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Produção e qualidade de fibras de algodão (G. hirsutun L.) em relação a energia solar

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Academic year: 2021

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PRODUÇÃO Ε QUALIDADE DE FIBRAS DE ALGODÃO

(G. hirsutun

L ) EM RELAÇÃO A ENERGIA SOLAR *

JAIRO T E I X E I R A MENDES ABRAHÂO ** JOSÉ CARLOS OMETTO ***

RESUMO

O presente trabalho refere-se à uma pesqui¬ sa realizada no Departamento de A g r i c u l t u

-ra e H o r t i c u l t u r a d a ESALQ, e m Pi-racicaba , S.P. (Latitude 22º42' s u l , Longitude 47º38'

W . G . e altitude 546 m ) . Procurou-se por in-termédio d e semeadura e m diferentes épocas e com utilização de cobertura artificial a¬ valiar o comportamento d o cultivar IAC 17 de

algodão (Gossypium hirsutvtm L.) c o m refe-rência ã produção e a qualidade das fibras em relação a radiação solar incidente.

A radiação solar i n c i d e n t e , medida e regis-t r a d a , assim como a insolação, duranregis-te o pe¬ ríodo d o e n s a i o foram tabuladas e confronta¬ das com os valores d e produção e caracteres a g r o n ô m i c o s .

* 0 resumo deste trabalho foi a p r e s e n t a d o n a Reunião Regio-nal da S B P C , P i r a c i c a b a , 1 8 , 19 e 20 de fevereiro de 1981. Entregue para publicação e m 0 4 / 0 2 / 1 9 8 1 .

** D e p a r t a m e n t o d e Agricultura e H o r t i c u l t u r a , E.S.A. "Luiz de Q u e i r o z " , U S P .

*** Departamento de FTsica e M e t e o r o l o g i a , E.S.A. "Luiz de Q u e i r o z " , U S P .

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O tratamento sob c o b e r t u r a apresentou nível m é d i o de radiação solar incidente equivalen¬

te a menos de 2 0 % daquele a céu a b e r t o , o que causou redução tanto na produção quanto nos caracteres agronômicos e tecnológicos das fibras do a l g o d ã o .

INTRODUÇÃO

Q u a n t i d a d e e qualidade de fibras sio os principais o b j e tivos d a c o t o n i c u 1 t u r a . Os cultivares p a u l i s t a s , obtidos atra vés do Esquema de M e l h o r a m e n t o de Algodão do Instituto Agrono m i c o , a p r e s e n t a m genótipo favorável a tais c a r a c t e r í s t i c a s , e m o r m e n t e os recentes IAC 17 e IAC 18 (FERRAZ e c o l a b o r a d o r e s , 1979). E v i d e n t e m e n t e , nao bastam características genéticas de s e j á v e i s . De suma importância s a o os elementos que compõem o m e i o a m b i e n t e , q ue d e n t r o de certos limites podem afetar s e n sivelmente os resultados da c u l t u r a . Entre tais elementos s a

-lienta-se a radiação s o l a r , importante n a formação e fixação dos frutos a planta e pela q u a n t i d a d e e q u a l i d a d e das fibras

(KNIGHT, 1935; DUN LAP, 1 9 ¾ ; EATON & E R G L E , 195½; G R I D I - P A P P , 1965; S I L V A , 1972).

S e n d o a produção de u m a cultura de a l g o d ã o resultado do balanço de frutos formados e frutos c a í d o s , é importante que na formação de formas frutíferas que dependem de fatores ge-néticos e a m b i e n t a i s , estes sejam quantificados e analisados. Sabe-se que q u a n d o d a formação do f r u t o , as fibras passam por dois e s t á g i o s : o primeiro q u e dura cerca de 30 d i a s , q u a n d o crescem somente e m c o m p r i m e n t o , e o s e g u n d o , também de cerca de 30 d i a s , q u a n d o ocorre deposição de celulose em camadas con cêntricas e centrípetas em s u a parede (LORD, 1961). A p r i m e i

-ra fase é responsável pelas ca-racterísticas t e c n o l ó g i c a s , com-p r i m e n t o , finura e u n i f o r m i d a d e , e , a segunda com-pela maturidade e resistência das fibras. Durante esses p e r í o d o s , por e x e m

-plo, a ocorrência de baixa e n e r g i a solar resulta em p r e j u í z o , para a m a t u r i d a d e , e demais c a r a c t e r e s , com ligeiro excesso para o c o m p r i m e n t o (KNIGHT, 1935; EATON δ E R G L E , 195^; G R O S -Sl , 1976).

