Bibliografia Geral de Projeto I
. Buarque, C., Avaliação Econômica de Projetos, Ed. Campus, R.J.
. Porter, M.A, Estratégia Competitiva, Técnicas para Análise de Indústrias, Ed.
Campus, R.J.
. Handbook of Petrochemicals and Processes, G. Margaret, Wells BSC, FPRI,
British Library, 1997.
. Wongkchowski, P., Indústria Química – Riscos e Oportunidades, Editora Edgard
Blucher, 1999.
. Zaidman, B., Market Vulnerability in the Process Industries, International
Journal of Production Economics, V34, 1994.
. Holanda, N., Planejamento e Projetos, APEC Editora S.A.
. Moreira, A.D., Administração da Produção e Operações, Editora Pioneira, 1999.
. Lapponi, J. C., Projetos de Investimento – Construção e Avaliação do Fluxo de
A avaliação será composta de uma prova, uma apresentação final do projeto e um conceito individual:
i) Prova – Peso 4 (Toda a matéria, inclusive Análise de Investimentos)
ii) Apresentação Final - Peso 3 (realizada no final do curso) + Conceito Individual – Peso 3
Estudo de Mercado
ѫ
Identificação do Produto e Principais
Fontes de Dados Estatísticos
ѫ
Delimitação
da
Área
do
Mercado,
Avaliação da Oferta e da Demanda
ѫ
Cálculo do Consumo Nacional Aparente
Estudo de Mercado - Principais Fontes de Dados
Estatísticos
Identificação do Produto
. Nome, Sinonímias, Número no CAS, Marcas Comerciais, Formulas Molecular e Estrutural, etc
. Aplicações, Patentes, Grau de Toxicidade, Processos de Produção . Características Químicas, Físico-Químicas e Mecânicas
Principais Fontes de Dados Estatísticos
. Internet
. Importação e Exportação - Sistema ALICE/SECEX/MDIC e Sistema LINCE/SRF/MF
- Sistema ALICE – Informações disponíveis na Praça Pio X No 54, térreo, Candelária (NUCEX)
. Jornais e Revistas Especializadas – SRI, PCI, Chem System, etc...
. Patentes (Produtos e Processos) – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual/INPI-MDIC
- Informações sobre patentes são disponíveis no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) situado na Praça Mauá, Centro, R.J..
Delimitação da Área de Mercado e Avaliação da
Oferta e da Demanda
Cidade
Estado
País
Bloco Econômico
Delimitação da Área do Mercado
ex: MERCOSUL (Mercado Comum): Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – Associados Chile e Bolívia
ALCA – Futuramente uma Área de Livre Comércio nas Américas
. Análise dos Consumidores (Identificação, Estimativa do Consumo Anual, Localização, Capital Acionário das Empresas, ...)
. Análise dos Produtores (Identificação, Produção Anual, Capacidade Instalada, Localização das Plantas Industriais, Capital Acionário das Empresas, Destino das Vendas, ...)
- Informações disponíveis no Anuário e no Guia da Indústria Química Brasileira (ABIQUIM)
. Avaliação do Fluxo de Comércio Exterior
Cálculo do Consumo Nacional Aparente (CNA)
e Previsão da Demanda
CNA = Produção + Importação – Exportação
Obs: Não inclui variações de estoque Cálculo do Consumo Nacional Aparente (CNA)
Previsão da Demanda
i)Modelos qualitativos: Baseados no Julgamento (Especialistas, Informações do Mercado, etc...)
i)Modelos Quantitativos: Matemáticos
Métodos Causais (PIB, Renda por Habitante, Consumo Histórico, etc...)
Faz-se uma regressão simples ou múltipla da demanda em função das variáveis causais
CNA=Vendas Internas + Importações
Coeficiente de Correlação na Regressão
.
