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Organização Técnica e Pedagógica do Trabalho Para as Atividades Individuais da Classe

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Academic year: 2021

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Capítulo V

Organização técnica e pedagógica do trabalho

para as atividades individuais da classe

Testes de aptidão física

Para evitar acidentes de ordem física ou fisiológica e t a m b é m para permitir uma boa organização pedagógica do traba-lho em cada disciplina individual ôo pro-grama de Educação Física e Esportiva, é indispensável submeter todos os alu-nos a uma série de testes no início do ano escolar.

Esses primeiros testes (tomadas de "per-formance") servem de base para a cons-tituição de três grupos de trabalho, e m cada uma das disciplinas individuais do programa, c o m exceção à corrida de "endurance". onde o primeiro teste de controle, cronometrado, se realiza de-pois de um ciclo de trabalho sério e progressivo.

Esses testes permitem ao professor des-cobrir as aptidões dos alunos que, ao m e s m o tempo, t o m a m consciência de suas possibilidades.

Parece-nos difícil e perigoso iniciar um trabalho físico com seres humanos, sem conhecermos de antemão as possibili-dades físicas e fisiológicas daqueles aos quais o trabalho se destina.

Os grupos de trabalho

1 II III

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Sessões adaptadas a todos os

grupos de trabalho

Proporemos c o m o exemplo: - salto em altura; - salto triplo; - corrida de "endurance"; - arremesso do peso.

1.° Exemplo: Salto em altura

Classe: de meninos.

Composição: quarenta alunos. Idades: 11 -12 anos.

Grupos de trabalho: determinados de acordo com a tabela de valores das pro-vas atléticas, dada c o m o exemplo. Todos os alunos que não atingirem 0.95 m constituirão o grupo III de tra-balho de salto em altura.

Os que conseguirem 0,95 a 1,09 m f o r m a -rão o grupo II.

Aqueles que conseguirem 1,10 m ou mais serão classificados para o grupo I e representarão a elite da classe e m "salto em altura".

Pedagogicamente, o trabalho no local de salto (caixa) é realizado por grupo, um após o outro, utilizando igual tempo para cada grupo.

Suponhamos que após os testes: - quinze (15) alunos são classificados

para o grupo III;

- vinte (20) alunos são classificados para o grupo II;

- cinco (5) alunos são classificados pa-ra o grupo I.

O objetivo do professor é procurar redu-zir o mais possível os alunos do grupo III em benefício do grupo II, fazer passar para o grupo I o máximo de alunos do grupo II e elevar o número de alunos e a "performance" do grupo I.

Para cada aluno o objetivo é trabalhar para tentar progredir e atingir o limite estabelecido que o permitirá passar pa-ra o grupo seguinte.

Quanto aos alunos do grupo I, deverão conquistar uma melhor classificação dentro do grupo.

Assim, entre esses saltadores (os melho-res do momento) será feita a seleção da classe por ocasião dos torneios e cam-peonatos por divisões mterclasses. onde estarão em competição os melhores alu-nos das classes do m e s m o nível escolar (da mesma idade).

Essa concepção, baseada na emulação permanente, corresponde a uma verda-deira promoção esportiva, pois que, uma vez classificados num grupo superior, não mais retrocederão se continuarem c o m a dedicação necessária para man-ter e continuar merecendo seu lugar. M e s m o que. às vezes, no transcorrer de uma prova de controle, um aluno realize uma "performance" que corresponda a um grupo de trabalho inferior ao seu, ele não deve ser rebaixado. Devemos ter em conta que todos podem falhar em qual-quer aspecto da vida. No plano da "per-formance" física, um dia ou outro pode-mos encontrar-nos em má forma, por isso. o aluno deve ser mantido no grupo que conquistou quando continua a trabalhar c o m boa vontade. Em caso c o n -trário, não merecendo seu lugar por fal-ta de vonfal-tade e de trabalho, ele deixará o seu grupo até ter condições de recon-quistá-lo. Na prática raramente encon-tramos casos do segundo tipo.

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Figura 5.2 Grupos de trabalho.

Do ponto de vista pedagógico, u m a vez conhecidos os princípios básicos que se referem a todos os alunos, é fácil c o m -preender que a maneira de conduzir o trabalho técnico c o m os alunos que sal-tam 0,85 m édiferente, e m certos pontos, daquele utilizado para os alunos da mes-ma classe que saltam 1,20 m.

Uma coisa é certa: quanto mais adianta-das as classes, mais se ressentem da necessidade desta forma de trabalho, porque a diferença dos alunos é cada vez maior e às vezes é muito grande. Compreende-se facilmente c o m o seria difícil a ação educativa e pedagógica d o professor, se se apresentasse ante a cai-xa de saltos c o m os quarenta alunos para fazê-los trabalhar juntos. Uma situação dessas só poderia trazer:

• aborrecimento; • indisciplina: • perda de t e m p o ;

• falta de interesse da maioria dos alunos, principalmente os menos d o -tados.

Observação prática

Se houver três caixas de salto: dispor u m grupo em cada caixa.

No caso de duas caixas de salto: dispor um grupo em cada uma das caixas, e o grupo restante treinará outra atividade num local próximo, a fim de que o pro-fessor possa observá-lo.

Esse grupo poderá treinar arremesso de precisão de Handebol, toques de Volei-bol ou outra atividade não perigosa (exemplo de uma atividade perigosa se-ria o arremesso de peso, irrealizável sem a presença do professor).

Se houver apenas u m a caixa de saltos, usaremos o mesmo princípio do*caso anterior: enquanto u m grupo trabalha em saltos, os outros dois treinam nas pro-ximidades.

