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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA MANUTENÇÃO NSCA

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MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

NSCA 66-2

NORMAS TÉCNICAS PARA

IMPLANTAÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DE SISTEMAS DE ENERGIA DO SISCEAB

2013

MANUTENÇÃO

(2)
(3)

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

NSCA 66-2

NORMAS TÉCNICAS PARA

IMPLANTAÇÃO/SUBSTITUIÇÃO DE SISTEMAS DE ENERGIA DO SISCEAB

2013

MANUTENÇÃO

(4)
(5)

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA

DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO

PORTARIA DECEA No 50/DGCEA, DE 5 DE JUNHO DE 2013.

Aprova a edição da norma de sistema que disciplina as normas técnicas para implantação/substituição de sistemas de energia do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO, no uso das atribuições que lhe confere o art. 195, inciso IV, do Regimento Interno do Comando da Aeronáutica, aprovado pela Portaria no 1049/GC3, de 11 de novembro de 2009, e o art. 10, inciso IV, do Regulamento do DECEA, aprovado pela Portaria no 369/GC3, de 9 de junho de 2010, resolve:

Art.1º Aprovar a edição da NSCA 66-2 “Normas Técnicas para Implantação/Substituição de Sistemas de Energia do SISCEAB”, que com esta baixa.

Art. 2º Esta Norma de Sistema entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogar a Portaria DECEA n° 103/DGCEA, de 15 de abril de 2009, publicada no BCA nº 074, de 24 de abril de 2009.

(a)Ten Brig Ar RAFAEL RODRIGUES FILHO Diretor-Geral do DECEA

(Publicado no BCA no 120, de 26 de junho de 2013.)

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NSCA 66-2/2013

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES...9

1.1 FINALIDADE ...9

1.2 ÂMBITO ...9

2 CONCEITUAÇÕES E ABREVIATURAS...10

2.1 CONCEITUAÇÕES...10

2.2 ABREVIATURAS ...10

3 NORMAS...12

4 TIPOS DE CARGAS SUPORTADAS PELOS SISTEMAS DE ENERGIA...13

4.1 CARGAS CRÍTICAS...13

4.2 CARGAS EMERGENCIAIS ...13

5 TIPOS E DIAGRAMAS DE ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE ENERGIA...14

5.1 KF TIPO I...14

5.2 KF TIPO II ...15

5.3 KF TIPO III ...16

5.4 KF TIPO IV...17

5.5 KF TIPO V ...18

5.6 KF TIPO VI...19

6 ARQUITETURA BÁSICA DOS SISTEMAS DE ENERGIA...20

7 REQUISITOS OPERACIONAIS...22

7.1 OPERAÇÃO NORMAL ...22

7.2 OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA ...22

8 OUTROS SISTEMAS AGREGADOS...23

8.1 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA...23

8.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA) ...23

8.3 SISTEMA DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO DE SURTOS ...23

8.4 SISTEMA DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO ...23

8.5 SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO ...24

9 REQUISITOS BÁSICOS DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E SUBSISTEMAS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE ENERGIA...25

10 ACESSO AOS SISTEMAS DE ENERGIA...26

10.1 CONTROLE DE ACESSO ...26

10.2 CIRCUITO FECHADO DE TV (CFTV)...26

11 SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE...27

11.1 FUNÇÕES BÁSICAS ...27

11.2 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA ...28

12 DISPOSIÇÕES FINAIS...29

(8)
(9)

NSCA 66-2/2013

PREFÁCIO

Ao longo dos últimos anos, o movimento de aeronaves vem crescendo substancialmente e, em consequência, o controle de trafego aéreo tem sido cada vez mais exigido. Ao mesmo tempo, a evolução tecnológica dos equipamentos que fornecem suporte à área operacional tem requerido um fornecimento de energia elétrica que atenda aos crescentes requisitos de confiabilidade e de qualidade. A redução desses requisitos compromete tanto a confiabilidade dos sistemas como a vida útil de seus componentes.

Uma das maneiras de buscar a otimização da logística e a consequente redução de custos está na padronização dos sistemas e equipamentos. Como resultado imediato, poder- se-á atingir níveis adequados de padronização dos processos de manutenção, de capacitação de pessoal e de aquisição de sobressalentes.

A presente norma busca estabelecer critérios técnicos mínimos para padronização de sistemas de energia a serem adquiridos, substituídos ou modernizados no SISCEAB.

(10)
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NSCA 66-2/2013

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE

Esta norma tem por objetivo regular tecnicamente os procedimentos para a elaboração de projetos de implantação e substituição dos sistemas de energia do SISCEAB, visando à padronização das instalações e à redução dos custos de logística.

