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Finanças Exponenciais II

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Academic year: 2021

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(1)

Finanças

Exponenciais

Parte II

Futuro do

Dinheiro e

Futuro da

Banca

(2)

Ligação com a Ficha de

Unidade Curricular

Pontos do Programa

Transversal a todos os pontos do programa

(inclui matéria nuclear).

(3)

Diapositivos

Natureza e papel da moeda.

Investimento privado e público.

Moeda, economia e mercados financeiros.

Importância da política monetária.

 Análise dos impactos económico e financeiro.

Tecnologias exponenciais e sistema monetário:

 Possível disrupção do sistema financeiro e do poder dos Bancos

Centrais;

(4)

Moeda,

Poupança e

Investimento

(5)

Papel da Moeda

Marques (1998):

Tertium permutationis: meio de pagamento ou

instrumento geral de trocas;

Tertium comparationis: unidade de conta ou

medida de valor;

(6)

Tertium Permutationis

Permite a decomposição da troca

directa em duas operações, tendo

possibilitado a transição da economia de

troca pela economia de transacções.

(7)

A

B

Bem X

Bem Y

A

B

Mercado

Bem X

Moeda

Bem Y

Moeda

(8)

Valor

Questão do valor:

Valor dos bens e serviços (moeda como medida

de valor).

Poupança (acumulação e capital financeiro):

Decisão central de consumo vs poupança.

(9)

Valor Temporal do Dinheiro

Um euro futuro não tem o mesmo poder

aquisitivo

que

um

euro

actual,

(10)

Decisão de Investimento e

Questão da Poupança

Sacrífico do consumo presente para

garantir consumo futuro.

Um particular poupa esperando um

benefício de consumo futuro. Mas como

investir?

(11)

Exemplo: sem inflação

W

0

= €1000

Alternativas:

Colchão

Aplicação de rendibilidade fixa de 3%

Aplicação de rendibilidade fixa de 5%

Aplicação de rendibilidade fixa de 10%

(12)

Alternativas

Tempo

Colchão

Alternativa 1

Alternativa 2

Alternativa 3

W

0

-€1000

-€1000

-€1000

-€1000

W

1

€1000

€1030

€1050

€1100

Qual deverá ser escolhida?

Porquê?

(13)

Taxa de Actualização

Questão do Custo de oportunidade

Questão da Inflação

(14)

Conceito de Custo de

Oportunidade

Qual é a melhor taxa?

(15)

Conceito de Valor Actual

Líquido (VAL)

Taxa de actualização no caso sob análise

reflecte o custo de oportunidade.

𝑊

0

=

𝑊

1

1+𝑘

=

𝑊

1

1+𝑟

1+𝑘

(16)

Alternativas

Tempo

Colchão

Alternativa 1

Alternativa 2

Alternativa 3

W0

-€1000

-€1000

-€1000

-€1000

VA(W

1

)

€909.091

€936.364

€954.545

€1100

VAL

-€90.909

-€63.636

-€45.455

€0

Taxa de actualização: 10%.

Porquê?

(17)

Investimento Privado

O que determina a decisão estratégica

de investimento?

Relação do core business, oportunidades

de mercado e valor financeiro.

(18)

Três Documentos Financeiros

Centrais

Balanço

Demonstração de Resultados

(19)

Fonte: Relatório e Contas EDP

(http://www.edp.pt/pt/investidores/publicacoes/Ultimas%20Publicacoes/Relat%C3%B3rio%20e%20Contas%202014.pdf)

(20)

Fonte: Relatório e Contas EDP

(http://www.edp.pt/pt/investidores/publicacoes/Ultimas%20Publicacoes/Relat%C3%B3rio%20e%20Contas%202014.pdf)

(21)

Fonte: Relatório e Contas EDP

(http://www.edp.pt/pt/investidores/publicacoes/Ultimas%20Publicacoes/Relat%C3%B3rio%20e%20Contas%202014.pdf)

