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EDUCANDO(A): Nº: TURMA: DATA:

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Academic year: 2021

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(1)
(2)

EDUCANDO(A): _____________________________________________________ Nº: _____

(3)

Estimado(a) Educando(a):

Você está recebendo o seu CADERNO DE FÉRIAS, composto por

questões dos diversos componentes curriculares, na perspectiva de sua

preparação para a AV2 do 2º trimestre, que será realizada nos dias 09 e

10 de agosto.

Sabemos que férias é momento de descanso, lazer, passeios,

viagens... Porém, é importante que você não perca o ritmo de estudo

alcançado no 1º semestre.

Por isso, reserve um tempinho de suas férias para responder a

essas questões. Ao retornarmos, os(as) professores(as) trabalharão

esse material, em aulas de revisão, que ocorrerão na primeira semana

de agosto.

Que as suas férias possam ser “curtidas” no convívio com sua

família e amigos(as).

Carinhosamente,

Lucielma Ribeiro

Ana Cristina R. Santos

Vice-Diretora Educacional

(Coordenadora Pedagógica –

Núcleo de Apoio Pedagógico –

Pré-Médio e Ensino Médio)

Carlos Alberto de Sá

Daniella Menezes

(Coordenador Pedagógico –

Núcleo de Apoio Pedagógico –

Pré-Médio e Ensino Médio)

(Orientadora Educacional –

Núcleo de Apoio Pedagógico –

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(5)

Texto 1 para responder às questões de 1 a 6.

Combater fome no Brasil com insetos é ideia extrema, dizem cientistas

(1) As Nações Unidas recomendam: o consumo de insetos e as florestas onde eles vivem são ferramentas de combate à fome. O assunto está na pauta da Conferência da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, que começa neste sábado (15/06), em Roma.

(2) Mas essa proposta esbarra em uma questão cultural e, no Brasil, a viabilidade é questionável. “O México vende gafanhotos em lata. Na China, tem churrasco de escorpião. Para nós, brasileiros, é difícil. Vai ser complicado. Vai demorar alguns anos”, comenta a bióloga Waleska Bretas, da Univale, em Minas Gerais. A mudança de padrão no Brasil ocorreria “só mesmo em caso de necessidade extrema ou costume”, avalia Bretas. “Como em algumas populações indígenas da Amazônia, que já comem larvas de coqueiros e besouros”, adiciona.

(3) Existem, no entanto, outras maneiras de usar a floresta como aliada para alimentar a população, defende Yeda Maria Malheiros, pesquisadora da Embrapa há 35 anos, no Paraná. “E estamos perto de uma revolução”, afirma. A solução que o Brasil testa é integrar as matas e as áreas cultiváveis para produzir comida sem degradar o meio ambiente.

(4) Para Yeda, a solução pode estar no programa Integração Lavoura‐Pecuária‐Floresta (ILPF), que incentiva produtores rurais a cultivar de forma sustentável na própria terra. A lei foi sancionada em abril deste ano e passa a valer a partir de novembro. O programa quer, na verdade, manter a agricultura e evitar que a mata nativa se acabe – uma forma indireta de usar as florestas no combate à fome. Na visão da Embrapa, essa é a resposta do Brasil frente à crescente demanda mundial por alimentos.

(5) Embora reconheça muitas vantagens no método, o engenheiro agrônomo Alexandre Sylvio acha difícil conciliar floresta e lavoura. “Isso seria mais viável para pequenas comunidades, aldeias. Não dá para sustentar São Paulo num sistema agroflorestal. O que é possível fazer é aumentar a produtividade sem desmatar mais. Já desmatamos o suficiente”, pondera.

(6) Outro problema na efetivação da agrofloresta seria a ausência de mão de obra rural. “Na década de 1950, tínhamos uma pessoa produzindo alimento para 20 pessoas. Hoje temos uma para 150. E na agrofloresta tudo tem que ser manual, e você produz menos. Se você produz menos, o preço dispara”, argumenta Alexandre.

(7) Historicamente, floresta e agricultura no Brasil têm problemas de convivência. No Mato Grosso, maior produtor de grãos do país, parte da vegetação típica da região desapareceu. A paisagem foi modificada, mas gerou resultados econômicos para os agricultores. “O Cerrado suporta muita seca, tem frutas, bichos, só que em quantidade pequena. Como fonte de alimento, não atenderia à demanda que temos”, explica Nery Ribas, diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho.

(8) Pelas contas da União, o Brasil tem hoje 500 milhões de hectares de florestas, o que equivale a 56% do território nacional. Os biomas são diferentes, mas têm a mesma grandeza: uma variedade imensa de plantas e animais que poderiam servir de comida, principalmente para os moradores do campo. Além de toda essa diversidade, a estimativa é de que existam 30 milhões de hectares de pastagens degradadas, onde poderia haver criação de gado e cultivos de todo tipo. Aos poucos, Yeda Malheiros acredita que esses espaços vão ser mais bem aproveitados e a monocultura vai deixar de ser prioridade diante de desafios maiores: matar a fome do mundo e evitar o caos do clima.

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/06/1295073-combater-fome-no-brasil-com-insetos-e-ideia-extremadizem-cientistas.shtml. Acesso em: 15/06/2013. Adaptado. 1. De acordo com o Texto 1, a solução mais adequada para o problema da fome, no Brasil, é

(A) o aproveitamento de insetos como alimento, o que já ocorre em certas populações indígenas.

(B) a integração das matas a áreas cultiváveis, que tem a vantagem de produzir alimentos em grandes quantidades. (C) o aumento da mão de obra rural e da produtividade, sem a ampliação do desmatamento.

(D) o cultivo sustentável da terra, ou seja, o uso de florestas no combate à fome, sem que a mata nativa seja afetada.

(6)

2. A respeito de algumas das estratégias de construção do Texto 1, analise as proposições seguintes.

I. A presença de muitas opiniões distintas e, por vezes, divergentes promove certa falta de progressão nas ideias do texto.

II. A apresentação de pontos de vista diferentes permite ao leitor considerar várias perspectivas e ampliar a sua análise.

III. A credibilidade das informações apresentadas é fortalecida pela incorporação de vozes de pessoas e entidades socialmente reconhecidas.

IV. A manutenção da unidade do tema, isto é, a permanência do foco do texto, é obtida, principalmente, pelo emprego de um vocabulário predominantemente especializado.

V. A separação entre o que constitui texto do autor e o que é texto de pessoas ou organizações citadas é promovida pelo uso de elementos como aspas e certos verbos.

Estão CORRETAS, apenas: (A) I, III e IV.

(B) I e V. (C) II e IV. (D) II, III e IV. (E) II, III e V.

3. “A mudança de padrão no Brasil ocorreria ‘só mesmo em caso de necessidade extrema ou costume’, avalia Bretas”. Nesse trecho, “mudança de padrão” significa

(A) as Nações Unidas admitirem o consumo de insetos para combater a fome. (B) o assunto do combate à fome estar na pauta da conferência da FAO. (C) os brasileiros passarem a ingerir insetos na sua alimentação.

(D) os pesquisadores aceitarem o uso da floresta para alimentar a população. (E) o Brasil produzir alimentos sem degradar o meio ambiente.

4. “e, no Brasil, a viabilidade é questionável” (parágrafo 2). O sentido desse trecho está mantido em: (A) e, no Brasil, esse caminho é impossível.

(B) e, no Brasil, a consecução desse plano é discutível. (C) e, no Brasil, essa é uma questão irrealizável. (D) e, no Brasil, tal opção é insustentável. (E) e, no Brasil, essa sugestão é inaceitável.