R Correlação 0 a 0,2 Muito Baixa
0,2 a 0,4 Baixa 0,4 a 0,6 Média 0,6 a 0,8 Alta
0,8 a 1,0 Muito alta
Intervalos de R R² = Coeficiente de Determinação
Estudo de Mercado - Análise do
Mercado Internacional
Distribuição Geográfca da Capacidade
Instalada, Produção e Consumo e
Principais
Produtores
no
Mercado
Internacional
Distribuição Geográfica da Capacidade Instalada,Produção e Consumo Principais Produtores no Mercado Internacional
Distribuição Geográfica da Capacidade Instalada,Produção e
Consumo
Comparar Capacidade Instalada ou Produção x Consumo por
Países, Regiões e Blocos Econômicos (Avaliar Excesso ou
Falta do Produto)
Principais Produtores no Mercado Internacional
Empresas, Localização das Unidades Industriais, Faturamento,
Principais Fornecedores de Matérias-Primas
Tendência no Mercado Mundial
Principais Fornecedores de Matérias-Primas
Empresas, Localização das Unidades Industriais, Faturamento,
Capital Acionário, etc.
Tendência no Mercado Mundial
Investimento de Novas Empresas
Expansão da Capacidade Instalada das Empresas Existentes
Aumento ou Diminuição no Consumo Histórico
Evolução dos Preços “Spot” e de Contrato
Entrada de Produtos Substitutos no Mercado
Estudo de Mercado -Comercialização
Indutores de Vendas; Vendas por
Diferenciação de Produtos e Canais de
Comercialização
Indutores de Vendas; Vendas por Diferenciação de
Produtos; Canais de Comercialização
Indutores de Vendas
Propaganda e Marketing (ex: Indústria Farmacêutica)
Assistência Técnica (ex: Defensivos Agrícolas)
Parcerias
Vendas por Diferenciação de
Produtos
Novos Produtos (P & D)
Melhorias nas Embalagens ou Formas de Apresentação
Uso de Marcas Comerciais Próprias
Otimização da Performance dos Produtos Existentes
Canais de Comercialização
Comercialização de “Commodities” e Especialidades
Comercialização de “Commodities” e Especialidades
Commodities – Preço x Qualidade
Especialidades – Performance, Diferenciação
Aspectos Locacionais
Acesso às Matérias Primas; Concentração
Geográfca do Consumo e Disponibilidade de
Mão-de-Obra
Incentivos
Fiscais
;
Disponibilidade
de
Utilidade e Qualidade dos Meios de
Transporte
Metodologia
para
Comparação
entre
Acesso às Matérias Primas; Concentração Geográfica
do Consumo e Disponibilidade de Mão-de-Obra
Acesso às Matérias Primas
É desejável estar próximo dos fornecedores de matérias-primas, em especial das matérias-primas difíceis de serem transportadas.
Concentração Geográfica do Consumo
É importante a proximidade dos clientes, seja pela facilidade operacional na entrega do produto ou por facilidades com relação a aspectos ligados a parcerias entre produtor-consumidor.
Disponibilidade de Mão-de-Obra
Incentivos
Fiscais; Disponibilidade de Utilidade e
Qualidade dos Meios de Transporte
Incentivos Fiscais
Quando existentes podem ser determinantes na escolha da localização do investimento.
Disponibilidade de Utilidades (Água, Energia, etc)
É desejável que a localização escolhida para a planta industrial já possua infra-estrutura de utilidades.
Qualidade dos Meios de Transporte
Metodologia para Comparação entre Diferentes Alternativas
de Localização
Ponderação Qualitativa
Levantar fatores relevantes para a escolha da localização e atribuir
pesos numa escala numérica arbitrária.
Nota Final =
F x P
Fator
Peso (P)
Localização A Localização B
F
F x P
F
F x P
Mão-de-Obra
2
4
8
5
10
Transportes
1
3
3
1
1
Utilidades
1
2
2
4
4
Acesso à Matéria-Primas
4
4
16
4
16
Proximidade da Demanda
2
5
10
2
4
Total
39
35
Nf = Nota Final
Metodologia para Comparação entre Diferentes Alternativas
de Localização
Comparação entre Custos Fixos, Variáveis e Receita
Qual a localização que propicia maior lucro ?
Qual a localização de menor ponto de equilíbrio ?
Tamanho Ótimo - É o que fornece maior rentabilidade no
período de vida útil do projeto
Receita Total = Preço Unitário de Venda x Quantidade Vendida
Custo Total = Custo Unitário x Produção
Escala Econômica
.
