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Aula 10 - Hidrogeografia do Brasil

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(1)

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

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(2)

O Brasil é o país que tem

a maior reserva de água

doce do mundo,

aproximadamente 12%

de toda a água doce

disponível no planeta,

em razão de sua grande

extensão e localização –

a maior parte do

território está situada na

zona intertropical.

Entretanto, a distribuição

no território é irregular,

conforme se vê no mapa

ao lado.

DISTRIBUIÇÃO HÍDRICA NO BRASIL

Ver p. 239 do Livro Texto

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(3)

A região Norte concentra quase 70% da água disponível no país, embora, em

comparação com outras regiões brasileiras, seja considerada demograficamente

vazia. A área onde estão localizados São Paulo e Rio de Janeiro, os maiores

centros urbanos do país e o maior contingente populacional, enfrenta escassez

hídrica.

As regiões mais populosas podem enfrentar escassez hídrica por demandarem

maior disponibilidade de água para abastecimento da população. No sudeste, por

exemplo, o consumo diário é cerca de 0,45 m

3

per capita, o maior do Brasil, se

comparado à média nacional per capita, que é de 0,32 m

3

OS RIOS DO BRASIL: em sua maioria, são caudalosos e perenes; em áreas cujo

clima é semiárido, podem ser intermitentes. Grande parte dos rios brasileiros

possui sua foz em forma de estuário (quando o rio deságua apenas em um canal),

mas existem rios com foz em forma de delta (quando há uma série de canais e

ilhas na desembocadura do rio), a exemplo da foz do rio Parnaíba, localizada entre

os estados do Maranhão e do Piauí, e a do Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, ou

ainda a foz mista (delta e estuário) do Rio Amazonas.

Ver p. 239 do Livro Texto

(4)

AS BACIAS HIDROGRÁFICAS

BRASILEIRAS

Bacia Amazônica;

Bacia do Tocantins-Araguaia;

Bacia do Atlântico Norte e

Nordeste;

Bacia do São Francisco;

Bacia do Atlântico Leste;

Bacias dos Rios Paraná e

Paraguai;

Bacia do Rio Uruguai;

Bacia do Atlântico Sul e

Sudeste.

BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 239 do Livro Texto

(5)

As bacias hidrográficas

são definidas pelas

características físicas de

uma região, mas, para

facilitar a sua gestão, os

recursos hídricos do Brasil

são oficialmente

divididos em

doze regiões

hidrográficas

. Por meio

da resolução nº 32 de

15/10/2003, essas

regiões foram

estabelecidas pelo

Conselho Nacional de

Recursos Hídricos (CNRH),

levando em consideração

as características

naturais, sociais e

econômicas similares.

REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO BRASIL

HIDROGEOGRAFIA

Fonte: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Conselho Nacional de Recursos Hídricos. Apud: Editora FTD

Ver p. 239 do Livro Texto

(6)

HIDROGEOGRAFIA

BACIAS HIDROGRÁFICAS

x

REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO

BRASIL

Im age m : A ndr é K o ehne / C reati ve C o m m o ns A tt ribut io n -S ha re A like 3 .0 Unpo rted .

As regiões hidrográficas não

correspondem exatamente ao

território das bacias hidrográficas: estas

são divididas, perdem ou recebem

espaços de outras bacias. O Objetivo é

facilitar a gestão dos recursos hídricos.

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(7)

HIDR

OGE

(8)

REGIÃO HIDROGRÁFICA AMAZÔNICA

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Compreende boa parte da

bacia do rio Amazonas, a

maior bacia hidrográfica do

mundo. A área total dessa

bacia é de cerce de 6,8

milhões de km², dos quais

3,8 milhões estão no

território brasileiro. Essa

bacia drena uma área maior

que a metade do território

brasileiro e é abastecida

tanto por água do degelo da

cordilheira dos Andes

(regime nival) como por

água das chuvas (regime

pluvial).

Ver p. 246 do Livro Texto

(9)

Em seu percurso pelo Peru, recebe também o nome de Marañon, e a

partir de seu ingresso no Brasil é chamado de Solimões até o encontro

com o rio Negro, em que passa a ser chamado de Amazonas.

