• Nenhum resultado encontrado

Municípios (FPM) níveis de dependência do Fundo de Participac¸ãodos municípios de Pernambuco no ano de 2013por Investimento na func¸ão desporto e lazer (FDL)dos CIÊNCIAS DO ESPORTE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "Municípios (FPM) níveis de dependência do Fundo de Participac¸ãodos municípios de Pernambuco no ano de 2013por Investimento na func¸ão desporto e lazer (FDL)dos CIÊNCIAS DO ESPORTE"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

www.rbceonline.org.br

Revista Brasileira de

CIÊNCIAS DO ESPORTE

ARTIGO ORIGINAL

Investimento na func ¸ão desporto e lazer (FDL) dos municípios de Pernambuco no ano de 2013

por níveis de dependência do Fundo de Participac ¸ão dos Municípios (FPM)

Edmilson Santos dos Santos

a,∗

, Vilde Gomes de Menezes

b

e Ezer Wellington Gomes Lima

a

aUniversidadeFederaldoValedoSãoFrancisco,ColegiadodeEducac¸ãoFísica,Petrolina,PE,Brasil

bUniversidadeFederaldePernambuco,CentrodeCiênciasdaSaúde,DepartamentodeEducac¸ãoFísica,Recife,PE,Brasil

Recebidoem13desetembrode2016;aceitoem27demarçode2018 DisponívelnaInternetem9dejunhode2018

PALAVRAS-CHAVE Políticaspúblicas;

Esporte;

Lazer;

Func¸ãodesporto;

Desempenhofiscal

Resumo A Constituic¸ão da República Federativa do Brasil de 1988 garantiu maior descentralizac¸ãodaspolíticaspúblicasdeesporteelazer. Osmunicípiosforamautorizados, deformadiscricionária,ainvestirnafunc¸ãodesportoelazer(FDL).Esseestudo,decaráter descritivo, analisouocomportamento dosdecisoreslocais (prefeitos)naalocac¸ãoderecur- sos para aspolíticaspúblicas deesporte elazer apartir dosrecursos investidosnaFDL. A médiadeinvestimentonaFDLcrescecomadiminuic¸ãodadependênciadoFPM;osmunicípios dependentesdoFPMsãocapazesdefazergrandesaportesnaFDL;emtodososníveisdedepen- dênciaencontramososinvestimentosnaFDLdirecionadosaodesportocomunitárioeaolazer.

Odesportorendimentotempreocupac¸ãomínimaporpartemunicípiosdePernambuco.

©2018Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´e umartigoOpenAccesssobumalicenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

KEYWORDS Publicpolicies;

Sport;

Leisure;

Sportsrole;

Fiscalperformance

InvestmentsinsportfunctionofthemunicipalitiesofPernambucoin2013bytheFPM levelsofdependence

Abstract The88FederalConstitutionhasguaranteedmoredecentralizationofpublicpolicies insportsandleisure.Municipalitieshavebeenauthorized,inadiscretionarymanner,toinvestin thesportsandleisurerole(SLR).Thisdescriptivestudyanalyzedthebehaviouroflocaldecision makers(mayors)regardingtheassignmentofresourcestopublicpoliciesinsportsandleisure fromresourcesinvestedintheSLR.TheaverageinvestmentinSLRincreasesasthedependency

Autorparacorrespondência.

E-mail:edmilson.santos@univasf.edu.br(E.S.Santos).

https://doi.org/10.1016/j.rbce.2018.03.021

0101-3289/©2018Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Este ´eumartigoOpenAccesssobuma licenc¸aCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/).

(2)

ofMPF(MunicipalitiesParticipationFund)decreases;municipalitiesdependingontheMPFcan makehighinvestmentsinSLR;inalllevelsofdependencyitispossibletofindinvestmentsinSLR beingdirectedtocommunitysportandleisure.MunicipalitiesinPernambucoshowminimum concerntowardsperformancesports.

©2018Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Thisisan openaccessarticleundertheCCBY-NC-NDlicense(http://creativecommons.org/licenses/by- nc-nd/4.0/).

PALABRASCLAVE Políticaspúblicas;

Deporte;

Ocio;

Papeldelos deportes;

Rendimientofiscal

Inversionesenlafuncióndeldeportedelos municipiosdePernambucoen2013por nivelesdedependenciadelFondodeParticipacióndelosMunicipios(FPM)

Resumen LaConstituciónFederal88hagarantizadomayordescentralizacióndelaspolíticas públicasde deporteyocio. Los municipioshansidoautorizados, de maneradiscrecional,a invertirenlafuncióndeldeporteyelocio(FDO).Esteestudiodescriptivoanalizóelcomporta- mientodequienesadoptandecisioneslocales(alcaldes)respectoalaasignaciónderecursosa laspolíticaspúblicasdedeporteyociodelosrecursosinvertidosenlaFDO.Lainversiónmedia enincrementosFDO,comoladependenciadelFPM(FondodeParticipacióndelosMunicipios), disminuye;losmunicipiosdependientesdelFPMsoncapacesderealizargrandesinversiones enlaFDO;todoslosnivelesdedependenciapuedenencontrarseenlasinversionesenlaFDO ysedirigenalacomunidaddeportivaydeocio.LosmunicipiosdePernambucomuestranuna mínimapreocupaciónhaciaelrendimientodeportivo.

