Projeto Final – Nível D
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC Engenharia de Software III - Optativa Bacharelado em Sistemas de Informação Prof. Francisco Supino MarcondesDanielle de Assis
Denis Monteiro
Guilherme Barbosa
Rodrigo Naumann
Introdução
Este documento visa atender aos aspectos requisitados pelo professor em sala de aula e estão apresentados abaixo:
Considerando o OpenUP(http://epf.eclipse.org/wikis/openup/) e o projeto do 4º Semestre, em grupos, para o nível D (CMMI-DEV 2):
1- Para cada atributo e resultado esperado, descreva como podem ser implementados. 2- Defina uma estratégia para implementação do MPS.BR no nível D.
3- Defina pelos menos um artefato direto e um indireto que comprove a implementação de cada resultado esperado. Abaixo seguem as diretrizes, tópicos chave e conclusão sobre a aplicação do Plano.
Desenvolvimento
Estratégia de implantação
A implementação do nível E numa organização tem como foco principal a padronização dos processos da organização, através da definição de processos padrão, o que inclui, além dos processos do nível E, todos os processos que pertencem aos níveis G e F do MR-MPS. A evolução do nível E para o nível D não apresenta novidades em termos dos processos e atributos de processo já implantados no nível E, pois estes continuam com a mesma capacidade.
A evolução para o nível D do MR-MPS implica, portanto, apenas na definição e implementação de cinco novos processos com o mesmo nível de capacidade dos processos já implantados: Desenvolvimento de Requisitos (DRE), Integração do Produto (ITP), Projeto e Construção do Produto (PCP), Validação (VAL) e Verificação (VER).
Desenvolvimento de Requisitos (DRE)
O propósito do processo Desenvolvimento de Requisitos é estabelecer os requisitos dos componentes do produto, do produto e do cliente..
Resultados Esperados Estratégia de implantação
DRE1 - As necessidades, expectativas e restrições do cliente, tanto do produto quanto de suas interfaces, são identificadas.
entrevistas; questionários;
construção de cenários operacionais; análise de tarefas do usuário final; protótipos e modelos;
técnicas facilitadoras de especificação de aplicações;
casos de uso; brainstorming;
observação de produtos e ambientes existentes;
análise de casos de negócio; estudo de fontes de informação:
como documentos, padrões ou especificações;
etnografia;
QFD (Quality Function Deployment); Engenharia reversa (para sistemas
legados). DRE2 - Um conjunto definido de requisitos
do cliente é especificado a partir das necessidades, expectativas e restrições identificadas.
Utilizar documentos gerados no DRE1 para definir o conjunto de requisitos especificados pelo cliente e debater com todos os integrantes do projeto (parte técnica e usuários) se
especificações estão de acordo. DRE3 - Um conjunto de requisitos funcionais
e não-funcionais, do produto e dos
Analisar os requisitos do cliente para identificar as funções requeridas no
componentes do produto que descrevem a solução do problema a ser resolvido, é definido e mantido a partir dos requisitos do cliente.
produto.
Definir requisitos funcionais, ou seja, requisitos que descrevem as funções ou os serviços que se espera que o sistema forneça.
Definir requisitos não-funcionais, que são aqueles que expressam condições ou qualidades específicas que o produto e/ou componentes do produto deve atender.
DRE4 - Os requisitos funcionais e não-funcionais de cada componente do produto são refinados, elaborados e alocados.
Realização de técnicas de modelagem para especificar casos de uso de negócio, modelos de contexto e outras.
Elaborar os requisitos funcionais e não-funcionais de cada componente do produto nos termos técnicos necessários para o desenvolvimento do produto e dos componentes do produto.
Categorizar os requisitos em grupos, por meio de critério.
Evidenciar se o conjunto de
requisitos funcionais e não-funcionais foi refinado, detalhado e
documentado ao longo do ciclo de vida para o desenvolvimento do produto e dos componentes do produto. Documentar versões. DRE5 - Interfaces internas e externas do
produto e de cada componente do produto são definidas.
Especificar através de documentos as interfaces internas e externas do produto.
Definir formato de integração entre as interfaces e elementos externos. Definir: tipos e formatos de dados de entrada e saída entre os componentes do produto e entre elementos do sistema, especificações de protocolos de comunicação, entre outros.
DRE6 - Conceitos operacionais e cenários são desenvolvidos.
Determinar requisitos.
Determinar cenário, ou seja, é uma seqüência de eventos possível de ocorrer no uso de um produto. Definir o ambiente no qual o produto
irá operar, incluindo limites e restrições.
Elaborar um conceito operacional detalhado para cada produto ou componente do produto que defina a interação do produto, do usuário final, do ambiente e que satisfaça as necessidades de operação,
manutenção e apoio.
Revisar conceitos operacionais e cenários para refinar e descobrir novos requisitos.