BACIA AMAZÔNICA

A bacia Amazônica está situada

em vários países da América do

Sul além do Brasil, como Bolívia,

Colômbia, Equador, Guiana,

Peru e Venezuela.

Constituída pelo rio Amazonas,

sua extensão é de 6.840 km,

maior do mundo - incluindo

seus afluentes-, abrange quase

todo o norte brasileiro, além de

terras da região Centro- Oeste.

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(10)

A

BACIA AMAZÔNICA

tem o Amazonas como

principal rio, que nasce no Peru, na Cordilheira dos

Andes. É bastante largo, podendo chegar até 10 km

em alguns trechos. Os rios dessa região servem

como via de transporte para a população.

Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/9458/1/Bacia Amazonica/Paacutegina1.html

HIDROGEOGRAFIA

A Bacia Amazônica

possui grande potencial

hidrelétrico (afluentes

do Amazonas), porém

pouco aproveitado.

Destaca-se a presença

das Usinas Hidrelétricas

de Balbina (rio Uatumã),

Jirau, Santo Antônio e

Belo Monte.

A Ilha de Marajó é a

maior ilha

flúvio-marinha do mundo,

com 50.000 km².

Localizada na foz do Rio

Amazonas, no Pará, é

um dos grandes

santuários ecológicos

do planeta.

Ver p. 246 do Livro Texto

(11)

Encontro das águas do Rio Negro com o Solimões

Imagem: Mario Roberto Duran Ortiz Mariordo / Creative Commons Attribution 3.0 Unported

Imagem: lubasi / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.0 Generic.

Imagem: Worldwide Happy Media / Creative Commons Attribution 3.0 Unported

(12)

Meio de Transporte

Im a g e m : Po n ta n e g ra / C re a ti v e C o m m o n s At tri b u ti o n -S h a re Al ike 2 .5 G e n e ri c.

Pirarucu

Imagem: Amelia Guo / Creative Commons Attribution 3.0 Unported.

Boto Rosa

Imagem: Christoph2007 / Domínio Público

Porto de Manaus

Imagem: http://portogente.com.br/noticias/

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(13)

O Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA) é uma reserva

de água subterrânea localizada na área amazônica.

A sua capacidade

foi estimada em

cerca de 162.520

mil km³ de água

doce, o que seria

suficiente para

abastecer o planeta

por 250 anos, de

acordo com

especialistas.

Aquífero Alter do Chão ou

Sistema Aquífero Grande Amazônia (SAGA)

Mapa: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/03/21/maior-aquifero-do-mundo-fica-no-brasil-e-abasteceria-o-planeta-por-250-anos.htm

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 249 do

Livro Texto

(14)

REGIÃO HIDROGRÁFICA

TOCANTINS-ARAGUAIA

HIDROGEOGRAFIA

Compreende a bacia de mesmo nome

e abrange uma área de cerca de 920

mil km² (11,3% do território brasileiro).

É a maior bacia hidrográfica situada

inteiramente em território nacional.

O rio Tocantins nasce no norte de Goiás

e deságua junto à foz do rio Amazonas,

em Belém. A maior parte de seu curso

é navegável, havendo quedas d’água

em alguns trechos, o que dificulta a

navegação. Na região da usina

hidrelétrica de Tucuruí, as esclusas

inauguradas em 2011, ampliaram os

trechos navegáveis.

(15)

BACIA TOCANTINS-ARAGUAIA

É a maior bacia inteiramente brasileira.

Principais rios: Tocantins e Araguaia.

Possui grande potencial hidrelétrico.

Apesar da viabilidade econômica da

Usina Hidrelétrica de Tucuruí, os

problemas ambientais e sociais

causados pela sua obra foram

imensos e irreversíveis.

Imagem: HélioVL / Domínio Público.

Usina Hidrelétrica de Tucuruí

Imagem: Sócrates Arantes/Eletronorte / Creative Commons License Attribution 3.0 Brazil.

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(16)

A energia gerada nessa usina

alimenta os grandes projetos

minerais situados no Pará

como o Carajás e,

principalmente, as grandes

indústrias de processamento

de alumínio.

