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Respostas agudas da variabilidade da frequência cardíaca após sesão de exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo = Acute responses of heart rate variabiblity afer blood flow restriction resistance exercise

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LUCIANA CRISTINA DE SOUZA

“RESPOSTAS AGUDAS DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS SESSÃO DE EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO”

“ACUTE RESPONSES OF HEART RATE VARIABILITY AFTER BLOOD FLOW RESTRICTION RESISTANCE EXERCISE”

Campinas 2013

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA

LUCIANA CRISTINA DE SOUZA

“RESPOSTAS AGUDAS DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA APÓS SESSÃO DE EXERCÍCIO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO”

Orientadora: Profa. Dra. Mara Patricia Traina Chacon Mikahil

“ACUTE RESPONSES OF HEART RATE VARIABILITY AFTER BLOOD FLOW RESTRICTION RESISTANCE EXERCISE”

Dissertação de mestrado apresentada a Pós-Graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas para a obtenção do título de mestre em Educação Física, área de concentração Atividade Física Adaptada.

Master´s dissertation submitted to the Graduate Faculty of Physical Education, Campinas University to obtain a Master’s degree in Physical Education, area concentration Adapted Physical Activity.

Este exemplar corresponde à versão final da Dissertação de Mestrado defendida pela aluna Luciana Cristina de Souza e orientada pela profa. Dra. Mara Patricia Traina Chacon Mikahil.

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FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA POR ANDRÉIA DA SILVA MANZATO – CRB8/7292

BIBLIOTECA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO FISICA UNICAMP

Souza, Luciana Cristina de, 1986- S89r

Respostas agudas da variabilidade da frequência cardíaca após sessão de exercício de força com restrição do fluxo sanguíneo / Luciana Cristina de Souza. - Campinas, SP: [s.n], 2013.

Orientador: Mara Patricia Traina Chacon Mikahil.

Dissertação (mestrado) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas.

1. Batimento cardíaco. 2. Treinamento de força. 3. Fluxo sanguíneo. I. Duarte, Edison. II. Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física. III. Título.

Informações para a Biblioteca Digital:

Título em inglês: Acute responses of heart rate variability after blood

flow restriction resistance exercise.

Palavras-chaves em inglês:

Heart rate variability Strength training Blood Flow restriction

Área de Concentração: Atividade Física Adaptada Titulação: Mestrado em Educação Física.

Banca Examinadora:

Mara Patricia Traina Chacon Mikahil [orientador] Hamilton Augusto Roschel da Silva

Katia De Angelis

Data da defesa: 13-06-2013

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Dedico esse trabalho à minha família e amigos que fizeram parte dessa conquista.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus sem o qual eu não poderia viver. Aguardo ansiosamente a sua volta. À minha mãe por me mostrar o caminho a seguir e caminhar comigo, por ser minha amiga e meu calmante. A sua voz é meu melhor consolo e abrigo. Obrigada por me ensinar a ser forte nos dias mais difíceis. Eu te amo mãe.

Ao amor da minha vida, meu presente de Deus, Hadler. Com você eu aprendi a ter mais fé, e quando a minha chegava ao fim você me emprestava um pouco da sua. Obrigada por desfazer minhas antigas concepções de amor, elas eram vazias antes de te conhecer. Esse trabalho também é seu.

À minha família querida. Vó “Chica” e vô Antônio, Adriano, Dona Marli e Seu Humberto, Hagner e Jacqueline. Vocês vão além dos laços de sangue, vocês são os escolhidos.

Agradeço à professora Vera Aparecida Madruga por acreditar em mim, por me orientar na iniciação científica e por me aceitar como orientanda, mesmo quando muitos não acreditavam em mim. À professora Mara Patricia Traina Chacon Mikahil por me adotar, por embarcar nas minhas conquistas, por me dar oportunidades e confiar em mim. Ao professor Cleiton Libardi, que fez parte da concepção desse trabalho desde o início. Ao professor Carlos Ugrinowitsch por me permitir fazer parte desse projeto. A vocês minha eterna gratidão.

Aos meus companheiros de trabalho, a quem posso com orgulho chamar de amigos, Valéria, Giovana, Marina, Mateus e Melissa. Esse trabalho é tão meu quanto de vocês. Obrigada por madrugarem comigo, por pensarem comigo e também sofrerem comigo. Eu não tenho palavras de agradecimento que cheguem ao nível de vocês.

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Aos queridos voluntários que se dispuseram a me ajudar, que chegavam sempre com um sorriso no rosto e me ensinaram a razão dessa pesquisa. Sem vocês não haveria esse trabalho. A um voluntário em especial, Vanderlei Moralez, que me ajudou desde o início, mas que se tornou especial por sua grande amizade. Essa pesquisa o tirou do sedentarismo e o levou pras maratonas em apenas um ano, e de quebra levou sua esposa Andréia Manzato para as corridas. Ganhar amigos como vocês eu considero uma das minhas conquistas no mestrado.

Aos companheiros do FISEX pela divisão do trabalho (muito trabalho), momentos de tensões, mas o mais importante, pela amizade.

Agradeço ao FISEX e LABFEF (Unicamp) e Laboratório de Adaptação ao Treinamento de Força (USP) por acolherem esse projeto.

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“Nem olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou no coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”

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Souza, Luciana Cristina de. “Respostas agudas da variabilidade da frequência cardíaca após

sessão de exercício de força com restrição de fluxo sanguíneo”. Dissertação (Mestrado em

Educação Física) - Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.

