• Nenhum resultado encontrado

Produtividade de grãos de cultivares de trigo recomendadas para o cultivo no Rio Grande do Sul

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Produtividade de grãos de cultivares de trigo recomendadas para o cultivo no Rio Grande do Sul"

Copied!
33
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CLEOMAR LORENZ KLEIN

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE CULTIVARES DE TRIGO RECOMENDADAS PARA O CULTIVO NO RIO GRANDE DO SUL

Ijuí 2018

(2)

CLEOMAR LORENZ KLEIN

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE CULTIVARES DE TRIGO RECOMENDADAS PARA O CULTIVO NO RIO GRANDE DO SUL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como um dos requisitos para a obtenção do título de Engenheiro Agrônomo, curso de Agronomia do Departamento de Estudos Agrários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ

Orientador: Prof. Dr. Roberto Carbonera

Ijuí 2018

(3)

CLEOMAR LORENZ KLEIN

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE CULTIVARES DE TRIGO RECOMENDADAS PARA O CULTIVO NO RIO GRANDE DO SUL

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, defendido perante a banca abaixo subscrita.

Banca Examinadora:

--- Prof. Dr. Roberto Carbonera

DEAg/UNIJUÍ – Orientador

--- Prorfª Dra. Gerusa Massuquini Conceição

DEAg/UNIJUÍ – Membro da Banca

(4)

DEDICATÓRIA

Aos meus pais Francisco Klein e Clarice Lorenz Klein por todo o apoio, suporte e compreensão ao longo desta caminhada. À minha namorada Daniela Nunes Caseres que esteve ao meu lado em toda esta caminhada, me apoiando e incentivando.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus que nestes cinco anos de caminhada me proporcionou muita saúde e disposição, mantendo-me focado para nunca desistir do objetivo.

Aos meus pais Francisco Klein e Clarice Lorenz Klein que não mediram esforços para me apoiar ao longo deste período, me proporcionando condições para alcançar este objetivo. À minha namorada Daniela Nunes Caseres que em toda desta caminhada sempre esteve ao meu lado, me apoiando, aconselhando, auxiliando. Também, por todo carinho, compreensão e amor.

Ao Vinicíus Koff um grande amigo e supervisor, que me auxiliou em escolhas profissionais que tive que tomar durante o último ano, sem sua ajuda não estaria concluindo a graduação.

Aos meus colegas de graduação, que ao longo destes cinco anos, proporcionaram muitos momentos de risos e alegrias, formando uma amizade que vai além da faculdade.

Ao professor Dr. Roberto Carbonera por todo o suporte ao longo do desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso., e ainda se mostrando um grande ser humano e amigo. Agradeço os funcionários e professores do Departamento de Estudos Agrários – DEAg, os quais sempre me proporcionaram condições para seguir no curso e por todo o conhecimento obtido em cada disciplina cursada.

(6)

PRODUTIVIDADE DE GRÃOS DE CULTIVARES DE TRIGO RECOMENDADAS PARA O CULTIVO NO RIO GRANDE DO SUL

CLEOMAR LORENZ KLEIN Orientador: Prof. Dr. Roberto Carbonera RESUMO

O trigo (Triticum aestivum) é um dos cereais mais consumidos pela população brasileira, o que faz dele de extrema importância para a cadeia alimentícia. É produto primário na fabricação da farinha de trigo, a qual é ingrediente básico de muitos alimentos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho agronômico de cultivares de trigo e identificar as que se destacaram em produtividade de grãos e peso do hectolitro. O estudo foi conduzido no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR) pertencente ao Departamento de Estudos Agrários da UNIJUI. Foram avaliadas 30 cultivares, no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo as parcelas constituídas de cinco linhas, com espaçamento de 17 cm, sendo colhidas as três linhas centrais. Os dados referentes à produtividade de grãos e peso de hectolitro foram submetidos à análise de variância e ao teste de comparação de médias de Tukey ao nível de significância de 5%. O rendimento de grãos apresentou uma média geral foi de 3469kg/ha A cultivar que apresentou maior rendimento foi a Ametista, com rendimento de 4150 kg.ha-1, porém sem diferir de outras 28 cultivares. O peso do hectolitro médio das cultivares foi de 72,9kg/hl e nenhuma cultivar seria enquadrada no tipo 1, que é indicada para a panificação. Os resultados do peso do hectolitro foram afetados pelas condições meteorológicas ocorridas no final do ciclo da cultura.

(7)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1:Precipitação pluviométrica, Ocorrência de Geada e temperatura máxima e mínima durante o ciclo de cultivo da cultura. ... 19 Figura 2: Aplicação de fertilizante nitrogenado na cultura do trigo. ... 20 Figura 3: Maturação Fisiológica da cultura do Trigo. ... 20

(8)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Tipificação de trigo, atraves do Peso de Hectolitro (PH). ... 16 Tabela 2: Ciclo em dias da cultivares avaliadas no Ensaio Estadual trigo conduzido no município de Augusto Pestana, RS, 2018 ... 23 Tabela 3: Análise de variância para Umidade (UMID) Rendimento de Grãos(RG) e Peso Hectolitro (ph) de cultivares de trigo utilizadas no Ensaio Estadual de Trigo, conduzido no município de Augusto Pestana, RS, 2018. ... 24 Tabela 4:. Teste de médias para as variáveis Umidade (UMID), Rendimento de grãos (RG) e peso hectolitro (pH) das cultivares avaliadas no Ensaio Estadual trigo conduzido no município de Augusto Pestana, RS, 2018. ... 25

(9)

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ... 9

1.1 CARACTERISTICAS DO TRIGO ... 11

1.2 HISTÓRICO DO TRIGO E ATUALIDADE ... 11

1.3 EVOLUÇÃO DO MELHORAMENTO GENÉTICO ... 12

1.4 ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE ... 13

1.5 NUTRIÇÃO ... 13

1.6 SEMEADURA ... 14

1.7 DOENÇAS E PRAGAS ... 14

1.8 ENSAIO ESTADUAL DE CULTIVARES DE TRIGO ... 15

1.9 CLASSIFICAÇÃO DO GRÃO DE TRIGO ... 15

2MATERIAL E MÉTODOS ... 17

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 21

CONCLUSÃO ... 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ... 27

(10)

9

INTRODUÇÃO

O trigo (Triticum aestivum) é um dos cereais mais consumidos pela população brasileira, o que faz dele um cereal de extrema importância para a cadeia alimentícia. É produto primário na fabricação da farinha de trigo, a qual é ingrediente básico de muitos alimentos. Além de ser muito importante na nutrição humana, o grão também pode ser utilizado como fonte energética para rações animais quando não obtém as características para panificação.