Uma recomendação: nenhum aluno de-verá ficar sem atividade.

Sem obrigatoriedade o u sistematização, pode-se admitir um controle rápido ao fim da sessão de trabalho de cada gru-po, realizando uma ou duas tentativas, conforme o t e m p o disponível, para per-mitir aos alunos:

• tentar melhorar suas "performances"; • tentar atingir a altura limite para ser

promovido ao grupo seguinte. Para os alunos d o grupo I, tentar melho-rar as suas marcas e supemelho-rar o recorde da classe. Aquele que conseguir será o líder da classe em "salto em altura". Essa organização de trabalho é válida para todas as provas atléticas.

Essa concepção elimina, portanto, todas as provas demoradas, geralmente enfa-donhas, e evita o desperdício de tempo.

2.° Exemplo: Salto triplo

Sessão de competição: dentro d o prin-cípio dos três grupos de trabalho. Classe: de meninos.

Idades: 1 3 - 1 4 anos. Composição: 4 0 alunos.

Uma caixa de salto e m extensão.

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Tabela 5.1 Grupos de trabalho conforme tabela de valores. Grupos "Performances" 1 8.80 m ou mais II 7.30 a 8.79 m III menos de 7.30 m

Cada aluno conhece perfeitamente sua "performance" e seu grupo de trabalho. A ordem na qual são realizados os saltos na competição é a seguinte:

• primeiro, o grupo III; • segundo, o grupo II; • terceiro, o grupo I.

A ordem de saltos não deve ser sempre a mesma. Deve variar e até chegar ao ponto de ser sorteada pelo líder de cada um dos grupos de trabalho.

Primeira fase

A primeira competição de "salto triplo" começa pelo grupo III (os menós dota-dos).

Os alunos do grupo II assumem, durante esse tempo, a organização da compe-tição (nivelamento da caixa, conserva-ção da pista, juiz da tábua, mediconserva-ção dos saltos). O grupo encarregado da orga-nização fornece também os observa-dores.

O grupo I. durante esse período, não re-cebendo nenhuma responsabilidade, poderá ser apenas espectador.

Os alunos desse grupo I poderão t a m -bém treinar nas proximidades:

- o salto triplo, sem corrida (a seqüên-cia das passadas);

- ou mesmo alguma técnica do volei-bol ou outra atividade calma e que não ofereça risco.

Após três tentativas, é estabelecida uma classificação e o grupo III terá então: • o seu campeão do dia;

• o seu vice-campeão; • o seu terceiro colocado.

Nesse caso. se um ou mais alunos atingirem o limite de 7,30 m. serão p r o m o vidos ao grupo II. retomando a c o m p e -tição c o m esse grupo.

Segunda fase

Tendo o grupo III terminado a sua série de saltos, torna-se espectador e poderá treinar livremente.

O grupo II entra em competição, enquan-to o grupo I assume a organização e a observação.

Terceira fase

Tendo o grupo II terminado a c o m p e t i -ção c o m as promoções possíveis ao grupo superior (8,80). treina livremente. O grupo III assume então a organização e a observação, e o grupo I entra em competição.

O aluno que tiver realizado a melhor "performance" torna-se o líder da classe em "salto triplo" e os dois ou três melho-res saltadomelho-res serão assistentes técni-cos nessa disciplina.

Como para todas as atividades indivi-duais, antes de cada sessão de treina-mento ou de competição, os "assisten-tes técnicos" farão um ou dois saltos de demonstração diante dos alunos da classe.

Além disso, é muito útil reservar, de vez e m quando ao fim da sessão, alguns minutos para as observações ou outras críticas gerais construtivas, dos alunos ou do professor.

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Tabela5.2 Recapitulação das tarefas durante uma sessão

Grupo Organização Espectador /

Fases em material e treinamento competição observação livre

primeira III II I segunda II I III terceira I III II

Reflexão

Sem entrar em mais detalhes sobre o interesse dessa concepção de trabalho através do "salto triplo", deter-nos-emos em alguns pontos mais importantes. Tal competição permitirá:

- uma educação coletiva, onde cada um tem uma responsabilidade a as-sumir no grupo, c o m o :

• a organização material;

• a aprendizagem e aplicação das re-gras;

• observação e conselhos técnicos es-pontâneos;

- uma emulação pela melhor classifi-cação dentro do grupo homogêneo. o que encorajará e incitará o aluno ao esforço pessoal e voluntário;

- uma possível p r o m o ç ã o do seu grupo a um grupo superior, graças ao tra-balho e de acordo c o m a sua força de vontade e perseverança.

A noção de interesse e de trabalho e m equipe não deve nunca ser perdida de vista, porque é um imperativo do nosso tempo.

Observações pedagógicas e técnicas Uma sessão de "salto triplo" c o m o essa, motivada por uma forma qualquer de competição, não deve ser repetida s e m -pre da mesma maneira. É -preciso pelo menos modificar a forma para variar o exercício.

No caso dado c o m o exemplo, cada alu-no, ao se pôr a serviço dos outros, pro-cura dar o melhor de si, dentro das suas qualidades e insuficiências.

Portanto, a observação e as informa-ções transmitidas pelos alunos espec-tadores, aprovadas ou retificadas pelo professor, fazem c o m que cada saltador seja informado sobre os seus pontos fracos e as suas qualidades.

As sessões seguintes à competição se-rão dedicadas ao treinamento (trabalho técnico). Conforme as necessidades, t e m p o disponível e idade dos alunos, um, dois ou três elementos serão pro-postos e trabalhados.