Economias e Deseconomias de Escala
Tamanho Ótimo e Escala Econômica
Planejamento da Capacidade
Capacidade Instalada:
Quantidade máxima de
produtos que podem ser fabricados numa unidade
produtiva, num dado intervalo de tempo.
Fatores que Influenciam a Escolha da Capacidade:
i) Mercado
ii) Dimensão da Instalação Industrial
Planejamento da Capacidade
cont... iii) Composição do Mix de Produtos
Produtos Uniformes
Produtos Diferenciados (Preparação dos Equipamentos)
iv) Projeto do Processo
Manual
Semi-Automatizado Automatizado
Se Produção Automatização Deseconomias de Escala
v) Fatores Humanos
Qualidade dos Recursos Humanos
vi) Fatores Operacionais
Equipamentos Limitantes da Produção
vii) Fatores Externos
Padrões de Qualidade Exigidos pelos Clientes
Fatores que Influenciam a Lucratividade do
Investimento
Fator Exatidão da Previsão Efeito do Erro Possível Custo do Investimento Boa Grande
Capital de Giro Razoável Grande Tempo de Construção Boa Pequeno Previsão de Vendas Ruim Grande Previsão de Preço do Produto Ruim Grande
Tempo de Vida Ruim Médio
Taxa Atrativa de Retorno * * Tempo de Depreciação Boa Médio
Valor Residual Ruim Pequeno
Taxa de Inflação Ruim Grande
Despesa de Pré-Operação Razoável Médio
Alguns Conceitos Importantes
Fase de Implantação Aplicações _US$
Fase de Operação
Recursos Gerados +
Vida Econômica
A expressão fluxo de caixa é utilizada para indicar as entradas e saídas de recursos no caixa de uma empresa.
A partir da montagem do fluxo de caixa é que se verifica as vantagens e desvantagens de aplicar os recursos da empresa no projeto em comparação com outras alternativas de emprego do capital.
O fluxo de caixa normalmente é feito a preços constantes de determinada época.
Vida Econômica
É o período de tempo em que se deseja que o projeto produza resultados
econômicos. Não possui, necessariamente, uma ligação direta com a vida
útil dos equipamentos. Entretanto, na maioria dos casos, a vida econômica é
determinada em função de uma vida útil média dos equipamentos que
compõem o projeto (10 anos).
Data zero
É a data onde ocorrem investimentos em ativo fixo e capital de giro.
Data Terminal
O capital de giro é integralmente recuperado e o investimento em ativo
fixo é parcialmente retornado (valor residual).
Estudo de Mercado
Determina a quantidade de bens provenientes do projeto possíveis de
serem atendidos pela demanda prevista ao longo da sua vida econômica.
Custo Fixo
Custo Variável
Custo Total
Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável
US$
Produção (t)
Depreciação
É a perda de valor dos ativos da empresa com o passar do tempo.
O método de depreciação adotado pela Secretaria da Receita
Federal é o linear.
Depreciações Autorizadas pela Receita Federal do Brasil
Bens Prazo de Vida Estimado (Anos)
Taxa Anual de Depreciação (%)
Máquinas e Equipamentos 10 10
Edificações 25 4
Móveis e Utensílios 10 10
Veículos de Transporte de
Mercadorias 4 25
Automóveis de Passageiros 5 20 Sistema de Processamentos de Dados 2 50
Grau de Utilização da Capacidade Instalada
Indica a produção de um período em relação à máxima capacidade de
produção.
Nos estudos de viabilidade é comum considerar-se menores fatores de
operação nos anos iniciais da vida útil, devido a uma série de ajustes e
paradas imprevistas que fazem com que a produção no período acabe
sendo inferior à programada.
Receita Operacional
É obtida pela multiplicação do preço de venda unitário pela quantidade
vendida.
US$
Receita Operacional
Quantidade Vendida (t)
Valor Residual
É o valor líquido (livre de despesas de remoção) pelo qual se
pode vender um determinado equipamento ou instalação.