1.2 ÂMBITO

Esta norma se aplica a todas as Organizações componentes do SISCEAB voltadas para as áreas técnica e operacional.

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10/29 NSCA 66-2/2013

2 CONCEITUAÇÕES E ABREVIATURAS 2.1 CONCEITUAÇÕES

2.1.1 Energia primária: É aquela que normalmente fornece energia elétrica às instalações de um sistema. Poderá ser comercial, quando o fornecimento de energia elétrica for de responsabilidade da Concessionária local, ou não comercial, quando o fornecimento for de responsabilidade direta do consumidor.

2.1.2 Energia secundária: É aquela que substitui o fornecimento da energia primária na falta desta.

2.1.3 Concessionária: Empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica comercial.

2.1.4 Equipamentos de cargas simples: São equipamentos que permitem apenas 1 (uma) entrada de fornecimento de energia.

2.1.5 Equipamentos de cargas duais: São equipamentos cujas cargas permitem até 2 (duas) entradas de fornecimento de energia de fontes distintas.

2.1.6 Cargas críticas: São cargas que assistem diretamente o fornecimento de energia a equipamentos de suporte direto do controle de tráfego aéreo e defesa aérea nas áreas de tratamento, visualização e telecomunicações.

2.1.7 Equipamentos duais: São equipamentos duplicados (principal e reserva) com apenas uma entrada de fornecimento de energia para cada um deles.

2.1.8 Eletrocentro: São subestações de energia elétrica, modulares e transportáveis, desenvolvidas para abrigar equipamentos elétricos de força, distribuição, controle e supervisão, de forma segura e prática.

2.2 ABREVIATURAS

ACC – Centro de Controle de Área

APP – Centro de Controle de Aproximação CFTV – Circuito Fechado de TV

CP – Controladores Programáveis

DTCEA – Destacamento de Controle do Espaço Aéreo

DTCEA-DT – Destacamento de Controle do Espaço Aéreo - Detecção e Telecomunicações EACEA – Estação de Apoio ao Controle do Espaço Aéreo

Fn – Frequência nominal

GRUGER – Grupo Gerador

ICAO – International Civil Aviation Organization

IHM – Interface Homem-Máquina

KF – Casa de Força KM – Casa de Máquinas

MTBF – Tempo Médio entre Falhas

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NSCA 66-2/2013 11/29

MTTR – Tempo Médio de Reparo

NR – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego PBT – Painel de Baixa Tensão

PMT – Painel de Média Tensão

PTA – Painel de Transferência Automática QDFL – Quadro de Distribuição de Força e Luz QGFL – Quadro Geral de Força e Luz

SDTE – Subdepartamento Técnico do DECEA SIGE – Sistema de Gerenciamento de Energia

SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas SISCEAB – Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro UGE – Unidade de Gerenciamento de Energia

UPS – Uninterruptible Power Suply UTR – Unidades Terminais Remotas

USCA – Unidade Supervisora de Corrente Alternada

Vn – Tensão nominal

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12/29 NSCA 66-2/2013

3 NORMAS

Todos os projetos de substituição e implantação de sistemas de energia voltados para atender aos auxílios à navegação aérea, e aos demais sistemas ligados ao controle do tráfego aéreo, deverão ser desenvolvidos visando atender às normas da ICAO, previstas no Anexo 10 – Volume I – Apêndice C – Seção 8 e no Anexo 14 – Volume I – Capítulo 8.

Todo o fornecimento de material e/ou serviços deve estar de acordo com as últimas revisões das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e, nos casos em que as normas da ABNT não existirem ou forem omissas, com as últimas revisões das normas das seguintes organizações:

a) ANSI – American National Standards Institute;

b) ASTM – American Society for Testing and Materials;

c) CENELEC – European Committee for Eletrotechnical Standardization;

d) EIA – Electronic Industries Association;

e) ICEA – Insulated Cable Engineers Association;

f) IEC – International Eletrothecnical Commission; e g) IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers.

Os projetos devem ser elaborados, também, levando em consideração as determinações e as recomendações para segurança e ergonomia estabelecidas na NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços de Eletricidade), NR-17 (Ergonomia) e NR-23 (Proteção Contra Incêndio).

