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(1)
(2)

Bibliografia Geral de Projeto I

. Buarque, C., Avaliação Econômica de Projetos, Ed. Campus, R.J.

. Porter, M.A, Estratégia Competitiva, Técnicas para Análise de Indústrias, Ed.

Campus, R.J.

. Handbook of Petrochemicals and Processes, G. Margaret, Wells BSC, FPRI,

British Library, 1997.

. Wongkchowski, P., Indústria Química – Riscos e Oportunidades, Editora Edgard

Blucher, 1999.

. Zaidman, B., Market Vulnerability in the Process Industries, International

Journal of Production Economics, V34, 1994.

. Holanda, N., Planejamento e Projetos, APEC Editora S.A.

. Moreira, A.D., Administração da Produção e Operações, Editora Pioneira, 1999.

. Lapponi, J. C., Projetos de Investimento – Construção e Avaliação do Fluxo de

(3)

A avaliação será composta de uma prova, uma apresentação final do projeto e um conceito individual:

i) Prova – Peso 4 (Toda a matéria, inclusive Análise de Investimentos)

ii) Apresentação Final - Peso 3 (realizada no final do curso) + Conceito Individual – Peso 3

(4)

Estudo de Mercado

ѫ

Identificação do Produto e Principais

Fontes de Dados Estatísticos

ѫ

Delimitação

da

Área

do

Mercado,

Avaliação da Oferta e da Demanda

ѫ

Cálculo do Consumo Nacional Aparente

(5)

Estudo de Mercado - Principais Fontes de Dados

Estatísticos

Identificação do Produto

. Nome, Sinonímias, Número no CAS, Marcas Comerciais, Formulas Molecular e Estrutural, etc

. Aplicações, Patentes, Grau de Toxicidade, Processos de Produção . Características Químicas, Físico-Químicas e Mecânicas

Principais Fontes de Dados Estatísticos

. Internet

. Importação e Exportação - Sistema ALICE/SECEX/MDIC e Sistema LINCE/SRF/MF

- Sistema ALICE – Informações disponíveis na Praça Pio X No 54, térreo, Candelária (NUCEX)

. Jornais e Revistas Especializadas – SRI, PCI, Chem System, etc...

. Patentes (Produtos e Processos) – Instituto Nacional de Propriedade Intelectual/INPI-MDIC

- Informações sobre patentes são disponíveis no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) situado na Praça Mauá, Centro, R.J..

(6)

Delimitação da Área de Mercado e Avaliação da

Oferta e da Demanda

Cidade

Estado

País

Bloco Econômico

Delimitação da Área do Mercado

ex: MERCOSUL (Mercado Comum): Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – Associados Chile e Bolívia

ALCA – Futuramente uma Área de Livre Comércio nas Américas

. Análise dos Consumidores (Identificação, Estimativa do Consumo Anual, Localização, Capital Acionário das Empresas, ...)

. Análise dos Produtores (Identificação, Produção Anual, Capacidade Instalada, Localização das Plantas Industriais, Capital Acionário das Empresas, Destino das Vendas, ...)

- Informações disponíveis no Anuário e no Guia da Indústria Química Brasileira (ABIQUIM)

. Avaliação do Fluxo de Comércio Exterior

(7)

Cálculo do Consumo Nacional Aparente (CNA)

e Previsão da Demanda

CNA = Produção + Importação – Exportação

Obs: Não inclui variações de estoque Cálculo do Consumo Nacional Aparente (CNA)

Previsão da Demanda

i)Modelos qualitativos: Baseados no Julgamento (Especialistas, Informações do Mercado, etc...)

i)Modelos Quantitativos: Matemáticos

 Métodos Causais (PIB, Renda por Habitante, Consumo Histórico, etc...)

Faz-se uma regressão simples ou múltipla da demanda em função das variáveis causais

CNA=Vendas Internas + Importações

(8)

Coeficiente de Correlação na Regressão

.