Alguns Conceitos Importantes - Tipos de
Competição Existentes no Setor Químico
Oferta e Procura Um só Vendedor Pequeno Número de Vendedores Grande Número de Vendedores
Um só
Comprador Monopólio Bilateral monopsônioQuase- Monopsônio
Pequeno Número
de Compradores Quase-monopólio Oligopólio Bilateral Oligopsônio
Grande Número
Alguns Conceitos Importantes -
Processos de
Globalização
/ Vantagens Competitivas
Globalização de Mercados (Formação do MERCOSUL, CEE, Nafta, etc.) Globalização entre Empresas (Fusões e Aquisições)
Preços menores do que os dos concorrentes
Inovações
Uso do poder de monopólio
Obter restrições legais para ser o único no ramo
Patentes
Alguns Conceitos Importantes -
Proteção Tarifária
Relevante Instrumento de Proteção à Indústria Doméstica
Tarifas Modais de Importação no Brasil para Produtos Químicos com Produção Doméstica
Produtos
1988
1990
1992
1994
A partir
de 1995
Inorgânicos
20
30
16
10
10
Orgânicos
40
20
20
15
12
Fertilizantes
5
6
6
6
6
Plásticos
40
20
20
15
14
Proteção Tarifária
Comparativo de Tarifas “ Ad Valorem” do Imposto de Importação (%)
Produto Brasil EUA ( ) CEE ( ) México
Soda Cáustica 8,0 0,0 11,4 5,0
Eteno 2,0 0,0 0,0 10,0
Propeno 2,0 0,0 0,0 0,0
Polietileno 14,0 12,5 11,9 10,0
Polipropileno 14,0 12,5 11,9 10,0
PVC 14,0 10,1 11,9 10,0
SBR 12,0 0,0 0,0 15,0
Cálculo do Custo de Importação (Preço de Venda
Doméstico) e Negociações Internacionais
Cálculo do Custo de Importação
É a referência para o preço de venda no mercado doméstico Preço FOB + Frete + Seguro = Preço C&F
Custo de Importação = Preço C&F + Imposto de Importação
+ Despesas Aduaneiras
Negociações Internacionais
Significam, como regra geral, concessão recíproca de margens de preferência nas alíquotas de importação vigente nos países/blocos econômicos que participam da negociação.
Ex: MERCOSUL, ALADI, ALCA, Bilaterais (ex: Brasil x México), Brasil x CEE
Instrumentos de Defesa Comercial
• Direito Antidumping
Ação para evitar importações predatórias. É regido por regras da OMC e possui um código específico para sua aplicação onde o conceito de “dumping” é distinto daquele utilizado na economia. Para a implementação de um direito “antidumping” são necessárias três condições básicas: i) existência de dumping ii) existência de dano à indústria doméstica iii) relação causal entre o “dumping” e o dano.
• Salvaguardas
Proteção dada a um setor visando, por exemplo, sua modernização. • Subsídios
Mecanismo semelhante ao “dumping” porém, normalmente, se reporta a ações de um determinado país.
• Direito da Concorrência
Propriedade Intelectual e Meio Ambiente
Propriedade Intelectual
. Patente
Meio-Ambiente
. Órgãos Responsáveis: FEEMA, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, IBAMA, etc.
. É uma preocupação crescente no mundo
Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento
Juros
Quantia obtida pelo uso de um empréstimo monetário
Juros Simples
Incide somente sobre o principal
Juros Composto
Incide sobre o principal somado aos juros já obtido
Valor Futuro
Cálculo do Valor Futuro (F) (Juros Composto)
F
1= 1.000 (1 + 0,12)
F
2= 1.000 (1 + 0,12) (1 + 0,12)
F
3= 1.000 (1 + 0,12) (1 + 0,12) (1 + 0,12)
F = P (1 + i)
nP = Valor Presente
Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento
Cálculo de Séries
Supondo um investimento igual a
A
ao fim de cada ano, num
período de 5 anos.