Exemplos;

• Impulsos com um m e s m o pé, com progressão por saltos mais altos pos-sível e em linha reta.

t Procura da regularidade dos saltos durante o salto triplo, executados c o m corrida de impulsão reduzida. • Treinamento livre dos alunos onde

cada um insiste sobre o elemento téc-nico que mais lhe agrade. Durante esse trabalho, os alunos estarão dois a dois, e enquanto um executa, o ou-tro observa e corrige.

• A sessão de trabalho deverá ser en-cerrada, se possível, por um ou dois saltos regulamentares. Os alunos se reagrupam então nos três grupos de trabalho e saltarão na ordem estabe-lecida pelo professor. Entretanto,

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des-ta vez os saltos serão informais, isto é, sem serem medidos. Trata-se, por-tanto, do salto pelo único prazer de saltar.

Para tornar atraente o final da aula, podem-se realizar certos processos rápidos, c o m o seguem:

• Os alunos saltam na ordem de "per-formance", começando, por exemplo, pelo líder.

• O líder tentará manter a sua superio-ridade.

• O segundo tentará saltar melhor do que ele.

• O terceiro tentará ser melhor que o segundo.

• Assim sucessivamente até o quadra-gésimo aluno da classe.

Em outra sessão poderemos inverter a ordem e começar pelo quadragésimo, cada saltador tentando ultrapassar a marca do precedente.

3.° Exemplo: A corrida de

"endurance"

Na prática da corrida de "endurance", todos os problemas têm soluções adap-tadas, graças aos três grupos de trabalho. A primeira preocupação do professor é dar ao aluno consciência do que seja a "endurance".

O que é a corrida de "endurance" É necessário que os alunos entendam bem que a "endurance" é uma corrida regular em que a andadura é adaptada a cada um e que visa ao máximo de duração.

É uma ação estritamente pessoal, que exclui qualauer noção de competição contra os outros e na qual não se deve procurar chegar em primeiro lugar ou mudar o seu ritmo para ultrapassar ou-tro corredor.

Cada aluno corre, então, c o m o seu ritmo próprio, sem se preocupar c o m os seus companheiros, nem com a distância a percorrer e deve terminar sem fadiga.

c o m a impressão de poder recomeçar imediatamente outra corrida.

O treinamento da corrida de "endurance" c o m e ç a no início do período escolar, continua por todo primeiro semestre e a ele é consagrado o início da maior par-te das sessões de Educação Física. Durante o treinamento é preciso levar e m consideração:

a duração - dois ou três minutos para começar, até 10 ou 15 minutos;

o ritmo alternar marcha e corrida m o -derada no c o m e ç o , até passar à corrida regular;

a respiração - (educação respiratória em ação e ritmo adaptado às passadas): a respiração é feita de acordo c o m a conveniência do aluno e realizada de maneira natural.

A importância do pulso

O treinamento dos alunos para a t o m a -da do pulso deve levar rapi-damente à precisão no controle.

As pulsações, naturalmente, são t o m a -das antes e após cada sessão de traba-lho. A contagem é feita durante quinze segundos e depois multiplicada por quatro.

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O treinamento para a tomada coletiva do pulso é feito dois a dois: um contro-lador, que conta as pulsações (na caró-tida ou no pulso esquerdo), e o aluno que terá o seu pulso tomado.

É o professor quem dá o sinal de início e final dos 15 segundos.

Sem entrar em mais detalhes, podemos dizer que os alunos se lembrarão sem-pre de que:

- em repouso relativo, o pulso deve estar entre 60 e 80;

- antes da sessão de trabalho, o pulso nunca deve estar acima de 120; - imediatamente após a sessão de

tra-balho, ela deve estar entre 120 e 140; - do ponto-de-vista fisiológico, a

"en-durance" visa ao desenvolvimento do volume da cavidade cardíaca, en-quanto que a "resistência" visa ao de-senvolvimento da parede do coração.

Figura 5.4

A partir dessas indicações, são desen-volvidos os ciclos sucessivos de traba-lho (estudo e controle do train), nos quais a duração da corrida aumenta progres-sivamente até o ponto fixado no plano de treinamento do professor.

Nesse m o m e n t o é realizado o primeiro teste para todos os alunos da classe. Conforme a idade dos alunos, seu t e m -po de estabelecimento e seu grau de preparação, esse teste será realizado na metade do semestre.

Controle e grupos de trabalho

Esse controle é o primeiro a ser cro-nometrado.

O professor reúne todos os alunos da classe atrás da linha de partida da pista.

Tendo já observado os alunos da classe, ele coloca à frente os que lhe parecem ter melhor condiçãoj, a fim de não pre-judicar a corrida e dar ao teste o seu real valor.

Uma vez os alunos corretamente reu-nidos, o professor informa que eles de-verão correr mil metros segundo o es-pírito da corrida de "endurance", isto é, sem piques de velocidades nem m u -danças repentinas de ritmo.

O professor dirá que eles poderão cor-rer c o m toda liberdade, c o m o seu pró-prio ritmo, c o m o ritmo que eles acre-ditam ser o melhor para se correrem mil metros dentro das melhores condi-ções possíveis.

O teste

No início da corrida, o professor aciona o seu cronômetro e fica atento à ação dos seus alunos. Ele não deverá hesitar e m retirar da pista b corredor exibicio-nista, que não esteja controlando o seu ritmo e deste m o d o não respeitando as determinações e o espírito da corrida de "endurance".

Uma vez c o m e ç a d o o último terço do percurso, o professor se coloca à altura da linha de chegada, de m o d o que os alu-nos, ao ultrapassarem a linha, t o m e m conhecimento do seu t e m p o (o profes-sor, na linha de chegada, anunciará o t e m p o em voz alta).

