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Gestão escolar e tecnologias digitais : articulando saberes

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Academic year: 2022

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Ministério da Educação

Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares Centro de Formação Continuada de Professores

Secretaria de Educação do Distrito Federal

Escola de Aperfeiçoamento de Profissionais da Educação Curso de Especialização em Gestão Escolar

GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIAS DIGITAIS:

ARTICULANDO SABERES

MARIA DA GUIA ROCHA DA SILVA

Professor - Orientador MSc Pedro Ferreira de Andrade Professora Tutora-Orientadora MSc Brunna Hisla da Silva Sena

Brasília (DF), julho de 2014.

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Maria da Guia Rocha da Silva

GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIAS DIGITAIS:

ARTICULANDO SABERES

Monografia apresentada para a banca examinadora do Curso de Especialização em Gestão Escolar como exigência parcial para a obtenção do grau de Especialista em Gestão Escolar sob orientação do Professor-orientador MSc Pedro Ferreira de Andrade e da Professora monitora-orientadora MSc Brunna Hisla da Silva Senna.

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TERMO DE APROVAÇÃO Maria da Guia Rocha da Silva

GESTÃO ESCOLAR E TECNOLOGIAS DIGITAIS:

ARTICULANDO SABERES

Monografia aprovada como requisito parcial para obtenção do grau de Especialista em Gestão escolar pela seguinte banca examinadora:

Prof. MSc Pedro Ferreira de Andrade

(Professor-orientador)

Prof. MSc Brunna Hisla da Silva Senna

(Tutora-orientadora)

Prof. MSc Cleonice Pereira do Nascimento Bittencourt (Examinadora externa)

Brasília, 26 julho de 2014.

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DEDICATÓRIA

A Deus, o qual guia meus passos e faz com que meu caminho vá sempre ao seu encontro. Aos meus familiares, que percorrem essa travessia comigo e me auxiliam nos momentos de dificuldades.

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“Não importa o tamanho de nossos obstáculos, mas o tamanho da motivação que temos para superá- los."

(Augusto Cury)

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RESUMO

Sabe-se que interagir por meio da tecnologia implica aprender uma linguagem criadora da constituição de pessoas e, também, do conhecimento de mundo. Assim, torna-se necessário não somente introduzir novas tecnologias, todavia, integrá-las a fim de que alunos aprendam a linguagem das mídias, expressem o pensamento, exerçam a crítica e criatividade. Desse modo, o presente trabalho analisa de que maneira os gestores do Centro Educacional 02 de Sobradinho/DF lidam com as tecnologias da informação (TIC) no ambiente escolar. Realizou-se a pesquisa qualitativa e verificou-se que cabe ao gestor incentivar a inclusão digital em sua escola e acompanhar a integração desses meios no processo de ensino-aprendizagem. Com isso, constata-se que, conscientes de seu papel na sociedade e comprometidos com o ensino voltado à aprendizagem e a compreensão dos problemas do cotidiano, analisar as tendências mundiais referente ao uso de tecnologias digitais e incorporá-las à área educacional.

Palavras-chave: gestão; tecnologia da informação; gestores.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...08

1.1 Justificativa...10

1.2 Problema...11

1.3 Objetivos...11

1.3.1 Geral...11

1.3.2 Específicos...11

2. REFERENCIAL TEÓRICO...12

2.1. Considerações iniciais:problematizando o tema...12

2.2. Conceituando tecnologia educacional...12

2.3. Tecnologia em ambiente escolar...15

3 METODOLOGIA DE PESQUISA...21

3.1. Pesquisa qualitativa...21

3.2. Instrumento/ cenário da pesquisa...22

4 RESULTADO...23

4.1. Relato da coleta de dados...23

4.2. Cenário da pesquisa...23

4.3. Discussão dos resultados da pesquisa...23

CONSIDERAÇÕES FINAIS...28

REFERÊNCIAS...30

ANEXO...31

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INTRODUÇÃO

A escola mudou, ela avança a passos lentos e os avanços tecnológicos não chegaram ainda a agregar valores consideráveis à aprendizagem dos educandos. De modo gradual, as tecnologias são inseridas no ambiente escolar, mas mesmo quando há utilização adequada, percebe-se que os equipamentos encontram-se confinados em laboratórios ou em salas isoladas, muitas vezes em quantidade insuficiente para a demanda dos alunos de uma turma.

Nessa perspectiva, o presente trabalho buscará investigar o uso das tecnologias digitais no Centro Educacional 02 de Sobradinho/Distrito Federal, escola de ensino Fundamental e Médio, localizada na Quadra 12(Área especial 05), fácil acesso a cidade, o que faz com que acolha alunos oriundos da redondeza e também de lugares mais distantes, pois fica ao lado da Rodoviária.