R Correlação 0 a 0,2 Muito Baixa

0,2 a 0,4 Baixa 0,4 a 0,6 Média 0,6 a 0,8 Alta

0,8 a 1,0 Muito alta

Intervalos de R R² = Coeficiente de Determinação

(9)

Estudo de Mercado - Análise do

Mercado Internacional

Distribuição Geográfca da Capacidade

Instalada, Produção e Consumo e

Principais

Produtores

no

Mercado

Internacional

(10)

Distribuição Geográfica da Capacidade Instalada,Produção e Consumo Principais Produtores no Mercado Internacional

Distribuição Geográfica da Capacidade Instalada,Produção e

Consumo

Comparar Capacidade Instalada ou Produção x Consumo por

Países, Regiões e Blocos Econômicos (Avaliar Excesso ou

Falta do Produto)

Principais Produtores no Mercado Internacional

Empresas, Localização das Unidades Industriais, Faturamento,

(11)

Principais Fornecedores de Matérias-Primas

Tendência no Mercado Mundial

Principais Fornecedores de Matérias-Primas

Empresas, Localização das Unidades Industriais, Faturamento,

Capital Acionário, etc.

Tendência no Mercado Mundial

Investimento de Novas Empresas

Expansão da Capacidade Instalada das Empresas Existentes

Aumento ou Diminuição no Consumo Histórico

Evolução dos Preços “Spot” e de Contrato

Entrada de Produtos Substitutos no Mercado

(12)

Estudo de Mercado -Comercialização

Indutores de Vendas; Vendas por

Diferenciação de Produtos e Canais de

Comercialização

(13)

Indutores de Vendas; Vendas por Diferenciação de

Produtos; Canais de Comercialização

Indutores de Vendas

Propaganda e Marketing (ex: Indústria Farmacêutica)

Assistência Técnica (ex: Defensivos Agrícolas)

Parcerias

Vendas por Diferenciação de

Produtos

Novos Produtos (P & D)

Melhorias nas Embalagens ou Formas de Apresentação

Uso de Marcas Comerciais Próprias

Otimização da Performance dos Produtos Existentes

Canais de Comercialização

(14)

Comercialização de “Commodities” e Especialidades

Comercialização de “Commodities” e Especialidades

Commodities – Preço x Qualidade

Especialidades – Performance, Diferenciação

(15)

Aspectos Locacionais

Acesso às Matérias Primas; Concentração

Geográfca do Consumo e Disponibilidade de

Mão-de-Obra

Incentivos

Fiscais

;

Disponibilidade

de

Utilidade e Qualidade dos Meios de

Transporte

Metodologia

para

Comparação

entre

(16)

Acesso às Matérias Primas; Concentração Geográfica

do Consumo e Disponibilidade de Mão-de-Obra

Acesso às Matérias Primas

É desejável estar próximo dos fornecedores de matérias-primas, em especial das matérias-primas difíceis de serem transportadas.

Concentração Geográfica do Consumo

É importante a proximidade dos clientes, seja pela facilidade operacional na entrega do produto ou por facilidades com relação a aspectos ligados a parcerias entre produtor-consumidor.

Disponibilidade de Mão-de-Obra

(17)

Incentivos

Fiscais; Disponibilidade de Utilidade e

Qualidade dos Meios de Transporte

Incentivos Fiscais

Quando existentes podem ser determinantes na escolha da localização do investimento.

Disponibilidade de Utilidades (Água, Energia, etc)

É desejável que a localização escolhida para a planta industrial já possua infra-estrutura de utilidades.

Qualidade dos Meios de Transporte

(18)

Metodologia para Comparação entre Diferentes Alternativas

de Localização

Ponderação Qualitativa

Levantar fatores relevantes para a escolha da localização e atribuir

pesos numa escala numérica arbitrária.

Nota Final =

F x P

Fator

Peso (P)

Localização A Localização B

F

F x P

F

F x P

Mão-de-Obra

2

4

8

5

10

Transportes

1

3

3

1

1

Utilidades

1

2

2

4

4

Acesso à Matéria-Primas

4

4

16

4

16

Proximidade da Demanda

2

5

10

2

4

Total

39

35

Nf = Nota Final

(19)

Metodologia para Comparação entre Diferentes Alternativas

de Localização

Comparação entre Custos Fixos, Variáveis e Receita

Qual a localização que propicia maior lucro ?

Qual a localização de menor ponto de equilíbrio ?

(20)

Tamanho Ótimo - É o que fornece maior rentabilidade no

período de vida útil do projeto

Receita Total = Preço Unitário de Venda x Quantidade Vendida

Custo Total = Custo Unitário x Produção

Escala Econômica

.