Ilha do Bananal

Im a g e m : Mi n zi n h o / C re a ti v e C o m m o n s At tri b u ti o n -Sh a re Al ike 3 .0 U n p o rt e d . Im a g e m : C la u d y o C a s a re s / D o m ín io Pú b li co .

Destaca-se a paisagem natural da ilha do Bananal, em

Tocantins, maior ilha fluvial do mundo com 13 mil km², no rio

Araguaia.

BACIA TOCANTINS-ARAGUAIA

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(17)

BACIA TOCANTINS-ARAGUAIA

Apesar do difícil acesso e da falta de infraestrutura

turística, a ilha do Bananal atrai visitantes às suas

praias fluviais durante o período de estiagem, mas

os passeios por terra ou por água são possíveis

apenas com autorização do IBAMA ou da FUNAI.

(18)

BACIA TOCANTINS-ARAGUAIA

Nessa bacia, a implantação da hidrovia de mesmo nome tem grande

importância para o escoamento da produção de grãos, minérios de

ferro e insumos agrícolas, pois conecta o Centro-Oeste ao porto de

Vila do Conde, na Região Metropolitana de Belém, no Pará.

Os investimentos na obra das eclusas

de Tucuruí somaram R$ 1,66 bilhão,

sendo da ordem de R$ 630 milhões

no período de 1981 a 2005, e mais R$

1,03 bilhão para o período 2006 a

2010. Em seu pico, em julho de 2009,

a obra contava com 3.646 operários,

sendo cerca de 80% da mão de obra

local e regional.

Imagem:

http://www.eln.gov.br/opencms/opencms/modulos/noticia/noticia_0 514.html?uri=/modulos/home_noticias.html

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(19)

HIDROGEOGRAFIA

REGIÃO HIDROGRÁFICA

DO SÃO FRANCISCO

A região hidrográfica do São

Francisco abrande cerca de 640

mil km² e compreende a bacia

do Rio São Francisco. O Rio São

Francisco é considerado como o

rio da integração nacional

(Regiões CO, SE e NE), possui

2.700 km de extensão. Desde a

sua nascente sofre com os

efeitos da ação antrópica,

principalmente a irrigação

excessiva e a poluição por conta

do despejo de efluentes

(20)

BACIA DO SÃO FRANCISCO

Principal rio: São Francisco (nasce

na Serra da Canastras – MG).

Tem

presença

marcante

na

história do território brasileiro,

pois foi através do São Francisco

que ocorreu a ocupação das terras

mais distantes do litoral;

Corta os Estados de MG, BA, PE,

AL e SE, sendo navegável apenas

entre MG e BA.

Atravessa o Polígono das Secas (clima semiárido). Muito usado pela

agricultura para irrigação.

Alto potencial hidrelétrico:

usinas de Três

Marias, Sobradinho, Xingó, Itaparica, Luiz Gonzaga e complexo

hidrelétrico Paulo Afonso (

Paulo Afonso I, II, III, IV e Apolônio Sales ou

Moxotó.)

HIDROGEOGRAFIA

Mapa: Editora Saraiva

(21)

Rio São Francisco

Imagem: LeRoc / Creative Commons Attribution-Share Alike 2.5.

Rio Intermitente

Imagem: Gerlaniomuniz / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.

Usina de Paulo Afonso

Imagem: Maria Hsu / Creative Commons Attribution 2.0 Generic.

Agricultura irrigada

Imagem: Miguel Ángel García / Creative Commons Attribution 2.0 Generic.

(22)

TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO

Em 2005, teve início o polêmico

projeto de transposição das águas

do São Francisco, que pretende

transportar a água do rio para

alimentar açudes, rios

temporários, irrigação, além de

abastecimento urbano.

Esse projeto atenderá, caso

concluído, os Estados do Ceará e

Rio Grande do Norte, numa rede

de canais que formarão o Eixo

Norte, e os Estados de

Pernambuco e Paraíba, através dos

canais que formarão o Eixo Leste.