5. A respeito de alguns dos recursos linguísticos que promovem a coesão do Texto 1, considere as afirmativas a seguir.

I. As expressões “O assunto” (parágrafo 1) e “essa proposta” (parágrafo 2) referem‐se ao trecho introdutório: “o consumo de insetos e as florestas onde eles vivem são ferramentas de combate à fome”.

II. A referência a pontos de vista divergentes é evidenciada, também, por elementos que marcam essas contraposições, como, por exemplo, “Mas” (parágrafo 2) e “no entanto” (parágrafo 3).

III. Ao utilizar o termo “Embora” (parágrafo 5), o autor pretende apresentar consenso entre as opiniões defendidas no texto.

IV. O contraste entre passado e presente, como em “Na década de 1950” e “Hoje” (parágrafo 6), também serve para reforçar as diferenças de posicionamento em relação ao tema.

V. No trecho: “Yeda Malheiros acredita que esses espaços vão ser mais bem aproveitados” (parágrafo 8), o segmento destacado retoma “56% do território nacional” (parágrafo 8).

Estão CORRETAS, apenas: (A) I, II e III.

(B) I, II e IV. (C) I, IV e V. (D) II, III e IV. (E) III, IV e V.

(7)

6. Considerando alguns aspectos gramaticais do Texto 1, analise as proposições a seguir.

I. Verificam‐se marcas de informalidade comuns na linguagem oral, como no trecho: “Na China, tem churrasco de escorpião” (parágrafo 2).

II. No trecho: “Historicamente, floresta e agricultura no Brasil têm problemas de convivência” (parágrafo 7), a pluralização da forma verbal decorre da concordância entre essa forma verbal e o termo “problemas”.

III. No trecho: “O Cerrado suporta muita seca, tem frutas, bichos, só que em quantidade pequena” (parágrafo 7), a expressão em destaque, de valor aditivo, equivale a “mais”.

IV. No trecho: “a estimativa é de que existam 30 milhões de hectares de pastagens degradadas” (parágrafo 8), a forma verbal destacada pode ser substituída por “haja”, substituição que está de acordo com a norma padrão.

Estão CORRETAS, apenas: (A) I e II.

(B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV.

Texto 2 para responder às questões 7 e 8.

(Disponível em: http://ambientedeluz.blogspot.com.br/2012/05/cartazes-sobre-meio-ambiente.html. Acesso em: 19/06/2013.) 7. Analise as características do Texto 2, apresentadas a seguir.

I. O diálogo direto com o leitor, como no trecho: “Você é 70% água”. II. A explicitação do responsável pelo texto: a Prefeitura de Monte Carmelo. III. A presença de elementos não verbais que corroboram a ideia central.

IV. Trechos com verbos no modo imperativo, que incitam o leitor a tomar uma atitude. São características que contribuem para a função persuasiva do texto:

(A) I, II e III, apenas. (B) I, II e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

8. Acerca das relações lógico-semânticas presentes no Texto 2, assinale a alternativa CORRETA.

(A) O enunciado “Desperdiçar água é jogar a vida pelo ralo” deve ser compreendido como uma conclusão do enunciado “Você é 70% água”.

(B) No trecho: “Desperdiçar água é jogar a vida pelo ralo”, pode‐se perceber uma relação semântica de condição. (C) No enunciado: “São necessários 10 litros de água para fazer uma folha de papel”, a relação que se evidencia

é de causa e consequência.

(D) O enunciado: “E menos de 1% da água no planeta é boa para consumo.” É introduzido por um elemento conectivo que indica oposição entre as ideias.

(E) Os trechos: “Pense bem, aja com consciência” e “Participe da Semana Mundial da Água” estão conectados por meio de uma relação temporal.

(8)

Texto 3 para responder às questões 09 e 10.

Você sabia que com pouco esforço é possível ajudar o planeta e o seu bolso?

Ao usarmos a energia elétrica para aparelhos eletrônicos e lâmpadas também emitimos gás carbônico, um dos principais gases do efeito estufa. Atitudes simples como trocar lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes e puxar da tomada os aparelhos que não estão em uso reduzirão a sua conta de luz e as nossas emissões de CO2 na atmosfera.

Planeta sustentável: conhecimento por um mundo melhor

9. Assinale a alternativa que indica recurso empregado no texto 3.

(A) Intertextualidade, já que se pode notar apropriação explícita e marcada, por meio de citações, de trechos de outros textos.

(B) Conotação, uma vez que o texto emprega em toda a sua extensão uma linguagem que adota tom pessoal e subjetivo.

(C) Ironia, observada no emprego de expressões que conduzem o leitor a outra possibilidade de interpretação, sempre crítica.

(D) Denotação, pois há a utilização objetiva de palavras e expressões que destacam a presença da função referencial.

(E) Metalinguagem, uma vez que a linguagem adotada serve exclusivamente para tratar da própria linguagem.

10. Ainda sobre o texto 3, avalie os itens a seguir.

( ) A alternância entre o termo gás carbônico (linha 02) e sua fórmula CO2 (linha 04) constitui recurso de coesão que evita a repetição de elementos no texto.

( ) A pergunta que inicia o texto (linha 01) tem função retórica, uma vez que objetiva chamar a atenção do leitor para o conteúdo que será desenvolvido.

( ) Trata-se de um texto predominantemente injuntivo, já que tem como objetivo orientar o leitor para a construção de um mundo melhor.

( ) A relação entre economia e atitude ecologicamente sustentável é um dos recursos que o texto utiliza para persuadir o leitor.

( ) A expressão em negrito “Planeta sustentável: conhecimento por um mundo melhor” indica um posicionamento: para salvar o planeta: é necessário conhecer as causas de sua possível deterioração.

A alternativa com a sequência CORRETA é (A) V, F, F, V, V.

(B) F, F, F, V, V. (C) F, V, V, V, F. (D) V, V, F, V, V. (E) V, V, V, V, V.

(9)

1. Leia os textos a seguir para responder à questão. Texto 1

Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma metrópole

Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”. Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.

Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.

(Disponível em http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/a-cidade-de-sao-paulo)

Texto 2

Soneto sentimental à cidade de São Paulo

Ó cidade tão lírica e tão fria!

Mercenária, que importa - basta! - importa Que à noite, quando te repousas morta Lenta e cruel te envolve uma agonia

Não te amo à luz plácida do dia Amo-te quando a neblina te transporta Nesse momento, amante, abres-me a porta E eu te possuo nua e fugidia.

Sinto como a tua íris fosforeja

Entre um poema, um riso e uma cerveja E que mal há se o lar onde se espera Traz saudade de alguma Baviera Se a poesia é tua, e em cada mesa Há um pecador morrendo de beleza?

(10)

Sobre os textos, é correto afirmar, exceto:

(A) O primeiro texto explora a linguagem não literária, caracterizada pelo uso da função referencial, que preza pela objetividade e imparcialidade da informação.

(B) O segundo texto explora a linguagem literária, na qual podemos observar o emprego de recursos estilísticos e expressivos. Predominância da função poética da linguagem.

(C) As fábulas, os contos, os romances, os poemas, como o segundo texto, são exemplos da linguagem literária pelo uso conotativo, simbólico da palavra.

(D) Os textos literários apresentam uma preocupação com o objeto linguístico. Suas características são o uso da objetividade e o compromisso em informar o leitor como exemplifica o primeiro texto.

(E) A linguagem poética expressa no segundo texto representa o subjetivismo do eu lírico para demonstrar sua visão perante a cidade.

(UFSCar)

Soneto de fidelidade (Vinicius de Moraes)

De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.

2. Nos dois primeiros quartetos do soneto de Vinicius de Moraes, delineia-se a ideia de que o poeta (A) não acredita no amor como entrega total entre duas pessoas.