A escola completou 50 anos em 2013. Atualmente, a atual gestão é exercida pela diretoras Edvalda Paixão dos Santos Fonseca e vice Ana Maria de Araújo Silva. Atende o Ensino Fundamental (7ª e 8ª séries), Ensino Médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Tem como foco os seguintes projetos: Escola Aberta, Programa Segundo Tempo, Cine Céu Aberto, Programa Saúde na Escola, Projeto Nossos Talentos e Projeto Arte Viver e Conviver.

O Centro Educacional 02 de Sobradinho é uma escola plural. Nela estudam alunos do Ensino Fundamental Séries Finais, Médio e da Educação de Jovens e Adultos- EJA. Não é simples, portanto, formular uma política educacional que contemple às necessidades e especificidades pedagógicas dessa . Sabe-se, no entanto, que a escola, enquanto instituição social reflete no seu interior as determinações e contradições desta mesma sociedade na qual está inserida.

A Lei de diretrizes e Bases- LDB ( Lei n° 9394/96) enfatiza a função social da escola em formar o cidadão, propiciando ao educando a construção de conhecimentos, atitudes,e valores que o torne crítico,

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criativo, ético, participativo e autônomo.Para tanto é necessária a participação efetiva de todos nesse processo , levando em consideração o aluno real, o docente, a comunidade e demais profissionais de apoio ( assistentes à educação, orientadores educacionais, equipes externas, instituições não governamentais, Conselho Escolar, Conselho de Segurança), entre outros, para que as transformações reais aconteçam.

O Centro Educacional 02 de Sobradinho depende de ousadia de seus agentes em assumir o papel de mediador nessas transformações, que dependem do envolvimento da comunidade escolar para, consequentemente, romper com velhos paradigmas e superar inevitáveis momentos de instabilidade na construção de uma sociedade mais prazerosa,ética, justa, humanizada e emancipadora.

Dessa forma, esta instituição proporcionara aos alunos o desenvolvimento de habilidades e competências para que possa em situações diversas, solucionar problemas; preparará esses para o processo de socialização, dando-lhes condições de melhor inserção /inclusão no meio social; despertará nestes o resgate de valores familiares e sociais que lhes proporcionem melhor convivência social e ainda favorecerá a eles a compreensão dos fundamentos essenciais a partir da relação teórico-prático, por meio do ensino-aprendizagem dos componentes curriculares.

O estabelecimento de ensino originou-se do ginásio noturno de Sobradinho, que já funcionava desde abril de 1962, pois já existia a pedra fundamental desta instituição.

Em 1963, começou a funcionar em um prédio próprio no período diurno, sendo o colégio denominado Ginásio Industrial de Sobradinho, não havendo um ato específico para esta alteração. Em 15 de Março de 1963, sob a resolução nº 08 CD, criou-se o quadro de pessoal para o estabelecimento, oficializando dessa forma o nome da escola.

A escola possui um laboratório de Ciências, um Laboratório de Informática com 16 computadores, uma biblioteca, uma lanchonete

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terceirizada, uma cozinha escolar, que fornece merenda para os alunos do ensino fundamental, uma sala de secretaria, uma sala de reprografia com 2 duplicadores, uma sala do núcleo de apoio, uma sala do Serviço de Orientação Educacional (SOE), uma sala para os servidores, uma sala para os professores, uma sala para coordenação, um consultório dentário para a comunidade e uma sala de vídeo com um computador, dois data show, um DVD e um Microsystem.

As salas de aula possuem apenas quadro para giz e cadeiras, que muitas vezes são insuficientes para o número de alunos. Além disso, cada sala possui um armário do programa Ciência em Foco, que armazena o material a ser utilizado em sala de aula. A iluminação nas salas muitas vezes é insuficiente e não possuem ventiladores, o que faz dos dias quentes um momento e dificuldade para professores e alunos.

As áreas externa e interna da escola foram pintadas e as portas trocadas, todas com fechaduras novas.

1.1 Justificativa

O impacto da evolução tecnológica provoca transformações substanciais na evolução do conhecimento científico, na cultura, na política, na vida em sociedade e no trabalho, exige pessoas preparadas e atualizadas para lidar em suas atividades com o conhecimento vivo e pulsante que emerge de experiências do cotidiano, da esfera educativa ou do mundo do trabalho.

Diante dessa dinâmica, torna-se necessário reconhecer e interpretar a experiência como elemento essencial para impulsionar o desenvolvimento humano e sua sobrevivência digna por meio da educação e do agir, no sentido de transformar a realidade, entendida como uma rede de sistemas complexos em contínuo movimento.

Desse modo, a escolha do tema foi realizada visto que as tecnologias digitais estão presentes no mundo globalizado e,

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consequentemente, no ambiente escolar. Assim, quer contribuir para que os gestores percebam a importância das TIC no contexto escolar, tanto nos aspectos administrativos quanto pedagógicos.

