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Refrigeração e qualidade de sementes de milho armazenadas em pilhas com diferentes embalagens

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Academic year: 2021

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(1)REFRIGERACAO E QUALIDADE DE SEMENTES. DE MILHO ARMAZENADAS EM PILHAS COM DIFERENTES EMBALAGENS. MARIA LAENE MOREIRA DE CARVALHO Engenheiro Agrônomo. Orientador: Prof. Dr. WALTER RODRIGUES DA SILVA. Tese apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Doutor em Área de concentração: Agronomia. Fitotecnia.. p I R A. e. I. e. A B A. Estado de São Paulo - Brasil Agosto - 1992.

(2) Ficha catalográfica preparada pela Seção de Livros da Divisão de Biblioteca e Documentação - PCAP/USP C331r. Carvalho, Maria Laene Moreira de Refrigeração e qualidade de sementes de milho armazenadas em pilhas com diferentes embalagens. Piracicaba, 1992. 9Bp. ilus. · Tese - ESALQ Bibliografia. 1. Milho - Semente - Armazenamento em pilhas 2. Milho - Semente - Embalagem 3. Semente - Armazena­ mento - Refrigeração 4. Semente - Qualidade I. Esco­ la Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piraci­ caba CDD. 633.15.

(3) ii. REFRIGERACÃO E QUALIDADE DE SEMENTES DE MILHO ARMAZENADAS EM PILHAS COM DIFERENTES EMBALAGENS. MARIA LAENE MOREIRA DE CARVALHO. Aprovada em1 2B/0B/92 Comissão julgadora:. Prof. Dr. Walter Rodrigues da Silva. ESALG/USP. Prof. Dr. Francisco Ferraz de Toledo. ESALG/USP. Prof. Dr. Sílvio Moure Cícero. ESALG/USP. Prof. Dr. Jõao Nakagawa. FCA/UNESP. Prof. Dr. Antonio Carlos Fraga. ESAL. ilva.

(4) iii. A Deus A minha família.

(5) iv. AGRADECIMENTOS Ao Professor Walter Rodrigues da Silva, pela. orientação. constante e amiga.. Aos. Professores. e. funcionários. especialmente aos do Setor de. Sementes. da. ESALG/USP,. do. Departamento. as. amigas. de. Agricultura, pela agradável convivência.. Aos colegas do curso, em especial, Lorena Cuquel, Denise Augusta Fernandes dos Santos Dias,. Camargo. Maria. Bilia,. Heloisa. Francine. Denise. Duarte. Cunha. Moraes. e. Helena Pescarim Chamma pela amizade e apoio durante o curso.. A Escola Superior de Agricultura e Ciências. de. Machado. pela oportunidade concedida.. A CAPES/PICD e ao CNPq pelo suporte financeiro.. A Sementes AGROCERES S/A, através do. Eng.. o. Agr-. Wilson. Antonio da Rocha pela cessão das sementes e instalações. para. a condução do trabalho. A. todos,. que. de. alguma. realização desse trabalho.. forma. contribuíram. para. a.

(6) V. SUMÁRIO. Página vi. LISTA DE FIGURAS. LISTA DE TABELAS. RESUMO . • • • • • • • • . • • . • • • • . . . • • . . • . • • . • . • • • . • • • • • • • • • • • •. SUMMARV ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••. 1. INTRODUÇÃO. ....-...-.....-..--...................... 2. REVISÃO DE LITERATURA. ix. :xiv. xvi. 2.1. Deterioração das s�mentes durante o armazenamento. 1. 3. 3. 2.2. Armazenamento e refrigeração de sementes de milho 13. 3. MATERIAL E MÉTODOS ................................. 24. 3.2. Testes para avaliação da qualidade ............ 28. 3.1. Sementes e condições de armazenamento ......... 24. 3.2.1. De:terminação do grau de umidade ........ 20·. 3.2.4. Teste de frio ·· · ·················�····. 30. 3.2.2. Teste de germinação ................... 3.2.3. Teste de envelhecimento artificial ••••. 29 29. 3.2.5. Exame de sementes infestadas ••••••••••. 30. 3.2.7. Emergência em campo •••••••••••••••••••. 31. 3.2.6. Teste de sanidade. 3.3. Métodos estatísticos. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Caracterização do I ote . ....................... 4.2. Ambientes e posições na pilha ••••••••.••••••• 4.3. Efeito do período de armazenamento •••••••••••. 4.4. Considerações gerais. 5• CüNCLUSõES ••••••••••••••••• ª ••••• = ••••••••••••••••. REFER�NCIAS BIBLIOGRÃFICAS ••••••••••••••••••. e • • • • •. 31. 32. 35 36. 42. 67. 81 84. 85.

(7) vi. LISTA DE FIGURAS Figura. Página. 1. Detalhe de uma pilha com indicaç�es dos pontos de amostragem, de 1 a 9 (A). e. a. sua. denominaç�o 27. ( B).. 2. Temperaturas. médias. semanais. registradas. armazéns refrigerado e convencional de. 04/03/91. a. 09/09/91.. no. período. -Cruz. Santa. nos. das. ....-...... . .--..-..-.--......... Palmeiras - SP.. 53. 3. Umidades relativas do ar:médias semanais regis­ tradas nos armazéns refrigerado e convencional, Santa Cruz. no período de 04/03/91 a 09/09/91. das Palmeiras - SP.. 4. Temperaturas amostragem,. · · • · • • • • s • • · · · • · • • • · · · · · · · · ·. médias dos. inferior da pilha. planos com. nos. pontos. de. superior,. médio. e. papel. do. semanais. embalagem. armazém refrigerado, no período 09/09/91.. de. de. Santa Cruz das Palmeiras. -. 04/03/91 SP.. 54. a. ...-... 56.

(8) vii. 5. Temperaturas. médias. semanais. nos. pontos. amostragem, dos planos central, intermediário lateral. da pilha. com. embalagem. armazém refrigerado, no periodo 09/09/91.. de. papel 04/03/91. amostragem,. médias dos. inferior da pilha. de. superior,. médio. e. embalagem de aniagem. do. planos com. médias. 57. de. 04/03/91. -. semanais. SP.. nos. lateral da pilha. com. embalagem de. armazém refrigerado, no periodo. pontos. aniagem. de. a. ....... amostragem, dos planos central, intermediário 04/03/91. médias. e do a. dos. inferior da pilha. planos com. 59. nos. pontos. de. superior,. médio. e. papel. do. semanais. embalagem. de. armazém convencional, no periodo de Santa Cruz das Palmeiras. 04/03/91. -. SP�. 58. de. Santa Cruz das Palmeiras - SP.. 8c Temperaturas. 09/09/91.. a. pontos. Santa Cruz das Palmeiras. 7. Temperaturas. amostragem,. do. nos. semanais. armazém refrigerado, no periodo. 09/09/91.. e. Santa Cruz das Palmeiras - SP.. 6. Temperaturas. 09/09/91.. de. de. a. ... . . . . .. 60.

(9) viii. 9.. Temperaturas. média�. semanais. nos. pontos. amost.agem, dos planos central, intermediário lateral. da pilha. com. embalagem. de. armazém convencional, no periodo de 09/09/91.. papel. 04/03/91. de e do a. Santa Cruz das Palmeiras - SP. ••••••. 10. Temperaturas. nos. pontos. de. superior,. médio. e. embalagem de aniagem. do. armazém convencional, no período de 04/03/91. a. amostragem,. médias dos. inferior da pilha. 09/09/91.. semanais. planos com. Santa Cruz das Palmeiras. 11. Temperaturas. médias. semanais. nos. -. SP.. ....... pontos. amostragem, dos planos central, intermediário lateral da pilha. com. embalagem de. armazém convencional, no período de 09/09/91.. aniagem 04/03/91. Santa Cruz das Palmeiras - SP.. 61. 62. de e do a. • • a • • •. 63.

(10) ix. LISTA DE TABELAS Página. Tabelas. 1. Esquema da. análise. da. variància. dados. dos. obtidos nos testes de avaliação da qualidade das 33. sementes, individualmente para cada época.. 2. Esquema da análise da. variância. na. entre as duas épocas de avaliação. comparação. da. qualidade 34. para cada ambiente e embalagem.. 3.. Graus. de. umidade. diferentes. pontos. de sementes. de. aniagem antes 1991/92.. 4ª Dados. médios de. obtidos. amostragem. milho, do. (7.). embaladas. papel. (%). Piracicaba,. armazenamento.. médios. obtidos. inicial. de. na. 1991/92.. pontos. de. sementes. amostragem.. 37. caracterização de. acondicionadas em embalagens de papel e nove. e. • • a • e • 8 • e e • ■ • a e e a a e a R a • e a O a D • D • e a a Q D D a a. fisiológica. em. pilhas. de em. nos. milho aniagem. Piracicaba, 38.

