O1/06/06 Oque é
Quais sujeitos comopetentes?
Quais os prazos?
FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE.
Só podemos falar em Fiscalização da Constitucionalidade de uma dada norma se no entanto existir uma Constituição é o conjunto de normas e princípios fundamentais e orientadores do ordenamento jurídico de um país. Todos os demais textos jurídicos são submetidos à Constituição, não podendo contrariar seu conteúdo. A principal garantia dessa superioridade/supremacia da Constitução são os mecanismos de controle de constitucionalidade (entre os quais o sistema de fiscalização) que permitem detectar irregularidades das normas plicadas bem como afastar ou anular normas inferiores que contrariem o conteúdo da Constituição.
A constitucionalidade de uma lei ou de outro acto normativo estatal refere- se à conformidade desta lei ou acto com base em princípios estabelecidos e contidos na Constituição
Quando se começa a verificar que a cosntituição, tida como inviolável, dado o seu carácter de supremacia no direito interno, podia muitas vezes não ser respeitada e consequentemênte ser violada, surge o sistema de fisclização da constitucionalidade da norma – Fiscalização é o mecanismo juridico constitucional que permite verificar as possíveis violações à constituição e consequentemente na aplicação do Direito.
A fiscalização é analisada sob quatro pono de vistas, dos Sujeitos, do Modo de Controlo, Tempo de Controlo e pelos Efeitos.
Iº - Quanto aos SUJEITOS a fiscalização (controlo) pode ser jurisdicional ou política. Ambos (modelos de fiscalização) têm a sua origem baseada na separação dos poderes mbora com argumentação diferente. Cada país adopta assim o modelo que melhor lhe convém.
Adoptam o primeiro modelos aqueles que sustentam a sua argumentação no principio de que apenas os orgãos jurisdicionais (tribunais Art. 202/1 e 2), têm competência para apreciar e requerer a apreciação de actos
constitucionais. Ja o segundo é adoptado sob o arguemto de que os actos de função política são apreciados por órgãos políticos.
A Jurisdicional por sua vez adopta duas formas: Fiscalização (controlo) Jurisdicional Difusa (EUA, Portugal Const. 1911) – quando cabe a qualquer Tribunal a competência e iniciativa para fiscalizar a constitucionalidade de certa norma, Art. 204 CRP complementado com 280º 1 a),b); 2 a) b) c) e d). Fiscalização (controlo) Jurisdicional Concentrada(Áustria, Portugal Rev. Const 1982) – quando existe um órgão próprio com competencia para fiscalizar e declarar inconstitucionalidade de certa norma, o Tribunal Constitucional. Art 221º 223º/-1 (nos termos do Art.
277º) da CRP
A Fiscalização (controlo) Política, neste tipo de fiscalização atribui-se aos orgãos de soberania ( Art 278º-1-2 e -4) a competencia para requerer junto do órgão competente a apreciação (declarção de constitucionalidade ou inconstitucionalidae) da norma em questãoo, para efeito deverão estar em conformidade com o estipulados nos Art. 278º/-3, -6 e -8 da CRP.
IIº - Relativamente ao Modo de Controlo (fiscalização), destacam-se duas formas: Por Via Incidental ou por Via Principal (concreta ou abstracta).
Quando em presença de um incidente ocorrido durante uma acção, ou seja durante a resolução de um conflito (nos tribunais), surge o incidente (declara-se inconstitucional uma norma) e no mesmo tribunal decorre o processo para apurar-se a constitucionalidade da norma. Este modo de controlo chama-se Controlo (fiscalização) por Modo de Controlo por Via Incidental (assemelha-se ao controlo jurisdicional difuso quanto ao sujeito).
Por Via Principal, verificam-se duas formas: fiscalização abstracta e fiscalização concreta.
O Modo de Controlo por Via Principal Abstracta, caracteriza-se por dois principios, não decorre de caso concreto (como acontece na Via incidental e na via Principal concreta); e o requerimento para apreciação da constitucionalidade da norma, parte de um conjunto de sujeitos com legitimidade para o efeito. Ou seja em ulquer momento, por exemplo o Pr pode requerer a apreciação de uma norma que considre inconstitucional.