RESUMO

A redução da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) está associada com o alto risco de eventos cardiovasculares, e também ao processo de envelhecimento e ao grau de sedentarismo. A prática regular de exercícios físicos, destacadamente os aeróbios, reflete em um aumento da VFC, decorrente da reduzida atividade simpática quase sempre acompanhada do aumento da atividade parassimpática sobre o coração, tanto em condições de repouso, como após sessão de treinamento. A prescrição do treinamento de força no envelhecimento tem sido prescrito por gerar ganhos de força e hipertrofia diminuindo o risco de lesões e quedas. Nesse sentido, o exercício resistido (RE) associado com uma restrição do fluxo sanguíneo (RE-BFR) tem sido utilizado por proporcionar ganhos de força ou hipertrofia muscular similar ao treinamento tradicional, fazendo uso de intensidades reduzidas de treinamento. Entretanto, pouco se sabe sobre as respostas autonômicas cardiovasculares agudas associadas a este tipo de treinamento. Objetivo: Desta forma, o presente estudo se propôs a comparar as respostas agudas da VFC após sessões de RE tradicional e RE-BFR, utilizando um ou dois exercícios em membros inferiores. Métodos: Quinze homens (47,6±5,28 anos, 76,81±10,95 kg, 1,74±0,08m), saudáveis e não ativos participaram desse estudo. Os voluntários foram submetidos a quatro sessões randomizadas de treinamento, compostas pelos seguintes exercícios: Leg Press de alta intensidade (Leg-HI) (80% 1RM), Leg Press de baixa intensidade com restrição parcial do fluxo sanguíneo (Leg-BFR) (20% 1RM), Extensão do joelho e Flexao de joelho de alta intensidade (EF-HI) (80% 1RM) e Extensão do joelho e Flexão de joelhos de baixa intensidade com restrição parcial do fluxo sanguíneo (EF-BFR) (20% 1RM). Os dados de VFC foram coletados nos momentos pré durante 20min, e imediatamente após a sessão de treinamento durante 60min, na posição supina. A coleta foi feita utilizando monitor Polar® s810 e os dados foram analisados a partir do software Kubios HVR Analysis 1.1. Foi utilizada uma análise da curva de crescimento para expressar o comportamento das variáveis ao longo do período de recuperação, bem como a comparação entre as diferentes sessões de exercício. Foi utilizado o software SAS 9.2. Resultados: A análise da curva de crescimento identificou aumento no índice LFnu para o grupo Leg-HI comparado ao Leg-BFR(P = 0,0033) e EF-BFR(P = 0,0062). O grupo Leg-HI também mostrou maior redução de HFnu comparado ao Leg-BFR (P = 0,0033) e EF-BFR(P = 0,0062). Além disso, houve uma tendência para maior LF/HF para EF-HI comparado ao Leg-EF-BFR(P = 0,0758). Houve efeito de tempo (P=0,0001; P=0,0001; P=0,0067) e efeito de grupo (P=0,001; P=0,0169; P=0,0001) para os índices iRR, SDNN e RMSSD, respectivamente. Entretanto, não houve efeito grupo x tempo para essas variáveis. Conclusões: Os resultados mostraram aumento da modulação simpática e diminuição na modulação parassimpática para Leg-HI quando comparado com ambos os protocolos de RE-BFR após a sessão de exercício. Esses resultados podem ser importantes especialmente para pessoas envelhecendo, visto que o RE-BFR pode ser um método interessante, pois somados aos benefícios neuromusculares já reportados, apresenta menor stress autonômico comparado ao RE de alta intensidade.

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Souza, Luciana Cristina de. “Acute responses of heart rate variability after blood flow

restriction resistance exercise”. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Faculdade de

Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas 2012.

ABSTRACT

Reduced Heart Rate Variability (HRV) is associated with high risk of cardiovascular events, and also to the aging process and the degree of inactivity. The regular practice of physical exercise, the aerobic prominently, reflects an increase in HRV, due to reduced sympathetic activity almost always accompanied by an increase in parasympathetic activity on the heart, both at rest, and after the exercise session. The prescription of strength training in aging has been prescribed for generating gains in strength and hypertrophy decreasing the risk of injury and falls. Accordingly, the resistance exercise (RE) associated with a restriction of blood flow (RE-BFR) has been used for providing strength gains and muscle hypertrophy similar to traditional training with lower intensity training. However, studies about the acute cardiovascular autonomic responses associated with this type of training are scarce. Objective: Thus, the present study purposed to compare the acute responses of HRV after sessions of traditional RE and RE-BFR, using one or two exercises for lower limbs. Methods: Fifteen men (47.6 ± 5.28 years, 76.81 ± 10.95 kg, 1.74 ± 0.08m), healthy and non-active participated in this study.The volunteers were randomly assigned to four sessions of training, consist of the following exercises: Leg Press high intensity (Leg-HI) (80% 1RM), Leg Press low intensity with partial blood flow restriction (Leg-BFR) (20% 1RM), knee extension and knee flexion high intensity (EF-HI) (80% 1RM) and knee extension and knee flexion low intensity with partial restriction of blood flow (EF-BFR) (20% 1RM). HRV data were collected in pre session during 20min and immediately after session during 60min in the supine position. The collection was made using Polar ® S810 monitor and data were analyzed using the software Kubios HVR Analysis 1.1. Random coefficient growth curve analysis allowed comparison between slopes to express the behavior of variables over the period of recovery, as well as the comparison between different exercise sessions. We used SAS 9.2 software. Results: The analysis of the growth curve identified an increase in LFnu index to Leg-HI compared to Leg-BFR (P = 0.0033) and EF-BFR (P = 0.0062). The Leg-HI group also showed greater reduction in HFnu compared to Leg-BFR (P = 0.0033) and EF-BFR (P = 0.0062). In addition there was a tendency for higher LF/HF compared to EF-HI-Leg BFR (P = 0.0758). There was a time effect (P = 0.0001, P = 0.0001, P = 0.0067) and group effect (P = 0.001, P = 0.0169, P = 0.0001) to iRR, SDNN and RMSSD indices, respectively. However, no significant group vs time effect for these variables. Conclusions: The results showed increased sympathetic modulation and reduced parasympathetic modulation for Leg-HI when compared with both protocols RE-BFR after the exercise session. These results are especially important for aging people, since RE-BFR may be an interesting method because in addition to neuromuscular benefits reported, presented lower autonomic stress compared to RE high intensity.

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

1RM= uma repetição máxima ANOVA = Analyses of Variance

AT= Treinamento aeróbio/ Aerobic training BP= Pressão arterial

BMI= Body Mass Index

CT= Treinamento concorrente/Concurrent training DF= Domínio da frequência

DT= Domínio do tempo

EF-BFR= Extensor e flexor de joelhos de alta intensidade/ Knee extension and flexion with blood flow restriction

EF-HI= Extensor e flexor de joelhos de alta intensidade/ Knee extension and flexion high intensity

EP= Erro padrão

FC= Frequência Cardíaca FD= Frequency domain

FFT= Fast Fourier Transform/ Transformada rápida de Fourier HFnu= High Frequency/ Alta frequência (unidade normalizada) HRV= heart rate variability

iRR= intervalos entre ondas R

Leg-BFR= Leg Press com restrição do fluxo sanguíneo/ Leg press with blood flow restriction Leg-HI= Leg Press de alta intensidade/ Leg press high intensity

LF/HF= Balanço simpato vagal

LFnu= Low Frequency/ Baixa frequência (unidade normalizada) Ms= milissegundos

RMSSD= raiz quadrada da média do quadrado das diferenças entre os intervalos RR normais adjacentes (ms).