Economias e Deseconomias de Escala

Tamanho Ótimo e Escala Econômica

(21)

Planejamento da Capacidade

Capacidade Instalada:

Quantidade máxima de

produtos que podem ser fabricados numa unidade

produtiva, num dado intervalo de tempo.

Fatores que Influenciam a Escolha da Capacidade:

i) Mercado

ii) Dimensão da Instalação Industrial

(22)

Planejamento da Capacidade

cont... iii) Composição do Mix de Produtos

Produtos Uniformes

Produtos Diferenciados (Preparação dos Equipamentos)

iv) Projeto do Processo

Manual

Semi-Automatizado Automatizado

Se  Produção  Automatização  Deseconomias de Escala

v) Fatores Humanos

Qualidade dos Recursos Humanos

vi) Fatores Operacionais

Equipamentos Limitantes da Produção

vii) Fatores Externos

Padrões de Qualidade Exigidos pelos Clientes

(23)

Fatores que Influenciam a Lucratividade do

Investimento

Fator Exatidão da Previsão Efeito do Erro Possível Custo do Investimento Boa Grande

Capital de Giro Razoável Grande Tempo de Construção Boa Pequeno Previsão de Vendas Ruim Grande Previsão de Preço do Produto Ruim Grande

Tempo de Vida Ruim Médio

Taxa Atrativa de Retorno * * Tempo de Depreciação Boa Médio

Valor Residual Ruim Pequeno

Taxa de Inflação Ruim Grande

Despesa de Pré-Operação Razoável Médio

(24)

Alguns Conceitos Importantes

Fase de Implantação Aplicações _

US$

Fase de Operação

Recursos Gerados +

Vida Econômica

A expressão fluxo de caixa é utilizada para indicar as entradas e saídas de recursos no caixa de uma empresa.

A partir da montagem do fluxo de caixa é que se verifica as vantagens e desvantagens de aplicar os recursos da empresa no projeto em comparação com outras alternativas de emprego do capital.

O fluxo de caixa normalmente é feito a preços constantes de determinada época.

(25)

Vida Econômica

É o período de tempo em que se deseja que o projeto produza resultados

econômicos. Não possui, necessariamente, uma ligação direta com a vida

útil dos equipamentos. Entretanto, na maioria dos casos, a vida econômica é

determinada em função de uma vida útil média dos equipamentos que

compõem o projeto (10 anos).

Data zero

É a data onde ocorrem investimentos em ativo fixo e capital de giro.

Data Terminal

O capital de giro é integralmente recuperado e o investimento em ativo

fixo é parcialmente retornado (valor residual).

Estudo de Mercado

Determina a quantidade de bens provenientes do projeto possíveis de

serem atendidos pela demanda prevista ao longo da sua vida econômica.

(26)

Custo Fixo

Custo Variável

Custo Total

Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável

US$

Produção (t)

(27)

Depreciação

É a perda de valor dos ativos da empresa com o passar do tempo.

O método de depreciação adotado pela Secretaria da Receita

Federal é o linear.

Depreciações Autorizadas pela Receita Federal do Brasil

Bens Prazo de Vida Estimado (Anos)

Taxa Anual de Depreciação (%)

Máquinas e Equipamentos 10 10

Edificações 25 4

Móveis e Utensílios 10 10

Veículos de Transporte de

Mercadorias 4 25

Automóveis de Passageiros 5 20 Sistema de Processamentos de Dados 2 50

(28)

Grau de Utilização da Capacidade Instalada

Indica a produção de um período em relação à máxima capacidade de

produção.

Nos estudos de viabilidade é comum considerar-se menores fatores de

operação nos anos iniciais da vida útil, devido a uma série de ajustes e

paradas imprevistas que fazem com que a produção no período acabe

sendo inferior à programada.

Receita Operacional

É obtida pela multiplicação do preço de venda unitário pela quantidade

vendida.

US$

Receita Operacional

Quantidade Vendida (t)

(29)

Valor Residual

É o valor líquido (livre de despesas de remoção) pelo qual se

pode vender um determinado equipamento ou instalação.