1.2 Problema

De que modo o gestor escolar facilita o uso das tecnologias no processo educativo?

1.3 Objetivos

1.3.1 Geral

Analisar a relação dos gestores em relação ao uso das tecnologias digitais no Centro Educacional 02 de Sobradinho/DF.

1.3.2 Específicos

 Analisar o papel do gestor na implementação das TIC.

 Descrever as Tecnologias da Informação utilizadas na escola.

 Relatar como o Laboratório de Informática do CED 02 de Sobradinho/DF proporciona meios de aprendizagem para os educandos.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Considerações iniciais: problematizando o tema

A sociedade que se configura exige que a educação prepare o aluno para enfrentar novas situações a cada dia. Assim, deixa de ser sinônimo de transferência de informações e adquire caráter de renovação constante.

As condições de gerenciamento da muitas das escolas públicas são precárias. Infraestrutura deficiente, professores mal preparados, classes barulhentas. É difícil falar em gestão inovadora nessas condições. Mesmo reconhecendo essa dificuldade organizacional estrutural, a competência de um diretor de escola pode suprir boa parte das deficiências.

Assim como em escolas com problemas sérios encontramos professores que conseguem comunicar-se de forma significativa com seus alunos e ajudá-los a aprender, também há gestores que superam as limitações organizacionais e contribuem para transformar a escola em um espaço criador, em uma comunidade de aprendizagem utilizando as tecnologias possíveis.

2.2 Conceituando tecnologia educacional

Pode-se afirmar que tecnologia é um conceito muito amplo, é um temo polissêmico, sobre o qual podemos intuir diversos significados, todavia muitas vezes não conseguimos o definir de modo claro.

Embora os objetos técnicos possam ser os mesmos, os contextos em tais situações são muito diferentes daqueles das tecnologias na escola. Objetos técnicos na escola não são ferramentas de produção, não são meios de comunicação entre um “emissor” e milhares de

“receptores” desconhecidos, não são usados prioritariamente para comunicação entre pessoas adultas, autônomas. São primariamente utilizados por professores e aprendizes – crianças, adolescentes e adultos em formação – em

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situações de ensino e de aprendizagem, algumas das quais examinaremos mais adiante.

(CYSNEIROS, 2003, p.13)

Outra decorrência de nossa caracterização de tecnologia educacional, é que dominar um objeto técnico supõe o desenvolvimento de habilidades físicas, por mínimas que sejam. Em educação, representam uma ampla gama de destrezas: escrever num quadro de parede, manejar um mouse, um teclado de computador, um projetor, um computador.

Quando falamos em tecnologias costumamos pensar imediatamente em computadores, vídeo, softwares e Internet. Sem dúvida são as mais visíveis e que influenciam profundamente os rumos da educação.

O autor Moran (2003) afirma que:

Tecnologias são os meios, os apoios, as ferramentas que utilizamos para que os alunos aprendam. A forma como os organizamos em grupos, em salas, em outros espaços isso também é tecnologia. O giz que escreve na louça é tecnologia de comunicação e uma boa organização da escrita facilita e muito a aprendizagem. A forma de olhar, de gesticular, de falar com os outros isso também é tecnologia.

Desse modo, constata-se que um diretor, um coordenador tem nas tecnologias, hoje, um apoio indispensável ao gerenciamento das atividades administrativas e pedagógicas. O computador começou a ser utilizado antes na secretaria do que na sala de aula.

Neste momento há um esforço grande para que esteja em todos os ambientes e de forma cada vez mais integrada. E isso é fundamental para alcançar os objetivos propostos no Projeto Político Educacional da Instituição.

Não se pode separar o administrativo e o pedagógico: ambos são necessários. Numa primeira etapa privilegiou-se o uso do computador para tarefas administrativas: cadastro de alunos, folha de pagamento.

Depois, os computadores começaram a ser instalados em um laboratório

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e se criaram algumas atividades em disciplinas isoladas, em implementação de projetos.

Cada escola tem uma situação concreta, que interfere em um processo de gestão com tecnologias. Atende-se a uma comunidade de classe alta ou de periferia, mesmo com os mesmos princípios pedagógicos, terá que adaptar o seu projeto de gestão a sua realidade.

Na implantação de tecnologias o autor José Manuel Moran (2003) defende que o primeiro passo é garantir o acesso. As tecnologias devem chegar à escola, que estejam fisicamente presentes ou que professores, alunos e comunidade possam estar conectados. Mesmo ainda distantes do ideal temos avançado bastante nos últimos anos na informatização das escolas.

Mas a demanda por novos laboratórios, por conexões mais rápidas, por novos programas é incessante e isso deixa também amedrontado o gestor, porque não sabe se o investimento vale a pena diante da rapidez com que surgem novas soluções ou atualizações tecnológicas.

O segundo passo na gestão tecnológica é o domínio técnico. É a capacitação para saber usar, é a destreza que se adquire com a prática.