(22)

Fonte: Relatório e Contas EDP

(http://www.edp.pt/pt/investidores/publicacoes/Ulti mas%20Publicacoes/Relat%C3%B3rio%20e%20Conta s%202014.pdf)

Demonstração dos Fluxos de Caixa EDP 2014

(23)
(24)

Fonte:

http://www.dgo.pt/politi

caorcamental/Paginas/

Conta-Geral-do-Estado.aspx?Ano=2014

Comparação

Estado vs Empresa

FRDP = Fundo de regularização da dívida pública

(25)

Exemplo de Projecto de

Investimento

Despesas de investimento: €5,000,000.00

Taxa de IRC 30.0%

Taxa de juro empréstimos 9.0% (já

incorpora imposto de selo)

(26)

Mapa dos Cash Flows do

Projecto

CASH FLOW DO PROJECTO 0 1 2 3 4 5

Meios Libertos Brutos (MLB) MLB*(1-t)

A*t

MLP = MLB*(1-t)+A*t

Valor residual do Imobilizado Valor residual do FMN Desinvestimento em FMN CASH IN Investimento em Imobilizado Investimento em FMN CASH OUT

(27)

Fundo de Maneio Necessário

O fundo de maneio necessário “FMN”

(também designado por necessidades de

fundo de maneio “NFM”), é um conceito

normativo, resulta das políticas de gestão

corrente relacionadas com o ciclo de

exploração da empresa e o seu valor resulta

do confronto das necessidades financeiras

cíclicas e dos recursos financeiros cíclicos.

(28)

Fundo de Maneio Necessário

Necessidades Financeiras Cíclicas:

Correspondentes ao crédito concedido aos clientes, às

existências

de

matérias

e

de

produtos

e

a

adiantamentos a fornecedores.

Recursos Financeiros Cíclicos:

Respeitantes ao crédito obtido dos fornecedores de

matérias e de serviços, ao crédito obtido do Estado e

outros entes públicos e a adiantamentos de clientes.

O FMN corresponde, assim, à parcela das necessidades

financeiras cíclicas, não financiada por recursos financeiros cíclicos.

(29)

Exemplo 1

NFC = 1.000

RFC = 600

FMN = 400

FMN=Parcela NFC não financiada por RFC

Exemplo 2

NFC = 800

RFC = 1.000

FMN = !? - Não faz sentido falar em FMN…embora se deva calcular o seu valor.

Neste caso, os RFC excedem o financiamento das NFC.

(30)

Investimento/Desinvestimento

em FMN

INVESTIMENTO VS DESINVESTIMENTO EM FMN Exemplo 1 0 1 2 3 4 5 FMN 1000 1050 1065 1050 1060 1055 Var. FMN 1000 50 5 -15 10 -5 I I I D I D I = Investimento; D = Desinvestimento INVESTIMENTO VS DESINVESTIMENTO EM FMN Exemplo 2 0 1 2 3 4 5 FMN -800 -700 -600 -650 -600 -700 Var. FMN -800 100 100 -50 50 -100 D I I D I D I = Investimento; D = Desinvestimento

(31)

Pontos a Considerar

 As polícias de gestão corrente, porque constituem um instrumento

de orientação da gestão corrente da empresa, devem ter um carácter de estabilidade, ou seja, devem manter uma certa permanência estrutural.

 O valor periódico do FMN pode, contudo, alterar, pois está sujeito

às oscilações conjunturais do ciclo de exploração da empresa e, neste sentido, ao risco operacional da mesma.

 O investimento em FMN traduz-se, sempre, por um exfluxo (fluxo de

saída), enquanto o desinvestimento em FMN representa, sempre, um influxo (fluxo de entrada).