(30)

Alguns Conceitos Importantes - Tipos de

Competição Existentes no Setor Químico

Oferta e Procura Um só Vendedor Pequeno Número de Vendedores Grande Número de Vendedores

Um só

Comprador Monopólio Bilateral monopsônioQuase- Monopsônio

Pequeno Número

de Compradores Quase-monopólio Oligopólio Bilateral Oligopsônio

Grande Número

(31)

Alguns Conceitos Importantes -

Processos de

Globalização

/ Vantagens Competitivas

Globalização de Mercados (Formação do MERCOSUL, CEE, Nafta, etc.) Globalização entre Empresas (Fusões e Aquisições)

Preços menores do que os dos concorrentes

Inovações

Uso do poder de monopólio

Obter restrições legais para ser o único no ramo

Patentes

(32)

Alguns Conceitos Importantes -

Proteção Tarifária

Relevante Instrumento de Proteção à Indústria Doméstica

Tarifas Modais de Importação no Brasil para Produtos Químicos com Produção Doméstica

Produtos

1988

1990

1992

1994

A partir

de 1995

Inorgânicos

20

30

16

10

10

Orgânicos

40

20

20

15

12

Fertilizantes

5

6

6

6

6

Plásticos

40

20

20

15

14

(33)

Proteção Tarifária

Comparativo de Tarifas “ Ad Valorem” do Imposto de Importação (%)

Produto Brasil EUA ( ) CEE ( ) México

Soda Cáustica 8,0 0,0 11,4 5,0

Eteno 2,0 0,0 0,0 10,0

Propeno 2,0 0,0 0,0 0,0

Polietileno 14,0 12,5 11,9 10,0

Polipropileno 14,0 12,5 11,9 10,0

PVC 14,0 10,1 11,9 10,0

SBR 12,0 0,0 0,0 15,0

(34)

Cálculo do Custo de Importação (Preço de Venda

Doméstico) e Negociações Internacionais

Cálculo do Custo de Importação

É a referência para o preço de venda no mercado doméstico Preço FOB + Frete + Seguro = Preço C&F

Custo de Importação = Preço C&F + Imposto de Importação

+ Despesas Aduaneiras

Negociações Internacionais

Significam, como regra geral, concessão recíproca de margens de preferência nas alíquotas de importação vigente nos países/blocos econômicos que participam da negociação.

Ex: MERCOSUL, ALADI, ALCA, Bilaterais (ex: Brasil x México), Brasil x CEE

(35)

Instrumentos de Defesa Comercial

Direito Antidumping

Ação para evitar importações predatórias. É regido por regras da OMC e possui um código específico para sua aplicação onde o conceito de “dumping” é distinto daquele utilizado na economia. Para a implementação de um direito “antidumping” são necessárias três condições básicas: i) existência de dumping ii) existência de dano à indústria doméstica iii) relação causal entre o “dumping” e o dano.

Salvaguardas

Proteção dada a um setor visando, por exemplo, sua modernização. • Subsídios

Mecanismo semelhante ao “dumping” porém, normalmente, se reporta a ações de um determinado país.

Direito da Concorrência

(36)

Propriedade Intelectual e Meio Ambiente

Propriedade Intelectual

. Patente

Meio-Ambiente

. Órgãos Responsáveis: FEEMA, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, IBAMA, etc.

. É uma preocupação crescente no mundo

(37)

Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento

Juros

Quantia obtida pelo uso de um empréstimo monetário

Juros Simples

Incide somente sobre o principal

Juros Composto

Incide sobre o principal somado aos juros já obtido

Valor Futuro

Cálculo do Valor Futuro (F) (Juros Composto)

F

1

= 1.000 (1 + 0,12)

F

2

= 1.000 (1 + 0,12) (1 + 0,12)

F

3

= 1.000 (1 + 0,12) (1 + 0,12) (1 + 0,12)

F = P (1 + i)

n

P = Valor Presente

(38)

Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento

Cálculo de Séries

Supondo um investimento igual a

A

ao fim de cada ano, num

período de 5 anos.