©2018Col´egioBrasileirodeCiˆenciasdoEsporte.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Estees unart´ıculoOpenAccessbajolalicenciaCCBY-NC-ND(http://creativecommons.org/licenses/

by-nc-nd/4.0/).

Introduc ¸ão

Acapacidadedegastodosgovernoslevaem considerac¸ão queadescentralizac¸ãofiscal,decorrentedaConstituic¸ãode 1988(CF/88),ocorreupeloefeitodaampliac¸ãodacapaci- dadedegastodasunidadessubnacionaisdegoverno(Brasil, 1988).Dessemodo,identificarasimplicac¸ões,oslimitese os avanc¸os decorrentes desses ‘‘novos’’ modelos de ges- tão de políticas de esporte decorrentes do processo de descentralizac¸ãoconfigura-seumaagendaimportantepara osestudosdepolíticaspúblicasdeesporteelazer(Menezes, 2009).

Neste sentido,ascontribuic¸ões desteestudo decorrem do fato de que no cenário brasileiro a análise de políti- caspúblicasapartirdodesempenho fiscaldosmunicípios, ou seja, sua capacidade de financiamento e como alo- cam os recursos nas func¸ões de investimentos, ainda é poucoexploradanoqueconcerneaoesporteelazer.Alguns trabalhosimportantestêmsidofeitosdopontodevistanaci- onal.Destacam-se Atahyde(2016), Athayde etal. (2015), Figueroa et al. (2014), Almeida e Marchi Júnior (2010) e Veronez(2007).

Assim,incorporaromunicípioanaliticamentecomofinan- ciador depolíticaspúblicas naáreadoesporte e dolazer torna-seimportanteparaconhecermosmelhorcomotemse operacionalizado adescentralizac¸ão dosetoresportivono Brasil.Paratanto,aautonomiafiscal(capacidadedegerar receitas e gastos) acaba tendoimpactonoresultado final da política. Municípios que não conseguem gerar receita

própriaparafazerfrenteàssuasnecessidadesdegestãosão dependentesdoFundodeParticipac¸ãodosMunicípios(FPM), quetemviés redistributivo(Meneguine Bugarin,2001),e terão pressionadapara baixo suacapacidade de financia- mento.Portanto,suamaioroumenordependênciadoFPM pode indicar limitac¸ões à oferta de políticas públicas de esporteedelazer.

Assim,oobjetivocentraldoestudofoi analisarocom- portamentodosdecisoreslocais(prefeitos)naalocac¸ãode recursos para as políticas públicas de esporte e lazer a partirdosrecursosinvestidosnaFDL.Comoobjetivosespe- cíficosforamestabelecidos:(a)verificarocomportamento dosdecisoresnosmunicípiosdemaioremenordependên- ciaaoFPM; (b) verificarosvalores investidoslevando em considerac¸ão as quatro áreas de investimento: desporto comunitário,lazer,desportorendimentoedemais func¸ões dodesporto.

Paraa consecuc¸ão desseobjetivo,organizamosotexto em quatro momentos: breve discussão sobre os limites institucionaisao financiamentode políticaspúblicas pelos municípios,apresentac¸ãododesenhometodológico,discus- sãodosresultadoseconclusão.

Financiamento de políticas públicas

Identifica-se na literatura institucionalista que as instituic¸ões importam na distribuic¸ão dos recursos de políticaspúblicas(MarcheOlsen,2008;HalleTaylor,2003).

As instituic¸ões estabelecem certos limites de atuac¸ão

(3)

e impulsionam iniciativas. Uma das instituic¸ões impor- tantes na produc¸ão de políticas públicas pós-CF/88 foi a institucionalizac¸ão do município como ente fede- rado (constituindo o terceiro ente), caso único entre as federac¸ões.

Foram eles os maiores beneficiários da reforma fiscal promovidapelaCF/88(Almeida,2005;CarneiroeAlmeida, 2008). Entre as competências estabelecidas paragarantir maioraefetivac¸ãodepolíticaspúblicasestá aautoridade paralegislarsobrerecursosque estãosob asuaresponsa- bilidadearrecadatória.Autonomiafiscaledescentralizac¸ão produziriamocenárioparamaiorresponsividadedosentes municipais(Arretche,2003;RibeiroeFaria,2013).

Aolongodoperíodoelesacabaramgerandocenárionão sódediferenc¸a,normalnumafederac¸ão,mastambémde produc¸ãodedesigualdades(PaeseSiqueira,2008;Machado, 2008). O tamanho dos municípios, a visão social e polí- ticadaseliteslocais,osarranjosinstitucionaiscriadospara financiamentoecontroledaspolíticaspúblicasproduziram distorc¸ões incompatíveis com a ideia de nac¸ão. Podemos encontrar numa mesma região e estado municípios que, mesmotendo perfilpopulacionalsemelhante,apresentam desigualdadeelevadadopontodevistadodesenvolvimento econômicoesocial.