(11) X. 5.. Porcentagem. média. de. incidência. detectados em sementes de. milho. de. fungos. acondicionadas. em embalagens de papel e aniagem em nove de. antes. amostragem,. do. pontos. armazenamento.. Piracicaba, 1991/92. •••••••••••••••••••••••••••. 6. Dados médios. (7.). 40. obtidos na determinação de semen­. tes infestadas, em diferentes pontos de amostragem (1 a 9) de pilhas de milho armazenadas por 6 meses. em. embalagens. 1991/92a. 7. Dados de. (7.}. de. papel. e. aniagem.. • • • • • • • • • • • • s e • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • a • • •. e. umidade. sacos. 41. médios obtidos na determinação do grau na. avaliação. fisiológica de sementes de,�ilho em. Piracicaba,. de. papel,. qualidade. da. acondicionadas. mantidas. armazém. em. refrigerado (R) e convencional (C) por 6. meses,. em diferentes pontos. pilha.. de. amostragem. na. Piracicaba, 1991/92.. 43. ªª Dados (%) médios obtidos na determinação do grau de. umidade. e. na. avaliação. fisiológica de sementes de milho em. sacos. de. aniagem,. da. qualidade. acondicionadas. mantidas. em. armazém. refrigerado (R) e convencional (C) por 6. meses,. em diferentes pontos. pilha.. Piracicaba, 1991/92.. de. amostragem. na. 44.

(12) xi médios. determinação. de. sementes infestadas de milho, acondicionadas. em. 9. Dados (7.). obtidos. na. mantidas. sacos de papel e aniagem,. em. refrigerado (R) e convencional (C).. armazém. Piracicaba, 48. 1991/92.. 10.. (7.). Dados. Penicillium. médios spp. e. de. incidência. Fusarium. monilirorme e. sementes de milho embaladas em papel em. armazém. e. refrigerado. de. (7..). nas. aniagern. convencional.. Piracicaba, 1991/92. •••••••••••••••••••••••••••. 11. Dados. na. médios obtidos,. (7..). grau de umidade. e. na. determinação. avaliação. fisiológica de sementes de milho em sacos. de. amostragem do. (1. papel, a. 9),. armazenamento,. em. da. acondicionadas. e ao. (Eo). refrigerado. do. qualidade. diferentes. antes. pontos. (E1). final. por. de. meses.. 6. Piracicaba, 1991/92 • ••••••••• ª.ªªªªªª.ªª"ª••··•. 12. Porcentagem IHternaria. média. de. incidência. sp,. Cephalosporiu.m. Trichoderma sp nas épocas inicial (Ei.). de. armazenamento. Piracicaba� 1991/92.. de. 68. fungos spp. e. (Eo). e. e. final. refrigerado. convencional, embalagem de papel {P) (A).. 49. e. aniagem 71.

(13) xii. 13. Dados médios de incidência (%). de. Penicillium. spp, Fusarium moniliTorme e Aspergillus spp inicial armazenamento papel.. final. e. (Eo). refrigerado,. (E1). do. embalagem. de. Piracicaba, 1991/92.. 14. Dados(%) médios obtidos, grau de umidade. e. na. 72. na. determinação. avaliação. fisiológica de sementes de milho em sacos de aniagem,. em. da. armazenamento. diferentes. refrigerado. do. qualidade. acondicionadas. amostragem (1 a 9), antes (Eo) e ao do. nas. por. pontos final 6. de (E1). meses.. Piracicaba, 1991/92. ••··••••·••••··••···•·•••••. 15. Dados médios de incidência (%). de. Penicillium. spp, Fusarium moniliTorme e Aspergillus spp épocas. inicial. (Eo). e. final. {E1). nas do. armazenamento refrigerado, embalagem de aniagem.. 73.

(14) xiii 16. Dados (X) médios obtidos, grau. de. umidade. na. determinação. e na avaliação. fisiológica de sementes de milho em. sacos. de. papel,. qualidade. acondicionadas pontos. diferentes. em. de amostragem (1 a 9), antes (Et). da. do. e. (Eo). ao. do armazenamento convencional por. 6. final meses.. Piracicaba, 1991/92.. 75. de. 17. Dados médios de incidência (%). Penicillium. spp, Fusarium monili�orme e Aspergillus spp épocas. inicial. e. (Eo). final. nas do. (E1). armazenamento convencional, embalagem de. papel.. Piracicaba� 1991/92. .......•....•...•.•......... 18. Dados (X) médios obtidos, grau de umidade. e. na. na. determinação. avaliação. fisiológica de sementes de milho em sacos. de. aniagem,. em. de amostragem (1 a 9), antes. da. do. qualidade. acondicionadas. diferentes (Eo). 77. e. ao. (E1) do armazenamento convencional por 6. pontos final meses.. Piracicaba, 1991/92. •••••••••••••••••••••••••••. 78. 19. Dados médios de incidência{%) de Penicillium spp, Fusarium moniliforme e Aspergillus spp nas épocas inicial (Eo) e final (E1) do armazenamento conven­ cional, embalagem de aniagem. Piracicaba� 1991/92.. 80.

(15) xiv. REFRIGERAÇÃO E QUALIDADE DE. SEMENTES. DE. MILHO. ARMAZENADAS. EM PILHAS COM DIFERENTES EMBALAGENS. Autora: MARIA LAENE MOREIRA DE CARVALHO Orientador: PROF. DR. WALTER RODRIGUES DA SILVA. RESUMO O. presente. trabalho. foi. realizado. com. o. propósito de verificar os efeitos da refrigeração do ambiente de armazenamento, na qualidade. fisiológica. de. sementes. de. milho dispostas em pilhas, com diferentes embalagens. Sementes. da. cultivar. AG-3O3. classificadas por tamanho, tratadas, embaladas. em. foram sacos. papel kraft e de aniagem e mantidas, por 6 meses, em convencional. e. em. armazém. refrigerado. por. de. armazém unidade. refrigeradora móvel. Os sacos armazéns, em blocos de. de. sementes. quatro. pilhas. foram. dispostos,. que. constituíram. repetições; à medida em que iam sendo construidas as. nos as. pilhas,.

(16) XV. as. embalagens. do. lote. utilizado. para. o. eram. estudo. distribuídas em pontos pré-estabelecidos. Durante o armazenamento foram registradas as temperaturas nos pontos de amostragem da pilha e. no. ambiente. Testes para avaliação da qualidade. dos. sanitária. e. armazéns.. fisiológica. foram efetuados por ocasião da formação das pilhas e ao final do período de armazenamento. A análise dos. dados. e. a. interpretação. dos. resultados permite concluir que: A permite. melhor. refrigeraç�o. conservação. sementes de milho.. da. do. ambiente. qualidade. do. armazém. fisiológica. A intensidade desse efeito pode. de. depender. da embalagem empregada. As sementes são afetadas, quanto à qualidade fisiológica, de. acordo. com. aquelas situadas nos pontos. a. sua. centrais. localização das. pilhas. na. pilha;. tendem. a. apresentar maior deterioração do que as demais. O equilíbrio calórico, entre as sementes e o ambiente, é mais lentamente atingido nas regiões da base e do centro das pilhas do que nos demais pontos..

(17) xvi. COOLING. ANO. GUALITV. OF. CORN. SEEDS. STORED. IN. PILES. IN. DIFFERENT PACKABES. Author: MARIA LAENE MOREIRA DE CARVALHO Adviser: PROF. DR. WALTER RODRIGUES DA SILVA. SUMMARY The present work was carried out in. order. verify the effects of the storage enviroment cooling physiological quality of piled corn seeds. in. two. on. to the. different. packages. Seeds of. AG-303. cultivar. were. size. rated,. treated, packed in kraft paper bags and gunny sacks and in conventional and mobil cooler equipped. warehouses. kept. for. 6. months. The seed bags were arranged in four blocks piles concerning the replications; as the the pac�ages of the lot used for the study. piles were. were. of. built. distributed.

(18) xvii in pre-stablished. The. spots.. temperatures. at. the. recorded. sampling· spots and in the warehouse enviroment were during storage.. pile. Tests for sanitary and physiological quality. evaluation were conducted when the piles were formed. and. by. the end of the storage period. From. the. the. results. enviroment. cooling. provides. physiological. quality. of. data. analysis. and. interpretation one concludes that: - The warehouse better preservation of seeds.. the. The intensity of that effect may be dependent on. corn the. package used. The. seeds. are. affected. as. to. the. physiological quality, according to their position within the pile; those situated in the central parts of. the. piles. are. more likely to deteriorate than the others. - The calory equilibrium between the seed-s and the enviroment is. more. slowly. attained. central parts of piles than in other parts.. at. the. base. and.