Mapa: Editora Saraiva

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 248 do Livro Texto

(23)

POLÊMICAS À TRANSPOSIÇÃO

Aspectos Positivos:

A população carente do Nordeste poderá ter acesso com mais

facilidade à água do Rio São Francisco;

Com mais água será possível as pessoas plantarem e colherem,

gerando assim mais renda e mais empregos.

Aspectos Negativos:

O investimento no projeto não apresenta uma relação direta

custo/benefício;

A transposição das águas do São Francisco irá abranger somente 5%

do território e 0,3% da população do semiárido brasileiro e afetará

intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(24)

BACIA PLATINA

Drena terras do Brasil, Paraguai,

Uruguai e Argentina.

É constituída por três bacias (Paraná,

Paraguai e Uruguai) que deságuam

entre a Argentina e o Uruguai.

Está situada na região mais habitada e

de maior desenvolvimento econômico.

Produz a maior parte da energia

consumida no Brasil e tende a

transformar-se em importante meio

de comunicação e de transporte entre

os outros países do Mercosul que

dividem as suas águas.

Mapa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_do_rio_da_Prata

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(25)

Bacia platina e aquífero Guarani

HIDROGEOGRAFIA

O Aquífero Guarani é a segunda

maior reserva subterrânea de

água doce da América do Sul e

quarto dos maiores sistemas da

espécie no mundo, a ocupar

uma área estimada de 1,2

milhões de km², dos quais 840

mil km² no território brasileiro.

A qualidade de sua água pode

ser comprometida pelo uso de

produtos químicos na

agricultura. Seu volume

estimado é de 40 mil km³.

Ver p. 249 do Livro Texto

(26)

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARANÁ

A região hidrográfica do Paraná

compreende a bacia do rio

Paraná (integrante da bacia

Platina) e abrange uma área de

aproximadamente 880 mil km

2

.

Situa-se em áreas do sudeste e sul

do Brasil. Por abarcar áreas mais

urbanizadas, a região hidrográfica

do Paraná apresenta a maior

demanda por energia elétrica do

Brasil. Quase toda a energia

consumida nessa região é

produzida na própria bacia do

Paraná, que detém a maior

capacidade instalada de produção

de hidroeletricidade no Brasil.

Apud: FTD Sistema de Ensino

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(27)

É a bacia brasileira que tem o

maior aproveitamento

hidrelétrico. A produção se dá

em grandes usinas hidrelétricas,

destacando-se a Usina de Itaipu.

BACIA PLATINA - BACIA DO PARANÁ

Imagem: Angeloleithold / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.

A bacia do Rio Paraná engloba os estados de GO, MG, SP, PR, SC, além do

DF. Principal Rio: Rio Paraná. Principais afluentes: Rios Tietê,

Paranapanema, Paranaíba e Iguaçu.

Usina de Itaipu

Abrange as áreas mais industrializadas e urbanizadas do Brasil que

concentra um terço da população brasileira. É a região em que os

recursos hídricos mais sofrem impactos ambientais.

USINA DE ITAIPU

As principais usinas hidrelétricas dessa bacia são Itaipu (Binacional), Porto Primavera e Furnas.

(28)

Destaca-se pelo

desenvolvimento das

hidrovias devido à extensão

e à localização da bacia,

próxima aos grandes centros

industriais, comerciais e

populacionais do país;

A hidrovia Tietê-Paraná está

entre os grandes projetos da

Bacia do Paraná.

Imagem: Hermógenes Teixeira Pinto Filho / Brazillian Navy / The use of this image is free for any purpose.

Imagem: Dornicke / Panoramio / The use of this image is free for any purpose.

HIDROGEOGRAFIA

Embarque de soja

HIDROVIA

PARANÁ-TIETÊ

Ma p a : Ed it o ra Sa ra iv a

Ver p. 246 do Livro Texto

(29)

HIDROGEOGRAFIA

REGIÃO HIDROGRÁFICA

DO PARAGUAI

Principal rio: Paraguai.

O rio Paraguai é

responsável pelas

inundações que

viabilizam o ecossistema

do Pantanal. No período

das cheias, a drenagem é

interrompida e a planície

do Pantanal fica quase

inteiramente alagada.