A constituição dos três grupos

Quando a corrida terminar e os alunos já estiverem mais calmos e e m parte recuperados, após terem caminhado u m pouco, a classe é reunida e o profes-sor forma três grupos de trabalho de acordo c o m os resultados conseguidos pelos alunos.

Considerando a experiência de vários anos, a divisão por grupos para alunos de 14 anos, decidida pelo Conselho de Professores, é a seguinte:

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Tabela 5.3 Classe: de meninos Idades: 13-14 anos Grupos "Performances" Grupos (1.000 m} 1 3'30" ou menos II 3'30" a 4' III 4' ou mais

A partir desse momento, o treinamento progressivo, embora diferente (em dis-tância e intensidade) para cada um dos três grupos, torna-se ligeiramente mais intenso para todos os alunos, porém sempre respeitando as aptidões e s e m -pre adaptados, pois cada aluno se en-contra num grupo homogêneo que cor-responde às suas possibilidades do momento.

Como para todas as outras atividades atléticas, quando um aluno, durante um controle do seu grupo, realiza uma "per-formance" que corresponde àquela do grupo superior, ele é imediatamente pro-movido para esse grupo.

O objetivo do "cross-country"

Desde o início do trabalho por grupos, todos os alunos devem ser psicologica-mente preparados para os campeona-tos de cross-country. por categorias de idade (mirim, infantil ...) dentro de cada

um dos três grupos de trabalho (I, II, III). Esses campeonatos, realizados no f i m do primeiro semestre para todos os alunos do estabelecimento, constituirão a apoteose de um longo, inteligente e proveitoso trabalho realizado por alunos e professores.

Um último controle para todos os alunos da classe se faz uma semana antes do campeonato de cross-country do esta-belecimento.

Essa é uma prova que reúne, c o m raras exceções, todos os alunos e alunas.

Classificação

Esta competição de massa compreende duas classificações:

1. a - Participação coletiva por c/asses; 2 a - Classificação individual.

A classificação por participação coletiva por classes é baseada no número de participantes da corrida e na organiza-ção da corrida em cada classe.

Uma classificação é estabelecida para cada nível de classe escolar.

Antes das corridas, as classes são reu-nidas por nível escolar e os alunos res-ponsáveis pela sessão cross-country. m e m b r o s do júri. anotam o número de alunos presentes de cada classe. Exemplo; n u m estabelecimento há qua-tro classes de um m e s m o nível (14anos). Chamaremos a esse nível C

Tabela 5 4 Participação e classificação nível C Classes Total de

alunos Alunos presentes ao cross-country justificadas Dispensas Total

Classifi-cação C 1 40 35 2 37 1o C 2 40 31 3 34 4o C 3 40 34 1 35 3.° C 4 40 36 0 36 2 °

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Essa classificação participação coletiva por classes é a única que deve ser c o n -siderada para a classificação geral dos campeonatos por divisão entre as clas-ses do estabelecimento.

2.° Classificação individual: todos os corredores d o cross-country t ê m uma classificação individual.

Eles são organizados por categoria de idade (mirim, infantil,..) e sem distinção de classes.

Em cada categoria, três corridas são organizadas e se realizam na seguinte ordem (exemplo para a categoria mirim); - primeira corrida "mirim". Grupo III

(cross-country):

- segunda corrida "mirim". Grupo II (cross-country);

- terceira corrida "mirim". Grupo I (cross-country).

A terceira corrida estabelecerá a elite "mirim" do estabelecimento.

Está claro que o percurso e o t e m p o que determinam o limite dos grupos III, II e I são diferentes de uma categoria de idade para outra.

O distintivo

Cada aluno elabora o seu próprio distin-tivo em papel resistente, tipo papel de desenho.

Esse distintivo é fixado na camiseta, à altura d o peito.

Modelo de distintivo (de um corredor mirim):

Nome: Classe:

Idade:

CE

)

Figura 5.5 Distintivo.

- parte superior à esquerda: nome d o aluno;

- parte superior à direita: classe e idade; - no centro; u m círculo colorido, que

identifica o professor. Exemplo: o prof. Nestor t e m a cor azul; todos os seus alunos farão um círculo azul no centro do distintivo. Os alunos do prof. Silva farão u m amarelo e assim por diante.

O círculo colorido trará emulação e motivação suplementares, onde cada um se identifica c o m a atuação do companheiro da mesma cor e c o m os quais se sentirão ligados.

No interior do círculo é inscrito o sinal convencional da categoria de idade do corredor ("M" para mirim, " I " para infantil...).

Abaixo da convenção da categoria, mas ainda dentro do círculo, é escrito o grupo ao qual pertence o aluno: I. II, III.

Ao término da corrida, os distintivos são retirados e entregues, na ordem de chegada, ao controlador que os coloca e m -pilhados, c o m a inscrição voltada para baixo.

Em seguida, para ter a ordem de che-gada, quer dizer, a classificação da cor-rida, ele vira a pilha de distintivos para ter os nomes na ordem de classificação O primeiro distintivo é do corredor que chegou em 1.° lugar.

O segundo, do que chegou em 2 ° e assim por diante, até o último.

Em resumo, cada categoria comportará três pilhas de distintivos.

T o m e m o s c o m o exemplo a categoria "mirim".

Os distintivos do grupo III são aqueles dos corredores que realizaram um per-curso mais fácil, menos longo, c o m t e m p o ilimitado, c o m u m único objetivo: terminar a corrida sem estar cansado e, se necessário, terminar o percurso an-dando.

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Esse grupo, c o m o os demais, terá o seu campeão, seu vice, seu terceiro lu-gar ...