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NSCA 66-2/2013 13/29

4 TIPOS DE CARGAS SUPORTADAS PELOS SISTEMAS DE ENERGIA 4.1 CARGAS CRÍTICAS

São as cargas ligadas ao barramento prioritário, alimentadas por UPS com banco de baterias. Os equipamentos/sistemas que deverão estar ligados a este barramento são todos aqueles que fornecem suporte técnico às áreas operacionais de ACC, APP e TWR, tais como:

a) radar de rota, terminal, meteorológico e de aproximação por precisão;

b) computadores, estações de trabalho, servidores, roteadores etc. Pertencentes aos sistemas vitais à área operacional;

c) sistemas de telecomunicação;

d) central telefônica;

e) centrais de áudio;

f) gravadores; e

g) auxílios visuais (dependendo da categoria do aeroporto, conforme previsto no anexo 14 da ICAO).

4.2 CARGAS EMERGENCIAIS

São cargas ligadas ao barramento não prioritário, que poderão sofrer interrupção no fornecimento de energia até que a energia secundária entre em operação. Os principais sistemas/equipamentos que deverão estar ligados a esse barramento, voltados prioritariamente para atender as áreas técnica e operacional, são os seguintes:

a) iluminação comum;

b) sistema de climatização;

c) quadros gerais de força e luz (QGFL); e

d) sistemas de auxílios eletrônicos e meteorológicos que sejam abastecidos por unidades retificadoras com banco de baterias.

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5 TIPOS E DIAGRAMAS DE ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE ENERGIA

Os tipos de KF a serem implantados ou substituídos no SISCEAB serão definidos pelo SDTE levando em consideração diversos fatores, tais como: a importância operacional, o risco de falta de energia elétrica e a logística do local. Outrossim, as KF poderão ser construídas em alvenaria ou montadas em “shelter” do tipo Eletrocentro, especificidade a ser definida pelo SDTE após análise das peculiaridades inerentes a cada projeto.

As tipologias e arranjos esquemáticos estão descritos a seguir:

5.1 KF TIPO I

Energia primária comercial proveniente de um único alimentador com um transformador de entrada e energia secundária composta por uma Unidade Retificadora/UPS e banco de baterias com autonomia estendida. Esta arquitetura de KF será mais apropriada e comumente empregada nas EACEA, que têm entrada de energia comercial estável.

T1 Transformador

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

T1 Transformador

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

CARGAS EMERGENCIAIS

BARRA 380 / 220V

BARRA UPS 380 / 220 V

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES

T1

UPS 1

CARGAS EMERGENCIAIS

BARRA 380 / 220V

BARRA UPS 380 / 220 V

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES

T1

UPS 1 UPS

1

(17)

NSCA 66-2/2013 15/29

5.2 KF TIPO II

Energia primária comercial proveniente de um único alimentador com transformador de entrada e energia secundária composta por uma Uninterruptible Power Suply (UPS) e dois grupos geradores. Painel de baixa tensão singelo, com retificadores duplicados e uma barra crítica única. Esta arquitetura de KF deve ser mais apropriada e comumente empregada nos DTCEA-DT, bem como em casos específicos, após análise do SDTE, nas EACEA instaladas em locais de difícil acesso e/ou locais com energia comercial instável.

T1 G1

Transformador

Gerador

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

T1 G1

Transformador

Gerador

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

CARGAS EMERGENCIAIS

G1

BARRA 1 380 / 220V

BARRA 1 UPS 380 / 220 V G2 T1

UPS 1

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES CARGAS

EMERGENCIAIS

G1

BARRA 1 380 / 220V

BARRA 1 UPS 380 / 220 V G2 T1

UPS 1 UPS

1

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES

(18)

16/29 NSCA 66-2/2013

5.3 KF TIPO III

Energia primária comercial proveniente de um único alimentador com transformador único de entrada. Energia secundária composta por dois Uninterruptible Power Suply (UPS) e dois grupos geradores. Painel de baixa tensão singelo, com retificadores duplicados e barra crítica duplicada. Esta é uma arquitetura apropriada para ser empregada nos DTCEA, podendo também ser empregada em outras OM do SISCEAB, tais como os DTCEA-DT com maior importância operacional.

~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

~ ~

~ ~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

~ ~

~

CARGAS EMERGENCIAIS

G1

BARRA 1 380 / 220V

EQUIPAMENTOS CARGAS

DUAIS

BARRA 2 UPS 380 / 220 V BARRA 1

UPS 380 / 220 V G2 T1

UPS 1

UPS 2

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES

~ ~

~ ~ ~

~

CARGAS EMERGENCIAIS

G1

BARRA 1 380 / 220V

EQUIPAMENTOS CARGAS

DUAIS

BARRA 2 UPS 380 / 220 V BARRA 1

UPS 380 / 220 V G2 T1

UPS 1 UPS

1

UPS 2 UPS

2

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES

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NSCA 66-2/2013 17/29

5.4 KF TIPO IV

Energia primária comercial proveniente de um único alimentador e dois transformadores de entrada. Energia secundária composta por dois Uninterruptible Power Suply (UPS) e dois grupos geradores. Painel baixa tensão duplicado, com retificadores duplicados para cada painel e barramento crítico duplicado. Esta é uma arquitetura apropriada para ser empregada nos DTCEA de maior importância operacional, com serviço de APP.