RE= Exercício de força/ Resistance training

RE-BFR= Exercício de força com restrição do fluxo sanguíneo/ Resistance training with blood flow restriction

SD= Standard deviation

SDNN= desvio-padrão da média de todos os intervalos RR normais (ms) SEM= Standard error of the mean

SNA= Sistema Nervoso Autônomo SNS= Sistema Nervoso Simpático SNP= Sistema Nervoso Parassimpático TD= Time domain

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 12 2. OBJETIVO ... 19 3. MÉTODOS ... 19 4. RESULTADOS ... 25 4.1 ARTIGO ORIGINAL ... 26 5. REFERÊNCIAS ... 38 6. APÊNDICES ... 48 6.1 ANAMNESE ... 48

6.2 TERMO DE CONSENTIMENTO FORMAL LIVRE E ESCLARECIDO (TCFLE)... 49

7. ANEXO ... 51

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1. INTRODUÇÃO

O Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é responsável pelo controle neural da ritmicidade do coração, através de seus ramos Simpático (SNS) e Parassimpático (SNP) (MALIK e CAMM, 1990; MALLIANI et al., 1991; TASK FORCE, 1996; ECKBERG et al., 2000). Os ramos simpáticos autonômicos sintetizam e liberam catecolaminas que aumentam a contratilidade miocárdica, aumentando a frequência cardíaca (FC), denominada taquicardia, e a força de contração do miocárdio, denominada inotropismo. Paralelamente, a acetilcolina, um neurotransmissor sintetizado e liberado pelo ramo parassimpático, atua como um frenador das atividades cardíacas, resultando, por consequência na redução do ritmo, ou seja, na bradicardia (MALIK e CAMM, 1990; SAUL, 1990; MALLIANI et al., 1991; TASK FORCE, 1996; VANDERLEI et al., 2009).

A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é um marcador capaz de revelar as diferentes formas de modulação do SNA realizadas pela atuação do SNS e SNP sobre a atividade cardíaca, revelando os mecanismos homeostáticos envolvidos nas diferentes demandas do organismo em situações distintas, tais como: repouso, exercício físico, mudanças posturais, doenças cardiovasculares dentre outras. A redução da VFC de repouso é reflexo da diminuição do tônus vagal cardíaco e aumento da atividade simpática, mudanças relacionadas à disfunção autonômica, a doenças crônico-degenerativas e ao risco de mortalidade aumentado. (TASK FORCE, 1996)

Considerada então uma ferramenta importante na análise do funcionamento do SNA (HEFFERNAN et al., 2009) a VFC é ainda considerada uma metodologia de análise

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relativamente simples, de aquisição não invasiva, capaz de fornecer uma análise prognóstica de morbimortalidade de doenças relacionadas ao sistema cardiovascular (TASK FORCE,1996).

A coleta da VFC pode ser obtida através de períodos de curta ou longa duração, por meio da análise da resposta da variação do ritmo cardíaco, verificada, por exemplo, pela duração do intervalo R-R (iRR) do eletrocardiograma. Esse intervalo mede o tempo em milissegundos (ms), de um pico de onda R (que representa a despolarização ventricular com sua consequente contração) até a onda subsequente; a essa distância entre cada onda R representa a atividade de despolarização ventricular. A partir desses intervalos identificam-se marcadores que, através de cálculos matemáticos, podem sinalizar fenômenos fisiológicos relacionados ao SNA (MALIK e CAMM, 1990; SAUL, 1990; MALLIANI et al., 1991; TASK FORCE, 1996). Dentre os índices mais utilizados, a raiz quadrada da média dos sucessivos iRR (RMSSD) e a banda alta frequência (HFnu) têm sido associados à atividade vagal ou parassimpática, enquanto que o desvio padrão da média de todos os iRR normais (SDNN), a banda de baixa frequência (LFnu) e o balanço simpato vagal (LF/HF) representam a atividade simpática (TASK FORCE, 1996).

Durante a atividade física de intensidade crescente, os intervalos batimento a batimento, ou seja, os iRR, tendem a diminuir, causando consequente redução da VFC (LIMA et al., 2011). Entretanto, considerando-se ainda as condições de repouso, Goldsmith et al. (1997) e Migliaro et al. (2001) mostram que a piora dos índices da VFC, é atribuída tanto a baixa aptidão física, quanto as alterações relacionadas ao processo de envelhecimento, ou ainda, que ambas podem ser influência concomitantemente para a redução deste índice.

O processo de envelhecimento é responsável por provocar alterações nos sistemas orgânicos, com especial atenção ao sistema cardiovascular, trazendo prejuízos na resposta cronotrópica e vasodilatadora à estimulação simpática, e redução da modulação parassimpática no coração e na piora de todos os índices da VFC (WADDINGTON e MACCULOCH, 1979;

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SCHWARTZ, 1998; OLIVEIRA et al., 2005). Portanto o avançar da idade, por si só, já pode ser considerado fator de risco e contribui diretamente para todas as morbidades e mortalidades cardiovasculares (DE MEERSMAN e STEIN, 2007).

Indivíduos com maior aptidão física, jovens ou idosos, de modo geral, apresentam atividade autonômica mais eficiente que sedentários (KUO et al., 1999; CATAI et al., 2002; SLOAN et al., 2009). Dessa forma, a prática de exercícios exerce um papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares (ALMEIDA e ARAÚJO, 2003; ALBINET et al., 2010), amenizando as alterações na modulação simpato-vagal, associadas à redução na VFC com o avançar da idade (LEVY et al., 1998; MELANSON e FREEDSON, 2001; CARTER et al., 2003; LEICHT et al., 2003; BUCHHEIT et al., 2004; DE MEERSMAN e STEIN, 2007).

Nesse sentido, a prática de atividades físicas regulares e diversificadas, tornam-se um método aliado na melhora dos índices da VFC e consequentemente na prevenção de doenças cardiovasculares. Diversos tipos de atividades físicas sistemáticas influenciam também no aumento do potencial aeróbio e da capacidade cardiorrespiratória, e ainda geram ganhos de força, flexibilidade e agilidade (PATÉ et al., 1995; ACSM, 1998, 2002, 2009, 2011; AHA, 2007; CORNELISSEN et al., 2010).