(30)

BACIA PLATINA - BACIA DO PARAGUAI

O rio Paraguai é navegável e

tem como destaque o Porto

de Corumbá, em Mato

Grosso do Sul, que,

combinado a outros meios

de transporte, leva ferro e

manganês explorados no

Maciço de Urucum e é porta

de entrada de outros

produtos dos demais países

da Bacia Platina.

Mapa: Editora Saraiva

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(31)

BACIA PLATINA - BACIA DO PARAGUAI

O rio Paraguai, associado a seus afluentes, é responsável pela

drenagem do Pantanal. No período das cheias, a drenagem é

interrompida e a planície o Pantanal fica quase totalmente alagada.

É a maior planície inundável do mundo e funciona como um enorme

reservatório, pelo fato de reter a maior parte da água vinda do

planalto e regularizar a vazão do Rio Paraguai.

A região hidrográfica do Paraguai abrange a parte brasileira da bacia

de mesmo nome (integrante da bacia platina) e que drena o sul de

Mato Grosso e metade de Mato Grosso do Sul. O trecho brasileiro

corresponde a 33% da bacia; o restante está distribuído entre

Argentina, Bolívia e Paraguai.

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(32)

O Rio Uruguai é o principal,

formado pela junção dos rios

Canoas e Pelotas, menor rio

formador da Bacia Platina.

Apresenta importância para os

Estados de Santa Catarina e Rio

Grande do Sul.

HIDROGEOGRAFIA

REGIÃO HIDROGRÁFICA

DO URUGUAI

A região hidrográfica do Uruguai compreende uma área de aproximadamente

175 mil quilômetros quadrados e abrange 45% da bacia do Uruguai (os 55%

restantes se estendem pelos territórios argentino e uruguaio). Divide os

estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

(33)

As águas da dessa bacia

abastecem áreas de cultivo de

arroz e soja, além da pecuária

do Oeste gaúcho.

Possui grande potencial

hidrelétrico, porém pouco

aproveitado.

O Rio Uruguai corre por áreas elevadas, mas é navegável no trecho

entre as cidades de São Borja, no Brasil, e Salto, no Uruguai. Em Salto

funciona a hidrelétrica binacional (uruguaio-argentina) de Salto

Grande.

Rio Uruguai

HIDROGEOGRAFIA

BACIA PLATINA - BACIA

DO URUGUAI

Mapa: Editora Saraiva

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2G4

(34)

Banha áreas dos Estados do Amapá, Maranhão,

Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, e parte da

Paraíba, Pernambuco, Pará e Alagoas;

bacias: Mearin, Pindoré, Itapecuru (MA), Parnaíba

(MA e PI), Jaguaribe (CE), Piranhas (RS),

Capibaribe (PE), etc.

Delta do Parnaíba

Imagem: Gilberto Avilar / Creative Commons Attribution 1.0 Generic.

Rio Capibaribe

Imagem: Marcusrg / Creative Commons Attribution 2.0 Generic. Imagem: Autor desconhecido /

disponibilizado por TheNewPhobia / The use of this image is free for any purpose.

BACIAS DO ATLÂNTICO NORTE E NORDESTE

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(35)

BACIAS DO ATLÂNTICO NORTE E NORDESTE

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO

ATLÂNTICO NORDESTE

OCIDENTAL:

A maioria de seus

rios serve para abastecimento

de água, sendo o Mearim e o

Itapecuru os principais. Apesar

de ser um rio de planalto possui

grande trecho navegável. A

hidrovia do Itapecuru passa por

São Luiz, possui 610 km de

extensão e é importante para o

escoamento da produção

agrícola. Maranhão e leste do

Pará.

(36)

BACIAS DO ATLÂNTICO NORTE E NORDESTE

REGIÃO HIDROGRÁFICA

DO PARNAÍBA:

O rio

Parnaíba possui importante

papel socioeconômico

devido à hidrelétrica Boa

Esperança. Além disso,

suas ramificações formam

ilhas e dunas, no espaço

conhecido como lençóis

maranhenses (turismo).

Piauí, leste do Maranhão e

oeste do Ceará.