Os distintivos do grupo II são aqueles dos corredores que realizaram u m per-curso de média dificuldade e numa dis-tância mais longa do que a do grupo III. Os distintivos do grupo I pertencem aos corredores que perfizeram o percurso mais longo e mais difícil. Os tempos rea-lizados são geralmente satisfatórios e

al-umas vezes promissores.

no grupo l que os alunos primeiros co-locados serão escolhidos c o m o repre-sentantes do estabelecimento da cate-goria, para participar do cross-country inter estabelecimentos, distritais e outros.

Observações úteis para a corrida de "endurance"

Depois de bem assimilada em suas for-mas físicas e esportivas pelos alunos, o professor deve informá-los a respeito do aspecto utilitário de que se pode reves-tir a corrida de "endurance" e fazê-los compreender como, graças ao seu trei-namento e ao conhecimento de suas possibilidades, poderão, sem risco e in-teligentemente, socorrer pessoas e m perigo.

Exemplo:

Um adulto, um adolescente ou mesmo uma criança pode correr uma longa dis-tância, de alguns quilômetros, a seu ritmo, para pedir ajuda.

Pode procurar um médico, a família ou qualquer pessoa ou órgão capaz de ofe-recer socorro necessário para:

- uma pessoa doente ou acidentada num lugar isolado;

- u m agricultor seriamente ferido no campo, e sem condições de andar; - uma criança picada por cobra durante

uma excursão e que não poderá ca-minhar.

É igualmente conveniente submeter os alunos já bem treinados na corrida de

' e n d u r a n c e ' a um controle sério e pro-gressivo de suas possibilidades e m apnéia voluntária.

A partir dessa informação, eles poderão ser úteis e m circunstâncias imprevisíveis. Por exemplo: em caso de incêndio, entrar numa sala enfumaçada para procurar uma criança adormecida ou um bebê. Em apnéia (imersão):

- desamarrar ou cortar uma corda en-rolada numa hélice:

- ajudar uma pessoa em dificuldades na água:

- mergulhar para procurar um objeto. Fnfim. para esses benefícios físicos e fisiológicos {cardíacos, circulatórios e respiratórios), a "endurance? em suas diversas formas;

- a corrida (moderada e regular); - a natação;

- a marcha normal; - a bicicleta...

praticada c o m controle médico, com inteligência, regularidade e bem adap-tada a cada indivíduo, não é somente útil. mas indispensável à saúde e a uma vida melhor.

4.° Exemplo: O arremesso do peso

Classe: de meninos. Composição: 4 0 alunos. Idades: 14 anos.

Tabela 5.5 Tabela de valores e grupos cor-respondentes para peso ou medicinebol de 3 kg

Grupo "Performances"

I 9 m ou mais

II 6,50 a 8,99 m

III menos de 6,50 m

Organização: os alunos são divididos em grupos de trabalho, de acordo c o m os seus desempenhos segundo a tabela de valores do arremesso do peso.

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Ia Trabalho técnico individual

É realizado no círculo regulamentar de arremesso, onde todas as regras são aplicadas c o m rigor.

O professor está presente, dirige a ses-são e observa a segurança.

Os alunos se apresentam c o m o seu grupo de trabalho, conforme a o r d e m estabelecida no início da sessão. São chamados 6 a 6 para o arremesso, na ordem hierárquica de valores (emu-lação e menos riscos de acidente). Três estão no local de arremesso: • o aluno que arremessa:

• um aluno que observa a técnica; • um que aplica o regulamento; Os três outros devolvem o peso, rolando um de cada vez.

Os alunos restantes do grupo de arre-messo e os outros dois grupos treinam nas proximidades, c o m o já descrito no trabalho de "salto em altura" e "salto triplo".

C o m o sempre, quahdo um aluno melho-ra a sua última melhor marca, ele é re-gistrado no grupo de trabalho a que corresponde esse resultado, sobre a sua ficha individual de educação física esportiva e de lazer.

2 a Arremesso coletivo

• Material: uma dúzia de medicinebóis de três quilos ou velhos "capotões" de bolas cheias de pedaços de teci-do, fibra... também c o m 3 quilos (não usar areia ou pedra).

• Técnica de arremesso: manter o me-dicinebol c o m as duas mãos sobre a espádua do lado do arremesso, a-companhar c o m as duas mãos o início do arremesso, agindo, em seguida, c o m o num arremesso normal. • Organização e desenvolvimento: - arremesso por grupos de trabalho; - traçar quatro linhas no solo ou,

me-lhor, esticar quatro cordas c o m as extremidades fixas em um objeto qualquer. „ 1

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Grupo de arremessadores

Figura 5.6 Arremesso de peso (coletivo). • a: linha de arremesso, atrás da qual

são executados todos os arremessos coletivos, na ordem e ao estrito co-mando do professor.

Primeira fase

• b: linha a ser atingida ou ultrapassada pelos "medicinebóis" arremessados pelos alunos do grupo III. A linha está localizada a sete metros da linha de arremesso a. Enquanto o grupo III arremessa, os alunos do grupo II se colocam atrás da linha c e esperam o sinal do professor para apanhar os medicinebóis e os devolver rolando o mais rapidamente possível para a linha a. A linha c se localiza a nove metros e cinqüenta da linha de ar-remesso

Segunda fase

• Enquanto o grupo II arremessa, o o b -jetivo de cada aluno é aproximar o

seu arremesso o mais possível da li-nha c ou, melhor, ultrapassar essa linha.

• O grupo III deve se colocar atrás da linha d. situada a doze metros da linha de arremesso a.