F
1= A (1 + i)
4= A (1 + i)
n-1F
2= A (1 + i)
3= A (1 + i)
n-2F
3= A (1 + i)
2= A (1 + i)
n-3F
4= A (1 + i)
1= A (1 + i)
n-4F = A [1+(1+i)+(1+i)
2+...+(1+i)
n-1] (1)
Multiplicando por (1+i)
F(1+i)=A [1+(1+i)+(1+i)
2+...+(1+i)
n] (2)
Fazendo (2) – (1)
iF=A[(1+i)
n-1]
A=F
i
(1+i)
n- 1
Se
A=F
i
i
i (1+i)
n(1+i)
n- 1
= P (1+i)
n(1+i)
n- 1
(1+i)
n- 1
Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento
Lucro
Lucro Econômico
Lucro Contábil
Custo de Oportunidade
É o valor da melhor alternativa abandonada em favor da alternativa
escolhida
Investimentos
É a soma dos gastos que a empresa deve realizar na implantação de um
projeto, desde os estudos iniciais de viabilidade até a partida das
instalações produtivas.
O investimento pode ser classificado em três categorias:
i)
Investimentos em Ativos Fixos
Máquinas e Equipamentos,
Prédios, Terrenos, Computadores, etc...
ii) Investimentos em Ativos Financeiros
Ações
Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento
Taxa Mínima Requerida (Taxa Mínima de Atratividade)
– É
a mínima taxa de juros que o investidor exige para aceitar um
investimento. Essa taxa também é denominada custo de capital.
Depende, fundamentalmente, do binômio risco-retorno do projeto
de investimento. A taxa mínima requerida deve refletir
expectativas futuras, não devendo ser fixada a partir de dados
históricos.
Taxa Esperada
– É a taxa de juros que surge do fluxo de caixa
do investimento.
Taxa Realizada
– É a taxa de juros obtida depois da conclusão
do investimento.
Método do Valor Presente Líquido – VPL
Método da Taxa Interna de Retorno – TIR
Método do Valor Futuro Líquido – VFL
Método do Valor Uniforme Líquido – VUL
Obs: VFL e VUL oferecem a mesma informação que VPL
Métodos de Avaliação de Projetos de Investimentos
•
Método do Valor Presente Líquido – VPL
VLP = - I +
nt=1
FCt
(1+K)
tFCt = Retorno depois dos impostos na data t
K = Taxa mínima requerida
I = Investimento
N = Prazo de análise do projeto
VPL = - I + FC
1x (1 + K)
-1+...+ FC
5x (1 + K)
-5VPL = $ 572,50
Ano
Capital
Ano
Capital
0
($ 1.000)
3
$ 350
1
$ 250
4
$ 400
2
$ 300
5
$ 500
•
Método do Valor Presente Líquido – VPL cont...
Se
VPL > 0
a soma dos valores presentes dos retornos será maior
que o valor do investimento
Se
VPL < 0
a soma dos valores presentes dos retornos será menor
que o valor do investimento
Se
VPL = 0
a soma dos valores presentes dos retornos será igual ao
valor do investimento
Se
VPL > 0
o investimento será:
i)
Recuperado
ii) Remunerado com a taxa mínima requerida “k”
iii) O projeto gerará um lucro na data zero igual ao VPL
•
Método do Valor Presente Líquido – VPL cont...
•
Análise do VPL
i. Inclui todos os capitais do fluxo de caixa e a taxa mínima
requerida no procedimento de cálculo
ii. Pode ser aplicado quando o fluxo de caixa do investimento
apresentar mais do que uma mudança de sinal
iii. VPL’s de projetos individuais podem ser somados
iv. Necessita do conhecimento da taxa mínima requerida
v. Fornece como resultado uma medida absoluta ao invés de
uma medida relativa
•
Método da Taxa Interna de Retorno - TIR
0 = - I +
nt = 1
FCt
(1+TIR)
tÉ a taxa de juros que anula o VPL de um fluxo de caixa
Ano
Capital
Ano
Capital
0
($ 10.000)
3
$ 3.500
1
$ 1.500
4
$ 4.000
2
$ 2.000
5
$ 5.000
3
$ 3.000
7
$ 6.000
Ex:
0 = - $ 10.000 + $ 1.500 x (1 + TIR)
-1+...+ $ 6.000 x (1 + TIR)
-7TIR = 0,2340 ou 23,40%
•
Método da Taxa Interna de Retorno – TIR cont...
