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Cap16 Sec2 2x4

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(1)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Capítulo 16

Cálculo Vetorial

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16.2

Line Integrals

CÁLCULO VETORIAL

Nesta seção, aprenderemos sobre: Os vários aspectos de integrais de linha em planos,

espaço e campos vetoriais.

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. INTEGRAIS DE LINHA

Nesta seção, definiremos uma integral que é semelhante à integral unidimensional, exceto que, em vez de integrarmos sobre um intervalo [a, b], integraremos sobre uma curva C.

ƒ Tais integrais são chamadas integrais de linha.

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Elas foram inventadas no começo do século XIX para resolver problemas que envolviam:

ƒ escoamento de fluidos; ƒ forças;

ƒ eletricidade; ƒ magnetismo. INTEGRAIS DE LINHA

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Começamos com uma curva plana C dada pelas equações paramétricas

x = x(t) y = y(t) a  t  b

INTEGRAIS DE LINHA Equação 1

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De forma equivalente, C pode ser encontrado pela equação vetorial r(t) = x(t) i + y(t) j. Supomos que C seja uma curva lisa.

ƒ Isso significa que r’ é contínua e r’(t)  0. ƒ Veja a Seção 13.3.

INTEGRAIS DE LINHA

Se dividirmos o intervalo [a, b] do parâmetro em n subintervalos [ti-1, ti] de igual tamanho e se fizermos xi= x(ti) e yi= y(ti), então:

ƒ os pontos correspondentes Pi(xi, yi) dividem C em n subarcos de comprimento s1, s2, …, sn.

INTEGRAIS DE LINHA

Escolhemos um ponto qualquerPi*(x

i*, yi*)

no i-ésimo subarco. ƒ Isso corresponde a

um ponto ti*em [ti-1, ti].

(2)

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Se f é uma função de duas variáveis cujo domínio inclui a curva C, nós:

1. calculamos f no ponto (xi*, yi*).

2. multiplicamos pelo comprimento sido subarco.

3. somamos

o que é semelhante à soma de Riemann.

* *

1 , n i i i i f x y 's

¦

INTEGRAIS DE LINHA

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Em seguida, tomamos o limite dessa soma e fazemos a seguinte definição, por analogia com a integral unidimensional:.

INTEGRAIS DE LINHA

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Se f é definida sobre uma curva lisa C dada pelas Equações 1, então a integral de linha

def sobre C é

se esse limite existir.

* *

1

,

lim

n i

,

i i C n i

f x y ds

f x y

s

of

¦

'

³

INTEGRAIS DE LINHA Definição 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Na Seção 10.2 verificamos que o comprimento da curva C é

ƒ Argumentação semelhante pode ser usada para mostrar que, se f é uma função contínua, então o limite na Definição 2 sempre existe.

2 2 b a

dx

dy

L

dt

dt

dt

§

· §



·

¨

¸ ¨

¸

©

¹ ©

¹

³

INTEGRAIS DE LINHA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Essa fórmula pode ser empregada para calcular a integral de linha:

2 2 , , C b a f x y ds dx dy f x t y t dt dt dt § · § · ¨ ¸ ¨ ¸ © ¹ © ¹

³

³

INTEGRAIS DE LINHA Fórmula 3

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O valor da integral de linha não depende da parametrização da curva, desde que a curva seja percorrida uma única vez quando t cresce de a para b.

INTEGRAIS DE LINHA

Se s(t) é o comprimento de C entre r(a) e r(t), então 2 2

ds

dx

dy

dt

dt

dt

§

· §



·

¨

¸ ¨

¸

©

¹ ©

¹

INTEGRAIS DE LINHA

Um modo de memorizar a Fórmula 3 é escrever tudo em termos do parâmetro t.