(19) 1. INTRODUÇÃO A conservação de sementes de milho fatores que deve ser considerado dentro produção e comercialização. de. produção,. podem. não. do. seu. é. um. dos. sistema. de. Os esforços, despendidos na fase ser. efetivos. se. não. houver. a. preservação da qualidade da semente processada, no mínimo até a época subseqüente conduzido. pode. ser. de. Um. semeadura.. tanto. a. garantia. armazenamento da. bem. manutenção. da. qualidade do lote, como ter uma função reguladora de mercado. No que se refere ao ambiente de armazenamento, a umidade e a temperatura são os fatores que manutenção. da. qualidade.. mais. Particularmente,. afetam. nas. a. regiões. tropicais e subtropicais, os danos causados. pelas. condiçBes. climáticas,. levar. a. durante. esse. período,. podem. perdas. apreciáveis. Diversos mecanismos, equipamentos e de armazenamento, têm sido desenvolvidas. condiçBes. estudados. ideais,. no. sentido. económicas. armazenamento de sementes de milhoº da massa de sementes tem se destacado. condições. Destes, como. e a uma. de. serem. viáveis. ao. refrigeração das. opçBes.

(20) 2. promissoras.. Contudo,. empiricamente no Brasil, informações. que. este sendo. permitam. sistema. ainda. fundamental. conhecer. as. é a. reais. utilizado. obtenção vantagens. de e. limitações do método. Uma das formas mais usuais de refrigeração sementes é a injeção de ar frio e seco em. armazéns.. caso, para melhor aproveitamento de espaço, as dispostas. em. grandes. estabelecimento. de. que,. pilhas. uniformidade. de. Neste. sementes. são. dificultando. o. atmosférica. 'interior e as regiões periféricas, podem gerar. entre. o. variações. seu na. qualidade final do produto, segundo sua localização. O. presente. trabalho. foi. realizado. com. o. propósito de verificar os efeitos da refrigeração do ambiente de armazenamento na qualidade de sementes de milho em pilhas com diferentes embalagens.. dispostas.

(21) 3. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Deterioração das sementes durante o armazenamento. As sementes sofrem o processo de deterioração, que pode ser entendido. como. o. conjunto. de. transformaçaes. degenerativas de origem bioquímica, fisica·ou fisiológica que ocorrem. após. (WOODSTOCK. &. a. semente. GRABE,. atingir. 1967;. o. máximo. DELOUCHE,. qualidade. de. 1968;. ABDUL-BAKI. &. ANDERSON, 1972; ANDERSON & BAKER, 1983). A queda do potencial de armazenamento, segundo DELOUCHE & BASKIN (1973), é uma das manifestaç5es do processo de deterioração que, por sua vez, culmina com. a. redução. do. poder germinativo e morte da semente. ANDERSON. &. BAKER. mecanismos pelos quais as sementes durante. o. conhecidos,. armazenamento, muito. embora. (1983) perdem. ainda altas. que. afirmam. os. sua. viabilidade,. são. devidamente. temperaturas. e. umidades. relativas do ar sejam limitantes à sobrevivéncia de sementes. A velocidade de deterioração. de. sementes. milho durante o armazenamento é influenciada por fatores. de dos.

(22) 4. quais os mais importantes parecem ser a umidade do ambiente e a temperatura do ar (DELOUCHE et al., 1973; YACIUK, 1973),. a. taxa de crescimento dos patógenos existentes, a localização e a severidade de danos mecânicos (OASEM & CHRISTENSEN, 1960) a condição fisiológica inicial da semente,. as. caracteristicas. genéticas da cultivar, o armazenamento e. as. flutuaçl:Ses. condiç5es de umidade e de temperatura. ambientais. das. (BEWLEV. &. Estes fatores operam juntos na deterioração. e. BLACK, 1985).. podem ser responsabilizados pelas diferenças de comportamento entre lotes armazenados nas mesmas condiç5es. Conforme. JAMES. processos. os. (1967). relacionados com a deterioração, de esgotamento embrionárias,. de. alteraç5es. na. estrutura. inativação enzimática e de surgimento de causa primária, a. existência. sugere as baixas temperaturas e. da. agentes .de redução da intensidade do. reservas. protéica,. mutação. respiração; umidades. de. têm,. assim. relativas. processo. de como. sendo, do. ar,. respiratório,. como meio de preservar adequadamente a qualidade. fisiológica. da semente. Diversos autores afirmam que a temperatura e a umidade relativa do ar durante o armazenamento são os fatores mais importantes na conservação de. sementes. (BACCHI,. DELOUCHE et al,,1973; TOLEDO & MARCOS FILH0,1977; BASS,1978; BAKER 51 1983).. PIXTON,. 1980;. ELLIS - et. al,,1982;. 1958;. JUSTICE. &. ANDERSON. &.

(23) 5. Segundo DELOUCHE et al. (1973), a interfere significativamente. na. longevidade. temperatura. das. sementes,. afetando a velocidade dos processos bioquimicos; no OXLEY (1948) observou. que. o. controle. da. entanto,. temperatura. no. ambiente de armazenamento não é o suficiente para prevenir deterioração. das. sementes.. A umidade. da. semente,. conforme. ANDERSON. BAKER (1983), depende da umidade relativa do ar no qual armazenada.. Altas umidades relativas do ar,. ASSUNÇÃO (1985), são higroscopicidade. a. devido. prejudiciais,. apresentado. por. sementes. de. está. acordo. ao. & com. fenômeno. da. todas. as. de. espécies. De acordo com PEREIRA(1992),o armazenamento de grãos requer cuidados especiais. em. condiç&s. umidade relativa do ar seja superior a 707... nas. quais. Neste caso,. uma. porção considerável de água contida no grão se. dispersa. constituintes coloidais e, eventualmente, pode. preencher. espaços capilares entre. partículas. Desta forma, uma quantidade de pode ser utiliza-da tais. como. proteínas,. as a. para. reações. constituintes. água. reações. torna-se químicas a. enzimáticas, de. gelatinização. do. a nos os. grão.. disponível. e. bioquímicas,. e. desnaturação. carboidratos. ou,. de. ainda,. propiciar o desenvolvimento de microrganismos. E>:istem processo. de. poucas. deterioração. informações. durant�. o. a. respeito. armazenamento. do. de. de. sementes de milho em condições tropicais, onde são comuns. as.

(24) 6 altas temperaturas e. umidades. relativas. do. ar. durante. na. qualidade. o. periodo de armazenamento. O efeito do teor. de. água. sementes, segundo BOTTOMLEV (1950), depende. da. das. temperatura,. bem como o efeito da temperatura depende da umidade. / MORA & ECHANDI (1976) conservando sementes milho em condições ambientais variáveis quanto à. de. temperatura. e à umidade relativa do ar, concluíram que o teor de água das sementes amplia a sua importância na manutenção da. qualidade. fisiológica, à medida em que a temperatura ·seja elevada. autores. constataram. temperaturas iguais ou. sementes. as. que. inferiores. à. armazenadas,. às. mantiveram. sua. °. 20 C,. viabilidade, independentemente da variaçã'.o. Os. no. seu. teor. de. água. Referindo-se (1939). afirmou. que. a. à. semente. umidade. de. afeta. armazenamento sob diferentes temperaturas. baixas temperaturas, provocam. maiores. o. autor. danos. à. concluiu. germinação. milho, a. resposta. ao. Em. condiç�es. de. que do. McROSTIE. as. flutuações. que. quando. a. conservação se dá em temperatura constante. ROBERTS. Por outro lado, dentro das condições. usuais. de. (1974). armazenamento,. afirma não. que,. existe. razão para supor que variações na temperatura e na umidade da semente. poderiam. ser. fatores. deletérios. possivelmente, por variações muito rápidas na umidade.. e>:ceto,.

(25) 7. Apesar temperatura são. os. de. principais. longevidade das sementes, influência. genética. afirmar. na. que. fatores. HABER. umidade. a. que. (1950). longevidade;. e. a. interferem. na. alega sob. existir. uma. flutuaç:à'.o. de. temperatura e de umidade relativa do ar, diferentes linhagens e híbridos de milho variaram em sua habilidade. de. manter. o. poder germinativo quando armazenados. Grande ênfase tem sido dada às comportamento de. cultivares. armazenabilidade. ou. de. milho. resistência. às. com. diferenças relação. condições. LOZANO. &. sua. ambientais. (LINDSTRON, 1943; NEAL & DAVES, 1956; MIRANDA, 1972; & BASS, 197B; MAEDA et al., 19B7;. à. de. JUSTICE. LEOPOLD,. 19B8;. MORENO & RAMIREZ, 1908). Segundo NEAL & DAVES (1956), algumas linhagens endogâmicas de milho. mantém. outras quando armazenadas. à. a. viabilidade. baixa. melhor. do. que. °. temperatura. (4,4 C). mesmo em condições médias de temperatura (21o C) em. ou. armazéns.. LOZANO & MAYER (1990) observaram diferenças de. respostas. no. armazenamento a 20o C;. potencial. de. a. cultivar. com. menor. armazenamento manteve um maior teor de água, em alta umidade relativa do ar,. por. particularmente. longos. períodos.. diferenças entre as cultivares foram devidas, às diferenças químicas e morfofisiológicas. As. provavelmente,. existentes. entre. as suas sementes. PRASAD l< PATHAK- (1987) armazenaram sementes de milho em ambiente com umidade relativa do ar variando de 69 a.