(B) acredita que, mesmo amando muito uma pessoa, é possível apaixonar-se por outra e trocar de amor. (C) entende que somente a morte é capaz de findar com o amor de duas pessoas.

(D) concebe o amor como um sentimento intenso a ser compartilhado, tanto na alegria quanto na tristeza. (E) vê, na angústia causada pela ideia da morte, o impedimento para as pessoas se entregarem ao amor Textos 3, 4 e 5 (questão 3)

Texto 3

JOÃO GRILO – Padre João! Padre João!

PADRE – Que há? Que gritaria é essa? (aparecendo na igreja)

CHICÓ – Mandaram avisar para o senhor não sair, porque vem uma pessoa aqui trazer um cachorro que está se ultimando para o senhor benzer.

PADRE – Para eu benzer? CHICÓ – Sim.

PADRE – Um cachorro? (com desprezo) CHICÓ – Sim.

PADRE – Que maluquice! Que besteira!

JOÃO GRILO – Cansei de dizer a ele que o senhor não benzia. Benze porque benze, vim com ele. PADRE – Não benzo de jeito nenhum.

(11)

CHICÓ – Mas, padre, não vejo nada demais em o senhor benzer o bicho.

JOÃO GRILO – No dia em que chegou o motor novo do Major Antônio Morais, o senhor não benzeu? PADRE – Motor é diferente, é uma coisa que todo mundo benze. Cachorro é que eu nunca ouvi falar. [...] JOÃO GRILO – Eu disse que uma coisa era o motor e outra o cachorro do Major Antônio Morais.

PADRE – E o dono do cachorro de quem vocês estão falando é Antônio Morais?

JOÃO GRILO – É. Eu não queria vir, com medo de que o senhor se zangasse, mas o Major é rico e poderoso e eu trabalho na mina dele. Com medo de perder meu emprego, fui forçado a obedecer, mas disse a Chicó: o padre vai se zangar.

PADRE – Zangar nada, João! Quem é o ministro de Deus para ter direito de se zangar? (desfazendo-se em sorrisos) Falei por falar, mas também vocês não tinham dito de quem era o cachorro.

SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida. 31 ed. Rio de Janeiro, 1992. SSA – 1ª Fase 1º Dia Página 7 Texto 4 Texto 5 10.

Texto 4

Ardor em coração firme nascido! Pranto por belos olhos derramados! Incêndio em mares de água disfarçado! Rio de neve em fogo convertido! Tu, que um peito abrasas escondido, Tu, que em um rosto corres desatado, Quando fogo em cristais aprisionado, Quando cristal em chamas derretido. Se és fogo, como passas brandamente? Se és neve, como queimas com porfia? Mas ai! Que andou Amor em ti prudente. Pois para temperar a tirania,

Como quis que aqui fosse a neve ardente, Permitiu parecesse a chama fria.

MATOS, Gregório de Matos Guerra. Antologia poética. Rio de Janeiro: Ediouro, 1997. [...]

Texto 5

/.../ Já no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando; Os ventos brandamente respiravam, Das naus as velas côncavas inchando; Da branca escuma os mares se mostravam Cobertos, onde as proas vão cortando As marítimas águas consagradas, Que do gado de Próteu são cortadas. Quando os Deuses no Olimpo luminoso, Onde o governo está da humana gente, Se ajuntam em concílio glorioso, Sobre as cousas futuras do Oriente. Pisando o cristalino Céu fermoso,

Vem pela Via Láctea juntamente, Convocados, da parte de Tonante, Pelo neto gentil do velho Atlante. [...]

(12)

3. (SSA 1 - 2015) Sobre os textos 3, 4 e 5, analise as afirmativas a seguir e coloque V nas verdadeiras ou F nas falsas.

( ) Os três textos, segundo a visão aristotélica dos gêneros literários, pertencem ao gênero dramático, pois apresentam diálogos em linguagem coloquial, apenas sofrendo diferença no tocante às questões temáticas.

( ) O texto 3, fragmento do Auto da Compadecida, do escritor paraibano, radicado no Recife, conforme indica a própria palavra “Auto” pertence ao gênero dramático, ao passo que o texto camoniano revela-se pela temática e pelo lirismo, com traços de dramaticidade.

( ) O texto 4 apresenta uma perspectiva contraditória do sentimento amoroso e pertence ao gênero lírico. Caracteriza-se também como Barroco por apresentar-se rico em figuras de linguagem, tal como paradoxos, nos versos 3 (três) e 4 (quatro) da primeira estrofe, e metáforas, nos versos um e dois da terceira estrofe.

( ) Em Auto da Compadecida, há o resgate da cultura popular, tendo em vista que João Grilo é uma personagem da Literatura de Cordel, que passa a integrar a dramaturgia do autor paraibano, valendo-se do processo de intertextualidade, muito usado pelos autores contemporâneos.

( ) Os três textos, pelas características estéticas que os compõem, pertencem, respectivamente, aos gêneros dramático, lírico e épico e foram produzidos nos séculos XX, XVII e XVI, sendo, portanto, integrantes dos Movimentos Armorial, Barroco e Classicismo.

Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA. (A) F F F F V (B) V V V V F (C) V V F F V (D) F F V V F (E) F F V V V 4. (Texto 3)

A maior riqueza do homem é a sua incompletude. Nesse ponto sou abastado. Palavras que me aceitam como sou ‐ eu não aceito.

Não aguento ser apenas um sujeito que abre

portas, que puxa válvulas, que olha o relógio, que

compra pão às 6 horas da tarde, que vai lá fora,

que aponta lápis, que vê a uva etc. etc. Perdoai

Mas eu preciso ser Outros. Eu penso renovar o homem usando borboletas.

(Manoel de Barros, Retrato do Artista Quando Coisa, 1998)

A linguagem literária é diferente da linguagem científica. A primeira, como se pode observar no poema de Manoel de Barros, é conotativa. A segunda, como sabemos, é, geralmente, denotativa. Considerando essa assertiva, analise as afirmativas a seguir:

I. “Enquanto o tempo acelera e pede pressa / Eu me recuso faço hora vou na valsa / A vida é tão rara”. (Lenine, 2006)

II. “A música dos brancos é negra / A pele dos brancos é negra / Os dentes dos negros são brancos”. (Adriana Calcanhotto, 1992)

III. “A 23ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), no Agreste do Estado, vai contar com a apresentação de artistas consagrados como Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Daniela Mercury, Zeca Baleiro, Fagner, Mart’nália e Raimundos”.

(13)

IV. “A Câmara adiou na noite desta terça‐feira (3) a votação do projeto que transforma a corrupção em crime hediondo. Com a aprovação da urgência ontem (2), a previsão era que o mérito fosse analisado hoje pelos deputados. No entanto, após uma ponderação do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), a apreciação foi marcada para a próxima terça‐feira (9)”. (http://congressoemfoco.uol.com.br, consultado em julho de 2013) V. “Coletivos, automóveis, motos e metrôs / Trabalhadores, patrões, policiais, camelôs / A cidade não para, / a

cidade só cresce / O de cima sobe e o de baixo desce”. (Chico Science, 1994) São exemplos de textos conotativos

(A) I, II e III. (B) I, II e V. (C) II, III e IV. (D) II, IV e V. (E) III, IV e V.

5. (UERJ – 2012 - adaptada) SOBRE A ORIGEM DA POESIA

A origem da poesia se confunde com a origem da própria linguagem.

Talvez fizesse mais sentido perguntar quando a linguagem verbal deixou de ser poesia. Ou: qual a origem do discurso não poético, já que, restituindo laços mais íntimos entre os signos e as coisas por eles designadas, a poesia aponta para um uso muito primário da linguagem, que parece anterior ao perfil de sua ocorrência nas conversas, nos jornais, nas aulas, conferências, discussões, discursos, ensaios ou telefonemas [...]

