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AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS: CONCEITOS, ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO SOBRE O MEIO AMBIENTE

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(1)

Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de

Amorim

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS

AMBIENTAIS: CONCEITOS, ESTUDO

DE IMPACTO AMBIENTAL E

RELATÓRIO DE

(2)

22

PLANO DE AULA

Avaliar o aprendizado da última aula. Revisar pontos-chave apresentados na última aula. Expor os fundamentos da avaliação de impacto ambiental e apresentar seus objetivos. Introduzir o conceito de processo de avaliação de impacto ambiental e a terminologia correlata. Discutir a origem, a difusão e a evolução de impacto ambiental. Apresentar os instrumentos legais para avaliação de impactos e licenciamento ambiental. Possibilitar uma compreensão das etapas de planejamento e execução de um estudo ambiental. Fixar conceitos pela aplicação de exercícios. OBJETIVOS 2 100 minutos Duração da aula 1.8

4 horas semanais, totalizando 60 horas semestrais

Carga Horária 1.7

Engenharia Ambiental

Curso 1.6

Avaliação de impactos ambientais: conceitos, estudo de impacto ambiental e relatório de impacto sobre o meio ambiente.

Tema da aula 1.5

Avaliação de Impactos Ambientais e Análise de Risco

Área 1.4 Obrigatória Tipo 1.3 EAMB 052 Código 1.2

Avaliação de Impactos Ambientais 1

Disciplina 1.1

IDENTIFICAÇÃO 1

(3)

33

PLANO DE AULA – cont.

3.1.8. Processo de AIA 3.1.7. Conteúdo do RIMA

3.1.6. Principais atividades que dependem da elaboração do EIA/RIMA 3.1.5. Componentes de um EIA

Outros documentos técnicos necessários ao Licenciamento Ambiental Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)

Estudo de Impacto Ambiental (EIA)

3.1.4. Instrumentos legais de implementação da AIA Aplicação da AIA no Brasil

Origens da AIA e tendências mundiais e sua aplicação Fases da AIA

3.1.3. A Avaliação de Impactos Ambientais (AIA)

3.1.2. Revisão das aulas anteriores: conceitos e definições 3.1.1. Principais impactos ambientais

Avaliação de impactos ambientais: conceitos, estudo de impacto ambiental e relatório de impacto sobre o meio ambiente.

3.1

CONTEÚDO 3

(4)

44

PLANO DE AULA – cont.

Aula número 2 do cronograma 2009.2

CRONOGRAMA E PLANO DAS AULAS 6

Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª edição. Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª edição.

Luis Enrique Sánchez (2006). Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de textos.

BIBLIOGRAFIA 5

A avaliação faz parte de um processo contínuo, e será realizada durante todo o desenvolvimento do curso através de discussão dirigida, relatórios e exercícios. No final de cada unidade será aplicada, de maneira formal, uma prova com questões teóricas objetivas e subjetivas sobre o tema.

AVALIAÇÃO 4

Aulas expositivas com apresentação teórica do professor utilizando projetor de slides e quadro.

METODOLOGIA DE ENSINO 3

(5)

55

REVISÃO

IMPACTOS AMBIENTAIS

O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da

relação do homem com o meio ambiente (Sánchez, 2006).

(6)

66

REVISÃO – cont.

IMPACTOS AMBIENTAIS

A erosão é um processo que faz com que as partículas do solo

sejam desprendidas e transportadas pela água, vento ou pelas

atividades do homem.

(7)

77

REVISÃO – cont.

IMPACTOS AMBIENTAIS

Atualmente o desflorestamento ocorre em “passos largos”

podendo ser medido, pois anualmente são devastadas cerca de

170.000 km

2

.

(8)

88

REVISÃO – cont.

IMPACTOS AMBIENTAIS

As queimadas em áreas naturais, bosques e lugares com

abundante vegetação são incontroláveis. Podem ser produzidas

por relâmpagos, descuidos humanos e em muitas ocasiões são

intencionadas.

(9)

99

REVISÃO – cont.

IMPACTOS AMBIENTAIS

Aquecimento Global é um fenômeno climático que causa o

aumento da temperatura média da superfície terrestre.

(10)

10

10

REVISÃO – cont.

IMPACTOS AMBIENTAIS

O desenvolvimento industrial e urbano tem originado em todo o

mundo um aumento crescente da emissão de poluentes

atmosféricos. O acréscimo das concentrações destas

substâncias no planeta Terra é responsável por desequilíbrios

no ecossistema, prejudicando a saúde da população.