Com relação ao tipo de exercício físico praticado aguda ou cronicamente, devemos observar que as respostas da VFC têm sido investigadas, porém são muito variados os protocolos de treinamento aplicado, dificultando conclusões a respeito do seu comportamento. Classicamente, a literatura tem apontado o treinamento aeróbio (AT), praticado de forma crônica, como atividade física eficaz na melhora da VFC, por promover adaptações, especificamente sobre os sistemas cardiorrespiratório e autônomo, em intensidades moderadas e vigorosas (GULLI et al., 2003; BUCHHEIT et al., 2005; CORNELISSEN et. al., 2010), em indivíduos jovens, de meia idade e idosos. Tais adaptações permitem concluir que a prática de atividades

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físicas aeróbias regulares afeta positivamente na modulação vagal no coração e consequentemente atenuam os efeitos do envelhecimento no controle autonômico do coração ao longo do tempo, mostrando que os indivíduos ativos, jovens, ou idosos apresentam melhores índices de VFC (MELANSON e FREEDSON, 2001; LEICHT et.al, 2003; TULPPO et.al, 2003; BUCHEIT et.al, 2005; MELO et al., 2005, COLLIER et.al, 2009; ALBINET et.al. 2010).

Outro aspecto importante relacionado às respostas da VFC, trata de seu comportamento pós exercício, conhecida como reativação parassimpática. Uma maior reativação parassimpática pós exercício, particularmente nos primeiros minutos após o término do exercício, está relacionada ao menor risco de eventos cardiovasculares (ALBERT et al., 2000; CURTIS, O’KEEFE 2002; MOUROT et al., 2004; HUANG et. al. 2005; REZK et al., 2006; SEILER et al., 2007; GLADWELL et al., 2010; LIMA et al, 2011). Assim, como mostrado por Teixeira et al. (2011) o comportamento da VFC após 50min do término de sessão de exercício de AT, sinaliza uma retomada vagal mais rápida, visualizada pelo índice LF/HF, se comparado a sessão de exercício de força (RE) e a sessão de treinamento concorrente (CT). Em outra publicação, Casonatto et al. (2011) apontam ainda que a retomada vagal está associada à intensidade e à duração do exercício, já que encontrou retomada vagal 15 minutos após um protocolo em cicloergômetro realizado em intensidades que variaram de 40 a 80% do VO2máximo com duração mínima de 30min. Entretanto, para os dados obtidos nestes trabalhos não há consenso com relação ao comportamento da retomada vagal imediatamente após a realização de sessão de AT. Considerando então que, a retomada mais rápida indica uma melhor adaptação e melhor funcionamento do SNAno retorno de seus níveis basais (KANNAKERIL et al., 2004), existe a necessidade de mais estudos que objetivem responder a essa questão.

Ainda considerando-se a prática regular de exercícios físicos relacionados aos aspectos funcionais no envelhecimento, devemos considerar a possibilidade da prescrição de exercício de

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força (RE) que tem sido amplamente recomendado para o ganho de força ou hipertrofia muscular, gerando aumento da funcionalidade muscular e proporcionando menor risco de quedas nesta população (LIPSITZ et al., 1994; CAMPOS, et al., 2002; RUBENSTEIN e JOSEPHSON, 2006). Entretanto, para que ocorram ganhos de força ou hipertrofia muscular o American College of Sports Medicine (ACSM, 2009) recomenda intensidades mínimas de 70% de uma repetição máxima (1RM) para diversos grupos musculares a serem exercitados, além das recomendações relativas à frequência e volume de treinamento.

Diferentemente da maioria dos achados sobre o AT, as respostas do RE em relação à VFC e às adaptações autonômicas, de forma crônica, tem se mostrado ainda inconclusivas. Enquanto alguns estudos demonstram a não interferência do RE sobre os índices da VFC (FORTE et al., 2003; COOKE e CARTER, 2005; MADDEN et al., 2006; HEFFERNAN et al., 2007; COLLIER et al., 2009), já foi relatada a melhora de alguns desses índices, como o aumento da modulação parassimpática (LEVY et al., 1998), assim como foi observado aumento da modulação simpática no estudo de Melo et al. (2008), que utilizou RE em dinamômetro isocinético. De forma aguda, estudos como os de Rezk et al. (2006), Lima et al. (2011) e Teixeira et al. (2011) mostraram uma modulação simpática aumentada e uma modulação parassimpática diminuída após 75, 60 e 50min de sessão de RE de alta intensidade, respectivamente. Considerando os estudos atuais e a necessidade de investigações sobre a temática das respostas agudas da VFC no RE, estudos futuros ainda são necessários para maior esclarecimento com relação aos tipos de protocolos estudados.

Na tentativa de estabelecer melhores protocolos de treinamento para otimizar os ganhos decorrentes da prática regular de exercícios físicos, a partir da década passada, alguns pesquisadores demonstraram que a massa muscular esquelética e a força muscular também podem ser aumentadas por meio de um programa de RE de baixa intensidade (20-50% 1-RM),

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quando combinado a uma restrição do fluxo sanguíneo (RE-BFR) nos grupos musculares exercitados (TAKARADA et al., 2000; TAKARADA et al., 2002; ABE et al., 2005; FRY et al., 2010). Como o próprio nome indica, esse método de treinamento visa restringir parcialmente o fluxo sanguíneo por meio de equipamentos, tais como um manguito de pressão sanguínea, colocados proximalmente aos músculos exercitados (LOENNEKE et al., 2011).

Em relação às respostas adaptativas, Takarada et al. (2000) demonstraram que o RE-BFR (20% 1RM) comparado ao RE de alta intensidade (80% 1RM) produziu um efeito similar sobre os ganhos tanto de força e hipertrofia muscular. Além disso, o aumento do sinal eletromiográfico observado nos músculos que trabalharam com um fluxo sanguíneo reduzido indicou um recrutamento de unidades motoras similar entre o RE-BFR e RE de alta intensidade, recrutamento este que segundo Yasuda et al. (2005) estaria associado à hipertrofia de fibras tipo II, comprovado através da análise por biopsia muscular.

Esse método de treinamento parece ser bastante interessante, já que a intensidade do RE é baixo e os níveis de força requeridos são quase equivalentes aos de atividades de vida diária (YOKOKAWA et al., 2008), diminuindo muito a probabilidade de ocorrência de eventos negativos, como dores musculares e articulares. De fato, vários estudos tem apontado que esse método de treinamento é ideal para indivíduos em fase de reabilitação (TAKARADA et al., 2000), idosos saudáveis (YOKOKAWA et al., 2008) ou com doenças musculares inflamatórias degenerativas (GUALANO et al., 2010), por trazer ganhos neuromusculares sem contudo agravar os sintomas dessas doenças.

