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Depósitos auríferos associados ao magmatismo félsico da Província de Alta Floresta (MT), Cráton Amazônico : litogeoquímica, idade das mineralizações e fonte dos fluidos

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Academic year: 2021

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RAFAEL RODRIGUES DE ASSIS

DEPÓSITOS AURÍFEROS ASSOCIADOS AO MAGMATISMO FÉLSICO DA PROVÍNCIA DE ALTA FLORESTA (MT), CRÁTON AMAZÔNICO:

LITOGEOQUÍMICA, IDADE DAS MINERALIZAÇÕES E FONTE DOS FLUIDOS.

CAMPINAS 2015

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

RAFAEL RODRIGUES DE ASSIS

DEPÓSITOS AURÍFEROS ASSOCIADOS AO MAGMATISMO FÉLSICO DA PROVÍNCIA DE ALTA FLORESTA (MT), CRÁTON AMAZÔNICO:

LITOGEOQUÍMICA, IDADE DAS MINERALIZAÇÕES E FONTE DOS FLUIDOS.

ORIENTADOR: PROF. DR. ROBERTO PEREZ XAVIER

TESE DE DOUTORADO APRESENTADA AO INSTITUTO DE

GEOCIÊNCIAS, UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE DOUTOR EM GEOCIÊNCIAS, ÁREA DE GEOLOGIA E RECURSOS NATURAIS.

ESTE EXEMPLAR CORRESPONDE À VERSÃO FINAL DA TESE DEFENDIDA PELO ALUNO RAFAEL RODRIGUES DE ASSIS E ORIENTADO PELO PROF.DR. ROBERTO PEREZ XAVIER

CAMPINAS 2015

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Ficha catalográfica

Universidade Estadual de Campinas Biblioteca do Instituto de Geociências Márcia A. Schenfel Baena - CRB 8/3655

Assis, Rafael Rodrigues de,

As76d AssDepósitos auríferos associados ao magmatismo félsico da Província de Alta Floresta (MT), Cráton Amazônico : litogeoquímica, idade das mineralizações e fonte dos fluidos. / Rafael Rodrigues de Assis. – Campinas, SP : [s.n.], 2015.

AssOrientador: Roberto Perez Xavier.

AssTese (doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências.

Ass1. Ouro - Minas e mineração - Alta Floresta (MT). 2. Mineralizações auríferas. 3. Geocronologia. 4. Crátons - Amazonia. I. Xavier, Roberto Perez,1958-. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Geociências. III. Título.

Informações para Biblioteca Digital

Título em outro idioma: Intrusion-hosted gold deposits related to the felsic magmatism of the

Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton : lithogeochemistry, mineralization ages and source of fluids.

Palavras-chave em inglês:

Gold - Mines and mining - Alta Floresta (MT) Gold mineralization

Geochronology Craton - Amazon

Área de concentração: Geologia e Recursos Naturais Titulação: Doutor em Ciências

Banca examinadora:

Roberto Perez Xavier [Orientador] Ticiano José Saraiva dos Santos Wagner da Silva Amaral

Márcia Abrahão Moura João Carlos Biondi

Data de defesa: 02-03-2015

Programa de Pós-Graduação: Geociências

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DEDIC O...

À minha mãe Rosangêla e ao meu irmão Carlos Alberto, por sempre estarem presentes em todos os meus momentos. Vocês me apoiaram, me incentivaram e me amaram até mesmo quando não mereci... Justamente a ocasião de que mais precisei! E claro, ao meu grande encorajador: avô Victor, pois mesmo não mais entre nós, sempre esteve ao meu lado!

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“It is our choices that show what we truly are, far more than our abilities” ( A l b u s D u m b l e d o r e )

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A g r a d e c i m e n t o s

Após quatro anos, é chegado o momento talvez tido como o mais complicado: os agradecimentos. Isso porque no decorrer do desenvolvimento de toda essa Tese de Doutorado, foram tantas pessoas que me auxiliaram, tantas sugestões, críticas e amigos feitos, que os valores agregados, tanto educacionais quanto pessoais são imensuráveis. Em quatro anos muita coisa acontece... muitas ideias nascem... muitos amigos surgem... muito aprendizado ocorre....

