Influência de microorganismos nos resultados dos testes de germinação de sementes de Brachiaria decumbens Stapf. e Brachiaria brizantha Stapf. escarificadas com ácido sulfúrico
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(2) Ficha catalográfica preparada pela Seção de Livros da Divisão de Biblioteca e Documentação - PCAP/USP D541i. Dias, Denise Cunha Fernandes dos Sant'os Influ�ncia de mi6roorganismos nos resultados dos testes de germinação de sementes de Brachiaria decum bens STAPF. Brachiaria brizantha STAPF. escarificadas com ácido sulfúrico. Piracicaba, _ 1990. 131p. Diss.(Mestre) - ESALQ Bibliografia. 1. Capim braquiária - Semente - Efeito do ácido sulfúrico 2. Çapim braquiária - Se�ente - Escarifi cação 3. Capim braqÚiária - Semente - Germinação 4. Fungicida 5. Fungo em semente - Identificação I. Es cola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba CDD 633.2.
(3) ii. INFLUtNCIA DE MICROORGANISMOS NOS RESULTADOS DOS TESTES DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Brachiaria dec-um.ben.s s'rAPFe E -Brachiaria brizantha SfAPF. ESCARIFICADAS COM ÃCIOO SULFúRICO. DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS. Aprovada em s 27. 04. 90 Comissão julgadorat Prof. Dr. Francisco Ferraz de Toledo •••••••••••••••• ESALQ/USP Prof. Dr. Si l :vi o Moure Ci cero ••••••••••••••••••••••• ESALQ/USP Pro:f. Dr. José ot.ávio-_Machado Ment.en ••••••••••••••• • ESALQ/USP. Prof'. Dr. F.
(4) iii. Aos. meus pais, Inácio e Maria. Etelvina, pela dedicação e estímulo à forma�ão profissional de seus filhos. Ao Toni, Pedro e Raquel pelo apoio, incentivo e presenças constantes..
(5) iv. Ao Prcifessor. Francisco Ferraz. d• Toledo pela sua orienta��º segura, constante e dedicada a este trabalho. Meu agradecimento especial..
(6) V. AGRADECIMENTOS. Aos. Professores e funcionirios do Departamento de Agricul� tura da ESALQ, pela agradivel convivlncia.. Aos. Colegas de Curso pela amizade e incentivos.. Aos. Engenheiros Agr8nomos Helena Maria P. C. Chamma · Dionisia L. C. Novembre, pela colabora�lo. e Ana. na execu��o. dos testes de laboratdrio.. Ao. Engenheiro Agr6nomo Maria Heloisa D. Moraes, pela cor dialidade,. auxilio e orienta�lo na · anili�e sanitiria. das sementes. Professora Maria Cristina Stolf Nogueira e Milton Ce sar Ribeiro, pela colabora�io na anilise estatística.. Ao. Engenheiro. Agr6nomo. e meu tio Joio Marcos da Cunha,. por despertar meu interesse por esta irea de estudos. �--. Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuiria, pela conce5 sio de afastamento para a realizaçlo do curso.. �. Coordenadoria. de. Aperfei�oarnento de Pessoal de Nível. Superior, pela bolsa de estudos concedida. todos aqueles que,. de alguma forma,. colaboraram para. que este trabalho pudesse ser realizado..
(7) vi ÍNDICE Página RESUMO...................•.•... ·.................. ... ... i X SUHHARY ..............·...... .. .......... ................ • xi 1. INTRODUÇÃO ............ ... ............. . ............. i. 2. REVISÃO DE LITERATURA .......................... , .... 3. 2.1. A dorm&ncia e o uso do ácido sulf�rico ......... 3 2.2. Microorganismos associados às sementes de gramíneas fon·agei1·as . ; ............................. 9 2.3. Aplica�io de fungicidas às sementes de gramíneas rcJr1·agei1·as ...................·.................. 18 3. MATERIAIS E MÉTODOS .................... : ............ 23 3.i. Sementes .... : ............................... "... 23 3.2. Aplicaçio de ácido sulf�rico ................... 25 3.3. Aplicação de fungicidas ........................ 26 3.4. Teste de germina�io ............................ 27 3.5. Teste de sanidade . ... . ..... .......... .... . . ..... 28 3.6. Épocas ... ....... . .. .......................... . . 29 3.7. Procedimentos estatísticos ............... : ..... 30 3.7.i. Testes de germinaçio .................... 30 3.7.2. Sanidade dos testes de germina�io (10 e 21 dias) ................................ 30 3.7.3. Testes de sanidade ...................... 31 3.7.4. Análise de correla�io simples ........... 32 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................... ........ 33 4.i. Brachiaria decumbens - lote i .................. 33.
(8) vii 4.i.i. Teste de germina,;ão ..................... 33 :4.1.2. Avaliaç:ão sanitiria do teste de germina,;ão aos 10 dias . . .. ..................... 36 4.1.3. Avalia,;ão sani�iria do teste de germinaç:ão aos 21 dias ......................... 39 4.1.4. Teste de sanid�de .... : ..... ;, ..... : ..... 40. 4.1.5. Identifica�ão e incidincia de fungos .... 43 4.1.6. Correlaç:5es ent�e as variiveis estudadas. 50. 4.2. Brachiaria brizantha - lote 2 ........ .......... · 52 4.2.i. Test� de germinaç:ão .............. : ...... 52 4.2.2. Avaliaç:lo sanitiria do teste de germina � ,;ão aos 10 d ias ............ : ............ 55 4.2.3. Avalia,;io sanitiria do teste de germina ,;ao aos 21 d'ias ..... . ................... 57 w 4.2.4. Teste de sanidade ....... : ............... 60 4.2.5. Identifica�lo e iricidlncia de fungos .... 62 4.2.6. Correlaç:5es entre as variiveis estudadas. 68 4.3. Brachiaria decumbens � lote 3 .................. 68 4.3,i. Teste de ger�inaç:lo ..................... 68 4.3.2. Avaiiaç:ão sanitiria do teste de germina ,;ão aos 10 dias ......................... 72. 4.3.3, Avaliaç:ão sanittlria do teste de germina -. ,;ão aos 21 dias .............. : .......... 74. 4.3.4. Teste de sanidade ............... ........ 76. 4.3.5. Identificação e incidlncia de fungos .... 78. 4.3.6. Correlac5es entre as varitlveis estudadas. 80. 4.4. Brachiaria brizantha - lote 4 .................. 85.
(9) viii 4.4.i. Teste de germinação ..................... 85 4.4.2. Avalia,ão sanitiria do teste de germina ç:ão aos 10 dias ......................... 87 4.4.3: Avaliação sanitiria do teste de germina ç:ão aos 21 d ias ..... . . ................ .. 89 4.4.4. Teste de sanidade ....................... 91 4.4.5. Identifica�ão e incid&ncia de fungos .... 93 4.4.6. Correlações entre ai variiveis estudadas. 95 4.5. Consideraç:Ões gerais ................. -� ........100 5. CONCLUSÕES .............· ............................. i 05 REFERiNCIAS BIBLIOGR�FICAS ....................._....... :106 · .....118 ANEXOS ..............................................
(10) ix INFLUiNCIA DE MICROORGANISMOS NOS RESULTADOS DOS TESTES DE GERHINACIO DE SEMENTES DE Brachiaria decumbens STAPF. E Brachiaria brizantha STAPF. ESCARIFICADAS COM &CIDO SULFÚRICO · Autora: DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS O�ientador: Prof. FRANCISCO FERRAZ DE TOLEDO. RESUMO. o. trabalho,. Laboratdrios de Escola. Sementes e. Supe\"ior. de. Universidade de. conduzido. de Patologia. Agricultun,\. Slo Paulo,. "Luiz. teve por. de de. nos. Sementes. da. Queiroz",. da. objetivo estudar. os. efeitos da escarificatlo com icido sulfdrico • da aplica,io dos fungicidas. (thiabendazol, captan, thitam e iprodione. +. thiram) nos resultados dos testes de germinaçlo de sementes de. Brachiaria. Stapf'. e. decumbens. Stapf.. no desenvolvimento. aos testes.. Alim dos. avaliados q�anto. e. de micro·organismos associados. à incidlncia. de microorganismos aos 10 e. testes de sanidade procurando-se. identificar a. microflora presente.. interpre.tà�ão. dos. promoveu. a. resultados. escarifica�lo. acriscimo. brizantha. testes de germinaçlo, os quais fora,. 21 dias, foram condu:a:�dos. conclusões:. Brachiaria. acentuado. A an�lise. permitiram com na. icido. do, dados e as. seguintes. sulfdrico. germinação,. nio. todavia. contribuiu para a reduçlo no nível de incidincia de fungos, principalmente nos. testes. de. germinaç�os. os. fungicidas.
(11) X. testados foram. eficiente5 para. reduzir. a. incidincia. de. fungos nos testes conduzidos tendo destacado-se o iprodione + thiram;. durante. os. seguintes. fungos:. Alternaria. Cladosporium. sp.,. Epicoçcum sp., sp., Phoma. trabalhos. Curvularia. Fusarium sp.,. sp., Rhizopus. Trichothecium sp.. foram. identificados. os. tenuis,. Aspergillus. spp.,. sp.,. Drechslera. spp.,. Neurospora sp.,. sp., Trichoconiella. Penicillium padwikii. e.
(12) xi INFLUENCE OF MICROORGANISMS ON GERMINATION TESTS. IN. Brachiaria decumbens STAPF. AND Brachiaria brizantha STAPF. SEEDS SCARIFIED WITH SULFURIC ACID Author: DENISE CUNHA FERNANDES DOS SANTOS DIAS Adviser: Prof. FRANCISCO FERRAZ DE TOLEDO. SUMMARY· This research Technolog� and. was carried. Seed Pathol og�. out at. the Seed. Labot·atot·ies of the "Escola. Supe\·io,· de Agricultura Luiz de Queiroz", Unive,·sit� of São· Paulo in acid. Piracicaba (SP>,. scarification. and. standard germination and Brachiaria. Brazil. The efiect of sulphuric fungicide. tests of. applications. on. the. Brachiaria decumbens Stapf.. brizantha Stapf.. seeds were. evaluated. as. wel 1 as. the microflo,·a · development associated. tests.. Four fungicide products respectivel� thiabendazol,. captan, thiram. and iprodione. germination tests at' the. 10. were compareci. The. microflora were identified and evaluated. and 21. t:h. + thir�rn. with those. t:h. da�; at the sarne time blotter test. were carried out to stud� the microflora. The data anal�sis and results. interpretations showed that: the sulfuric acid. scarification germination but showed less mixture ot'. did. not. incl·eased. kept reduced. efficienc� than. the. significantl�. fungi. development. fungicides. Among. these. the and the. ip,·odione a_nd thiram provided the best results.. The following. fungi wer�. identified:. Alternaría. tenuis,.