Umdosefeitosnegativosdaautonomiafiscaldosmuni- cípios foi incorporar comportamentopreguic¸oso do ponto de vista fiscal (Afonso e Lobo, 1996). Por ser o agente políticomais próximo dos cidadãos e interessado em sua sobrevivênciapolítica, o gestor municipaltende ater um comportamentofrouxona cobranc¸a dos impostos que são desuaresponsabilidade(IPTU,ISSeITBI1),principalmente nosmunicípiospequenos.Dopontodevistafiscal,oBrasil éafederac¸ãomaisdescentralizadadomundo(Souza,2004;

AlmeidaeCarneiro,2003).

Havia umasuposic¸ão que maiordescentralizac¸ão fiscal garantiriamaiorresponsividadedosgestoresemrelac¸ãoàs políticaspúblicas(Almeida,2005;Rodden,2005).Porisso,os municípiosforamosmaioresbeneficiáriosdarepartic¸ãode receitapromovidapelaCF/88(Zuccolottoetal.,2009;Silva, 2007).Porém, ascaracterísticasurbanas desses impostos, especialmentedoIPTUe ISS, levaram parcelaimportante dos municípios interioranos e de pequeno porte a serem dependentesdastransferênciasintergovernamentais,prin- cipalmentedoFPM.Diferentementedacota,partedoICMS que é devoluc¸ão, o FPM busca garantir padrões mínimos paraofinanciamentodaspolíticaspúblicas(Arretche,2010;

Souza,2004).

Esse é umaspectocentralizador denossofederalismo.

Ogovernofederal, atépor contadoque está previsto no Inciso3doArt.3daCF/88,precisaterrecursosparagaran- tirmaiorequidadenofinanciamentodaspolíticaspúblicas.

OFPM,porterefeitoredistributivo,garantemaioraportede recursoaosmunicípiosmaisvulneráveis,commenorcapaci- dadedeproduzirreceitaprópriacomosinstrumentosfiscais garantidospelaCF/88.

AmaiordependênciadoFMP, especialmentedos muni- cípios pequenos (Rodrigues, 2007; Santos, 2012), tem como consequência menor quantidade de recursos dis-

1Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU), Imposto Sobre Servic¸os(ISS)eImpostodeTransmissãodeBensImóveis(ITBI).

poníveis para formulac¸ão e implantac¸ão de políticas públicas (descentralizac¸ão bottom-up2), e maior disputa pelosrecursosescassos,baixaofertadepolíticaspúblicas, especialmente as sociais, e comprometimento dos níveis de desenvolvimento humano da localidade (Souza, 2004;

Gomes e Macdowell, 2000). Essa realidade tem impacto importante na produc¸ão de políticas públicas na área do esporteelazer.

Ainda de acordo com Menezes (2009), a capacidade de gasto dos governos também se encontra na base dos trabalhos que consideram que a descentralizac¸ão fiscal, decorrentedaCF/88,ocorreupeloefeitodaampliac¸ãoda capacidadedegastodasunidadessubnacionaisdegoverno.

Ou seja, o processo degestão do esporte, enquanto uma políticapública,temrelevanteincidêncianosprocessosde intervenc¸ãodegovernosmunicipais.

Portanto,aefetivac¸ãododesportocomodireitodetodos (Art.217daCF/88)relaciona-secomasdificuldadesdecor- rentesdafaltadedefinic¸ãodecompetênciasentreosentes federadosparageriressamatéria(Brasil,1988).Oaspecto positivodessemodeloinstitucionalégarantirdiversidadede ac¸ões(atuac¸ãoconcorrenteentreosentesfederados)capaz deproduzirdiferenc¸adecomportamentodosgestorespúbli- cos.Nessecaso,cabeaoseleitoresemcompetic¸ãoeleitoral estabelecer suas prioridades de investimentos (Arretche, 2004)3.Negativamente,temosainac¸ãodostrêsentesfede- radoscomopossibilidadeinstitucional,oquegeraaparalisia emdeterminadasáreasdepolíticaspúblicas4.

Consequentemente, o lugar da política de esporte é dependentedosinteresseslocaisedointeresseedacapa- cidadedaestruturaadministrativaderesponderdeforma ativaàsdemandas dessesetor.Da inac¸ãoao investimento consolidado nas políticas públicas de esporte e lazer são comportamentosesperadosdosgestorespúblicos.

Comvistasacompreenderarealidadedosmunicípiosdo Estado dePernambuco na gestão de políticas públicas de esporteelazer,esteestudobuscouanalisarosinvestimentos feitosnafunc¸ãodesportoelazer(FDL)em2013.

Metodologia

Este estudo, de caráter descritivo, busca analisar o com- portamentodosdecisoreslocais(prefeitos)naalocac¸ãode recursos para as políticas públicas de esporte e lazer a partirdosrecursosinvestidosnaFDL.Comoobjetivosespe- cíficosforamestabelecidos:(a)verificarocomportamento dosdecisoresnosmunicípiosdemaiore menordependên- ciaao FPM; (b) verificarosvaloresinvestidos levandoem

2Adescentralizac¸ãobottom-uppartedapremissadequeacapa- cidade fiscal aumenta a capacidade de tomar decisões livre de constrangimentosproduzidospelosentessuperiores.Paraanálise dasdescentralizac¸õestop-downebotton-up,verSabatier(1986).