(26) 8 o. 827. e temperatura de 28,9 a 36,5 C; ap6s 6 meses,. observaram. diminuição significativa nas taxas de amido, açúcar. total. e. proteina, bem como na porcentagem de germinação. Outro aspecto a ser considerado no processo de deterioração é a presença e o desenvolvimento de insetos e de microrganismos. YACIUK et al. (1975) afirmam. que. a. taxa. multiplicação nas populaç�es de insetos e de fungos, o armazenamento, depende de. diversos. fatores. de. durante. biológicos. e. variáveis não biológicas, das quais a temperatura e a umidade relativa do ar são as mais importantes. Trabalho feito por CHRISTENSEN. (1966). que sementes de milho cbm 14,57. de água, armazenadas °. seis meses à 20 C, mantiveram a Com teor de. água. levemente. sua. germinação. superior. mostra durante. inalterada.. (15,27.),. contudo,. germinação foi reduzida drasticamente, com paralela. a. elevação. no grau de infecção e na esporulação de patógenos. CHRISTENSEN & KAUFMANN como sendo a umidade acima da. qual. (1974) as. apontam. sementes. mais riscos de serem infectadas por fungos de. 13,57.. apresentam. armazenamento.. AGARWAL & SINCLAIR (1987) sustentam -a idéia de que a presença de fungos em sementes com 17 a 197. de umidade, mantidas entre °. 15 a 30 C 7 pode causar uma rápida perda de viabilidade= A umidade da. semente,. segundo. ROSS. et. al,. (1979), pode afetar o crescimento de microrganismos, da mesma forma. que. pode. interferir. no. efeito. do. tratamento. com.

(27) 9. MORENO et. fungicida das sementes.. al.. (1987b). observaram,. inclusive, efeito fitot6xico de produtos quimices, tais carbendazim e benomyl, em sementes de milho. como. armazenadas. com. teores de água entre 15,1 e 167.. De acordo com GASEN &. CHRISTENSEN. (1958). fungos são, provavelmente, a maior causa da deterioração sementes do milho. durante. o. Para Berjak. modificações ao nível fungos. de. processo. durante. o. processo,. , citado por. deterioração,. celular. em. sementes. armazenamento.. inicialmente diferentes deterioração de. 1. das. sementes. que. sadias,. WETZEL. (1987),. podem. ocorrer. Estas no. apresentam. semelhantes,. características. das. infectadas. aparecem. os. por. alterações, processo no. final. de do. dificultando. distinguir as alterações advindas do envelhecimento, daquelas resultantes da atividade dos fungos. Duas categorias de fungos sementes: fungos de campo e fungos de campo, segundo. fungos. BEWLEY. &. de. são. associadas. Os. armazenamento.. BLACK. (1985),. sua. têm. incidência reduzida durante o armazenamento; por outro. lado,. fungos de armazenamento desenvolvem-se e tendem a elevar ocorrência afetando negativamente a. qualidade. das. às. sua. sementes. armazenadas. Fungos. 1. como. Aspergil lu.s. Stored seeds:. the. microorganiansaDurban,. South. BERJAK, P.. .sp,. Mucor. problems Africa,. Biology, University of Natal, 1987ª. sp. caused. Departament. e. by of.

(28) 10. Fusarium graminearum podem sobreviver. em. milho. armazenado,. por até 13 anos, sob condições de baixa temperatura (ABBAS. &. MIROCHA, 19B6). efeito. D. da. umidade. do. desenvolvimento de microrganismos foi observado por autores.. WETZEL (19B7) cita. que. os. principais. diversos fungos. armazenamento, Aspergillus sp e Penicillium sp são a ambientes com baixa. umidade,. podendo. se. materiais cujos conteúdos de água estejam em umidades relativas do ar de 60 a. KAUFMANN (1969.) afirmam que os 'fungos de importantes podem não. de. adaptados. desenvolver. em. equilibrio. Já,. 907... no. ambiente. com. CHRISTENSEN. armazenamento. &. mais. se desenvolver nas sementes mantidas em. equilíbrio com umidades relativas do ar inferiores a 707.. O gênero e a. espécie. do. semente devem ser considerados uma vez. fungo. presente. na. que,. segundo. WETZEL. seu. próprio. limite. (19B7), cada espécie de Penicillium tem. mínimo de umidade relativa do ar para se desenvolver, havendo uma alternância do predomínio entre as espécies à. medida. em. que as condições ambientais variam. MORENO & VIDAL (1.981) inocularam, em de milho, os fungos Aspergillus glaucus, Aspergil lus. Aspergillus. candidus. e. armazenaram as sementes relativa do. ar. e. °. 27 C. sp;. Penicillium em por. ambientes 105. decréscimo na taxa de germinação do. com. dias, lote. sementes ·flavus,. posteriormente 857.. de. concluindo foi. invasão da semente por fungos de armazenamento.. umidade que. resultado. o da.

(29) 11 A. temperatura. também. desenvolvimento de microrganismos. e. influencia. insetos. nas. o. sementes.. JOHNSON (1957) concluiu que a atividade de fungos e insetos á prontamente reduzida com a redução da temperatura do grão. de. milho e que, algumas espécies de Aspergi11us sp podem ampliar sua população 10 a 20 vezes mais rápido a 15,6°C.. GASEN & CHRISTENSEN (1960). °. 32,2 C. estudaram. o. do. que. efeito. a da. temperatura no desenvolvimento de fungos em sementes de milho °. à 20 C. armazenadas por 2 anos;. um. considerável. número. de. sementes foi invadido por diferentes fungos, mas a germinação não foi reduzida significativamente;. no entanto, à. °. 30 C,. porcentagem de germinação das sementes inoculadas com. a. quatro. espécies de Aspergi11us, foi reduzida à zero. Segundo. YACIUK. grãos. ( 1973),. livres. microrganismos e insetos têm taxa de respiração. de. extremamente. reduzida à baixas temperaturas e baixos conteúdos de umidade. O trabalho. de. BURGES. &. resfriamento dos grãos e. BURREL sementes,. inicio do armazenamento, reduz. o. (1964). demonstrou. através risco. da. de. que. aeração. infestação. o no por. insetos. Levando em conta as reações existentes entre a disponibilidade de oxigênio e a conservação milho, LIKHACHEV (1977) observou haver. de. maior. sementes. de. decréscimo. na. germinação de sementes de milho acondicionadas em recipientes abertos do que nos lacrados e com o>dgênio.. MORENO et. al,. (1967a). baixa. disponibilidade. armazenaram. sementes. de de.

(30) 12 milho com teor de água entre 15,7 e. 17,17.. dias. em. dióxido. de. carbono), em atmosfera modificada (1,77. de oxigênio e 927.. de. ambiente hermético•· (217. de oxigênio e. por. 0,037.. 60. de. dióxido de carbono) e em condições naturais, observando, além do efeito fitotóxico das altas concentraçees carbono na conservação da semente,. que. possibilitou-maior desenvolvimento. de. o. de. dióxido. ambiente. fungos. e. de. natural. reduziu. capacidade de germinação das sementes de milho, de modo. a. mais. acentuado do que o ambiente hermético. As manifestaçees da deterioração podem. ser. bioquímicas.. consideradas. fisiológicas,. de. sementes ou. metabólicas. Segundo TOLEDO & MARCOS FILHO (1977),. a. queda. do poder germinativo e do vigor das sementes é a manifestaçãe mais acentuada da deterioração.. Os. testes. de. vigor j. são. considerados importantes por revelarem pequenas diferenças no estádio de deterioração de lotes de sementes; por outro lado, os testes de germinação geralmente diferenças de deterioração.. acusam,. apenas,. grandes. Recentemente, pesquisadores como. McDONALD Jr. (19BO) e BEWLEY & BLACK (19B5) têm. dado. ênfase. tanto às alteraçees fisiológicas (porcentagem e velocidade de germinação, emergência), quanto às alterações bioquimicas. ou. metabólicas (respiração, atividade enzimática, alterações. de. reservas e organizações do sistema de membranas). Para GILL & DELOUCHE (1973). a. observação. deterioração das sementes, por intermédio do vigor, pode entendida como. um. importante. componente. da. avaliação. da ser da.

(31) 13. qualidade, tornando-se utilizável na solução de problemas. da. indústria. de. de. estoques e. sementes,. a. tais. determinação. como. do. a. valor. armazenabilidade qualitativo. real. de. semeadura. 2.2. Armazenamento e refrigeração de sementes de milho A preservação da qualidade da semente o armazenamento, ou seja, da colheita até o utilização, é um aspecto fundamental processo. ser. da. sua. considerado. et. MAEDA. Segundo. produtivo.. a. momento. durante. al.. no. (1987),. basicamente, são disponiveis duas alternativas para aprimorar o. armazenamento. de. sementes.. A. seria. primeira. melhoramento genético do material dirigido. à. pelo. tolerância. •às. condiçôes adversas de armazenamento e, a segunda, pelo uso de instalaçôes que controlem a temperatura e a umidade. relativa. do ar. Considerada brasileira, a. alternativa. a. relacionada. condiçôes artificiais adequadas à como a mais regiões. exequivel. naturalmente. a. curto. climática. variabilidade ao. fornecimento. conservação, prazo,. desfavoráveis. ao. de. apresenta-se. principalmente. nas. armazenamento. das. sementes. A natureza e o grau de controle de temperatura do. armazém,. requeridos. qualidade das sementes dependem da. para. a. umidade. manutenção. aplicabilidade. e da. econômica.