O Rio Grande do Sul é o segundo maior produtor do cereal no País. Na safra passada (2017), produziu 1276,7 milhões de toneladas (t), atrás apenas do Paraná (PR) que produziu 2219,1 milhões de t, devido principalmente, as boas condições climáticas existentes no Estado. A produtividade média do estado gaúcho foi de 1826 kg/ha. Estima-se que produção nacional seja 4.657,0 milhões de t, na próxima safra. Desse total 1313,8 milhões de t no RS, havendo um pequeno aumento, o qual se dá apenas pela estimativa de maior produtividade, mostrando uma vulnerabilidade do volume a ser produzido. O Brasil produz apenas 40,06% do trigo consumido no seu território, expondo que é importado mais da metade do cereal (CONAB, 2018a). Com isso, deve-se fomentar uma maior produção de trigo no País.

O Brasil possui Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Trigo a partir da Instrução Normativa nº 7, de 15 de agosto de 2001, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Esta classifica o trigo entre trigo melhorador, trigo pão, trigo doméstico e trigo básico. Essa classificação é realizada a partir de testes Alveográfico (W), Falling Number (FN) e Peso do Hectolitro (PH). Com esta classificação, é estabelecida a destinação ideal para o grão.

O RS possui grande suscetibilidade ao ataque de ferrugens, problemas com Giberela (Giberella zeae), entre outras doenças que normalmente comprometem a produção. Por isso, deve-se buscar variedades com resistência a esses patógenos. Porém sabe-se que as doenças, com passar do tempo, manifestam-se nas plantas mesmo resistentes. Então, existe a necessidade de frequentemente se lançar novas cultivares, com novas resistências, e maiores produtividades. Segundo Ramalho, Abreu e Carneiro (2004), é inquestionável a contribuição do melhoramento de plantas para o incremento em produtividade das espécies cultivadas, sobre tudo com resistência a alguns patógenos, qualidade de grãos e maior adaptação. Tavares (2011) contribui dizendo que é preconizado o lançamento de cultivares que apresentam características que possam conciliar as necessidades do produtor e da indústria, tais como: resistência à doenças, potencial e estabilidade no rendimento de grãos, qualidade industrial e ampla adaptação.

(11)

10

Anualmente, são lançadas inúmeras cultivares de trigo, pensando em melhorar qualidades de produção e resistências a doenças.

Frente a isso, há necessidade de avaliar as cultivares pensando sempre em analisar as respostas fenotípicas das plantas à campo, no intuito de encontrar as melhores produtividades e resistências expressadas a partir da tecnologia presente em seus genótipos. Diante disso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a produtividade de grãos e peso do hectolitro de cultivares de trigo indicadas para o cultivo no estado do Rio Grande do Sul. Parte-se da hipótese de que as cultivares recomendadas para o cultivo tenham produtividade de grãos e peso do hectolitro semelhantes.

(12)

11

1. REVISÃO BIBLIOGRAFICA

1.1 CARACTERISTICAS DO TRIGO

O trigo Triticum aestivum L. é uma gramínea da família Poaceaea. É uma espécie com característica genética hexaploide (2n = 42), sendo resultado de uma hibridação natural entre um tetraploide [(Triicum turgidum (=T. durum); 2n = 28)] e uma gramínea selvagem (Aegilops squarrosa; 2n = 14), que deu origem ao T. aestivum. A planta de trigo é constituída por um colmo principal e seus afilhos. O número de afilhos pode variar conforme a constituição genética, a fertilidade do solo, a densidade de semeadura e outros fatores ambientais (ALMEIDA, 2006).

O Triticum aestivum possui características morfológicas muito semelhantes aos demais cereais de inverno, que possuem a mesma finalidade de produção de grãos (cevada, aveia, centeio e triticale). Segundo Large Feeks apud Da’ Silveira et al. (2016, p525), a planta de trigo é estruturada em raízes, colmo, folhas e inflorescência. Os estádios de desenvolvimento do trigo são: plântula, afilhamento, alongamento, emborrachamento, espigamento, florescimento, grão em estado leitoso, grão em massa, grão em maturação fisiológica e grão maduro.

1.2 HISTÓRICO DO TRIGO E ATUALIDADE

O trigo é um dos cereais mais antigos cultivados no mundo. Segundo Brum (2004), tem relatos de que foi cultivado a aproximadamente 6700 anos a.C., encontrados em escavações arqueológicas no Iraque. Foi fundamental para a sobrevivência de várias civilizações. Segundo Carmo apud Tomasini e Ambrosi (1998, 61), no Brasil a cultura em 1534, sendo cultivado do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, onde quase desapareceu devido problemas de doenças. A cultura teve seu real desenvolvimento no Rio Grande do Sul a partir de 1950, com processo de incorporação de maquinário e implementos agrícolas com subsídios governamentais (BRUM, 2005).

Segundo Perosa (2007) e Brum (2008) em 1990, o Decreto-Lei n. 210 foi suspenso, levando à desregulamentação da cadeia do trigo; a economia brasileira é aberta alterando de forma profunda o ambiente competitivo da cadeia do trigo e trazendo grandes transformações nos ambientes institucional e competitivo, obrigando seus agentes a adotar novas estratégias visando uma maior eficiência. Entre essas mudanças o fim da política de subsídio específico, a produção e a comercialização de trigo e seus derivados, o fim do sistema de cotas aplicado aos moinhos, a queda das barreiras alfandegárias que protegiam a produção nacional de trigo e derivados e as novas exigências de qualidade e classificação impostas aos produtores de trigo

(13)

12

e de farinha (FRAUSINO, 1995). A dificuldade revelada pelos produtores nesse período refletiu-se no declínio da produção nacional desse grão. Com isso, em 1995 passou a ser cultivado 1.624.531ha a menos que na década anterior (IBGE, apud TOMASINI; AMBROSI, 1998, p. 64). Consequentemente passou-se a importar em grandes quantidades para suprir o consumo interno. Em 1990, importou 2.849 mil toneladas e, no ano seguinte, passou a importar 5.208 mil toneladas (TOMASINI; AMBROSI, 1998). Na virada do milênio, reconheceu-se que a excessiva dependência de importação do cereal era nefasta à sociedade brasileira e definiu-se como estratégia produzir, pelo menos, 50% das necessidades de consumo.

1.3 EVOLUÇÃO DO MELHORAMENTO GENÉTICO

O melhoramento genético do trigo, conforme Lagos apud Scheeren et al. (2011), iniciou-se em 1919, com a criação das primeiras estações experimentais para o cereal no País. A primeira foi a estação experimental de Alfredo Chaves, atual Fepagro, Veranópolis-RS. Para a estação, foi contratado Carlos Gayer, Agrônomo da Tchecoslováquia, que realizou seleção de germoplasma local e importou muitos germoplasmas do mundo. Foi criada também, a Estação Experimental de Ponta Grossa-PR. Porém, o desenvolvimento do cultivo de trigo nos outros estados do Brasil, realizou-se mais tarde comparado ao Rio Grande do Sul e no Paraná (SCHEEREN et al., 2011).