(11)

11

11

IMPACTOS AMBIENTAIS

Consequências para os seres humanos

• Doenças respiratórias;

• Cancro da tiróide;

• Câncer por Radiação Ultra Violeta.

(12)

12

12

(13)

13

Numa AIA o termo

“impacto” é usado

em vez de

“efeitos”de

atividades.

O que é um

Impacto

?

A Avaliação do Impacto

Ambiental é

Um processo formal para

identificar:

•Efeitos esperados de

atividades ou projetos no

AMBIENTE (biofísico e social).

•Meios e medidas para mitigar

e monitorar estes impactos









Ambiente

é

interpretado pelos

componentes:

físico, biológico e

social.

(14)

14

O impacto de uma atividade

é um desvio (uma mudança)

de uma

situação base

causada por essa atividade.

Para medir um impacto é

necessário sabermos qual

a situação de base ou de

partida.

!

A

situação base

é a

situação ambiental

existente ou

condição na

ausência de uma

atividade.

A situação de base é

um conceito chave

na AIA.

Mais…

O QUE É UM IMPACTO?

(15)

15

Água

Quantidade, qualidade

acesso, sazonalidade

Solos

Erosão, produtividade da

cultura, salinidade,

nutrientes

Flora

Composição e densidade

da vegetação natural

produtividade, espécies

chave

Fauna

Populações, habitat

Ecossistemas Especiais

Saúde

Vetores de Doença,

Patogenias

Os componentes de

interesse são aqueles

que provavelmente

serão afetados pela

atividade – ou sobre as

quais o sucesso da

nossa atividade

depende

A SITUAÇÃO DE BASE

Na caracterização da

situação de base,

muitos

componentes

ambientais

podem

ser de interesse

(16)

16

Impactos diretos e

indiretos

Impactos de curta

duração e longa

duração

Impactos adversos e

benéficos

Impactos

Acumulativos

O processo AIA

preocupa-se com

todo tipo de impacto

e

pode descrevê-los de

diversas maneiras

Tipo;

Modo;

Magnitude;

Duração;

Alcance;

Efeito;

Reversibilidade.

Nem todos

impactos são

tratados

igualmente.

(17)

17

!

Na AIA É ESSENCIAL

focar sobre os impactos

mais significantes!

Especificamente,

(18)

18

AÇÕES:

Levantamento, nivelamento,

aterros, compactação, etc...

ATIVIDADE:

reabilitação

de

uma estrada de

acesso

ao

mercado

Um resultado

desejado ou

alcançado “output”

Ex.: uma estrada,

produção de

sementes, ou

utilização de um rio

para irrigação

Uma atividade é:









Para atingir uma atividade

é necessário um grupo de

ações

Nós estamos discutindo os impactos de

atividades.

O que são atividades?

Um projeto ou programa pode consistir de diversas atividades

O QUE É UMA ATIVIDADE?

(19)

19

• Escopo;

• Avaliar a situação de base;

• Identificar e escolher alternativas;

• Identificar

e

caracterizar

os

impactos potenciais das atividades

propostas e cada alternativa;

• Desenvolver o plano de Mitigação

e Monitoramento;

• Comunicar e documentar.

Fase I:

Fase Inicial

Fase II:

Estudo

Completo (EIA)

(se necessário)

Enfoque!

•Compreender as atividades

propostas;

•Categorizar;

•Conduzir a avaliação

preliminar (se necessário).

(20)

20

Categorizar a

atividade

Baseado na

natureza da

atividade que

nível de

revisão

ambiental é

indicada?

Conduzir

uma

avaliação

Preliminar

Uma AIA

rápida,

simplificada

usando

ferramentas

simples

ATIVIDADE É DE RISCO MODERADO OU DESCONHECIDO PROVÁVEIS IMPACTOS SIGNIFICANTES ADVERSOS POUCO PROVÁVEL IMPACTOS ADVERSOS SIGNIFICANTES

ATIVIDADE DE

BAIXO RISCO

(ou a sua natureza tem poucas probabilidades de trazer impactos adversos significativos)

ATIVIDADE É DE ALTO RISCO

(ou cuja natureza é muito provável de trazer impactos adversos significantes)

Fase II

Fase I

Compreender

a atividade

proposta

Por que esta

atividade está

sendo

proposta?

O quê está

sendo

proposto?

COMEÇAR

UM

ESTUDO

AIA

COMPLETO

PARAR o

processo

AIA

(21)

21

Compreenda a Atividade proposta

TODOS processos AIA começam com a

compreensão “do

QUÊ

?” e “

POR QUE

?” está

sendo proposto.

