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REPERCUSSÕES DO EXERCICIO AEROBICO SOBRE A RESPOSTA MOTORA EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE PARKINSON

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REPERCUSSÕES DO EXERCICIO AEROBICO SOBRE A RESPOSTA

MOTORA EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE PARKINSON.

RODRIGUES, Marcela Silva. Acadêmica do curso de Fisioterapia do 8 período do Centro Universitário do Triângulo- UNITRI-MG, Brasil. (marcelasilvaar@gmail.com)

FILHO, Geraldo Magela Cardoso. Orientador e Professor do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Triângulo- UNITRI-MG, Brasil. (gmcardoso25@hotmail.com).

RESUMO

Introdução: Existem neurônios no Sistema Nervoso Central (SNC), especificamente na

região intitulada de substância negra, que são responsáveis pela produção e liberação de um neurotransmissor que atua principalmente no controle dos movimentos, a dopamina. A Doença de Parkinson (DP), descrita primeiramente em 1817 pelo cirurgião inglês James Parkinson, é uma doença crônica não transmissível caracterizada pela morte dos neurônios produtores de dopamina, uma doença degenerativa e progressiva que afeta principalmente a população idosa.

Objetivo: Comparar dados referente ao quadro motor de pacientes com DP submetidos ao

exercício aeróbico. Método: Este foi um estudo com abordagem prática , sendo os indivíduos avaliados antes e após o programa de treinamento, para isso utilizou-se a Escala Unificada Da Doença De Parkinson (UPDRS) avaliando-se a parte motora através das questões de 18 a 31.

Conclusão:Porém conclui-se que tiveram como benefício, em ganhos nas atividades motoras, a melhora da estabilidade postural consequentemente o que pode ter beneficiado na melhora da marcha e no bater dos dedos. Sendo assim , o protocolo FIT trouxe benefícios relacionados ao exame motor dos pacientes.

Palavras-Chave: Parkinson, exercício aeróbico

INTRODUÇÃO

Existem neurônios no Sistema Nervoso Central (SNC), especificamente na região intitulada de substância negra, que são responsáveis pela produção e liberação de um neurotransmissor que atua principalmente no controle dos movimentos, a dopamina. A Doença de Parkinson (DP), descrita primeiramente em 1817 pelo cirurgião inglês James Parkinson, é uma doença crônica não transmissível caracterizada pela morte dos neurônios produtores de

(2)

dopamina, uma doença degenerativa e progressiva que afeta principalmente a população idosa. (1)

Entre os estudos pesquisados, fatores como genética, infecções virais, acúmulo de radicais livres, traumatismo crânio-encefálico podem estar ligados à etiologia da DP. (2). Embora já possua algum conhecimento a respeito das possíveis causas de DP, ainda há muito a ser estudado, entretanto, sabe-se que é uma doença que está ligada às vias de comunicação entre os núcleos basais e vias extrapiramidais, que são responsáveis pelo controle dos movimentos automáticos, pelas alterações do tônus muscular e pela coordenação dos movimentos. Os principais pontos de comunicação dessas vias são os núcleos da base e o cerebelo e uma vez que ocorre a morte dos neurônios dopaminérgicos da substância negra compacta do mesencéfalo, esses neurônios param de produzir a dopamina, responsável pelo controle das atividades dos gânglios de base, resulta em um aumento global da atividade da acetilcolina, causando um desequilíbrio entre esses neurotransmissores e ativando o processo de diminuição dos movimentos voluntários devido a uma afecção do sistema dopaminérgico, consequentemente dificultando a conexão entre os núcleos de base e ás áreas motoras do córtex. (3) (1)

Após aproximadamente 70% dos neurônios dopaminérgicos estarem lesados as primeiras manifestações clínicas aparecem. (1) Dentre elas estão o tremor, bradicinesia (lentidão dos movimentos), rigidez de repouso, instabilidade postural. (4) Os pacientes além de apresentar sintomas motores, podem manifestar complicações não motoras contendo depressão, distúrbio do sono com movimentos rápidos dos olhos, fadiga e ansiedade. (5)