Inicialmente agradeço a Deus, pois sem Ele eu jamais teria tido força, ânimo, paciência e inspiração para tocar esse projeto. Assim como no TCC, mestrado e doutorado serei eternamente grato a Ele por ter me apresentado à geologia, a qual de hobby passou para profissão, e desde então, um estilo de vida.

Agradeço imensamente ao meu amigo, grande professor e (des)orientador Dr. Roberto Perez Xavier, pela enorme paciência tida comigo no decorrer dos oito anos de trabalho em conjunto. Comecei minha jornada científica quando ele era vice-diretor do Instituto de Geociências, e agora encerro esse ciclo com ele novamente na diretoria. Parece ter sido ontem quando bati à sua porta perguntando de possibilidades de Iniciação Científica, as trocas de e-mails “mande in Australia” por conta do TCC, os inúmeros e-e-mails intitulados “duvidas” durante o mestrado, e os constantes pedidos de verba e pagamentos de conta no decorrer do doutorado. Por mais que eu tente agradecer, jamais expressarei de forma satisfatória a importantíssima oportunidade de ingressar em seu grupo de pesquisa, ainda na graduação. Por todos os conhecimentos compartilhados, sabedoria transmitida e confianaça a mim depositados. Sinceramente, muito obrigado. De mim você terá sempre a mais pura e sincera gratidão, por tudo, pois como constantemente ouvi no decorrer desses anos: “A ingratidão é o pior sentimento do ser humano”.

O desenvolvimento de uma Tese de Doutorado muito se deve ao grupo de pesquisa do qual ele faz parte. Portanto, agradeço a todo o grupo de pesquisa “Evolução Crustal e Metalogênese”, sem o qual o convívio acadêmico jamais teria permitido a obtensão dos resultados e apresentações das conclusões aqui apresentadas. Agradeço aos integrantes membros do grupo de pesquisa da PAAF: Rafael Vasconcellos, Rosana Mara Rodrigues, Emílio Miguel Júnior e à profa. Maria José Mesquita. Em especial, agradeço de forma imensurável à Verônica Trevisan por toda a amizade, companheirismo, conversas geológicas e as inúmeras, inúmeras, inúmeras, inúmeras dúvidas ao longo desses anos. Certamente há um pouco de cada um de vocês nas páginas dessa tese de doutorado.

Agredeço ao Dr. Antônio João Paes de Barros pela paciência e esforço em me apresentar à tão fascinante geologia mato-grossense, e em especial, por me ensinar o tão inspirador ritmo amazônico.

Agradeço enormemente ao prof. Dr. Wanilson Luiz Silva por todo o companheirismo, apoio, dedicação e confiança que tens demonstrado a mim. A paciência e dedicação que teve comigo durante os dois anos de desenvolvimento do nosso Projeto de Iniciação Científica foram ímpares! Jamais me esquecerei das últimas palavras que me disse no final do ano de 2010. Elas talvez tenham sido as mais importantes que já ouvi na minha estadia no IG. Muito obrigado!

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Aos professores Dr. Elson de Oliveira Paiva (IG, UNICAMP), Dr. Wagnar da Silva Amaral (IG, UNICAMP) e ao Prof. Dr. Jayme Alfredo Dexheimer Leite (ICET/UFM), pelas inestimáveis contribuições positivas oferecidas na Qualificação deste trabalho.

Também agradeço às técnicas do Laboratório de Geoquímica: Lúcia Helena dos Santos Carvalho e Margareth Sugano Navarro por todo o suporte oferecido durante as etapas de geoquímica analítica: preparação de amostras e obtenção dos teores de FeO.

Também faço os meus mais sinceros agradecimentos à METAMAT por todo o apoio logístico oferecido nas atividades de campo do grupo de pesquisa da PAAF, os quais foram vitais na realização deste trabalho. Meu muito obrigado ao meu querido companheiro de campo Elimar (funcionário METAMAT), por todo o suporte logístico oferecido durante minha etapa de campo. Rapaz, muitas vezes sonhei com aquele carro que vinha em nossa direção!

AO CNPQ pela concessão da Bolsa de doutorado e ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Geociências da Amazônia (GEOCIAM) pelos auxílios à pesquisa concedidos tanto durante as etapas de quanto quanto ao pagamento de análises e usos de laboratórios.