Apesar da comprovada eficácia deste tipo de treinamento para ganhos neuromusculares, pouco se sabe sobre seus efeitos no sistema cardiovascular. Durante as sessões de exercício BFR, alguns estudos mostraram aumento do trabalho cardíaco, pressão arterial, frequência cardíaca, maior concentração de moléculas e metabólitos, como a fosfocreatina e lactato, e volume

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sistólico diminuído em comparação com os exercícios sem BFR (TAKANO et al., 2005; IIDA et al., 2007; SAKAMAKI et al., 2008; RENZI et al., 2010; ROSSOW et al., 2011). Por outro lado, Madarame et al. (2010) constataram que marcadores de geração de trombina e marcadores de coágulos não aumentaram, sugerindo que o RE-BFR não afetou de forma significante o sistema de coagulação em indivíduos saudáveis. Adicionalmente, Suga et al. (2010) mostrou que para haver um stress metabólico similar ao RE de alta intensidade (80% 1RM) com uma unica série, o RE-BFR de baixa intensidade necessitaria de uma intensidade mínima de 30% 1RM, entretanto para protocolos com múltiplas séries Suga et al. (2012) mostrou que RE (65% 1RM) e RE-BFR (20% 1RM) causam stress metabólico semelhante.

Nesse sentido, estudos anteriores apontam que as respostas cardiovasculares são afetadas pela intensidade do exercício e consequente acúmulo de metabólitos locais, que fazem desencadear uma maior ativação de mecanorreceptores e metaboreflexos, provocando estímulos aos quimiorreceptores musculares e ao SNS (SUN et al., 1993; BRUM et al., 2004; ASSUNÇÃO et al., 2007; LIMA et al., 2011; CASTINHEIRAS-NETO et al., 2010).

Embora estas diferentes análises sejam importantes para esclarecimentos acerca da segurança do método, elas ainda são inconclusivas e, até nosso estado de conhecimento atual, nenhum estudo investigou as respostas do SNA imediatamente após a sessão de RE-BFR de baixa intensidade comparado ao RE tradicional de alta intensidade.

Dessa forma, dada a importância das respostas autonomicas relacionadas a riscos de eventos cardiovasculares após a sessão de exercicio (HUANG et al., 2005; GLADWELL et al., 2010), este estudo se propõe a investigar e comparar as respostas autonômicas após dois diferentes protocolos de RE e RE-BFR, com um e dois exercícios, seguindo as prescrições do ACSM (2011) que recomenda um único exercício multiarticular ou a combinação de dois exercícios multiarticulares para o mesmo grupo muscular, em homens de meia idade.

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A nossa hipótese é que a resposta da VFC será maior para as sessões de RE do que para RE-BFR, baseados principalmente na intensidade e pelo possível stress metabólico provocado pela alta intensidade de RE.

2. OBJETIVO

Avaliar e comparar os efeitos de sessões de exercício de força de alta intensidade e de exercício de força de baixa intensidade com restrição parcial de fluxo sanguíneo sobre as respostas agudas da Variabilidade da Frequência Cardíaca, em homens de meia idade.

3. MÉTODOS

Sujeitos

Participaram desse estudo quinze homens de meia-idade e inativos (IPAQ) (PARDINI et al., 2001). A divulgação e recrutamento dos voluntários se deram por anúncios em jornais, rádio, Internet e TV, resultando inicialmente em um total de 192 pessoas interessadas. Foram excluídas, através de anamnese e exame médico, pessoas fumantes, hipertensas, com doenças agudas e desordens cardíacas, metabólicas ou endócrinas. Além disso, nenhum dos voluntários poderiam fazer uso de medicamentos que pudessem afetar a atividade cardíaca normal. O diagrama de seleção dos voluntários estudados é mostrado na figura 1.

Todos os voluntários foram informados sobre a finalidade e os riscos do estudo antes de assinarem um consentimento de participação. O protocolo experimental foi aprovado pelo

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Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade (parecer CEP 1303/2011 adendo março de 2012).

Figura 1. Diagrama de fluxo indicando perda amostral no estudo

Desenho experimental

Na primeira sessão de avaliação, os indivíduos realizaram uma familiarização com três exercícios (leg press 45°, extensão de joelhos e flexão de joelhos). Depois disso, um teste e reteste de força máxima foram realizados, na sessão de dois e três, respectivamente, para avaliar a carga máxima a ser utilizada nas sessões de exercício. Ainda na terceira sessão, após o reteste de força máxima, uma familiarização foi feita com o método de restrição parcial de fluxo sanguíneo e os exercícios com baixa carga. Estas três sessões iniciais tiveram um intervalo de pelo menos 72 horas.

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Após um período mínimo de uma semana, ocorreu a quarta sessão de avaliação, onde os voluntários foram divididos aleatoriamente em quatro grupos de sessão de exercícios, através de uma tabela de números aleatórios, para realização de estudo cross-over. Os grupos correspondentes às sessões de exercício foram: Leg press 45° (80% 1RM) (Leg-HI), Leg press 45° (20% 1RM) com restrição de fluxo sanguíneo (Leg-BFR), Extensão e flexão de joelhos (80% 1RM) (EF-HI) e Extensão e flexão de joelhos (20% 1RM) com restrição de fluxo sanguíneo (EF-BFR). As sessões de RE consistiam de três séries com dez repetições cada e um minuto de intervalo, já as sessões de RE-BFR consistiam de três séries de quinze repetições, sendo o intervalo também de um minuto.

Medidas de força máxima e cálculo dos Percentuais de 1RM

A força máxima foi determinada através de um teste de uma repetição máxima (1RM) nos exercícios leg-press 45° (Leg), extensão de joelho e flexão de joelhos (EF), realizados em equipamentos Riguetto e Nakagym® (Brasil). Os participantes realizaram 5 minutos de aquecimento em cicloergômetro, 10 repetições a 50% de 1RM estimada e 3 minutos depois, três repetições a 70% de 1RM estimada por avaliadores experientes. Depois de 3 minutos, novas tentativas foram realizadas com cargas progressivamente mais altas até que o 1RM foi determinado, com o máximo de cinco tentativas, com 3-5 minutos de descanso entre as tentativas. (Brown e Weir, 2001).

Baseados nos dados individuais de 1RM obtidos foram calculados os valores individuais correspondentes a 80 e 20% de 1RM para o exercícios de LEG, extensão e flexão de joelhos, para os protocolos de alta intensidade (HI) e baixa intensidade com restrição de fluxo sanguíneo (BFR), respectivamente.