No Brasil, conforme dados no IBGE, em 2006 o grupo de pessoas idosas com 65 anos ou mais correspondia a 8,17% da população e até 2020 esse valor pode chegar até quase 10% da população total no Brasil. Sendo que, no estado de Minas Gerais a população na mesma faixa etária chegará a 11,20% em 2020 (6) (7). Se considerarmos que a prevalência da DP, em indivíduos com mais de 65 anos, em 2006 era de 3,3%, em 2020 o número de indivíduos com a doença chegará à 689.700 no Brasil e, em Minas Gerais mais de 8 mil casos. (8) Segundo Nascimento, Albuquerque (2) (2015) estima-se que até o ano de 2030, em todo o mundo, 10 milhões de pessoas estarão vivendo com a Doença de Parkinson. Portanto, se faz necessário o estudo e prática de novos meios para o retardo e tratamento da Doença de Parkinson.

(3)

Para a classificação do grau da DP, análise da qualidade de vida e de outros fatores como avaliação funcional, avaliações psicológicas e sociais, do indivíduo especificamente com DP são usadas escalas avaliativas. (2) Dentre essas escalas, traduzidas para o português e validadas, destacam-se: a escala Hoehn & Yahr (HY – Degree of Disability Scale), que divide a DP em cinco estágios e baseia-se na progressão de sinais e sintomas; a escala PDQ-39, um questionário específico que avalia os aspectos individuais do paciente com DP; a escala PDQL (Questionário de Qualidade de Vida na Doença de Parkinson) que avalia a capacidade física e a saúde emocional dos pacientes com DP; a escala UPDRS (Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson – do inglês, Unified Parkinson´s Disease Rating Scale).(9) (4)(10)

Nesta pesquisa será utilizada a Escala unificada de avaliação da doença de Parkinson (UPDRS) que avalia os sinais, sintomas e determinadas atividades dos pacientes através da observação clínica, constituí 42 itens, separados em quatro partes: atividade mental, comportamento e humor; atividades de vida diária (AVD’s); exploração motora e complicações da terapia medicamentosa. O escore pode variar de 0 a 4, sendo que o valor máximo indica maior comprometimento pela doença e o valor mínimo indica tendência à normalidade. (12,11,13)

Para o tratamento da Doença de Parkinson, segundo a Academia Brasileira de Neurologia(14), existem medicamentos antiparkinsonianos disponíveis no mercado e que devem ser usados conforme o estágio da doença contribuindo para o controle dos sintomas motores e também não motores, pois atuam no aumento de dopamina e redução da ação colinérgica. Entretanto, tais medicamentos apenas minimizam os sintomas da doença, e não curam a enfermidade, portanto, devem ser usados por toda à vida. O levodopa é a droga mais recomendada para o tratamento de DP, mas alguns estudos descrevem efeitos colaterais precoces, como hipotensão e náuseas, e tardios, como flutuações do rendimento motor e as discinesias, induzidas pelo uso do medicamento. (15)

Além das opções farmacológicas, existem casos que há a necessidade de tratamento cirúrgico, denominado de Estimulação Cerebral Profunda (ECP) (DEEP BRAIN STIMULATION-DBS), que consiste na colocação de eletrodos em regiões específicas do cérebro, no núcleo subtalâmico ou globo pálido, transferindo estimulação de alta frequência nas áreas neurais. Entretanto, a cirurgia é indicada em casos em que o uso de fármacos é ineficaz. (14)

(4)

Alinhado a esses métodos de tratamento a prática fisioterapêutica, um tratamento adjuvante, não tem a capacidade de bloquear ou retardar a progressão da doença, porém preserva a integridade do funcionamento muscular e osteoarticular, melhorando a mobilidade funcional, reduzindo o risco de queda, a instalação mais rápida da demência e apresenta bons resultados sobre a disposição e humor. (16) Como se trata de uma doença progressiva, as intervenções fisioterapêuticas não devem ser em curto prazo, mas se tornar parte do estilo de vida do paciente. (16) É utilizado um programa funcional que engloba todos os segmentos corporais, enfatizando movimentos extensores, abdutores, rotatórios e alongamentos ativoassistido, exercícios ativos e de reforço muscular, treino de equilíbrio e coordenação, exercícios posturais, exercícios respiratórios, exercícios de mímica facial, treino de marcha e treino de transferência para manter ou aperfeiçoar amplitude de movimento, fortalecimento muscular, melhora da postura, melhora do equilíbrio e prevenir deformidades e contraturas. (16,17)