No seu estado de língua, no dicionário, as palavras intermedeiam nossa relação com as coisas, impedindo nosso contato direto com elas. A linguagem poética inverte essa relação, pois, vindo a se tornar, ela em si, coisa, oferece uma via de acesso sensível mais direto entre nós e o mundo [...]

Já perdemos a inocência de uma linguagem plena assim. As palavras se desapegaram das coisas, assim como os olhos se desapegaram dos ouvidos, ou como a criação se dasapegou da vida. Mas temos esses pequenos oásis – os poemas – contaminando o deserto de referencialidade.

ARNALDO ANTUNES A comparação entre a poesia e outros usos da linguagem põe em destaque a seguinte característica do discurso poético:

(A) revela-se como expressão subjetiva. (B) manifesta-se na referência ao tempo. (C) afasta-se das praticidades cotidianas. (D) conjuga-se com necessidades concretas. (E) utiliza-se da linguagem objetiva, direta.

6. São características do gênero dramático:

I. Representa sentimentos e emoções a partir da expressão individual e subjetiva. Nos textos dramáticos há a predominância de pronomes e verbos na 1ª pessoa e a exploração da musicalidade das palavras.

II. Nos textos dramáticos, o poeta despoja-se do seu “eu” sentimental para atirar-se na direção dos acontecimentos que o rodeiam. O amor é uma temática, mas na narrativa dramática ele é abordado em episódios isolados.

III. Os textos dramáticos são produzidos para serem representados, pois a voz narrativa está entregue às personagens, que contam a história por meio de diálogos ou monólogos sem mediação do narrador.

IV. O auto, a comédia, a tragédia, a tragicomédia e a farsa integram-se ao gênero dramático. (A) III e IV estão corretas.

(B) I e III estão corretas. (C) I e II estão corretas. (D) I e IV estão corretas. (E) II, III e IV estão corretas.

(14)

7. (UFRJ - 2011)

Autorretrato falado

Venho de um Cuiabá de garimpos e de ruelas entortadas. Meu pai teve uma venda no Beco da Marinha, onde nasci. Me criei no Pantanal de Corumbá entre bichos do chão,

aves, pessoas humildes, árvores e rios.

Aprecio viver em lugares decadentes por gosto de estar entre pedras e lagartos.

Já publiquei 10 livros de poesia: ao publicá-los me sinto meio desonrado e fujo para o Pantanal onde sou abençoado a garças.

Me procurei a vida inteira e não me achei — pelo que fui salvo.

Não estou na sarjeta porque herdei uma fazenda de gado. Os bois me recriam.

Agora eu sou tão ocaso!

Estou na categoria de sofrer do moral porque só faço coisas inúteis.

No meu morrer tem uma dor de árvore.

Uma obra literária pode combinar diferentes gêneros, embora, de modo geral, um deles se mostre dominante. O poema de Manoel de Barros, predominantemente lírico, apresenta características de um outro gênero. Qual?

(A) Gênero épico. (B) Gênero poético. (C) Gênero elegíaco. (D) Gênero dramático. (E) Gênero narrativo.

8.

I. Primeiro movimento literário da língua portuguesa, o Trovadorismo surgiu em um período no qual a escrita era pouco difundida, por esse motivo, os poetas transmitiam suas poesias oralmente, na maioria das vezes cantando-as.

II. Foi marcado pela transição do mundo medieval para o mundo moderno, conduzindo as artes ao Renascimento cultural. Na literatura, deu-se a consolidação da prosa historiográfica, do teatro e da poesia palaciana.

III. Os primeiros textos da literatura portuguesa receberam o nome de cantigas, tradicionalmente divididas em cantigas de amor, de amigo, escárnio e maldizer, representadas por nomes como Dom Duarte, Dom Dinis, Paio Soares de Taveirós, João Garcia de Guilhade, Aires Nunes, entre outros.

IV. Inspirado na cultura clássica greco-latina, o Trovadorismo foi marcado pela introdução de novos gêneros literários, entre eles os romances de cavalaria e a literatura de viagens.

V. Os poetas do Trovadorismo pertenciam à nobreza ou ao clero e, além da letra, criavam também a música das composições que executavam para o seleto público das cortes.

Sobre as principais características do Trovadorismo, estão corretas: (A) III e IV.

(B) I, II e V. (C) III, IV e V. (D) I, III e V. (E) III e IV.

(15)

9. Faça a correspondência que melhor indique a influência das cantigas trovadorescas na música. (1) Joana - Ana Carolina

Eu não gosto de Joana Eu não gosto de Joana Joana tem uma cara esquisita Joana tem uma risada careta e Maldita

Eu não gosto das suas unhas e seu jeitinho de ainda vencerei

Joana é meio problemática/.../. (2) Carinhoso - Pixinguinha Meu coração, não sei por quê Bate feliz quando te vê

E os meus olhos ficam sorrindo E pelas ruas vão te seguindo Mas mesmo assim foges de mim Ah, se tu soubesses

Como sou tão carinhoso E o muito, muito que te quero E como é sincero o meu amor

Eu sei que tu não fugirias mais de mim/.../. (3) Por Causa de Você - Tom Jobim Ah, você está vendo só

Do jeito que eu fiquei E que tudo ficou

Uma tristeza tão grande Nas coisas mais simples Que você tocou

A nossa casa querida Já estava acostumada Guardando você As flores na janela Sorriam, cantavam Por causa de você/.../

(4) Nossa Educação - Sociedade Armada Tudo é reflexo de uma má educação desde o político ao pior ladrão sim existe, existe uma solução

vontade política para investir em educação. Roubar, matar não é educação

fumar, cheirar não é educação ler e escrever isto sim é educação toda grande árvore começa do chão. Roubar, matar não é educação fumar, cheirar não é educação ler e escrever isto sim é educação

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( ) Apresenta traços da Cantiga de Amor ao falar da angústia de não conseguir a mulher amada. ( ) Apresenta traços da Cantiga de Amigo ao expressar a saudade pela ausência do amado. ( ) Apresenta traços da Cantiga de Escárnio ao mostrar uma crítica de forma incisiva.

( ) Apresenta traços da Cantiga de Maldizer ao expor diretamente a quem se direciona a crítica. (A) 3, 2, 1, 4

(B) 2, 4, 1, 3 (C) 2, 3, 4, 1 (D) 3, 1, 2, 4 (E) 2, 1, 4, 3

10. O Auto da Barca do Inferno pertence ao Humanismo em Portugal porque Gil Vicente

(A) critica a Igreja pela venda indiscriminada de indulgências e pela vida desregrada dos padres.

(B) se preocupa somente com a salvação do homem após a morte, sem se voltar para os problemas sociais da época.

(C) equilibra a concepção cristã da salvação após a morte com a visão crítica do homem e da sociedade do seu tempo.

(D) critica a Igreja, ao defender com entusiasmo os princípios reformistas disseminados pela Reforma Protestante. (E) combate fervorosamente a ideia de corrupção existente apenas na classe menos favorecida como a do

(17)

LETTER FROM BEIJING

By Helen Gao In April, I started a job teaching English to two Chinese employees at the Beijing branch of a multinational company. I imagined my students would be recent graduates, around my age, and eager to learn how to actually speak the language they have spent their life studying. It turned out, however, that Ken and Margaret are both in their 40s, hold senior positions at the company, and speak confident English, though slightly accented.

With a firm handshake, Ken, a new employee at the firm, told me he wanted to improve his English pronunciation so that his European colleagues would not “mistake me for a minor executive at the company.” Margaret explained that before “selling my company to international clients, I would like to sell myself.” Both Ken and Margaret stay in the office after 10pm on weekdays to take lessons with me.