Agradeço profundamente a todo o pessoal da Secretaria de Pós-Graduação, nas figuras das secretárias Maria Gorete S.S. Bernardelli e principalmente à Valdirene Pinitti. Todo o profissionalismo e dedicação transmitidos nos incontáveis momentos que precisei foram imprescindíveis para a realização desta Tese. Também lhes agradeço por todo o carinho, amizade e empenho em transformar o prédio da pós em um ambiente familiar: um esforço ímpar! Com toda a certeza essas atitudes foram vitais na harmonização do espaço físico que por tanto tempo compartilhamos. Agradeço imensamento aos prof. Dr. Washington Barbosa Leite Junior e prof. Dr. Sebastião Gomes de Carvalho (UNESP, Rio Claro) pela grande hospitalidade ao me receberem como docente da disciplina de Geologia Econômica, assim como aos prof. Dr. Luiz Sérgio Amarante Simões e prof. Dr. George Luiz Luvizotto pelas oportunidades oferecidas ao ingressar como professor da disciplina de Campo 2. Vocês foram excepcionais e oxigenaram minha mente quanto ao desenvolvimento desta Tese!

Agradeço imensamente à ONG Cursinho Popular Chico Poço por me aceitarem como professor voluntário. Neste ambiente, certamente tive (e continuo a ter) uma das minhas melhors fases profissionais, além de conviver com profissionais e alunos incríveis. Grandes partes das minhas injeções de ânimo vieram de vocês. Valeu pessoal!

Agradeço especialmente às três mulheres mais importantes em minha vida: avó Conchetta, tia Edi, e acima de tudo à minha mãe Rosângela, as quais foram os pilares mais do que rígidos nesta minha jornada. Sem vocês eu não estaria onde estou, e não seria aquele que me esforcei em ser. Amo intensamente todas vocês! Muitíssimo obrigado!

Á toda família Rodrigues de Assis, pelo apoio e momentos a serem eternamente recordados.

Não poderia deixar de agradecer aos meus mais do que melhores amigos: Patrícia Siqueira Melo e Edison Vicentin Júnor. À Patrícia pela paciência, confiança, críticas construtivas e papos cabeça. Ao Édison, pelas longas conversas e DRs (rsrsrs), apoio no começo da minha graduação e incontáveis zoeiras. Mas a ambos, à imensa amizade, companheirismo e reciprocidade ao longo dessas décadas de amizade! Mesmo com a distância, nossos laços sempre estiveram fortalecidos. Vocês foram excelentes!

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Ao “Quarteto Fantástico” da graduação, amigos mais do que especiais que a UNICAMP me presenteou: Evângela, André e Hugo. À mamãe Eva pelas conversas maduras, pela paciência e dedicação em cuidar de seus três filhos “adultos”. Ao Hugo pelas longas conversas durante nosso primeiro ano, pelas cantadas ditas sem pensar e pelas inúmeras dores de cabeça na execução dos trabalhos (hehe). Ao André pelos mapas tão bem traçados e editados, pelo gosto em comum à prolixidade, pelo companheirismo e pelas gratificantes conversas, tanto acadêmicas quanto cotidianas. Embora espacialmetne distantes nesses últimos anos, estivemos sempre presentes! Nosso quarteto, sem dúvidas, foi fantástico.

Ao pessoal da superpopulosa salinha 11: Carol Moreto (agora, profa. Dra. Do IG/UNICAMP), ao mala do Gustavo Henrique Coelho de Melo, ao muleque do Marco Antônio Delinardo, ao lixeiro do Maurício Rigoni, ao brisa do Danilo Barbuena, à “cientista política” da Paula e a mala mor/contêiner máster da Verônica Trevisan. O companheirismo de vocês, tanto no que se refere aos assuntos acadêmicos quanto aos rotineiros foram essenciais no decorrer desses anos. Povo de Carajás, jamais se esqueça das minhas sábias palavras: “(...) no final das contas, Carajás é um grande pórfiro-epitermal (...)”. rsrs.

Ao Instituto de Geociências da UNICAMP por todo o apoio e oportunidades acadêmicas, profissionais e pessoais oferecidas, assim como a todos os seus funcionários que de forma direta e/ou indireta contribuíram na minha formação. Muito obrigado a todos!