(32) 14. em situaç5es especificas.. Estas decis�s podem ser. afetadas. pelo clima local, pela quantidade de semente a ser armazenada e pelo periodo de armazenamento a ser. realizado. (JUSTICE. &. BASS, 1978). MATTHES especificamente. às. et. al.. sementes. de. armazenamento satisfatório pode. referindo-se. (1969). milho,. ser. afirmam. realizado. que. em. O. armazéns. convencionais, nas regiões em que a umidade relativa do ar. é. suficientemente baixa. Apesar do volume. produção. de. grãos e de sementes de .milho no Brasil, conforme FERREIRA. et. al. (1979) e FERREIRA & MUIR. expressivo. (1981),. não. de há. praticamente,. nenhum resultado de pesquisa disponivel para a. aplicaç�o. da. maioria dos métodos de armazenamento empregados. Segundo TOLEDO & MARCOS. FILHO. (1977). a. boa. conservação das sementes só pode ser obtida em locais onde as condições. climáticas. controlados.. sejam. Quando as condições. desfavoráveis, ou o periodo necessidade. favoráveis. da. de. conservação. ou. locais. em. são. armazenamento. em. ambiente. ambientes. relativamente é. longo,. O. controlado.. controle da atmosfera de armazenamento em regiões. há. tropicais,. conforme BASS (1973), é necessário para permitir a manutenção da qualidade das sementes no. periodo. compreendido. entre. a. colheita e o plantio subseqüente. Principalmente. no. armazenamento. escala, podem surgir problemas de reabsorção. de. em. larga. água. pelas.

(33) 15 sementes, estratificação da temperatura e migração de umidade na massa de sementes, propiciando o. aparecimento. -de. pontos. diferenciados quanto à presença de água ou de calor (DELOUCHE O tipo e o tamanho do depósito em. et al., 1973; COME, 1983). que a semente ou o. grão. são. depositados. podem. afetar. trocas de calor e o manejo da massa (WILLIAMSON, 1964). LO (1975), as trocas entre a massa armazenada e as externas. aos. armazéns. ou. silos,. condiç5es. condiç5es fisicas, quimicas e biológicas dentro da sementes.. Para. mudanças. induzem. as. nas. massa. de. Os processos biológicos, dentro de um· ecossistema. de determinada massa de grãos,. são. altamente. influenciados. pela temperatura (YACIUK, 1973f; no entanto, a temperatura. é. facilmente, embora nem sempre economicamente, controlada pela refrigeração (BASS, 1973). COME. (1983). afirma. sementes não reduz seu conteúdo de. que água. a. refrigeração. de. significativamente,. mas pode reduzir consideravelmente a velocidade de. queda. da. germinação. Desde 1965 foi observado, segundo. CHRISTENSEN. & KAUFMANN (1969), um crescimento na quantidade de com. realizados. refrigeração. de. grãos. trabalhos. armazenados,. principalmente com altos teores de água; no entanto, o destacou a necessidade de estudos sobre sementes. armazenadas. relacionados com fisiológicos.. a. em. baixas. microflora,. como. o. autor. comportamento. temperaturas, quanto. aos. de. tanto aspectos.

(34) 16 Diversas unidades armazenadoras. com. controle. da umidade relativa do ar e da temperatura são utilizadas, em várias partes do mundo, para o armazenamento de sementes em larga. escala,. (RANFELT,. na. 1980),. tal. como. Inglaterra. na. para. grãos. China o. para. para. armazenamento de milho a curto prazo (DELOUCHE et al., e em vários locais da Itália para a conservação de refrigeração. são. injeção de ar frio. conduzidos no. de o. 1973). diversos. Basicamente, os processos através. interior. de. de. arroz. armazenamento. cereais úmidos (BURREL & LAUNDON, 1967), em Honduras. cereais (BALDO & MARCHETTI, 1987).. e. da. de. massa. dois ou. métodos:. refrigeração. exclusiva do armazém.' No Brasil, em. condições. como. as. da. região. central do pais ou as das regiões quentes e úmidas, é difícil a manutenção da qualidade das sementes de milho convencionais, sem o controle da relativa do ar.. temperatura. No entanto, a refrigeração. em. e. s6. armazéns. da. umidade. recentemente. vem sendo utilizada pelas empresas produtoras de sementes. De acordo com BRUNNER década de 1980, equipamentos. foi. que. iniciada. promoviam. no o. (1986),. Brasil. a. resfriamento. no. inicio. da. utilização. de. de. cereais. sementes, em silos e armazéns graneleiros de qualquer por intermédio da injeção de ar frio e seco. envolviam tanto a aeração como. a. e. porte,. Esses processos. refrigeração,. normalmente. confundidos em sua terminologia. A aeração, ou ventilação, processo de. injeção.

(35) 17 pode. de ar no interior da massa de sementes, com o ar em sua condição natural ou. alterada. buscar a. equalização. caso entre. a. aeração. as. realizada. quanto. Segundo. temperatura ou umidade relativa do ar. BASS (1978),no primeiro. ser. é. à. JUSTICE. empregada. temperaturas. sua. da. &. para. massa. de. sementes e do ar ambiente; no segundo caso·, o objetivo é o de levar. a. temperatura. ambientais.. da. massa. a. valores. inferiores. O controle adicional da porcentagem. de. aos. umidade. relativa do ar injetado é normalmente requerido, associado. à. refrigeração, para evitar acréscimos de umidade. a. na. massa. ser aerada. A aeração tem sido mais utilizada em milho que a refrigeração. e. tem. sido. descrita,. (1957), em diversos tipos de estruturas sob várias condiç5es.. de. segundo. do. JOHNSON. armazenamento. �, segundo FERREIRA & MUIR (1981),. procedimento empregado com freqüência ,. em. regi5es. de. temperado mas pouco usado, de modo geral, em climas e subtropical em razão das restriç5es feitas ao. seu. e um. clima. tropical emprego. em condiç5es de alta umidade relativa do ar. Em estudo usando modelos de simulação sobre a milho. armazenado. nas. viabilidade. condiç5es. técnica. brasileiras,. de. os. aerar autores. concluiram que existem restriç�es na utilização desse sistema em algumas regi5es como o norte do pais. LASSERAN ( 1981 ). salienta. que. a. aeração. ventilação tem aplicaç5es múltiplas, segundo a natureza nivel de umidade dos grãos, além de ter um. importante. ou e. o. papel.

(36) 1B na sucessão das operaçees de condicionamento. e. conservação;. distingue como principais tipos a aeração de resfriamento,. a. aeração. a. de. manutenção. seca-aeração.. ou,. progressivamente, permitir.. a. aeração-secante. A aeração de resfriamento é usada em. com umidade entre aquecimento. continua,. 14. e. ainda, cada. corrigir. para. vez. A aeração de. para. 177.. um. a. manutenção. sementes inicio. resfriar. que. e. massa,. a. exterior. temperatura continua. é. de. usada. para. grãos úmidos (mais de 157. de água) em conservação provisória, A aeração secante. antes do acondicionamento definitivo.. por objetivo manter o grão a uma temperatura baixa ocasionando uma. lenta. suficientemente A. dessecação.. seca-aeração,. segundo CLOUD & MOREY (1980), é um processo que transferência. do. milho. quente. para. eliminando o resfriamento dentro. do. um. tem. consiste. aerado,. depósito. secador;. a. na. secagem. é. feita usando o calor acumulado do grão e a sua utilização, em riscos. sementes, exige movimentação da massa com decorrentes. de danos mecânicos; há, ainda, um reduzido aproveitamento. do. calor remanescente já que, a secagem das sementes é feita. em. temperaturas mais baixas do que as da secagem de grãos. JUSTICE. &. BASS. (1978), é realizada pela transferência de calor de. um. corpo. A para outro.. refrigeração,. conforme. Sendo os cereais maus condutores. de. calor,. ou. bons isolantes térmicos, apresentam pouca troca térmica com o ambiente e>: ter ior;. KAZARIAN. &. HALL. muitos dos problemas encontrados nos. (1965). processos. afirmam de. que. aeração,.