Although western culture is still viewed with some suspicion, learning English has long been a national obsession. In wealthy middle-class families, tiny children who have only just begun to speak a few words in Chinese are soon sat down in front of Disney movies and enrolled in bilingual kindergartens. At school, English is taught from a young age and is a required subject on the university entrance exam. Diligent learners like Margaret and Ken continue to pursue English long after school, hoping it will give them an advantage in the workplace.

Recently, however, a reaction against English learning has developed. Late last year, education authorities in Beijing said they would diminish the weight of English in the college admissions process, with the purpose of “reducing academic pressure for high school students.” The announcement was met with many cheers online: some, championing the value of traditional Chinese culture, believe subjects such as classical Chinese and calligraphy deserve more attention than English. Others argue that English proves useful for only a small fraction of Chinese students after university, too few to justify its mandatory status.

A few saw it differently. Some commentators wondered if the proposal reveals the insecurity of the Communist Party, at a time when the country’s elite are emigrating in masse and intellectuals are relying on foreign media sites to access unfiltered news. “Are you afraid that we will all flee to the US after we master English?” one suggested. “It is another way of keeping us stupid and uninformed,” another said. “It’s the same as building the Great Fire Wall for our internet… It’s a step backward, motivated by political conservatism.”

Most parents and educators doubt the policy will reduce people’s enthusiasm towards English in the long run. The tangible benefits that proficiency in English can bring—admission to western universities and jobs in multinational firms—are strong incentives, as is the popularity of western pop culture. But there are subtler advantages, too. Younger generations are striving to refine their increasingly cosmopolitan image, and English serves as a symbol for this ambition as well as a tool to realise it. Nothing better announces cultural distinction than the ability to quote from Downton Abbey with a flawless British accent or to order from an English menu at an upscale Shanghai restaurant.

Adapted from Prospect, July 2014. 1. (Fgvrj 2016) With respect to Margaret, which of the following is most supported by the information in the article? (A) She wants a multinational corporation to buy the company that she owns.

(B) She hopes that a good command of English will help her to make a positive first impression when she meets potential customers.

(C) She believes that fluent English will help her to find a good job in a multinational company. (D) She is competing with Ken for the top job in the multinational company where they both work.

(E) She is aware that her English has serious flaws, which she hopes to correct by having private English lessons at night.

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TEXTOS PARA A PRÓXIMA QUESTÃO. TEXT 1

TEXT 2

2. (Ufg 2014) The message inferred from the first text is that the man is (A) begging for a job.

(B) applying for a job. (C) being hired for a job. (D) being fired from a job. (E) retiring from a job.

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Leia a tirinha abaixo e responda à questão 3.

3. De acordo com o pai de Calvin,

(A) seu filho tem muito mais tempo livre do que ele. (B) o uso das máquinas citadas diminui a ansiedade. (C) as máquinas citadas nos garantem mais tempo livre.

(D) os equipamentos citados por ele tornam a vida mais fácil e despreocupada.

(E) a tecnologia faz com que as pessoas queiram que tudo seja resolvido instantaneamente.

Leia o seguinte texto e responda às questões 4, 5 e 6.

Ending childhood obesity is a global challenge

by Sania Nishtar and Peter Gluckman

Childhood obesity is no longer the preserve of wealthy nations. There are more overweight and obese children in the developing world, in terms of absolute numbers, and an upward trend is evident.

In Africa alone, the number of overweight children under five years of age nearly doubled from 5.4 million to 10.3 million between 1990 and 2014. Current estimates of 41 million overweight and obese children under five globally represents only the tip of the iceberg—we do not yet have figures available for older children and adolescents. The situation is exacerbated if we factor in the number of children who are heading towards obesity but have not yet reached the standard cut-off.

The increase in obesity in low- and middle-income countries across Africa and Asia—which is truly alarming—threatens to negate the increased life expectancy seen over the last decade and significantly contributes to rising deaths, diseases and reduced quality of life for those affected.

Obesity in children cannot be seen as a result of lifestyle choices made by the child. We now know that processes, even before birth, can determine the way children respond to the nutrition and physical activity opportunities of the modern world and so increase the risk of them becoming overweight and obese. And obesity in childhood not only impacts on a child’s health and educational attainment and exposes them to stigma and bullying, it is also likely to continue into adulthood, with the accompanying diseases such as cardiovascular disease, diabetes and some cancers.

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Urbanization and the globalization of unhealthy foods and sedentary lifestyles mean that childhood obesity is now spreading to all corners of the world and will become an increasing burden on already stretched health services. As a response to this problem, Dr. Margaret Chan, the Director-General of the World Health Organization (WHO), established the Commission on Ending Childhood Obesity (ECHO) in 2014 to identify ways to address this urgent issue. The Commission presented its final report on January 25 2014.

The report concluded that “no single intervention can halt the rise of the growing obesity epidemic.” Indeed, only a concerted whole-of-government and whole-of-society approach can hope to stem the rise in obesity. The child’s right to health can be assured by improving health over the course of the child’s life from conception and ensuring children and their parents have appropriate knowledge about nutrition, have access to affordable healthy foods and participate in physical activity.

The report includes six sets of recommendations and also outlines the required actions from governments, international agencies and civil society, including the private sector. But governments must show leadership because the sectors involved are much broader than just health.

For example, there is a central place for the education sector, and hence the imperative to effectively forge collaboration between different sectors. The recommendations focus on changing an environment that tends towards obesity—by encouraging and improving access to healthy diets and physical activity and ensuring a healthier life course, particularly at the critical early stages of a child’s life, including preconception and pregnancy, and the importance of treating children who are already obese.

Nutrition education that is accessible to all will help families make healthier lifestyle choices. To be effective, this needs to be delivered in appropriate and engaging ways to parents and incorporated in an informed manner into the core curriculum of schools. Regulations such as taxes on sugar-sweetened drinks, restrictions on the marketing of unhealthy foods to children, and standards for foods available in schools will all help to support individuals in making the healthy choice.

There are social and economic implications for all societies and it is important to recognize that there is no magic bullet—biases that assume this is a matter that can be simply left to the individual family do not reflect the complex interplay between biology, behavior, and environment. As Chan noted, “implementing the recommendations will take political will, and courage.” Governments must take the lead in ensuring appropriate action.

Adaptado de: www.newsweek.com, 30 de janeiro 2016. 4. (Espm 2017) It is fair to say that child obesity is a result of

(A) implementation of policies to regulate food industry. (B) healthy lifestyle choices made by families.

(C) consumption of quality food and access to health treatments. (D) efficacious nutritional education of the general public.

(E) a combination of factors that are beyond family choices.

5. (Espm 2017) According to the article:

(A) child obesity no longer affects the population in the developed countries. (B) in low-and middle-income countries food is now more available then ever.

(C) the obese populations might have a higher life expectancy, as obesity-related illnesses will reduce the life span. (D) the studies focus not only on children that are already diagnosed with obesity but also on those heading towards

it.

(E) african countries count on a larger population of overweight adolescents.

6. (Espm 2017) The phrase “no single intervention can halt the rise of the growing obesity epidemic”, boldfaced in paragraph 5, means that:

(A) it is too late to tackle the issue, so the consequences are now inevitable.

(B) child obesity is widespread but it doesn't represent a threat to children in developing countries. (C) the commission will be able to intervene in the situation and fix it.

(D) only a team effort will stand a chance against this public health threat. (E) governments are not willing to lead the way to a solution.

(21)

Read the following comic strip and answer questions 7, 8, 9 and 10.