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S Ú M U L A C U R R I C U L A R D O A L U N O Rafael Rodrigues de Assis

É graduado em Geologia pela Universidade Estadual de Campinas no ano de 2008 e mestre em Geociências no ano de 2011. Tem experiência na área de Metalogênese, com ênfase na caracterização e evolução de fluidos na formação de zonas de alteração hidrotermal de depósitos auríferos associados ao sistema pórfiro – epitermal.

Tem experiência na área de Metalogênese (principal linha de pesquisa) e Evolução Crustal, petrografia e petrogênese de rochas graníticas, alteração hidrotermal, inclusões fluidas e isótopos estáveis. Atual principalmente na caracterização e evolução de fluidos derivados de sistemas magmático-hidrotermais, em especial, àqueles associados a sistemas do tipo pórfiro, epitermal e Au-orogenético, hospedados em terrenos plutônicos-vulcânicos paleoproterzóicos da Província Aurífera de Alta Floresta (Mato Grosso).

Desempenhou durante três anos a função de monitor da disciplina de Geologia Econômica, assim como das disciplinas de Geoquímica e Mineralogia Óptica (IG/UNICAMP). Em 2013 realizou estágio sanduíche do doutorado no Serviço Geológico Norte Americano (U.S.G.S., Denver, Colorado), onde realizou análises de elementos-traço em pirita e isótopos estáveis em sulfetos e silicatos. Atualmente é docente das disciplinas de “Geologia Econômica” e “Mapeamento geológico de terrenos cristalinos” na Universidade Estadual Júlio de Mesquita-Filho (UNESP/Rio Claro), onde permanece desde 2012.

1. Formação Acadêmica / Titulação

2009 - 2011 Mestrado em Geociências.

Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, Brasil

Título: Depósitos auríferos associados ao magmatismo granítico do setor leste da Província de Alta Floresta (MT), Craton Amazônico: tipologia das mineralizações, modelos genéticos e implicações prospectivas.

Orientador: Roberto Perez Xavier

Bolsista do: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) 2004 - 2008 Graduação em Geologia.

Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, Campinas, Brasil

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Contexto geológico e associação paragenética das mineralizações auríferas de União do Norte, região de Peixoto de Azevedo, Província Aurífera de Alta Floresta (MT).

Orientador: Roberto Perez Xavier

2. Histórico Profissional

PROFESSOR SUBSTITUTO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL JÚLIO DE MESQUITA-FILHO (UNESP) Desempenha a função de Professor substituto das disciplinas de “Geologia Econômica” e “Mapeamento geológico de terrenos cristalinos” na Universidade Estadual Júlio de Mesquita-Filho (UNESP/Rio Claro), desde o ano de 2012.

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PROGRAMA SANDUÍCHE DE ESTÁGIO NO EXTERIOR (nível doutorado) Período de atividades: abril/2013 a agosto/2013.

Bolsista do(a): Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Programa sanduíche de estágio no exterior desenvolvido no United States Geological Survey (USGS), Denver (Colorado, EUA).

MOTIVO: Aquisição de dados de isótopos de oxigênio, hidrogênio e enxofre.

MONITORIA DE MINERALOGIA II

Período de atividades: 2.2011.

Bolsista PED (Programa de Estágio Docente, bolsista voluntário) da disciplina MINERALOGIA II (GE-406 A-B), de responsabilidade do Prof. Dr. Ricardo Perobelli Borba.

MONITORIA DE GEOLOGIA ECONÔMICA

Período de atividades: 2.2008; 2.2009; 2.2010.

Bolsista PED (Programa de Estágio Docente, bolsista voluntário) da disciplina GEOLOGIA ECONÔMICA (GE-803), de responsabilidade do Prof. Dr. Roberto Perez Xavier.

MONITORIA DE GEOQUÍMICA

Período de atividades: Março 2010/Julho 2010

Bolsista PED (Programa de Estágio Docente) da disciplina GEOQUÍMICA (GE-503), de responsabilidade do Prof. Dr. Wanilson Luiz Silva.