Estudos mostram que o exercício aeróbico, quando feito junto à fisioterapia, o paciente apresenta melhora na função cardiovascular e respiratória, além de proporcionar melhora no desenvolvimento cognitivo e motor. Em um estudo recente foi realizado à análise de ressonância magnética funcional após o treinamento aeróbico, e mostraram que o programa aeróbico tem efeitos positivos sobre á aprendizagem de sequência motora precoce, observaram uma reorganização funcional dentro do hipocampo, do estriado e do cerebelo. E ainda, perceberam que plasticidade cerebral da aprendizagem motora estava ligada à aptidão aeróbica. (18).

Com a evolução da DP complicações secundárias podem surgir nos pacientes, levando a dificuldade de execução das AVDs, essas atividades incluem tarefas simples de auto cuidado como se alimentar, ir ao banheiro, se vestir, arrumar-se e cuidar da higiene pessoal, com isso o paciente se torna mais dependente. O fato de alguns indivíduos não conseguirem realizar esse tipo de tarefa interfere diretamente na qualidade de vida, sendo um fator multidimensional que depende do controle de sintomas da doença e pode desencadear desordens cognitivas, depressão e ansiedade. (10,11,19)

O objetivo desta pesquisa foi comparar os dados referentes ao quadro motor de pacientes com diagnóstico Parkinson, submetidos ao treinamento de exercício aeróbico.

(5)

MÉTODO

Tratou-se de uma pesquisa prática de caráter descritivo, onde foi feita uma pesquisa de campo aplicando Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson

(Unified Parkinson’s disease Rating Scale - UPDRS). Onde avaliou a resposta motora com instruções de como realizar e pontuar membros superiores e membros inferiores pela pesquisadora.

Após a autorização prévia do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário do Triângulo, os dados foram coletados nos pacientes da Associação Parkinson do Triângulo, Organização não governamental (ONG), em Uberlândia MG.

Antes do atendimento, os pacientes foram abordados para receberem as necessárias orientações sobre o preenchimento da ficha de avaliação, a Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS), e também sobre o programa de tratamento: como seria feito, quantas sessões seriam realizadas, o tempo de duração cada sessão, quais exercícios seriam executados, quantas repetições realizadas e, ainda, receberam informações sobre à exigência formal de assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o direito de não participação.

Foram incluídos na pesquisa pacientes com DP diagnosticados por um neurologista, indivíduos incluídos na Associação Parkinson do Triângulo, e que possuíam idade superior a 18 anos. Foram excluídos pacientes que não compareceram em todas as sessões, pacientes que desistiram no meio do tratamento, pacientes que não preencheram a ficha de avaliação corretamente ou que não souberam responder as perguntas da Escala Unificada de avaliação da doença de Parkinson (UPDRS).

Os pacientes participaram de um programa de atividade física que foi realizado 2x por semana, durante 4 semanas. Cada sessão teve a duração de 30 minutos, sendo subdividida em: 5 minutos de aquecimento; 20 minutos de exercícios aeróbios, utilizando bolas e bastões, com a manutenção da frequência cardíaca entre 65% e 80% da frequência cardíaca máxima de acordo com a idade; e 5 minutos de resfriamento . A frequência cardíaca foi constantemente monitorada por meio de cardiofrequencímetro e a pressão arterial foi medida no início e ao

(6)

término de cada sessão de treinamento. Todos os dados dos pacientes foram analisados através da Escala Unificada de avaliação da doença de Parkinson (UPDRS), que consiste em 42 itens subdivididos em: atividade mental, comportamento e humor, atividades de vida diária, exploração motora e complicações da terapia medicamentosa. Avaliando os sinais e sintomas, seu escore varia de 0 a 4, sendo que o valor máximo indica maior comprometimento da doença e o mínimo menor comprometimento. Após o término do programa de tratamento, foi realizada uma análise comparativa entre os dados colhidos anteriores ao início do programa e

subsequentemente ao término do programa.