(37) 19. refrigeração e secagem podem ser analisados pelos. principias. de transferência de calor. O sistemas de. estudo. do. armazenamento. gradiente de. grãos. de ou. temperatura. sementes,. em. segundo. YACIUK (1973), é importante por vârias raz5es: o gradiente de temperatura acarreta a transferência de umidade entre as. reaç5es. quimicas. de. deterioração. velocidade em temperaturas influencia. a. atividade. mais de. ocorrem. elevadas. e. microrganismos. maior. com. a e. grãos,. temperatura insetos. de. armazenamento. massas. de. sementes,. uma. vez. resfriadas, mantêm inalterada a. sua. temperatura. por. tempo. Grandes. considerável, o qu_e é uma caracteristica desejâvel. Mas, outro lado, no caso de formação de focos aquecidos. na. por massa. não resfriada, o calor não se transmite para fora do silo. ou. armazém, mantendo-se no interior da massa de sementes. FERREIRA variação. da. temperatura. (1977), da. estudando. massa. recipiente-teste, que era um tambor de 200 variaram. apenas. no. sentido. de. grãos. de. armazenados, observaram que as temperaturas aluminio,. efeito. o. no 1. da. milho. interior revestido. radial,. do com. havendo. interdependência térmica entre as camadas radiais da massa de grãos.. LO et al. (1975), concluiram que as taxas de variação. na umidade e temperatura dos. grãos. de. trigo,. decrescem. à. medida em que os grãos se distanciam da parede do silo. PUZZI (1986), referindo-se ao armazenamento em _.

(38) 20. silos, considera que, quando o ar frio é forçado massa. de. sementes,. forma-se. Suspensa a aeração do silo, com a interior. da. massa,. os. de. zona. uma. zona. desniveis. de. de. através. da. resfriamento. resfriamento. temperatura. diferentes pontos poderão ocasionar diferenças. de. no. entre. qualidade. do produto ensilado. Diversos fatores podem afetar. a. movimentação. da umidade e da temperatura em uma massa de grãos SABBAH et. al. (1972), estudando o efeito da temperatura depois da secagem, em milho. de. milho.. equalização. resfriado,. de. observou. que a taxa de umidade transferida e por conseguinte,. a. taxa. de resfriamentó,atribuida à remoção de água, depende mais. da. temperatura e da umidade do grão do que da velocidade. do. ar. grãos. de. insuflado. Estudando a resistência da massa de milho ao fluxo de ar, KAV et. al.. (19B9). formato assimétrico do milho sugere. que. concluiram existam. que. o. diferenças. entre as resistências vertical e horizontal à passagem de ar. Como a resistência horizontal é menor do que a vertical, isto poderia indicar que ocorre maior ventilação. lateral. do. que. vertical ao redor dos dutos comuns de aeraç�o.. Resultados. semelhantes, ou. do. seja,. variação. vertical. menor. que. a. variação lateral no tempo de resfriamento em milho armazenado em silos, foram encontrados por BURREL & LAUNDON (1967). A. troca. de. calor. e. de. umidade. intergranular com a massa de grãos de milho, segundo. do. ar. JUSTICE.

(39) 21 & BASS (1978) e MULTON (1980), ocorre em um Isso pode promover gradientes de. processo. temperatura. e. lento.. umidade. em. grandes volumes de sementes armazenadas, levando à alteraçees nas. taxas. respiratórias. e. no. desenvolvimento. de. microrganismos em alguns pontos. Existem, basicamente, dois processos gerais de uso. da. refrigeração. no. armazenamento. primeiro caso, o material entra em. de. contato. sementes. com. o. apenas no inicio do armazenamento definitivo; no refrigeração é empregada em aplicada no LAUDON. armazenamento. (1967),. em. pré-beneficiamento definitivo.. trabalhos. ar. frio. segundo, e. BURREL. refrigeração. diversos depósitos de cereais, a temperatura. a. novamente. Segundo. envolvendo. No. de. parece. inicial. ter pouca influência sobre o tempo necessário para. &. trazer. o. grão a uma dada temperatura de resfriamento. sementes. O tipo de depósito e a embalagem das podem afetar a eficiência da. As. refrigeração.. embalagens. mais utilizadas em armazenamento são feitas de papel grande. maioria. tem. produtoras,. firmas. das. contêineres ou sacos de aniagem para. mas,. a. utilizado. acondicionamento. antes. da embalagem definitiva, para melhor aproveitamento de espaço e diminuição de custos. FREITAS (1992), estudando o sementes de milho,. durante. o. comportamento. armazenamento. em. ambientes e embalagens, concluiu que as sementes. de. diferentes armazenadas. em câmara fria, independentemente do tipo de embalagem, foram.

(40) 22 as que melhor conservaram a germinação, por até 16 meses, virtude. da. menor. taxa. de. respiração ' o. condição de baixa temperatura (BC) no. proporcionada. interior. Já, as sementes armazenadas em condições não. da. ·pela. câmara.. controladas. de. °. e. 23 C. ambiente, com temperaturas variando em média de 17 a mantidas em papel multifoliado, apresentaram. em. maiores. quedas. na qualidade fisiológica ao longo do armazenamento. Diversos trabalhos,. envolvendo. variações. temperatura e umidade no armazenamento de sementes de demonstram que. uma. das. combinações. curtos, entre a colheita e a próxima. ideais estação. seria a proporcionada por sementes com 12 °. ambientes com 20 C�eumidade. para. relativa- do. ar. de. 137.. de _. milho,. periodos semeadura,. de. água. e. abaixo. de. 607. t. (DELOUCHE et al., 1973; MORA & ECHANDI, 1976; MAEDA. et. al.,. 1987). A maioria das pesquisas. envolvendo. ambientais controladas é feita com modelos com. armazenamento. de. pequenos. volumes.. trabalhos, envolvendo armazenamento de milho em larga escala, foi (1989). em. de. condições. simulação. Um. dos. poucos. pilhas. de. sacos. por. SOUCH. et. desenvolvido. ou de al.. Os autores estudaram a difus'êi:o da umidade e do calor. pilhas. de. cereais. armazenados. em. clima. tropical,. encontrando temperaturas superiores às do ambiente no. centro. da pilha. No. Brasil. os. utilizados para refrigeração de. equipamentos, sementes,. mais são. as. comumente unidades.

(41) 23. refrigeradoras móveis ou as. unidades. As unidades fixas s�o usadas em. um. refrigeradoras. sistema. que. fixas.. promove. a. equabilidade de calor intra-grão e o equilibrio higroscópico, consistindo na injeção de ar frio e seco no interior da massa de sementes. porque. Este. trata. a. sistema. massa. de. características térmicas. dispensa. o. sementes. que. de. isolamento. isolamento.. térmico. tem. excelentes. Para. utilização. desse sistema há a necessidade de adequação dos armazéns túneis. subterrâneos. para. a. passagem. do. com. bem. ar,. como. modificação dd maneira usual de empilhamento para permitir passagem do ar frio e seco do interior. para. o. a. exterior. da. pilha. O unidades móveis,. sistema. de. que. refrigeração,. emprega. consiste no uso de equipamento frigorifico,. compacto e móvel, que resfria por meio de injeção de ar e seco, podendo ser usado em silos ou armazéns.. Os. produtos. ou o ambiente são resfriados por meio de injeção de ar gerado no equipamento e pressão.. É. injetado. indispensável. a. pelo. ventilador. utilização. distribuição de ar eficiente e da. de. vedação. um. das. frio frio,. de. alta. sistema paredes. de dos. silos ou armazéns. Apesar. de. grande. número. de. produtores. sementes, principalmente no Brasil Central, utilizarem. de. essas. técnicas de armazenamento refrigerado, pouco se sabe sobre distribuição da temperatura em grandes pilhas, em virtude. a da. reduzida condutividade térmica apresentada por esse material.. V.

(42) 24. 3. MATERIAL E H�TODOS O. presente. trabalho. foi. conduzido. nos. laboratórios de Sementes do Departamento de Agricultura e. de. Patologia de Sementes do · Departamento. da. Escola Superior de Agricultura "Luiz Laboratório. de. Sementes. e. de. Gueiroz 11 /USP. de. Armazéns. Fitopatologia. da. Empresa. e. no. Sementes. Agroceres S.-A.·, unidade de··Santa Cruz das Palmeiras, SP.. A. fase experimental foi realizada no período de março de 1991 a janeiro de 1992.. 3.1. Sementes e condições de armazenamento Sementes de AG-303. (híbrido. duplo. um. de. lote. ciclo. classificadas. por. S.A.,. tamanho, 6. apenas as. durante. retidas,. peneira com crivos. de. selecionadas. separador. pelo. diâmetro de. na. meses.. com. da. safra. 1990/91,. ensacadas. Foram a. cultivar. semi-dentado),. tratadas,. armazenadas por um período de sementes. milho. precoce,. produzidas por Sementes Agroceres foram. de. e. utilizadas na. classificação,. 22/64. cilindro. de. polegada. alveolado. e. como.

