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Rev. adm. empres. vol.24 número3

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Academic year: 2018

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Escola de Administração de Empresas

de São Paulo -1954-1984

A EAESP, completando neste m4s de setembro 30 anos de atividades, pode levoJ'-nos a adotar atitudes laudatórias e reflexivas. Ambas sflo Inteligíveis, porém as reflexivas parecem-nos as mais apropriados para registrar aquL Ê inegável que a EAESP muito rettlizou nos

seus

primeiros 30 anos, tendo havido momentos em que os caminhos trilhados pelo desenvolvimento da administraçãO entre nós e a história da EAESP se identificaram. isto é a verdade do desenvolvimento do ensino de administraç4o, partiettlarmente na modalidade empresarial, dos cur:sos pioneiros de pós-gradwlçãb, lecionados no Início da década de 60, bem como do próprio formato organizacioMI adotlldo. Criada em 1954, a EAESP já se iniciou sem cátedras, tendo em seu lugar departamentos de ensino e ca"eira de professores que iam, naquela época, do auxiliar de ensino ao titular, numa época em que apenas se começava a agitar entre nós a questão da reforma universitária, e que só se efetivaria dali a uma quinzena de anos.

A experleru::ia da EABSP foi objeto de várias análises interpretativas, alguiMll de

inSpiração 11Uli'Xista, onde é vinculada à internacionalização da economia e ao conseqüente atrelamento da burguesia nacional aos interesses mais amplos do capitalismo muitinacionallzado. Neste contexto, a formação de quadros "adequados aos novos tempos" seria sua missão espec(/ica. Outras leituras da expen'éncia ettespitma a colocam

num

contexto de mudança planejada e bem-sucedida, em que contribui para

a formação de administradores mais equipados para enfrentar wrw econdmúz modeTNJ. Bsta breve nota Tltlo é o local para que discutamos lnterpretaçlles aparentemente d(spares. O fato de que elas· tenham sido realizadas atestam a ímport4ncia que a

BAESP adquiriu.

A EAESP não se explica sem as pessoas e organizaçlles presentes à sua formação. Não poderíamos dei:xo.r de registrar prime!Tamente a Fundação Getúlio Vargas, instituidora e desde entãO a entidade mantenedora. A flgul'll de Luiz Simlles Lopes, desde aquela época à frente da FGV, o Governo paulista, o Governa federal,

representado pelo Ministério da Bducaç4o e OJ/tura, e apoio decisiva da Governo dos BUA, que se materializou pela manutençflo de missão universitária a cargo da Michigtln State Uníversity, que entre nós permaneceu pouco mais de 10 anos. A colaboraçãO norte-<Imericana ainda permitiu que se treinasse nos BUA grande número de

professores, em graus avançados. que sempre constltutram o principal ativo da BAESP. Após estas colocaçlles, nos encontramos hoje numa instltuiç4o maior, mais complexa e mais madura. As experiências iniciadas na área de administração empresarial se estenderam e passaram a engiohar a administraç/fo pública, saúde e hospitais

e

várias outras. Por mais que nos orgulhemos da sigla da Bscola, todos reconhecem que detxou de ser apenas uma escola de administração de empresas, para

englobar outras modalidades administrativas. i! indiscutivelmente bom ter 30 anos,

especialmente numa sociedade onde muitos experimentos Tltlo vingaram. Preocupa aos 30 anos o futuro que viva do passado, e o presente que só possa se alimentar de expectativas futuras. Esperamos, e nos empenharemos para, continuar aqui na EABSP uma experitncia fecunda, rettlizando ao longo dos anos vindouros as alterações renovadoras indlspensdveis para que, mesmo sem o charme juvenil dos primeiros 30,

desenvolvamos o viço sereno 30. A fim de retirar desta nota o cardter

de egocentrismo institucio1111l que fatalmente acabou ocorrendo, lembramos que os milhares de alunos que passaram por nossos diversos cursos e o apoio da comunidade em que estamos colocados sãb os nossos estimuladores e simultaneamente os beneficiários de nossas atividades.

EAESP, setembro de 1984.

Carlos Osmar Bertero

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