Perfil do VPL ou Análise de Sensibilidade
TIR (%)
VPL
TIR (%)
VPL
0
$ 15.500
25
- $ 507
5
$ 10.235
30
- $ 1.868
10
$ 6.356
35
- $ 2.955
15
$ 3.445
40
- $ 3.834
20
$ 1.220
TIR > k – Aceitar o projeto
TIR = k – Indiferente aceitar ou não o projeto
TIR < k – Não aceitar o projeto
•
Método da Taxa Interna de Retorno – TIR cont...
Se TIR > k o investimento será:
i) Recuperado
ii) Remunerado com a taxa mínima requerida “k”
iii) Gerará um lucro igual ao VPL na data zero
Análise da TIR
i) Fornece como resultado uma medida relativa, uma taxa
efeti-va de juros
ii) Seu valor é de fácil compreensão
iii) Se os capitais do fluxo de caixa tiverem mais de um mudança
de sinal, poderá existir mais do que uma TIR
Seleção de Projetos de Investimento
Critérios para a Escolha do Melhor Projeto de Investimento
i) Método do VPL
– O melhor projeto de investimento é aquele
que tiver maior VPL. Os métodos VFL e VUL
seguem o critério do método VPL.
ii) Método da TIR
– O melhor projeto de investimento é aquele
que tiver maior TIR. O método TIR para ser
utilizado em projetos mutuamente excludentes
necessita do procedimento de Análise
Incremental.
Análise Incremental (Método TIR)
k = 8,5% ao ano
Ano
Projeto 1
Projeto 2
Projeto 3
Δ (2-1)
Δ (3-2)
0
($ 6.000)
($ 30.000) ($ 70.000) ($ 24.000) ($ 40.000)
1
$ 5.000
$ 9.000
$ 13.000
$ 4.000
$ 4.000
2
$ 6.000
$ 10.500
$ 16.000
$ 4.500
$ 5.500
3
$ 7.500
$ 12.500
$ 19.000
$ 5.000
$ 6.500
4
$ 8.500
$ 14.000
$ 22.000
$ 5.500
$ 8.000
5
$ 9.500
$ 16.500
$ 25.000
$ 6.500
$ 9.000
6
$ 10.000
$ 17.500
$ 27.000
$ 7.500
$ 9.500
7
$ 11.000
$ 18.500
$ 30.000
$ 7.500
$ 11.500
8
$ 11.500
$ 19.500
$ 32.000
$ 8.000
$ 12.500
TIR
100,77%
37,74%
23,34%
16,34%
10,69%
Como TIR ∆ (2-1) > 8,5% (projeto 2 melhor do que o projeto 1)
Como TIR ∆ (3-2) > 8,5% (projeto 3 melhor do que o projeto 2)
Análise do Risco de um Projeto de Investimento
Sensibilidade de um Projeto
Análise de Sensibilidade é o procedimento que mostra quanto mudará o VPL frente à variação de uma estimativa relevante do investimento. A variação de cada estimativa do projeto de investimento pode não ter o mesmo impacto sobre o resultado do VPL. Com a Análise de Sensibilidade detectamos para qual das estimativas o VPL é mais sensível.
Análise MOP – Análise de sensibilidade Mais Provável-Otimista-Pessimista
Escolha dos Cenários Mais Provável, Otimista e Pessimista
Cenário Mais Provável - É o que surge naturalmente das estimativas dos
analistas
Cenários Otimista e Pessimista – Aproximadamente + 2/10% (Otimista) e –
Pessimista
Mais Provável
Otimista
Investimento
$ 75.000
$ 60.000
$ 54.000
Receitas
$ 25.000
$ 28.000
$ 30.000
Custos
$ 13.000
$ 10.000
$ 9.000
VPL
($ 26.434)
$ 9.259
$ 27.058
k = 15% ao ano
Nesse exemplo, caso as probabilidades de ocorrência dos Cenários Mais Provável, Otimista e Pessimista sejam de 90%, 5% e 5%, o VPL esperado será de $ 8.364.