DRE7 - Os requisitos são analisados para assegurar que sejam necessários, corretos, testáveis e suficientes e para balancear as necessidades dos interessados com as restrições existentes.
Analisar as necessidades, expectativas e restrições dos envolvidos, com o objetivo de organizá-las e remover possíveis conflitos;
Analisar cenários e conceitos operacionais para refinar as
necessidades, restrições e interfaces do cliente e descobrir novos
requisitos;
Analisar requisitos para assegurar que os mesmos estão completos, factíveis e verificáveis, de acordo com os critérios estabelecidos no processo Verificação (VER).
DRE8 - Os requisitos são validados Validação dos requisitos desde as fases iniciais do ciclo de vida utilizando técnicas adequadas, de forma a garantir que o produto irá ter o desempenho adequado quando instalado no seu ambiente alvo.
Integração do Produto (ITP)
O propósito do processo Integração do Produto é compor oscomponentes do produto, produzindo um produto integrado consistente com o projeto, e demonstrar que os requisitos funcionais e
não-funcionais são satisfeitos para o ambiente alvo ou equivalente.
Resultados Esperados Estratégia de implantação
ITP1 - Uma estratégia de integração, consistente com o projeto e com os
requisitos do produto, é desenvolvida para os componentes do produto.
Definir estratégia de integração. Definir procedimentos e critérios,
para conduzir a integração dos componentes do produto,
determinando quais componentes serão integrados e qual será a seqüência de integração.
Definir quais itens e a seqüência que serão itegrados.
Definir seqüência de integração alternativa.
Documentar razões pelas quiais dada estratégia foi utilizada.
ITP2 - Um ambiente para integração dos componentes do produto é estabelecido e mantido.
Definir se seu ramo de atividade inclui a integração de componentes, se considerarem que a integração de componentes é fora de escopo do projeto, justificar e procurar avaliação do líder do MPS.
Definir e manter ambiente de integração necessário.
Critérios e procedimentos de verificação para o ambiente de integração do produto devem ser definidos para garantir o apoio adequado do ambiente na integração dos itens de produto.
Determinar se o ambiente de integração será construído internamente, reutilizado ou
adquirido de um fornecedor externo. ITP3 - A compatibilidade das interfaces
internas e externas dos componentes do produto é assegurada.
Revisar interfaces internas e externas. Checklists com as situações mais
comuns de problemas de consistência e completeza nas interfaces poderiam ser utilizados para tornar a revisão mais objetiva e aumentar sua efetividade.
ITP4 - As definições, o projeto e as mudanças nas interfaces internas e externas são gerenciados para o produto e os componentes do produto.
Gerenciar definições, projetos e mudanças nas interfaces internas e externas.
Tratar resolução de conflitos, não conformidades e questões relativas a mudanças.
Documentar mudanças. ITP5 - Cada componente do produto é
verificado, utilizando-se critérios definidos, para confirmar que estes estão prontos para a integração.
Verificar os componentes do produto para garantir que estes estão prontos para a integração.
Critérios de verificação: defeitos óbvios; conformidade com as descrições; consistência entre os componentes de produto e interfaces; entre outros.
Realização de testes de unidades de componentes.
Criação de um relatório de validação de testes.
ITP6 - Os componentes do produto são integrados, de acordo com a seqüência determinada e seguindo os procedimentos e critérios para integração.
Verificar se há integração entre componentes. Se não for o caso, há a necessidade de se gerar uma
justificativa plausível.
Verificar se integrações acontece conforme determinado em ITP1. ITP7 - Os componentes do produto
integrados são avaliados e os resultados da integração são registrados.
Garantir que seja realizada a avaliação dos componentes integrados.
Elaboração de plano de testes de integração.
Relatórios de testes de integração ITP8 - Uma estratégia de regressão é
desenvolvida e aplicada para uma nova verificação do produto, caso ocorra uma mudança nos componentes do produto (incluindo requisitos, projeto e códigos associados).
Identificar se o produto terá este item. Caso não tenha, justificar a ausência do item ao avaliador líder MPS.
Garantir a existência de uma
estratégia para testes de regressão a ser aplicada no caso de ocorrerem mudanças nos componentes do produto incluindo requisitos, projeto e código associados.
Executar testes de regressão em componentes que tenham sofrido melhoria funcional, reparo ou qualquer tipo de mudança.
Gerar uma matriz de rastreabilidade para determinar quais outros componentes estão relacionados àquele sendo analisado.
ITP9 - O produto e a documentação
relacionada são preparados e entregues ao cliente.
Preparar produto e documentação a serem entregues ao cliente, de forma adequada e de forma organizada. Empacotamento e distribuição de
software com métodos que podem incluir fita magnética, disquetes, documentos impressos, CDs, DVDs, Internet.