3. Produção Bibliográfica (durante o período de vigência do Doutorado). CAPÍTULO DE LÍVROS

Assis, R. R., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J, Barbuena, D., Trevisan, V.G., Ramos, G.S., Teixeira, R.V., Miguel-Jr, E., Rodrigues, R.M., Stabile-JR, A., Santos, T.J.S., Miranda, G.M.T., Barros, M.A.S.A., Pinho, F. 2014. Depósitos de Au e Au + metais de base associados a sistemas graníticos paleoproterozóicos do setor leste da Província de Alta Floresta (MT), Cráton Amazônico. In: Silva M.G., Neto M.B.R., Jost H., Kuyumjian R.M (eds.). Metalogenia das Províncias Tectônicas Brasileiras. Belo Horizonte, CPRM, 589p.

ARTIGOS EM PERIÓDICOS

Barbuena. D., Souza-Filho, C. R., Leite, E. P., Miguel-Jr, E., Assis, R. R., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J, Ferreira, F. J. F., Barros, A. J. P. Airbone geophysical data analysis applied to geological interpretation in the Alta Floresta Gold Province, MT. Revista Brasileira de Geofísica. , v.31(1), p.169 - 186, 2013.

RESUMOS EXPANDIDOS

Assis, R. R., Xavier, R. P., Rodrigues, R. M., Trevisan, V. G., Ramos, G., Paes de Barros, A.J. 2013. Paleoproterozoic gold-rich intrusion-hosted deposit in the Alta Floresta Gold Province, Amazon Craton (Brazil): the example of the X1 deposit. In: 12th Biennial Meeting 2013, SGA, 2013, Uppsala (Suécia). Trevisan, V. G., Xavier, R. P., Assis, R. R. 2013. Gold metallogenesis of the Novo Mundo granite, eastern sector of

The Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton. In: 12th Biennial Meeting 2013, SGA, 2013, Uppsala (Suécia).

Trevisan, V. G., Xavier, R. P., Assis, R. R., Paes de Barros, A.J. 2013. Metalogênese do ouro no plúton Novo Mundo, setor leste da Província Aurífera de Alta Floresta (MT), Cráton Amazônico. In: III Simpósio de Metalogenia, 2013, Gramado (RS).

Xavier, R. P., Assis, R. R., Creaser, R., Trevisan, V. G., Paes de Barros, A.J, Azevedo, A., Miguel-Jr, E., Barros, M. A. S., Pinho, F. E. C. 2013. Timing of gold metallogeny in the Alta Floresta Gold Province: evidence from pyrite and molybdenite Re-Os isotopic dating. In: 13° Simpósio de Geologia da Amazônia, 2013, Bolém (PA).

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RESUMOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS

Assis, R.R., Xavier, R.P., Trevisan, V.G., Creaser, R., Paes de Barros, A.J. 2014. Re-Os sulfide ages for the Paleoproterozoic disseminated Au-porphyry from the Alta Floresta Gold Province: Amazon Craton (Mato Grosso). In: 47° Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador.

Trevisan, V.G., Xavier, R.P., Assis, R.R. 2014. Intrusion-hosted gold-sulphide-quartz vein systems in the Alta Floresta Gold Province, Amazon Craton (Brazil). In: 47° Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador.

Teixeira, R.V., Mesquita M.J., Xavier, R.P., Paes de Barros, A.J.P., Assis, R.R., Miguel-Jr, E., Agnoletto, E., Matos, J.H. 2014. Rochas hospedeiras e controle estrutural da mineralização aurífera do depósito Peteca, região de Flor da Serra - MT, na Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF). In: 47° Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador.

Simões, L.S.A., Luvizotto, G.L., Navarro, G.R.B., Assis, R.R., Silva, A.J.C. 2014. Mapeamento geológico da porção central do Greenstone Belt de Faina (GO): Implicações para a estratigrafia e geologia estrutural da região. In: 47° Congresso Brasileiro de Geologia, Salvador.

Assis, R. R., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J, Stabile, A., Rodrigues, R. M., Teixeira, R. V., Trevisan, V. G., Miguel-Jr, E. 2012. Gold ± copper and gold + base metal deposits in the eastern sector of the Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton. In: SEG 2012 Conference, 2012, Lima.

Trevisan, V. G., Aavier, R. P., Rodrigues, R. M., Assis, R. R., Paes de Barros, A.J. 2012. Fluid regime in the Paleoproterozoic intrusion-hosted gold deposits from the Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton. In: SEG 2012 Conference, 2012, Lima.