ƒ Usando a parametrização para exprimir x e y em termos de t, temos ds como

2 2 dx dy ds dt dt dt § · § · ¨ ¸ ¨ ¸ © ¹ © ¹ INTEGRAIS DE LINHA

(3)

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No caso especial em que C é um segmento de reta unindo (a, 0) a (b, 0), tomando x como parâmetro, escrevemos as equações paramétricas de C da seguinte forma:

x = x y = 0 a  x  b

INTEGRAIS DE LINHA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. A Fórmula 3 fica

e, nesse caso, a integral de linha se reduz a uma integral unidimensional.

,

b

,0

C

f x y ds

a

f x

dx

³

³

INTEGRAIS DE LINHA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Assim como para as integrais

unidimensionais, podemos interpretar a integral de linha de uma função positiva como uma área.

INTEGRAIS DE LINHA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. De fato, se f(x, y)  0,

representa a área da “cerca” ou “cortina” da figura, cuja:

ƒ base é C

ƒ altura acima do ponto (x, y) é f (x, y).

,

C f x y ds

³

INTEGRAIS DE LINHA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule

onde C é a metade superior do círculo unitário x2+ y2= 1.

ƒ Para usar a Fórmula 3, precisamos de equações paramétricas que representem a curva C.

2

2

C



x y ds

³

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 1

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como já vimos, o círculo unitário pode ser parametrizado por meio das equações

x = cos t y = sen t

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 1

E, a metade superior do círculo é descrita pelo intervalo do parâmetro 0  t 

S

.

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 1

Logo, da Fórmula 3, temos

(4)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. CURVA LISA POR PARTES

Suponha agora que C seja uma curva lisa

por partes;

ƒ ou seja, C é a união de um número finito de curvas lisas C1, C2, …, Cn, onde o ponto inicial de Ci+1 é o ponto final de Ci.

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Neste caso, definimos a integral de f ao longo de C como a soma das integrais de f ao longo de cada trecho liso de C:

1 2

,

,

,

...

,

n C C C C

f x y ds

f x y ds

f x y ds

f x y ds



 

³

³

³

³

INTEGRAIS DE LINHA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule

onde C é formada pelo arco C1da parábola y = x2de (0, 0) a (1, 1) seguido pelo

segmento de reta vertical C2de (1, 1) a (1, 2).

2

C

x ds

³

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. A curva C é mostrada aqui.

C1é o gráfico de uma função de x; então podemos escolher x

como parâmetro e as equações de C1 se

tornam

x = x y = x2 0  x  1

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Portanto,

1 2 2 1 0 1 2 0 1 3/ 2 2 1 2 4 3 0

2

2

2 1 4

1 4

5 5 1

6

C

dx

dy

x ds

x

dx

dx

dx

x

x dx

x

§

· §



·

¨

¸ ¨

¸

©

¹ ©

¹



º

˜



¼



³

³

³

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Em C2, escolhemos y como parâmetro, e as equações de C2são x = 1 y = 1 1  y  2 e

2 2 2 2 2 1 1 2 2 1 2 2 C x ds dx dy dy dy dy dy § · § · ¨ ¸ ¨ ¸ © ¹ © ¹

³

³

³

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

Então, 1 2

2

2

2

5 5 1 2

6

C

x ds

C

x ds



C

x ds





³

³

³

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

Qualquer interpretação física da integral de linha

depende da interpretação física da função f. Suponha que (x, y) represente a densidade linear num ponto (x, y) de um arame fino com o formato de uma curva C.

,

C

f x y ds

³

(5)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A massa da parte do arame do ponto Pi-1até Pina figura é aproximadamente (xi*, y

i*) si.

ƒ Assim, a massa total do arame terá valor aproximado de  (xi*, yi*) si.

INTEGRAIS DE LINHA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. MASSA

Tomando cada vez mais pontos sobre a curva, obtemos o valor da massa m do arame como o valor limite dessas aproximações:

* * 1

lim

,

,

n i i i n i C

m

x y

s

x y ds

U

U

of

¦

'

³

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Por exemplo: se f(x, y) = 2 + x2y representa a densidade de um arame semicircular, então a integral do Exemplo 1 representa a massa do arame.