Nesta perspectiva, os exfluxos e os influxos vão ter consequências

(32)

Cash Flows do Projecto

0 1 2 3 4 5

CFk (a preços

correntes) -5,000,000.00 900,000.00 1,210,000.00 1,280,000.00 1,320,000.00 2,750,000.00

(33)

Taxa de Actualização

Ke(U) = rf + Prémio de Risco Económico (PRE)

rf = 4% (contém a taxa real pura e a inflação)

PRE = 8%

(34)

Factor de Actualização

0

1

2

3

4

5

Factor de

Actualização

1.000 0.892857 0.797194 0.711780 0.635518 0.567427

(35)

Cash flows Actualizados e

Indicadores Financeiros

(36)

Índice de Rendibilidade do

Projecto

Quanto é que cada euro investido

gerou?

Pode ser convertido numa taxa de

(37)

Decisão Estratégica de

Financiamento

Qual a estrutura financeira?

Como financiar o projecto?

(38)

25|75?

Montante

% Fin.

Financiamento

Incorpóreo

5,000

0%

0

Corpóreo

Terrenos e Rec.

Naturais

10,000

100%

10,000

Edifícios e Outras

Construções

120,000

93%

111,600

Equipamento

Administ.

12,000

33.333% 4,000

Equipamento Carga e

Transporte

43,000

40%

17,200

Total Imobilizado

190,000

~ 75%

142,800

(39)

Cash flow da Fonte de

Financiamento

(40)

Cash flow do Projecto após

Endividamento

(41)

Taxa de Actualização Após

Endividamento

(42)

Avaliação do Projecto após

Financiamento

(43)

Preço e Dinheiro

Quanto vale o dinheiro?

Questão do poder de compra e da inflação.

Questão das oportunidades de investimento.

Questão do custo do financiamento:

Juro: reflecte o risco e o tempo.

Questão do preço da moeda:

(44)

Criação de Moeda

Fontes Monetárias:

Quantidade (oferta de moeda);

Preferência pela liquidez (procura de moeda);

Institucionais: multiplicação pelo crédito e

financiamento do Estado.

Economia real:

Variações dos preços: alteração do valor da

moeda:

Questão do poder de compra;

Questão das dinâmicas cambiais;

(45)

Economia Real e Moeda

Valor da moeda e poder de compra (uso

da

moeda

das

transacções

da

economia real):

Valor da moeda definido em termos de

poder de compra implica que se analise o

valor da moeda na razão inversa do nível

geral de preços: porquê?

(46)

Relação entre Preços e

Moeda

Duas questões:

Se ocorre uma subida geral de preços, o

valor da moeda sobe ou desce? (Que

valor?)

Se ocorre uma descida geral de preços, o

valor da moeda sobe ou desce? (Que

valor?)

(47)

Relação

Se os preços sobem é preciso mais moeda

para o mesmo volume de transacções.

Se os preços descem é preciso menos

moeda

para

o

mesmo

volume

de

transacções.

Reflectir:

Salários vs crédito.

(48)

Economia Real

O mercado monetário e a economia real

encontram-se sistemicamente

interligados:

Desequilíbrios

do

mercado

monetário

tendem a provocar desequilíbrios no

mercado de bens e serviços (Marques,

1998).

(49)

Equação de Fisher

 M ∙ V = 𝑖𝑝𝑖𝑞𝑖 (o produto da massa monetária pela velocidade de

circulação deve assegurar exactamente os volumes de transacções de todos os bens e serviços, aos preços unitários respectivos).

 Se um fluxo adicional de moeda não for acompanhado por um

fluxo adicional de bens e serviços produzidos há lugar ao aparecimento de inflação.

 Um fluxo monetário excedido por um fluxo de bens e serviços dá

lugar a uma quebra de preços ou deflação.

Produto da massa monetária pela velocidade de circulação deve

assegurar exactamente os volumes de transacções em todos os bens e serviços aos preços unitários respectivos (Marques, 1998).

(50)

Dois Agregados Centrais

M1 = Circulação Monetária + Depósitos à

Ordem

M2 = M1 + Depósitos a Prazo (Massa

Monetária)

(51)

Decisões de Investimento

VAL positivo: projecto tem de gerar valor

suficiente para cobrir o investimento inicial.