Se o professor só toca no computador uma vez por semana demorará muito mais para dominá-lo que se tivesse um computador sempre a disposição dele.

O terceiro passo é o do domínio pedagógico e gerencial. O que podemos fazer com essas tecnologias para facilitar o processo de aprendizagem, para que alunos, professores e pais acessem mais facilmente as informações pertinentes.

“A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, isto é, tal capacidade é exclusivamente humana.” (VIEIRA, 2004, p.04)

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2.3 Tecnologia em ambiente escolar De acordo com Cysneiros (2003),

A partir de meados dos anos oitenta do século passado, os computadores entraram em muitas escolas particulares como um elemento de marketing, com uma imagem de educação adaptada à realidade do mercado.

A operação da nova tecnologia era quase sempre terceirizada, através de empresas especializadas que instalavam computadores no prédio escolar e geriam o funcionamento do espaço através de pessoal próprio. O custo era repassado às famílias dos alunos.

De modo geral, o acesso do aluno aos computadores da escola sempre foi limitado às aulas de informática, devido ao número reduzido de máquinas em relação ao total de alunos, ao custo de manutenção, de software, de acesso à Internet e também à dificuldade de encontrar pessoal especializado para lidar com informática nas várias disciplinas.

Isso se percebe até hoje em várias instituições de ensino tanto privadas quanto públicas. As máquinas muitas vezes estão sucateadas e o número é reduzido não atendendo a todos os aprendizes.

Dificilmente a instituição envolve os professores nas aulas de informática, uma condição que ainda ocorre hoje em boa parte das escolas particulares, mesmo de boa qualidade. Os diretores de escolas, muito eficientes em aspectos tradicionais da Educação, não foram capacitados para perceber o potencial da Informática para melhoria do ensino.

As redes públicas, apesar de mudanças tímidas nas últimas décadas, ainda são muito centralizadas. No Brasil, a centralização e o velho espírito de “serviço público” geraram uma cultura de dependência do Estado, difícil de mudar. Muitas vezes as escolas ficam dias sem papel ou produtos de limpeza, essenciais para o bom funcionamento da instituição.

Como em qualquer outro setor da atividade humana, introduzir e manter funcionando equipamentos numa escola exige investimento financeiro, esforço e tarefas extras de professores e administradores. O poder público faz um investimento inicial em máquinas, sem examinar

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como as estruturas de gestão das redes e das unidades escolares serão afetadas.

Sabemos dos vários benefícios que a tecnologia pode gerar no trabalho pedagógico com o aluno, seja em atividades de programação de rotinas e processos; como de organização. Todavia, esse trabalho só se concretiza quando o professor domina os conceitos e as práticas relacionadas com a tecnologia, transpondo-os para o seu trabalho pedagógico e aplicando-os no cotidiano da sala de aula.

Nesse âmbito, Vieira (2004) faz algumas reflexões como afirmar que

conhecimento não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados. A confusão entre dado, informação e conhecimento gera enormes gastos de tempo e dinheiro em projetos que nem sempre são adequados para uma certa instituição.

Para o autor em voga “os dados são conjuntos de fatos distintos e objetivos, relativos a eventos. Já a informação, na forma de documento ou de uma comunicação audível ou visível, é uma mensagem.”

Desse modo, a criação de um ambiente informatizado, que tenha como objetivo gerenciar dados e informações para permitir a criação e melhoria de conhecimento sobre os processos da escola requer bom senso. Assim, Vieira (2004) destaca alguns aspectos imprescindíveis, os quais estão elencados abaixo:

-Começar pela organização das informações que são consideradas as mais relevantes.

- Iniciar com um projeto-piloto limitado a um ponto bem determinado, deixando que iniciativas adicionais sejam estabelecidas a partir de novas demandas.

- Trabalhar em múltiplas frentes simultaneamente (tecnologia, organização, cultura).

- Não adiar a implementação dos estudos relativos a aspectos que temos a certeza de que são problemáticos, pois em pouco tempo, poderá ser tarde demais.

- Conquistar, o mais rapidamente possível, o envolvimento de toda a organização

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Ao finalizar tais abordagens Vieira (2004) reitera algumas questões que são prioritárias no contexto discutido dentre elas:

1 - A partir dessa pequena introdução podemos nos perguntar: quais informações são relevantes na melhoria do processo de gestão escolar, em seus vários aspectos: administrativo, pedagógico, pessoal, relativo aos pais dos alunos, dos materiais consumíveis, das instalações, dos recursos didáticos disponíveis, da avaliação, etc?

2 - Que dados precisamos para produzir tais informações? Onde esses dados são gerados? Quem são os responsáveis por gerá-lo? Como podemos ter acesso a essas pessoas e a esses dados? Como estruturá-los por meio das novas tecnologias? Como facilitar o acesso aos demais membros da comunidade escolar? Qual o nível de segurança e controle de acesso a ser implementado?