Em 1924, o sueco Iwar Beckman foi contratado pelo governo brasileiro e iniciou seus trabalhos na Estação Experimental Alfredo Chaves. Em 1925 realizou os primeiros cruzamentos artificiais de trigo no Brasil. Nesse momento, a importação de cultivares de outros países foi cessada, então a pesquisa científica seria levada a sério por empresas privadas e também pelo Estado, com isso o Brasil se brindou com tecnologias para produzir trigo, cultivares e práticas de manejo (CUNHA, 2000). A principal variedade desenvolvida foi a Frontana, cultivada de 1942 até 1995, possuía diversas características agronômicas importantes para época, como ciclo precoce, boa resistência ao crestamento e porte mais baixo (para os padrões da época), e continuou sendo uma cultivar com características de resistência à germinação na espiga em pré-colheita, ao desgrane natural e destaque a resistência à ferrugem da folha (FEDERIZZI et al., 2005). Nesse período, criaram-se outras Estações experimentais no estado e também no País.

Em 1973, foi fundada a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que teve como metas reformular, planejar e coordenar a pesquisa agropecuária no Brasil. Em 1974, foi criado o Centro Nacional de Pesquisa de Trigo (CNPT) instalado na Estação Experimental

(14)

13

de Passo Fundo(ANTUNES, 2016). O CNPT desenvolveu inúmeras cultivares com excelente resistência às doenças e potencial de rendimento de grãos.

Atualmente, a Embrapa conta com mais de 15.000 acessos de germoplasma de trigo em seu Banco Ativo de Germoplasma (BAG), que tem importância imensurável para os programas de melhoramento. A conservação desse germosplasma torna-se realmente valorizada quando se busca nas mesmas características agronômicas de interesse em variedades que, atualmente, estão esquecidas, porém em um futuro pode-se necessitar (CAIERÃO et al., 2011).

1.4 ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE

Para que uma nova cultivar de trigo chegue ao mercado são necessários em média mais de 10 anos de trabalho de melhoramento e de experimentação, sendo necessários 7 a 8 anos de melhoramento convencional para a produção de novas linhagens, e mais 4 anos de experimentação em ensaios oficiais de competição para avaliação de rendimento de grãos, conforme normas estabelecidas pelas Comissões de Pesquisa de Trigo, no Brasil (SCHEEREN, 1999).

Um genótipo é recomendado para cultivo caso ele apresentar, alta produtividade, estabilidade de produção e ampla adaptabilidade em diferentes ambientes (AIRES et al. 2012). Segundo Castro et al. (2017), a adaptabilidade trata da capacidade dos genótipos em responder de forma auspiciosa à condições positivas do ambiente e a estabilidade à capacidade dos genótipos possuírem comportamento previsível perante a variação do ambiente.

É considerada ideal uma cultivar com alto potencial produtivo, alta estabilidade, pouco sensível às condições adversas dos ambientes desfavoráveis, mas capaz de responder positivamente à melhoria do ambiente (MURAKAMI et al., 2004).

De acordo com Castro et al. (2017) no ano de 2016 as cultivares que apresentaram melhor resposta aos parâmetros adaptabilidade e estabilidade foram BRS Reponte, ORS Vintecinco, TBIO Toruk, Quartzo e TBIO Itaipu.

1.5 NUTRIÇÃO

A cultura do Trigo necessita uma boa nutrição, para expressar seu potencial. O nitrogênio é um elemento essencial demandado durante vários estádios fenológicos, principalmente no estádio de V3, momento em que a planta inicia o processo de diferenciação do primórdio floral, também proporcionando alto rendimento e qualidade no trigo (DRUM et al, 2017). Segundo a Comissão de Química e Fertilidade do Solo RS/SC (2016), o nitrogênio

(15)

14

é determinado sua necessidade a partir dos níveis de matéria orgânica no solo, esta dosagem podendo ser aplicada junto a semeadura até 20kg de N/ha, o restante sendo aplicada em cobertura. Já as quantidades de Fósforos e Potássio são determinadas a partir da disponibilidade dos mesmos no solo, como também se é de 1º ou 2º cultivo.

1.6 SEMEADURA

Segundo Silva (1991), a operação de semeadura é um fator preponderante para a produção da lavoura, para garantir uma boa população inicial de plantas, distribuição espacial de sementes como também uniformidade na emergência, deve ser observada as propriedades químico-físico do solo, clima e manejo da cultura. A época de semeadura afeta diretamente o potencial de rendimento, pelo fato de posicionar os principais estádios de desenvolvimento da cultura em épocas que as variáveis meteorológicas apresentam menor ou maior efeito sobre o potencial de rendimento (PIRES et al., 2005). A profundidade semeadura do trigo em todo País é recomendado que seja de 2 a 5cm de profundidade (SOUSA et al., 1982).

1.7 DOENÇAS E PRAGAS

A cultura do trigo pode ser afetada por doenças bacterianas, viróticas e fúngicas, que dependendo do clima, limitam ou comprometem sua produtividade. As doenças fúngicas que incidem na parte aérea da cultura, como as ferrugens da folha e do colmo, o oídio, e as denominadas de manchas foliares, além das de espiga, como a fusariose, podem causar prejuízos consideráveis. Os prejuízos no rendimento e qualidade dos grãos são maiores quando várias doenças incidem simultaneamente na lavoura (LENZ, 2011).

Atualmente, os fungicidas são excelentes e principais ferramentas para controlar doenças fúngicas em regiões de alto impactos, mantendo índices produtivos (NAVARINI; BALARDIN, 2012). O equilíbrio nutricional pode ser considerado um dos principais fatores responsáveis pelo desencadeamento de mecanismos de defesa das plantas. A rotação com culturas não suscetíveis aos patógenos também, se constitui um importante método de controle de doenças (VELOSO et al, 2013).

Dezenas de espécies de insetos vivem e se alimentam da cultura de trigo, porém algumas espécies como pulgões, lagartas desfolhadoras e corós, por ocorrerem com maior abrangência geográfica e atingirem mais frequentemente níveis que exigem controle, são consideradas pragas principais (SALVADORI, 2006). As principais formas de controles de pragas são inseticidas de contato ou fisiológicos, controles biológicos, rotações de culturas além de

(16)

15

nutrição adequada principalmente de Si. Vários estudos demonstram que o silício se deposita nas células epidérmicas proporcionando maior rigidez à folha, também atua como um elicitor no sistema de defesa da planta ao ataque de pragas pela produção de compostos fenólicos de defesa (GOUSSAIN et al., 2002; GOMES et al., 2005).