3Eleic¸õestendemapressionaropolíticoaaproximarapautapolí- ticaemdirec¸ãoàquelasqueagregamomaiornúmerodecidadãos, buscaramáximaeficiênciaeleitoral(Borges,2010).Temaspouco sensíveisaosolhosdoseleitorestendemanãoserpriorizadospelos políticos.

4Para melhorcompreensão dasimplicac¸õesdo federalismo na gestãodepolíticaspúblicaspós-CF/88,verCosta (2010)eSouza (1988).

(4)

Tabela1 Média,menorvalor,maiorvaloredesviopadrãodosinvestimentosnafunc¸ãodesportodosmunicípiosdePernambuco noanode2013porníveisdedependênciadoFMP

FPM N Média(R$) Menor(R$) Maior(R$) DP(R$)

ED 122 140.745,27 1.035,00 2.115.767,14 256.489,23

MD 27 259.868,30 6.882,33 960.076,37 251.915,93

D 3 467.762,86 46.418,07 734.962,15 369.247,70

PD 3 3.680.477,40 515.004,38 6.397.671,71 2.966.843,28

ND - - - - -

Fonte:IBGE;Siconfi/TesouroNacional.

D:dependente;ED:extremadependência;MD:muitadependência;ND:nãodependente;PD:poucadependência.

Tabela2 Média,menorvalor,maiorvaloredesviopadrãodosinvestimentosnafunc¸ãodesportodosmunicípiosdePernambuco noanode2013entre20%demaioremenordependênciadoFPM

FPM N Média(R4) Menor(R$) Maior(R4) DP(R$)

Maior 31 193.907,42 1.035,00 2.115.767,14 413.218,52

Menor 31 602.869,66 6.882,33 6.397.671,71 1.304.707,14

Fonte:IBGE;Siconfi/TesouroNacional.

considerac¸ão as quatro áreas de investimento: desporto comunitário,lazer,desportorendimentoedemaisfunc¸ões dodesporto.

Acomposic¸ãodograudedependênciadoFPMobedeceu aseguinteorientac¸ão:(a)capturarnositedoInstitutoBra- sileirodeGeografiaeEstatística(IBGE)osdadosreferentes aosimpostosrecolhidosem 2013doIPTU,ISS,ITBIe FPM.

OpercentualdoFPMnototaldosrecursosalcanc¸adoscom asomadessesimpostospermitiuorganizac¸ãodosdadosem percentuaisdedependência.

AdependênciadoFPMfoiorganizadaemcinconíveis:ED -extremadependência(de91%a100%);MD-muitadepen- dência(de60%a89%);D-dependência(de40%a59%);PD- poucadependência(de10%a39%);eND---nãodependência (de0%a9%)5.

Asinformac¸õesreferentesàFDLforamcapturadasjunto ao site do Tesouro Nacional (https://siconfi.tesouro.gov.

br/siconfi/pages/publi)nosdadosreferentesàscontasanu- aisnosistemaSistemadeInformac¸õesContábeiseFiscaisdo SetorPúblicoBrasileiro---Siconfi,entre10e11dejunhode 2016,esereferema2013.Osdadoscompuseramumaplani- lhacomonomedosmunicípiosdoestadodePernambuco,a dependênciadoFPM,asinformac¸õessobreaFDLnasquatro áreasdeinvestimentoedapopulac¸ãodascidadesconforme ocensode2010doIBGE.

Níveis de dependência FPM

Aanálisedocomportamentodosdecisoresnoquedizres- peitoaofinanciamento daspolíticaspúblicasdeesportee lazerobedeceaseguintesequência:(a)identificarosinves- timentosconsolidadosnaFDLporníveldedependênciado FPM; (b) identificaro comportamentode 20% dos municí-

5Atítulodeilustrac¸ão,comoscritériosaquiapresentados,ograu dedependênciadoFPMnacidadedeSãoPaulofoide1,24%em2013.

piosde maiore menor dependênciado FPM (n = 36); (c) identificarosvalorespercapitaenvolvidos; (d)identificar osinvestimentosconsolidadosporfunc¸ãodosmunicípiosdo item‘‘b’’.tabela1.

Em termos departicipac¸ão dos municípios organizados por grau de dependência do FPM, não é possível obser- var uma grande diferenc¸a entre eles. O menor nível de participac¸ãofoi3(D)eomaiorfoi4(PD).Osníveisdepior dependênciativeramresultadossemelhantes,86,52%(ED)e 87,10%(MD).Nessesentido,avariáveldependênciadoFPM nãoécapazdeestabelecerdiferenc¸anítidaentreosmuni- cípiosnoquedizrespeitoàspossibilidadesdefinanciamento (FDL).Amaiordependêncianãoafetaadecisãoporinvestir naFDL.

A médiade investimentoscrescecom a diminuic¸ão da dependência ao FPM, indica que o nível de dependência temimplicac¸õessobreacapacidade deinvestimentosdos governos municipais. Porém, quando analisamos os valo- resmenoresemaioresinvestidospercebemosquehá uma grandevariac¸ãoemtodososníveis,confirmadatambémno DP. Issoindica que nãohá umpadrão decomportamento dosdecisorespolíticosquandoseanalisaasuadependência aoFPM.Comopodemosobservar,oqueexplicaavariac¸ão são outras variáveis, pois o grau de dependência não é fatorpreditor de seus comportamentos na área esportiva (tabela2).