(13) xi.i Aspergi11us. spp.,. Drechslera spp., sp.,. Penicillium. Cladosporium Epicoccum sp., sp.,. Phoma. sp.,. Curvularia.. Fusarium sp., sp.,. Trichocon�ella pad�ikii e Trichothecium sp ... SP.,. Neurospora. Rhizopus. sp.,.
(14) 1. 1. INTRODUÇÃO O. capim braquiiria. o braquiarlo. Stapf.) e. duas espicies. <Brachiaria. (Brachiaria brizantha. de gramíneas. decumbens Stap·f.) são. forrageiras que atualmente,tªm. grande importlncia· na formaç:ão. de pastagens melhoradas em. diversas regi8es do Pais. O depende,. em. utilizadas. na. sucesso. grande. paxte,. semeadura,. cultural, determinado. na. imp 1 antaç:ão da. que. qualidade é. em laboratório. de. pastagens. das. sementes. refletida _pelo. valo�,.. através da análise de. pureza física e do test� de germinação. O baixo valor cultural apresentado comumente pelo produto. comercializado é. devido,. principalmente,. à. desunifo,· mida.de de flon�sc imento e maturaç:ão, ao emprego de métodos. e. épocas. de. ·colheita. inadequados. ao. beneficiamento ineficiente. Outro fator que pode contribuir para a. reduç:ão do valor cultural é a presen�a de dorm@ncia. pós-colheita..
(15) e Em laboratório, utiliza-se ácido sulfdrico quebra. concentrado. para. das esp�cies. de braquiária,. de Sementes. a. de. dormincia em. sementes. embtira as Regras para Anilise. (BRASIL, 1980). nlo prescrevam este tratamento. para». brixantha. Este. tratamehto, supera�ão da. dormlncia, tem. dificultando. a. resultados. teste. de. de. eficiente. acarretado s�rios. avalia�ão. do. apesar. final. e. ger�ina�lo,. na. problemas,. interpreta�ão devido. a. dos. intensa. ocorrlncia de microorganismos. O estudar. o. sulfúrico dos testes. presente. efeito e. da. escarifica�lo. da.aplicação. de germina;�o. decumbenSJ tem,. trabalho. ainda,. tem. o. objetivo. química. de fungicidaa. com. �e. icido. nos resultados. de sementes de B. brizantha e B. o. objetivo. de. identificar. os. microorganismos associados às sementes dessas forrageiras..
(16) 3. e.. REVIS�O. DE. LITERATURA. 2.1. A dormincia e o uso do ácido sulfdrico Dormincia � o fen8meno pelo qual semente• de uma-determinada as condi��es. (CARVALHO. espicie, mesmo sendo viíveis e tendo todas. ambientais para. &. NAKAGAW�,. p�rticularrnente forrageira1. peculiaridades. difícil qualquer podem não acontece. as. Este. çaso. para. evidências de. das. de. diferentes. germinar. fen8meno sementes. de. apresenta. dormência. de. espicies,. tornando. generaliza�lo sobre suas causas, as quais. ocorrer independentemente,. forrageiras. spp.. no. mecanismo para. deixam. 1979).. importante. o. tanto,. a. maioria. Assim,. CÍCERO. das. mas combinadas, como. sementes. (1986). afirmou. de que. gramíneas existem. que sementes de Panicum spp. e de Brachiaria. apresentam. uma. combina�lo. de. causas. iendo. elas:.
(17) 4. embri5es imaturos, impermeabilidade a gases e inibidores de germinaç:lo, as quais ocasionam dormincia. Como são dormincia, diversos provocar a neste. slo também. causas que determinam a. os métodos empregados para. ripida �ermina�ão das s,mentes que se encontram. estado.. As. p,�incipais. dormência destas. da espigueta,. KN03, exposiç:lo. ��97� -. -- - - ----�-. gramíneas, de acordo com f�O_PIN����. são: "rompimento aplicaç:ão. virias as. tratamento com. soluç:ão de. à luz, emprego de temperaturas alternadas,. de. pri-esfriamento,. oxiglnio, emprego. aumento. da. de. fensão. de horm8nios (giberelinas e citocininas). e ge\·minaç:ão à temperatun,\ sub-ótima". O escarificaç:ão com diversos autores na. quebra. rompimento. da. esr->igueta. da. através. icido sulfdrico, tem sido estudado por empenhados em verificar a sua eficiincia. de ·dormência. de. sementes. de. forrageiras. BURTON (1939) notatum,. a. imerslo. concentrado por. das. verificou sementes. que, em. em. lcido. Paspa]um sulf�rico. i0 e 15 minutos: aumentou consideravelmente embora. tratamento. o. tenha. reduzido. a. longevidade das. sementes, o. que foi constatado por testes. realizados oito. meses apds._. Trabalhando. espiei�, DEHAT�. et. métodos. para. al.. superar. (1983) a. com. utilizaram dormincia. esta os. das. mesma. seguintes sementes:. escarificaçio mecinica, escarificaçlo mecinica acrescida de substrato umedecido. com solu�io de KNOm, escarifica,ão com.
(18) e:· J. ácido. e. sulfdrico. escarifica�lo. ácido. sulfdrico. solutão de KN0 3 no substrato. Apds o teste de. acrescida de. germina;lo, verificaram obtidos com. que os. sem�ntes que. solu�lo de- KNOs no aco,·do com. com. melhores resultados. receberam escarifica�io. substrato. Estes. aqueles-obtidos. foram icida e. resultados estio. por TOLE·rio. de. et al. (1980), que. trabalharam com essa esp•cie. Por sua de nove. gendtipos de. concenb·ado · e. vez, SMITH. Panicum maximum. verificou. diferentemente. ao. recomenda;lo ger�l. (1979) imergiu sementes. que. tratamento, para. a. os. em �cido. sulfJrico. gendtipos. responderam. dificultando. assim, umc\. utiliza�lo. deste. ácido. para. quebrar a dormlncia dessas sementes. Estudos realizados testando. virios. sementes de das ·glumas. mitodos. B. decumben�,. para. por. JARK. quebra. de. mostraram que. FILHO. (1976). dormincia. de. a remo�lo manual. e glumelas pe,�mitiu avalia,· o pode,- ge,·minatiVJt,.. das sementes,. independentemente do. grau de. dormincia que. elas apresentem e que, ri tratamento com ácido sulf�rico nio possibilitou. boa avaliaçlo. do potencial. germin�tivo das. sementes. Entretanto, o tratamento com icido sulf�rico pan1. queb,-a. de dormência. braqui,ria. DAVIDSON. t-em sido eficaz para sementes de. (1966) afirmou ter conseguido aumento. na germina��º de 44 para 65¾ utilizando tal tratamento. Sementes de com dez. meses de. B. decumbens. recdm�colhidas. arm·azenament o foram. e. submetidas por GROF.
(19) 6 (1968). cent~ado. tris tempos. sulf~rico. de exposição ao 'cido. con-. 10 e 15 minutos). O autor verificou que, para. (5,. as r~c~m-colhidasl. os tempos de 10 e 15 minutos foram mais. eficientes para a quebra de dormincia. As sementes tratadas. com o. 'ciclo, ap6s 10 meses de armazenamento, não mostraram. diferenças significativas com relação ao tempo de exposi,ão apresentando obtidas com. entretando,. germinação rec~m c~lhidas.. as sementes que a. permitiram concluir mais acentuada. logo ap6s. Estes resultados. dormlncia destas a colheita,. .quelas. o. ~ementes. foi. tamb~m. foi. que. DAVIDSON (1966) e RENARD & CAPELLE (1976).. demonstrado por. Trabalho semelhante. (1982) com. superior. foi conduzido. B. decumbens recém-colhidas e ap6s. sementes· de. armazenamento,. as. quais. foram. quebra. tratamentos· para constataram. que. a. concentrado. por. 20. sementes armazenadas. & MENDRA. por WHITEMAN. submetidas. de. dormincia. com. escarificação minutos e nio. diferentes. a. Os. sulf~rico. 'cido. aumentou. a. foi eficiente. autores. germinação. de. para superar. a. dormincia de sementes recdm-colhidas. Algumas pesquisas, e~icilncia. trado que. a. braq~i'ria. com. 'cido. no entanto,. da escarificação. sulf~rico. tim demons-. de. sementes. de. concentrado pode apresentar. resultados vari'veis. conforme a espécie. Neste sentido, Me. LEAN & GROF (1968),. estudando o. 'cido mutica. sulf~rico. e. reduziu a. B.. aplicação. de. por 10, 15 e 20 minutos em sementes de. B.. ruziziensis,. germinação. d~. efeito da. observaram. que. o. B. mutica, embora tenha. tratamento promovido.
(20) 7 um. aumento. germina~~o. na. Resultados semelhantes trabalhando com que. 15 e. fora~. 20 minutos.. coloridas. B. decumbens. aumento na. tiveram a. humidicola,. TOSELLO. de. sem. de anilise. tratamento por 14. significativa. aumentada. 50%. em. por 20 minutos.. & ATALLA (1977),. (56%) e. germina~~o. 'porcentagem de sementes. germin~lo. sua. ~cido. concentrado. diferen~a. concentrado por 5, 10,. Os tratamentos reduziram a. Os resultados. sulf~rico. (1985),. pelo tetraz61io. Por outro lado, sementes de. quando expostas ao. B.. ruziziensis.. B. humidicola e B. decumbens,. ~cido sulf~rico. B.'humidicol~,causando. n~o. B.. por GOEDERT. foram obtidos. sementes de. imersas em. de. e. de 75 amostras. tratadas. ~cido. minutos foram analisados por. que observaram na. com. d~. germina~~o. nlo. ter. havido. de sementes tratadas. nlo tratadas (54%), em 19 amostras, em 12 amostras. as sementes. 010. escarificadas. apre~entaram maiorgermina~lo. escarificadas (45,4%). e em. 44 amostras. a. (69%) que. as. germina~lo. das sementes escarificadas (68%) foi superior as. nlo escarificadas (32%). As. Regras. Sementes (AUSTR&LIA, teste de. germina~lo. Australianas. para. Anilise. de. 1970) prescrevem para a realiza~lo do em. ruziziensis a imerslo em. B.. decumbens,. ~cido sulf~rico. B.. mutica. e. B.. concentrado por 15. minutos·e. o emprego de temperatura alternada, enquanto que. as Regras. para Anilise. prescrevem o prescri~5es. uso de. de'Sementes (BRASIL, 1980) somente. temperatura alternada. e. luz.. Estas. nlo se mostraram satisfat6rias motivo pelo qual.