Devemos compreender o objetivo de

desenvolvimento

para

identificar

alternativas ambientalmente saudáveis

“Se não compreendo isso,

não posso avaliar!”

(22)

22

Perceba a atividade proposta

Uma vez percebido o objetivo de

desenvolvimento, devemos compreender

por completo

O QUÊ está sendo proposto.

(23)

23

Categorize a atividade

Categorizar

cada atividade

Baseada na

natureza da

atividade, que

nível de análise

ambiental será

indicada?

CATEGORIZAÇÃO é o processo de

perguntar uma série de questões básicas

acerca da natureza da atividade.

Estas questões:

• NÃO precisam análise.

• NÃO precisam conhecimento

detalhado

acerca dos locais propostos, técnicas

ou métodos.

Exemplos de questões:

A atividade envolve:

• Construção de estradas?

• Irrigação em larga escala?

• Introdução de culturas não nativas ou

agroflorestais?

(24)

24

Categorize a atividade

Categorização classifica a atividade

em CATEGORIA DE RISCO:

RISCO MUITO BAIXO

RISCO MUITO ALTO

Processo AIA acaba

Faz estudo AIA completo

O resultado do processo de

categorização

determina

o

passo seguinte no processo

AIA

FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.

Categorizar

cada atividade

Baseada na

natureza da

atividade, que

nível de analise

ambiental será

indicada?

RISCO MODERADO

(25)

25

Cada agência regulamentadora e lei

nacional da AIA, tem o seu leque de

perguntas de categorização.

!

Categorize a atividade

FASE 1 DO PROCESSO AIA – cont.

Cada agência reguladora e Lei Nacional

da AIA, tem o seu leque de perguntas

de categorização.

Categorize a atividade

Categorize a atividade

(26)

26

A Avaliação Preliminar

Conduzir uma

avaliação

preliminar

Um estudo AIA

rápido e

simplificado

usando

ferramentas

simples

O objetivo de uma Avaliação Preliminar

serve para fornecer documentação e

análise que:

Categorização

determina se a

avaliação preliminar

é necessária

!

Permita o preparador determinar

se impactos adversos

significativos tenham

muita

probabilidade de acontecer;

Permita ao revisor concordar ou

discordar com as determinações

feitas pelo preparador;

Estipula a mitigação e

monitoramento para os impactos

adversos.

(27)

27

Delineamento típico de uma

avaliação preliminar

1. Introdução (Objetivo de

Desenvolvimento, lista das

atividades)

2. Descrição da situação de base

3. Avaliação dos impactos

ambientais potenciais

4.

Mitigação e monitoramento

5.

Conclusões e

Recomendações

A avaliação preliminar apresenta

três possíveis conclusões

para

cada atividade analisada

:

• O projeto não é suscetível de

trazer impactos adversos

significativos

(o processo AIA

acaba)

• Com

a mitigação e

monitoramento

o projeto

apresenta poucas

probabilidades de trazer um

impacto adverso

• O projeto apresenta grandes

probabilidades de trazer

impactos adversos significativos

(estudo AIA completo é

necessário)

(28)

28

Mitigação é. . .

A implementação de medidas

desenhadas para reduzir os efeitos

indesejáveis de uma ação proposta

sobre o ambiente









O QUE É A MITIGAÇÃO?

(29)

29

Identificar os

impactos

potenciais

Julgar a

significância

destes impactos

potenciais

Predizer os

impactos

potenciais

Numa avaliação preliminar existem 3 passos para

chegar a CONCLUSÕES:

Muitos estudos se referem a impactos

potenciais de atividades típicas de pequena

escala.

Determinar quais impactos

potenciais

tem

probabilidade de se tornarem reais, e

quantificá-los o máximo possível.

1

2

3

Determinar se os impactos previstos são

significantes!

ISTO VAI DEPENDER DA EFETIVIDADE DAS

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO PROPOSTAS!

(30)

30

Somente avançamos para a Fase II do

processo AIA

se

a Fase I indicar que um estudo completo

AIA é necessário

(31)

31

O Estudo de Impacto Ambiental

O Estudo de Impacto

Ambiental (EIA) tem

objetivos e estrutura

semelhantes à avaliação

preliminar.

Contudo, o EIA completo

tem certas diferenças

importantes:

Análise

dos impactos ambientais é

muito

mais detalhado

Alternativas

devem ser definidas

formalmente. Os

impactos de cada

alternativa devem ser identificados

e avaliados, e os resultados

comparados.