Integrantes da pesquisa estiveram sujeitos a riscos, como lesionar alguma estrutura corporal durante os exercícios, não se sentir bem durante o programa ou, até mesmo, constrangimento na execução dos exercícios. Para amenizar os riscos, todas as sessões do programa de tratamento foram supervisionadas por profissionais e alunos capacitados a dar as orientações necessárias.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

ESTATÍSTICA DESCRITIVA

Participaram desta pesquisa, oito pacientes do gênero masculino, com idades variando de 46 a 83 anos, com média de 61 anos e 11 meses e desvio padrão de 13 anos e um mês.

Os pacientes responderam à Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson, antes e depois do tratamento.

Da tabela 1 até à tabela 14, estão demonstradas as freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes às questões relativas ao Exame Motor, antes e depois do tratamento e resultados totais.

Tabela 1 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa à “fala”, antes e depois do tratamento.

(7)

Respostas Antes % Depois % Normal 02 25,00 02 25,00 Perda discreta da expressão, volume ou dicção 03 37,50 04 50,00 Comprom. moderado.Arrastado, monótono, compreensível 03 37,50 02 25,00 Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 2 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa à “expressão facial”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Normal 03 37,50 02 25,00 Hipomimia mínima 05 62,50 02 25,00 Diminuição pequena, mas 00 0,00 04 50,00

(8)

anormal, da expressão facial

Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 3 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa à “tremor de repouso”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Ausente 04 50,00 04 50,00 Presente mas infreqüente ou leve 03 37,50 03 37,50 Persistente pouca ampl./moderado em amp. presente intermitente 00 0,00 01 12,50 Moderado em

amplitude mas presente a maior parte do tempo

01 12,50 00 0,00

Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 4 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostasdos pacientes à questão relativa à “tremor postural ou de ação nas mãos”, antes e depois do tratamento.

(9)

Respostas Antes % Depois % Ausente 04 50,00 02 25,00 Leve, presente com a ação 03 37,50 04 50,00 Moderado em amplitude, presente com a ação

01 12,50 02 25,00

Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 5 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa a “rigidez (movimento passivo das grandes articulações, com paciente sentado e relaxado, ignorar roda denteada)”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Ausente 01 12,50 02 25,00 Peq./detectável

somente quando ativado por movim. em espelho

04 50,00 02 25,00

Leve e moderado 03 37,50 03 37,50

Marcante, mas pode realizar o movim completo da articulação

00 0,00 01 12,50

(10)

Tabela 6 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa a “bater dedos continuamente – polegar no indicador em seqüências rápidas com a maior amplitude possível, uma mão de cada vez”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Normal 04 50,00 05 62,50 Leve lentidão e;ou redução da amplitude 04 50,00 03 37,50 Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 7 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa à “movimento das mãos (abrir e fechar as mãos em movimentos rápidos e sucessivos, e com a maior amplitude possível, uma mão de cada vez”, antes e depois do tratamento. Respostas Antes % Depois % Normal 04 50,00 04 50,00

Leve lentidão e/ou redução da amplitude

(11)

Comprom. moderado Fadiga precoce e clara. Parada ocasional

01 12,50 01 12,50

Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 8 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa a “movimentos rápidos alternados das mãos (pronação e supinação das mãos, horizontal ou verticalmente, com a maior amplitude possível, as duas mãos simultaneamente”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Normal 05 62,50 02 25,00

Leve lentidão e/ou redução da amplitude

02 25,00 06 75,00

Comprom. moderado Fadiga precoce. Parada ocasional

01 12,50 00 0,00

Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 9 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa à “agilidade da perna (bater o calcanhar no chão em sucessões rápidas, levantando toda a perna, a amplitude do movimento deve ser de cerca de 3 polegadas mais ou menos 7,5 cm))”, antes e depois do tratamento.