1.8 ENSAIO ESTADUAL DE CULTIVARES DE TRIGO

O Ensaio Estadual de Cultivares de Trigo possui o objetivo de subsidiar as indicações de cultivares. É um ensaio cooperativo realizado anualmente, tendo a participação das principais instituições de pesquisa com trigo no Sul do Brasil: Biotrigo, Coodetec, Embrapa, Epagri, FAPA, Fepagro, IFRS, Limagrain, OR Sementes, Setrem, UFRGS e Unijuí. Em 2016 o Ensaio Estadual de Cultivares de Trigo produziu em média 5.526 kg/ha sendo a maior média anual já obtida, considerando o histórico de anos de realização deste ensaio (CASTRO et al., 2017; PATRÍCIO, 2015).

1.9 CLASSIFICAÇÃO DO GRÃO DE TRIGO

Os principais problemas climáticos da região tritícola sul-brasileira, são o excesso de umidade relativa do ar em setembro-outubro, ocorrência de geadas no espigamento, chuvas na colheita e granizo.

Segundo Guarienti (1993) os grãos de textura dura, observa-se melhor potencial de moagem, comparado ao dos grãos suaves, havendo relação ao peso do hectolitro. Valores muito baixos de peso do hectolitro (PH), indicam problemas na lavoura que afetaram o enchimento de grãos e consequentemente o potencial de moagem. Os problemas que estão relacionados ao baixo PH são desde moléstias que ocorrem no enchimento de grão, assim como ataques de pragas e ainda, intemperes climáticos na fase de maturação fisiológica que desencadeiam a atividade da enzima alfa-amilase.

O teste de Failing Number tem por finalidade verificar a atividade da enzima alfa-amilase do grão, acréscimo de produção da alfa-alfa-amilase provoca a deterioração das moléculas de amido durante o processo de fabricação de pão, resultando em pães com textura interna pegajosa e úmida (PERTEN, 1964). Ou seja, a ação desta enzima indica que inicio ou ocorreu germinação na espiga. Sendo este um dos desafios ao melhoramento genético do trigo, em realizar o controle da emergência do trigo, após receber umidade, por precipitações antes de ser realizado a colheita.

A força de Glúten (W), é medida através do teste de alveografia, os resultados em análises de trigo variam de acordo com a cultivar, com o efeito das condições ambientais, com

(17)

16

o teor de proteína e com o tipo de farinha analisada. O teste consiste em preparar uma massa com farinha de trigo, é feito um pequeno disco de circunferência e espessura uniformes e posteriormente é inflada sob pressão constante uma quantidade de ar suficiente para a formação de uma bolha de massa até a sua extensão total e consequente ruptura, a pressão da bolha é medida por um manômetro registrador, onde é feita a leitura do teste. Então se terá a relação de elasticidade/extensibilidade, esta relação deve sempre estar entre 0,5 e 1,2 para massas alimentícias (MÓDENES; SILVA; TRIGUEROS, 2009).

Segundo Mellado, Maldonado e Granger (1985) o efeito de chuva após a maturação de trigo afeta somente o peso do hectolitro, não alterando outros componentes de rendimento. Porém Hirano Apud Guarienti (2005) defendem que a precipitação pluvial e o excesso hídrico do solo afetam negativamente o peso do hectolitro, o peso de mil grãos e o rendimento de grãos, já o déficit hídrico neste período afeta-os positivamente.

Em 2001 foi criado uma Instrução Normativa, qual possuí o objetivo de definiras características de identidade e qualidade do trigo

Tabela 1: Tipificação de trigo, através do Peso de Hectolitro (PH).

Fonte: Adaptado BRASIL, (2001).

A maneira como maior eficiência que o produtor dispõe para reduzir riscos relacionados a qualidade/classificação de grãos é o emprego de práticas de manejo das culturas, como escolha de cultivar e de época de semeadura, da densidade e do arranjo de plantas, dos manejos de água e de resíduos na superfície, da fertilização. Com intuito de minimizar o impacto das oscilações climáticas extremas e a otimização do aproveitamento das condições climáticas (CUNHA apud GUARIENTI, 2005).

Tipo de Trigo Peso mínimo do Hectolitro (kg/hl)

Tipo 01 78

Tipo 02 75

(18)

17

2 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido a campo no Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR), do Departamento de Estudos Agrários, UNIJUI, localizado no município de Augusto Pestana – RS, no período agrícola de 2018. O IRDeR está situado a 28° 26’30” de latitude sul e 54° 00’58” de longitude oeste no Meridiano de Greenwich.

O clima da região é subtropical (ou temperado) úmido, (Classificação climática de Köppen-Geiger: Cfa), com quatro estações distintas, temperaturas altas no verão e invernos frescos ou moderadamente frios. A temperatura média anual está em torno dos 20°C e as chuvas se distribuem regularmente durante o ano. No verão, predominam as chuvas convencionais e no inverno as chuvas frontais, com bastante uniformidade, estando aproximadamente a uma altitude de 376 metros do nível do mar.

A área experimental pertence à unidade de mapeamento Santo Ângelo, classificada como Latossolo Vermelho Distroférrico Tipico, caracteriza-se por apresentar perfil profundo de coloração vermelha escura, textura argilosa com predominancia de argilominerais 1:1 e oxidos hidróxidos de ferro e alumínio. Porém, não foi realizado a classificicação do solo no local da area experimental, podendo apenas ser discrito como Latossolo Vermelho.

Conforme o Laudo de Análise de Solo que se encontra em anexo, realizado em 2017, área possui os determinados valores: argila 56% sendo classificado como solo de classe 2, pH 5,1 onde foi realizado calagem na área após a amostragem, matéria orgânica 2,9% considerado teor médio, fosforo e potássio 44,7 mg.dm³ muito alto e 295mg.dm³ alto respectivamente, alumínio 0,8, cálcio e magnésio 3,9 e 1,4 cmol.dm³, sendo uma relação de Ca/Mg2,7, segundo Malavolta apud Moreira et al (2000) a relação de Ca e Mg no solo, pode diminuir ou aumentar a absorção através dos processos de antagonismo, de inibição competitiva ou não, e do sinergismo de alguns elementos.