(21) 8. foram publicadas instru~ões. portarias e. a. quebra. decumbens, B. br~zantha as-. imersão das. a uniformizaçio de. dormlncia. ruziziensis, B.. procedimentos. de. em. sementes. referidas initrtiç5es .oficiais. de. B.. mutica e B.. humidicol., B.. recomendam. a. sementes em 'cido sulfdrico concentrado por 15 solu~io. minutos e o umedecimento do substrato com trata~entos tamb~m. 0,2%. Estes. Regras. alterando essas. (BRASIL, 1983; ORTOLANIs, 1989). Visand6. referentes. recomenda~5es. Internacionais. para. j i . foram. Anilise. de. de. adotados Sementes. KNO~. a. pelas (ISTA~. 1985).. Embora seja. considerada. eficiente, a esca-. rificaçio com esse icido tem mostrado intensa ocorrlncia de microorganismos tanto no substrato como nas sementes, difiaYalia~io. cultando a. do. teste de. germina~16.. Conforme se. tem propalado nos Laborat6rios de Anilise de Sementes, esta contamina~lo sem~ntes. pode estar associada. qualidade sanitiria das. ou a outros fatores ati o momento desconhecidos. Verifica-se, pois,. tecnologista. tem rico em. braquiirias tim. após a. aplica~ão. 1 ORTOLANI, D. B.. 092-89, 1989.. pesquisadores. e. com o uso do icido sulfd-. sementes degramineas forrageiras. estas, as mina~lo. se preocupado. que os. e. que,. entre. apresentado, em geral, boa ger-. do referido 'cido.. (CATI - DSHH, Campinas). Cart.a circular.
(22) 9. 2.2. Microorganismos associados. '5. sementes de gramí-. neas forrageiras. s~o. As sementes (1977),. como. eficientes. fitopat~genos no. campo,. por NEERGAARD. consideradas. veículos' sendo. as. dissemina~~o. de. principais. fontes. de de. indculo destes microorganismos. A. forma~~o. importante na vez que,. utiliza~~o. presen~a. a. pode reduzir. de sementes. de. de patdgenos. produ~lo. associados às. sementes. germina~io. e vigor,. sua. de forragem (HARDISON, 1957).. A importlncia sementes ~. um fator. pastagens de boa qualidade, uma. consideravelmente a. comprometendo a. ~. sadias. dos patdgenos. evidente,por~m s~o. associados informa~5es. escassas as. às a. respeito da qualidade sanit'ria das sementes de forrageiras utilizadas. atu~lmente. Muitos ocorrlncia de. com sementes. dos·. mundo, tlm de milheto,. J'. em. às sementes. sido realizados sendo. escassas. sobn?. a. de gramíneas principalmente. as. publicaçõe~. 1955, 'nos Estados Unidos, LUTTRELL et. os seguintes. Drechslera stenospilum, Alternaria sp.,. conduzidos. b~aqui'ria.. envolvendo sementes de. aI. isolaram. trabalhos. fungos aésociados. 'orrageiras no. '"~_~. pelos pecuaristas.. fungos de. sementes de milheto:. Curvularia lunata,. Fusarium SPp.,. Verticillium sp., P~thi~m sp.,.Trichoderma. sp., Aspergillus spp.; Penicil1ium spp. e Rhizopus spp ...
(23) 10. Em. levantamento. e'Fetuado. WELLS & WINSTEAD. sementes de milheto (Pennisetum glaucum), (1965). encontraram. setariae, D. Fusarium. associados's. sementes:. rostratum, Curvularia. . spp.,. Aspergillus. sp.,. Drechslera. Alternaria. sP., sp. ,. Penicillium. SI? • ,. em. auton~s,. Trichodel"ma sp.e. Rhinotrich'ium sp ... Segundo os. alta porcentagem. de sementes contaminadas intensamente por. estes. microorganismos. foi. responsivei. por. reduçlo. a. na. emerglncia e morte de pllntulas. MATHUR et aI. (i97~) cciletaram 22. Na India, amostras. sementes. de. de. milheto. (P.. t~phoides). em. diferentes regiBes e constataram um total de 20 esp&cies de fungos, embora tenha sido Botr~tis. a frequincia. e a. infecçlo. baixa. Foram detectados: Alternaria longissima, cinerea,. longirostrata,. D.. purpurascens,. Fusarium'. mo'niliforme, F. sp.. penniseti, relatados na. hawaiiense,. Drechslera D.'. rostr~ta,. Cochiobolus. pallescens,. C.. or~zae,. sidd i qui i',. penniseti,C.. globosum,. Chaetomium. heterostrophus, . Cur~ularia. Phoma. porcentagem de. equiset i,. F.. semitectum, Pha'eotl-ichoconis. e. Trichoconis. D'.. rostrata. padwickii. e. F.. Destes,. moniliforme. literatura como fungos associados. D. .:. Epicoccum. tetramera,. fusarioides,. C.. F.. crotalariae, apenas haviam ~s. C. sido. sementes. causando doenças em condiçBes de campo. A presença sementes de. milheto. (CHAUDHURI,1932j ARYA. foi ~. de. Sclerospora. relatada. por. graminicola diversos. em. autores. SHARHA,1962 e SURYANARAYANA, 1962).. ..:~.
(24) 11 Em 1973, SUDARAM et aI. examinaram sementes provenientes de campos severamente presen~a. atacados por este fungo e constataram a. de micélio internamente ~ssociado ~s sementes. SHETTYet aI.. (P.. t~phoides). na. relatado. de. agent~. como. o. principal. causal de importante. &sia, cu~a transmisslo por semente tem. &frica e. sido motivo. sido. S. graminic61~,. hospedeiro de doen~a. tem. (1977) afirmaram que o milheto. controv~rsia.. Neste sentido, esses autores. demonstraram que a transmisslo do pat6geno pode ocorrer por meio de. micélio dormente. semente, incluindo. presente em diferentes partes da. o embrilo.. ~m. Os mesmos autores,. 1980,. relataram que in6culos deste fungo podem estar presentes em sementes. de. milheto. externamente ou. na. na forma. de. forma. localizados. OOSPOTOS. de micélio. dormente. localizado. internamente. também gra~inicola. obteve. por. sementes de. pllntulas. oosporos, embora pllntulas. mic~lio. Ao. t~nha. serem. a. transmissão. a. partir. havido. utilizadas. de. esporula~lo. sementes. sementes. de milheto. autores como prejudicando a pllntulas. responsivel pela sua. emergidas. germina~lo. (WELLS. sido. apontada. portadoras. & WINSTEAD,. BURTON, 1967; SHETTY et aI., 1982).. de. infec~lo.. por. deteriora,lo das ou causando. tom. do fungo nas. de Drechslera setariae tem. S.. (i962~c. sementes. do fungo, as plintulas nlo apresentaram presen~~. de. milheto, SURYANARAYANA. infectadas nlo. A ~s. estudando. associada diversos sementes,. tombamento das i965J. WELLS. &.
(25) 12. NEERGAARD (1977) Drechslera. tem. mostrado. Gramíneae, sendo desta família.. afirmou que,. uma. notável. esp~cies. de por. afinidade. caracteristicamente pat6genos de sementes O autor relatou ainda que um dos principais. problemas que. afetam as forrageiras está ligado aos fungos. deste. glnero.. Diversas esp'cies de Drechslera encontram-se. distribuídas nas mais diversas regi5es do mundo, associadas às sementes. de. dict~oides,D.. setariae, D.. ma~dis,. sorokiniana. D. poae,. catenaria,. D.. D.rostrata, D.. e D. victoriae.. sorokini~na. braquiária, o são. D.. bromi,. D. phlei,. Com relação sementes de. D.. pastagens:. a ocorrlncia. de Drechslera. em. autor cita que D. rostrata e D.. . frequentemente. encontradas. 8.. em. ruziziensis. Trabalhando com Kentuck~. (Poa. pratensis>, COLE. Fusarium roseum fungos de. e F.. plintulas. os. seguintes. lesionadas:. Rhi~opus. e. gineros. & GUTHRIE. gineros. foram. Alternaria, Nigrospora,. de. isolados. de. Cladosporium,. Penicil1ium,. Phoma,. Stemph~lium.. Pesquisas realizadas GRAY. detectaram. (1968). outros 20. azul de. sementes. Al~m destas duas espdcies. Curvularia,Drechslera, P~thium,. de grama. et aI.. tricinctum e. associados às. Fusarium. 22 lotes. (1977)1. frequente de. F. roseum. as sementes.. Os autores. com Poa. constataram. pratensis,por. tambdm. a. presen~a. al'm de Drechslera poae infectando verificaram ainda. que nio. houve.
(26) 13 correla;~o entre. a taxa. de. incidlncia. de. D.. poae. nas. sementes e taxa de in'ec~io"na parte a~rea das plantas. Estudos. realizados envolvendo. as. principais. forrageiras na. por. (1970). STERGIOS. enfermidades. que. atacam. as. Costa Rica, constataram que Cercospora sP.,. Drechslera sp.,. Rhizoctonia sP. e. P~ricularia. sp. fO\-am os". fungos mais comumente encontrados. RICHARDSON (1979. bibliogrifica sobre. 1981), em. uma. compila~~o. ~s. microorganismos associados. sementes. de diversas gramíneas foirageiras, dentre as quais citam-se os glneros extenslo. PennisetuITI, Panicum, Setaria e Eleusineém toda mundial,. relatou. fungos: Curvularia P~ricularia. a. dos. P~ricularia. pallescens, Selero.pora. SP.. ocorr&ncia. graminicola,. seguintes. penniseti Sphacelotheca". destruens, Peronosclerospora sorghi , Ustilago crameri , U. crusgalli , Cochiobolus setariae e Drechslera tetramera . No Brasil, existem poucos relatos referentes • sanidade de sementes de gramíneas forrageiras, o que pode ser atr"ibuido, sementes uma. em parte, cilncia. ao fato. de ser. relativa~ente. a patologia. de. nova, que sofreu maior. impulso nos dltimos dez anos. A diferentes. maioria. esp~cies. l Izar le.vantamentos ciados às Rio Grande detectou os. sementes.. das. pesquisas. forrageiras tem dos pl-incipais Assim, em. do Sul, COSTA NETO seguintes fungos. conduzidas. com. se restringido a reamic\"oorganismos. asso-. levantamento realizado no (1965aj 1965b; 1965ci 1968). atacando plantas. de. forra-.