(12)

Respostas Antes % Depois % Normal 03 37,50 02 25,00

Leve lentidão e/ou redução da amplitude

05 62,50 06 75,00

Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 10 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa à “levantar da cadeira (de espaldo reto, madeira ou ferro, com braços cruzados em frente ao peito)”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Nenhum 05 62,50 05 62,50 Lento ou pode precisar de mais de uma tentativa

03 37,50 02 25,00

Levanta-se

apoiando nos braços da cadeira

00 0,00 01 12,50

(13)

Tabela 11 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa à “postura”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Normal em posição ereta 03 37,50 01 12,50

Não ben ereto, levemente curvado p/ frente, normal idosos

04 50,00 07 87,50

Moderadamente curvado para a frente, anormal, inclinado

01 12,50 00 0,00

Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 12 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa ao “marcha”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Normal 02 25,00 03 37,50 Anda lentamente, arrasta 05 62,50 05 62,50

(14)

pés, normal em idosos Anda com dificuldade, precisa pouca ajuda, festinação 01 12,50 00 0,00 Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 13 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa às “estabilidade postural (resposta ao deslocamento súbito para trás, puxando os ombros, com paciente ereto, de olhos abertos, pés separados, informado a respeito do teste)”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes % Depois % Normal 03 37,50 04 50,00 Retropulsão, mas se recupera sem ajuda 05 62,50 04 50,00 Total 08 100,00 08 100,00

Tabela 14 – Distribuição de freqüências e porcentagens de respostas dos pacientes à questão relativa às “bradicinesia e hipocinesia corporal (combinação de hesitação, diminuição do balançar dos braços, pobreza e pequena amplitude de movimentos em geral”, antes e depois do tratamento.

(15)

Respostas Antes % Depois % Nenhum 03 37,50 01 12,50

Lentidão mínima. Podia ser normal em outros. Redução amplitude

04 50,00 06 75,00

Lentidão moderada. Pobreza de movimento ou com pequena amplitude

01 12,50 01 12,50

Total 08 100,00 08 100,00

ANÁLISE ESTATÍSTICA DOS RESULTADOS

Com o objetivo de verificar a existência ou não de diferenças, estatisticamente significantes, entre as respostas emitidas pelos pacientes antes e depois do tratamento, à Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson, foi aplicado o teste de Wilcoxon (SIEGEL, 1975), aos dados obtidos em cada uma das 14 questões analisadas.

O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em um teste bilateral.

(16)

Tabela 15 – Probabilidades encontradas, quando da aplicação do teste de Wilcoxon às respostas emitidas pelos pacientes antes e depois do tratamento, considerando-se cada uma das 14 questões analisadas.

Questões Analisadas Probabilidades

Fala 0,5930

Expressão facial 0,1159

Tremor de repouso 0,6547

Tremor postural ou de ação nas mãos 0,1088

Rigidez 0,7874

Bater dedos continuamente 0,6858

Movimentos das mãos 1,0000

Movimentos rápidos alternados das mãos 0,3613

Agilidade da perna 0,3173 Levantar da cadeira 0,6547 Postura 0,5930 Marcha 0,1797 Estabilidade postural 0,6858 Bradicinesia e hipocinesia 0,6002 Total 0,2367

(17)

De acordo com os resultados demonstrados na tabela 15, não foram encontradas diferenças, estatisticamente significantes, entre os valores das variáveis analisadas.

Com interesse em verificar a existência ou não de correlações, estatisticamente significantes, entre as idades dos pacientes e os resultados totais, obtidos antes e depois do tratamento, à Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson, foi aplicado o Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman (SIEGEL, 1975), aos dados em questão.

O nível de significância foi estabelecido em 0,05, em um teste bilateral.

Os resultados estão demonstrados na tabela 16.

Tabela 16 – Valores de rs e das probabilidades a eles associadas, obtidos quando da aplicação do Coeficiente de Correlação por Postos de Spearman, às idades dos pacientes e aos resultados totais, obtidos pelos pacientes na Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson, antes e depois do tratamento.

Variáveis Analisadas Valores de rs

Probabilidades

Idade x Valores totais obtidos antes do tratamento

0,5000 0,207

Idade x Valores totais obtidos após o tratamento

-0,2209 0,599

De acordo com os resultados demonstrados na tabela 16, não foram encontradas correlações, estatisticamente significantes, entre os valores das variáveis analisadas.