Expectativas

de

viabilidade

financeira

das

decisões estratégicas de investimento.

Alterações nas expectativas: criação/destruição de

emprego.

“O aumento das despesas com o consumo e

investimento joga a favor da criação de

empregos. E esta vale a pena ser estimulada

mesmo que tal ocorra, como é seguro, à custa de

uma moderada subida de preços” (Marques,

1998, p.53).

(52)

Decisões de Investimento

Questão:

Que factores poderão ser determinantes

para um VAL da decisão financeira

estrarégica de investimento positivo?

Que políticas públicas para favorecer o

investimento privado?

(53)

Pontos Centrais

(Marques, 1998)

O controlo da oferta de moeda e a regulação da sua

criação e destruição (política monetária), juntamente com

a política económica são centrais para manter a

estabilidade económica, financeira e monetária.

É através da despesa (uso da moeda) que a variação da

quantidade de moeda afecta o mercado de bens e

serviços e portanto os preços e a produção.

Sempre que os agentes económicos preferirem ter moeda

consigo em vez de a despender (preferência pela liquidez)

estarão a reduzir o afluxo de moeda aos mercados, por

seu turno, a redução de preferência por liquidez

provocará um aumento do afluxo de moeda.

A procura de activos líquidos em vez de activos menos

(54)

Mercados

Cambiais

(55)

Taxa de Câmbio

Quanto vale uma moeda convertida noutra (ou

trocada por outra)?

Cotação directa: do ponto de vista de alguém a

viver na Zona Euro, o preço de cada unidade de

moeda estrangeira expresso em moeda nacional

corresponde à cotação directa na perspectiva do

habitante da Zona Euro.

1 USD = X Euros (1 dólar vale X Euros).

(56)

Taxa de Câmbio

Quanto vale uma moeda convertida noutra (ou

trocada por outra)?

Quantos Euros pode um Dólar comprar (ou quantos

Euros são precisos para comprar um Dólar)?

 1 USD = X Euros

 X = valor em Euros de um USD

Quantos Dólares pode um Euro comprar (ou quantos

Dólares são precisos para comprar um Euro)?

 1 Euro = Y USD

 Y = valor em Dólares de um Euro  Y = 1/X

(57)

Conversor Online

(58)

Conversor Online

(59)

Valorização/Desvalorização

Preço de um

bem em USD

Preço em €

(diapositivo 18)

Preço em €

(diapositivo 19)

Diferença

para vendedor

EUA

$10

€8.94849

€8.93294

€0.0155

$100

€89.4849

€89.3294

€0.155

$1000

€894.849

€893.294

€1.155

$10,000

€8,948.49

€8932.94

€15.55

$100,000

€89,484.9

€89329.4

€155.5

$1,000,000

€894,849

€893294

€1,555

(60)

Relação Central

Y = C + I + E – M

Y: Rendimento/Produto

C: Consumo (público e privado)

I: Investimento (público e privado)

E: Exportações

(61)

Balança de Pagamentos

“Estas

estatísticas

registam

de

forma

sistemática, para um determinado período

de tempo (normalmente um mês, um

trimestre ou um ano), o conjunto das

transações económicas de Portugal face ao

Resto do Mundo, sendo produzidas segundo

os princípios metodológicos constantes no

Manual da balança de pagamentos do FMI.”

(

http://www.bportugal.pt/pt-PT/Estatisticas/Dominios%20Estatisticos/Pagina

s/EstatisticasdaBalan%C3%A7adePagamento

s.aspx

)

(62)

Balança de Pagamentos

 Balança de Pagamentos:

 Balança corrente

 Bens

 Serviços, incluindo Viagens e turismo  Rendimentos

 Transferências correntes, incluindo transferências correntes públicas com a UE e remessas de emigrantes e imigrantes

 Balança de capital, incluindo transferências de capital públicas

com a EU  Balança financeira  Investimento direto  Investimento de carteira  Derivados financeiros  Outro investimento  Activos de reserva  http://www.imf.org/external/pubs/ft/bopman/bopman.pdf

(63)

Relação entre Duas

Economias

 O país A e B têm moedas distintas.