(23)

Determinação do fluxo sanguíneo

Após 5 minutos de repouso, em posição supina, uma sonda vascular (Doppler, DV-600; Marted®, Brasil) foi posicionada na artéria tibial para capturar o pulso auscultatório. Para a determinação da pressão do fluxo (mmHg) necessária para uma completa restrição vascular (pressão imediatamente superior a pressão do fluxo), um manguito de pressão arterial foi posicionado na região inguinal da perna dominante e então inflada acima do ponto em que a pressão auscultatória foi interrompida (LAURENTINO et al., 2008). A pressão utilizada durante o protocolo de treinamento foi determinada a 50% da pressão necessária para completa restrição total do fluxo sanguíneo no repouso (GUALANO et al., 2010).

A pressão da restrição do fluxo sanguíneo foi mantida durante toda a sessão de treinamento, incluindo os intervalos de descanso. Nenhum efeito adverso durante o protocolo de restrição de fluxo sanguíneo (por exemplo, fadiga excessiva ou dor) foi reportado pelos voluntários do estudo.

Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e as medidas hemodinâmicas.

As avaliações da VFC foram realizadas entre 7 e 12 horas em ambiente laboratorial, em condições silenciosas e padronizadas (temperatura: 21-23 ° C, umidade relativa: 40-60%). Os voluntários foram instruídos a não ingerirem álcool e/ou bebidas com cafeína por pelo menos 12h antes das sessões de exercícios e não participarem de exercícios físicos e/ou atividades vigorosas por pelo menos 24 horas antes das sessões experimentais. Todos os

(24)

procedimentos foram esclarecidos na tentativa de eliminar qualquer elemento estressor adicional.

A FC e VFC foram continuamente registradas ou armazenadas em um monitor (Polar® S810i, Kempele, Finlândia), na posição supina, durante 20 minutos em repouso (pré exercício) e durante 60 minutos em recuperação (pós exercício) com a frequência respiratória espontânea e normal (entre 9 e 22 ciclos respiratórios por minuto). A validade do sistema utilizado para avaliar os dados da VFC foi descrito por Gamelin et al. (2006) e Nunan et al. (2009).

Para análise dos iRR gravados 20 minutos antes da sessão de treinamento, foram excluídos 5 minutos no início e 5 minutos no final da coleta de dados. Uma média de duas janelas de registros de iRR subsequentes, de 5 minutos, foi utilizada para caracterizar os dados pré intervenção. Imediatamente após o exercício, janelas de iRR subsequentes de 5 minutos, por 60 minutos, foram analisadas. Os registros foram transferidos para um computador utilizando o software Polar Precision Performance® (release 3.0, Finlândia) e os índices foram avaliados usando o software Análise de Kubios HRV, versão 1.1 (Kuopio, Finlândia).

Foram utilizados na análise da VFC índices no domínio do tempo (DT): iRR (intervalo entre as ondas RR), SDNN (desvio padrão dos intervalos NN) e RMSSD (raiz quadrada da média da soma dos quadrados das diferenças entre intervalo NN adjacente), e para os índices no domínio da frequência (DF):, foi utilizada a transformada rápida de Fourier (FFT) para mensurar as bandas de baixa frequência (LFnu) e de alta frequência (HFnu) em unidades normalizadas (nu), porque representam melhor as modulações simpático e vagal, respectivamente, e a razão LF/HF , conforme consenso Task Force of the European Society of Cardiology and the North-American Society of Electrophysiology (TASK FORCE, 1996).

(25)

Análise estatística

Dados de caracterização da amostra estão apresentados nos valores de médias ± DP. Foi utilizada uma análise da curva de crescimento, capaz de expressar comportamento das curvas ao longo do período de recuperação, bem como a comparação entre as sessões de exercício, para os índices iRR, RMSSD, SDNN, LFnu, HFnu e razão LF/HF, apresentados em valores de médias ± EP. Essa análise foi escolhida para que a visualização do comportamento das variáveis pudesse ser expressa ao longo de todo o tempo de coleta. Foi adotado o nível de significância estatística em p <0,05. O pacote de software utilizado para todas as análises foi o sistema SAS 9.2.

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4. RESULTADOS

Apresentaremos a seguir os resultados em formato de versão preliminar do artigo “Acute responses of heart rate variability after blood flow restriction resistance exercise” a ser submetido à publicação em revista especializada da área.

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4.1 ARTIGO ORIGINAL

ABSTRACT

Purpose: The aim of the present study was to evaluate the effects of resistance exercise session (RE) and resistance exercise session with partial blood flow restriction (RE-BFR) on heart rate variability (HRV) indices in middle-aged men. Methods: Fifteen men (47.6±5.28 y, 76.81±10.95 kg, 1.74±0.08m), healthy and non-physically active performed this study. The subjects were randomized to four sessions of training, consisted of the following exercises: leg press high intensity (Leg-HI) (80% 1RM), leg press low intensity with blood flow restriction (Leg-BFR) (20% 1RM), knee extension and leg curl high intensity (EF-HI) (80% RM), knee extension and leg curl low intensity with blood flow restriction (EF-BFR) (20% 1RM). REsessions were composed by 3 sets of 10 repetitions and 1min of recovery and RE-BFR sessions were composed by 3 sets of 15 repetitions and 1min of recovery. HRV were collected before and immediately after training session, for 20 minutes and 60min respectively, in the supine position. Random coefficient growth curve analysis allowed comparison between slopes during the 60 minute recovery for R-R interval, RMSSD, SDNN, LF, HF and LF/HF ratio. Results: The random coefficient growth curve analysis identified greater increase post-exercise in LFnu for Leg-HI compared to Leg-BFR (P = 0.0033) and EF-BFR (P = 0.0062). The Leg-HI also showed greater reduction in HFnu compared to Leg-RBF (P = 0.0033) and EF-BFR (P = 0.0062). In addition, there was a tendency for higher LF/HF ratio for EF-HI compared to Leg-BFR (P = 0.0758). There were time-effect (P=0.0001; P=0.0001; P=0.0067) and group-effect (P=0.001; P=0.0169; P=0.0001) for iRR, SDNN and RMSSD, respectively. However no interaction (group x time) was found for all these variables.Conclusions: The results showed increased cardiac sympathetic modulation and reduced cardiac parasympathetic modulation to Leg-HI with greater magnitude when compared to both RE-BFR protocols 60 minutes after exercise session. These results may be important especially for aging people, seen that the RE-BFR may be a unique method for aging people, since in addition the neuromuscular benefits already reported, presented lower autonomic stress then high intensity RE.

