

6º passo: produtos esperados Palestras e campanhas para o incentivo ao tratamento.

6º passo: recursos necessários

Cognitivo: Informação para o público alvo e adesão da equipe no processo.

Financeiro: Verbas para as campanhas e palestras; verbas para material de apoio/panfletos sobre os perigos do uso do álcool e campanhas preventivas para os mais jovens; verbas para dinâmicas de grupo com atividades recreativas.

Político: Liberação de verbas; liberação de espaço para as campanhas e cursos.

7º passo: viabilidade do plano - recursos críticos

Cognitivo: Baixa adesão da equipe no trabalho em conjunto e com o paciente.

Político: Conseguir espaço para cursos e palestras; conseguir a liberação do plano de ação.

Financeiro: Não liberação de verbas; liberação de espaço para as campanhas e cursos.

8º passo: controle dos recursos críticos - ações estratégicas

Secretário Municipal de Saúde (motivação favorável);

Diretor das UBS (motivação favorável).

Reuniões com toda a equipe de saúde; reuniões com o secretário de saúde e com o gestor da unidade.

9º passo; acompanhamento do plano - responsáveis e prazos

Médicos/ Enfermeiros/ Técnicos de Enfermagem e agentes comunitários.

Dois meses para o início das atividades e seis meses para finalizar as estratégias.

10º passo: gestão do plano:

monitoramento e avaliação das ações

Reuniões quinzenalmente para avaliar as ações os resultados alcançados; Planejamento de novas ações avaliação dos recursos utilizados; reunião com a direção da unidade e equipe de saúde para avaliação de desempenho após implantação do plano de ação; reunião com os pacientes e seus familiares para avaliar a evolução do tratamento.

(32)

32

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao final desta proposta de intervenção, foi possível dizer o quanto é importante o tratamento de pacientes que fazem uso de bebidas alcoólicas e que sofrem de doença hepática crônica. Sabe-se que, melhorias, só serão alcançadas com mudanças significativas no estilo de vida destas pessoas e com o esforço da equipe de saúde em saber acolher, dar assistência e conscientizar esta população da importância do tratamento e das mudanças nos hábitos de vida para viver com saúde e melhorar a qualidade de vida.

Este projeto irá contribuir para que a equipe de saúde se conscientize da necessidade de mudanças na forma de abordagem destes pacientes, da busca por treinamentos e cursos de especialização que abordem novas formas de acolhimento e de assistência a pacientes que necessitam de ajuda.

Com o projeto foi possível verificar que a atenção básica ainda caminha para melhorias no setor de atendimento e de assistência a usuários de drogas e de bebidas alcoólicas. Percebi o quanto é importante a interação ente a equipe, o paciente e a família. No caso de etilistas, todos terão que se unir para se alcançar os objetivos propostos.

(33)

33

REFERENCIAS

BEZERRA, S.T.F.,et al.,. Promoção da saúde: a qualidade de vida nas práticas da enfermagem. Enfermería Global. 12, 4 (Out. 2013), 260-279.

DOI:https://doi.org/10.6018/eglobal.12.4.172251.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica:

hipertensão arterial sistêmica. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 128 p.: il.

(Cadernos de Atenção Básica, n. 37). Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_doenca_cro nica.pdf . Acesso em: 16 abr 2020.

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de

DST/Aids. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Coordenação Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde, 2003.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017.

Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html.

Acesso em: 6 out. 2019

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. Brasília:

Ministério da Saúde,2002. Disponível em:

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_prom_saude.pdf. Acesso em 14 jul 2020.

CUPPARI, L. Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis. Barueri, SP:

Manole, 2015.

FARIA H. P.; CAMPOS, F. C. C. SANTOS, M. A. Planejamento, avaliação e programação das ações em saúde. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2018.

https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/PLANEJAMENTO_AVALIA CAO_PROGRAMACAO_Versao_Final.pdf. Acesso em: 6 maio 2020.

HECKMANN, W. ; SILVEIRA, C. M. Dependência do álcool: aspectos clínicos e diagnósticos. In Álcool e suas conseqüências : uma abordagem multiconceitual / editores: Arthur Guerra de Andrade, James C. Anthony, Camila Magalhães Silveira. - - Barueri, SP: Minha Editora, 2009.

IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mudança Demográfica no Brasil no Início do Século XXI Subsídios para as projeções da população 2015. Disponível em: < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv93322.pdf>. Acesso em:

mar.2020.

(34)

34

JESUS, Gisleide Cardoso de; SOUSA, Helio Henrique Barros Arruda de;

BARCELOS, Rejane da Silva Sena. Principais Patologias e Biomarcadores das Alterações Hepáticas. Revista EVS - Revista de Ciências Ambientais e Saúde, Goiânia, v. 41, n. 3, nov. 2014. ISSN 1983-781X. Disponível em:

<http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/3597>. Acesso em: 14 jul. 2020. doi:http://dx.doi.org/10.18224/est.v41i3.3597.

MARTINELLI, A. L. C.; CARNEIRO, M. V.; LESCANO, M. A. L.; SOUZA, F. F.;

TEIXEIRA, A. C. Acute complications of chronic liver diseases. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 294-306, apr./dec. 2013.

MELO, A. P.; MESQUITA, G. V.; MONTEIRO, C. F. S. Diagnóstico precoce da doença renal crônica pela Estratégia Saúde da Família. Revista Interdisciplinar, [s.i], v. 1, n. 6, p.124-128, mar. 2013.

MONTEIRO, Claudete Ferreira de Souza et al . Perfil sociodemográfico e adesão ao tratamento de dependentes de álcool em CAPS-ad do Piauí. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro , v. 15, n. 1, p. 90-95, Mar. 2011 . Available from

<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414- 81452011000100013&lng=en&nrm=iso>. access on 14 July 2020

MORAES, E; CAMPOS, G; FIGLIE, N; et al. Conceitos introdutórios de economia da saúde e o impacto social do abuso de álcool. Revista brasileira de Psiquiatria, 2006.

321-325.

SANTOS, V. F. C.; SANTOS, A. S. F.; REIS, F. P. Deficiência, gênero e tempo:

renais crônicos em sergipe. Revista Forum Identidades, Itabaiana, v. 23, n. 1, p.127-139, jan. 2017. Diponivel em:

https://seer.ufs.br/index.php/forumidentidades/article/view/6623/5427 Acesso em: 2 maio 2020.

SABARA. Prefeitura Municipal. Disponível em: https://www.

https://www.sabara.mg.gov.br/. Acesso em 21/10/2019

SANTOS, R. et al. Qualidade de vida de pacientes com insuficiência renal crônica sob tratamento hemodialítico. Revista Interdisciolinar, [s.i], v. 3, n. 8, p.83-92, set.

2015.

TAVARES, N. U. L.; BERTOLDI, A. D.; MENGUE, S. S.; ARRAIS, P. S. D.; LUIZA, V.

L.; OLIVEIRA, M. A.; RAMOS, L. R.; FARIAS, M. R.; PIZZOL, T. S. D. Fatores associados à baixa adesão ao tratamento farmacológico de doenças crônicas no Brasil. Revista de Saúde Pública, v. 50, n. 2, p. 1-11, 2016.

VARGAS, D; OLIVEIRA, M; ARAÚJO, E. Prevalência de dependência alcoólica em serviços de atenção primária à saúde de Bebedouro, São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública, 2009; 25 1711-1720.

Referências

Documentos relacionados

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

Para essa tarefa, tomo aqui como exemplo A noiva de Frankenstein (James Whale, 1935), filme que se tornaria cultuado nos anos subsequentes a sua realização,

Depois de exibido o modelo de distribuição orçamentária utilizado pelo MEC para financiamento das IFES, são discutidas algumas considerações acerca do REUNI para que se

Não obstante a reconhecida necessidade desses serviços, tem-se observado graves falhas na gestão dos contratos de fornecimento de mão de obra terceirizada, bem

intitulado “O Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas” (BRASIL, 2007d), o PDE tem a intenção de “ser mais do que a tradução..

[r]

Foram analisados a relação peso-comprimento e o fator de condição de Brycon opalinus, em três rios do Parque Estadual da Serra do Mar-Núcleo Santa Virgínia, Estado de São

Outras possíveis causas de paralisia flácida, ataxia e desordens neuromusculares, (como a ação de hemoparasitas, toxoplasmose, neosporose e botulismo) foram descartadas,