A pud : F TD S istem a de Ens ino

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(37)

BACIAS DO ATLÂNTICO NORTE E NORDESTE

REGIÃO

HIDROGRÁFICA DO

ATLÂNTICO NORDESTE

ORIENTAL:

Principais

rios: Jaguaribe e o

Capiberibe, sendo aquele

intermitente e este

perene em seu médio e

baixo curso. Apesar da

poluição são importantes

para pesca e para o

abastecimento de água

para as populações. CE,

RN, PB, PE e AL.

(38)

Constituída por rios dos

estados da BA, MG, ES, SP e

RJ.

Esta bacia compreende a

área de drenagem dos rios

que deságuam no Atlântico.

Imagem: Jurema Oliveira / The use of this image is free for any purpose.

Rio Paraguaçu

Imagem: Andrevruas / Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported.

Rio Paraíba do Sul

Imagem: OS2Warp / Domínio Público.

HIDROGEOGRAFIA

Bacias: Vaza-Barris,

Paraguaçu e das

Contas (BA), Doce

(MG e ES), Paraíba

do Sul (SP e RJ), etc.

BACIAS DO

ATLÂNTICO LESTE

Ver p. 246 do Livro Texto

(39)

BACIAS DO ATLÂNTICO LESTE

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO

ATLÂNTICO LESTE:

Compreende

o estado de Minas Gerais, o leste

da Bahia e grande parte de

Sergipe. Os principais rios dessa

região são o Jequitinhonha e o

Pardo (MG e BA), o Rio de Contas

e o Jacuípe (BA). O Vale do

Jequitinhonha é cortado pelo rio

de mesmo nome. Essa região

passa atualmente por intenso

processo de desenvolvimento

decorrente de investimentos do

Distrito Federal.

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(40)

BACIAS DO ATLÂNTICO

LESTE

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO

ATLÂNTICO SUDESTE: Abrange os

estados do ES, RJ, o sudeste de MG, o

litoral de SP e parte do PR. Os rios

dessa região nascem no planalto

Atlântico e correm em direção ao

oceano Atlântico. Os principais rios são

o Doce (MG e ES) e o Paraíba do Sul

(MG, SP e RJ).

O Rio Doce apresenta importância

econômica em razão das jazidas de

ferro e manganês encontradas em seus

vales. Os minérios seguem por

ferrovia, seguindo o leito do rio,

ligando o quadrilátero ferrífero e o

porto de Tubarão.

HIDROGEOGRAFIA

O Rio Paraíba do Sul atravessa o vale de

mesmo nome, uma das regiões mais

industrializadas e povoadas do Brasil.

Essa área responde por 45% do PIB

brasileiro e população superior a 3

milhões de habitantes.

Ver p. 246 do Livro Texto

(41)

Fonte: florspi.com.br

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

SISTEMA CANTAREIRA ENTRA EM COLAPSO E A

SOLUÇÃO APONTADA É O RIO PARAÍBA DO SUL

O Sistema Cantareira é

responsável pelo abastecimento

de água em boa parte da Região

Metropolitana de São Paulo. Ele

faz parte da bacia dos rios

Piracicaba, Capivari e Jundiaí

(Bacia PCJ, que se insere na

bacia do Tietê-Paraná).

Desde o início de 2014, o

Sistema Cantareira enfrenta

baixa histórica para esta época

do ano. O reservatório chegou

a 8,4% da sua capacidade, em

14/05/2014. Com isso, busca-se

uma solução inusitada: retirar

água do rio Paraíba do Sul.

Em 19/10/2015, o nível do

sistema Cantareira estava em

15,9% de sua capacidade

(42)

Fonte: sosrios.blogspot.com

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO ATLÂNTICO SUDESTE

A CRISE

NO AB

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(43)

BACIAS DO ATLÂNTICO

SUL E SUDESTE

Banham extensas áreas

do Estado do RS e parte

dos Estados de SC, PR e

SP. Fazem parte desta

bacia os rios Ribeira do

Iguape (SP), Itajaí (SC),

Mampituba, Jacuí,

Taquari, Jaguarão e seus

respectivos afluentes (RS),

lagoa dos Patos e lagoa

Mirim.