MASSA

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CENTRO DE MASSA Equação 4

O centro de massa do arame com função densidade  está localizado no ponto , onde:

x y

,

1

,

1

,

C C

x

x

x y ds

m

y

y

x y ds

m

U

U

³

³

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Um arame com o formato de um semicírculo x2+ y2= 1, y  0, é mais grosso perto da base do que perto do topo.

ƒ Ache o centro de massa desse arame se a função densidade linear em qualquer ponto for proporcional à sua distância à reta y = 1. INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como no Exemplo 1, usamos a parametrização

x = cos t y = sen t 0  t S e determinamos que ds = dt.

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

A densidade linear é (x, y) = k(1 – y) onde k é uma constante e, então, a massa do arame é

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

Das Equações 4, temos

(6)

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Por simetria vemos que . Então, o centro de massa é

0

x

INTEGRAIS DE LINHA EXEMPLO 2

4 0, 2 2 0,0.38

S

S

 § · ¨  ¸ © ¹ | ,

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Duas outras integrais de linha são obtidas trocando-se si, segundo a Definição 2, por:

ƒ xi= xi– xi-1

ƒ yi= yi– yi-1

INTEGRAIS DE LINHA

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Elas são chamadas integrais de linha de f

ao longo de C com relação a x e y:

* * 1 * * 1

,

lim

,

,

lim

,

n i i i C n i n i i i C n i

f x y dx

f x y

x

f x y dy

f x y

y

of of

'

'

¦

³

¦

³

INTEGRAIS DE LINHA Equações 5 e 6

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. COMPRIMENTO DO ARCO

Quando queremos distinguir a integral de linha original das Equações 5 e 6, a chamamos de integral de linha com

relação ao comprimento do arco.

,

C

f x y ds

³

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. TERMOS DE t

As fórmulas seguintes dizem que as integrais de linha com relação a x e y podem ser calculadas escrevendo-se tudo em termos de t:

x = x(t) y = y(t) dx = x’(t) dt dy = y’(t) dt

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

,

,

'

,

,

'

b C a b C a

f x y dx

f x t y t x t dt

f x y dy

f x t y t y t dt

³

³

³

³

TERMOS DE t Fórmula 7 ABREVIANDO

Frequentemente, as integrais de linha com relação a x e y aparecem juntas.

Quando isso acontece, é costume abreviar escrevendo

, , , , C C C P x y dx Q x y dy P x y dx Q x y dy  

³

³

³

Quando estamos nos preparando para resolver uma integral de linha, às vezes o mais difícil é pensar na representação paramétrica da curva cuja descrição geométrica foi dada.

ƒ Em especial, frequentemente precisamos parametrizar um segmento de reta. INTEGRAIS DE LINHA

(7)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

REPRESENTAÇÃO VETORIAL Equação 8 Portanto, é útil lembrar que a representação vetorial do segmento de reta que inicia em

r0e termina em r1é dada por:

r(t) = (1 – t)r0+ t r1 0  t  1 ƒ Veja a Equação 12.5.4.

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Calcule onde a. C = C1é o segmento de reta de (–5, 3) a (0, 2) b. C = C2é o arco de parábola x = 4 – y2 de (–5, 3) a (0, 2). 2 C

y dx x dy



³

COMPRIMENTO DO ARCO EXEMPLO 4

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A representação paramétrica para o segmento de reta é

x = 5t – 5 y = 5t – 3 0  t  1 ƒ Use a Equação 8 com r0= –5, 3 e r1= 0, 2 .

COMPRIMENTO DO ARCO EXEMPLO 4 a

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Assim, dx = 5 dt, dy = 5 dt, e a Fórmula 7 fornece

1 1 2 2 0 1 2 0 1 3 2 0 5 3 5 5 5 5 5 25 25 4 25 25 5 5 4 3 2 6 C y dx x dy t dt t dt t t dt t t t       ª   º  « » ¬ ¼

³

³

³

COMPRIMENTO DO ARCO EXEMPLO 4 a

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como a parábola é dada em função de y, usamos y como parâmetro e escrevemos C2como:

x = 4 – y2 y = y –3  y  2 COMPRIMENTO DO ARCO EXEMPLO 4 b

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, dx = –2y dy e, pela Fórmula 7, temos

2 2 2 2 2 3 2 3 2 3 2 4 3 5 6 3 2 4 2 4 4 40 2 3 C y dx x dy y y dy y dy y y dy y y y           ª º «   » ¬ ¼

³

³

³

COMPRIMENTO DO ARCO EXEMPLO 4 b

Observe que as respostas para os itens (a) e (b) do Exemplo 4 são diferentes, apesar de as duas curvas terem as mesmas

extremidades.