(27) 14. geiras: Drechslera sp., Colletotrichum sp., Alternaria sp.,. P~ricularia. Curvularia sp. em trabalho. e. Cercospora Stemph~lium. sp.,. sp.,. sp .. O mesmo autor, em 1976, li6esp~cies. semelhante constatou. incluindo patógenos. Cladosporium. sp~,. em 117. e saprófitas,. de fungos,. hospedeiros. da. família Gramineae, abrangendo.capins e cereais.. patógenos com. Com relaçio. especificamente a associa,io de. sementes de. gramíneas forrageiras, CHAGAS. OLIVEIRA (1983). analisando pelo. m~todo. &. do papel de filtro. amostras de sementes de arachiaria brizantha,B. decumbens, B.. Paspalum. ruziziensis,. fasciculatum e glneros de ternaria,. Panicum. spp. ,. maximum. P.. observaram. fungos: fusarium, Drechslera, Trichothecium e. Phoma,Ascoch~t~,. plicatulum, os. P.. seguintes. Curvularia,. Al-. Nigrospora. Os. resultados indicaram um maior ndmero de fungos nas sementes de. braqui'ria,. principlamente. dos. glneros. Fusarium. e. Drechslera seguindo-se de Curvularia: Sementes de. Arrhenatherum elatius e de Bro-. mus ca~harticus 'oram submetidas ao m~todo do papel de filtro WINK. e do. ~laqueamento. & PORTO (1987).. fungos, destacando-se: Curvularia sp., rium e. sP~.,. em. Foram detectados diversos gineros-de Alternaria spp., Cladosporium SPp.j. D~dimella. sP., Fusarium spp., Helminthospo-. Leptosphaerulina SP., Phoma sp., Rhizoctonia sp.. Stemph~lium. sp .. URBEN {1987',. sementes de. abA, em trabalho realizado por. em levantamento. de fungos em. 24 glneros de gramíneas forrageiras utilizadas.
(28) 15. como germoplasma, procedentes de diversos países, constatou n~mero. a presen,a de elevado m~todo. do papel de filtro,. microorganismos em. sp.,. Cladospori~m. amostras de. foi detectada, de. Curvularia. sp., Penicillium sp.,. sp.,. Dreschslera. sp.,. sP., Rhizopus sp., Epicoccum sp. e Aspergillus. P~renochaeta. niger. Em. foram identificados os seguintes. sementes de Brachiaria sp., procedentes. do Brasil: Fusarium sp., Ph~119sticta. de microorganismos. Através do. sementes provenientes da Austr'lia,. pelo método. Ph~llosticta. do papel de filtro, a presen,a. sp. e de Alternaria tenuis e pelo. m~todo. do. plaqueamento em meio de cultura (BDA), Nigrospora sP .. f~ngica. A maior popula,50 essa autora foram. em sementes procedentes da Col8mbia, nas quais. observados. Curvularia sP. que ,pelo foram. foi verificada por. Drechslera. papel de. filtro,. Periicillium. encontrados:. Pithom~ces. Aspergillus flavus,. destes fungos,. Trichoderma. sp.,. chaitarum,. Trichothecium roseum. e Cutvularia. lunata. A. relacionou,. os. ainda, associados. Ph~llosticta. P~renochaeta. ~s. sp., Curvularia. fungos. sp.,. mesma autora potencialmente. sp., Drechslera aos. fungos. sp.. e. saprófitas. Penicillium sP., Rhizopus SP. e Epicoccum. foram encontrados. analisadas e,. Nigrospora. sementes de braqui'ria: Fusarium. sp.. Aspergillus sp., sp., todos. seguintes. sp.,. Chaetomium sp.,. SP.,. sp.,. SP.,. al~m. Verticillium. pato~inicos. sp.,. e Fusarium sp., pelo método do BDA enquanto. método do. Trichothecium. sp.,. Ph~11osticta. embora. com frequincia. nas amostras. sejam considerados não patoginicos,.
(29) 16. podem. afeta}-. viabilidade. a. das. sementes. dUl-ante. o. al-mazenament o . Sementes de duzidas no ,Brasil com6 quisa, foq:\m. germoplasma de interesse para pes-. submet idas. inspecionadas quant9 trabalho realizado. braquiiria, recentemente intro-. a. quan:~ntena. presen~a. a. por MENDES. de. de. pós-entl-ada. ~atógenos. et al.(1989).. e. exóticos, em Os patógenos. interceptados foram: Drechslera sp., Phoma sp. e Curvularia sp. Algumas. pesquisas. têm. sido. 'conduzidas. visando elucidar o efeito de microorganismos nos resultadas germina~lo. de testes de. em laboratório.. Ne,te sentido, ANDERSEN (1955) verificou em germina~lo. testes de. o~orrência de. grama azul. plintulas sem. seguintes fungos' Cladosporium. de. Alternaria. St~ch~bo~r~s. Fusarium. sp.. e. substrato. Botr~tis. sementes e sp. , sP:.. intensa. da presença dos ls. plintulas:. se· ,. Stemph~lium. Foram. cinerea, Chaetomium. ~ltimo. sp'., sendo este. raizes, aljm. associados ls. sPp.,. de Kerituck~,. detectados, no. sp. e. Stach~botr~s. particularmente abundante.. Em 1957, a. ~esma. autora testando o efeito do. tratamento de.sas sementes com desinfetantes e da aplica~5o de' boro, a. ~cidos. desinfec~lo. porcentagem de ocorrência substrato, a. de. e bases fracas no substrato, verificou que. das sementes germina~io,. plintulas. nlo. proporcionou. contribuindo sem. maior incidência. raizes. de fungos. para. aumento uma. na. maior. Com ocorreu quando o.
(30) 17 umedecimento foi. realizado com. testes realizados. soluçio de. KNO~. a 0,1%. Em. em papel substrato procedente de estoque. antigo foi evidente a intensa con~aminaçio por Stach~botr~s sp., enquanto que em substrato recentemente adquirido foram detectadas'. pequenas. Stemph~lium. spp.,. Stach~botr~s. sp~. cQ18nias. ·Clados~oiium. .de. Alternaria. SP~". Nigrospora. spp., SP.. e. De forma semelhante, Me GEE (1979) relatou a ocorrência de. intensa. germina~io. testes,de. por Penicillium spp. em. Poa pratensis. A contaminaçio foi. de. particularmente severa de KNO a ,. contamina~~o. em substrato. umedecido com 'soluçio. causando reduçlona porcentagem de germinaçlo das. sementes. V'rios. experimentos foram. conduzidos pelo autor. com o objetivo de elucidar a origem de tal contaminaçlo. Os resultadós indicaram. que o próprio ambiente do laboratório. foi tido como a maior fonte de inóculo. Alim de Penicil1ium spp.', 'oram Cladosporium. constatados sp.,. Fusarium. sp., sp.,. Stach~botr~s. Aspergillus. sP- t. Trichoderma. s~.,. Chaetomium sp., Epicocctim sp. e Drechslera sp. nos diversos tipos de substratos utilizados. Pesquisas esp~cies. recentes.. conduzidas. com. como soja e algodlo tambim vim confirmar a açlo de. mi~roorganismos. dos testes (1984). mais. dificultando a. de germinaçio.. constataram. principalmente. F.. interpreta~io. Assim. FRANCA presença. semitectum,. de de. dos resultados. NETO. & HENNING. Fusarium Pho~opsis. sPP.,. sp.. ,..
(31) 18. ocasionando problemas. na. germina~io. de sementes de soja em. A presença. de grande. incidlncia de fungos,. 1 abo\-at ó\- io.. dificultando a interpretaçio dos resultados do teste padrio de. germina~io. com sementes. de algodlo tambdm foi relatada. em trabalho l-eal i2:ado por SAI'-iTos et a1. (1989).· Pelo exame que. fo\-am. da,literatura,. encontrados. poucos. microorganismos patoglnicos problemas. e~. entlo necessidade de. 2.3.. Aplica~lo. relatos. ou saprófitas. germina~io. testes de. pode-se perceber. como. causa. de. em laboratório, havendo ~rea.. estudos nesta. de fungicidas. envolvendo. .5 .ementes de. gramínea~. fon-ageiras. De acordo. mais. " . economlCO. e. com NEERGAARD. . eficiente. patógenos, o que riem sempre d. associados~.. de. medidas. .~todo. fungos. de sementes livres de. p~ssivel.. constatada a. sementes, torna-se. de controle. o. se. autiliza~lo. associados .• 5 sementes d. Uma vez. de. (1977),. presen,a de patógenos. interessante a aplica,io. objetivando reduzir' os. prejuízos. ocasionados pela baixa qualidade sanit'ria das sementes, e, para tanto,. d imprescindível. o conhecimento da microflora. associada às sementes (URBEN,1987). A tratamento. de. utiliza~lo. sementes. tem. de produtos sido. uma. qUlmlcos I. .'. pritica. para. o. bastante.
(32) 19. difundida na contra. os. atualidade,. uma. microorganismos. vez. que. prote;~o. oferece ~s. associados. sementes. e/ou. pres.ntes no solo. No entanto, rela;lo ao e poucas. ainda nio existe preocupa;io em. tratamento de sementes de gramíneas forrageiras pesquisas a este respeito foram desenvolvidas. at~. o momento. Um características. grande. ndrneto. desej~veis. para o. de. fungicidas. tratamento de. com. sementes. de gramíneas tem sido testado em diversas partes do mundo. Em trabalho Am~rica,. LUTRELL et aI.. realizado nos Estados Unidos da. (1955) trataram. semente~. infectadas por. diversos patógenos. com seis. eti.l mercdrio,. thiram,. de. succinato de cadmio de testes de. e. hidr6xido. germina~lo,. fungicidas. mercdrio,. Atrav~s. claranil).. de milheto. triazol,. dos resultados. concluiram que todos os fungicidas. contribuiram para o aume~to do poder germinativo, sendo que cloranil, thiram e etil mercdrio. f tiram os mais efetivos no. controle de Drechslera stenospilum. Na India, sementes. cola. ~. de. milheto. SHETTYet. aI.. submeténdo. infectadas por Sclerospora gramini-. um prd-tratamento com. hipoclorito de sódio a 2% por. 10 minutos,. seguido por. cinco minutos. finalmente,. lavagem. ~gua. constatar que. (1977). em. os oosporos. por. em HgCI Q a 0,2% e,. 2-3. existentes. minutos, na. sementes foram eliminados pelo tratamento.. puderam. superfície. das.