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bre radiação s o l a r , produção e q u a l i d a d e de f i b r a s , e , carece de informações sobre a q u a n t i f i c a ç ã o da e n e r g i a solar incidente. A s s i m sendo procurouse p e l o p r e s e n t e t r a b a l h o , v e r i -ficar os efeitos d a radiação solar incidente durante a fase

reprodutiva do a l g o d o e i r o .

M A T E R I A L Ε M É T O D O

0 e x p e r i m e n t o foi conduzido no Departamento d e A g r i c u l -tura e H o r t i c u l t u r a da ESALQ, e m P i r a c i c a b a , S P , latitude 22? 4 2 ' , longitude 47?38' WG e altitude de 5**6 m . Q u a n t o a classy f i c a ç a o , o s o l o enquadra-se na Série Luiz de Q u e i r o z , segundo RANZANI e colaboradores (1966).

Cultura

U t i l i z o u - s e o cultivar IAC-17, o b t i d o d e n t r o d o Esquema de M e l h o r a m e n t o de A l g o d ã o do Instituto A g r o n ô m i c o , através de resseleçao do cultivar IAC-RM3. As s e m e n t e s , provenientes de Campo de Cooperação " A " , foram obtidas no Posto de S e m e n -tes de Ribeirão Preto.

A semeadura o c o r r e u nos dias 30 de o u t u b r o (1? época) e 20 de novembro (2? época) de 1978. 0 e s p a ç a m e n t o foi de 1,0 m entre l i n h a s , permanecendo 6 plantas por m e t r o de sulco após o desbaste (em 30 de novembro e 20 d e d e z e m b r o ) . A adubaçao no sulco de s e m e a d u r a , segundo Tabelas ( 1 9 7 7 ) , foi de 10 kg de N , 40 kg de P2O5 e 30 kg de K 2 O , e e m cobertura de 15 kg de N , por h e c t a r e . As ervas d a n i n h a s de folhas estreitas

fo-ram controladas pela aplicação de herbicidas trifluralin e m pré s e m e a d u r a , e , as de folhas largas por m e i o d e c a p i n a s . As pragas foram controladas através de tratamentos curativos e s -p e c f f i c o s .

A c o l h e i t a , tipo apanha m a n u a l , v i s a n d o apenas aos c a -pulhos bem f o r m a d o s , de dei scene ia c o m p l e t a , foi e f e t u a d a em 20 U n h a s d o s t r a t a m e n t o s , a céu a b e r t o e e m 2 linhas dos tra tamentos sob c o b e r t u r a , nos dias 26 de m a r ç o e 25 de m a i o p a

-ra as plantas d e 1? é p o c a , e , no d i a 25 de m a i o de 1979 pa-ra as de 2? é p o c a .

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'Produção

Os d a d o s de produção foram obtidos pela t r a n s f o r m a ç ã o dos resultados da colheita e m quilogramas d e a l g o d ã o e m c a r o -ço e de a l g o d ã o e m rama por hectare.

Caracteres agronômicos de laboratório

Peso de u m c a p u l h o (peso e m gramas d o algodão e m caroço contido e m u m c a p u l h o ) , c o n s i d e r a d o como a média d e 100 c a p u Ihos representativos de cada t r a t a m e n t o ; p o r c e n t a g e m de f i -bras (relação porcentual entre o peso das fi-bras e o peso d o algodão e m carço da a m o s t r a ) ; índice de sementes (peso m é d i o de 100 s e m e n t e s ) , e , índice d e fibras (peso médio d a s fibras de 100 sementes) foram determinados a partir de amostras pa ra esse f i m .