ƒ Em geral, portanto, o valor de uma integral de linha depende não somente das extremidades da curva, como também da própria trajetória

ƒ Mas veja a Seção 16.3 para condições nas quais a integral independe da trajetória.

COMPRIMENTO DO ARCO

Observe também que as respostas do Exemplo 4 dependem da orientação ou sentido em que a curva é percorrida.

ƒ Se –C1representa o segmento de reta que vai de (0, 2) a (–5, –3), você pode verificar, usando a parametrização x = –5t y = 2 – 5t 0  t  1 que 1 2 5 6 C y dx x dy  

³

COMPRIMENTO DO ARCO

(8)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ORIENTAÇÃO DA CURVA

Em geral, dada a parametrização x = x(t), y = y(t), a  t  b

determina-se uma orientação da curva C, com a orientação positiva correspondendo aos valores crescentes do parâmetro t.

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Por exemplo, ƒ o ponto inicial A corresponde ao valor do parâmetro a. ƒ o ponto terminal B corresponde a t = b. ORIENTAÇÃO DA CURVA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se –C denota a curva constituída pelos mesmos pontos que C, mas com orientação contrária (do ponto inicial B para o ponto terminal A na figura anterior), então temos

, , , , C C C C f x y dx f x y dx f x y dy f x y dy    

³

³

³

³

ORIENTAÇÃO DA CURVA

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Mas, se integrarmos em relação ao

comprimento de arco, o valor da integral de linha não se altera ao revertermos a

orientação da curva:

ƒ Isso ocorre porque sié sempre positivo, enquanto xie yimudam de sinal quando invertemos a orientação de C.

,

,

C

f x y ds

C

f x y ds



³

³

ORIENTAÇÃO DA CURVA

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INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

Suponhamos agora que C seja uma curva espacial lisa dada pelas equações

paramétricas

x = x(t) y = y(t) z = z(t) a  t  b ou pela equação vetorial

r(t) = x(t) i + y(t) j + z(t) k

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se f é uma função de três variáveis que é contínua em alguma região contendo C, então:

ƒ definimos a integral de linha de f ao longo de C (com relação ao comprimento de arco) de modo semelhante ao feito nas curvas planas:

* * *

1 , , lim n i , ,i i i C n i f x y z ds f x y z s of

¦

'

³

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

Calculamos essa integral utilizando uma fórmula análoga à Equação 3:

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO Fórm./Eq. 9

Observe que as integrais das Equações 3 e 9 podem ser escritas de modo mais compacto pela notação vetorial

'

b

a

f

t

t dt

³

r

r

(9)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para o caso especial em que f(x, y, z) = 1, temos:

onde L é o comprimento da curva C. ƒ Ver a Seção 13.3.3.

'

b C

ds

a

t dt

L

³

³

r

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

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Também podemos definir integrais de linha ao longo de C em relação a x, y e z. Por exemplo,

* * * 1 , , lim , , , , ' n i i i i C n i b a f x y z dz f x y z z f x t y t z t z t dt of

¦

'

³

³

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto, como para as integrais de linha no plano, podemos calcular integrais da forma

escrevendo tudo (x, y, z, dx, dy, dz) em termos do parâmetro t.