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• Como sempre, os alunos devem es-perar o sinal do professor para apa-nhar os medicinebóis e os devolver rolando.

Terceira fase

• Para o grupo I, dividi-lo em dois, seja qual for o número de alunos.

• A metade do grupo arremessa da li-nha a. enquanto a outra metade es-pera atrás da linha d a ordem do professor para apanhar e devolver o medicinebol. sempre rolando. Observações

Os grupos que não estejam arremessan-do treinam nas proximidades outras modalidades.

Os alunos de uma mesma equipe devem arremessar, em média, doze a quinze vezes antes de deixar a linha de arre-messo.

Para o equilíbrio físico, os alunos de-verão arremessar algumas vezes (fora da série) com o braço contrário ao usual. Uma sessão pode comportar várias sé-ries. É o professor que determina, em função da idade dos alunos e dos gru-pos de trabalho I, II e III, o número de arremessos por série.

Durante o arremesso do peso, a disci-plina deve ser a mais rígida possível e os arremessos somente realizados a co-mando do professor.

O arremesso coletivo é extremamente eficaz do ponto-de-vista quantitativo e motiva bastante os alunos.

É recomendável, sempre que possível, a colocação de uma viga de madeira ou m e s m o um tronco de árvore sobre a linha a.

A promoção do aluno de um grupo de trabalho a outro superior só poderá ser realizada se a "performance" for c o n -seguida c o m um aparelho (peso ou me-dicinebol) do peso estabelecido pela tabela de valores (3 quilos no presente caso).

Avaliação por notas e grupos

de trabalho

Para: • A técnica de movimento. • A coordenação. • O ritmo. • A agilidade. t A rotina de ginástica. • A ginástica de aparelhos. • A dança. • A ginástica feminina ...

• Os desempenhos nos esportes cole-tivos e esportes de combate, a nota atribuída orientam igualmente o aluno segundo a sua capacidade em um dos três grupos de trabalho, c o m o o previsto anteriormente.

De acordo c o m tudo que é baseado na apreciação do professor ou do júri (alu-nos e professor), o grupo de trabalho é determinado em função da nota atri-buída:

- de 1 a 3 corresponderá ao grupo III; - de 4 a 7 corresponderá ao grupo II; - de 8 a 10 corresponderá ao grupo I. Apreciação da demonstração técnica A classificação por grupos de trabalho pode ser igualmente utilizada, a título indicativo, durante uma demonstração técnica (estilo) de movimentos ou de gestos esportivos c o m o o arremesso do peso, o salto em altura, a transposição de obstáculos (barreiras)...

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T o m e m o s c o m o exemplo essa última disciplina.

No c o m e ç o da sessão de estudos, o professor faz os seus alunos transporem alguns obstáculos e atribui a cada um o grupo a que corresponde o seu mérito na demonstração (o tempo ou a medida não são levados em consideração): Grupo I - passagem muito boa; Grupo II - passagem média; Grupo III - passagem insuficiente. Após a sessão de estudos e de trabalho, efetuar um novo controle.

Nesse caso, essa atribuição para formar grupo de trabalho é realmente estimu-lante, incita ao trabalho voluntário e pro-voca indiscutivelmente o progresso técnico.

É sempre provável que um aluno pouco d o t a d ç fisicamente (falta de impulsão, de velocidade, de força) possa realizar c o m os seus próprios meios uma de-monstração técnica bastante satisfató-ria, graças a sua atenção, aplicação e trabalho.

Permitir a cada u m exteriorizar ao m á -ximo suas qualidades e seu saber em função de suas aptidões é um dos o b -jetivos fundamentais da Educação. Essa avaliação não tem nenhuma influ-ência sobre a classificação do aluno no grupo de trabalho determinado pelo desempenho cronometrado durante a prova atlética "corrida com barreiras". Esse grupo é o único válido na aprecia-ção do seu valor.

Conclusão

Nenhum ser humano é o melhor em tudo ou pior em tudo.

Cada u m , nos diversos níveis, tem os seus pontos fortes e fracos.

O papel do professor é permitir aos alu-nos que se revelem e possam progredir no sentido das suas disposições, mas t a m b é m reduzir, tanto quanto possível, os seus pontos fracos, fazendo-os pro-gredir em todos os sentidos.

Considerando essa evidência, qualquer aluno, por mais fraco que seja, não pode

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ser condenado a passar t o d o o ano num mesmo grupo de alunos pouco dotados; caso contrário, ele utilizará toda a sua dignidade física e poderá progredir tan-to quantan-to suas aptidões o permitam.

Sendo assim, um aluno pode pertencer ao grupo I em algumas disciplinas e ao grupo II ou III em outras.

A promoção esportiva, que corresponde à passagem do aluno do seu grupo a u m grupo superior, é efetuada no m o m e n t o e m que ele consegue alcançar a meta estabelecida, seja durante uma sessão de trabalho, durante uma prova de c o n -trole ou uma competição qualquer.

Observações relativas às atividades in-dividuais

Do ponto-de-vista da organização, che-gará u m m o m e n t o e m que. e m face dos seus progressos, os alunos do grupo III serão promovidos, em grande número, para o grupo II. O professor promoverá uma reunião entre os alunos do grupo II e os que restaram no grupo III. Nessa reunião formará dois grupos para evitar o excesso de alunos num só grupo. Serão criados o grupo 11-1 para os melhores, o II-2 para os outros. Sendo assim, a classe continuará a ter três grupos de trabalho G I. G 11-1 e G II-2. No que con-cerne à atribuição da nota de Educação Física, somente será considerado o de-sempenho real conseguido e o grupo de trabalho correspondente.