(assemelha-se ao controlo político quanto ao sujeito)
No Modo de Controlo por Via Principal Concreta, verifica-se o que acontece na via incidental, ou seja no decorrer de uma cção, dá-se o
incidente, recusa-se a aplicação de uma norma alegando-se ser inconstitucional. Porém, difere da incidental, na medida em que o processo instaurado para averiguação da inconstitucionalidade, é constituido autónomamente pelo Tribunal Constitucional. (assemelhe-se ao controlo jurisdicional concentrdo quanto ao sujeito)
IIIº Tempo ou Momento do Controlo, este aspecto da fiscalização divide- se em duas partes, o Momento de Controlo ou fiscalização Preventivo – que decorre antes da entrada em vigor da norma. Quanto aos sujeitos, este modo de fiscalização tem um controlo político, pois são competentes para requerer a apreciação da norma,ao Tribunal Constitucional, os orgãos do poder político ( Art. 278º/1,2 e 4), para o efeito estão regulados pela constituição alguns prazos e procedimentos. Ou seja, primeiro deverá exitir um projecto/proposta de lei – emanado por um orgão com competência legisltiva AR/161º, 164 e 165º, GOV 161/ d), 165º, 198º; ALR 161 e 227/1 a)b)c)d)e)f) )- que deverá ser remetido ao PR/RR para sua promulgação ou veto, este em posse do diploma e verificando neste a possibilidade de uma anomalia, requererá a sua apreciação ao Tribunal Constitucional, órgão competente para declarar a inconstitucionalidade da norma (139º b) g) h), 278/1 última parte 2 última parte 279/1 última parte a partir da última virgula e 223/1), obedecendo os prazos dispostos ao abrigo do Art 278º/3 e 6. Declarado inconstitucional(pelo TC) o diploma deverá ser reenviado ao PR ou RR, que vetará o mesmo e, por sua vez remeterá ao órgão emissor (AR; Gov, ALR 279/1) este poderá confirma-lo ou expurga-lo 136º/2, 3, 279/1, 2 segunda parte do mesmo, 4 – 279/2 primeira parte, 3). Quando declarada contitucional, o diploma é remetido ao PR ou RR, este promulga-o ou então exerce o seu direito de veto (Art. 13671 e 4; 278, 279).
Promulgando, o diploma é publicado 134º 136º/1
Momento de Controlo Sucessivo – depois da entrada da norma em vigor, e esta poderá ser sucessiva abstracta e também suecessiva concreta.
A separação e interdependência dos órgãos de soberania (previstos nos Art.
111º, 2º e 3º da CRP), embora não estando incluidos nos mecnismos de defesa da constituição (Fiscalização e Revisão parte IV 277º ao 289º), têm função de garantia da constituição.
1) *A lei de revisão é um acto normativo que pressupõe a realização de qualquer alteração a que se possa fazer a Constituição 286º/2. Esta prevista na Constituição portuguêsa nos termos dos artigos 284º a 289.
*As leis de revisão são aprovadas por maioria de dois terços 286º / 1 180 deputados é limite mínino permitido por lei, art. 148º
*No âmbito da sua competencia legislativa, a Assembleia da república ( deputados), este órgão tem conpetencia de iniciativa de revisão e aprovação das alterações a Constituição (iniciativa de revisão). Art. 156º b );
161º/ a); 284º e 285º / 1
*Cabe ao Presidente da República a tarefa de promulgação e publicaçaõ das leis, pelo que devem-lhe ser remetidas propostas para o efeito 134º / b);
286º / 3.
*Resolução, acto normativo emanados pela Assembleia da República, e podem ser publicadas independentemente da promulgação, Art. 166º / 5 e 6.
*As matérias versadas no Art. 128, não se encontram nos limites materias da revisão, previstos pela constituição, relativamente as alterações que ela possa sofrer(lei de revisão) 288º.
*Os Art. 90 e 91, versam sobre matérias de planos economíco que se encontram nos limites materiais da revisão, Art. 288º / g).
Verificados tais factos conclui-se que:
As alterações a constituição não são possiveis mediante Resoluções normativas - que se referem apenas ao funcionamento e organização da Assembleia da República Art. 166º / 5 e 6 - sendo que este feito só será possivel mediante uma Lei de revisão Art. 286º / 2.
As leis de revisão só devem ser publicadas no jornal oficial, o Diário da República, posteriormente a sua promulgação pelo presidente da república 134º / b; 136º / 1 e 2; 286º / 2.
O numero de deputados apresentados nos dois casos da hipótese 1, não são suficientes para promover a iniciativa de revisão constitucional. Art. 180º e 286º / 1
A aprovação das leis de revisão deverão ser aprovadas por maioria de dois terços dos deputados da assembleia. 180 deputados representam dois terços dos mesmos e não a maioria, ou seja devem estra presentes para aprovação um número de deputados maior que o seu limite inferior permitido.
2) Os cidadão tem inicitiava de apresentar proposta de referendo 115 2apresentada por cidadãos
Revisão do sistema fiscal
Aprovação pela assembleia nacional