, ,

, ,

, ,

C

P x y z dx Q x y z dy R x y z dz





³

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO Fórmula 10

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule

³

C

y

sen

z ds

onde C é a hélice circular dada pelas equações

x = cos t y = sen t z = t 0  t  2S

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO EXEMPLO 5

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. A Fórmula 9 nos dá

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO EXEMPLO 5

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Calcule

Cy dx + z dy + x dz

onde C consiste no segmento de reta C1 que une (2, 0, 0) a (3, 4, 5) seguido pelo segmento de reta vertical C2de (3, 4, 5) a (3, 4, 0).

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO EXEMPLO 5

A figura mostra a curva C.

ƒ Usando a Equação 8, escrevemosC1como:

r(t) = (1 – t)2, 0, 0

+ t 3, 4, 5 = 2 + t, 4t, 5t

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

ƒ Ou, na forma paramétrica, como:

x = 2 + t y = 4t z = 5t 0  t  1

(10)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. ƒ Então,

INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

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Da mesma maneira, C2pode ser escrito na forma

r(t) = (1 – t) 3, 4, 5 + t 3, 4, 0 = 3, 4, 5 – 5t

ou, na forma paramétrica, como

x = 3 y = 4 z = 5 – 5t 0  t  1 INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

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Então, dx = 0 = dy, de modo que

Somando os valores das integrais, obtemos INTEGRAIS DE LINHA NO ESPAÇO

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Lembre-se, da Seção 6.4, no Volume I, que o trabalho feito por uma força f (x) que move uma partícula de a até b ao longo do eixo x é dado por

b a

W

³

f x dx

INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS :

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Depois, na Seção 12.3, vimos que o trabalho feito por uma força constante F para mover um objeto de um ponto P para outro ponto Q do espaço é

W = F.D

onde D = PQ é o vetor deslocamento.

INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Suponha agora que

F = P i + Q j + R k

seja um campo de força contínuo em R³, tal como:

ƒ o campo gravitacional do Exemplo 4 da Seção 16.1; ƒ o campo de força elétrica do Exemplo 5 da Seção

16.1.

INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS

Um campo de força em R² pode ser visto como um caso especial onde R = 0 e P e Q dependem só de x e y.

Queremos calcular o trabalho exercido por essa força ao mover uma partícula ao longo de uma curva lisa C.

INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS

Dividimos C em subarcosPi-1Picom comprimentossidividindo o intervalo do parâmetro [a, b] em subintervalos de mesmo tamanho.

(11)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

A primeira figura mostra o caso bidimensional e a segunda, o caso tridimensional.

INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Escolha Pi*(x

i*, yi*, zi*) no i-ésimo subarco

correspondente ao valor do parâmetro ti*. INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se si é pequeno, o movimento da partícula de Pi-1para Pina curva ocorre

aproximadamente na direção de T(ti*), vetor tangente unitário

a Pi*.

INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, o trabalho feito pela força F para mover a partícula de Pi-1para Pi é aproximadamente

F(xi*, y

i*, zi*) .[si T(ti*)]

= [F(xi*, y

i*, zi*) .T(ti*)] si

INTEGRAIS DE LINHA DE CAMPOS VETORIAIS

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CAMPOS VETORIAIS Fórmula 11 O trabalho total executado para mover a partícula ao longo de C é aproximadamente

onde T(x, y, z) é o vetor tangente unitário no ponto (x, y, z) sobre C. * * * * * * 1

( , , ) ( , , )

n i i i i i i i i

x y z

˜

x y z

'

s

ª

º

¬

¼

¦

F

T

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. CAMPOS VETORIAIS

Intuitivamente, podemos ver que essas aproximações devem melhorar quando n aumenta.

Portanto, definimos o trabalho W feito por um campo de força F como o limite da soma de Riemann dada por (11), ou seja,

ƒ A Equação 12 nos diz que o trabalho é a integral em relação ao comprimento do arco da

componente tangencial da força.