 Se o preço de um bem produzido no país A é superior ao preço do

mesmo bem produzido no país B (desde que a diferença cubra com vantagem os custos de transacção), o país A tende a importar esse mesmo bem do país B em detrimento da produção interna, e o país B tende a importar menos esse mesmo bem do país A e a consumir a sua produção interna.

 Assim:

 Se generalizado a múltiplos bens e serviços, o saldo comercial dos

dois países tende a ser deficitário para A (importa mais do que exporta).

 A oferta da moeda do país A tende a aumentar e a procura de

moeda do país B tende a aumentar. A moeda do país B tende a tornar-se mais onerosa: a moeda do país A tende a desvalorizar-se em relação à moeda do país B (é preciso despender mais moeda do país A para comprar as mesmas unidades de moeda do país B).

(64)

Relação entre Moedas

Se a taxa de inflação for superior num

país em relação a outro que efeito isso

tem sobre a taxa de câmbio?

Se a inflação nos EUA for superior à

inflação

da

Zona

Euro,

então,

isso

conduzirá a uma desvalorização do USD

em

relação

ao

Euro,

ou,

equivalentemente, a uma apreciação do

Euro em relação ao USD. Porquê?

(65)

Valorização/Desvalorização

Preço de um

bem em USD

Preço em €

(diapositivo 18)

Preço em €

(diapositivo 19)

Diferença

para vendedor

EUA

$10

€8.94849

€8.93294

€0.0155

$100

€89.4849

€89.3294

€0.155

$1000

€894.849

€893.294

€1.155

$10,000

€8,948.49

€8932.94

€15.55

$100,000

€89,484.9

€89329.4

€155.5

$1,000,000

€894,849

€893294

€1,555

(66)

Relação entre Moedas

Se o valor de 1 Euro em USD sobe, é

necessário pagar mais USD para o

mesmo montante em Euros:

Quais as consequências?

Se o valor de 1 Euro em USD desce, é

necessário pagar menos USD para o

mesmo montante em Euros:

(67)

Relação entre Moedas

Fugas de capitais têm consequências

sobre as taxas de câmbio: de que modo?

Qual a relação com a instabilidade

(68)

Estrutura dos Mercados

Cambiais

Mercados globais descentralizados.

Principais Intervenientes:

Grandes bancos;

Bancos centrais;

Empresas;

Governos;

Grandes investidores.

Opera no terceiro nível dos mercados financeiros

logo:

Não existe uma única taxa de câmbio existem várias

mas são convergentes devido à liquidez e ao

funcionamento global do mercado (operações de

arbitragem fazem convergir as taxas).

(69)

Determinantes das Taxas de

Câmbio

Diferentes teorias:

Paridade do poder de compra

http://internationalecon.com/Finance/Fch30/

F30-4.php

Balança comercial;

Expectativas de evolução relativa dos

preços.

(70)

Taxas de Câmbio Reflectem

As expectativas de performance económica e

financeira do espaço económico correspondente;

A avaliação das políticas públicas nomeadamente

a política económica e financeira dos Estados;

O nível de instabilidade política dos Estados;

A balança comercial, e a gestão do deficit público;

As relações económicas e financeiras globais;

O ciclo económico;

As relações internacionais;

Movimentos especulativos globais que poderão

(71)

Exemplo – Ásia

Queda das moedas Asiáticas em 1997 (início na Tailândia):

 Queda abrupta que ocorre ao nível das moedas e que

contamina os mercados de capitais;

 Centenas de bancos, fabricantes e construtores declararam

bancarrota;

Mas os “fundamentals” eram bons!