F

1

= A (1 + i)

4

= A (1 + i)

n-1

F

2

= A (1 + i)

3

= A (1 + i)

n-2

F

3

= A (1 + i)

2

= A (1 + i)

n-3

F

4

= A (1 + i)

1

= A (1 + i)

n-4

F = A [1+(1+i)+(1+i)

2

+...+(1+i)

n-1

] (1)

Multiplicando por (1+i)

F(1+i)=A [1+(1+i)+(1+i)

2

+...+(1+i)

n

] (2)

Fazendo (2) – (1)

iF=A[(1+i)

n

-1]

A=F

i

(1+i)

n

- 1

Se

A=F

i

i

i (1+i)

n

(1+i)

n

- 1

= P (1+i)

n

(1+i)

n

- 1

(1+i)

n

- 1

(39)

Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento

Lucro

Lucro Econômico

Lucro Contábil

Custo de Oportunidade

É o valor da melhor alternativa abandonada em favor da alternativa

escolhida

Investimentos

É a soma dos gastos que a empresa deve realizar na implantação de um

projeto, desde os estudos iniciais de viabilidade até a partida das

instalações produtivas.

O investimento pode ser classificado em três categorias:

i)

Investimentos em Ativos Fixos

Máquinas e Equipamentos,

Prédios, Terrenos, Computadores, etc...

ii) Investimentos em Ativos Financeiros

Ações

(40)

Conceitos Básicos de um Projeto de Investimento

Taxa Mínima Requerida (Taxa Mínima de Atratividade)

– É

a mínima taxa de juros que o investidor exige para aceitar um

investimento. Essa taxa também é denominada custo de capital.

Depende, fundamentalmente, do binômio risco-retorno do projeto

de investimento. A taxa mínima requerida deve refletir

expectativas futuras, não devendo ser fixada a partir de dados

históricos.

Taxa Esperada

– É a taxa de juros que surge do fluxo de caixa

do investimento.

Taxa Realizada

– É a taxa de juros obtida depois da conclusão

do investimento.

(41)

Método do Valor Presente Líquido – VPL

Método da Taxa Interna de Retorno – TIR

Método do Valor Futuro Líquido – VFL

Método do Valor Uniforme Líquido – VUL

Obs: VFL e VUL oferecem a mesma informação que VPL

(42)

Métodos de Avaliação de Projetos de Investimentos

Método do Valor Presente Líquido – VPL

VLP = - I +

n

t=1

FCt

(1+K)

t

FCt = Retorno depois dos impostos na data t

K = Taxa mínima requerida

I = Investimento

N = Prazo de análise do projeto

VPL = - I + FC

1

x (1 + K)

-1

+...+ FC

5

x (1 + K)

-5

VPL = $ 572,50

Ano

Capital

Ano

Capital

0

($ 1.000)

3

$ 350

1

$ 250

4

$ 400

2

$ 300

5

$ 500

(43)

Método do Valor Presente Líquido – VPL cont...

Se

VPL > 0

a soma dos valores presentes dos retornos será maior

que o valor do investimento

Se

VPL < 0

a soma dos valores presentes dos retornos será menor

que o valor do investimento

Se

VPL = 0

a soma dos valores presentes dos retornos será igual ao

valor do investimento

Se

VPL > 0

o investimento será:

i)

Recuperado

ii) Remunerado com a taxa mínima requerida “k”

iii) O projeto gerará um lucro na data zero igual ao VPL

(44)

Método do Valor Presente Líquido – VPL cont...

Análise do VPL

i. Inclui todos os capitais do fluxo de caixa e a taxa mínima

requerida no procedimento de cálculo

ii. Pode ser aplicado quando o fluxo de caixa do investimento

apresentar mais do que uma mudança de sinal

iii. VPL’s de projetos individuais podem ser somados

iv. Necessita do conhecimento da taxa mínima requerida

v. Fornece como resultado uma medida absoluta ao invés de

uma medida relativa

(45)

Método da Taxa Interna de Retorno - TIR

0 = - I +

n

t = 1

FCt

(1+TIR)

t

É a taxa de juros que anula o VPL de um fluxo de caixa

Ano

Capital

Ano

Capital

0

($ 10.000)

3

$ 3.500

1

$ 1.500

4

$ 4.000

2

$ 2.000

5

$ 5.000

3

$ 3.000

7

$ 6.000

Ex:

0 = - $ 10.000 + $ 1.500 x (1 + TIR)

-1

+...+ $ 6.000 x (1 + TIR)

-7

TIR = 0,2340 ou 23,40%

(46)

Método da Taxa Interna de Retorno – TIR cont...