Im a g e m : R a p h a e l d o s Pa s s o s Bo rb a / T h e u s e o f th is i m a g e is f re e f o r a n y p u rp o s e .

HIDROGEOGRAFIA

Rio Itajaí

Mapa: www.aneel.gov.br

(44)

BACIAS DO ATLÂNTICO SUL E SUDESTE

REGIÃO HIDROGRÁFICA DO

ATLÂNTICO SUL:

PR, SC e RS.

Rios degradados pela retirada

da mata ciliar, assoreamento,

contaminação por agrotóxicos

e adubos. Os principais rios são

o Itajaí, em SC, e o Jacuí, no RS.

O rio Itajaí drena a região

conhecida como Vale do Itajaí,

e o rio Jacuí tem sua

capacidade de geração

hidrelétrica aproveitada nas

usinas Itaúba e Jacuí.

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

Ver p. 246 do Livro Texto

(45)

Ao final do período chuvoso, os

reservatórios das hidrelétricas estão vazios,

de acordo com o Operador Nacional do

Sistema Elétrico (ONS), em pleno abril de

2014 falta água nas represas das

hidrelétricas no Sudeste, Centro-Oeste e Sul

indicando a possibilidade de racionamento

de energia.

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/tag/reservatorios/

Foto: http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/tag/reservatorios/

Entretanto, mesmo com as principais usinas hidrelétricas do Brasil no fim do

período de chuvas (1º de dezembro a 30 de abril), com o nível mais baixo de

água nos reservatórios em 12 anos, economistas e engenheiros especialistas no

setor energético não acreditam em racionamento de energia ou apagões.

Segundo dados do ONS, o nível de armazenamento de água nas usinas de

Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste alcançou, em 1º de maio de 2014, 62,55% e

48,93%, respectivamente. Juntas, essas usinas representam 90% de toda a

produção de energia das hidrelétricas do país.

Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/2013/05/02/com-reservatorios-de-hidreletricas-vazios-especialistas-refutam-racionamento/

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

(46)

CALCULANDO RISCO.

A possibilidade de racionamento de energia elétrica,

ainda negada veementemente pelo governo, já começa

a aparecer nos relatórios enviados a investidores. O

banco francês BNP-Paribas abordou na semana

passada (05 a 09 de maio de 2014) o baixo nível dos

reservatórios, afirmando que logo o governo terá de

decidir sobre medidas de economia, com

consequências no crescimento.

(Nota publicada na Edição 863 da Revista Dinheiro com

colaboração de: Carolina Oms)

HIDROGEOGRAFIA DO BRASIL

FALTA DE CHUVAS, RESERVATÓRIOS VAZIOS: RACIONAMENTO?

(47)

O Brasil está pleiteando,

junto à Comissão de Limites

da Plataforma Continental

(CLPC) da Convenção das

Nações Unidas sobre o

Direito do Mar (CNUDM), a

extensão dos limites de sua

Plataforma Continental,

além das 200 milhas

náuticas (370 km),

correspondente a uma área

de 963 mil km².

AMAZÔNIA

AZUL

Texto e Imagem:

(48)

Hoje, os espaços marítimos brasileiros atingem

aproximadamente 3,5 milhões de km².

Após serem aceitas as recomendações da CLPC pelo Brasil,

os espaços marítimos brasileiros poderão atingir

aproximadamente 4,5 milhões de km².

Uma área maior do que a Amazônia verde.

Uma outra Amazônia em pleno mar, assim chamada, não

por sua localização geográfica, mas pelos seus

incomensuráveis recursos naturais e grandes dimensões.

AMAZÔNIA AZUL

Fonte: https://www.mar.mil.br/menu_v/amazonia_azul/html/definicao.html

(49)

1. Com cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior

bacia hidrográfica do mundo, compreendendo porções dos territórios

do Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil. Possui

grande potencial de navegação, e seus rios principais são: Huallaga,

Napo, Xingu, Negro, entre tantos outros.