 Baixa inflação;

 Orçamentos equilibrados;  Bancos centrais bem geridos;  Poupanças domésticas elevadas;  Indústrias exportadoras sólidas;

 Uma classe média forte e crescente;

 Uma classe empresarial dinâmica, com elevada formação;  Salários competitivos para trabalho qualificado capazes de

(72)

Exemplo – Ásia

Segundo Shapiro (1999) houve múltiplos

factores

que

determinaram

a

queda,

Perspectiva de que o curso das economias

Asiáticas

era

insustentável,

existindo

expectativas de:

Défices futuros elevados e crescentes das

balanças comerciais;

Agravamento de elevada dívida externa de

curto prazo;

Sobrevalorização das moedas;

Corrupção do sistema financeiro interno dos

(73)

Exemplo – Ásia

Grande parte dos países encontrava-se

dependente das exportações como motores

do seu crescimento económico.

O Japão e os EUA eram os principais

parceiros comerciais.

A entrada da China competindo pelos

mesmos

mercados,

com

um

Yuan

desvalorizado

e

um

dólar

valorizado,

conduziu a uma perda de competitividade

do Leste da Ásia.

(74)

Exemplo – Ásia

Cultura estratégica de apetência pelo risco.

Crescimento económico com recurso a

crédito e salários competitivos.

Moral hazard in lending e crony capitalismo

(Shapiro,

1999)

geradores

de

bolha

especulativa insustentável.

Apreciação do dólar e depreciação do Yuan

e do Yen provocaram um abrandamento do

crescimento.

(75)

Exemplo – Ásia

Cultura estratégica de apetência pelo risco.

Crescimento económico com recurso a

crédito e salários competitivos.

Moral hazard in lending e crony capitalismo

(Shapiro,

1999)

geradores

de

bolha

especulativa insustentável.

Apreciação do dólar e depreciação do Yuan

e do Yen provocaram um abrandamento do

crescimento.

(76)

Exemplo – Europa

Questão da moeda forte.

Questão da moeda de referência global.

Questão

da

arquitectura

de

um

espaço

económico diverso com moeda única.

http://www.usnews.com/news/business/articles/20

(77)
(78)

Fonte:

(79)

Crescimento do PIB (anual %)

Fonte:

http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG/countries/

EU-US-XC-PT?display=graph

(80)

PIB per capita (USD)

Fonte:

http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.PCAP.CD/countries/EU-US-XC-PT?display=graph

(81)
(82)

Questão da China

Fonte:

http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG/countri

es/US-XC-CN?display=graph

(83)

Questão da China

Análise da notícia:

“Why China Is Rattling the World”

http://www.nytimes.com/interactive/2015/

08/26/business/-why-china-is-rattling-the-world-maps-charts.html?_r=0

(84)

Ciberfinanças e

Novas Moedas

(85)

Bitcoin

(86)

Bitcoin

Um bem com o preço de 1000 XBT valia à

data do câmbio, em Euros €212 013.

Um (ciber)mealheiro de 10 000 XBT valia,

(87)

Exemplo de Pagamentos com

Bitcoins

(88)
(89)
(90)

Casas de Câmbio para

Moedas Virtuais

https://firstmetaexchange.com/home/ind

(91)

Mercado para Ciber-Moeda

http://coinmarketcap.com/

(92)

Bitcoin

Criador: Satoshi Nakamoto.

Mas quem é Satoshi Nakamoto?

Não se encontra sob o controlo de uma

autoridade central, não depende do sistema

bancário mas interfere com o sistema financeiro.

Importância da Blockchain:

Noção de distributed public ledger que regista

(93)

RubyCoin

Energy-efficient … Anyone can create Rubycoin

through simply having some in a digital wallet. Our

network is secure, energy-efficient, and pays interest

to every user.” (

http://www.rubycoin.org/

)

“Backed by Math … Network consensus maintains a

secure and decentralized online ledger. Take control

of your finances and join the cryptocurrency

revolution.”