Caracteres tecnológicos das fibras

C o m p r i m e n t o " s p a n 2,5¾", e m m m , dado pelo f i b r õ g r a f o m o delo 4 3 0 ; u n i f o r m i d a d e (relação entre o s componentes "span

50¾" e 2,5¾ fornecidos pelo f i b r ó g r a f o ) ; índice d e finura o b -tido no M i c r o n a i r e ; resistência e m g/TEX obtida no Pressley com e s p a ç a d o r e s d e 1/8 d e p o l e g a d a ; m a t u r i d a d e obtida pelo f i b r ó g r a f o , segundo m é t o d o de SABÍN0 e colaboradores (1980), e, resistência do fio e m H a n k s / l í b r a foram determinados na Se ção de T e c n o l o g i a d e Fibras d o Instituto A g r o n ô m i c o .

Sombreamento

0 material d e s t i n a d o a interceptação d a radiação s o l a r , na parcela s o m b r e a d a , constituiu-se d e tecido d e juta (sacos de e s t o p a ) , c o l o c a d o a 2 metros d o nível d o s o l o , sobre e s

trutura de b a m b u , n o dia 15 de j a n e i r o d e 1979. Tal c o b e r t u -ra privava d e insolação 6 linhas d e 10 metros d e c o m p r i m e n t o , sendo 3 d a p r i m e i r a e 3 da segunda épocas d e s e m e a d u r a . F o

-ram c o n s i d e r a d a s parcelas úteis d o s tratamentos cobertos as q u a t r o linhas centrais (duas d e cada é p o c a ) . A s s i m , as plantas do tratamento 1? é p o c a foram privadas d e radiação solar d i r e

-ta a partir de pleno f l o r e s c i m e n t o , e , as de 2f é p o c a a par-tir do início d o florescimento.

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Radiação solar

A radiação solar registrada durante o perfodo refere-se ao espectro total incidente sobre a c u l t u r a . U t i l i z a r a m - s e pa ra tanto de dois p i r a n ô m e t r o s , um d e f a b r i c a ç ã o E p p l e y , tipo h e m i s f é r i c o , fornecendo impulso d e 9,^8.10"3 m v / w m " 2> e, o u -tro de f a b r i c a ç ã o E l t e c , tipo linear, c o m impulso de 20,85

1Q~3 m v / w m ' 2 .

M e s m o a p r e s e n t a n d o geometrias d i f e r e n t e s , os aparelhos fornecem o m e s m o tipo de informação. 0 p r i m e i r o (Eppley) foi instalado a céu a b e r t o , a uma altura d e 150 cm d o nfvel d o so

lo, sobre m a s t r o , d e m o d o que n ã o houvesse possibilidade algu ma de ser sombreado. 0 segundo (Eltec) foi instalado sob a c o b e r t u r a , sobre m a s t r o de 150 cm d e a l t u r a , tendo seu eixo principal o r i e n t a d o n o sentido lesteoeste. S e u e l e m e n t o s e n sível ficou situado 50 cm a b a i x o d o nfvel d a c o b e r t u r a , d i s -tante 300 cm e m sua face t r a n s v e r s a l , e 600 cm na longitudi-nal d o s bordos do pano da cobertura de modo a ser estimulado apenas pela radiação solar d i f u s a , durante todo o tempo.

Os aparelhos destinados a o registro c o n t í n u o das infor-mações fornecidas pelos p i r a n ô m e t r o s , c o n s t a r a m de dois poten ciógrafos H a r t m a n B r a w n , tipo g a l v a n o m é t r i c o , de u m ponto c a -d a u m e com fun-dos -de escala i-dênticos e iguais a 35 m v , c o m

velocidade de c o m a n d o d o papel d e 20 m m / h . 0 sistema era acio nado antes d o crepúsculo matinal e des 1 igado posteri ormente ao crepúsculo v e s p e r t i n o .