(43) 25 longas, (não. retidas. em. alvéolos. com. diâmetro. 28/64. de. polegada). O tratamento. foi. efetuado. Captan 207., na dosagem de 160 ml/100 inseticidas Deltametrina. 2,57.. e. kg. com. de. o. fungicida. semente,. Pirimiph6s. metil. e. os. 507.. na. dosagem de 2 ml de cada produto por kg de semente. Após. tratamento,. o. acondicionadas em. duas. trifoliado. aniagem. e. de. as. embalagens: (juta). sacos. sementes. foram. de. kraft. contendo. papel. 20. e. 51. kg,. respectivamente. Foram utilizados dois armazéns. .. a. como convencional de 3.780 m atmosféricos especiais 3.649,B m. a. e. Um,. definido. (27m x 20m x 7m), sem controles. outro. denominado. refrigerado. ambiente do. armazém. Para o controle das condiçees. refrigerado. Granifrigor, produzido pela. foi. empresa. usado. SULZER. o. de umidade relativa do ar e. temperatura. de. do. equipamento. Equipamentos. Sistemas Industriais, ajustado para manter o armazém com °. e. (23,7m x 22m x 7m), com controle da temperatura. da umidade relativa do ar.. 20 C.. de. e. 507.. aproximadamente. A tubulação de saida de ar foi instalada. no. teto. do. armazém ao longo de seu comprimento. O. armazém. convencional. alvenaria, com piso em concreto. de. 10. era cm. construido de. espessura. em e. telhado de aluminio em arco com exaustores de teto. O armazém refrigerado,. também. de. alvenaria,. teve. paredes. suas. revestidas, internamente, com piche, uma camada de. 5. cm. de.

(44) 26. isopor e outra de 2 cm de argamassa; o piso recebeu 10 cm brita. e. 10. cm. refrigerado,. de. concreto.. composta. por. A. cobertura. telhas. do. de. armazém. galvanizadas,. internamente recoberta por placas de isopor. era. sustentadas. por. placas metálicas fixadas à estrutura do telhado. Os sacos de sementes foram dispostos, nos dois armazéns,. em. blocos. de. quatro. constituíram as repetições.. As. pilhas. justapostas. pilhas. com. papel tinham lastros de 40 sacos, com área de m2 (2,9m x 2,9m) e 5,2 m. de. altura;. as. embalagens base. pilhas. tinham lastros de 20 sacos, área da base. de. que. 9,8. de de. de 8,41. aniagem. 2. m (2,8m. x. 3,5m) e altura de 5,2 m. Ã medidà em que a. pilha. era. construida,. embalagens do lote utilizado para o estudo eram em pontos pré-estabelecidos (pontos de termoelétricas devidamente. eram. inseridos. etiquetadas. e. distrubuidas. amostragem). dentro. amostradas. das para. as. e. pares. embalagens,. avaliação. da. qualidade inicial. Os nove pontos de amostragem, Figura 1,. representavam. conforme sua posição. na. tratamentos pilha. em. e. mostrados. foram. relação. à. pela. denominados, largura,. em. centrais (1, 4, 7) intermediários (2, 5, 8) e laterais (3, 6, 9) e em relação à altura, em superiores (7, 8, 9), médios (4, 5, 6) e inferiores (1, 2, 3)..

(45) /'. 1-q<"/". ' 11,. 1•. 1 1. z. !llo. /. 5. 2•. 1 N. ... 1 ••. .. 1. B. Flgw-a t - Det,alhe de uma pilha c:om lndicaçtses 9 (A) e a sua denominaqiro CB).. .,. .,. ,.,. ., .,.. ·-•.,. .,.. 1 1. 1" 1. ,'•. 4.. 1. 1. 19 1. 1. _/ --··- - ---r: ----�1. t" •. A. /. /. ,, 1,. 1. ...... t. '1 ·'. 1. t'·. -----·--. CENTRAIS. IN TE RMEDI ÁR 105. LATERAIS. INFERIORES. Mto,os. SUPERIORES. dos pont,os de amost,racem, de ta. ,.,. //. 1. 1. '• ' 1. N "'.

(46) 28 Ao final. de. 6. meses. de. armazenamento,. pilhas foram desmontadas e, de cada ponto de amostragem,. as foi. retirada uma amostra de 2 kg de sementes, que em seguida, foi submetida aos testes para avaliação da qualidade. Os dados de temperatura e 'de umidade. relativa. do ar nos armazéns, registrados em termohigr6grafos, bem como os das temperaturas nos pontos de amostragem no pilha, medidos diariamente. por. pares. durante. o. termoelétricas, período. de. interior. foram. da. coletados. armazenamento. e,. posteriormente, transformados em médias semanais. 3.2. Testes para avaliação da qualidade Os testes para a avaliação da qualidade efetuados em duas épocás: por ocasião da formação das. foram pilhas. (Eo) e no final do periodo de armazenamento (E�). 3.2.1. Determinação do grau de umidade A determinação. da. porcentagem. sementes, nos diferentes pontos de amostragem� pelo método de estufa � 105 ± 3 utilização de duas subamostras,. o. e,. durante. para. repetições por tratamento, conforme. cada. 100. g. de. sementes. água. foi. das. avaliada. horas. com. a. uma. das. quatro. prescrições. das. Regras. para Análise de Sementes (BRASIL, 1980). amostras de. 24. de. por. Foram subamostra. utilizadas e. estufa.

(47) 29 O grau. elétrica de desidratação, sem ventilação forçada.. de. umidade foi expresso em porcentagem na base úmida. 3.2.2. Teste de germinação O teste de germinação foi realizado subamastras. de. 50. tratamentos,. repetiç5es dos sistema de. sementes. rolo °. constante de 30 C.. e. para. cada. semeadas. mantidas. em. em. uma. com. das. papel. germinador. duas. quatro. toalha. à. no. temperatura. As avali�ç5es foram feitas aos. quatro. e. sete dias, após semeadura, e os resultados foram expressos em porcentagem média de plântulas. normais,. segundo. as. Regras. para Análise de Sementes (BRASIL, 1980).. 3.2.3. Teste de envelhecimento artificial Com duas subamostras de 50 sementes para. teste. de. envelhecimento artificial foi instalado conforme o método. do. gerbox adaptado, des�rito por TAO. de. uma. °. das. quatro. repetições. dos. 42 C em estufa incubadora por 96 h.. tratamentos, (1980) Após. à. o. cada. temperatura. esse. periodo. foi. efetuado o teste de germinação como descrito em. 3.2.2.,. com. contagem de plântulas normais aos quatro dias após semeadura..

(48) 30. 3.2.4. Teste de frio O teste. de. frio. foi. conduzido. com. quatro. repetições de 100 sementes de cada tratamento e instalado. em. caixas plásticas (60 x 30 x 10 cm) contendo. de. uma. mistura. areia e solo proveniente da área em que havia sido milho, nas proporções respectivas, em peso,. de. Foi adicionada água até que fosse atingida. a. cultivado. 2/3. e. 1/3.. capacidade. de. campo do substrato. As caixas contendo as sementes permaneceram em o. câmara fria (10 C) por sete mantidas em casas de. dias. vegetaç�o. e, por. posteriormente, sete. dias,. foram. quando. as. plântulas emersas foram contadas.. 3.2.5. Exame de sementes infestadas Após embebiç�o em água por repetições. de. 50. sementes,. seccionadas longitudinalmente para verificação de. sinal. de. de e. cada. 16. horas,. quatro. tratamento,. foram. examinadas ataque,. ou. individualmente de. presença. insetos, conforme descrito nas Regras de Análise de (BRASIL, 1980).. de. Sementes.

(49) 31 3.� •.6. Teste d■ sanidade _. Foi realizado pelo método de papel. de. filtro. com congelamento descrito por MENTEN (198B) e conduzido com 4 repetições de 100 sementes,. placas. de. Petri. plásticas de 9 cm de diâmetro contendo três folhas. de. papel. de filtro umedecidas.. 24. h. As. colocadas. placas. em. foram. mantidas. o. incubação, à temperatura de 20 ± 2 C, sob regime de 12 de escuro e 12 horas de luz com comprimento de. onda. em. horas próximo. ao ultra-violeta (NUV). Após. esse. conservadas por mais 24. periodo,. horas. à. as. . sementes. temperatura. foram °. -1B C,. de. e. novamente, submetidas à incubaç�o, onde permaneceram por mais cinco dias.. A determinação da identidade e. microrganismos presentes nas sementes auxilio. de. microscópio. foi. estereoscópico. porcentagem realizada. dos. com. o. microscópico. e/ou. composto de acordo com BARNETT & HUNTER (1972).. 3.2.7. Emergência em campo Constituiu sementes. de. repetições.. cada. na. semeadura. tratamento,. Cada repetição de 50. em. campo,. distribui das. em. sementes. semeada. foi. campo em uma linha de 2 m na profundidade de 7 espaçamento entre. linhas. de. 0,3. de. m.. Após. cm, 15. quatro. sendo dias. condições de irrigação, foi efetuada a contagem do número plântulas emersas.. 200. no o sob. de.