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INTRODUCTION

Resistance exercise (RE) method is recommended by The American College of Sports Medicine (ACSM, 2011) to produce gains in muscle strength and size. The RE performed with, at least, 70% of one maximum repetition (1RM) are most effective to obtain muscular fitness and hypertrophy and also advantageous to minimize losses stemming from the aging. To optimize the efficacy of RE program, the ACSM (2011) recommend include exercises targeting the major muscle groups (multijoint exercises) and/or single-joint exercises for training opposing muscle groups (antagonists).

Actually, low intensity RE (20-50% of 1RM) combined with muscular blood flow restriction (BFR), using one or two exercises, has been showed similar increases in strength and skeletal muscle mass when compared to traditional high intensity RE (RE-HI), and recommended for diverse populations with different ages and physical conditions (KARABULUT et al., 2010). Besides these neuromuscular benefits, in reason of the lower intensity, this method consequently promotes lower mechanical loading/stress of a joint or muscle (SHINOHARA et al., 1998; TAKARADA et al., 2000, 2002, 2004; NICHOLAS et al., 2001; ABE et al., 2006; MADARAME et al., 2008), being an beneficial method to aging people (elderly and middle-aged) who could present musculoskeletal or neuromuscular disorders (TAKARADA et al., 2000; ABE et al., 2010; KARABULUT et al., 2010; LOENNEKE et al., 2011). Although RE-BFR has been demonstrated as an efficient method to neuromuscular adaptations, cardiovascular responses in this type of training is still scarce (or not completely elucidated).

Heart rate variability (HRV) has been extensively studied as a non-invasive method to estimate cardiac autonomic regulation (ALBERT et al., 2000; MOUROT et al., 2004; SEILER

(29)

et al., 2007). Measurements of HRV have been made during different physical conditions, such as rest, orthostatic tilt test, physical exercise, and recovery (CURTIS, O’KEEFE 2002; MOUROT et al., 2004; REZK et al., 2006; SEILER et al., 2007; GLADWELL et al., 2010; LIMA et al, 2011). After traditional high and moderate intensity RE exercise session (i.e. during recovery), has been demonstrated higher cardiac sympathetic and lower parasympathetic modulation (REZK et al., 2006; LIMA et al., 2011; TEIXEIRA et al., 2011) that is related to greater risk of cardiovascular events due to lower vagal autonomic modulation (HUANG et al., 2005; GLADWELL et al., 2010). However, to our knowledge, no study presents the autonomic responses to RE-BFR.

Thus, knowing the autonomic responses after RE-BFR, and compare with those obtained after RE-HI, can bring important information about the safety of this new training method. Therefore, study proposes to investigate the autonomic responses after RE-BFR and RE-HI, performed with one or two exercises.

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METHODS

Subjects.

Participated in this study fifteen middle-aged (47.6 ± 5.28years), non-obese (76.81 ± 10.95kg, 1.74 ± 0.08m, 25.32 ± 2.51 kg.m-2), normotensive (119.94 ±10.94 mmHg and 79.28 ± 6.07, to systolic and diastolic blood pressure, respectively) and considered inactive men according to the questionnaire of physical activity level (IPAQ) (PARDINI et al., 2001). Subjects were recruited by advertising in a newspaper, radio, internet and TV, which attracted 192 replies. A medical examination was carried out, and subjects were excluded when smokers, if they had acute illness, hypertension, cardiac disorders, and metabolic or endocrine disease, as self-reported. None of the participants were taking any medication that would affect normal cardiac activity. All participants were informed about the purpose and risks of the study before written informed consent was obtained. The experimental protocol was approved by the Research Ethics Committee at the University.

Experimental design.

At the first session, subjects performed a familiarization with three exercises (45° hip angle leg-press, knee extension and leg curl). After that, a maximal-strength test and retest was performed, at the session two and three, respectively, to assessing the maximal load to determine the load used in the exercise sessions. At the third session, after maximal-strength retest, a familiarization was made with the partial vascular restriction method and the exercises with a low load. These three initial sessions were separated by, at least, 72h.

After a period of one week, at least, at the fourth session, the subjects were randomly divided into four groups to perform this cross-over study. The exercise groups corresponded to

(31)

the following resistance exercise sessions: 45° hip angle leg-press (80% 1RM) (Leg-HI), 45° hip angle leg-press (20% 1RM) with partial vascular occlusion (Leg-BFR), knee extension and leg curl (80% 1RM) (EF-HI), knee extension and leg curl (20% 1RM) with partial blood flow restriction (EF-BFR).

Maximal-strength assessments.

Maximal strength was measured by a one-repetition maximum (1RM) test on 45° hip angle leg-press, knee extension and leg curl exercises performed on Nakagym® equipment (Diadema, Brazil). Subjects were required to perform 5min of warm-up on cyclergometer, 10 repetitions at 50% of 1RM estimated and 3min later, 3 repetitions at 70% of 1RM estimated (according to each participant’s capacity). After 3min, subsequent trials were performed for 1RM with progressively heavier weights until the 1RM was determined within five attempts, with 3–5min of rest between trials (BROWN and WEIR, 2001).

Determination of the Blood Flow Restriction.

Subjects were asked to lie on a supine position while resting comfortably. A vascular Doppler probe (DV-600; Marted, Ribeirão Preto, São Paulo, Brazil) was placed over the tibial artery to capture its auscultatory pulse. For the determination of blood pressure (mm Hg) necessary for a complete vascular restriction (pulse elimination pressure), a standard blood pressure cuff was attached to the participant’s thigh (inguinal fold region) and then inflated up to the point in which the auscultatory pulse was interrupted (LAURENTINO et al., 2008). The cuff pressure used during the training protocol was determined as 50% of the necessary pressure for complete blood flow restriction in a resting condition (GUALANO et al., 2010). The pressure of blood flow restriction was

(32)

sustained throughout the training session, including the rest intervals, and was released immediately after the end of the training session. No adverse effects from the blood flow restriction protocol (e.g., excessive fatigue or pain) were reported by any of the subjects.

Heart Rate Variability Assessment (HRV) and Hemodynamic Measures

. The measurements were carried out between 7:00 and 12:00 a.m. in a quiet laboratory under standardized conditions (temperature: 21–23 °C; relative humidity: 40–60 %). The subjects did not ingest alcohol and/or caffeinated beverages for at least 12h before the exercise sessions and the assessment and did not participate in physical exercise and/or vigorous activity for at least 24h before the experimental session. All procedures will be clarified in an attempt to eliminate any element stressor.