Os assistentes técnicos

C o m o já foi dito, é no grupo I de trabalho que está a elite de cada classe, em cada atividade do programa.

Dentro dessa elite existe u m a hierarquia de valores.

O líder ou, conforme as necessidades, o líder e seus substitutos imediatos são os assistentes técnicos d o professor. Eles atuam especialmente c o m o de-monstradores no início da sessão, antes

que os alunos se dispersem nos grupos de trabalho.

Os assistentes técnicos t a m b é m são so-licitados c o m o auxiliares e conselheiros dos alunos dos grupos II e III, nas ativi-dades c o m o :

- agilidade e ginástica e m aparelhos; - rotinas de ginástica de solo;

- na ginástica feminina, dança ... Nesses casos, os alunos do grupo I ou u m a parte deles (os melhores) p o d e m ir além dos exercícios estabelecidos pelo programa para a classe, apresentando u m trabalho de nível superior, a fim de evitar o retardamento ou m e s m o con-trariar a sua evolução técnica, favore-cendo dessa maneira o seu aperfeiçoa-mento e o seu progresso.

Os assistentes técnicos são igualmente responsáveis pelo júri (de alunos) por ocasião das provas de controle.

Em resumo, eles p o d e m ajudar muito o professor e essa participação na direção do trabalho representa para eles u m as-pecto educativo por excelência:

- assumir uma real responsabilidade, pondo os seus conhecimentos e apti-dões a serviço dos outros;

- confiar mais e m si m e s m o ; - ter oportunidade de se exprimir; - ser útil aos seus companheiros, tudo,

enfim, que aproxima os indivíduos, reforça a camaradagem, estimula a amizade e o auxílio mútuo, seja qual for o meio ou a origem religiosa ou racial dos alunos.

A ficha individual de Educação

Física, Esportiva a de Lazer

A ficha é extremamente simples, prática e útil.

T e m a vantagem de ser o reflexo cons-tante do valor do aluno, dando conta t a m b é m do conjunto das atividades do programa de ensino do estabelecimen-to em Educação Física, Esportiva e de Lazer.

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A ficha permite ao aluno acompanhar regularmente o seu progresso e possuir um termo de comparação c o m o de-sempenho dos seus companheiros, dan-do uma vis&o global d o seu valor. A ficha é feita pelo aluno e ó ele que in-dica ao professor as notas que corres-p o n d e m ao seu desemcorres-penho nas ativi-dades desenvolvidas.

Primeira página

É recomendável que a ficha fique de posse do aluno.

Preparação da ficha

O aluno consegue uma folha de papel branco, resistente, de mais ou menos 20 x 26 c m e dobra-a e m duas partes. Desse m o d o a ficha se apresentará da seguinte maneira:

Nome do estabelecimento: Cidade:

Diretor;

Prof. de Educação Física:

Classe: FICHA INDIVIDUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA. ESPORTIVA E DE LAZER Ano escolar: Nome do aluno: Data de nascimento: Naturalidade: Assinatura do aluno:

Segunda e terceira páginas

Essas duas páginas centrais constituem a composição técnica da ficha, inteira-mente aproveitada no sentido horizontal. De acordo c o m o Regimento Interno do estabelecimento, traçar do lado direito da ficha, na parte reservada ás notas, tantas colunas quantas sejam necessá-rias para registrar as notas de Educação Física durante o ano escolar.

Compete ao Conselho de Professores a decisão sobre a forma e o conteúdo da ficha.

O modelo proposto corresponde a uma ficha normal, completa e simples, ao al-cance de todos os alunos.

Quarta página

Essa página é reservada à transcrição da tabela de valores das provas atléticas (e de Natação, se houver uma piscina), que correspondem ao nível da classe a que pertence o aluno. É sobretudo um auxílio à memória.

Ela c o n t é m igualmente diversas obser-vações referentes ao aluno e t a m b é m u m espaço reservado á assinatura dos pais, no final de cada bimestre.

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Modelo de ficha - segunda e terceira páginas

Grupos de atividade Performances e grupos de trabalho Notas semestre Grupos de atividade Performances e grupos de trabalho 1o

1B 2B 1 C D ' o 2B A Aspecto corporal R A n i l i r l s f i Q nt~\ oi~11 Í~I • Myiiiudu^ nu buiu Ginástica Ginástica em aparelhos R A n i l i r l s f i Q nt~\ oi~11 Í~I • Myiiiudu^ nu buiu Ginástica Ginástica em aparelhos R A n i l i r l s f i Q nt~\ oi~11 Í~I • Myiiiudu^ nu buiu Ginástica Ginástica em aparelhos C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas C Atletismo Corridas: velocidade barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas D Dança Folclore Esoortes de combate Natação D Dança Folclore Esoortes de combate Natação D Dança Folclore Esoortes de combate Natação D Dança Folclore Esoortes de combate Natação E Esportes coletivos Handebol Basquetebol Voleibol Futebol E Esportes coletivos Handebol Basquetebol Voleibol Futebol E Esportes coletivos Handebol Basquetebol Voleibol Futebol E Esportes coletivos Handebol Basquetebol Voleibol Futebol E Esportes coletivos Handebol Basquetebol Voleibol Futebol r üiuoe de lazer G Comportamento H Notas finais

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Modelo de ficha - quarta página Observações do aluno

Tabela de cotação Grupos de

trabalho Provas atléticas - Natação

Corrida Corrida Salto Salto Arremesso Gl

GM

Glil

Controle:

Pulsações no trabalho de "endurance":

Estatura Início do ano Peso: Início do ano Observações do aluno Fim do ano Fim do ano Observações do professor: 1 0 Semestre 2 ° Semestre

Ass. do Pai ou resp. Ass. do Pai ou resp.