(50) 32. 3.3. Métodos estatísticos A. análise. dos. dados. foi. separadamente para cada ambiente e embalagem Sistema. de. Análise. Estatistica. para. efetuada,. utilizados,. no. Microcomputadores. SANEST (ZONTA et al., 1984). Para os testes de avaliação cada época,. o. delineamento. da. experimental. inteiramente casualizado, com quatro. qualidade. em. utilizado, foi. repetiç5es,. dentro. o do. esquema de análise de variância apresentado na Tabela 1. A. comparaç�o. dos. dados. de. avaliaç�o. da. qualidade, entre as duas épocas, seguiu o esquema de parcelas subdivididas como o indicado- na Tabela 2. Os dados dos testes de sanidade para os fungos de. maior. incidência. foram. transformados. Tporcentagem/100 e os do exame de T x + 0,5.. sementes. are. sen. infestadas. para. para. A comparação das médias foi feita pelo. Tukey ao nivel de 5% de probabilidade.. teste. de.

(51) 33. Tabela 1. Esquema da análise da variância dos. dados. nos testes de avaliação da qualidade das. obtidos sementes,. individualmente para cada época.. C.V.. G.L.. Ambiente (A). 01. Tratamento· (T). 08. A :x T. 08. Resíduos. 54. Total. 71.

(52) 34. Tabela 2. Esquema da análise da variância na comparação entre as duas épocas de avaliação da qualidade para ambiente e embalagem.. c.v.. 6.L.. Tratamento (T). 08. Residuo. 27. (A). Parcela. 35. E:poca (E). 01. E x T. 0B. Residuo Total. (B). 27 71. cada.

(53) 35. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Para evitar a interferência. da. variabilidade. de materiais provenientes de diferentes lotes, necessários formação·das pilhas, nos resultados relativos aos 1. amostragem, foram único lote.. Ã. utilizadas. medida. em. sementes que. a. pontos. provenientes. pilha. era. à de. de. um. formada,. as. embalàgéns do lote-eram inseridas nos pontos estratégicos dos planos de amostragem.. As. embalagens. utilizadas,. papel. e. aniagem, eram de diferentes tamanhos, o que impossibilitou. a. comparação estatistica entre elas. Todos os. dados,. inclusive. transformados. os. para fins de análise estatística, os obtidos na do número de sementes infestadas. e. no. foram apresentados através de médias facilidade. de. efetuadas,. para. menos,. quando. a. teste. de. originais, As. interpretação.. determinação sanidade, para. aproximações. parte. maior foram. fracionária. era. inferior a cinco décimos e, para mais, nos demais casos. A análise. estatistica,. referente. aos. dados. obtidos na recuperação de fungos, foi efetuada apenas para os de. maior. incidência,. que. possibilitaram. o. ajuste. à.

(54) 36 distribuiç�o normal através das transformaç8es de dados.4.1. Caracterização do lote no inicio do armazenamento Com a finalidade· de verificar a qua�itativa intrinsica do lote de sementes mesmo tempo,. obter. momento de inicio. os do. dados. de. variabilidade. empregado. referência. armazenamento. e,. ao. relativos. ao. efetuadas. foram. (Eo),. determinaç8es do grau de umidade e avaliaç8es das. qualidades. fisiológica e sanitária das sementes embaladas em papel e. em. aniagem. A. Tabela. 3. determinação do grau de !. mostra. umidade. as. nos. amostragem para as duas embalagens. embaladas em sacos de aniagem diferentes pontos.. que. diferentes. a. como. diferiram. estatisticas. uma. variação. na. pontos. entre. si. No caso das sementes embaladas em. isso não foi traduzido já. obtidas. de. As umidades das sementes. não. apesar de ocorrerem diferenças pontos,. médias. diferença. encontrada. nos. papel,. significativas, marcante. nunca. diferença de 0,57. permitida, entre repetiç8es,. entre. superou pelas. a. Regras. para Análises de Sementes (BRASIL, 1980). A sementes é. caracterização. mostrada. na. significativa entre os. Tabela pontos. inicial. fisiológica 4. de. Não. houve. amostragem. em. testes realizados, i�cluindo os de germinação e de. das. diferença todos vigor,. os o. que mostra a homogeneidade do lote no inicio do armazenamento.

(55) 12,6 a 12,6 a. 12,3 a 12,4 a 12,4 a 12,2 a. 12 ., 6 abc 12,6 ab 12,2 e 12,7 a. 12,3 bc. 12,3 bc 12,2 e. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 1,7. -. 12,4 2,S. - Em. cada coluna, médias seguida� pela mesma-let.ra nao d i f' e rem ent.re si pelo t.est.e de Tukey ao nivel de 6% de probabilidade.. e. v. e,=>. Médias. 12,4. 12 ., 6 a. 12,7 a. 2. 12,5 a. 12 ., 4 a. 12,6 ab. 1. ... ANIAGEM. amost.ragem. PAPEL. Pontos de. Tabela 3 - Graus de umidade médios (%) obt,idos nos dif'erent,es pont.os de a­ most.ragem de pi lhas de sement.es de nii lho ., embalados em papel e aniagem ant.es do armazenament.o. Piracicaba, 1991/92.. �.

(56) 38. Tabela 4 -. Dados (%) médios obt.idos na cax-act.erização de sement.es aniagam. de. Cisiológica inicial. milho acondicionadas em embalagens de papel. em nova pont.os da amost.ragam.. e. Piracicaba 1991/92.. Pont.os da .unost.ragem. GERMINAÇÃO. ENVELII, ARTIFICIAL. TESTE. EMERGii:NCIA. FRIO. EM CAMPO. PAPEL 1. 90.0 a. 93 ,3 a. 76,1. a. 92,0 a. 2. 87,4 a. 93 ,4 a. 78 ,5. a. 90,3 a. 3. 88,4 a. 93 ,6 a. 77,0 a. 91,6 a. 4. 8 6,9 a. 92 ,4 a. 76,4 a. 92,8 a. 5. 87, 1. a. 94 ,6 a. 76,0 a. 91,5 a. 6. 90,9 a. 93 ,1 a. 78,2 a. 91,0 a. 7. 89,0 a. 7.7 ,5 a. 91,9 a. 8. 87,9 a. 91 ,9 a. 76,9 a. 91,5 a. 9. 86,1. 93 ,5 a. 76,9 a. 90,4 a. 88.2. 93, 1. 77,1. 91,4. 4,2. 2 ,4. 3,3. 3,3. M6dia. c.v. <¾>. a. ANIAGEM. Média. 1. 84,8 a. 92,3 a. 73,1. a. 89,3 a. 2. 83,4 a. 92 ,9 a. 74 ,6 a. 90,3 a. 3. 87,9 a. 92,4 a. 75,3 a. 92,1 a 91,9 a. 4. 87,3 a. 94 ,5 a. 73,9 a. 5. 88,3 a. 92 ,4 a. 76,0 a. 89,3 a. 6. 86,6 a. 92 ,4 a. 77,6 a. 90,$ a. 7. 86,9 a. 92 ,6 a. 79,5 a. 87,9 a. 8. 86,1. a. 92,8 a. 74,1. a. 89,4 a. 9. 85,8 a. 92 ,3 a. 76.8 a. 89,9 a. 86,3. 92,7. 76,5. 90,0. 3,6. 1 ,8. 5,3. 3,6. c.v.<%>. *-. Em cada coluna, médias seguida por let.ras minúsculas iguais não diCe­ rem ent.re si pelo t.est.e de Tukey ao nivel de B" da probabilidade..

(57) 39. A Tabela 5, que indica a qualidade sanitária e relativa à. ocorrência. de. fungos. associados. mostra que nos dados obtidos na avaliação. às. sementes,. incidência. da. Penicillium spp e Fusarium monili�arme, que sofreram estatística, não foram encontradas diferenças entre os pontos de amostragem da pilha Houve. também,. na. pilha. de. papel,. de. análise. significativas. sacos. uma. de. papel.. variação. pouco. expressiva da incidência dbs fungos de menor freqüência. �. ., .. Asp�rgillus. spp,. Alternaria. Trichoderma sp.. Já, na. houve. significativa,. variação. pilha. sp,. de. Cephalosparium. com. embalagens. de. na. incidência. dos. Penicillium spp e Aspergillus spp entre pontos de. como. sp. e. aniagem, fungos. amostragem. e variações poucp expressivas com relação aos fungos de menor incidência. Apesar da homogeneidade na qualidade sanitária inicial ter sido afetada. pela. diferença. alguns microrganismos em. pontos. niveis de infestação por ·insetos. da. de. pilha. foram. incidência. de. aniagem,. similares. entre. de os os. nove pontos de amostragem para as duas embalagens (Tabela 6), variando de. o,o. a 1,07. de infestação.. Pelos resultados das Tabelas 3, 4 e 5, pode-se observar que, de modo geral, o lote era homogêneo com relação a sua qualidade fisiológica e sanitária, com algumas exceções no que diz respeito à incidência de fungos em de amostragem.. alguns. pontos.

Referências

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