Diante das abordagens mencionadas, constata-se que ao explorar as potencialidades das tecnologias no dia -a -dia, principalmente com o acesso à Internet, a escola abre-se para novas relações com o saber, vivenciando a comunicação compartilhada e a troca de informações com outros espaços do conhecimento que possuem os mesmos interesses.

Dessa maneira, essa abertura à articulação com diferentes espaços potencializa a gestão escolar e provoca mudanças substanciais no interior da instituição, no qual o ensino, a aprendizagem e a gestão participativa podem se desenvolver em um processo colaborativo com os setores internos e externos da comunidade escolar.

Para se alcançar tais objetivos diretores e comunidade escolar (funcionários, professores, alunos, pais e comunidade) devem se envolver diretamente no trabalho realizado em seu interior. Além do envolvimento, destacam-se escolas que dispõem de todos os recursos, inclusive as TIC, oferecendo a abertura para espaços articuladores e participativos nas redes colaborativas de aprendizagem.

Nessa proposta, Almeida (2004) destaca que as TIC podem ser usadas para oferecer suporte em diferentes ações coordenadas pelo gestor escolar, tais como:

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- possibilitar a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações;

- dar subsídios para a tomada de decisões, a partir da criação de um fluxo de informações e troca de experiências; produzir atividades colaborativas que permitam o enfrentamento de problemas da realidade escolar;

- desenvolver projetos relacionados com a gestão administrativa e pedagógica; criar situações que favoreçam a representação do conhecimento pelos alunos e de sua respectiva aprendizagem.

Porém, isoladamente, as tecnologias não podem gerar mudanças, conforme nos explicita Almeida (2004). Sua inserção no cotidiano da escola exige a formação contextualizada de todos os profissionais envolvidos, de forma que sejam capazes de identificar os problemas e as necessidades institucionais, relacionadas ao uso de tecnologias.

Nessa perspectiva, nota-se que o envolvimento dos gestores escolares na articulação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, na liderança do processo de inserção das TIC na escola em seus âmbitos administrativo e pedagógico e na criação de condições para a formação continuada e em serviço dos seus profissionais, pode contribuir significativamente para os processos de transformação da escola em um espaço articulador e produtor de conhecimentos compartilhados.

Para Almeida (2004) na análise das experiências dos processos de incorporação das TIC, nas escolas apresentadas a seguir, é importante:

- observar a maneira como as práticas vão se desenvolvendo ao longo do tempo, com suas dificuldades e seus avanços;

- verificar caminhos percorridos e a percorrer na criação de comunidades de aprendizagem;

- identificar a relevância do papel do diretor na liderança do processo e na articulação dos diversos participantes do ambiente escolar;

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- perceber como acontece o emprego das TIC para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem, bem como na gestão da informação interna e oriunda de outros espaços, etc.

Finalizadas as considerações a autora, ainda, acrescenta duas questões, as quais ajudam a orientar esta análise. São elas:

a) Que mudanças podem ser observadas em escolas envolvidas com a incorporação das TIC em seus espaços?

b) Como o diretor e os demais segmentos da comunidade escolar vêm participando desse processo?

Dessa forma, entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação com os novos paradigmas acerca das funções do conhecimento, da relação escola–sociedade, e das interações produzidas nesses contextos.

Pensar a escola na sociedade do conhecimento pressupõe a elaboração de um novo paradigma educacional. Trata-se não de adquirir o conhecimento, mas de assegurar a sua reprodução, circulação, generalização aos diversos setores da sociedade. (MARTINO, 2004, p.06)

Nesse sentido, no quadro de uma sociedade do conhecimento que trabalha com subsistemas diferenciados que evoluem de forma dinâmica e articulada, necessitamos de formas diferenciadas e flexíveis de gestão.

A introdução das tecnologias vem colocar em xeque a concepção predominante de escola enquanto agência institucional detentora da primazia do saber. Com acesso às informações, tanto em diversidade quanto em qualidade, a escola poderá integrar-se em uma expressiva produção cultural, internacionalizando as manifestações culturais exprimindo assim seu caráter contemporâneo, multiculturalista. (MARTINO, 2004, p.07) A partir disso, verifica-se que a escola tem a necessidade de repensar a educação e num processo permanente de construção de pontes entre o mundo dela e o universo que a cerca. Isso implica, certamente, em conferir à escola maior poder de decisão, pressupõe também o desenvolvimento de uma cultura de participação e um comprometimento que, por sua vez exige um redimensionamento dos

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papéis tradicionalmente executados, bem como a utilização efetiva de órgãos colegiados existentes na escola.