~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

~ ~

~ ~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

UPS 1 UPS

1

BARRA 2 380 / 220V

~ ~

~ ~ ~

~

CARGAS EMERGENCIAIS

UPS 2 UPS

2

T1 T2 G1 G2 BARRA 1

380 / 220V

BARRA 2 UPS 380 / 220 V BARRA 1

UPS 380 / 220 V

EQUIPAMENTOS CARGAS

DUAIS

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES

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18/29 NSCA 66-2/2013

5.5 KF TIPO V

Energia primária composta de duas entradas de energia comercial proveniente de uma ou duas subestações distintas da Concessionária com dois transformadores de entrada, instalados um em cada barra. Energia secundária composta por dois Uninterruptible Power Suply (UPS) e quatro grupos geradores. Painel de baixa tensão duplicado, com retificadores duplicados para cada painel. Barramento crítico duplicado com alternativas para falha na chave estática principal. Esta arquitetura deverá ser empregada nos Regionais (CINDACTA) e SRPV-SP.

~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

~ ~

~ ~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

BARRA 2 380 / 220V

CARGAS EMERGENCIAIS

T1 T2 G1 G2 BARRA 1

380 / 220V

BARRA 2 UPS 380 / 220 V BARRA 1

UPS 380 / 220 V

G3 G4

UPS 2 UPS

1

~ ~

~

EQUIPAMENTOS DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS

~ ~

~ ~ ~

~

BARRA 1.1 UPS 380 / 220 V

BARRA 3 UPS 380 / 220 V

BARRA 2.1 UPS 380 / 220 V

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES

EQUIPAMENTOS CARGAS

DUAIS

BARRA 2 380 / 220V

CARGAS EMERGENCIAIS

T1 T2 G1 G2 BARRA 1

380 / 220V

BARRA 2 UPS 380 / 220 V BARRA 1

UPS 380 / 220 V

G3 G4

UPS 2 UPS

2 UPS

1 UPS

1

~ ~

~ ~ ~

~

EQUIPAMENTOS DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS

~ ~

~ ~ ~

~ ~ ~

~ ~ ~

~

BARRA 1.1 UPS 380 / 220 V

BARRA 3 UPS 380 / 220 V

BARRA 2.1 UPS 380 / 220 V

EQUIPAMENTOS CARGAS SIMPLES EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES

EQUIPAMENTOS CARGAS

DUAIS

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NSCA 66-2/2013 19/29

5.6 KF TIPO VI

Energia primária comercial podendo ser composta ou não de entrada de energia proveniente de duas subestações distintas. Energia secundária composta por dois Uninterruptible Power Suply (UPS) e dois grupos geradores. Painel baixa tensão duplicado, com retificadores redundantes para cada painel, barramento crítico duplicado e alternativas para falha na chave estática principal. Os auxílios à navegação do aeroporto devem ser alimentados em circuito tipo “anel”, a partir da KF. Esta é uma arquitetura apropriada para ser empregada nos DTCEA de aeroportos de grande movimento com serviço de APP.

~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

~ ~

~ ~ ~

~

T1 G1

Transformador

Gerador

Chave estática

Disjuntor / Chave Seccionadora Legenda:

BARRA 2 380 / 220V

G1 BARRA 1

380 / 220V

BARRA 2 UPS 380 / 220 V BARRA 1

UPS 380 / 220 V

~ ~

~

EQUIPAMENTOS DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS

~ ~

~ ~ ~

~

BARRA 1.1 UPS 380 / 220 V

BARRA 3 UPS 380 / 220 V

BARRA 2.1 UPS 380 / 220 V UPS

1

UPS 2

G2 T2 T1

CARGAS EMERGENCIAIS

T1.1 T2.1

T1 T2 T1 T2 T1 T2

VOR ILS EMS

BARRA 1 4160 v

BARRA 2 4160 v

4160 v 4160 v

BARRA

220 / 127 V BARRA

220 / 127 V

BARRA 220 / 127 V EQUIPAMENTOS

CARGAS DUAIS EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES

BARRA 2 380 / 220V

G1 G1 BARRA 1

380 / 220V

BARRA 2 UPS 380 / 220 V BARRA 1

UPS 380 / 220 V

~ ~

~ ~~

~

EQUIPAMENTOS DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS EQUIPAMENTOS