Perfil do VPL ou Análise de Sensibilidade

TIR (%)

VPL

TIR (%)

VPL

0

$ 15.500

25

- $ 507

5

$ 10.235

30

- $ 1.868

10

$ 6.356

35

- $ 2.955

15

$ 3.445

40

- $ 3.834

20

$ 1.220

TIR > k – Aceitar o projeto

TIR = k – Indiferente aceitar ou não o projeto

TIR < k – Não aceitar o projeto

(47)

Método da Taxa Interna de Retorno – TIR cont...

Se TIR > k o investimento será:

i) Recuperado

ii) Remunerado com a taxa mínima requerida “k”

iii) Gerará um lucro igual ao VPL na data zero

Análise da TIR

i) Fornece como resultado uma medida relativa, uma taxa

efeti-va de juros

ii) Seu valor é de fácil compreensão

iii) Se os capitais do fluxo de caixa tiverem mais de um mudança

de sinal, poderá existir mais do que uma TIR

(48)

Seleção de Projetos de Investimento

Critérios para a Escolha do Melhor Projeto de Investimento

i) Método do VPL

– O melhor projeto de investimento é aquele

que tiver maior VPL. Os métodos VFL e VUL

seguem o critério do método VPL.

ii) Método da TIR

– O melhor projeto de investimento é aquele

que tiver maior TIR. O método TIR para ser

utilizado em projetos mutuamente excludentes

necessita do procedimento de Análise

Incremental.

Análise Incremental (Método TIR)

(49)

k = 8,5% ao ano

Ano

Projeto 1

Projeto 2

Projeto 3

Δ (2-1)

Δ (3-2)

0

($ 6.000)

($ 30.000) ($ 70.000) ($ 24.000) ($ 40.000)

1

$ 5.000

$ 9.000

$ 13.000

$ 4.000

$ 4.000

2

$ 6.000

$ 10.500

$ 16.000

$ 4.500

$ 5.500

3

$ 7.500

$ 12.500

$ 19.000

$ 5.000

$ 6.500

4

$ 8.500

$ 14.000

$ 22.000

$ 5.500

$ 8.000

5

$ 9.500

$ 16.500

$ 25.000

$ 6.500

$ 9.000

6

$ 10.000

$ 17.500

$ 27.000

$ 7.500

$ 9.500

7

$ 11.000

$ 18.500

$ 30.000

$ 7.500

$ 11.500

8

$ 11.500

$ 19.500

$ 32.000

$ 8.000

$ 12.500

TIR

100,77%

37,74%

23,34%

16,34%

10,69%

Como TIR ∆ (2-1) > 8,5% (projeto 2 melhor do que o projeto 1)

Como TIR ∆ (3-2) > 8,5% (projeto 3 melhor do que o projeto 2)

(50)

Análise do Risco de um Projeto de Investimento

Sensibilidade de um Projeto

Análise de Sensibilidade é o procedimento que mostra quanto mudará o VPL frente à variação de uma estimativa relevante do investimento. A variação de cada estimativa do projeto de investimento pode não ter o mesmo impacto sobre o resultado do VPL. Com a Análise de Sensibilidade detectamos para qual das estimativas o VPL é mais sensível.

Análise MOP – Análise de sensibilidade Mais Provável-Otimista-Pessimista

Escolha dos Cenários Mais Provável, Otimista e Pessimista

 Cenário Mais Provável - É o que surge naturalmente das estimativas dos

analistas

 Cenários Otimista e Pessimista – Aproximadamente + 2/10% (Otimista) e –

(51)

Pessimista

Mais Provável

Otimista

Investimento

$ 75.000

$ 60.000

$ 54.000

Receitas

$ 25.000

$ 28.000

$ 30.000

Custos

$ 13.000

$ 10.000

$ 9.000

VPL

($ 26.434)

$ 9.259

$ 27.058

k = 15% ao ano

Nesse exemplo, caso as probabilidades de ocorrência dos Cenários Mais Provável, Otimista e Pessimista sejam de 90%, 5% e 5%, o VPL esperado será de $ 8.364.