Quandoselecionamososmunicípiosdemaiordependên- ciadoFPM,épossívelobservarqueelesforammuitoefetivos noinvestimento nafunc¸ãodesportoem2013, pois83,33%

fizeraminvestimentosnessaárea.Umadiferenc¸adeapenas trêspontospercentuaisemrelac¸ãoaosmunicípiosdemenor dependênciadoFPM.Nãohádiferenc¸asubstantivaentreos doisgruposnoquedizrespeitoàparticipac¸ãodosgovernos municipaisquantoàdecisãoporinvestir.

Mesmoquehajagrandediferenc¸ainternanosdoisgrupos, osvaloresmédios,menoresemaioresinvestidossãomeno- resnogrupodemaiordependência.Issoindicaqueograu dedependência temimpacto sobreo volume derecursos

(5)

Tabela3 Média,menorvalor,maiorvaloredesvio-padrão,percapita,dosinvestimentosnafunc¸ãodesportodosmunicípios dePernambucoem2013porníveisdedependênciadoFMP

FPM N Média(R$) Menor(R$) Maior(R$) DP(R$)

ED 122 7,28 0,05 102,41 13,33

MD 27 4,19 0,21 12,52 3,91

D 3 1,81 0,15 3,36 1,61

PD 3 5,65 4,16 6,40 1,29

ND - - - - -

Fonte:IBGE;Siconfi/TesouroNacional.

D:dependente;ED:extremadependência;MD:muitadependência;ND:nãodependente;PD:poucadependência.

Tabela4 Média,menorvalor,maiorvaloredesvio-padrão, percapita,dosinvestimentosnafunc¸ãodesportodosmuni- cípiosdePernambucoem2013entre20%demaioremenor dependênciadoFPM

FPM N Média (R4)

Menor (R$)

Maior (R4)

DP (R$)

Maior 31 11,97 0,06 102,00 22,70

Menor 31 3,95 0,15 12,52 3,71

Fonte:IBGE;Siconfi/TesouroNacional.

investidos.Osmunicípiosmenosdependentes sãocapazes defazeraportesfinanceirosmaioresnafunc¸ãodesporto.Isso indicaque municípios com maiorarrecadac¸ãoprópria são capazesdegarantir maiorvolumederecursos àspolíticas comoumtodo.

Amédiamaisaltaentreosníveisdedependênciaapon- tados aqui está no nível de maior dependência do FPM.

Contudo,diantedoresultadoencontradonoDPenosvalo- res mínimos e máximos investidos, os mais extremos da tabela3,a conclusãoé que essegrupo é o maisdesigual do pontode vista dos investimentos no desporto. Mesmo sendomuitodependentesdoFPM,sãocapazesdefazergran- desaportesnafunc¸ãodeportoparasatisfazeralgumtipode interessenessaagenda.

Osníveis3e4parecemserosqueapresentamresultado maishomogêneoseobservarmosodesvio-padrão,apesarde osvaloresmédiosinvestidosseremmuitodiferentes.Onível demenordependênciaapresentamaiorescondic¸õesfinan- ceirasparainvestirnafunc¸ãodeporto,quandocomparado comessesdoisgrupos.Poroutrolado,cabesalientarqueos valoresmínimosinvestidosnosníveisED,MDeDsãomuito baixos (R$ 0,05, R$ 0,21, R$ 0,15, respectivamente). No entanto,permaneceograudedesigualdadeentreosníveis dedependênciadoFPM.Nãoháumcomportamentopadrão entreos decisorespolíticos nos investimentos na área do esporte.

Comopodeserpercebidonatabela4,osvaloresmédios pordependênciadoFPM sãodistintos. Enquanto osmuni- cípios demaior vulnerabilidade apresentamum gastoper capitadeR$11,97,osmunicípiosmenosdependentestive- ramresultadoinferior(R$3,95).Osmunicípiosdependentes do FPM são muito mais desiguais, pois apresentam uma variac¸ão interna entrea menor e maiormédiaper capita deR$101,94. Já osmenos dependentestiveram variac¸ão internadeapenasR$12,37.

Tabela5 Participac¸ãodosmunicípiosdePernambucopor subfunc¸ãoem2013entre20%demaiordependênciadoFPM

Desp.

comunitário

Lazer Desp.

rendimento

Func¸ão desp/lazer

N 17 13 1 9

% 42,5 32,5 2,5 22,5

Fonte:IBGE;Siconfi/TesouroNacional.

Os municípios menos dependentes, do ponto de vista fiscal, observado apenaso gasto coma FDL, parecem ter comportamento semelhante.Diante de uma área,talvez, não prioritária, fazem investimentos muito próximos do pontodevistapercapita.Jáosmunicípiosmaisdependen- tes são muito maisdesiguais. Parece que sãomuito mais receptivosademandasdegruposmaisorganizados(demaior acessoàagendadoprefeito)quandosetratadegastarna FDLeacabamproduzindomaioresdistorc¸ões.