A modelagem utilizada foi do tipo Delineamento de Blocos Casualizados (DBC), o qual é foi composto com 30 cultivares de trigo, sendo realizadas quatro repetições. As sementes das cultivares utilizadas na realização do experimento foram disponibilizadas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Trigo, referente ao Ensaio Estadual de Cultivares, realizado em diversos pontos para a coleta de dados sobre diferentes caracteres, que tem finalidade de analisar a permanência no mercado das cultivares utilizadas no experimento. As cultivares de Trigo utilizadas no tratamento foram Embrapa: BRS 327, BRS Belajoia, BRS Marcante, BRS Reponte. CD 1303, CD 1705, Esporão, FPS Amplitude, FPS Certero, Inova, LG Cromo, LG Fortaleza, LG Oro, LG Supra, ORS 1401, ORS 1402, ORS

(19)

18

1403, ORS1405, ORS Madrepérola, ORS Vintecinco, ORS Ametista, TBIO Alpaca, TBIO Audaz, TBIO Iguaçu, TBIO Noble,TBIO sintonia, TBIO Sinuelo, TBIO Sonic , TBIO Sossego, TBIO Toruk.

A semeadura do trigo foi realizada com semeadora mecanizada, no dia 19 de junho de 2018, realizada sobre resteva de Nabo Forrageiro (Raphanus sativus) que foi dessecada com Glifosato 620g/lt e Metsulfurom-metílico 600g/kg, sendo realizado em condições de temperatura e umidades ideais. A adubação na semeadura foi composta por 400kg/ha do adubo formulado 5-20-20.

Em pós emergência foi realizado o controle de plantas daninha, principalmente o Azevém (Lolim multiflorum) com produto de princípio ativo Iodosulfurom Metílico, seletivo à cultura do trigo.

No dia 27/07/2018 foi realizada a adubação nitrogenada de cobertura com 133 kg.ha-1 de ureia, com condições climáticas adequadas.

O controle de doenças foi realizado três aplicações de Azoxistrobina 120 g/L + Tebuconazol 200 g/L, na segunda aplicação foi utilizado o inseticida Lambda-Cialotrina 106 g/L + Tiametoxam 141 g/L.

A colheita foi realizada manualmente com o uso de foices quando as cultivares haviam atingido seu ponto de colheita, nos dias 23/10/2017 a 29/10/2017. Foram colhidas as três linhas centrais e deixado as duas linhas laterais como bordadura da parcela, havendo uma área útil de 2,55 m². Após o corte, as amostras foram trilhadas e os grãos acondicionados em sacos de papel, com suas respectivas identificações e em seguidas, levadas para estufa para realizar a secagem em temperatura constante de 60ºC por 3 dias.

Posteriormente as amostras foram encaminhadas até o Laboratório de Sementes da UNIJUI, onde foi realizada a limpeza das amostras e a realização das determinações de peso, umidade e peso do hectolitro (ph). Para a determinação de produtividades foi realizado a determinação de umidade de cada parcela e corrigido para 13%, umidade de referência para grãos, sendo realizado os ajustes necessários.

A análise de variância para determinar interações entre cultivares e presença de erro e o teste de comparação de medias, com o modelo de Tukey, com a probabilidade de erro a 5%, foram realizados através do programa computacional Genes.

A Figura 1 apresenta as condições climáticas enfrentadas pela cultura durante todo seu ciclo. Podemos observar que a cultura não sofreu estresse em seu período de germinação, pois podemos observar que cinco dias após sua semeadura ocorreu algumas precipitações que auxiliaram na sua emergência.

(20)

19

Figura 1:Precipitação pluviométrica, Ocorrência de Geada e temperaturas máximas e mínimas durante o ciclo de cultivo da cultura. Augusto Pestana, 2018.

Fonte: Estação Meteorológica do Instituto Regional de Desenvolvimento Rural (IRDeR).

A adubação Nitrogenada, Figura 2, foi realizada 38 dias após a semeadura, na data de 27 julho, período em que a cultura se encontrava em estádio fenológico de v3, no qual ocorre a diferenciação do primórdio floral, e também o perfilhamento. Foi realizada com condições climáticas adequadas visto que em dias anteriores ocorram precipitações. Esse fato permite maior capacidade de absorção de nitrogênio pela planta, com vista que a perda para o ambiente é menor.

As geadas que ocorreram durante o cultivo não afetaram o desenvolvimento da cultura, sendo que as mesmas ocorreram em seu período vegetativo, momento que as plantas tiveram um período de aclimatação. Segundo Gújfalvi et al. Apud Silva et al (2008) o trigo tem capacidade de resistir ao congelamento das células devido ao processo chamado de aclimatação ao frio.

De maneira geral, as condições climáticas para o desenvolvimento do trigo foram boas. Porém, no período de floração ocorreram precipitações que permitiram condições ideais com umidade e temperaturas altas para a proliferação das doenças Giberela ( Gibberella Zeae) e Brusone (Magnaporthe grisea). Ainda no seu período de maturação a decorrência de grandes e sequentes precipitações influenciaram no PH do trigo.

(21)

20

Figura 2: Aplicação de fertilizante nitrogenado na cultura do trigo no Ensaio Estadual de Cultivares de trigo. Augusto Pestana, 2018.

Fonte: Autoria Própria.

A ocorrência de acamamento não foi quantificada, tendo em vista que devido às boas condições climáticas ocorridas durante o ciclo proporcionaram um bom desempenho da cultura, Figura 3.

Figura 3: Maturação Fisiológica da cultura do Trigo. Augusto Pestana, 2018.

(22)

21

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na Tabela 2 são apresentadas as informações ocorridas quanto aos ciclos de desenvolvimento das diferentes cultivares. A variação ocorreu de 119 a 125 dias de ciclo total. Ainda, pode ser observado que as cultivares Tbio Toruk e Tbio Sonic foram as primeiras a emitir floração, 72 dias após a emergência. Porém não foram as primeiras a ser colhidas, 122 e 120,5 dias após a emergências, respectivamente. Contudo as cultivares CD1303 e ORS Madrepérola foram colhidas aos 119 dias após a emergência e apresentaram floração a partir dos 82º dias após a emergência. Ainda as Cultivar Toruk teve maior período de Dias Floração à Colheita (DFC) e a CD 1303 o menor período com 37 dias.

Na tabela 3, são apresentados os dados da análise de variância para as variáveis teor de umidade na colheita, rendimento de grãos e peso do hectolitro. A análise de variância indica que não ocorreu diferença significativa para nenhum dos tratamentos ao nível de 5% de significância. Pelos dados, pode-se observar que a média geral de umidade foi de 17%, rendimento de 3468 kg/ha e PH de 72,9.

A produção média do experimento foi superior à estimativa da Conab (2018b) para a região sul 2706kg/há. Ainda, sendo superior a cultivar mais produtiva, do experimento realizado por Bagolin (2017).