Exigir a confirmação de recebimento dos produtos e documentações por parte do cliente.
Projeto e Construção do Produto (PCP)
O propósito do processo Projeto e Construção do Produto é projetar, desenvolver e implementar soluções para atender aos requisitos.Resultados Esperados Estratégia de implantação
PCP1 - Alternativas de solução e critérios de seleção são desenvolvidos para atender aos requisitos definidos.
Definir se este resultado pode ser excluído da avaliação de uma unidade organizacional e considerado fora de escopo. Em qualquer circunstância as exclusões devem ser justificadas e aprovadas pelo avaliador líder que realizar a avaliação MPS na unidade organizacional.
Definição dos objetivos de seleção; Estabelecimento dos critérios de
seleção;
Desenvolvimento das soluções a serem avaliadas;
Avaliações das soluções com base nos critérios pré-estabelecidos
Seleção da solução mais adequada. PCP2 - Soluções são selecionadas para o
produto ou componentes do produto, com base em cenários definidos e em critérios identificados.
Avaliar se este resultado pode ser excluído da avaliação de uma unidade organizacional e considerado fora de escopo. Em qualquer circunstância as exclusões devem ser justificadas e aprovadas pelo avaliador líder que realizar a avaliação MPS na unidade organizacional.
Avaliar as soluções alternativas com base nestes critérios e selecionar a solução mais adequada.
Re-executar a abordagem de seleção de alternativas.
Criar cenários para apoio a avaliação dessas alternativas em relação aos
critérios. PCP3 - O produto ou componente do
produto é projetado e documentado.
Projetar o produto ou os
componentes do produto de acordo com os requisitos especificados. Identificar que requisitos do sistema
devem ser alocados a que elementos do sistema (Projeto da arquitetura do sistema).
Especificar, para cada componente definido na arquitetura, um projeto (design) que atenda os requisitos definidos (O projeto do software). Refinado em níveis cada vez menores
até chegar ao nível de unidades de software que possam ser codificadas e testadas.
PCP4 - As interfaces entre os componentes do produto são projetadas com base em critérios predefinidos.
Avaliar se este resultado pode ser excluído da avaliação de uma unidade organizacional e considerado fora de escopo. Em qualquer circunstância as exclusões devem ser justificadas e aprovadas pelo avaliador líder que realizar a avaliação MPS na unidade organizacional.
Definir Interfaces de acordo com o que foi definido no DRE.
Utilizar as interfaces projetadas de acordo com os requisitos
desenvolvidos para integrar os componentes de forma consistente. PCP5 - Uma análise dos componentes do
produto é conduzida para decidir sobre sua construção, compra ou reutilização.
Avaliar se este resultado pode ser excluído da avaliação de uma unidade organizacional e considerado fora de escopo. Em qualquer circunstância as exclusões devem ser justificadas e aprovadas pelo avaliador líder que realizar a avaliação MPS na unidade organizacional.
A organização deve definir se irá desenvolver um determinado componente internamente, contratará uma outra organização para fazer este desenvolvimento ou reutilizará um componente já disponível na organização. PCP6 - Os componentes do produto são
implementados e verificados de acordo com o projeto (design).
Desenvolvimento das documentações relacionadas a cada um dos
componentes do projeto.
Revisar cada componente do produto. PCP7 - A documentação é identificada,
desenvolvida e disponibilizada de acordo com os padrões identificados.
Desenvolver a documentação
associada ao projeto (design) e para o usuário final, de acordo com padrões. Também é necessário possuir uma
abordagem que indique que documentos serão produzidos, quando serão produzidos, por quem serão produzidos e quem são os interessados nestes documentos. Produção de um pacote de dados
técnico que descreva o produto, de uma forma que permita às diferentes pessoas que trabalharão realizarem suas tarefas de desenvolvimento ou de manutenção.
PCP8 - A documentação é mantida de acordo com os critérios definidos
Definição de Padrão para a documentação.
A documentação necessária para a manutenção, operação e instalação do produto deve ser mantida e revisada, de acordo com critérios previamente definidos.
Validação (VAL)
O propósito do processo Validação é confirmar que um produto ou componente do produto atenderá a seu uso pretendido quando colocado no ambiente para o qual foi desenvolvido.
Resultados Esperados Estratégia de implantação
VAL1 - Produtos de trabalho a serem validados são identificados.
Definir critérios para seleção dos produtos ou componentes de produto que serão validados e selecioná-los segundo estes critérios. Garantir que sejam identificados os
produtos ou componentes de
produto que serão validados ao longo do projeto.
Selecionar os produtos ou
componentes do produto a serem validados com base nas necessidades dos usuários.
Identificar e selecionar produtos ou componentes de produtos que tenham grandes riscos associados a eles.
VAL2 - Uma estratégia de validação é desenvolvida e implementada,
estabelecendo cronograma, participantes envolvidos, métodos para validação e qualquer material a ser utilizado na validação.