Como preencher a ficha

O modelo d a d o c o m o exemplo c o m p r e -ende cinco grupos de atividade, mais o Clube de Lazer, o "comportamento" e a "nota" final.

A cada grupo de atividades correspond e m as correspondisciplinas que constituem o c o n -teúdo do programa de ensino.

Os primeiros resultados, que o aluno re-gistra na ficha, são aqueles dos testes realizados no início do ano escolar. Depois, cada vez que ele melhora um resultado, este é registrado ao lado do resultado inicial. Não se registram resul-tados inferiores.

Essas "performances" têm correspon-dência c o m os grupos de trabalho e são

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as posições nesses grupos que determi-nam a nota merecida e m cada disciplina.

Re/ação entre os grupos de trabalho e as notas

Ao grupo I corresponde a nota 1,5 -Conceito: Muito Bom.

A o grupo II corresponde a nota 1 -Conceito: Bom.

A o grupo III corresponde a nota 0,5 -Conceito: Insuficiente.

Como sâo seis grupos (cinco grupos de atividade, mais o comportamento) e o Clube de Lazer, a nota máxima que se pode obter é:

1.5 x 6 = 9 pontos

Mais o "Clube de Lazer = 1 ponto Total = 10 pontos.

1,5 x 6 = 9 pontos Mais o "Clube de Lazer" = 1 ponto Total = 10 pontos. Atribuímos um ponto ao Clube de Lazer, se o aluno tem uma ou mais atividades que ocupem realmente boa parte do seu tempo livre.

Modelo de ficha preenchida pelo aluno Júlio M. (12 anos)

Classe masculina. Idades: de 11-12 anos.

Objetivo: determinação da nota de Edu-cação Física ao final do Primeiro Bimestre. Disciplinas escolhidas para a atribuição da nota: Disciplinas A Aspecto corporal (postura, atitudes, coordenação, ritmo, flexibilidade, imputsâo) B Agilidade no solo ü Corrida de 60 metros D Luta (resultado esportivo e comportamento ante os adversários) E Handebol f Plijhp H P 1 A 7 p r Vl<JUC CJ ^ L d t C I G Comportamento (perante o professor e os companheiros; atitude perante as pessoas em geral e respeito à propriedade material comum)

0 modelo apresentado a seguir corres-ponde às páginas dois e três da ficha individual de Educação Física. Esportiva e de Lazer.

Ele permite a observação satisfatória da evolução e do progresso realizado nas disciplinas citadas c o m o exemplo. É para se evitar qualquer confusão que apresentamos no modelo de ficha pre-enchida pelo aluno somente as discipli-nas escolhidas para o cálculo da nota do 1o bimestre.

Na realidade, essa ficha deve possibili-tar o registro de todos os resultados e os grupos de trabalho correspondentes ao conjunto das disciplinas praticadas. Em resumo, o professor dispõe de cinco disciplinas, mais o "comportamento" e o Clube de Lazer.

Ele ordena as cinco disciplinas como melhor lhe aprouver, mas a sua escolha será sempre guiada pelo trabalho do-minante realizado durante o bimestre. É assim que, em função do trabalho rea-lizado durante o bimestre e parà a atri-buição de notas, o professor poderá muito bem optar por:

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Modelo de ficha - segunda e terceira páginas

Notas semestre Grupos de atividade "Performances" e grupos de trabalho 1 °

1B 2B 2.° 1B 2B A Aspecto corporal 2111-3111-411-511-5,511-711 1 B Agilidade no solo 3111-4,511-511-611-6,511 1 Ginástica feminina iníiçtif-p p m aparelhos C Atletismo Corridas: velocidade 1 07l l l - 1 05l l - 1 0 3 | l - 1 0 l l - 97l l 1 barreiras "endurance" Saltos: altura distância triplo Arremessos: peso bolas D Dança Folclore Esportesde combate 5 I I - 6 I I - 7 I I - 8 I 1,5 Natação E Esportes coletivos Handebol 3 . 5 I I I - 4 I I - 6 I I - 7 , 5 I I - 8 , 5 I 1,5 Basquetebol Voleibol Futebol

F Clube de lazer Campeonatos internos; esgrima; tênis de mesa; filatelia. 1 G Comportamento Excelente 1,5

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• ginástica em aparelhos

(uma disciplina do grupo de ativida-des B);

• corrida com ") obstáculos t r ê s d i s c i p l i -• salto Triplo f nas do grupo • arremesso do Peso J de atividades C; • basquetebol

(uma disciplina do grupo de traba-lho E).

Desse m o d o , são escolhidas cinco dis-ciplinas, a cujas notas serão somados os pontos do "comportamento" e do Clube de Lazer

Como registrar as notas dos

alunos

Antes de fornecer as notas de Educação Física de uma classe à secretaria do

esta-belecimento, o professor deve reuni-la numa sala de aula ou outro local provido de quadro-negro.

Os alunos se apresentam ao professor, um de cada vez, por ordem de chamada. 0 aluno chamado toma a sua ficha, anun-cia o melhor resultado e o grupo de tra-balho, e registra no quadro-negro a nota correspondente a cada uma das cinco disciplinas escolhidas para compor o bimestre.

As notas referentes a "Clube de Lazer" e a " c o m p o r t a m e n t o " são dadas, por últi-mo, pelo professor. São somadas pelo aluno ao total parcial obtido, resultando daí a nota definitiva que o professor re-gistra na caderneta de notas pessoal ou diretamente na caderneta oficial desti-nada à administração do estabeleci-mento.

Referências

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