Assis, R. R., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J, Rodrigues, R. M., Teixeira, R. V., Trevisan, V. G., Ramos, G., Miguel-Jr, E. 2012. Gold ± copper and gold + base metal deposits associated with granitic systems from the eastern sector of the Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton. In: 46° Congresso Brasileiro de Geologia, 2012, Santos.

Assis, R. R., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J, Rodrigues, R. M., Stabile, A., Trevisan, V. G., Teixeira, R. V., Spreafico, R., Ramos, G. 2012. Paleoproterozoic gold-rich porphyry systems in the Alta Floresta Gold Province, Amazon Craton (Brazil): the examples of the Pé Quente and X1 deposits. In: 46° Congresso Brasileiro de Geologia, 2012, Santos.

Teixeira, R. V., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J, Assis, R. R., Rodrigues, R. M., Miguel-Jr, E., Santos, T. J. S., OLiveira, D. R. P. 2012. Mineralizações Auríferas Associadas a Sistemas Graníticos na Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF): casos dos depósitos João Oficial e Pedreira Jorge. In: 46° Congresso Brasileiro de Geologia, 2012, Santos.

Barbuena, D., Souza-Filho, C.R, Ferreira, F. J. F., Leite, E. P., Assis, R. R., Miguel-Jr, E., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J. 2012. Processamento e modelagem de dados geofísicos e geoquímicos aplicados à interpretação geológica e prospecção mineral na Província Aurífera de Alta Floresta, MT. In: 46° Congresso Brasileiro de Geologia, 2012, Santos.

Trevisan, V. G., Xavier, R. P., Rodrigues, R. M., Assis, R. R., Paes de Barros, A.J. 2012. Regime de fluidos em depósitos de ouro associados a intrusões paleoproterozóicas da Província Aurífera de Alta Floresta (MT), Cráton Amazônico. In: 46° Congresso Brasileiro de Geologia, Santos.

Assis, R. R., Xavier, R. P., Paes de Barros, A.J, Teixeira, R. V., Barbuena, D. 2012. Paleoproterozoic polymetallic epithermal deposit in the Alta Floresta Gold Province, Amazon Craton (Brazil). In: 34th International Geological Congress, 2012, Brisbane.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS

Depósitos auríferos associados ao magmatismo félsico da Província de Alta Floresta (MT), Cráton Amazônico: litogeoquímica, idade das mineralizações e fonte dos fluidos.

RESUMO Tese de Doutorado Rafael Rodrigues de Assis

A Província Aurífera de Alta Floresta (Craton Amazônico) localiza-se entre os limites das províncias geocronológicas Ventuari-Tapajós (1,95-1,8 Ga) e Rio Negro-Juruena (1,8-1,55 Ga). É essencialmente constituída por sequências plutôno-vulcânicas félsicas derivadas de arcos vulcânicos amalgamados durante o Paleoproterozóico. Em seu segmento leste, essas unidades hospedam mais de uma centena de depósitos auríferos concentrados ao longo do Cinturão Peru – União do Norte, de direção NW-SE, e que estão agrupados em três tipologias principais: (1) Au±Cu disseminados em sistemas graníticos; (2) sistemas filonares de Au±Cu; e (3) Au+metais de base confinados a veios e vênulas.

Neste contexto, três grupos principais de rochas podem ser distinguidos: (1) embasamento granítico e granitóides antigos; (2) plutônicas graníticas que hospedam as principais mineralizações auríferas da província; e (3) hospedeiras sub-vulcânicas félsicas. Essas unidades representam um magmatismo cálcio-alcalino oxidado, hidratado, de médio a alto K, meta- a peraluminoso, ferroso a ligeiramente magnesiano, derivado da fusão parcial da crosta inferior em ambiente de arcos vulcânicos. Geocronologia U-Pb em zircão (SHRIMP) indica que as idades de cristalização do embasamento granítico variam de 1,98 a 1,97 Ga, enquanto as hospedeiras graníticas teriam se formado entre 1,9 e 1,86 Ga, e as hospedeiras sub-vulcânicas em torno de 1,77 Ga. Os valores de ɛNd(t) (-5,49 a -0.97)

e as idades modelo TDM (2,51-2,12 Ga) sugerem magmas mantélicos com pequena contribuição crustal e extraídos de

fonte arqueana a paleoproterozóica. Esses litotipos teriam se originado durante três estágios principais: (1) embasamento granítico e granitóides antigos no Orosiriano; (2) hospedeiras graníticas no decorrer do Orosiriano tardio; e (3) pórfiros e sub-vulcânicas no Statheriano. Esses eventos estariam respectivamente associados à construção do (1) Arco Magmático Cuiú-Cuiú; (2) Arco Magmático Juruena; e (3) contexto pós-colisional do Arco Magmático Juruena.