DUAIS

~ ~

~ ~~

~ ~ ~

~ ~~

~

BARRA 1.1 UPS 380 / 220 V

BARRA 3 UPS 380 / 220 V

BARRA 2.1 UPS 380 / 220 V UPS

1 UPS

1

UPS 2 UPS

2

G2 G2 T2 T2 T1 T1

CARGAS EMERGENCIAIS

T1.1 T2.1

T1

T1 T2T2T2 T1T1 T2T2T2 T1T1 T2T2T2

VOR

VOR ILSILS EMSEMS

BARRA 1 4160 v

BARRA 2 4160 v

4160 v 4160 v

BARRA

220 / 127 V BARRA

220 / 127 V

BARRA 220 / 127 V EQUIPAMENTOS

CARGAS DUAIS EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES EQUIPAMENTOS

CARGAS SIMPLES

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6 ARQUITETURA BÁSICA DOS SISTEMAS DE ENERGIA

A arquitetura básica dos sistemas de energia das Casas de Máquinas (KM) e das Casas de Força (KF) a serem implantadas/substituídas nas OM do SISCEAB seguirá os seguintes requisitos técnicos:

a) entrada de energia comercial com a utilização de dois transformadores a seco e automatismo por meio de disjuntores de média tensão, interligados e intertravados eletricamente. A partir da entrada comercial, o sistema de energia é dividido em linha 1 e linha 2, completamente equivalentes e integradas entre si, no caso onde for estabelecido o esquema de KF do tipo IV, V e VI;

b) implantação, se possível, junto à Concessionária de alimentação de duas linhas, em média tensão e independentes, vindas de subestações distintas, no caso de KF tipo V e VI;

c) sistema de emergência composto de grupos geradores idênticos, cada um com a sua USCA incorporada, interligado a um painel de transferência automática (PTA) de cada barramento para a troca de fonte, ou seja, via rede comercial ou via grupo gerador 1 ou via grupo gerador 2, em KF tipo II, III, IV e VI, ou via grupo gerador 3 ou 4, no caso de KF Tipo V. Cada grupo gerador deve ser composto, ainda, de um controlador lógico programável dedicado, de um retificador próprio para as baterias de partida/comando da USCA;

d) dois tanques de armazenamento de combustível, interligados entre si, sendo um para cada grupo gerador. No caso de KF tipo V, deverá haver um tanque para cada conjunto de dois grupos geradores;

e) dois painéis de baixa tensão (PBT) idênticos, alimentados pelos PTA, com cabeamento duplicado instalados em dutos independentes até alimentação das cargas nos quadros elétricos dos equipamentos, no caso de KF tipo IV e V. Para as KF tipo VI, os cabos devem alimentar as cargas em circuito tipo

“anel”;

f) unidades retificadoras duplas com banco de baterias duplicados para cada sistema de proteção, comando e supervisão existente em cada painel, no caso de KF tipo IV, V e VI;

g) no caso de KF tipo III, IV, V e VI, implementar-se-á esquema de operação automatizada dos PBT, por meio de unidades de gerenciamento de energia (UGE), permitindo ao sistema operar pela UGE e através do sistema de gerenciamento de energia (SIGE), com a IHM instalada na sala de controle do operador da KM/KF e junto ao PBT de cada barramento. Deverá, também, possibilitar a supervisão remota, tanto no prédio de comando/administrativo do destacamento local quanto no CINDACTA respectivo. Deve, também, no caso das tipologias outrora mencionadas, ser instalado sistema de CFTV para garantir a segurança das operações remotas.

Deve ser incluído sistema supervisório nas KF tipo I e II, não assistidas presencialmente, com operação remota para a realização de testes de confiabilidade de energia e partida de geradores;

h) as baterias estacionárias das UPS e retificadores (inclusive dos grupos geradores) deverão ser chumbo-ácidas ventiladas (não-seladas), com classificação mínima EUROBAT + 10 nas KF tipo III, IV, V e VI. Nas KF