VPL esperado = - $ 26.434 x 0,05 + $ 9.259 x 0,90 + $ 27.058 x 0,05 = $ 8.364 Combinações de Cenários – Deve ser limitada
3 Cenários e 2 Estimativas = 9 VPL’s a calcular 3 Cenários e 3 Estimativas = 27 VPL’s a calcular
Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio > Receita = Custo Total
QPE = CF + D/P - CVu
QPE Quantidade do ponto de equilíbrio contábil
CF Custo fixo total
P Preço de venda
Cvu Custo Variável Unitário
D Depreciação
Método do Índice de Lucratividade - IL
O método IL relaciona o VP dos retornos com o investimento
IL = VP
dos Retornos/Investimento
k – 12% ao ano
Ano
Valores
0
($ 120,00)
1
$ 50,00
2
$ 85,00
3
$ 110,00
VP dos Retornos
$ 190,70
IL (190,70/120,00)
1,59
Se
IL > 1
- o investimento será
recuperado, remunerado com
a taxa mínima requerida e o
projeto gerará lucro
Se
IL = 1
- o investimento será
recuperado, remunerado com
a taxa mínima requerida
Se
IL < 1
- o projeto de
investimento gerará prejuízo
Método do Payback Simples - PBS
Payback – É o tempo necessário para a recuperação do capital
investido
Payback Simples – Quando não é considerada a taxa de retorno
Payback Descontado – Quando é considerada a taxa de retorno
Payback Simples
PBSt = 1
FCt = 0
Ano Capital Saldo do Projeto 0 ($ 2.500) ($ 2.500)
1 $ 800 ($ 1.700)
2 $ 890 ($ 810)
3 $ 940 $ 130
4 $ 980 $ 1.110
5 $ 1.050 $ 2.160
PBS
= 2,86 (valor obtido por interpolação linear – Ano como
abcissa e Saldo do Projeto como ordenada)
Análise do PBS
i.
É um método fácil de ser aplicado
ii.
Apresenta um resultado de fácil compreensão
iii.
É uma medida do risco do projeto
iv.
É uma medida da liquidez do projeto
v.
Não considera a taxa de retorno
vi.
Não considera todos os capitais do fluxo de caixa
vii. Não é uma medida da rentabilidade do investimento
Método do Payback Descontado pelo Procedimento do Valor Presente – PBD (VP)
Em cada ano do fluxo de caixa do projeto acumulamos o valor
presente dos capitais do fluxo de caixa do ano zero até o ano em
cálculo
k = 12% ao ano
Ano Capital VP VP Acumulado
0 ($ 2.500) ($ 2.500) ($ 2.500)
1 $ 800 $ 714 ($ 1.786)
2 $ 890 $ 710 ($ 1.076)
3 $ 940 $ 669 ($ 407)
4 $ 980 $ 623 $ 216
5 $ 1.050 $ 596 $ 811
PBD (VP) = 3,65 (interpolação linear Ano x VP Acumulado)
PBSt = 0
FCt
(1+K)
tPayback Descontado
= 0
Método do Payback Descontado pelo Procedimento do Valor Presente
cont...
Se PBD (VP) < prazo do projeto - o VPL do projeto será positivo Se PBD (VP) > prazo do projeto - o VPL do projeto será negativo
Se PBD (VP) = prazo do projeto - a taxa interna de retorno será igual à taxa mínima requerida
Análise do PBD (VP)
i) Considera o comportamento do dinheiro em função do tempo
ii) O PBD (VP) é o prazo de recuperação do investimento remunerado com a taxa mínima requerida
iii) Não considera todos os capitais do fluxo de caixa
iv) Não pode ser utilizado quando o investimento for realizado em mais do que um ano (por exemplo ano zero e ano 1)
v) Não pode ser utilizado quando os capitais do fluxo de caixa do investimento apresentarem mais do que uma mudança de sinal
Método do Payback Descontado pelo Procedimento do Saldo do Projeto
Em cada ano, ao saldo do projeto do ano anterior adicionamos a
taxa mínima requerida
K = 12%
Ano Capital Juros Saldo do Projeto
0 ($ 2.500) 0 ($ 2.500)
1 $ 800 ($ 300) ($ 2.000)
2 $ 890 ($ 240) ($ 1.350)
3 $ 940 ($ 162) ($ 572)
4 $ 980 ($ 69) $ 339
5 $ 1.050 $ 41 $ 1.430