Essas características são da bacia hidrográfica:

a) São Francisco

b) Tocantins-Araguaia

c) Parnaíba

d) Amazônica

e) Paraná

EXERCÍCIOS

(50)

1. Com cerca de 7 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior

bacia hidrográfica do mundo, compreendendo porções dos territórios

do Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guiana, Bolívia e Brasil. Possui

grande potencial de navegação, e seus rios principais são: Huallaga,

Napo, Xingu, Negro, entre tantos outros.

Essas características são da bacia hidrográfica:

a) São Francisco

b) Tocantins-Araguaia

c) Parnaíba

d) Amazônica

e) Paraná

EXERCÍCIOS

(51)

2. Nessa bacia, a implantação da hidrovia de mesmo nome tem grande

importância para o escoamento da produção de grãos, minérios de

ferro e insumos agrícolas, pois conecta o Centro-Oeste ao porto de

Vila do Conde, na Região Metropolitana de Belém, no Pará.

Essas características são da bacia hidrográfica:

a) São Francisco

b) Tocantins-Araguaia

c) Parnaíba

d) Amazônica

e) Paraná

EXERCÍCIOS

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2. Nessa bacia, a implantação da hidrovia de mesmo nome tem grande

importância para o escoamento da produção de grãos, minérios de

ferro e insumos agrícolas, pois conecta o Centro-Oeste ao porto de

Vila do Conde, na Região Metropolitana de Belém, no Pará.

Essas características são da bacia hidrográfica:

a) São Francisco

b) Tocantins-Araguaia

c) Parnaíba

d) Amazônica

e) Paraná

EXERCÍCIOS

(53)

3. No período das cheias, a drenagem é interrompida e a planície do

Pantanal fica quase totalmente alagada. É a maior planície inundável

do mundo e funciona como um enorme reservatório, pelo fato de

reter a maior parte da água vinda do planalto e regularizar a vazão do

rio

a) São Francisco

b) São Lourenço

c) Parnaíba

d) Uruguai

e) Paraguai

EXERCÍCIOS

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3. No período das cheias, a drenagem é interrompida e a planície do

Pantanal fica quase totalmente alagada. É a maior planície inundável

do mundo e funciona como um enorme reservatório, pelo fato de

reter a maior parte da água vinda do planalto e regularizar a vazão do

rio

a) São Francisco

b) São Lourenço

c) Parnaíba

d) Uruguai

e) Paraguai

EXERCÍCIOS

(55)

4. (UFRJ) A bacia hidrográfica brasileira com maior

possibilidade de navegação é:

a) Bacia do São Francisco;

b) Bacia do Paraná;

c) Bacia do Uruguai;

d) Bacia Amazônica;

e) Bacia do Paraíba do Sul.

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4. (UFRJ) A bacia hidrográfica brasileira com maior

possibilidade de navegação é:

a) Bacia do São Francisco;

b) Bacia do Paraná;

c) Bacia do Uruguai;

d) Bacia Amazônica;

e) Bacia do Paraíba do Sul.

EXERCÍCIOS

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REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Lúcia Mariana Alves de & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia. Vol. Único. São Paulo: Ática,

2003.

A Bacias Hidrográficas do Brasil. SEDUC Pernambuco. Disponível em

<http://www7.educacao.pe.gov.br/oje/app/index> Acesso em 10 abr. 2014.

BRANCO, A. L. & LUCCI E. A. G. Geografia: Homem & Espaço. São Paulo: Saraiva. 2011

MARTINEZ, Rogério; GARCIA, Wanessa; ALVES, Andressa & BOLIGIAN, Levon. Geografia: Espaço e

Vivência. Vol. 9. São Paulo: Atual, 2009.

MORAES, Paulo Roberto. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Harbra, V. Único, 2010.

PINTO, Anderson Alves. Estudo das Águas Continentais e Oceânicas. Valinhos: Anhanguera

Educacional, 2016 (Material Didático). 162 p.

SILVA, Edison Adão Cândido da & FURQUIM JÚNIOR, Laercio. Geografia em Rede. São Paulo:

FTD, 2013.

TERRA, Lygia; GUIMARÃES, Raul Borges; ARAUJO, Regina. Conexões - Estudos de Geografia Geral e

do Brasil: Formação Territorial e Impactos Ambientais. v. 2, São Paulo: Moderna, 2010.

Referências

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