Na tabela 03 está apresentado o teste de médias, em que se percebe que para os tratamentos umidade e PH não ocorreu diferença significativas, porém cabe salientar que de acordo com Brasil (2001) pela Instrução Normativa no 7 de 15 de agosto de 2001 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, não foi obtida nenhuma cultivar que apresentasse PH mínimo para se considerado tipo 1. O maior PH foi de 78kg/hl, sendo que as cultivares que obtiveram maiores PH foram ORS 1402 com 75,75kg/hl, Tbio Alpaca 75,25 kg/hl, ORS 1403 75 kg/hl e Ametista 75kg/hl sendo apenas classificadas como tipo 2. Além do mais, as cultivares LG Oro e ORS 1405, apresentaram PH inferior ao exigido pelo tipo 3, sendo menores que 70kg/hl, 69,75kg/hl e 69kg/hl, respectivamente.

Wendt, Caetano e Nunes (2007) afirmaram que índices pluviométricos em excesso na fase de reprodutiva do trigo tem efeito negativo direto para produtividade e peso de hectolitro. Esta ação negativa ocorre pela quebra de dormência que acarreta a degradação do amido.

Já para a variável rendimento de grãos, a maior produtividade foi obtida pela cultivar Ametista com 4150 kg/há. Porém estatisticamente não diferindo de 28 diferentes cultivares. Já no ano anterior, a maior produção foi obtido com a cultivar CD 1303 com 2646,50kg/ha

(23)

22

(BAGOLIN, 2017). No ano de 2016 Castro et al (2016), constataram que para esta região as cultivares Quartzo 5832kg/ha, BRS Reponte 5479kg/ha, Tbio Mestre 5439kg/ha, Tbio Sossego 5416kg/ha, Tbio Itaipu 5380kg/ha, LG Oro 5375kg/ha e Tbio Iguaçu 5337kg/ha tiveram os rendimentos superiores às médias das testemunhas, e ainda o máximo rendimento obtido no ano foi com a cultivar Quartzo 7103 kg/ha.

(24)

23

Tabela 2: Ciclo em dias de cultivares avaliadas no Ensaio Estadual trigo conduzido no município de Augusto Pestana, RS, 2018.

Cultivar DEF DFC DEC

Ametista 80 45 125 BRS 327 77 46,5 123,5 BRS Belajoia 82 43 125 BRS Marcante 82 41,5 123,5 BRS Reponte 80 40,5 120,5 CD 1303 82 37 119 CD 1705 82 40 122 Esporão 77 46,5 123,5 FPS Amplitude 82 43 125 FPS Certero 78 47 125 Inova 82 41,5 123,5 LG Cromo 80 43,5 123,5 LG Fortaleza 80 40,5 120,5 LG Oro 78 45,5 123,5 LG Supra 77 43,5 120,5 ORS 1401 80 45 125 ORS1402 80 43,5 123,5 ORS 1403 80 45 125 ORS 1405 84 41 125 ORS Madrepérola 82 37 119 ORS Vintecinco 77 46,5 123,5 Tbio Alpaca 82 41,5 123,5 Tbio Audaz 80 42 122 Tbio Iguaçu 77 48 125 Tbio Noble 77 45 122 Tbio Sintonia 83 42 125 Tbio Sinuelo 77 48 125 Tbio Sonic 72 48,5 120,5 Tbio Sossego 79 46 125 Tbio Toruk 72 50 122

(DEF= Dias da Emergência a Floração, DEC= Dias da Emergência à Colheita e DFC= Dias da Floração à Colheita).

Fonte: Autoria Própria.

A cultivar CD 1303 obteve a menor produção com apenas 2832 kg/ha, porém estatisticamente não diferindo de outras 28 cultivares. No ano anterior, entretanto, a cultivar de menor rendimento foi a ORS 1405 com 1597kg/ha. As demais cultivares não diferiram das demais.

(25)

24

Tabela 3: Análise de variância para Umidade (UMID) Rendimento de Grãos(RG) e Peso Hectolitro (ph) de cultivares de trigo utilizadas no Ensaio Estadual de Trigo, conduzido no município de Augusto Pestana, RS, 2018.

Fonte de Variação GL QM UMID (%) REND (kg/ha) PH (Kg/hl) Bloco 3 3,8 167892 5 Cultivares 29 5,7 211545 12 Erro 87 5,2 171740 8 Total 119 - - - Médias - 17 3468 72,9 CV (%) - 13 11,94 4

(26)

25

Tabela 4:. Teste de médias para as variáveis Umidade (UMID), Rendimento de grãos (RG) e peso hectolitro (pH) das cultivares avaliadas no Ensaio Estadual trigo conduzido no município de Augusto Pestana, RS, 2018.

Cultivar UMID (%) REND (kg/ha) PH (kg/hl)

Ametista 17,45 a 4150 a 75 a BRS 327 16,25 a 3745 ab 74,25 a BRS Belajoia 16,95 a 3257 ab 72,25 a BRS Marcante 17,77 a 3502 ab 74 a BRS Reponte 16,77 a 3594 ab 73,5 a CD 1303 15,57 a 2832 b 72 a CD 1705 18,07 a 3601 ab 71,5 a Esporão 17,01 a 3494 ab 74 a FPS Amplitude 18,47 a 3634 ab 73,75 a FPS Certero 17,6 a 3616 ab 72 a Inova 16,45 a 3493 ab 73 a LG Cromo 19,72 a 3259 ab 70 a LG Fortaleza 19,3 a 3157 ab 71,5 a LG Oro 17,87 a 3294 ab 69,75 a LG Supra 17,6 a 3324 ab 73 a ORS 1401 16,37 a 3577 ab 74,75 a ORS1402 17,12 a 3603 ab 75,75 a ORS 1403 17,82 a 3443 ab 75 a ORS 1405 18,8 a 3456 ab 69 a ORS Madrepérola 14,77 a 3472 ab 75 a ORS Vintecinco 15,9 a 3482 ab 74 a Tbio Alpaca 14, 45 a 3324 ab 75,25 a Tbio Audaz 17,22 a 3459 ab 73,25 a Tbio Iguaçu 16,9 a 3468 ab 74,25 a Tbio Noble 17,75 a 3274 ab 72,25 a Tbio Sintonia 16,32 a 3438 ab 73,5 a Tbio Sinuelo 17,1 a 3530 ab 71,5 a Tbio Sonic 15,6 a 3192 ab 71,75 a Tbio Sossego 18,0 a 3660 ab 71,25 a Tbio Toruk 17,35 a 3709 ab 71,25 a

(27)

26

CONCLUSÕES

A cultivar que apresentou maior rendimento de grão foi a Ametista com 4150kg/há. Porém, estatisticamente, não se diferenciou de outras 28 cultivares avaliadas, ao nível de significância de 5%. O menor rendimento obtido foi com a cultivar CD1303 com 2832kg/há, ainda, que estatisticamente não se diferenciou de 28 diferentes cultivares.

Sobre o peso de hectolitro, teve influência direta das inúmeras precipitações que ocorreram durante seu período de maturação fisiológica. A que apresentou maior PH foi a cultivar ORS 1402 com 75,75kg/hl, não sendo classificadas com trigo tipo 1.