Assim, Marino (2004) afirma que

o uso de tecnologias poderá permitir à escola uma participação mais efetiva com a comunidade, e aqui podemos entender por comunidade não só os pais, mas também todos aqueles que não usufruem diretamente dos serviços escolares, como a população moradora local. Permitirá também que diferentes grupos, pessoas, e instituições façam leituras e interpretações diversas sobre os fenômenos educativos, o que enriquece os debates e a prática educativa, como por exemplo, as questões de cidadania, responsabilidade social e cooperação são conceitos que começam a fazer parte dessas discussões.

Sendo assim, o uso integrado dos vários artefatos tecnológicos para acesso à informação, permitem ampliar a relação entre escola, empresas, sindicatos, representações de classe, etc. e por outro lado, na possibilidade de coordenação das ações entre as próprias escolas, e esses atores, na construção de projetos comuns, poderá ainda emergir uma outra perspectiva para a educação, criar laços sociais e dar sentido às ações dessas instituições.

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3 METODOLOGIA DE PESQUISA

3.1 Pesquisa qualitativa

O intuito desse trabalho é compreender como os gestores escolares podem incentivar o uso das Tics na escola, pelos professores e educandos. Desse modo, foi escolhida como forma de elencar dados importantes, a Pesquisa qualitativa. Algumas características dessa pesquisa: primazia da compreensão como princípio do conhecimento:

prefere estudar situações complexas ao invés de explicá-las, por meio de isolamento de variáveis; construção da realidade: Tal construção é um ato subjetivo; descoberta e construção de teorias; ciência baseada em textos: a coleta de dados produz textos que são interpretados hermeneuticamente por meio das diferentes técnicas de acordo com Ludke e André (2012).

Desse modo, a pesquisa qualitativa utiliza-se do ambiente natural como fonte direta de coleta de dados e tem o pesquisador como instrumento fundamental para sua fundamentação e descreve fatos analisados.

Ludke e André (2012) apresentam as mesmas características acima citadas. Na divisão das autoras, estas mesmas características ficam divididas do seguinte modo:

1ª A pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como sua fonte direta de dados e o pesquisador como seu principal instrumento;

2ª Os dados coletados são predominantemente descritivos;

3ª A preocupação do processo é muito maior do que com o produto;

4ª O “significado” que as pessoas dão as coisas e a sua vida são focos de atenção especial pelo pesquisador;

5ª A análise dos dados tende a seguir um processo indutivo. (p.

11-13)

O método de pesquisa adotada nesta investigação foi a quantitativa objetiva, que compreende a importância de que o estudo esteja em

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sintonia com as demandas do grupo pesquisado a fim de contribuir com ele.

3.2 Instrumento / cenário da pesquisa

O instrumento utilizado para realização da pesquisa será o questionário, com perguntas de múltipla escolha (QUESTIONÁRIO ANEXO I). Nessa perspectiva, a pesquisa será realizada no Centro Educacional 02 de Sobradinho com gestores e professores do Ensino Médio. A escolha deu-se pela praticidade e tempo em que dispunha para realizá-la. Desse modo, a pesquisa teve duração de duas semanas, a fim de que todos os entrevistados pudessem responder com tranqüilidade o questionário.

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4 RESULTADOS

4.1 Relato da coleta de dados

Os dados da pesquisa foram coletados por meio de questionário aplicado a professores e gestores da instituição. Em média essa coleta teve duração de duas semanas. Foram dez o total de participantes da pesquisa, entre professores e gestores.

4.2 Cenário da pesquisa

A pesquisa foi realizada no Centro Educacional 02 de Sobradinho, no mês de abril de 2014. A escolha do cenário se deu, pois a pesquisadora atua como professora na instituição e teve como objetivo analisar o uso das TICs nesse ambiente escolar.

4.3 Resultados da pesquisa

Em um mundo tecnológico, integrar novas tecnologias à sala de aula ainda é pouco frequente e um desafio para docentes.Em muitos casos, a formação não considera essas tecnologias, e se restringe ao teórico, ou seja, o professor precisa buscar esse conhecimento em outros espaços. Isso nem sempre funciona, pois frequentar cursos de poucas horas nem sempre garante ao professor segurança e domínios tecnológicos.

Embora alguns ainda se sintam inseguros e despreparados, muitos educadores já perceberam o potencial dessas ferramentas e procuram levar novidades para a sala de aula, seja com uma atividade prática no computador, com videogame, tablets e, até mesmo, com o celular.O fato é que o uso dessas tecnologias pode aproximar alunos e professores, além de ser útil na exploração dos conteúdos de forma mais interativa. O aluno passa de mero receptor, que só observa e nem sempre compreende, para um sujeito mais ativo e participativo. Desse modo, para os entrevistados o ideal seria testar as novas tecnologias e identificar quais se enquadram na realidade da escola e dos alunos. Uma

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das dificuldades é a falta de infraestrutura de algumas escolas e a falta de formação de qualidade para os professores quanto ao uso dessas novas tecnologias. No gráfico 1 verifica-se que maioria do grupo de professores e gestores pesquisado, 90%, possuía Especialização e tinha em média cinco anos em ambiente escolar.