The HR and HRV was continuously assessed by an RR monitor (Polar S810i, Kempele, Finland) during 20 minutes at rest (pre-exercise) and during 60min at recovery (post exercise) with breathing frequency spontaneous and remained at the normal respiratory frequency (9 to 22 breaths per minute) of supine rest throughout the recording.

To analyze RR intervals recorded 20min before training session, were excluded 5 min at the beginning and 5min at the final of the data collection. A mean of two separated windows of 5min were used in the middle of the sample to characterize the pre intervention data. Subsequent windows of 5min at immediately post exercise, for 60min, was taken. The signals were transferred to a computer using Polar Precision Performance software (release 3.0, Kempele, Finland) and indices were assessed using the HRV Analysis software, version 1.1 (Kuopio, Finland). Time domain indices (TD) were iRR (interval between RR waves), SDNN

(33)

(standard deviation of the NN intervals) and RMSSD (square root of the mean of the sum of the squares of differences between adjacent NN interval). To frequency domain indices (FD), a Fourier transform was used to quantify the low (LF nu) and high frequency (HF nu) bands in normalized units because they best represent the sympathetic and vagal modulations, respectively, and LF/HF (TASK FORCE, 1996).

Statistical analyses.

Sample characterization data are presented in values of means ± SD. Random coefficient growth curve analysis allowed comparison between slopes during the 60 minute recovery for R-R interval, RMSSD, SDNN, LF, HF and LF/HF ratio are presented in values of means ± SEM. Statistical significance level was set at P < 0.05. The software package used for all analyses was SAS 9.2 system.

(34)

RESULTS

Autonomic data. HR was monitored during exercise, and the maximal values achieved during

exercise at 80% 1RM and 20% 1RM were, respectively, 136.38 ± 13.41 and 113.13 ± 7.74bpm for 45° hip angle leg-press, 121.75 ± 7.52 and 107.75 ± 10.01 bpm for knee extension and 116.88 ± 11.96 and 93 ± 6.76 bpm for leg curl.

Among the main findings figure 1 presents a multilevel growth curve to LFnu, HFnu and LF/HF. After exercise Leg-HI presented significant increase to LFnu and decrease to HFnu when compared to Leg-BFR (P = 0.003) and EF-BFR curves (P = 0.006) and also showed a tendency of higher curve compared to EF-HI (P = 0.079). Likewise, LF/HF curve was steeper to Leg-HI compared to Leg-BFR (P = 0.035) and there a tendency to Leg-BFR curve to be steeper than EF-HI (P = 0.076).

A multilevel growth curve is presented in Figure 2 to iRR, SDNN and RMSSD variables. There were time-effect (P = 0.0001; P = 0.0001; P = 0.006, for iRR, SDNN and RMSSD, respectively) indicating that all the exercise sessions was effective to cause changes over time in all time domain variables, likewise all groups presented differences between them (P = 0.001; P = 0.01; P = 0.0001, for iRR, SDNN and RMSSD, respectively), however no interaction (group vs time) was found for all these variables.

(35)

Figure 1. Growth curve of LFnu, HFnu and LF/HF considering pre and all post exercise moments for all sessions (Mean ± SEM).Leg-HI (circles), Leg-BFR (squares), EF-HI (black triangles) and EF-BFR (white triangles).

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Figure 2. Growth curve of iRR, SDNN and RMSSD considering pre and all post exercise moments for all sessions (Mean ±SEM). Leg-HI (circles), Leg-BFR (squares), EF-HI (black triangles) and EF-BFR (white triangles).

(37)

DISCUSSION

The present study sought to identify acute autonomic responses immediately after one and two exercise session of RE-BFR and compare to traditional RE in lower limbs in middle-aged men. Our results showed increased cardiac sympathetic modulation (LFnu and LF/HFratio) and reduced cardiac parasympathetic modulation (HFnu) to Leg-HI with greater magnitude when compared to both protocols associated with BFR (Leg-BFR and EF-BFR) 60 minutes after the exercise session. LF/HF ratio also showed a tendency to be steeper to EF-HI when compared to Leg-BFR curve. Lastly, autonomic variables analyzed in the time domain (iRR, RMSSD and SNDD) showed a time and group effect for all exercise sessions but not interaction was found between them.

It is already established that higher mechanical loads exerted by muscle contraction promotes activation of mechanoreceptors, reduced blood flow and consequent accumulation of local metabolites, triggering muscle chemoreceptors and stimulating the sympathetic nervous system in the release of catecholamines (BRUM et al., 2004; ASSUNÇÃO et al., 2007; LIMA et al., 2011). Although Suga et al. (2012) shown that increased metabolic responses after exercise session is similar when compared RE-BFR (20-30% 1RM) and traditional RE (65% 1RM) in a multiple sets protocol our study showed greater sympathetic modulation to RE but not to BFR protocols. Thus, the behavior of the sympathetic modulation in Leg-HI (LFnu and LF/HF) and EF-HI (LF/HF) observed in our study may be explained by the intensity of exercise, greater than used by Suga et al. (2012), 80% and 65% 1RM, respectively. It is established in the literature that the greater intensity is crucial to cardiovascular responses, as increased HR, greater accumulation of peripheral metabolites and concomitant sympathetic

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activation and parasympathetic withdrawal (SUN et al., 1993; CASTINHEIRAS-NETO et al., 2010; LIMA et al., 2011).

Although effects of RE-BFR method to produce increased strength and hypertrophy similar to RE are already known, this study becomes valuable to show that the stress cardiovascular is lower to RE-BFR method compared to traditional RE targeting the major muscle groups (multijoint exercises).

Since the results for the RE-BFR showed no significant increase in sympathetic modulation compared to RE, possibly by low intensity prescribed, and the correlation between autonomic changes and metabolic markers, a limitation of this study was not to make these comparisons. Thus, we suggest further studies to verify the correlation between metabolic markers and HRV before and after high intensity RE and RE-BFR.

To conclude, the findings of this study showed that RE-BFR may be an efficient method for aging people seen that presented lower autonomic stress compared to high intensity RE, associated to neuromuscular benefits already reported.

Financial support was provided by the National Council of Technological and Scientific Development, Brazil.

The authors declare no conflicts of interest.

The authors thank to Laboratory of Exercise Physiology, Group of study and research in neuromuscular adaptation, and to the volunteers for their enthusiastic commitment to this project.

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