Os v a l o r e s teóricos da radiação solar (em ausência de atmosfera) foram obtidos a partir de formulação a s t r o n ô m i c a .

Os valores de insolação foram obtidos p o r intermédio de heliógrafo tipo Campbel1Stokes instalado n o Posto M e t e o r o -agrário da ESALQ.

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RESULTADOS Ε DISCUSSÃO

Radiação solar

A radiação solar incidente e a insolação, registradas entre 16 de j a n e i r o e 23 de m a i o , encontram-se na T a b e l a 1, a lém das informações astronômicas da radiação solar incidente na a u s ê n c i a d a a t m o s f e r a , para perfodo e local.

As variações ocorridas n a radiação solar incidente e in solaçio e s t i v e r a m d e n t r o d a normalidade para o local e p e

-ríodo.

Produção

Para o tratamento a céu aberto de 1? época a p r o d u ç ã o , foi de 2587,5 kg/ha de algodão e m c a r o ç o , o que c o r r e s p o n d e u , a 1070,2 kg/ha de a l g o d ã o e m p l u m a , enquanto que para o t r a t a m e n t o sob cobertura foi de 83*4,5 kg/ha de algodão e m c a r o ç o , que resultaram e m 311 kg/ha de algodão e m p l u m a .

0 tratamento a c é u aberto d e 2? época apresentou uma pro dução de 2859,0 kg/ha de a l g o d ã o e m c a r o ç o , ou 1160,7 kg / ha de f i b r a s , e , o tratamento sob cobertura 395,5 kg/ha de algo-dão e m c a r o ç o , ou 1^5,4 kg/ha de fibras.

As produções obtidas dos tratamentos a céu a b e r t o , s u -periores aquelas obtidas e m ensaios regionais de cu11ivares no Estado de São P a u l o (GRIDIPAPP e c o l a b o r a d o r e s , 1 9 8 0 ) , a t e s tam as boas condições encontradas pela c u l t u r a . A energia s o -lar incidente nas plantas d o s tratamentos sob cobertura foi sempre inferior a 20¾ daquela nos tratamentos a céu aberto

(ver Tabela 1 ) , causando menor formação e maior a b c i s ã o d e f o r mas f r u t í f e r a s , levando ãs drásticas reduções ' na produção

(67,8¾ na p r i m e i r a e 86,2¾ m a segunda é p o c a s ) . N o t r a t a m e n t o , da 1? época a interceptação d a energia solar deu-se q u a n d o as plantas a p r e s e n t a v a m o m á x i m o f l o r e s c i m e n t o , contando j á c o m frutos formados responsáveis p o r cerca de kS% dos capulhos f [

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n a i s , e , segundo M c M I C H A E L e colaboradores ( 1 9 7 2 ) , frutos q u e se m a n t é m por cerca d e 2 semanas n a o sofrem mais a b s c i s i o . Jã na 2? é p o c a a c o b e r t u r a deuse a partir d o início d o f l o r e s -c i m e n t o , -causando maior a b s -c i s i o e m e n o r formação d e frutos e , c o n s e q u e n t e m e n t e maior redução na p r o d u ç ã o .

Caracteres agronômicos de laboratório

Os resultados d a s determinações d o s caracteres agronônu cos d e laboratório e n c o n t r a m - s e na Tabela 2.

Observe-se q u e , para a 1? é p o c a , o peso de u m capulho do tratamento sob cobertura correspondeu a 78¾ d a q u e l e d o tra tramerito a céu a b e r t o , e , para 2 ? é p o c a a apenas 59¾. As r e -duções causadas n a p o r c e n t a g e m de fibras pela interceptaçao a

radiação solar foram pequenas para as duas é p o c a s : k% n a p r i meira e 10¾ n a s e g u n d a . 0 índice d e fibras reduziuse e m a p e -nas 3¾ na primeira é p o c a e e m 29¾ n a segunda. Q u a n t o a o índi-ce de sementes houve ligeiro a c r é s c i m o n o valor o b t i d o n o t r a tamento sob cobertura d e primeira é p o c a .