Participação pública

é em geral

obrigatória.

Uma

equipe profissional de AIA

é

geralmente necessária.

!

!

!

!

(32)

32

EM SUMA,

O EIA representa um esforço muito mais

completo e significativo comparado com

a avaliação preliminar.









Este é somente reservado para atividades

para as quais uma avaliação preliminar

mostra

que

é

provável

impactos

significativos.

(33)

33

A consulta pública é somente

NECESSÁRIA para EIA.

Contudo, é sempre boa

prática para as avaliações

preliminares pois:

• A previsão de impactos é

FACILITADA por uma

consulta pública. Julgar a

significância é muito difícil

sem esta consulta.

• Transparência e

acessibilidade requer uma

completa abertura em

relação aos envolvidos

Promotor da Atividade

(geralmente contrata/conduz o EIA)

Agências Reguladoras

Autoridades da Revisão

Público em Geral

Comunidades (homens e mulheres)

Sociedade Civil

Setor Privado

(34)

34

(35)

35

35

ORIGENS DA AIA E TENDÊNCIAS MUNDIAIS DE SUA APLICAÇÃO

• A institucionalização da AIA, no Brasil e em diversos países, guiou-se

pela experiência americana, face a grande efetividade que os Estudos de

Impacto Ambiental demonstraram no sistema legal dos Estados Unidos.

O processo de consolidação institucional da aplicação da AIA, em nível

mundial, ocorreu nos anos 80, gerando um avanço na discussão acerca

de sua concepção, fases de execução, atores sociais envolvidos e

inserção no processo de tomada de decisão.

(36)

36

36

INTRODUÇÃO E APLICAÇÃO DA AIA NO BRASIL:

Limites e Possibilidades

• Diferentemente dos países desenvolvidos, que implantaram a AIA em

resposta a pressões sociais e ao avanço da consciência ambientalista,

no Brasil ela foi adotada, principalmente, por exigência dos organismos

multilaterais

de

financiamento

(Banco

Interamericano

de

Desenvolvimento-BID e Banco Mundial-BIRD).

(37)

37

37

INTRODUÇÃO E APLICAÇÃO DA AIA NO BRASIL:

Limites e Possibilidades

Foram realizados diversos eventos nos quais foram definidos os

seguintes requisitos básicos para a operacionalização da AIA no Brasil:

• criar procedimentos de licenciamento ambiental específicos, conforme os

tipos de atividades;

• treinar equipes multidisciplinares na elaboração de EIA/RIMA;

• treinar pessoal dos órgãos de meio ambiente para analisar os casos de

AIA no país;

• gerar instruções e guias específicos para conduzir os diferentes tipos de

estudos, de acordo com as características dos projetos propostos.

(38)

38

38

A AIA como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente

• A AIA é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, de grande

importância para a gestão institucional de planos, programas e projetos, em

nível federal, estadual e municipal.

• A Política Nacional do Meio Ambiente, instituída pela Lei 6.938/81, tem por

objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento

sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da

dignidade da vida humana.

(39)

39

39

A AIA como instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente

• Para a consecução desse objetivo, a Lei 6.938/81 prevê a Avaliação de

Impacto Ambiental-AIA e uma série de outros instrumentos complementares

e inter-relacionados, como por exemplo:

 o licenciamento e a revisão de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras,

que exige a elaboração de EIA/RIMA e/ou de outros documentos técnicos, os

quais constituem instrumentos básicos de implementação da AIA;

 o zoneamento ambiental, o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e

a criação de unidades de conservação;

 os Cadastros Técnicos, os Relatórios de Qualidade Ambiental, as penalidades

disciplinares ou compensatórias, os incentivos à produção, entre outros.

(40)

40

40

Outros documentos técnicos necessários ao

Licenciamento Ambiental

O Plano de Controle Ambiental (PCA)

 O Plano de Controle Ambiental é exigido pela Resolução CONAMA

009/90 para concessão de Licença de Instalação (LI) de atividade de

extração mineral de todas as classes previstas no Decreto-Lei

227/67. O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA apresentado

na fase anterior (Licença Prévia - LP). O PCA tem sido exigido por

alguns órgãos estaduais de meio ambiente também para o

licenciamento de outros tipos de atividade.