(33) 20. Por sua vez, PANDYet aI. (1981) verificando a. efici@ncia. de. diferentes. patcigenos associados obtiveram menor. ~s. fungicidas. no. controle. de. sementes Setaria italica, na India,. incid@ncia de. fun~os. com mancozeb, acetato. de feni1. mercdrio +. cloreto de. etil. Benom~l,. oxicloreto. 'de. e. efetivos para proteger a. cobre. germina~io. mercdrio. captafol. e. zineb.. foram. pouco,. das sementes.. Dentro da mesma linha de trabalho, ainda com S. itallca, PANDY & GUPTA (1984) concluiram que os fungicidas captafol. e oxicloreto de cobre mostraram-se eficientes de fungos associados ~s sementes, sem cbntudo,. no controle. prejudicar a germina,io e o crescimento das pllntulas. Neste mesmo ano, KONDE et aI. verificaram em condiç:ões. de. mancozeb, peNB. os e acetato. de fenil. thil"am, '. fungicidas. cloreto de. merc~rio'+. etil mercdrio na concentraç:lo de 1000 ppm, foram eficientes no controle de. 23esp~cies. de fungos associados. ~s. sementes. No Brasil,. TOLEDO (1977) constatou. a ocor-. de milheto.. rência de. se,mentes. "melê\das"de. capim. colonilo. maximum) por. ocasilo,da colheita e verificou. mento destas. sementes com. PCNB e. neantina facilitou sem. germina~lo. os fungicidas a. contudo influenciar. que o trata-. captan,. inter~retaç:lo. sobre a. (Panicum. arazan,. dos testes. de. capacidade de. germinaç:lo das sementes. De acordo braquiál" ia. I. o. com URBEN. (1987), em sementes de. controle da ocorrência de Fusarium sp. pode.
(34) 21 ser conseguido. com sp.,. Ph~llosticta. P~~e~ochaeta sP.. o. emprego. Curvularia podem ser. de. sp.,. benom~l. enquanto que. Drechslera. sp.. e. eficientemente controlados por. thiram ou captan. Como pode ser observado, nio foram encontradas recomenda,5es especificas para o·tratamento-de sementes de gramíneas forrageiras. No entanto, muitos autores reali~aram. pesquisas. efici@n~ia. sobre a. fungicidas, dentre. eles. da aplica,io de virias. thiabendazol,. captari,. thiram. e. iprodione+thiram em sementes de outras esp.cies cultivadas, principalmente gramíneas, obtendo resultados satisfat6rios. Virios resultados de pesquisa tem comprovado. a efici@ncia. do fungicida. associados ks or~zae,. thiram no controle de pat6genos. sementes de arroz, principalmente Drechslera. P~ricularia. or~zae. e. Phoma. sp ... (AMARAL,. 1981;. LASCA et aI., 1983ai LASCA et aI., 1983bi VALARINI & lASCA, 1984).. o empregado com em sementes. al., 1985;. fungicida. ipródione. efici@ncia no. VALARINI et. thiram. tem. controle de Drechslera. (LASCA et. de arroz.. +. sido or~zae. aI., 1985; FIGUEIREDO et. al., 1985; VAlARINI & lASCA, ·1986;. GOUlART et-al., 1989). Tamb~m. aI.. (1985). sorghina thiram.. trabalhando. verificaram. atrav~s. o. com arroz, FIGUEIREDO et. controle. eficiente. de. Phoma. do uso de thiabendazol, de iprodione e de.
(35) 22. Em razlo .interpreta~lo. sementes. dos. dificuldades. resultad6s do. ~lgodio,. de. das. ensaios utilizando. SANTOS. encontradas germina~lo. teste de et. (1989). aI.. sementes tratadas. na. com. com. realizaram. thiabendazol. captan e constataram que ambos foram eficientes. f~ngicidas. Os Agricultura mais. ·registrado~. utilizados para. no. Minist~rio. da. o tratamento de sementes. de arroz, segundo o GRUPO PAULISTA DE FITOPATOLOGIA (1986), slo. o·. captafol,. quintozene, o thiram. Mais iprodione. e. comprovada. o. captafol+quintozene,. quintozene+etridiazol, o recentemente, foi o. no. conform~ relatos de ANDREI. Portanto, o. controle. de. o. listagem o de. Drechslera. sua spp.. presente trabalho' foi planejado. cont~minantes,. patógenos. de. virtude. e. o. (1987).. procurando-se utilizar fungicidas de patógenos fracos. em. controle. captan,. thiabendazol. incluído nesta. iprodione+thiram,. eficilncia. o. a~lo. protetiva, contra. e de a,lo sistimica, para o. presentes. internamente,. produtos. esses que eventualmente venham a ser satisfatórios com base em. exame. ~r.vio. da. condi~lo. sanit~ria. das. sementes..
(36) 23. 3. MATERIAIS E MÉTODOS. o. presente. trabalho. foi. condu~ido. no. Laborat6rio de Sementes do' Departamento de Agricultura e no Laborat6rio de. Patologia de. Fitopatologia da. Sementes do. Escola Superior. Departamento. de Agricultura. de. "Luiz de. Queiroz", da Universidade de 810 Paulo.. 3.1. Sementes. Sementes cultivar Ipean Harandd,. e de. Zootecnia' de realiza,~o. m~todo. Haschietto Nova. decumbens. Brachiaria brizantha. colhidas pelo. empresa Sementes. Brachiaria. de. 8tapf. cultivar. de varredura, cedidas pela. Ltda. foram. Odessa,. Stapf.. e. pelo. Instituto. utilizadas. para. de a. da parte experimental em 1989 (Tabela 1). Ini~ialmente,. ~. valor cultural dos lotes foi. avaliado atravds de anilises de rotina de laboratório cujos.
(37) 24. resultados encontram-se Conforme se de B.. pode verificar,. brizantha dos. superior as. na parte. lotes 1. sementes dos. inferior. da. Tabela. i.. as sementes de B. decumbens e. e 2J apresentaram. lotes. 3. e. 4,. em. qualidade fun~lo. dos. resultados. do valor cultural.. Tabela 1.. Identifica~lo. e valor cultural dos materiais. utilizados no trabalho. Piracicaba, 1989.. LOTES. Mês/ANO DE. PROCEDÊNCIA. COLHEITA. i-B. decumbens. Sementes Maschietto. Julho/8?. 2-B. brizantha. S€mentes Maschietto. Julho/8?. 3-B. decumbens. Sementes Maschietto. Julho/88. 4-8. briiantha. Instituto de Zootecnia. Julho/S8. LOTES. GERMINACÃO. CX) .. PUREZA FiSICA CX). VALOR CULTURAL CX). i-8. decumbens. 68. 49,7. 33,8. 2-1. brizantha. 69. 45,2. 31,2. 3-B. decumbens. 53. 40,9. 21,7. 4-8. brizantha. 54. 37,6. 20,3. Ap6s a homogeneiza~lo. assim uma gramas.. e. recep~_o. divis_o em. dos. lotes,. divisor de. amostra de cada lote pesando. procedeu-se. a. solos, obtendo-se ~proxim~damente. 500.
(38) 25 Em seguida, densidade, visandb. a. cada amostra. elimina~io. impurezas mais. leves. sementes. "South Dakota",. ma\~ca. abertura 26.. que. as. de. espiguetas. sementes,. em. as. vazias. palMa. e de. tanto. sementes passaram por 'todas. visual. por. soprador. utilizando-se. opera~lo. Apds esta. foi separada. as. imPlU"eZaS. remanescentes para se obter, entio, sementes puras. As amostras,. de aproximadamente 300 gramas,. constituídas por sementes puras, foram novamente homogeneizadas e divididas em divisor de solos obtendo-se seis amostras de. trabalho, de. Cinco delas sulf~rico. cada lote, ~. foram submetidas. para. remanescente. supera~io. foi. da. de cerca. de 40. escarificaçlo. gramas.. donnênc ia, errquanto a de. reservada,. ~cido. com. amo~t~a. constituir. a. testemunha sem escari'icaçlo.. ~.2.. Aplica~lo. de 'cido sulf~rico. As colocadas. em. comercial por sementes foram. ime,"são treze. todas as. treze minutos,. em. minutos.. disposta~. 200 ml) aos quais para que. sementes. em. .... pLO~as. de. ~cido. sulf~rico. Para. cada. isto,. 1 ot e. J. :. ~-. fm"am. concentrado. 40. gramas. de. recipientes com capacidade de. foram adicionadas. quantidades de. ~cido. sementes ficassem submersas. Decorridos. as sementes. plásticas possibilitando. foram despejadas. o escoamento. corrente para eliminai todo o ~cido.. em. peneiras. e a lavagem em água. ~ ~.
(39) 26 Em seguida,. foram colocadas ~gUal. em recipientes contendo 200 ml de eliminar. possíveis. Concluído este. do. resíduos. por 60 minutos. com a finalidade de. ácido. procedimento l foram. nas. sementes. , para secar a. póstas. sombra sobre papel foalha. De cada. grame",s . sendo. amostra. quatro. delas. de. krabalho. destinadas. escarificada. aos. tratamentos. fungicidas e uma sem fungicida.. 3.3.. Aplica~ão. de fungicidas. Quatro sub-amostras submetidas utilizando-se os gramas. do. seguintes. produto. thiabendazol. captan Para. dilmetro,. cm de. qU~. im~re9nadas. produtos, na. comercial. a. 100. aplicaç:ão. altur~. por. dosagem de. Kg. desses. t~ansparente. de. eê0. sementes:. produtos. foram. e de boca larga. aproximadamente 5,0. paredes. internas. cm de. previamente. os fungicidas, evitando-se assim que certa. quantidade de produto destinado ~. por. fungicidas}. thiram 70X e iprodione + thiram.. l. tiveram suas. com. de. aplicaç:ão. a. vidro medindo 10,0. de cada loteI depois de. ~s. sementes ficasse aderida. superfície do vidro. As sub-amostras. recebendo a. seguir os. foram colocadas nos frascos. respectivos fungicidas. Foram então.
(40) 27 tampados e. agitados continuamente. at~. que se completasse a. aplica~ão.. Obteve-se para. cada lote os tratamentos que. se acham expostos na Tabela 2.. Tabela 2. Tratamentos aplicados. ~s. sub-amostras de semen-. tes de B. decumbens'e B. brizantha. Piracicaba l 1989.. TRAi AMEI'nOS. 1- Sementes escarificadas com icido sulf~rico e tratadas. com thiabendazol.. 2- Sementes escarificadas com com captan.. ~cido. sulf~rico. e tratadas. 3- Sementes escarificadas com comthiram 70%.. ~cido sulf~rico. e tratadas. 4- Sement es escad. fic<:'\das com cqm iprodione ~ ~hiram.. ~c. ido sul fLh- ico e t rat adas,. "'"~. 5- Sementes escarificadas com 6~. ~cido. sulfdrico.. Sementes não eicari'icadas <testemunha).. Obs- A testemunha foi retirada das sementes puras previa-. 3.4. Teste de. germina~ão. Todas. as. sub-amostras. tratamentos foram. submetidas ~. 1 izados em. pl~st. caixas. icas. que. testes de. formaram. os. ger~inaçio rea-. tipo "gerbox" (contendo papel.