Definir procedimentos, infra-estrutura necessária, cronograma, recursos e responsabilidades das atividades de avaliação e avaliadores.
Identificar métodos de validação. Fazer testes de desempenho e
comportamento.
Fazer testes de aceitação. VAL3 - Critérios e procedimentos para
validação dos produtos de trabalho a serem validados são identificados e um ambiente para validação é estabelecido.
Identificar critérios e procedimentos para a validação.
Definir métricas para os critérios de validação.
para validação.
Definidos os critérios para a validação de cada produto ou componente do produto.
VAL4 - Atividades de validação são
executadas para garantir que os produtos de software estejam prontos para uso no ambiente operacional pretendido.
Realizar as validações através de testes, que serão feitos em quatro etapas:
(i) Planejamento
(ii) Projeto de caso de teste (iii) Execução
(iv) Avaliação dos resultados VAL5 - Problemas são identificados e
registrados.
Garantir que os problemas
identificados durante a execução das atividades de validação foram
documentados e que foram definidos quais problemas serão tratados. VAL6 - Resultados de atividades de validação
são analisados e disponibilizados para as partes interessadas.
Análiser os resultados obtidos a cada atividade de validação e disponibilizar estes resultados para o cliente e outras partes interessadas. VAL7 - Evidências de que os produtos de
software desenvolvidos estão prontos para o uso pretendido são fornecidas.
Validar o produto até estar
convencido de que o mesmo está de acordo com o especificado.
Após ter certeza que produto está correto, valida-lo ainda em seu ambiente real (PRD).
Gerar documentos de evidência de Validação.
Verificação (VER)
O propósito do processo Verificação é confirmar que cada serviço e/ou produto de trabalho do processo ou do projeto atende apropriadamente os requisitos especificados.
Resultados Esperados Estratégia de implantação
VER1 - Produtos de trabalho a serem verificados são identificados.
Analisar os produtos de trabalho que serão produzidos ao longo do projeto e selecionar aqueles que deverão ser verificados.
Selecionar os produtos a serem verificados com base em suas contribuições para o alcance dos objetivos e requisitos do projeto, considerando também os riscos do projeto.
Alguns possíveis produtos de trabalho selecionados para a verificação, por sua importância, são o plano do projeto, o documento de requisitos, o documento de análise, o documento de projeto e o código-fonte.
VER2 - Uma estratégia de verificação é desenvolvida e implementada,
estabelecendo cronograma, revisores envolvidos, métodos para verificação e qualquer material a ser utilizado na verificação.
Definir uma estratégia de verificação descrevendo os procedimentos, a infra-estrutura necessária e as responsabilidades pelas atividades de verificação.
Identificar os métodos que serão usados para verificação de cada produto de trabalho selecionado para verificação.
Realizar algum tipo de revisão por pares e testes.
Definir ferramentas que apoiarão a execução das atividades de
verificação. VER3 - Critérios e procedimentos para
verificação dos produtos de trabalho a
Definição dos critérios e
serem verificados são identificados e um ambiente para verificação é estabelecido.
para a verificação de cada produto de trabalho e na preparação do
ambiente para verificação, disponibilizando ferramentas,
recursos de hardware, infra-estrutura de rede e outros recursos necessários à execução das atividades planejadas. Definir questões de checklists e/ou
métricas para cada critério. VER4 - Atividades de verificação, incluindo
testes e revisões por pares, são executadas.
Garantir que as atividades de
verificação são executadas conforme planejado.
Execução obrigatória de revisão por pares e testes.
VER5 - Defeitos são identificados e registrados.
Garantir que os defeitos identificados durante a execução da verificação são documentados e registrados.
Definir a classificação de defeitos. Registrar defeitos.
Remover defeitos.
Após remoção do defeito, julgar a necessidade de executar nova verificação para garantir que os defeitos foram removidos
adequadamente e que novos defeitos não foram introduzidos no produto ou componente do produto. VER6 - Resultados de atividades de
verificação são analisados e disponibilizados para as partes interessadas.
Realizar uma análise dos resultados obtidos em cada atividade de verificação e disponibilizar estes resultados para as partes interessadas.
Análisar laudos de avaliação e relatórios de testes que contenham informações sobre os resultados obtidos após a realização das atividades de verificação.
Conclusão
A evolução do nível E para o nível D não apresenta novidades em termos dos atributos de processo já implantados no nível E. A evolução para o nível D do MR-MPS implica apenas na definição e implementação dos cinco novos processos com a mesma capacidade dos processos já implantados.
Com o que foi desenvolvido neste documento, espera-se poder ter a idéia geral de como deve ser feita a implantação do nível D do MPS.BR. Mostrando como implementar as atividades de cada Processo do Nível D e seus resultados esperados.