Conformepodeser percebidona tabela 5, nonível de maiordependênciaaoFPMépossívelobservarquehágrande preocupac¸ão deinvestimento no desportocomunitário na medida em que 47,5% (n = 17) deles fizeram algum tipo de alocac¸ão de recurso nessa área. Osinvestimentos em lazertambémencontraramrepercussãoemparcelaimpor- tante dos municípios, 32,5% (n = 13). Nesse nível nãohá grande preocupac¸ão de atender a demandas do desporto rendimento.Apenas2,5%,quecorrespondeaummunicípio, fizeram investimento no desporto rendimento. A decisão deondealocarorecursoparececonvergirparaodesporto comunitárioelazer.

NosmunicípiosdemenordependênciadoFPM,conforme tabela 6, houve maioratenc¸ão nos investimentosno des- portocomunitáriocom56,52%(n=26).Osinvestimentosno lazer receberamatenc¸ão de 11 municípios (23,91%).Já o desportorendimentorecebeuinvestimentosdetrêsmunicí- pios(6,52%).Ostrêsmunicípiosqueinvestiramemdesporto

Tabela6 Participac¸ãodosmunicípiosdePernambucopor subfunc¸ãoem2013entre20%demenordependênciadoFPM

Desp.

comunitário

Lazer Desp.

rendimento

Func¸ão desp/lazer

N 26 11 3 6

% 56,52 23,91 6,52 13,04

Fonte:IBGE;Siconfi/TesouroNacional.

(6)

Tabela7 InvestimentodosmunicípiosdePernambucoporsubfunc¸ãoem2013entre20%demaiordependênciadoFPM

Desp.comunitário Lazer Desp.rendimento Func¸ãodesp/lazer

R$ 1.014.620,85 3.661.184,74 445.790,07 695.626,95

% 17,44 62,94 7,66 11,96

Fonte:IBGE;SICONFI/TesouroNacional.

Tabela8 InvestimentodosmunicípiosdePernambucoporsubfunc¸ãoem2013entre20%demenordependênciadoFPM

Desp.comunitário Lazer Desp.rendimento Func¸ãodesp/lazer

R$ 13.265.385,84 1.528.564,06 1.000.540,20 2.894.469,42

% 70,98 8,18 5,35 15,49

Fonte:IBGE;Siconfi/TesouroNacional.

rendimento(Salgueiro, Petrolinae SãoLourenc¸o daMata) fizeram também investimentos no desporto comunitário.

Porém, Salgueiro e Petrolina reservaram 67,69% e 66,51%

dosrecursosinvestidosnafunc¸ãodesportorendimento.Em São Lourenc¸o da Mata, o investimento foi de 23,85% do totalinvestidonafunc¸ãodesporto,orestante(76,15%)no desportocomunitário.Ouseja,odesportorendimentotem atenc¸ãosecundáriaporpartedosgestoreslocais.

Observando os resultadosdas tabelas5 e 6,é possível constatarquenãohádiferenc¸aalocativaemtermosdeesco- lhadasubfunc¸ãodeinvestimento.Tantoparamunicípiosde maiordependênciadoFPMcomoparaosdemenor,aopc¸ãoé porinvestirnodesportocomunitárioedepoisnolazer.São essasáreasquerecebemmaisatenc¸ãodospolicymakers.

Nosdoiscasosodesportorendimentoocupaatenc¸ãoperi- férica.Comopudemosperceber,nãohágrandesdiferenc¸as emtermosdasprioridadesdeinvestimento.

Quandoanalisamososrecursosinvestidos,omaiorper- centualdeinvestimentosedánolazer.Apesardeomaior número de ac¸ões estar no desporto comunitário, ele só recebeu 17,44% (R$ 1.014.620,85) dos recursos investi- dos na func¸ão desporto (tabela 7). O lazer foi o que recebeu maisatenc¸ão dos decisores políticos com62,94%

(R$3.661.184,74)dototalinvestidonesseníveldedepen- dência.Noentanto,mesmo sendoresponsável porapenas 7,66%(R$ 445.790,07)dos recursosinvestidos,esseinves- timentorepresenta12,18%doquefoiinvestido nolazere 43,94%doquefoiinvestidonodesportocomunitárioemum únicoprojetonacidadedeItapetim.

A tabela 8 aponta que no total de recursos investidos a grande maioria foi nodesporto comunitário 70,98% (R$

13.265.385,84).Apesardeocuparaúltimaposic¸ão,odes- porto rendimento alcanc¸ou valores percentuais próximos aosdolazer(8,18%),5,35%6.Osdoistiveraminvestimentos abaixode10%dototal.Considerandoosvaloresinvestidos,é possívelinferirqueosmunicípiosdãoatenc¸ãoprioritáriaao

6A diferenc¸a entre a func¸ãolazer eesporte rendimentoéde 2,83 pontos percentuais. para as demais func¸ões da FDL, a diferenc¸a ficou em 10,14 pontospercentuais epara o desporto comunitário,63,65pontospercentuais.Asprioridadesem termos deinvestimentonolazerenodesportorendimentoestãomaispró- ximasdoquedasdemaissubfunc¸ões.

desportocomunitárioelazer.Porém,issonãotemimpedido queelesaportemrecursosnodesportorendimento.