, ,

, ,

C C

W

³

F

x y z

˜

T

x y z ds

³

F T

˜

ds

CAMPOS VETORIAIS Equação 12

Se a curva C é dada pela equação vetorial

r(t) = x(t) i + y(t) j + z(t) k

então

T(t) = r’(t)/|r’(t)|

(12)

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Pela Equação 9, podemos reescrever a Equação 12 como

' ' ' ' b a b a t W t t dt t t t dt ª ˜ º « » ¬ ¼ ˜

³

³

r F r r r F r r CAMPOS VETORIAIS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Essa última integral é frequentemente abreviada como

CF.dr

e ocorre também em outras áreas da física. Portanto, definimos a integral de linha de qualquer campo vetorial contínuo como a seguir:

CAMPOS VETORIAIS

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Seja F um campo vetorial contínuo definido sobre uma curva lisa C dada pela função vetorial

r(t), a  t  b.

Então, a integral de linha de F ao longo

deC é

'

b C ˜d a t ˜ t dt C ˜ ds

³

F r

³

F r r

³

F T

CAMPOS VETORIAIS Definição 13

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Quando usamos a Definição 13, devemos nos lembrar de que F(r(t)) é uma abreviação para

F(x(t), y(t), z(t))

ƒ Então, F(r(t)) deve ser calculada tomando x = x(t), y = y(t), e z = z(t) na expressão de F(x, y, z). ƒ Observe também que podemos formalmente

escrever que dr = r’(t) dt. CAMPOS VETORIAIS

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Determine o trabalho feito pelo campo de força

F(x, y) = x2i – xy j

ao se mover uma partícula ao longo de um quarto de círculo

r(t) = cos t i + sen t j, 0  t S/2

CAMPOS VETORIAIS EXEMPLO 7

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Como x = cos t e y = sen t, temos

F(r(t)) = cos2t i – cos t sen t j e

r’(t) = –sen t i + cos t j

CAMPOS VETORIAIS EXEMPLO 7

Portanto o trabalho realizado é

CAMPOS VETORIAIS EXEMPLO 7

A figura mostra o campo de força e a curva do Exemplo 7.

ƒ O trabalho realizado é negativo porque o campo impede o movimento ao longo da curva.

(13)

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Apesar de C F.dr = C F.T ds e as integrais

em relação ao comprimento do arco não trocarem de sinal quando a orientação do caminho for invertida, é verdade que

pois o versor tangente T é substituído por seu oposto quando C é trocado por –C.

C

d

C

d



˜



˜

³

F r

³

F r

CAMPOS VETORIAIS Obs.

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Calcule



C

F

.

dr

onde

:

ƒ F(x, y, z) = xy i + yz j + zx k ƒ Cé a cúbica retorcida dada por

x = t y = t2 z = t3 0  t  1

CAMPOS VETORIAIS EXEMPLO 8

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CAMPOS VETORIAIS EXEMPLO 8

Temos:

r(t) = t i + t2j + t3k

r’(t) = i + 2t j + 3t2k

F(r(t)) = t3i + t5j + t4k Então,

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A figura mostra a cúbica torcida C do Exemplo 8 e alguns vetores típicos atuando sobre três pontos em C.

CAMPOS VETORIAIS

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Finalmente, observamos a relação entre as integrais de linha de campos vetoriais e as integrais de linha de campos escalares.

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Suponha que um campo vetorial F em R³ seja dado sob a forma de componentes pela equação

F = P i + Q j + R k

ƒ Usamos a Definição 13 para calcular sua integral de linha ao longo de C, como segue:

CAMPO VETORIAL E ESCALAR

' ' ' ' , , ' , , ' , , ' C b a b a b a d t t dt P Q R x t y t z t dt P x t y t z t x t Q x t y t z t y t R x t y t z t z t ˜ ˜   ˜   ª º « » « » « » ¬ ¼

³

³

³

³

F r F r r i j k i j k

CAMPO VETORIAL E ESCALAR

dt

Mas essa última integral é exatamente a integral de linha de (10).

Portanto, temos

onde F = P i + Q j + R k

C

˜

d

C

P dx Q dy R dz





³

F r

³

(14)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Por exemplo, a integral

C y dx + z dy + x dz

do Exemplo 6 poderia ser expressa como C F.dr

onde

F(x, y, z) = y i + z j + x k

Referências

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