(28)

27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AIRES, R.F. et al. Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Trigo no Rio Grande do Sul na Safra 2012. Embrapa Trigo. 2012.

ALMEIDA, Â. B. de et al. Identificação e caracterização de fontes de resistência à ferrugem da folha em Triticum tauschii Coss. Schmal: estudo de caso 2006. 67p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo - RS.

ANTUNES J.M. Embrapa Trigo. Disponível em: < https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/17638652/embrapa-trigo-comemora-42-anos >.2016. Acesso em: 18 maio 2018.

BAGOLIN G.C Avaliação de cultivares de trigo recomendadas para o cultivo no Estado Do Rio Grande Do Sul. 2017 Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande Sul, Ijuí, RS.

Brasil, Ministério da agricultura e do abastecimento. Secretaria de apoio rural e cooperativismo. Instrução Normativa SARC Nº 7, Seção I - Pág 33 a 35, publicada no DOU 2001.

BRUM, A. L. et al. A economia do trigo no rio grande do sul: breve histórico do cereal na economia do estado. Análise–Revista de Administração da PUCRS, Porto alegre v. 16, n. 1,

p. 29/44, jan/jun 2005. Disponível em:

<http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/face/article/viewFile/263/212> Acesso em: 18 maio 2018.

BRUM, A. L. et al. A realidade da cadeia do trigo no Brasil: o elo produtores/cooperativas. Revista de Economia e Sociologia Rural, Ijuí, v. 46, n. 1, p. 145-169, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-20032008000100007&script=sci_arttext>. Acesso 18 maio 2018.

BRUM, A. L.; HECK, C. R.; LEMES, C. L. As Políticas Brasileiras de Fomento à Cultura do Trigo uma revisão histórica. Desenvolvimento em questão. Ijuí, v. 2, n. 3, p. 95-117, jan/jun. 2004

CAIERÃO, E. et al. Uso do germoplasma da Embrapa nos programas de melhoramento de trigo no Brasil. Ciência Rural, Santa Maria, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/cr/2013nahead/a0314cr2013-0461.pdf>. Acesso em: 18 maio 2018. CASTRO, R.L. et al. Adaptabilidade e Estabilidade das Cultivares de Trigo Avaliadas no Ensaio Estadual 2016. In: XI Reunião Da Comissão Brasileira De TRIGO E TRITICALE. Fórum Nacional de Trigo 2017, Cascavel. Anais... Cascavel: Coodetec, 2017.

COMISSÃO de Química e Física do Solo- RS/SC. Manual de Calagem e Adubação: Para os estados do Rio grande do Sul e Santa catarina.11 ed, s.1., 2016

CONAB. Acompanhamento da safra brasileira de grãos. SAFRA 2017/18- Sexto levantamento. V. 5 N. 6. Brasília, p1-140, março 2018a.

(29)

28

CONAB. Acompanhamento da safra brasileira de grãos. SAFRA 2018/19- Segundo levantamento. V. 6 N. 2. Brasília, p1-140, novembro 2018b.

CUNHA, G. R. Rumo ao Século XXI.in____. Trigo no Brasil: rumo ao século XXI. Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2000, Cap. 1, p 13-17.

DA’ SILVEIRA, A. C. et al. Avaliação dos Componentes de Rendimento do Trigo quando Submetido a Diferentes Fontes de Nitrogênio. Electronic Journal of Management, Education and Environmental Technology (REGET), v. 20, n. 1, p. 524-532, 2016.Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reget/article/view/19723/pdf. Acesso em 06 jun. 2018.

DRUM, M.A. et al. NDVI no estádio de emborrachamento para estimativa da produtividade de diferentes cultivares de trigo. In: XI Reunião Da Comissão Brasileira De TRIGO E TRITICALE. Fórum Nacional de Trigo 2017, Cascavel. Anais... Cascavel: Coodetec, 2017. FEDERIZZI, L. C. et al. Melhoramento do trigo. Embrapa Trigo, Passo Fundo. p. 535-371, 2005. Disponível em: <https://www.alice.cnptia.embrapa.br/>. Acesso 18 maio 2018.

FRAUSINO, C. C. M. Mudanças institucionais e a indústria do trigo: 1987-1993: estudo de caso 1995. 120p. Dissertação (mestrado em Economia)- Universidade Estadual de Campina, Campinas – SP.

GOMES, F. B. et al. Resistance induction in wheat plants by silicon and aphids. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 62, n. 6, p. 547-551, nov/dez., 2005. Disponível em:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-90162005000600006&script=sci_arttext&tlng=es>. Acesso em: 18 maio 2018.

GOUSSAIN, M. M. et al. Efeito da aplicação de silício em plantas de milho no desenvolvimento biológico da lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda (JE Smith) (Lepidoptera: Noctuidae). Neotropical Entomology. Londrina, v. 31, n2, abr/jun. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2002000200019>. Acesso em: 18 maio2018.

GUARIENTI, E. M. Qualidade industrial de trigo. 2.ed. Passo Fundo: Embrapa Trigo. 1993.

Disponível em: <

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/849741/1/CNPTDOC.2796.pdf> . Acesso em: 18 maio 2018.

GUARIENTI, E. M.et al. Efeitos da precipitação pluvial, da umidade relativa do ar e de excesso e déficit hídrico do solo no peso do hectolitro, no peso de mil grãos e no rendimento de grãos de trigo. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v.25, n 3, p.412-418, jul/set., 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/%0D/cta/v25n3/27004.pdf>. Acesso em:15 abril 2018.

LENZ, G. et al. Severidade de doenças e manutenção da área foliar verde em função da aplicação de micronutrientes e fungicidas em trigo. Summa Phytopathologica, v.37, n.2,

p.119-124, 2011. Disponível em:

<https://www.researchgate.net/profile/Giuvan_Lenz/publication/269337120_Severidade_de_ doencas_e_manutencao_da_area_foliar_verde_em_funcao_da_aplicacao_de_micronutrientes _e_fungicidas_em_trigo/links/56aa196008ae2df82166c342.pdf>. Acesso em: 18 maio 2018.

(30)

29

MELLADO Z., M. et al. Efecto de la lluvia, posterior a la madurez de cosecha, sobre el grano de trigo. Agricultura tecnica, Santiago, v.45, n.3, p.247-251. Jul/set, 1985. Disponível em: < http://www2.inia.cl/medios/biblioteca/agritec/NR03523.pdf>. Acesso em: 15 abril 2018. MÓDENES, A. N. et al. Avaliação das propriedades reológicas do trigo armazenado. Ciência e Tecnologia de Alimentos, v. 29, n. 3, p. 508-512, jul/set., 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612009000300008>. Acesso em:15 abril 2018.