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NSCA 66-2/2013 21/29

tipo I e II as baterias deverão ser chumbo-ácidas seladas reguladas por válvula;

i) no caso de KF tipo III, IV, V e VI, devem ser instaladas 2 UPS, uma em cada PBT, do tipo modular, hot-swap totalmente independentes, evitando-se paralelismo. O dimensionamento deve prever mais um módulo (configuração n+1), de forma que em caso de falha em qualquer um dos módulos a carga seja assumida imediatamente pelos demais módulos, sem interrupção do fornecimento de energia ao barramento crítico. Deve ser instalada, também, nas cargas críticas simples uma chave estática, a fim de garantir que em caso de falha de uma alimentação de um barramento imediatamente a carga seja suportada pelo outro barramento. A chave estática deve permitir a operação manual via by-pass, devendo-se prever também um by-pass externo para a chave estática;

j) sistema de sinalização nos painéis, de forma a orientar o operador quando os disjuntores estiverem no estado aberto, fechado ou extraído, conforme for o caso. Deve, também, haver a identificação das fases no barramento; e

k) instalação de quadros duplicados para as cargas ligadas à barra crítica em ACC, APP, Sala Técnica e CPD.

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22/29 NSCA 66-2/2013

7 REQUISITOS OPERACIONAIS 7.1 OPERAÇÃO NORMAL

a) com a energia comercial dentro das condições normais de fornecimento (Vn

± 10% e Fn ± 5%, sendo Vn = 380V e Fn = 60Hz) e os dois transformadores operacionais: cada transformador alimenta uma barra; e

b) com a energia comercial dentro das condições normais de fornecimento (Vn

± 10% e Fn ± 5%, sendo Vn = 380V e Fn = 60Hz) e um transformador não operacional: um transformador alimenta as duas barras.

7.2 OPERAÇÃO EM EMERGÊNCIA

a) Nas KF tipo IV, V e VI, com a energia comercial fora das condições normais de fornecimento ou transformadores não operacionais: dois grupos geradores em paralelo alimentam as duas barras;

b) Na KF tipo V, com a energia comercial fora das condições normais de fornecimento ou os dois transformadores não operacionais e dois grupos geradores não operacionais, o terceiro assume as duas barras. Ainda assim, no caso de este falhar, o quarto entra em operação alimentando as duas barras; e

c) Tratando-se de KF tipo V e VI, com a energia comercial fora das condições normais de fornecimento ou os dois transformadores não operacionais e com falha no sincronismo dos GMG: dois grupos geradores alimentam as duas barras (um grupo a barra 1 e outro a barra 2), operando na condição MANUAL.

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NSCA 66-2/2013 23/29

8 OUTROS SISTEMAS AGREGADOS 8.1 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Instaladas nas áreas operacionais e técnicas com energia procedente de banco de baterias de retificadores ou sistema próprio separado das cargas das UPS.

8.2 SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS (SPDA)

Nas instalações prediais das KT, KF e KM, o sistema de proteção contra descargas atmosféricas deve estar de acordo com a NBR 5419 e DCA 66-2, construído utilizando a metodologia de Gaiola de Faraday.

8.3 SISTEMA DE ATERRAMENTO E PROTEÇÃO DE SURTOS

O sistema de aterramento deve ser projetado levando em conta as características do solo (resistividade) na situação mais crítica (tempo seco), prevendo pontos estratégicos para medição (poço de medição), a fim de que se possa fazer através de medições o acompanhamento da degradação da malha.

Os projetos de sistemas de proteção contra surto em baixa tensão devem estar de acordo com a NBR IEC 61643-1.

8.3.1 Todos os equipamentos devem estar ligados em barra de terra no quadro ou em barra de terra eletrônica.

8.3.2 Todas as malhas adjacentes devem estar interligadas.

8.3.3 Os protetores de surto utilizarão tecnologia de varistores de óxido metálico, construção modular, individualizada por fase, discriminatória por transitórios. Protetores montados em paralelo, com múltiplos módulos de desvio de correntes de surto por fase acoplados ao quadro elétrico.

8.3.4 Para cargas críticas, além dos componentes previstos no item anterior, devem ser utilizados filtros compostos por capacitores e indutores.

8.4 SISTEMA DE DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

Para as Casas de Força do SISCEAB deve ser previsto um sistema de detecção, alarme e combate a incêndio em todas as salas elétricas, salas de cabos e celas de transformadores. No interior dos painéis de alta e média tensão devem ser instalados sensores de temperatura nos compartimentos com barramentos e garras extraíveis. As normas NBR 13859 e NBR 13231 devem ser seguidas.

8.4.1 Segundo a NBR 9441, nos leitos de cabos no âmbito da KF deve ser previsto sistema de detecção linear de temperatura (cabo detector), o qual consiste em um condutor sensível ao aumento de temperatura, lançado junto aos condutores de força.

8.4.2 As aberturas em pisos, paredes e tetos para passagem de cabos devem ser providas de

“proteção passiva”, destinada a impedir a propagação de incêndio, fechamento com barreiras de proteção incombustível e pintura especial nos cabos nos locais próximos às passagens.