(18)

SIEGEL, S. Estatística não-paramétrica, para as ciências do comportamento. Trad. Alfredo Alves de Faria. Ed. McGraw-Hill do Brasil. São Paulo, 1975. 350 p.

Inicialmente a amostra era composta por 17 indivíduos. Considerando os critérios de inclusão e exclusão 5 pacientes foram excluídos por terem faltado e 4 por não terem completado o número de atendimentos necessários. Diante disso participaram da pesquisa 8 pacientes do gênero masculino, com idades variando de 46 a 83 anos. Os pacientes responderam à Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson, antes e depois do tratamento.

Os pacientes responderam à Escala Unificada de Avaliação para Doença de Parkinson, antes e após o tratamento. O escore de cada pergunta pode variar de 0 a 4, sendo que o valor máximo da somatória de todas as questões referentes ao exame motor é 56 e o mínimo é 0, quanto maior a pontuação, mais elevado é o comprometimento e o valor mínimo indica tendência à normalidade, foi realizada a somatória de cada questão antes e após o tratamento dos itens da tabela que avalia o exame motor, que na escala corresponde as questões de 18 a 31.

Tabela 1 – Somatória das questões 18 a 31 da Escala Unificada para Doença de Parkinson antes e após o tratamento.

RESPOSTAS ANTES DEPOIS

TREMOR DE REPOUSO 6 5

BATER OS DEDOS 4 3

MOVIMENTO DAS MÃOS 5 5

MARCHA 7 5

ESTABILIDADE POSTURAL 5 4

TOTAL 27 22

Na tabela 1, observa-se que tanto a fala quanto a expressão facial não tiveram nenhum benefício após a conduta, porém ocorreu uma melhora no tremor de repouso, acreditamos que

(19)

a melhora da estabilidade postural possa ter influenciado no resultado positivo da marcha. Já na fala, rigidez, levantar da cadeira, bradicinesia, hipocinesia apresentaram uma piora na avaliação após o tratamento.

Em uma visão geral dos resultados observa-se melhora em alguns itens, após observar o ‘’ n ‘’ muito reduzido, foi necessária a interpretação dos resultados individualizados. Essa interpretação segue abaixo.

Tabela 2– Distribuição de frequências e de respostas dos pacientes à questão relativa à “tremor de repouso”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes n Depois n

Ausente 4 4

Presente mas infreqüente ou leve 3 3

Persistente pouca ampl./moderado em amp. presente intermitente 0 1

Moderado em amplitude mas presente a maior parte do tempo 1 0

Total 8 8

Na tabela 2, observamos que em relação ao tremor de repouso, que os pacientes persistentes apresentaram uma queda no quadro, mantendo-se moderado.

Segundo, MATTOS (20), que estudou diagnóstico diferencial dos tremores, entendese por tremor o movimento involuntário de caráter oscilatório e rítmico, mais ou menos regular, produzido por contrações sincrônicas ou alternantes de músculos antagonistas. Nesse conceito, o caráter oscilatório e rítmico praticamente diferencia o tremor de outros movimentos involuntários; também, separa o tremor parkinsoniano do essencial, pois, o primeiro é eletromiograficamente determinado por atividade alternante de músculos agonistas e antagonistas, enquanto o segundo, por atividade de músculos sincrônicos (4).

Através dos estudos mostrados o exercício aeróbico não seria o tratamento para o tremor de repouso, pois não tem como foco, o treinamento individualizado dessa musculatura o que pode explicar a manutenção do quadro nos pacientes que tinham o tremor presente, porém, leve.

Tabela 3– Distribuição de frequências de respostas dos pacientes à questão relativa à “tremor postural ou de ação nas mãos”, antes e depois do tratamento.

(20)

Respostas Antes n Depois n

Ausente 4 2

Leve, presente com a ação 3 4

Moderado em amplitude, presente com a ação 1 2

Total 8 8

A tabela 3,demonstra que não houve melhora na questão do tremor postural ou de ação, onde nota-se discreta piora dos pacientes após o tratamento, reduzindo o comprometimento do ausente, e aumentando o do leve e moderado.