7. De acordo com a fala de Calvin, no primeiro quadro da tirinha, (A) o menino se sente feliz com a recomendação da mãe dele.

(B) o menino não compreende como fazer o trabalho sem a ajuda da mãe dele. (C) o menino foi autorizado a ficar acordado até mais tarde para terminar o trabalho. (D) a mãe do menino se recusa a ajudá-lo com o trabalho.

(E) a mãe do menino diz que ele precisa aprender a economizar papel.

8. No segundo quadro da tirinha, Hobbes (A) parabeniza Calvin pelo bom desempenho.

(B) apoia Calvin na disputa entre o menino e a mãe dele. (C) lamenta que Calvin tenha de terminar logo o trabalho. (D) repreende Calvin por seu descaso com o uso de papel.

(E) relembra a Calvin a respeito de algo que a mãe do menino dissera.

9. No terceiro quadro da tirinha, Calvin afirma que não conseguirá a nota “A” que ele julga merecer pois (A) Hobbes está atrapalhando o trabalho dele.

(B) a professora dele não explicou o que ele tinha que fazer.

(C) a professora dele não deu tempo bastante para que ele terminasse o trabalho. (D) a mãe dele o levou a fazer um trabalho descuidado e às pressas.

(E) a mãe dele e a professora deram informações divergentes sobre o trabalho.

10. No último quadro da tirinha, os quinze minutos que Hobbes menciona dizem respeito ao tempo que Calvin (A) passou reclamando.

(B) gastou no trabalho até então. (C) levaria para terminar o trabalho. (D) levaria para apresentar o trabalho. (E) demorou para entender o trabalho.

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1. Considerando la reacción del padre en el primer y el último cuadro, es correcto afirmar que el padre se queda (A) asombrado y desconcertado.

(B) desilusionado y descontento.. (C) rabioso y apenado.

(D) decepcionado y miedoso. (E) estupefacto y regocijado.

2. Tras leer la tira, es correcto afirmar:

(A) Los mayores nutren un sentimiento de repulsa a los jóvenes. (B) La gente demuestra un prejuicio con relación a marcar el cuerpo. (C) Los jóvenes buscan una relación armoniosa con sus padres. (D) Las chicas suelen ser más vanidosas que los chicos.

(E) Las personas se fían más en los animales que en sus hijos.

3. Tras leer la viñeta se puede percibir que la niña obtuvo éxito en su plan

(A) al decir a su padre que el tatoo ya está hecho y no hay nada más que resolver sobre eso.

(B) al convencer al padre que es mejor dormir en la casa de su amiga que hacer un tatoo o poner un piercing. (C) al pedir al padre que le deje poner un piercing ya que su amiga también se lo lleva uno.

(D) al convencer a su padre en el momento en que él estaba asustado a causa del gato que estaba en su sillón. (E) al hablar con su amiga sobre lo bueno y comprensivo es su padre al dejarla hacer lo que le guste.

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4. (Uece 2018) Apunta la opción que completa correctamente los huecos de la frase abajo. “___________ agua está __________ .” (A) El — fría (B) La — fría (C) El — frío (D) La — frío (E) Lo - fría

5. (Uece 2018) Según el uso de los posesivos, la frase correcta es (A) El mío padre es médico.

(B) Fíjate, lo nuestro se acabó. (C) La tu familia sí es rica. (D) Estas tijeras son sus. (E) Tuyos padres llegaron.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

Lea el texto para contestar a la(s) cuestion(es).

Flexibilidad laboral

Adiós al teletrabajo, hola al empleo inteligente

Suena el despertador por tercera vez y te levantas corriendo porque vuelves a llegar tarde a la oficina. Te duchas deprisa y corriendo, bebes el café de un trago y engulles una tostada mientras te aprietas la corbata. Ya en el coche, te desesperas en el atasco de la hora punta, pero consigues llegar solo diez minutos tarde y que tu jefe no te pille pasando de puntillas frente a su despacho. Una situación que a pocos profesionales les resulta desconocida. La imagen de personas cabizbajas que fichan al entrar y al salir es el vivo reflejo de la falta de flexibilización de horarios en las empresas tradicionales, uno de los errores más habituales de cualquier organización. “¿Qué necesidad tenemos de que determinados empleados tengan que llegar a una hora concreta?”, se pregunta Josep Velasco, director comercial en Robotics. “El empleado valora que se le ofrezca cierta autonomía en este sentido mucho más allá del sueldo que percibe. Es lo que se llama salario emocional”.

El teletrabajo ha hecho mucho daño. Las organizaciones no han entendido el concepto y lo han utilizado mal, por eso algunas han dado marcha atrás en los modelos que habían implantado. Ahora deben apostar por el smartworking. Así de confiado se muestra Andrés Ortega, responsable de talento en la empresa ING, sobre una moderna práctica empresarial que empieza a ser tendencia.

El trabajo inteligente tiene lugar cuando una empresa es capaz de crear un ecosistema que permita a los profesionales decidir en función de su ocupación dónde van a llevar a cabo cada tipo de tarea. La decisión debe ser del empleado, a quien se le presupone un nivel de madurez profesional suficiente como para valorar qué reuniones deben ser presenciales y en cuáles puede estar virtualmente.

Andrés Ortega expuso, durante un coloquio sobre el puesto de trabajo digital en el Sage Summit 2017 que se celebró en Ifema, en Madrid: “Debemos flexibilizar la autonomía de las personas más que los propios horarios, y para eso necesitamos dejar de penalizar al empleado que trabaja desde casa y de premiar al que esté calentando la silla”.

La implementación del trabajo a distancia en España es un proceso lento, según un estudio de la Organización Internacional del Trabajo y Eurofound. Con la existencia del correo electrónico, las videoconferencias o soluciones en la nube, pocas excusas justifican la imposición del presencialismo en las oficinas. “No empieza ni termina donde está la persona; es el propio desempeño profesional del trabajador”, explica Melchor Sanz, director de preventa en HP.

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6. (Uefs 2018) Si el autor hubiera tratado al lector por “usted” en lugar de “tú”, el comienzo del texto sería

(A) Suena el despertador por tercera vez y usted te levanta corriendo porque vuelve a llegar tarde a la oficina. Te ducha deprisa y corriendo, bebe el café de un trago y engulle una tostada mientras te aprieta la corbata. (B) Suena el despertador por tercera vez y usted se levanta corriendo porque vuelve a llegar tarde a la oficina. Se

ducha deprisa y corriendo, bebe el café de un trago y engulle una tostada mientras se aprieta la corbata. (C) Suena el despertador por tercera vez y usted se levantas corriendo porque vuelves a llegar tarde a la oficina.

Se duchas deprisa y corriendo, bebes el café de un trago y engulles una tostada mientras se aprietas la corbata. (D) Suenas el despertador por tercera vez y usted te levanta corriendo porque vuelve a llegar tarde a la oficina. Se

ducha deprisa y corriendo, bebe el café de un trago y engulle una tostada mientras te aprieta la corbata. (E) Suenas el despertador por tercera vez y usted se levanta corriendo porque vuelves a llegar tarde a la oficina.

Te duchas deprisa y corriendo, bebe el café de un trago y engulle una tostada mientras te aprietas la corbata. 7. (Uece 2017) La opción que se completa con el artículo “el” es

(A) _____ área. (B) _____ leche. (C) _____ sal. (D) _____ harina. (E) _____ legumbre. 8. (Fmp 2017) Texto I Texto II

Teniendo en cuenta los Textos I y II, en lo que se refiere al tipo de tratamiento usado en la lengua, se verifica que

(A) ambos usan el tratamiento informal. (B) ambos usan el tratamiento formal.

(C) el Texto I mezcla tratamiento formal e informal.