Gráfico 1: Nível de escolaridade

As TICs estão presente de modo freqüente no cotidiano dos educadores. Hoje, com todos os avanços, existe a necessidade de adequação, de abertura para o novo, a fim de tornar as aulas mais atraentes, participativas e eficientes. A ideia não é abandonar o quadro negro, mas usar das novas tecnologias em sala de aula. Muitos afirmam que tem esse objetivo, mas quase sempre suas aulas tem como base as explicações no quadro negro.

Formação

Especialização Superior completo Mestrado

(25)

Gráfico 2: Uso do laboratório

De acordo com o gráfico 2 constata-e que os trabalhadores da educação entrevistados, quase que 70%, afirmou que o Laboratório do CED 02 de Sobradinho não é usado com frequência, dizem que em média os alunos utilizam duas vezes na semana, o principal motivo é que o número de computadores é insuficiente para o quantitativo de alunos.

Cerca de 70% dos profissionais afirmam que desde que ingressaram na instituição perceberam que houve melhorias quanto às tecnologias. Um dos entrevistados diz que a presença de um profissional no laboratório de Informática fez com que os professores utilizassem mais o ambiente.

Outro item relevante é o que diz: “Que preparação você acha necessária ao professor para que ele desenvolva suas atividades educativas de maneira mais eficaz?”. Constatou-se no gráfico 3 que 80%

dos entrevistados disseram sentir necessidade de uma formação continuada. Ou seja, o profissional quer incentivos para utilização das TICs em ambiente escolar.

Uso do laboratório

Quase nunca 6,8 Às vezes

Nunca

Com frequência 1,2

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Gráfico 3: Preparação professor para desenvolver atividades eficazes

Verificou-se também que 100% dos entrevistados crê que o uso das TICs em sala de aula favorece um aprendizado significativo como exemplifica o gráfico 4. Um dos entrevistados observa que ao trabalhar, por exemplo, com um vídeo já percebe que o aluno se interessa mais pela aula. Afirmou que ao pedir um relatório do vídeo percebeu que as notas foram melhores em comparação a uma atividade do livro didático por exemplo.

Gráfico 4: TIC e aprendizado significativo

Preparação p/ professor

Formação continuada 80 Incentivo gestores 20

TIC e aprendizado significativo

Favorecem

Não favorecem 0

(27)

Diante das inúmeras argumentações, nota-se que as TIC como instrumento de aprendizado em ambiente escolar é um elemento imprescindível para auxiliar o trabalho dos educandos. Cabe aos gestores, contudo, incentivar o uso das TIC em sala de aula e fomentar melhores estruturas e investimento utilização no contexto institucional.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constata-se, com base no referencial teórico da pesquisa, que o século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica, com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.

Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de aula.

É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.

Os meios de comunicação são verdadeiras “extensões do homem”, devemos usá-los desde a infância num sentido construtivo. No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia Educativa.

O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte influência lançada pela mídia é necessário cuidado. Afinal, informação não é sinônimo de conhecimento.

O uso pedagógico das TIC pode ser um caminho promissor para tornar o aprendizado escolar algo menos enfadonho e, talvez assim, consiga resgatar em alguns momentos a “diversão de aprender”. Pode não ser fácil encontrar soluções inteligentes e criativas o tempo todo, mas, podemos compartilhar as boas idéias de maneira a construirmos um conhecimento em rede. É a isso que chamamos de sociedade do conhecimento (não uma sociedade que conhece tudo, mas uma sociedade que constrói e compartilha conhecimento de forma eficaz por meio de redes sociais interativas).

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Ao gestor também cabe construir tecnologia e compartilhá-la. Não estamos falando de aparelhinhos tecnológicos, mas sim de tecnologias de ensino que possam tornar o aprendizado mais divertido, interessante, criativo e inteligente. Afinal, há uma boa chance de que um novo ensino, inteligente e criativo, ajude a desenvolver essa nova geração, preguiçosa como a nossa, mas também muito inteligente e criativa, para que a seu tempo ela possa assumir a condução dessa sociedade estranhamente tecnológica onde vivemos hoje

É importante que educador e educando aprendam a selecionar as informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo? Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos perceber nos mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo mundo globalizado.

Em consonância com o trabalho realizado, foi possível perceber elementos que atrapalham o uso do laboratório de informática do CED 02 de Sobradinho. Alguns deles são: má estrutura (pintura, mofo, piso, poeira), número insuficiente de funcionários para trabalhar, apenas dois nos três turnos, equipamentos danificados. O poder público tem grande interferência nesse aspecto,pois as instituições públicas contam com os recursos do governo e se esse não chega às escolas nada pode ser realizado.