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8.4.3 No interior das KF deve ser instalado um sistema automático de combate a incêndio, na forma de disparo automático de gás ou aerossol, comandado por sensor de fumaça, devendo- se utilizar, neste caso, agente extintor limpo, ou seja, aquele que não é nocivo à saúde humana, ao meio ambiente e aos equipamentos.

8.4.4 A proteção contra incêndio no interior dos painéis de baixa e média tensão deve ser dotada de diagnóstico térmico. O diagnóstico térmico deve ser um sistema constituído de sensores óticos, ou outra tecnologia confiável, instalados nas derivações dos barramentos, locais de acoplamento de contatos extraíveis e conexões de cabos. Uma unidade central de processamento terá o objetivo de proporcionar:

1) Alarme, para detecção precoce de aquecimentos gerados por falhas de condução das conexões; e

2) Desligamento, no caso de ocorrerem fugas térmicas significativas. O desligamento pode ser através do disjuntor de entrada ou disjuntor de saída, conforme o local de aquecimento.

8.4.5 Nos principais bastidores/armários das Salas Técnicas, KF e KT de auxílios à navegação devem ser instaladas ampolas de combate ao princípio de incêndio. As ampolas poderão ser instaladas independentes do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI), e o disparo poderá ser automático, em função da temperatura no interior do bastidor/armário.

8.5 SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

As KF deverão ser dotadas de sistema de climatização com equipamentos redundantes, dimensionados para garantir as condições de temperatura e umidade estabelecidas pelos fabricantes do sistema elétrico. Adotar, sempre que possível, sistema central com equipamentos do tipo self-contained, condensação a ar, para KF de alvenaria e equipamentos do tipo wall-monted com alto fator de calor latente para eletrocentros.

O sistema de climatização deverá ser dotado de sensores de temperatura que permitam automaticamente entrar em operação a máquina reserva em caso de falha da principal ou vice-versa.

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9 REQUISITOS BÁSICOS DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS E SUBSISTEMAS QUE COMPÕEM O SISTEMA DE ENERGIA

9.1 TRANSFORMADORES: trifásico, a seco.

9.2 GRUPO-GERADOR: motor movido a diesel e com USCA dedicada exclusivamente ao gerenciamento do grupo moto gerador.

9.3 UPS: estática, modular, dimensionada de maneira que em caso de pane em um módulo os demais módulos assumam a carga plenamente. A autonomia mínima do banco de baterias deve ser de 15 minutos a plena carga.

9.4 RETIFICADORES: do tipo industrial, 18 ou 24 pulsos e ligado ao banco de baterias com autonomia mínima de 2 horas.

9.5 BANCO DE CAPACITORES: automático e trifásico.

9.6 DISJUNTORES MOTORIZADOS: extraíveis em caixa aberta (tipo power), comando local e remoto abrir/fechar.

9.7 TANQUE DE COMBUSTÍVEL: sistema de aquecimento de combustível para destacamentos cuja temperatura no inverno dificulte o escoamento pelos filtros e tubulações até o motor gerador. A bomba de recalque para abastecimento do tanque deve ser de deslocamento positivo. O sistema de armazenamento e filtragem de combustível deve conter dois tanques, cada um com um filtro de linha em sua saída, prevendo-se, ainda, a possibilidade de by-pass e, também, a interligação através de um sistema de bombeamento automático com filtro prensa.

NOTA: O SDTE irá definir a capacidade dos tanques com base no histórico de consumo e as dificuldades logísticas de abastecimento de cada localidade onde a KF será implantada ou substituída.

9.8 LINHA DE DUTOS: deve ser planejada de maneira que os cabos provenientes da KF sigam em linhas (tubulações) distintas até a carga.

9.9 RELÉ DIGITAL: sistema de proteção digital, contendo as principais funções de proteção:

50/51/51N/49/32/81.

9.10 SALA DE BATERIAS: instalações elétricas à prova de explosão, sistema de exaustão/ventilação e instalação de lava-olhos.

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10 ACESSO AOS SISTEMAS DE ENERGIA 10.1 CONTROLE DE ACESSO

Um sistema de controle deve ser previsto para permitir o acesso à KF somente de pessoas autorizadas, segundo as exigências quanto à Qualificação, Habilitação e Capacitação preconizadas pela ICA 66-23 e NR10.

A liberação das portas da KF deve ser feita por cartão magnético funcional, com possibilidade de armazenamento das condições do acesso, como hora, período e identificação pessoal.