(D) el Texto I usa el tratamiento formal, y el Texto II, el informal. (E) el Texto I usa el tratamiento informal, y el Texto II, el formal.

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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

LA RUTA QUETZAL LLEGÓ POR PRIMERA VEZ A CHILE

En el treinta aniversario de 1su primer viaje, los aventureros de la edición número 24 de la Ruta Quetzal embarcaron 2hacia Chile. La expedición recibió el nombre de “Rumbo a la isla de Robinson Crusoe. La tierra de Juan Fernández en Chile”, en recuerdo del marino que en 1575 descubrió unas islas que llevan su nombre.

La expedición estaba compuesta por 280 chicos y chicas de entre 16 y 17 años (155 españoles y 125 extranjeros) que recorrieron junto a 20 monitores, ciudades como Valparaíso o Santiago. Allí estudiaron la 3fauna, la flora y, sobre todo, la historia de ese país y sus lazos con España a través de personajes como Diego de Almagro, Pedro de Valdivia, el descubridor portugués Magallanes y el emperador inca Túpac Yupanqui.

Antes de salir hacia Chile, los aventureros recorrieron España, donde visitaron entre otros lugares Madrid, Cádiz, Sevilla, Buitrago de Lozoya, Segovia, los Monasterios de Suso y Yuso en San Millán de la Cogolla (La 4Rioja) y Valladolid.

Durante todo el recorrido, los exploradores de la Ruta Quetzal siguieron un programa de cursos, seminarios y coloquios sobre temas geográficos, literarios, artísticos, biológicos y humanistas destinados a ayudarles a elegir sus estudios universitarios y a fomentar una mejor relación entre los jóvenes de todos los países.

La Ruta Quetzal 5nació en 1979 por iniciativa del Rey Don Juan Carlos, quien ancargó el aventurero Miguel de la Quadra Salcedo un programa dirigido a jóvenes. El programa 6debía combinar principalmente la ciencia, la cultura, la educación, la historia y la aventura. Desde entonces, más de 8.000 expedicionarios han explorado más de 53 países bajo títulos como “La Selva del Río de los Cocodrilos” (2008), que visitó Panamá y Río Chagres o la primera “Aventura en el Amazonas” (1979), que exploró Bolivia, Perú y Brasil.

Agencia Española de Noticias – EFE Diciembre, 2009. 9. (Uece 2017) En la expresión “…su primer viaje,” (ref. 1) encontramos

(A) un numeral cardenal. (B) un posesivo neutro. (C) una voz del verbo viajar. (D) dos casos de apócope. (E) un heterosemántico.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

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80 años del ‘Guernica’

JOSÉ ALEJANDRO ADAMUZ 1Si pensamos en una obra de arte que represente mejor el sentimiento antibelicista, es muy posible que nos venga a la mente el Guernica. Hace 80 años, una tarde de primavera, la población vasca de Guernica explotaba en llamas: una escuadrilla de bombarderos integrada por la Legión Cóndor alemana y la Aviación Legionaria italiana soltó una mortífera carga de bombas contra la población civil. Pocos días después, Picasso, impresionado por las noticias de los hechos que llegaron a Francia, comenzó los primeros 2bocetos de su obra. Una vez concluido, el cuadro pasó a decorar el pabellón español durante la Exposición Internacional de 1937 en París.

Para celebrar las ocho décadas de esta obra icónica del autor, el Museo Reina Sofía ha montado la exposición Piedad y terror en Picasso. El camino a Guernica. La exposición (del 5 de abril al 4 septiembre de 2017) muestra la evolución artística que llevó al Picasso más intimista de los años 20 3hasta el Picasso que pintaría el famoso mural en 1937. Sin duda, este camino a Guernica es una muy buena 4excusa para 5escaparte a Madrid unos días.

La exposición está compuesta por cerca de 180 obras imprescindibles para entender la evolución artística de Picasso. Se encuentra distribuida en diez salas, en un recorrido cuyo centro es el Guernica. 6Alrededor del mural, como si fuera una bisagra, 7hay obras anteriores y posteriores que permiten analizar el camino artístico y vital que siguió el artista.

Desde el primer día, el mural se ha convertido en el símbolo del sufrimiento que provocan todas las guerras en el mundo: ochenta años después de que Pablo Picasso lo pintara, sigue siendo un 8alegato contra el terror y la violencia brutal; 9pero también, una defensa universal y enérgica del humanismo.

Adaptado de: http://www.nationalgeographic.com.es/viajes/actualidad/anos-del-guernica_11362 Acesso em 04 abr. 2017. 10. (Unisinos 2017) Das afirmações a seguir sobre o vocabulário do texto, a única que está correta é:

(A) o vocábulo ‘Si’ (referência 1) é um advérbio afirmativo que expressa sentido de consentimento, permissão. (B) o advérbio ‘Alrededor’ (referência 6) tem o significado de “em torno”.

(C) o vocábulo ‘hasta’ (referência 3) pode ser substituído em espanhol pela palavra “incluso”. (D) o termo ‘hay’ (referência 7) é um advérbio que indica lugar.

(27)

1. (UPE) As contribuições da cultura grega foram importantes para a formação do Ocidente e têm ressonâncias até a contemporaneidade. Um dos seus filósofos mais conhecidos, Platão, defendia o(a)

(A) fim da aristocracia política.

(B) instalação de governos democráticos. (C) aceitação da mitologia como verdadeira. (D) realismo no estudo da vida humana. (E) existência do mundo das ideias.

2. (UPE) O historiador aprofunda seus conhecimentos sobre a sociedade, utilizando-se da pesquisa e das análises teóricas, dialogando com as diferentes culturas existentes. Nesse sentido, o conhecimento histórico é

(A) importante para facilitar a convivência social, embora esteja restrito às reflexões sobre o passado e a suas culturas.

(B) resultado de pesquisas em fontes escritas, nas quais se destaca a objetividade e a neutralidade científicas. (C) determinado pela singularidade das suas regras metodológicas, sem se articularem com outros saberes

acadêmicos.

(D) constituído de análises que permitem uma troca de conceitos entre os saberes diversos e atualizados. (E) fundamental para fazer uma projeção do futuro, afirmando princípios básicos para a construção das utopias. 3. (UPE-2016) “A Europa é uma criação feita diante do outro. Suas fronteiras são culturais e se opõem em três

ao que não é Europa: a Ásia, os Árabes, que assediam a Europa, primeira frente antieuropeia; o ‘leste’ sempre indefinido; e finalmente o Oceano”. FEBVRE, Lucien. A Europa – gênese de uma civilização. Bauru: Edusc, 2004, p. 118-121. (Adaptado)

O trecho acima representa certa historiografia europeia, que se caracteriza pelo

(A) multiculturalismo - valoriza as contribuições das diversas populações na criação da civilização europeia. (B) orientalismo - entende o oriente como uma criação pacífica e igualitária do ocidente.

(C) eurocentrismo - entende a Europa como centro da civilização, ameaçada pela barbárie e obrigada a expandir os limites da Humanidade.

(D) humanismo - percebe uma mesma essência em todas as manifestações do gênero humano, disfarçada por elementos culturais diversos.

(E) materialismo histórico - privilegia os elementos econômicos sobre os culturais e políticos.

4. (UPE 2016) “Por dupla graça de Maomé e Carlos Magno, pela criação efêmera, mas plena de significado histórico e humano, de um império cristão no interior das terras entre o Loire e o Reno, ao mesmo tempo romano e cristão.” PIRENNE, Henri. Maomé e Carlos Magno. Lisboa: Asa, 1992, p. 123. (Adaptado)

Esse trecho é um resumo da tese clássica do historiador Henri Pirenne sobre a formação da Europa. Após sua leitura, infere-se que o autor

(A) opõe duas figuras históricas, Maomé e Carlos Magno, identificando duas civilizações opostas em seus valores e suas crenças, e, nessa oposição, estaria a gênese da Europa.