Outro elemento significativo é que os gestores, como diretor, vice- diretor, supervisor, devem incentivar o uso da TIC pelos profissionais do ambiente escolar, a fim de que o aprendizado se torne mais eficaz.

Nesse, sentido, o presente trabalho contribuiu para a reflexão de uma realidade que pode ser melhorada. As TIC devem ser vistas como ferramenta de auxílio à gestão escolar, instrumento favorável ao aprendizado construtivo, forma aliada para uma educação de qualidade.

(30)

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, M. E. B. PUC/SP. Tecnologias na Escola: Perspectiva dos Gestores Sujeitos de uma Formação. Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo. Projeto Gestão Escolar e Tecnologias. São Paulo Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2004.

ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de. Gestão e tecnologia na escola.

Disponível

em:http://www.eadconsultoria.com.br/matapoio/biblioteca/biblioteca.swf.A cesso em janeiro de 2014.

ALMEIDA, M. e RUBIM, L. O papel do gestor escolar na incorporação das TIC na escola: experiências em construção e redes colaborativas de aprendizagem. São Paulo: PUC-SP, 2004.

AZEVEDO, Wilson. A vanguarda (tecnológica) do atraso (pedagógico): impressões de um educador online a partir do uso de

ferramentas de

courseware.Disponívelem:www.aquifolium.com.br/educacional/artigos/v anguarda.html.Acesso em janeiro de 2014.

CYSNEROS, Paulo Gileno. Gestão de Tecnologias da Informação e Comunicação na Escola. Recife, 2006.

MARTINO, M. Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias. São Paulo, PUC-SP, 2004.

MEDEIROS, Arilene Maria Soares de. Democratização e mudanças práticas na gestão escolar. Linhas críticas, Brasília, DF, v.17, n. 32, p.

137- 150 jan./ abr. 2011. Acesso em dezembro de 2013.

MORAN, José Manuel. Especialista em projetos inovadores na educação presencial e a distância. Texto publicado em VIEIRA, Alexandre (org.).

Gestão educacional e tecnologia. São Paulo, Avercamp, 2003.

Páginas 151-164.

VIEIRA, A. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004.

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ANEXO I

QUESTIONÁRIO

Curso de Especialização em Gestão Escolar – Universidade de Brasília

USO DAS TICS (Tecnologia de Comunicação e Informação) NO CENTRO EDUCACIONAL 02 DE SOBRADINHO/DF

- Preencha com caneta azul ou preta; não é necessário identificação; não rasure.

- Caso queira, ao final, coloque alguma sugestão ou observação acerca da temática abordada. Desde já, grata!

1) Qual a sua formação?

A) Superior completo B) Especialização C) Mestrado D) Doutorado

2) Quanto tempo de experiência você possui (seja como gestor ou professor)?

a) 1 ano a 3 anos b) 3 anos a 5 anos c) 5 anos a 8 anos d) Mais de 8 anos

3) De que forma as TICS (Tecnologia de Comunicação e Informação) estão presentes no seu cotidiano pessoal e profissional?

a) Muito raramente b) Pouco

c) Razoavelmente d) Bastante

4) No Centro Educacional 02 de Sobradinho o laboratório de

Informática é utilizado pelos professores e alunos com que freqüência?

a) 1 dia na semana b) 2 a 3 dias na semana c) 4 a 5 dias na semana d) Não é utilizado

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5) Você sente-se preparado (a) para trabalhar com as TIC (Tecnologia de Comunicação e Informação)?

a) Não me sinto preparado (a) b) Bem preparado (a)

c) Razoavelmente seguro (a) d) Totalmente preparado (a)

6) Que preparação você acha necessária ao professor para que ele desenvolva suas atividades educativas de maneira mais eficaz?

a) Cursos de formação continuada b) Incentivo dos gestores educacionais

c) Profissional que trabalhe no laboratório de Informática para o auxiliar

d) Não falta preparação

7) Você acredita que o uso das tecnologias nas escolas pode favorecer para uma aprendizagem significativa?

a) Sim b) Não

c) Mais ou menos d) Depende do aluno

8) Houve algum avanço na utilização das TICS (Tecnologia de Comunicação e Informação) no Centro Educacional 02 de Sobradinho desde que você ingressou na instituição?

a) Não

b) Poucas mudanças c) Diversas mudanças

d) Mudanças não significativas

9) Tendo como prerrogativa que a sala de Informática praticamente não é utilizada por professores, informe o principal motivo para que isso ocorra?

a) Falta de tempo

b) Impossibilidade de acesso c) Os alunos são desinteressados d) Não sabem utilizar os equipamentos

10) Com que freqüência você utiliza a Internet?

a) Todos os dias

b) Duas a três vezes na semana c) Somente fins de semana d) Somente para elaborar provas

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Sugestão/Observação:________________________________________

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