(41) 28. minutos), umedecidas. com 13 ml de soluçio de KN0 3 a 0,2% e. germinar. em. .estufa. 105°C/30. esterilizado. colocadas para. em. ~. germibox previamente. STULTS.. apaielho. Para. cada. tratamento foram feitas quatro repetiç5es de 50 sementes. A~ condiç5es do t,ste seguiram, em linhas. gends, as. Regras para Análise de Se1llentes (BRASIL, 1980), alternada de 20-35 a C, proporcio-. utilizando-se temperatura. I·l. nando iluminaçlo ~. durante o periodo de oito horas associada. temperatura mais alta. A duraçlo do teste foi de 21 dias,. efetuando-se contagens a cada sete. dias~. a. de. obtenção. pOl"Cent agens. das. realizaram-se. . As avaliaç5es para plântulas. segundo. nm"mais. estabelecidos. nas. Regnir.s. Os examinadds quanto. 21° dia. ap6s a. ~ua. germinação. ainda. testes. de. as suas. condiç5es sanitárias,. no 10°. ~. instalação, observando-se a presença de. mic,"·oo,"ganismos nas sementes, nas plântulas e no substrato ... A. ident idade. porcentagem. e. dos. microo\"gan i smos. encontrados foram determinadas com o auxilio de microscdpio estereosc6picoJ estruturas. quando. necessátia,. reprodutivas. utilizando-se·. microscdpio. HUNTER (1972).. 3.5. Teste de sanidade. dos. a. identificação. microorganismos. composto,. conforme. foi. das feita. BARNETT. &.
(42) 29 As condi~5es sanit'rias dos seis tratamentos de cada. um dos. m~todo dd. quatro lotes, foram avaliadas. papel de. portanto, o. filtro sem. congelamento, nlo. germina~lo. bloqueio da. atravis. do. havendo. das sementes durante o. período de incubaçlo. Foram analisadas. 200· sementes .por. trata-. mento, ou seja, oito repetiç5es de 25 sementes colocadas em pl~sticas,. placas de Petri filtro. previamente. contendo tr@s folhas de papel de. umedecidas. com. 'gua. destilada.A. incubaçlo foi realizada em clmara • temperatura de 20 e sob. regime de. incuba~lo,. de. identidade e sementes,. 2°C. 12 horas de iluminaçlo com limpada branca. fluorescente, alternada por 12 horas de escuro .. sete dias. ~. a. foi efetuada. Co~pletados. determina~lo. da. porcentagem dos microorganismos presentes nas. plintulas. e. substrato,. microscópio. estereoscópico. microsc6pio. composto.. reprodutivas dos. A. com. quando identificaçlo. microorgnismos foi. o. auxilio. necessirio, das. de de. estruturas. feita de acordo com a. literatura (BARNETT & HUNTER, 1972).. 3.6. Épocas. Os tratamentos apresentados na germina~lo. e. Tabela 2,. de sanidade. referentes aos. foram submetidos em quatro. ipocas. lotes 1 e 2, aos testes de distintas,. a. saber: fevereiro, maio, agosto e novembro de 1989, enquanto.
(43) 30 os demais. (lotes 3 e 4) s6 entraram nos testes a partir de. maio. Durante. o. permaneceram armazenados mentes do referentes. período. experimental. na cimara. os. do Laboratório. lotes de Se-o. Departamento de Agricultura/ESALQ/USP. Os dados ~. temperatura e. umidade· relativa. do ar. dessa. cimara foram registrados por higroterm6grafo e encontram-se no anexo 21.. 3.7. Procedimentos. estatísticos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso.. germina~~o. 3.7.1. Testes de. Os dados. esquemas. do conjunto. apresentados. .. STILL. nas. de ipocas Tabelas. transforma~lo dos. procerleu-se a conforme. cada lote de sementes. separados e foi, entlo , realizada a anilise. foram mantidos de variSncia. colhidos de. recomendaç5es. as. & TORRIE,. por lote, baseada nos. 3. e. 4.. Previamente. dados em are sen. ~x/100,. encontradas. (1980).. 3.7.2. Sanidade dos testes de germinação (10 e 21 dias). em.
(44) 31. A an'lise os. m~smos. estatística destes dados seguiram. esquemas adotados no ítem anterior.. 3.7.3. Testes de sanidade Tamb~m. foram. analisados conforme. o exposto. no item 3.7.1. Tabela 3 - Esquema da. Causas de. an~lise. de varilncia - lotes i e 2.. varia~lo. Graus de liberdade. Tratamentos. 5. Épocas (blocos). 3. Resíduo. 15-. Total. 23. Tabela 4 - Esquema da. an~lise. de varilncia - lotes 3 e 4.. Graus de liberdade. A. Tratamentos. 5. Épocas (blocos). e. Resíduo. 10. Total. 17. compara~~o. Tuke~. entre as. m~dias. foi. conduzida pelo teste de. ao nível de 5% de significância..
(45) 32. 3.7.4. Anilise de correlaçlo simples Foi ainda simpl~s. entre. os resultados. avaliaçlo sanitiria dias e. do teste. estudados.. conduzida a anilise de. de. do teste. de. correlaç~o. germinação,. da. do teste de germinaçio aos 10 e aos 21 sanidade,. para. cada. um. dos. lotes.
(46) 33. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO No presente. capítulo sio. discut{dos os re-. sultados referentes aos testes de germinaçio, avali.çio sanitiria dos. testes de germinação aos 10 e 21 dias e testes. de sanidade, separadamente para os diferentes lotes estudados. Embora os. dados tenham. sido. transformados. para a "execução da anilise estatística, os resultados estio apresentados atrBvis dos" valores midios originais, possibilitando assim maior. ~acilidade. 4.1. Brachiaria decumbens -. de interpretaçio.. l~te. i. 4.1.1". Teste de germinaçlo A anilise de variincia dos dados obtidos dos. testes de. germinaçio revelou. para tratamentos e. ~pocas. (Tabela 5).. Conforme pode utilizados. não. F significativos. valores de. mostraram. ser. observ~do. e~eito. os' fungicidas. significativamente.
(47) 34 diferente entre cientes para. si, ou. seja, foram. proteger as. sulf~rico). por. benéfico,. n;o. semelhantemente. sementes. O. tratamento 5. efi(~cido. sua vez,também demonstrou um pequeno efeito significativo,. sobre. a. porcentagem. de. germinaç;o, enquanto que a testemunha se revelou a de menor capacidade. germinativa. d. também. encontrou. nUa. aplica~;o. desse. ~cido. mister lembrar. resultados. que,GROF(1968). significativos. para. a. em sementes' armazenadas por 10 meses.. A aplicaç;o dos fungicidas iprodione+thiram, thiram e do. thiabendazol nas sementes desse lote, por ocasiio. teste. de. porcentagem. germina~lo,. de. germinaç;o. porporcionou rela~;o. em. LUTTRELL et. tratamento testemunha.. aI. (1981) também verificaram que a em. sementes. milheto. de. respectivamente, contribuiu Por outro' lado, TOLEDO. e para o. ~s. aplica~io. aumento da. (1977) verificou. germina~;o. do. e PANDY et. de fungicidas. Setaria. de. na. seméntes. aI. (1955). antina, arasan, captan e PCNB facilitou a testes de. vantagens. italic8, germina~io.. que o uso de neinterpreta~io. dos. de P. maximuM, porém/sem causar efeito. sobre a tapacidade germinativa. Quanto a 6, considerou-se quisa vem. como normal. mais baixa do tratamento. este fato,uma vez que a pes-. mostrando, invariavelmente,. aplicar o para se. germina~io. 'cido obter boa. ponto de constituir ISTA, 1985).. stilf~rico. sementes. em. germina~ão prescri~5es. a necessidade de se. nos. de. braqui'ria. testes de laborat6rio,a. das R.A.S.. (BRASIL,. 1980;.
(48) 35. Tabela 5 -. Germina~5o. das. m~dias. cibtidas para efeitos de tratamentos e. (%). ~pocas. de. s~mentes. de B. decumbens, lote i:. e coeficiente de. varia~lo.. Piricicaba,. 1989.. TI;:ATAMENTOS. MÉDIAS 00. 1 (HeSO", + thiabendaxol). 74 ab. e "(HeSO ..... 69 abc. + captan). 3 (HeSO .... + thiram) 4 (H e S0 4 + 5 (H e S0 4 6. ip\~od. 74 ab. ione + thi ni'.m). 76 a 64 bc. ). (t est emunha). 59 c. ÉPOCAS. MÉDIAS 00. 69 ab. 1~. c . V . 00 As. :::: 5 I 39. m~dias. seguidas. significativamente entre de 5% de probabilidade.. pela mesma. letra nio diferiram. si, pelo teste de. Tuke~1. ao nível.
(49) 36. A ram conduzidos . í. i o prlnClp. compara~io. os testes. (1~0. ~poca). de. baixa, pordm. ~ltima ~poca. inclusive da. germina~lo. germina~lo. a. lutos, relativamente. entre as dpocas nas quais fo-. ~s. rior .statisticamente. deva. n~meros. em. abso-. nio diferiu das demais,. da 2 m e 3 m. ser atribuída. foi, em. que,. (4 m )} qu. apresentou m~dia infe-. Provavelmente, a ~poca. mostrou. •. ~pocas.. germina~io. presen~a. obtida. de dormincia. i~. na. nessas. sementes. Com o decorrer do tempo, este mecanismo foi sendo desativado, o germina~~o. 3~).. O. que pode. ser justificado. conseguidas. ipo~as. nas duas. pelas. m~dias. de. subsequentes (2- e. decriscimo no poder germinativo apresentadb pela 4~. dpoca, por. sua. v.z,. viabilidade das. pode. estar. sementes devido. velhecimento, uma. vez. aproximadamente 18. que. associado ao processo. permaneceram Apesar disto,. meses.. armazenamento foram. sat"isfat6rias (Anexo. ser comprovado. m~dia. pela. 'poca considerada. 4.1.2.. boa,. em. de. germiria~io. se. tratando. • de. perda. de. seu. en-. armazenadas. por. as condi,5es de 21), o que pode. obtida nessa mesma de. sementes. de. Avalia~;o sanit~ria do teste de germina~io. aos 10 dias Pela observa,io dos dados da Tabela 6, p8dese verificar do tratamento (5 e. que a testemunha nio diferiu estatisticamente 5 (icido. sulf~rico). e que estes tratamentos. 6) apresentaram diferen~as significativas"em rela,io.