(B) propõe uma civilização europeia, fundada nos princípios de unidade entre as duas mais importantes religiões monoteístas que se fundiram na gênese da Europa.

(C) compõe as duas vertentes civilizacionais, o Cristianismo e o Islam, e o findado Império Romano, destruído pelos bárbaros, como gênese da Europa.

(D) impõe como limites intransponíveis a fronteira entre os rios Loire e Reno, mantendo, assim, o espaço que Roma havia ocupado e, portanto, salientando a importância da Antiguidade para a gênese da Europa.

(E) expõe dois projetos conflitantes de imperialismo, o Carolíngio e o Islamita, e afirma que, no calor dessa disputa, se deu a gênese da Europa.

(28)

5. (UPE 2016) “A destruição, que alguns grupos radicais islâmicos vêm fazendo nas últimas décadas, parece fazer parte de uma estratégia de anulação da memória coletiva, como se, ao fazerem isso, estivessem a consolidar essa ideia peregrina de que são os escolhidos que foram para uma missão verdadeiramente civilizadora, pretendendo apagar o passado, primeiro instrumento que nos faculta aceder à capacidade crítica. E esse é o medo dessa gente: que aqueles que são dominados olhem para as estátuas agora quebradas dessas salas de memória e questionem a legitimidade de quem os pretende dominar.” PINTO, Paulo Mendes Pinto. O Direito à Memória, ou quando do alto destas pirâmides, 40 séculos de História nos contemplam! Lisboa: O Público, 2015. (Adaptado)

Dessa forma, é CORRETO afirmar que a destruição de ruínas antigas

(A) é uma obrigação religiosa islâmica, e os grupos radicais apenas cumprem com seus deveres de fé. (B) não representa nenhuma ameaça à nossa compreensão de História. São apenas pedras.

(C) é uma obrigação civilizatória na qual os grupos radicais se empenham.

(D) mostra como a Antiguidade permanece presente na construção de nossa memória coletiva.

(E) é um objeto de preocupação apenas para os cidadãos dos países onde os atentados estão ocorrendo. 6. (UPE 2016)

Essa é a imagem de um mosaico elaborado na província romana da África, atuais Tunísia e Argélia, no séc. IV d.C. Ela mostra um senhor de terras vândalo, povo germânico, que conquistara a região.

Sobre essa imagem, é CORRETO afirmar que

(A) a presença do cavalo é uma clara inserção germânica, pois os romanos não haviam domesticado o animal. (B) a casa fortificada à esquerda é uma criação germânica, resultado da necessidade de se proteger em território

recém-conquistado.

(C) a capa e as calças que o personagem usa são tipicamente germânicas, adaptadas à vida sobre cavalos e diferentes das togas romanas.

(D) a arte do mosaico existia somente na África do Norte, sendo desenvolvida pelos cartagineses séculos antes de Cristo.

(E) a tecnologia para a montaria, como a sela e os arreios, foi invenção germânica. Os romanos as desconheciam. 7. (UPE) Na Idade Média, Bizâncio era um importante centro comercial e político. Merecem destaques seus feitos culturais, mostrando senso estético apurado e uso das riquezas existentes no Império. Na sua arquitetura, a igreja de Santa Sofia destacou-se pela

(A) sua afinação com o estilo gótico, com exploração dos vitrais e o uso de metais na construção dos altares. (B) simplicidade das suas linhas geométricas, negando a grandiosidade como nas outras obras existentes em

Bizâncio.

(C) grande riqueza da sua construção, com uso de mosaicos coloridos e colunas de mármores suntuosas.

(D) imitação que fazia dos templos gregos, com altares dedicados aos mitos mais conhecidos, revelando paganismo.

(E) consagração dos valores católicos medievais, em que a riqueza interior era importante em toda cultura existente.

(29)

8. (UPE) A religião teve importância para a Idade Média em amplos aspectos da sua vida social. Além do seu destaque político, merece ressaltar figuras, como Tomás de Aquino, pensador influente, que, no período medieval,

(A) foi um crítico dos costumes da época, sendo partidário de heresias que incomodavam o clero secular.

(B) se firmou como um dos pensadores importantes da Igreja Católica, embora tivesse ligações filosóficas com Aristóteles.

(C) negou a necessidade de acreditar em Deus de forma institucional, defendendo o pensamento de Santo Agostinho.

(D) influenciou as ideias da Igreja no período da Alta Idade Média, com sua exaltação da fé individual.

(E) se tornou o centro do pensamento cristão no Ocidente, construindo uma reflexão a partir de Platão e dos pré-socráticos.

9. (UPE) As sociedades mudam suas práticas sociais e conservam outras através da sua convivência no decorrer do tempo histórico. Na época da colonização portuguesa, havia, no Brasil, uma sociedade marcada pela escravidão e a injustiça social. Nos engenhos produtores de açúcar,

(A) predominava o trabalho escravo e o poder dos proprietários, sem a interferência da religião, ausente do núcleo de dominação.

(B) havia mais liberdade social do que nos centros urbanos, devido à presença de núcleos de trabalho livre em quantidade expressiva.

(C) permaneciam relações de poder patriarcais na vida social, sendo a riqueza produzida importante para Portugal e sua colonização.

(D) mantinham-se práticas sociais hierarquizadas para os escravos, havendo liberdade para as mulheres.

(E) existia uma participação dos valores do catolicismo numa luta cotidiana contra a escravidão dominante nas relações sociais.

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1. Leia o texto abaixo.

[...] a “apropriação” de certos espaços públicos por grupos específicos, como os nordestinos nos fins de semana na Praça Saens Peña (no bairro da Tijuca), na cidade do Rio de Janeiro, e a ocupação das calçadas de certos logradouros públicos por camelôs. Ambos são casos interessantes por se revestirem de uma dimensão de conflitualidade entre esses usuários do espaço [...] e um ambiente que os discrimina: no caso dos nordestinos, em grande parte moradores das favelas próximas, temos a apropriação de uma praça por um grupo que tenta, por algumas horas, reproduzindo o espaço de convívio em um meio estranho e não raro hostil e segregador [...] manter um pouco de sua identidade. [...] No caso dos camelôs estamos diante do conflito de interesses entre os chamados setores formal e informal, cuja explosividade já se manifestou no Rio de Janeiro em diversos incidentes violentos envolvendo, de um lado, lojistas e a polícia, e, de outro, os camelôs.

(CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (Org.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p. 91. Adaptado.) É CORRETO afirmar que o texto ilustra o conceito geográfico de:

(A) paisagem. (B) território. (C) espaço. (D) redes. (E) lugar.

2. Conjunto de lugares, marcados por naturezas, que passaram por diferentes processos históricos, unidos por uma complexa rede de relações que se realizam nas mais variadas escalas.

(ALMEIDA; RIGOLIN, 2005, p. 8). A situação descrita no fragmento de texto

(A) evidencia uma unidade visível do arranjo espacial que a visão humana alcança.

(B) ressalta uma porção do espaço apropriável para a vida, onde ocorrem as relações de consumo e conflito. (C) mostra a natureza, aquilo que rodeia o homem, o substrato do qual ele retira tudo que utiliza para sobreviver. (D) destaca a paisagem natural, fonte da evolução da própria natureza, da ação de fenômenos naturais, como

fenômenos geológicos e climáticos, dentre outros.

(E) caracteriza o espaço geográfico, que é formado por um conjunto de elementos impregnados de história, resultado de uma série de ações e relações naturais e humanas.

Referências

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