Semaanáliseprecisadoprojetodedesportorendimento desenvolvido, não é possível fazer qualquer alusão se os investimentosservemounãoàpopulac¸ão.Oentretenimento promovidopelodesportorendimento,emalgunscasos,está nopacotedeinteressedeparceladapopulac¸ãoesomente uma vertente autoritária de alocac¸ão de recursos pode desconsideraressarealidade.Portanto,tambématingeinte- resses comunitários colocados. Porém, como o município deItapetim só fez investimento nodesporto rendimento, émuitoprovávelqueosinteressesdeatoresassociadosao desportorendimentotenhamcapturadoaatenc¸ãododeci- sorpolíticodeformaprioritária.

Conclusão

Aprimeiraconclusãoetalvezamaisimportantedizrespeito aoinvestimentonaFDLporpartedosmunicípiospernambu- canos.Dos municípios(n =185),85,41% (n= 158)fizeram algumtipode investimento.Issosignificaque é umaárea de preocupac¸ão dos gestores municipais, principalmente quandoconsideramos quenãohá obrigac¸ão constitucional paratal(Art.30daCF/88).

Outraconclusãoimportanteéqueaquantidadederecur- sos investidos não depende do grau de vulnerabilidade do município. Encontramos municípios mais dependentes fazendoelevado gasto per capita e municípios maiores e menosdependentes fazendo aportes menores. Para com- preendermosmelhor essa realidade necessitaríamosfazer incursõesaessesmunicípiosdeformaaidentificarasvariá- veisqueexplicammelhoressesresultados.Tarefaquefoge doescopodessetrabalhoeabrenovaagendadepesquisa.

Noentanto,algumasconsiderac¸õessãoimportantes:

a) amédiadeinvestimentonaFDLcrescecomadiminuic¸ão dadependênciadoFPM.Maiorarrecadac¸ãodeimpostos própriosdosmunicípiosaumentaacapacidadedeoferta depolíticas públicas. Resultado compatívelcom o que propõea literaturasobrefederalismofiscal(Ferreira e Bugarin,2007;SouzaeCarvalho,1999).

b) municípios dependentes do FPM são capazes de fazer grandesinvestimentosnaFDL. Talvez astransferências

(7)

constitucionaisgarantamaportederecursosnecessários parafazerinvestimentosnasáreasdoesporteedolazer.

c) emtodososníveisdedependênciaencontramososinves- timentos na FDL direcionados ao desportocomunitário e ao lazer. O desporto rendimento tem preocupac¸ão mínima por parte municípios de Pernambuco. Dife- rente do comportamento da União no que concerne aosinvestimentosemdesporto,osmunicípiosnãotêm, emprincípio,omesmocomportamentoalocativo.Nesse aspectocabeumaobservac¸ãoimportanteque estáins- crito naslimitac¸õesdo recortede nossoestudo. Como não tivemos acesso no relatório do que os município cadastramcomosendoumaououtrafunc¸ão,nãotemos condic¸ões de fazer afirmac¸õesmais sólidas no que diz respeitoàqualidadedogasto.Aquitambémseabreuma novaagendadepesquisaimportante.

Ao avaliar os gastos dos municípios do Estado de Per- nambuco na func¸ão desporto e lazer o estudo buscou descentralizaraagendadepesquisadeesportee lazerno Brasilaindamuitoconcentradanoâmbitofederal.Poucose conhecesobreocomportamentodosmunicípiosnoquecon- cerneàconstruc¸ãodepolíticaspúblicasdeesporteelazer (bottom-up),apesardeelesseremosmaioresfinanciadores dessas políticas. Os investimentos apontam que os muni- cípios nãoestão na dependênciado governofederal para ofertarsuas políticas.Elestêmfôlego fiscalparaproduzir suasprópriaspolíticaspúblicasdeesporteedelazer.

Conflitos de interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Referências

Afonso JRR, Lobo T. Descentralizac¸ão fiscal e participac¸ão em experiênciasdemocráticasretardatárias.PlanejPolítPúblicas 1996;14:3---36.

AlmeidaBS,MarchiJúniorW.Ofinanciamentodosprogramasfede- raisdeesporteelazernoBrasil(2004a2008).Movimento(Porto Alegre)2010;16:73---92.

Almeida MHT. Recentralizando a federac¸ão? Rev Sociol Polit 2005;24:29---40.

AlmeidaMHT,CarneiroLP.Lideranc¸alocal,democraciaepolíticas públicasnoBrasil.OpinPública2003;9:124---47.

ArretcheM.Federalismoeigualdadeterritorial:umacontradic¸ão emtermos?DadosRevCiêncSociais2010;53:587---620.

Arretche M. Federalismo e políticas sociais no Brasil: proble- masdecoordenac¸ãoeautonomia.SãoPauloPerspec2004;18:

17---26.

Arretche M. Financiamento federal e gestão local de políticas sociais:odifícilequilíbrioentreregulac¸ão,responsabilidadee autonomia.CiêncSaúdeColet2003;8:331---45.

Athayde PFA. A disputa pelo fundo público no âmbito do financiamento esportivo brasileiro. Rev Bras Ciênc Esporte 2016;36:S636---51.

AthaydeP,MascarenhasF,SalvadorE.Primeirasaproximac¸õesde umaanálise dofinanciamentodapolíticanacionaldeesporte e lazer no Governo Lula. Rev Bras Ciênc Esporte 2015;37:

2---10.