MOREIRA, A. et al. Efeito da relação cálcio e magnésio do corretivo sobre micronutrientes na alfafa. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 35, n. 10, p. 2051-2056, 2000. Disponível em:< http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/5991>. Acesso:10 de nov. 2018.

MURAKAMI, D. M. et al. Considerações sobre duas metodologias de análise de estabilidade e adaptabilidade. Ciência Rural, Santa Maria, v. 34, n. 1, p. 71-78, jan/fev., 2004. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0103-84782004000100011&script=sci_arttext>. Acesso em: 18 maio 2018.

NAVARINI, L. et al. Doenças foliares e o controle por fungicidas na produtividade e qualidade de grãos de trigo. Summa Phytopathologica, v.38, n.4, p.294-299, 2012. Disponível em: <http://www.ingentaconnect.com/content/doaj/01005405/2012/00000038/00000004/art00008 >. Acesso em: 15 abril 2018

PATRÍCIO, D. I. et al. Processo de gestão para o ensaio estadual de cultivares de trigo. In: IX Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de TRIGO E TRITICALE: seminário técnico do trigo, 2015, Anais... Passo Fundo: Biotrigo Genética: Embrapa Trigo, 2015. Disponível em: <https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/1020970/1/2015melhoramentotrabalho10 1.pdf>. Acesso em: 18maio 2018.

PEROSA, B. B.; PAULILLO, L. F. Abertura Econômica e Desregulamentação da Cadeia do Trigo no Brasil. Revista de Economia Agricola, São Paulo, v. 54, n. 1, p. 5-20, jan/jun.,2007. PERTEN, H. Àppllcation of the falllng number method for evaluating alpha-amylase activity. Separata de Cereal Chemistry, v. 41, n. 3, p. 127-140, maio, 1964. Disponivel em: < https://www.aaccnet.org/publications/cc/backissues/1964/Documents/chem41_127.pdf>. Acesso em:18 maio2018.

PIRES, J. L. F. et al. Avaliação de cultivares de trigo em sistema de manejo tradicional e otimizado, Passo Fundo, 2004. Passo Fundo: Embrapa Trigo, v.54, p.26, 2005. Disponível em: http://www.cnpt.embrapa.br/biblio/do/p_do54.htm. Acesso em: 05 maio 2018.

RAMALHO, M. A. P.; ABREU, A.; CARNEIRO, J. E. S. Cultivares. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v.25, n.223, p.21-32, 2004.

SALVADORI, J. R. et al. Controle biológico de pragas do trigo. In: PINTO, A. de S. Controle biológico de pragas: na prática. Piracicaba, 2006 cap.5, p. 55-63. 2006. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/841109/1/SP15388.pdf. Acesso em: 15 abril 2018.

SCHEEREN, P. L. et al. Melhoramento de trigo no Brasil. In PASINATO, A. et at. Trigo no Brasil: bases para produção competitiva e sustentável. Cap.17, p. 427-452, 2011.

(31)

30

Scheeren, P. L.et al. Melhoramento genético de trigo via linhagens duplo-haplóides, na Embrapa Trigo, no período 1995-1998. In: XVIII REUNIÃO NACIONAL DE PESQUISA DE TRIGO, 18., 1999, Passo Fundo. Anais... Passo Fundo: Embrapa Trigo, 1999. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/handle/doc/825291. Acesso em: 15 de maio 2018.

SILVA, D. B. Efeito da profundidade de plantio sobre o trigo irrigado na região dos cerrados. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 26, n. 5, p. 769-773, 1991. Disponível em: < https://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/3402>. Acesso em: 18 maio 2018. SILVA, E. P. et al. Fatores abióticos envolvidos na tolerância de trigo à geada. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 43, n. 10, p. 1257-1265, 2008. Disponível em: <http://seer.sct.embrapa.br/index.php/pab/article/view/914/5510> . Acesso em :10 de nov. 2018.

SOUSA, P.G. et al. Trigo: recomendações técnicas para Mato Grosso do Sul. Circular Técnico, 3. EMBRAPA-UEPAE Dourados, V. 3, fev., 1982. Disponível em: < http://agris.fao.org/agris-search/search.do?recordID=BR19821231788>. Acesso em: 18 maio 2018.

TAVARES, L. C. V. et al. Transferência de tecnologia para cultivares de trigo no Estado do Paraná. Revista Brasileira de Sementes, vol. 33, nº 1 p. 021 - 027, 2011.

TOMASINI, R. G. A.; et al. Aspectos econômicos da cultura de trigo. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 15, n. 2, p. 59-84, maio/ago.,1998. Disponível em: https://seer.sct.embrapa.br/index.php/cct/article/view/8938. Acesso em:15 maio 2018

VELOSO, I. P. Importância Da rotação de culturas. Jornal da Produção do leite. Viçosa, jul.,

2013. Disponível em:

<http://www.pdpl.ufv.br/pdpl/files/jornais/d1d78a0c3a059241015c743925c8b36b.pdf>. Acesso em:18 maio 2018.

WENDT, W., CAETANO, V.R., NUNES C.D.M. Rendimento de grãos e fatores de produção de trigo

em função da ocorrência de precipitação pluviométrica na fase reprodutiva. Comunicado Técnico

(32)

31

ANEXO

(33)

32

Referências

Documentos relacionados

Bom, eu penso que no contexto do livro ele traz muito do que é viver essa vida no sertão, e ele traz isso com muitos detalhes, que tanto as pessoas se juntam ao grupo para

Considerando as associações entre a vitimização sofrida por jovens de minorias étnicas e LGB e o pior ajustamento demonstrado, quer a nível interno quer a nível

O 1.º Ciclo do Ensino Básico é apenas um primeiro passo no percurso escolar do indivíduo, cada vez mais longo, à medida que as necessidades básicas de escolaridade

CAPÍTULO 3: OS ESTUDANTES DO TURNO NOTURNO FRENTE À PROPOSTA DE RESSIGNIFICAÇÃO DO ENSINO MÉDIO. A motivação de realização deste trabalho deu-se, sobretudo pelo

Ainda neste capítulo valorizamos os documentos oficiais orientadores/sustentadores da planificação de um educador/professor, que norteiam a sua ação diária, nomeadamente as

GERAL Implantar e avaliar o efeito de um programa de ações educativas, desenvolvidas por equipe formada pelo grupo de saúde do hospital e o grupo pedagógico da escola, junto às

After challenge infection, the immune response profile was maintained in the chi- mera and/or saponin and protein mix and/or saponin groups, with the production of significantly

Os animais que receberam os resíduos de cupuaçu e maracujá foram os que permaneceram menos tempo em ruminação, o que pode ser explicado pelo menor CMS para o cupuaçu