(50) 37 .'. aos demais'··. (1,. 2, 3 e 4), os. quais. fungicidas. fungicidas utilizados,. mostrado. de pesquisa. relaç,ão. aos. que eles não diferiram. si. Realmenti,. . significativo efeito. inc idênc ia de. aplicaç,ão. Com. verificou~se. significativamente entre. envolve\"am. fungos em. no. sentido. de. reduzir. a. sernent es. A'ssim, vár ios t \-aba lhos. envolvendo tratamento de sementes de arroz tem. revelado resultados +thiram (LASCA. positivos com. et aI.,. o emprego. FIGUEIREDO. 1985;. VALARINI & LASCA, 1986 e GOULART et al' Vale ressaltar, geral,as. os fungicidas têm. aplica~5es. incidência de dos testes. dos. l. et. aI.,. 1985;. 1989).. no entanto,. fungicidas. de iprodione. que de maneira. proporcionaram. menor. micFoorganismos, facilitando a interpretaç,ão. de germinação,. em relação. aos tratamentos que. não empregaram tais produtos (5 e 6). C6m relação pôd<i-se obse\"va\" promover uma. especificamente ao tratamento. ~. que o ác ido não foi capaz, neste caso,·de-... assepsia superficial das sementes, o que pro-. vavelmente contribuiu para que a incidência de fungos neste tr~tamento. não fosse reduzida. e~. Ainda observando ferentes ~s traram que No entanto, ~pocas. ~~dias obtidas. relação. testemunha. a Tabela. 6, os. dados re-. para as diferentes ~pocas mos-. não houve diferenças significativas entre elas. observou-se pelos valores. num~ricos. da 3- e. 4~. que houve uma tendência para o aumento da incidincia. de fungos a medida que as sementes permaneceram ,maior tempo na a\-mazenagem..
(51) 38 Incidin~ia. Tabela 6 -. germina~lo. de fungos, aos 10 dias, do de sementes de B.. decu~bens,. 1: m~dias (~) ·obtidas para efeitos de tos e de. ~pocas e. te~te. coeficiente de. de. lote tratamen-. varia~io.. Pi-. racicaba, 1989.. TRATAMENTOS i. HdDIAS. + thiabendazol). (H~S04. 3,4 b. 2 (H a S0 4 + captan). 4,5 b. 3 (H a S0 4 + thiram). 4,0 b. 4 (H a S0 4 + iprodione + thiram). O,9 b. ~. ~. (H a B0 4. (r.). 26,3 a. ). 6 (testemunha). 29,5 a. ~POCAS. M~DIAS. <X). 9,2 a 8,0 a. 17,0 a 14,2 a. c.v. As. (X> - 42,06 m~dias. seguidas. significatlvamente entre de 5% de probabilidade.. pela mesma. letra nio diferiram. si, pelo teste de Tuke~, ao nível.
(52) 39 dad~s. Relacionando estes rentes. ~s ~pocas. aqueles refe-. mostrados na Tabela 5, considerou-se que a. germina,lo exibida 90S. com. nlo foi afetada pela ocorrência de fun-. nos testes de germinaçlo, apesar. d~ 4~. 4poca exibir me-. nor germina~lo que ~ 2~ e 3 a ~pocas, ap~esenta. A Tabela 6. um valor elevado para o. coeficiente de varia;lo experimental. (C.V.= 42,06%), o que. pode ser considerado normal nos trabalhos de sanidadeJ este fato era. de. certo. de. trabalhos. modo. previsível,. pesquisa. medida. i~cidlncia. sobre. sementes tlm mostrado grandes. na. varia~5es. de. que. os. fungos. em. nos laborat6rios ... 4.1.3. Avalia,lo sanitiria do teste de germinatlo aos 21 dias. Pela Tabela. 7 pode-se. observar os. valores. ~potas. e o coe-. .,:.:,,"--;.. obtidos para os efeitos de tratamentos e de ficiente de. variaçlo. 21 0 dia ap6s a. ~eferentes. instalaçio. do. a incidlncia de fungos no teste. de. germinaçlo de B.. decumbens, lote 1. Comprando-se as possível verificar avalia~lo. realizada. médias dos. tratamentos foi. comportamento semelhante· ao obtido no 10 0. dia ap6s. o inicio do teste. A. testemunha (6) e o tratamento 5 (~cido sulfdrico) riram estatisticamente ocorrência. de. fungos. entre si, quando. mas. na. 010. apresentaram. comparádos. aos. difemaior. demais,.
(53) 40. os quais. aplicaç~o. envolveram a. protetiva e. de. apresentaram entanto,. sistêmica~. ação. diferenças. observou-se. efetivo com. fungicidas. que. por. significativas. certa. a utilização. estudo realizado,. de. tendência. sua. vez,. entre. si.. de. controle. de iprodione+thiram,. tal comb. aç~o. de. não. mais. durante. o. foi obs~rvado para a avaliação. feita aos 10 dias. Com relaç;o foram realizadas. as. m~dias. as. avaliaçaes~. ~pocas. das. em. que. constatou-se pela anilise. que houve diferenças significativas entre as mesmas. Todavia, ia.. 2~. 3~. e. não foram. verificadas diferenças entre".. ipocas, bem .como entre a. i~,. 3m e. 4~. épocas.. Mesmo assim, é impOrtante ressaltar que, COnforme discutido no item. anterior. os dados numéricos novamente sugerem uma. maior recuperação relaçlo a n~. 1~. incidência. de fungos e~,. e. 3a e. para a. 4~. épocas. em. o que viria ocasionar um certo aumento. de fungos. no teste. de. genninação,. com" o"''. decorrer do período de armazenamento.. 4.1.4. Teste de sanidade. o permite destacar. exame. rico) não. dados. o tratamerito. tou-se" estatisticamente mentos 1. dos. contidos. Tabela. 8. 6 "(testemunha) que apresen-. diferente dos. (icido sulf~rico+thiabendazol) mostraram diferenças. na. demais.. Os. trata-. e 5 (icido sulf~. significativas. entre. tendo diferido estatis~icamente de 2, 3 e 4.. Os. si,. trata-.
(54) 41. Tabela 7. - Incidlncia. de. germina~~o. de. l:m~dias. e de. fungos, aos 21 dias, .do teste. dê sementes de B. decumbens, lote. (%, obtidas para efeitos de tratamentos. ~pocas. e coeficiente de. varia,~o.. Piracica-. ba, 1989.. TI~ATAMEI'HOS. MÉDIAS 00. 1 (!-IsSO .... + th:i.abendazol). 7,3 b. 2 (I-I Q S0 4. + captan). 6,9 b. 3 (l-IsSO .... + thiram). 4,2 b. 4 (l-IsSO .... + i Pl"od ione + t hi \"affi). 3,4 b. 5 (limBO .... ). 32,5 a. 6 (t est emunha). 34,8 a. éPOCAS. MéDIAS 00. ia. 12,8 ab. 2m. 9,9 b. 3~. 17,7 ab. 4~. 20,5 a. c . V . (%) = 30.7 As. m~dias. seguidas. significativamente entre si, de 5% de probabilidade.. pela mesma. letra. n~o. diferiram. pelo t~ste de Tuke~, ao nível.
(55) 42 Tabela 8- Incidincia de fungos nos testes de sementes de. B. decumbens, lote. obtidas para efeitos. e coeficiente de. d~. m~dias. tratamentos e de. varia~lo.. ~pocas. MéDIAS (X). +-thiabenlfa:a:ol),. 19,3 b. 2- (H a S0 4 + captan). 1,6 c. 3 (H e S0 4 + thiram). 0,4 c. 4-(H e S0 4 + iprodione + thiram). 0,0 c. 5 (H e S04j). 18,3 b. 6 (t est emun i. . a ). 37,9 a. ,ÉPOCAS. 1'iéDIAS O:>. ta.. 18,8 a. 2\1\. 11,6 b. 30\. U. ,2 b. 4\1\. 10,0 b. c . V . 00 As. (X>. Piracicaba, 1989.. TRATAMENTOS 1 (H e S0 4. 1:. sanidade de. . ~. ':-." "; ~. :::: 22, 37. m~~ias. seguidas. significativamente entre de 5% de probabilidade.. pela mesma. letra nlo diferiram. si, pelo teste de. Tuke~,. ao nível.
(56) 43. e. tamentos +. sulf~rico +. <icido. th~ram). e. 4. j. revelaram-se. suf~rico. (icido. estatisticamente. eficientes no. controle de. sulf~rico. captan), 3 (icido +. iprorione. iguais,. fungos. no. tendo teste. thiram). +. sido de. mais. sanidade.. quando comparados ao i. A. 6 foi. elevad~. incidincia de fungos no tratamento. constatada tanto. avalia;5es. sanitirias. neste caso,. uma \Meduç:ão. gicidas utilizados. de sanidade como pelas. realizadas. durante. na porcentage.m. que. fungos. Destaque-se. pelo teste. na maioria. teste. de. de incidência. de. dos casoS,. enirgic~. mostraram ação. .o. os. fun-. na inibição do. desenvolvimento de fungos no teste de sanidade. As médias. obtidas para. efeitos. de. épocas. também podem ser observadas na Tabela 8. A maior incidincia de fungos. de acordo 1~. ocorreu na. com resultados. época, que estatisticamente foi diferente das. demais. Provavelmente, maior incidência ao longo. as sementes mais novas apresentaram. de fungos do que aquelas armazenadas, que. deste períodO. infec,ão em. do teste de sanidade,. f~n~ão. das. sofreram uma pr6prias. redu~ão no. condi~aes. do. níveí de local. de. conserva,ão, conforme NEERGAARD (1977).. 4.1.5. Identificação e Nas dia ap6s. o início. avalia~5es. do teste. incid~ncia. de. ~un90s. sanitirias realizadas no 10 de. germinação. foram. Q. detec-.
(57) 44 tados os. fungos listados. ficado, houve Aspergillus mic\"om"g an i. 9. Conforme foi veri-. significativa incidência sp.,. f'enicillium não. SITIOS. Penicillium constituem. SINCLAIR (1987),. Fusarium de. Sp.. sp., dois. Aspergillus. os principais gêneros de fungos que arma~enadas e,'. segundo AGARWAL. &. podem estar presentes como contaminantes, mic~lio. forma de. de. identificados.. .se.associam . a sementes. ou na. na Tabela. dormente,. entre. os. tecidos. do. pericarpo do fruto ou do tegumento das sementes. A presen,a de Fusarium baixa. sp. pode. germina~lo. aos tratamentos se referiram. ser apontada ·como uma das causas da. exibida pelo 1, 2,. a este. tratamento 6. 3 e 4. FRANÇA NETO fungo como. em. compara~~o. & HENNING (1984). causador de. problemas na. germina,io de sementes de soja emlaboratdrio. (icido vez, revelou. a presen,a. spp., Fusarium se, ainda, redu,~o. sulf~rico),. principalmente. de. por sua. Aspergillus. sp., f'homa sp. e Drechslera SPP. Verificou-. que. a. aplicaçlo. do. icido. nio. proporcionou. expressiva na ocorrência de fungos quando comparado. à t est emunha .. Relati~amente. modo ge\"al,. GUEIREDO et. de fungicidas, de. que segundo LASCA et al.(1985), FI-. al.(1985), VALARINI. LASCA (1986) no. aplica~ão. obteve·-se m.elhor controle dos fungos com o uso. de iprodione + thiram,. cient~. à. e GOULART. tratamento de. et aI.. (1985), VALARINI &. et aI. (1989) tem-se revelado efisementes de arr02, principalmente. daquelas portadoras de Drechslera sp..