(41)

41

41

Outros documentos técnicos necessários ao

Licenciamento Ambiental

• Relatório de Controle Ambiental (RCA)

 O Relatório de Controle Ambiental é exigido pela Resolução

CONAMA 010/90, na hipótese de dispensa do EIA/RIMA, para a

obtenção de Licença Prévia (LP) de atividade de extração mineral da

Classe II, prevista no Decreto-Lei 227/67. Deve ser elaborado de

acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental

competente.

 O RCA tem sido exigido por alguns órgãos de meio ambiente também

para o licenciamento de outros tipos de atividade.

(42)

42

42

Outros documentos técnicos necessários ao

Licenciamento Ambiental

• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)

 O Plano de Recuperação de Áreas Degradadas tem sido utilizado

para a recomposição de áreas degradadas pela atividade de

mineração. É elaborado de acordo com as diretrizes fixadas pela

NBR 13030, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, e outras

normas pertinentes. Não há diretrizes para outros tipos de atividades.

(43)

43

43

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(44)

44

44

(45)

45

45

(46)

46

46

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

•INFORMAÇÕES GERAIS

 Nome, razão social, endereço, etc;

 Histórico do empreendimento;

 Nacionalidade de origem e das tecnologias;

 Porte e tipos de atividades desenvolvidas;

 Objetivos e justificativas;

 no contexto econômico-social do país, região, estado e município.

 Localização geográfica, vias de acesso;

 Etapas de implantação;

 Empreendimentos associados e/ou similares.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(47)

47

47

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

•CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

 Para cada uma das fases (planejamento, implantação, operação e

desativação):

 Objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade

com as políticas setoriais, planos e programas governamentais;

 A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e

locacionais, especificando: área de influência, matéria-prima,

mão-de-obra, fontes de energia, processos e técnica

operacionais, prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia,

geração de empregos.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(48)

48

48

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

•ÁREA DE INFLUÊNCIA

 Limitação geográfica das áreas:

 diretamente afetada e

 indiretamente afetada

 Sempre considerar a bacia hidrográfica onde se localiza o

empreendimento como unidade básica para a AIA;

 Apresentar justificativas para a determinação das AI’s;

 Ilustrar através de mapeamento.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(49)

49

49

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI

 Caracterização atual do ambiente natural, ou seja, antes da

implantação do projeto, considerando:

 as variáveis suscetíveis de sofrer direta ou indiretamente efeitos

em todas as fases do projeto;

 os fatores ambientais físicos, biológicos e antrópicos de acordo

com o tipo e porte do empreendimento;

 informações cartográficas com as AI’s em escalas compatíveis

com o nível de detalhamento dos fatores ambientais

considerados.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(50)

50

50

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont.

 Meio físico: subsolo, as águas, o ar e o clima

 condições meteorológicas e o clima;

 qualidade do ar;

 níveis de ruído;

 caracterização geológica e geomorfológica;

 usos e aptidões dos solos;

 recursos hídricos:

 hidrologia superficial;

 hidrogeologia;

 oceanografia física;

 qualidade das águas;

 usos das águas.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(51)

51

51

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont.

 Meio biológico e os ecossistemas naturais: fauna e flora

 Ecossistemas terrestres

 descrição da cobertura vegetal

 descrição geral das interrelações fauna-fauna e fauna-flora

 Ecossistemas aquáticos

 mapeamento da populações aquáticas

 identificação de espécies indicadoras biológicas

 Ecossistemas de transição

 banhados, manguezais, brejos, pântanos, etc.

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(52)

52

52

Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA

•DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI – cont.

 Meio antrópico ou sócioeconômico

 Dinâmica populacional

 Uso e ocupação do solo

 Nível de vida

 Estrutura produtiva e de serviços

 Organização social

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

(53)

53

53

Campo de aplicação da AIA

AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL (AIA) – cont.

Conjunto das atividades humanas

Conjunto das atividades que podem causar impacto ambiental e são sujeitas a controle administrativo ambiental (licenciamento ou outro mecanismo) Conjunto das atividades sujeitas a AIA (Impacto ambiental significativo) RIMA

(54)

54

54

É um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e foi

instituído pela RESOLUÇÃO CONAMA N.º 001/86, de 23/01/1986.

Atividades utilizadoras

de Recursos Ambientais consideradas de

significativo potencial de degradação ou poluição dependerão do Estudo

Prévio de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto

Ambiental (RIMA) para seu licenciamento ambiental.

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA)

(55)

55

55

Neste caso o licenciamento ambiental apresenta uma série de

procedimentos específicos, inclusive realização de audiência pública, e

envolve diversos segmentos da população interessada ou afetada pelo

empreendimento.