BorgesA.Dinâmicapolítica-eleitoral,burocraciaegastosocialesta- dual.CadCRH2010;23:91---109.

Brasil.Constituic¸ão.(1988).Constituic¸ãodaRepúblicaFederativa doBrasil.Brasília,DF:SenadoFederal;1988.

CarneiroLP,AlmeidaMHT.Definindoaarenapolíticalocal:sistemas partidáriosmunicipaisnafederac¸ãobrasileira.DadosRevCiênc Sociais2008;51:403---32.

Costa VMFC. Federalismo e relac¸ões intergovernamentais:

implicac¸ões paraa reforma daeducac¸ãono Brasil. EducSoc 2010;13:729---48.

FerreiraIFS,BugarinMS.Transferênciasvoluntáriaseciclopolítico- -orc¸amentário nofederalismo fiscal brasileiro. RevBras Econ 2007;61:271---300.

FiguerôaKM,SevegnaniP,MezzadriFM,SilvaMM.Planejamento, ac¸õesefinanciamentoparaoesporteemtemposdemegaeven- tos.Motrivivência(Florianópoli)2014;26:55---71.

GomesGM,MacdowellMC.Descentralizac¸ãopolítica,federalismo fiscalecriac¸ãodemunicípios:oqueémauparaoeconômico nemsempreébomparaosocial.Brasília,DF:IPEA;2000.

HallPA,TaylorRCR.Astrêsversõesdoneo-institucionalismo.Lua Nova2003;58:193---223.

Machado JA. Gestão de políticas públicas no Estado federa- tivo: apostas e armadilhas. Dados Rev Ciênc Sociais, 2008 2008;51:433---57.

MarchJG,OlsenJP.Neo-institucionalismo:fatoresorganizacionais navidapolítica.RevSociolPolit2008;16:121---42.

MeneguinFB,BugarinMS.Reeleic¸ãoepolíticafiscal:umestudodos efeitosdareeleic¸ãonosgastospúblicos.EconApl2001;5:60022.

MenezesVG.Gestãodepolíticaspúblicasdesportivasmunicipais:

análisedaregiãometropolitanadoRecife-PE,Brasil,noperíodo de2002-2008[TesedeDoutorado].Porto:UniversidadedoPorto;

2009.

RibeiroLM,FariaCAP.Federalismo,governolocalepolíticassociais noBrasilentre1996e2004.In:Federalismoepolíticaspúblicas noBrasil.EditoraFiocruz,2013.p.151-177.

Rodden J. Federalismo edescentralizac¸ão em perspectiva com- parada: sobre significados e medidas. Rev Sociol Polít 2005;24:9---27.

Rodrigues G. Democracia e partidos políticos: os gastos públi- cosmunicipaiscomoinstrumentodeanálisepolítico-ideológico.

PolíticasPúblicasnoBrasil. RiodeJaneiro:Fiocruz; 2007. p.

275-302.

SabatierPA.Top-downandbottom-upapproachestoimplementa- tionresearch:acriticalanalysisandsuggestedsynthesis.JPublic Pol1986;6:21---48.

Santos,AMSP.FederalismonoBrasil:umaabordagemdaperspectiva dosMunicípios.RevistadeDireitodaCidade2012;1:4-7.

SilvaALA.Amecânicadolac¸oenforcado:municipalismo,federa- lismofiscalepolíticaspúblicas.In:FahelM,NevesJAB,editors.

GestãodepolíticassociaisnoBrasil.BeloHorizonte:PUCMinas;

2007.p.179---91.

SiqueiraML.DesenvolvimentoregionalefederalismofiscalnoBra- sil:embuscadaigualdadenadistribuic¸ãodereceitas.EconApl 2008;12:707---42.

SouzaC.Governos locaisegestãodepolíticassociais universais.

SãoPauloemPerspec2004;18:27---41.

SouzaC.Intermediac¸ãodeInteressesRegionaisnoBrasil:OImpacto do Federalismo e Descentralizac¸ão. Dados Rev Ciênc Sociais 1988;41:3.

SouzaC,CarvalhoIMM.ReformadoEstado,descentralizac¸ãoedesi- gualdades.LuaNova1999;48:187---213.

Veronez LFC.O planejamento governamental eo orc¸amento do setor esportivo. In: XV Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e II Congresso Internacional de Ciências do Esporte.

Recife,Pernambuco,Brasil2007.

Zuccolotto R, Ribeiro CPP, Abrantes LA. O comportamento das financ¸aspúblicasmuniciaisnascapitaisdosestadosbrasileiros.

RefCont2009;28:54---69.

Referências

Documentos relacionados

A agenda de atividades pode ser considerada um dos instrumentos que contribuem para o sucesso ou fracasso da proposta de disseminação dos resultados. Essa é

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

O capítulo I apresenta a política implantada pelo Choque de Gestão em Minas Gerais para a gestão do desempenho na Administração Pública estadual, descreve os tipos de

Os recursos financeiros de que trata este Programa serão depositados pela Prefeitura Municipal de Limeira diretamente em conta corrente aberta, especialmente para este fim, em nome

A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à

Dos docentes respondentes, 62,5% conhe- cem e se sentem atendidos pelo plano de carreira docente e pelo programa de capacitação docente da instituição (que oferece bolsas de