VPL esperado = - $ 26.434 x 0,05 + $ 9.259 x 0,90 + $ 27.058 x 0,05 = $ 8.364 Combinações de Cenários – Deve ser limitada

3 Cenários e 2 Estimativas = 9 VPL’s a calcular 3 Cenários e 3 Estimativas = 27 VPL’s a calcular

(52)

Ponto de Equilíbrio

Ponto de Equilíbrio > Receita = Custo Total

QPE = CF + D/P - CVu

QPE Quantidade do ponto de equilíbrio contábil

CF Custo fixo total

P Preço de venda

Cvu Custo Variável Unitário

D Depreciação

(53)

Método do Índice de Lucratividade - IL

O método IL relaciona o VP dos retornos com o investimento

IL = VP

dos Retornos/Investimento

k – 12% ao ano

Ano

Valores

0

($ 120,00)

1

$ 50,00

2

$ 85,00

3

$ 110,00

VP dos Retornos

$ 190,70

IL (190,70/120,00)

1,59

Se

IL > 1

- o investimento será

recuperado, remunerado com

a taxa mínima requerida e o

projeto gerará lucro

Se

IL = 1

- o investimento será

recuperado, remunerado com

a taxa mínima requerida

Se

IL < 1

- o projeto de

investimento gerará prejuízo

(54)

Método do Payback Simples - PBS

Payback – É o tempo necessário para a recuperação do capital

investido

Payback Simples – Quando não é considerada a taxa de retorno

Payback Descontado – Quando é considerada a taxa de retorno

Payback Simples

PBS

t = 1

FCt = 0

Ano Capital Saldo do Projeto 0 ($ 2.500) ($ 2.500)

1 $ 800 ($ 1.700)

2 $ 890 ($ 810)

3 $ 940 $ 130

4 $ 980 $ 1.110

5 $ 1.050 $ 2.160

(55)

PBS

= 2,86 (valor obtido por interpolação linear – Ano como

abcissa e Saldo do Projeto como ordenada)

Análise do PBS

i.

É um método fácil de ser aplicado

ii.

Apresenta um resultado de fácil compreensão

iii.

É uma medida do risco do projeto

iv.

É uma medida da liquidez do projeto

v.

Não considera a taxa de retorno

vi.

Não considera todos os capitais do fluxo de caixa

vii. Não é uma medida da rentabilidade do investimento

(56)

Método do Payback Descontado pelo Procedimento do Valor Presente – PBD (VP)

Em cada ano do fluxo de caixa do projeto acumulamos o valor

presente dos capitais do fluxo de caixa do ano zero até o ano em

cálculo

k = 12% ao ano

Ano Capital VP VP Acumulado

0 ($ 2.500) ($ 2.500) ($ 2.500)

1 $ 800 $ 714 ($ 1.786)

2 $ 890 $ 710 ($ 1.076)

3 $ 940 $ 669 ($ 407)

4 $ 980 $ 623 $ 216

5 $ 1.050 $ 596 $ 811

PBD (VP) = 3,65 (interpolação linear Ano x VP Acumulado)

PBS

t = 0

FCt

(1+K)

t

Payback Descontado

= 0

(57)

Método do Payback Descontado pelo Procedimento do Valor Presente

cont...

Se PBD (VP) < prazo do projeto - o VPL do projeto será positivo Se PBD (VP) > prazo do projeto - o VPL do projeto será negativo

Se PBD (VP) = prazo do projeto - a taxa interna de retorno será igual à taxa mínima requerida

Análise do PBD (VP)

i) Considera o comportamento do dinheiro em função do tempo

ii) O PBD (VP) é o prazo de recuperação do investimento remunerado com a taxa mínima requerida

iii) Não considera todos os capitais do fluxo de caixa

iv) Não pode ser utilizado quando o investimento for realizado em mais do que um ano (por exemplo ano zero e ano 1)

v) Não pode ser utilizado quando os capitais do fluxo de caixa do investimento apresentarem mais do que uma mudança de sinal

(58)

Método do Payback Descontado pelo Procedimento do Saldo do Projeto

Em cada ano, ao saldo do projeto do ano anterior adicionamos a

taxa mínima requerida

K = 12%

Ano Capital Juros Saldo do Projeto

0 ($ 2.500) 0 ($ 2.500)

1 $ 800 ($ 300) ($ 2.000)

2 $ 890 ($ 240) ($ 1.350)

3 $ 940 ($ 162) ($ 572)

4 $ 980 ($ 69) $ 339

5 $ 1.050 $ 41 $ 1.430

PBD (S do P) = 3,63 (interpolação linear Ano x Saldo do

Projeto)

(59)

Taxa Mínima Requerida

(Taxa Mínima de Atratividade)

Referências

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