O sistema de controle de acesso não deve impedir a saída livre da KF através das portas com fecho de abertura rápida, utilizadas como rotas de fuga.

10.2 CIRCUITO FECHADO DE TV (CFTV)

A KF deve ser monitorada através de visualização de ambiente por sistema de Circuito Fechado de Televisão (CFTV).

O sistema deve ser constituído de câmeras com capacidade de geração de imagens em cores, instaladas sobre suportes e dotadas de movimento horizontal/vertical, rotação de 360 graus e aproximação de imagem (Zoom), com controle remoto.

As imagens geradas devem ser disponibilizadas em rede e devem permitir a visualização e controle a distância.

Deve haver possibilidade de captação de imagens com baixo índice de iluminação e compensação automática de luz de fundo.

Devem ser dispostas tantas câmeras quantas forem necessárias para a visualização completa do interior da KF/Sala Elétrica.

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11 SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE 11.1 FUNÇÕES BÁSICAS

O Sistema de supervisão e controle a ser implantado nas KF do SISCEAB deve apresentar os seguintes requisitos operacionais:

- Comando Remoto: através da interface gráfica onde será apresentado o diagrama unifilar da KF. As manobras dos equipamentos deverão ser conduzidas pelo operador a partir da sala de comando;

- Função de Monitoração: devem ser apresentados ao operador, sob forma gráfica ou através de desenhos esquemáticos, os valores provenientes das medições realizadas, além das indicações de estado dos disjuntores, chaves seccionadoras e demais equipamentos de interesse;

- Alarmes: deve ser emitida uma notificação para o operador sobre a ocorrência de alterações espontâneas da configuração da malha elétrica, ou uma irregularidade funcional de algum equipamento, ou ainda a ocorrência de violações de limites operativos de medições;

- Registro sequencial de eventos: deve ser registrada a atuação de relés de proteção, abertura e fechamento de disjuntores e chaves seccionadoras e outras indicações de estado de interesse;

- Função proteção: deve ser realizada por meio de relés digitais, obedecendo aos requisitos de seletividade e coordenação;

- Armazenamento de dados históricos: todas as medições, indicações de estado, alarmes e ações executadas pelo operador devem ser armazenadas, a fim de permitir a análise ou auditoria posterior;

- Gráficos de tendências: devem possibilitar ao operador observar a evolução das grandezas analógicas no tempo em que durar a monitoração;

- Intertravamento: devem efetuar o bloqueio ou liberação de ações de comando em chaves, disjuntores ou seccionadoras em função da topologia da KF;

- Religamento: esta função deve ser composta de uma sequência ordenada do registro da atuação de relés de proteção, abertura e fechamento de chaves seccionadoras motorizadas e disjuntores;

- Controle de tensão e reativos: deve ser implementada uma lógica de controle visando manter o nível de tensão e o fluxo de reativos nos barramentos, dentro de limites preestabelecidos, mediante a retirada parcial ou total de banco de capacitores;

- Controle de demanda máxima: a fim de evitar que se pague pela ultrapassagem da demanda contratada na hora de ponta, esta função deve selecionar as cargas prioritárias desligando-as sucessivamente, de forma a manter a demanda, naquele intervalo, no limite inferior dos valores contratados; e

- Osciloperturbografia: deve ser implementada a função que permite a aquisição de dados elétricos durante um evento perturbador que normalmente resulta em sobretensões, sobrecorrentes, sub e sobrefrequência, possibilitando a sua representação gráfica na forma de

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onda, a fim de identificar e diagnosticar o evento, de modo a estabelecer ações corretivas, tais como a alteração de ajuste dos relés e esquema de coordenação.

11.2 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE ENERGIA

O Sistema de Gerenciamento de Energia (SIGE) é um sistema de gerenciamento de energia de controle centralizado. Tem por função realizar o controle e a supervisão de todos os equipamentos de controle e monitoração do sistema de energia.

O SIGE será o responsável pelo intertravamento, sequenciamento e processamento dos equipamentos do sistema de energia.

Para desempenhar sua função, o SIGE deve ser capaz de:

a) adquirir e tratar dados analógicos do processo;

b) adquirir e tratar dados digitais do processo;

c) processar lógicas de intertravamento, sequenciamento e de automatismo; e d) datar os eventos recebidos ou gerados por lógica interna dos relés de

proteção microprocessados com resolução de tempo de 1ms.

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12 DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1 As normas estabelecidas neste documento são de caráter geral e devem ser periodicamente revisadas.

12.2 Casos não previstos nesta NSCA devem ser levados à apreciação do Exmo. Sr. Chefe do Subdepartamento Técnico do DECEA.

Referências

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