O EIA e RIMA ficam à disposição do público que se interessar, respeitada a

matéria versante sobre sigilo industrial.

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.

(56)

56

56

Depende de elaboração de EIA/RIMA o licenciamento de atividades

modificadoras do meio ambiente, tais como:

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.

•estradas de rodagem com 2 (duas) ou mais faixas de rolamento;

•ferrovias;

•portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;

•aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, artigo 48, do Decreto-Lei n.º

32, de 18 de novembro de 1966;

•oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de

esgotos sanitários;

(57)

57

57

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.

•linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230 KW;

•obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: abertura

de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos

d’água,abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;

•extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

•extração de minério, inclusive os da classe II, definidos no CÓDIGO DE

MINERAÇÃO;

•aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou

perigosos;

(58)

58

58

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.

•usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia

primária, acima de 10 MW;

•complexos e unidades industriais e agroindustriais (petroquímicos,

siderúrgicos, destilarias e álcool, hulha, extração e cultivo de recursos

hídricos);

•distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais - ZEI;

•exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100

hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos

percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;

(59)

59

59

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.

•projetos urbanísticos, acima de 100 hectares ou em áreas consideradas de

relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e

estaduais competentes;

•qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a 10t

(dez toneladas) por dia.

(60)

60

60

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL (EIA) – cont.

•Determinar a forma como as ações antrópicas modificam as

entidades que rodeiam o ser humano (e em que condições) e a sua

própria dinâmica;

•Estabelecer critérios para avaliar o interesse de tais mudanças;

•Minimizar algumas consequências através da otimização da técnica

e dos métodos de gestão.

O EIA constitui, assim, um esforço para:

(61)

61

61

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL - RIMA

Denominação dada pela regulamentação brasileira (Resolução

CONAMA 001/86) ao documento que sintetiza as conclusões do

estudo de impacto ambiental (Sánchez, 2006).

(62)

62

62

O RIMA é o documento que apresenta os resultados dos estudos

técnicos e científicos de AIA.

O RIMA é o documento que se destina à comunidade, devendo ser

elaborado em linguagem acessível, ilustrado por mapas, cartas,

quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo

que se possam entender, claramente, as possíveis consequências

ambientais do projeto e suas alternativas, comparando as vantagens

e desvantagens de cada uma delas.

(63)

63

63

Segundo a Resolução do CONAMA, o RIMA deverá refletir as

conclusões do EIA e conter, no mínimo:

RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – cont.

– 1 - Objetivos e justificativas do projeto e sua relação com políticas

setoriais e planos governamentais.

– 2 - Descrição e alternativas tecnológicas do projeto ( matéria

prima, fontes de energia, resíduos etc.).

– 3 - Síntese dos diagnósticos ambientais da área de influência do

projeto.

– 4 - Descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação

da atividade e dos métodos, técnicas e critérios usados para sua

identificação.

(64)

64

64

– 5 - Caracterizar a futura qualidade ambiental da área, comparando

as diferentes situações da implementação do projeto, bem como a

possibilidade da não realização do mesmo.

– 6 - Descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras em

relação aos impactos negativos e o grau de alteração esperado.

– 7 - Programa de acompanhamento e monitoramento dos

impactos.

– 8 - Conclusão e comentários gerais.

(65)

65

AIA é feita com a respectiva

antecipação de forma a afetar o

próprio desenho do projeto.

A mitigação e monitoramento

desenvolvidos no processo AIA

é implementada.

Para se tornar em uma

ferramenta útil de planificação o

EIA deve ser:

– Uma parte integral do ciclo

de desenvolvimento do

projeto

.

– Honesta

– Transparente e acessível

O

EIA

deve

considerar

alternativas reais.

Os

impactos

devem

ser

avaliados

de

uma

forma

honesta.

Os produtos do EIA devem ser

claros e acessíveis aos atores

chave.

EM SUMA, PARA UM EIA EFETIVO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

(66)

66

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CONSIDERAÇÕES FINAIS – cont.

A avaliação de impacto ambiental compatibilizou

desenvolvimento econômico e social com proteção e

melhoria da qualidade ambiental, tendo como ideal o

desenvolvimento sustentável.

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REFERÊNCIAS

•Luis Enrique Sánchez (2006). Avaliação de impacto ambiental:

conceitos e métodos. Editora Oficina de textos.

•Luiz Roberto Tommasi (1994). Estudo de impacto ambiental, 1ª

edição.

•Suetônio Mota (2006). Introdução à engenharia ambiental, 4ª

edição.

Referências

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