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Os valores dos caracteres agronômicos de laboratório en contrados para os tratamentos a céu aberto e q ü i v a l e m aqueles citados para o cultivar I A C -1 7 (GRIDI-PAPP e c o l a b o r a d o r e s ,1 9 8 0 ) . As reduções na 2 ? é p o c a , podem ser explicadas seguindo

racio-cínio análogo aquele u t i l i z a d o para produção. A literatura a consultada não trata desses c a r a c t e r e s .

Caracteres tecnológicos das fibras

Os resultados das determinações dos caracteres tecnoló-gicos das fibras acham-se na Tabela 3 .

KNIGHT ( 1 9 3 5 ) e EATON & ERGLE ( 1 9 5* 0 obtiveram aumento

no comprimento das "Hbras e pequena redução nas demais carac-terísticas tecnológicas das f i b r a s , pelo sombreamento das plan tas. No presente trabalho não houve alteração no comprimento das fibras provenientes das plantas sob cobertura de 1? época havendo p o r é m , reduções significativas para as demais caracte

rísticas. Considerando que cerca de ^5¾ dos capulhos foram provenientes de maçãs já existentes no momento da c o b e r t u r a , o q u e , a l i á s , comprovam M c M i C H A E L e colaboradores ( 1 9 7 2 ) , o fato se explica. Com e f e i t o , segundo LORD ( 1 9 6 1 ) , a fibra do algodão se forma em duas fases que duram 1 mês cada u m a ; d u -rante a 1 ? , que se inicia um pouco antes da a n t e s e , a fibra forma sua parede p r i m á r i a , que determina seu diâmetro e com-primento; durante a 2 ? , formase a parede secundária pela d e -posição de camadas concêntricas e centrfpetas de c e l u l o s e , o que determina a espessura d a parede da f i b r a . E n t ã o , as cara-cterísticas comprimento e finura d e p e n d e m , além dos fatores g e n é t i c o s , das condições ambientais durante a lf fase da for-m a ç ã o , en q u an t o que for-m a t u r i d a d e , r e s i s t ê n c i a , e resistência do

fio são influenciadas pela condição do meio durante a 2 ? fase de formação d a fibra. Assim para o tratamento sob cobertura de 1 ? é p o c a , não eram esperadas reduções acentuadas em compr[ mento e finura das- f i b r a s , mas por outro lado esperavam-se re duçoes na m a t u r i d a d e , na resistência e na resistência do f i o , o que efetivamente o c o r r e u .

Para o tratamento sob cobertura de 2 ? é p o c a , onde os frutos se formaram e d e s e n v o l v e r a m em condições de baixa ener

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gia s o l a r , todas as características foram mais d r a s t i c a m e n t e afetadas q u e na 1? é p o c a , com especial ênfase para a m a t u r i d a de.

SUMMARY

PRODUCTION A N D QUALITY O F COTTON FIBERS IN RELATION TO SOLAR RADIATION

The present paper refers to a research work carried out at the D e p t . of A g r i c u l t u r e a n d H o r t i c u l t u r e of ESALQ, University of S ã o P a u l o , in P i r a c i c a b a , State of S ã o Paulo

(latitude 2 2 º 4 2 ' S , longitude 47º33' W G and altitude 546 m ) .

Sowing at different times and using artificial c o v e r , an attempt w a s m a d e to evaluate the behavior of cultivar IAC 17

of cotton (Gossypium hirsutum L.) as to product ion and quality of fiber relating to incident solar radiation.

Incident solar r a d i a t i o n , as well as insolation during the trial p e r i o d , w e r e tabulated and compared w i t h yelds and agricultural and technological characters of fibers.

The treatment under cover showed a mean level of inci-dent solar radiation equivalent to less than 20¾ of that at clear s k y , causing a decrease in cotton production and in the agricultural and technological characters of f i b e r s .

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Referências

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