(94)

RubyCoin

(95)

Questões em Aberto

Consequências para o sistema monetário

internacional?

Consequências para o sistema bancário?

Consequências para os bancos centrais?

Consequências

para

a

política

(96)

Caso 1: Linden Dollars

Economia virtual do Second Life.

Têm câmbio e existem casas de câmbio

que transaccionam moeda.

Relação entre economias de mundos

(97)

Caso 2: Questões Criminais

Lavagem de dinheiro: caso Silk Road.

Indústria p/ adultos: caso da ocultação

(98)

Reflectir/Questionar

(Marques, 1998)

O controlo da oferta de moeda e a regulação da sua criação e

destruição (política monetária), juntamente com a política económica são centrais para manter a estabilidade económica, financeira e monetária.

É através da despesa (uso da moeda) que a variação da

quantidade de moeda afecta o mercado de bens e serviços e portanto os preços e a produção.

Sempre que os agentes económicos preferirem ter moeda consigo

em vez de a despender (preferência pela liquidez) estarão a reduzir o afluxo de moeda aos mercados, por seu turno, a redução de preferência por liquidez provocará um aumento do afluxo de moeda.

A procura de activos líquidos em vez de activos menos líquidos é

(99)

Pontos de Reflexão

Fundamental

Eficácia das políticas monetárias.

Relação entre a economia real e os

mercados financeiros.

Financiamento do Estado, fiscalidade e

(100)

Tese de Dixon

Dixon, Patrick, Futurewise (2007), Profile Books:

A Internet poderá destruir a banca tradicional.

A banca tal como existe hoje nunca

sobreviverá.

(101)

A Internet poderá destruir a

banca tradicional

Argumento de Dixon:

 Crescente número de negócios começam a fornecer serviços de

crédito, empréstimos, hipotecas, contas correntes e depósitos (o autor considera a tendência de alguns sectores como o alimentar, de vestuário e segurador para progressivamente fornecer serviços sucedâneos a alguns serviços bancários).

Tarefa reflectir acerca da afirmação e acerca do argumento:

 É o argumento suficiente?  Existem dados novos?

(102)

A Internet poderá destruir a

banca tradicional

Previsão de Dixon: prejuízos crescentes

dos bancos, canibalização do sector

bancário.

Análise de “sintomas” (método de Vinge):

Situação presente existirão sintomas que

(103)

A banca tal como a conhecemos

nunca sobreviverá

Previsão de Dixon:

 A comunidade online irá eventualmente destruir a base de poder dos

grandes bancos.

 Fim do dinheiro tradicional:

 Fim do sistema baseado nos depósitos e no crédito com a cobrança de juros.

 Novo tipo de moeda: moeda virtual e novas relações financeiras irão

progressivamente conduzir ao fim das linhas de negócio da banca tradicional, o fim da banca será lento mas continuado.

 Análise da previsão em termos da argumentação, do papel do dinheiro

(104)

A morte das bolsas de valores

nacionais

Tecnologia substituirá as bolsas de valores

por sistema online, as transacções têm lugar

(105)

A morte das bolsas de valores

nacionais

Argumento em torno do online dealing:

 $10 para volume de acções ilimitado;

 Pequenos investidores obtêm os dados do preço online em tempo

real;

 Possibilidade de gestão activa das carteiras de investimento durante

intervalos para café;

 Faça o seu próprio ciber-mercado;

Empresas vendem as suas acções directamente online;

 Bolsas de valores nacionais começam a morrer sendo substituídas

progressivamente por bolsas de valores globais, online, sempre aberta

s.

(106)

Questões para Reflectir

De que modo o cenário argumentado por Dixon em

torno de uma bolsa de valores global online (o autor

designa de virtual) poderá refutar a sua previsão em

torno do dinheiro e do fim da banca?

De que modo o cenário argumentado por Dixon em

torno de uma bolsa de valores global online poderá

corroborar a sua previsão em torno do dinheiro e do fim

da banca?

Referências

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