Enquadrados nesse arcabouço estão os depósitos magmático-hidrotermais do Pé Quente, Luizão, X1 (Au±Cu disseminados) e Francisco (Au+metais de base). Nos depósitos X1 e Luizão, as zonas mineralizadas estão condicionadas a uma intensa alteração fílica, circunscritas por forte alteração potássica pervasiva. Embora essas alterações também ocorram no depósito Pé Quente, suas zonas mineralizadas relacionam-se tanto à alteração sódica precoce quanto à alteração fílica. Entretanto, no depósito do Francisco, o minério está confinado a veios de quartzo com extensos halos de alteração sericítica com pirita+esfalerita+galena±calcopirita±digenita. Essas alterações são margeadas por forte alteração potássica, a qual está regionalmente circunscrita pela alteração propilítica. Assembléias de inclusões fluidas nos depósitos Pé Quente e X1 indicam a coexistência entre fluidos aquosos de ampla salinidade, mas de baixa a moderada temperatura, com fluidos aquo-carbônicos de baixa salinidade e altas temperaturas, indicativas de imiscibilidade. No depósito Luizão, fluidos aquosos-salinos de moderada temperatura coexistem com fluidos aquosos de baixa temperatura e salinidade, sugerindo processos de separação de fases em nível crustal raso. No depósito Francisco, por sua vez, observam-se fluidos eminentemente aquosos de baixa à moderada temperatura e salinidade, porém, com ampla variação quanto ao grau de preenchimento pela fase de vapor, indicativos da ocorrência de ebulição. Adicionalmente, os dados isotópicos indicam forte componente magmática para os depósitos Pé Quente, Luizão e X1, enquanto que no depósito do Francisco, fluidos magmáticos teriam interagido com fluidos meteóricos. Os depósitos Pé Quente, Luizão e X1 podem, portanto, ser classificados como sistemas similares aos do tipo ouro pórfiro, porém, posicionados em níveis crustais mais profundos, enquanto o depósito do Francisco seria equivalente às mineralizações epitermais de sulfetação intermediária.

As idades Re-Os nos depósitos Pé Quente, Luizão e X1,variam respectivamente de 1.792 ±9 a 1.784 ±11 Ma, de 1.790 ±9 a 1.782 ±9 Ma e de 1.787 ±7 a 1.785 ±7 Ma. No depósito do Francisco, idades 40Ar/39Ar em sericita oriundas do halo de alteração sericítica estão entre 1.779 ±6,28 e 1.777 ±6,3 Ma e, portanto, similares aos depósitos

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disseminados de Au±Cu. Esses resultados apontam para um único e estreito evento aurífero na Província, centrado no Statheriano. Essas idades demonstram a contemporaneidade das mineralizações com o alojamento de corpos sub-vulcânicos correlacionados às suítes Colíder e Teles Pires, e pertencentes ao seu terceiro evento magmático.

Palavras-chaves: Província Aurífera de Alta Floresta, mineralizações auríferas, geocronologia U-Pb, Re-Os e Ar/Ar, regime de fluidos, sistema aurífero pórfiro-epitermal.

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STATE UNIVERSITY OF CAMPINAS INSTITUTE OF GEOOSCIENCES

Granite-hosted gold-rich deposits from Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton: lithogeochemistry, age of mineralizations and source of fluids.