(58) Observando-se os. dados da. Tabela. 10,. foi. possivel verificar que, aos 21 dias do teste de germinaçlo, f. foram detectados. principalmente Aspergillus sPp., Fusarium. sp., Drechslera spp., Penicil1ium sp. além de duas espécies" nlo identificadas,. as quais nlo fotam encontradas nos tes-. tes d~ .sanidade. Provavelmente, trata-se de mictoorganismos saprófitas, cujo. surgimento pode ter sido favorecido pelas germina~lo.. condiç5es específicas do teste de Comparando-se estes 9,. constatou-se. incidincia da aos 21 ~cido. uma" tendincia. maioria dos. dias. Verificou-se ~. sulf~rico. ocorrincia de ou seja,. de. pequena. os da Tabela eleva~lo. avalia~lo. fungos, para. a. também, que a. ~scarifica~lo. promoveu. reduçlo. expressiva. na. feita com na. fungos, conforme comentado no ítem anterior,. Aspergillus spp.,. sp. ocorreram rela~lo ~. nao. dados com. Drechslera spp.. frequincia. com maior. no. e Penicillium. tratamento. em. testemunha. Os resultados indicaram, ainda, que todos os. fungicidas promoveram fungos no. teste de. um certo germina~io,. controle na embora. ocorrincia de. nenhum deles tenha. promovido um controle total. Na Tabela gos identificados papel. d~. sP.,. no lote em que.tlo, através do método do Alternaria. filtro:. Curvularia sp.,. 11, encontram-se listados os fun-. tenuis,. Drechslera spp.,. Penicil1ium. sP.,. Trichoconiel1a padwikii. Phoma. Aspegil1us. Epicoccum sp., sP.,. e Trichothecium. sPp.,. Fusarium. Rhizopus. sp.,. sp. Conforme pode.
(59) 46 ser observado, o ginero Drechslera mostrou elevada incidincia nessas. sementes, confirmando. NEERGAARD (1977) afinidad~. apresenta. not'vel. por gramíneas. Em seguida, destacou-se a. presen~a. de Aspergillus 'sp~. de que. as afirmaç5es feitas por. este pat6geno. spp., Curvularia. sP., Phoma sp. e Fusarium. & OLIVEIRA (1983) e URBEN (1987) chegaram a re-. CHAGAS. sultados semelhantes. Os dados. eviodenc ial-am, ainda,. agI-ande in-. cidincia de fungos no tratamento testemunha, principalmente de Drechslera. spp., cujo nível caiu'no tratamento 5 <'cido. sulfdrico) para no tratamento zol. Isto. valore~. extremamente. pr6ximos aos obtidos. l, o qual envolveu a aplicaçio de thiabenda-. sugere que o referido 'cido, provavelmente,. con~. tribuiu para a eliminaçio de in6ctilos deste fungo presentes superficialmente nas conforme mostra. sementes. Com. a Tabela li, a. aplica~io. a. m~ioria. do 'cido,. dos fungos detecta-. dos no tratamento 6 tiveram sua incidincia reduzida no tratamento 5,. com exceçio. para Aspergil,lus spp. e Phoma sP.,. cujos valores foram mantidos. Com relaçlo aos fungicidas utilizados, verificou-se. que, em condiç5es de laboratdrio, o captan. tamento 2),. thiram (. (tratamento 4) sentes nas tanto, mais. tratamento 3). e iprodione. (tra-. + thiram. reduziram os níveis de todos os fungos pre-. sementes. A. reduçio. desses fungos foi, entre-. expressiva no tratamento 4. Este fungicida tem. sido apontado,. por diversos. autores, como. eficiente para. tratamento de sementes de arroz, como ji foi citado..
(60) 47 Tabela 9 -. Identifica~io. e incidincia (X) de fungos detec-. tados nos tratamentos dos. test~s. de. aYalia~5es. das. germina~io,. sanitárias. aos 10 dias, de semen-. tes de B. decumbens, lote i. (m~dia. das 4. ~pocas).. Piracicaba, 1989.. INCIDÊNCIA 00. NOS TRATAMENTOS. FUNGOS. 4. 5. 6. 1,8. 1,6. 0,1. 10,4. 3,i. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,3. 0,1. o ,-.:J J:!'. 0,3. 0, i -. 2 ,-.:J .:'. 1,3. - 0,0. 0,0. 0,0. 0~0. 0,0. 0,4. 2. Aspergil1us spp.. 1,0. Curvularia sp. Drechslera spp. Epicoccum sp.. :. 3. i. Fusa\"ium SP.. 0,9 -. 1,0. 0,6. 0,4. 5,6. 11,5. NeurOSPOl"Cl sp.. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,3. Penicil1ium sp.. 0,8. 0,4. 0,8. 0,3. 5,1. 0,8. Phoma SP.. 0,1. 0,0. 0,0. 0,0. 0,1. 2,9. Rhizopus sp.. 0,5. o. 1:' ,;,.}. 0,'6. 0,0. 0,5. 0,9. Trichothecium sp.. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,1. 0,0. Não ident i ficado (j.). 0,0. 0,1. 0,0. 0,0. 0,6. 6,3. Não identificado(2). 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,1. 5,5.
(61) 48 Identifica~io. Tabela 10. e. incidincia. detectados nos tratamentos das nitirias dos testes de dias, (m~dia. de. sementes. das 4. INCIJ)@I~CIA. de. fungos. aYalia~aes. germinaçio,. de. ~pocas).. (X). sa-. 21. aos. B. decumbens, lote i Piracicaba, 1989.. (X) NOS TRATAMENTOS. FUNGOS i. 2. 3. 4. 5. 6. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,6. 0,0. Aspergillus spp.. 2 'v C'. 2,0. 2,4. 0,8. 12,5. 3,5. Curvular:i.a SP.. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. O,3. Drechslera sPp.. 0,8. 2,0. 0,9. 0,8. 4,0. 2',3. Epitoccum sp.. 0,0. 0,0. 0,0. ·0,0. 0,1. 0,O. Fusarium sp.. i,0. 1,8. 1,0. 0,9. 6,9. 9,1. Neurospora sp.. 0,0,. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. ·0,3. ,0,9. 0,8. 0,6. 1,0. 5, i. 0,4. Phoma sP.. 0.3. 0,1. 0,1. 0,0. 0,4. 3,9. Rhizopus ap.. 0,9. 0,9 .. 0,6. 0,1. 0,6. 1,5. Trichothecium sp.. 0,0. 0,0. 0,0. 0,O. 0,1. 0,0. Nio identificado(!). 0,8. O,3. O,0. O,3. O,9. 6,8. Não identificado(2). 0,3. O,0. 0,0. O,0. O,5. 7,4. AH:e\-nal~ia. tenuis. .•. Pémic i 11 ium sp.. ~"t~.. _o::. _. .~,.
(62) 49. Tabela 11 - Identificaçio detectados. e. incid&ncia. nos. (X) de. tratamentos. dos. fungos. testes de. sanidade de sementes de B. decumbens, lote 1 (m4dia das. 4 4pocas). Piracicaba, 1989.. INCIDÊNCIA 00 NOS. Tr~ATAHENTOS. FUNGOS' 1. 2. 0,8. 0,3. Aspergillus spp.. 4,4. 0,0. Curvularia. <1)1:) •. 0,4. 0,0. D\"E:~chs 1 el-a. spp.. 2,4. 0,9. Epicoccum sP.. 0,0. Fusarium SP.. ·3. 4. 5. 6. 0,0. 0,0. 0,0. 0,0. 0,2. 0,0. 4,9. 4,9. 0,0. o. 1:' ,\J. i,8. 0,0. 0,0. 2,6. 13,3. 0,2. 0,0. 0i0. 0,0. 0,4. 1,!.:í. 0,0. 0,3. 0,0. 2,3. 6,4. Penicil1ium·sP.. 2,5. 0,0. 0,0. 0,0. 2, f,'. 4,3. Phoma sp.. 2,9. 0,.4. 0,0. 0,0. 3,7. 3,9. Rhizopus sp.. 2,0. 0,0. 0,0. 0,0. 1,4. 2,8. Trichoconiel1a padwik i i. 0,0. O,0. 0,'0. 0,O. o. C' ,\J. 0,0. Trichothecium sp.. 0,O. 0,O. 0,0. 0,0. 0,0. 0,3. AI t. e\~nal-. ia tenuis. 0,0.
(63) 50 4.1.6. Correla~ões entre as variáveis estudadas. Os coeficientes entre todas lote i. simples. (r). as combinaç5es das variiveis estudadas, para o. de B.. observaçlo. correla~io. de. encontram-~e. decumbens. dos. dados,. porcentagem de. foi. na Tabela. possível. constatar. germinaçlo correlacionou-se. Pela. 12.. que. a. negativamente,. ao nível de 5% de probabilidade, com a incidincia de fungos no teste. de sanidade e no teste de germinaçio 'aos 10 dias.. Este fato revela que existe associaçio negativa entre estas variáveis, ou referidos. seja, aumentos. testes. na incidincia. decr~scimos. corresponderam. germinaçlo. Embora. a análise. germinação. tenha. não. ocorr@ncia, . quando. de fungos nos. de variincia. apontado. na. dos testes. enfaticamente. de esta. se comparou os tratamentos 5 e 6 com os. demais, a anilise global dos resultados foi eficiente neste sentido. Por mostra que. a incidlncia. correlacionou-se, de teste. de. germinação. coeficientes. e aos. ti. de fungos. exame. da. no teste. Tabela de. 12. sanidade. maneira positiva, com a incidincia. no aos. 10. e. 21. dias,. obtendo-se. elevados e significativos ao nível de i% de. probabilidade. O entre a. lado,. outro. coeficiente. mais elevado foi encontrado. incidlncia de fungos no teste de germinação aos 10 21 dias,. determinaç5es. A. evidenciando assim existlncia de. associação entre estas. correla~ão. positiva. estes dois parimetros era, de certa forma, esperada. entre pois.
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