Segundo, Galhardo (21) que estudou a caracterização dos distúrbios cognitivos na Doença de Parkinson em 2009, o tremor de repouso, com predomínio distal e usualmente assimétrico, sendo que o mais característico é um movimento chamado de "contar moedas" ou "enrolar pílulas" dos dedos ou movimento de flexão/ extensão dos dedos e pulso. Pode estar relacionado ao estresse ou durante alguma tarefa cognitiva. Costuma melhorar durante o sono e tem resposta variável ao tratamento medicamentoso.

De acordo com os estudos acima o melhor tratamento para uma resposta significativa seria medicamentoso e não através de um treinamento da atividade aeróbica.

Tabela 4– Distribuição de frequências e de respostas dos pacientes à questão relativa a “bater dedos continuamente – polegar no indicador em sequências rápidas com a maior amplitude possível, uma mão de cada vez”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes n Depois n

Normal 4 5

Leve lentidão e;ou redução da amplitude 4 3

Total 8 8

De acordo com a tabela 4, após analisar observamos que houve melhora na questão de bater dedos continuamente em um dos pacientes, ou seja , uma melhora discreta em um dos pacientes que foi acometidos com comprometimento de forma leve.

Medtronic (22) aponta que a ECP é uma terapia de estimulação cerebral que oferece um tratamento ajustável e, se necessário, reversível para a doença de Parkinson. A terapia usa um

(21)

dispositivo médico implantado, semelhante a um marca-passo, que cria uma estimulação elétrica em regiões precisamente específicas do cérebro. A estimulação dessas regiões permite que os circuitos do cérebro que controlam o movimento das mãos e bater os dedos, e todos os movimentos funcionem melhor.

Em relação ao estudo acima o treinamento aeróbico não seria o melhor tratamento para o comprometimento de bater dos dedos continuamente embora tenha apresentado melhora em 1 dos pacientes.

Tabela 5 – Distribuição de frequências de respostas dos pacientes à questão relativa ao “marcha”, antes e depois do tratamento.

Respostas Antes n Depois n

Normal 2 3

Anda lentamente, arrasta pés, normal em idosos 5 5

Anda com dificuldade, precisa pouca ajuda, festinação 1 0

Total 8 8

Analisando a tabela 5,demonstra que houve uma discreta melhora na questão da marcha. Observa-se que um paciente que andava lentamente passou a andar com dificuldade.

Lökk J. T (23), estuda que ,o medicamento,o treadmill tem sido uma promissora terapia no processo de reabilitação de pacientes com anomalias na marcha e mais recentemente tem sido utilizado em pacientes com DP e resultando em melhoras nos parâmetros de marcha maiores que as terapias convencionais.

Tabela 6– Distribuição de freqüências de respostas dos pacientes à questão relativa às “estabilidade postural (resposta ao deslocamento súbito para trás, puxando os ombros, com paciente ereto, de olhos abertos, pés separados, informado a respeito do teste)”, antes e depois do tratamento.

(22)

Analisando a tabela 6, após observar os dados ,a tabela demonstra que houve uma melhora discreta na questão da estabilidade postural, ou seja , 1 individuo saiu de retropulsão para normal.

Segundo Shepherd (24), os exercícios atuam no aumento do recrutamento de unidades motoras, na melhora do equilíbrio corporal, na capacidade e no timing na geração de força, diminui a rigidez muscular e a hiperativação reflexa, e preserva a extensibilidade funcional dos músculos. Os resultados deste estudo mostraram que o programa de atividade física e exercício aeróbico foi efetivo em melhorar a força, o equilíbrio e a qualidade de vida de indivíduos com doença de Parkinson.

CONCLUSÃO

Porém conclui-se que tiveram como benefício, em ganhos nas atividades motoras, a melhora da estabilidade postural consequentemente o que pode ter beneficiado na melhora da marcha e no bater dos dedos. Sendo assim conclui-se que o protocolo FIT que avalia o exercício aeróbico, possivelmente trouxe benefícios relacionados ao exame motor dos pacientes.

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Respostas Antes n Depois n

Normal 3 4

Retropulsão, mas se recupera sem ajuda 5 4

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