ABSTRACT PhD Thesis

Rafael Rodrigues de Assis

The Alta Floresta Gold Province (Amazon Craton) extends between the Ventuari-Tapajós (1.95-1.8 Ga) and Rio Negro-Juruena (1.8-1.55 Ga) geochronological provinces. The province is mainly composed of arc-type plutono-volcanic sequences amalgamated during the Paleoproterozoic. At its easternmost segment a significant number of gold deposits are distributed along a NW-SW striking belt (Peru – União do Norte belt), which are clustered into three main groups: (1) Au±Cu disseminated within granitic systems; (2) vein-type Au±Cu systems; and (3) vein-type Au+base metals.

Whitin this context, three major groups of lithotypes can be distinguished: (1) basement and old granitoids; (2) granitic intrusions that host the major gold mineralizations within the province; and (3) felsic subvolcanic hosts. These units display affinities to the calc-alkaline, oxidized, hydrated, medium to high-K, meta- to peraluminous and ferrous to slightly magnesium (I-type granites), possibly derived from volcanic arc-type setting from partial melting of lower crustal sources. The SHRIMP U-Pb zircon ages suggest that the crystallization ages related to the granitic basement range from 1.98 to 1.97 Ga, whereas those for the plutonic granitic hosts are between 1.9 and 1.86 Ga, and those related to subvolcanic host rocks are around 1.77 Ga. The ɛNd(t) (-5.49 to -0.97) and TDM ages (2.51-2.12 Ga)

are indicative of Archean to Paleoproterozoic mantle-derived magmas with crustal contamination in minor importance. These lithotypes can be clustered into three main magmatic stages: (1) Orosirian granitic basement and old granites; (2) Late Orosirian granitic host rocks; and (3) Statherian porphyries and subvolcanics. These events would be respectively related to the construction of (1) Cuiú-Cuiú magmatic arc; (2) Early Juruena magmatic arc; and (3) Post-collisional Juruena magmatic arc setting.

Within this geological context, we have the Pé Quente, Luizão, X1 and Francisco magmatic-hydrothermal gold deposits. The Luizão and X1 ore-zones are related to a strongly and pervasive phyllic alteration, which is limited by a strong and pervasive potassic alteration. Although these hydrothermal alterations are also found at Pé Quente deposit, its ore is temporally related both to an early sodic as phyllic alterations. At the Francisco deposit, however, the main ore-zones are restricted to quartz-rich veins with metric sericitic alteration halos with disseminated sulfides. These hydrothermal alterations are limited by a regional propylitic alteration. Fluid inclusion assemblages in quartz crystals from X1 and Pé Quente deposits reveal the coexistence between aqueous two-phase inclusions with wide salinity and homogenization temperatures with H2O-CO2-rich inclusions of low salinity and

high temperatures (251.6° to 334.6°C), suggestive of entrapment by immiscibility. At the Luizão deposits, halite-bearing fluid inclusions of moderate homogenization temperatures coexist with low salinity and temperature two-phase fluids, indicating fluid two-phase-separation processes at shallow crustal level. And finally, at Francisco two-two-phase aqueous fluids of low to moderate salinities and temperatures with heterogeneity in the vapor-phase filling degree are dominant and suggestive of boiling processes in a shallower crustal level. Moreover, oxygen, deuterium and sulfur isotope data indicate a strong magmatic signature to the Pé Quente, X1 and Luizão deposits, whereas in the Francisco deposit, fluids essentially magmatic may have interacted with meteoric fluids. Therefore, the Pé Quente, X1 and Luizão deposit can be similar to gold-rich porphyry systems, however, placed into deeper crustal levels, whereas the Francisco deposit would be equivalent to polymetallic epithermal deposits of intermediate sulfidation.

The Re-Os sulfide ages obtained for Pé Quente, Luizão and X1 deposits vary from 1,792 ±9 to 1,784 ±11 Ma, from 1,790 ±9 to 1,782 ±9 Ma and from 1,787 ±7 to 1,785 ±7 Ma, respectively. For the Francisco deposit, sericite

40Ar/39Ar ages from sericitic alteration halo vary from 1,779 ±6.28 to 1,777 ±6.3 Ma, therefore, very similar to those

obtained to the Au±disseminated deposits. Collectively, data suggest a major Staherian gold metallogenetic event within the Province. These ages allow us to correlate the ore-forming processes to the post-collisional felsic

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magmatism of the Juruena arc, associated to the emplacement of the Colíder and Teles Pires suites, which are belonging to the third magmatic event that took place into the province.

Keywords: Alta Floresta Gold Province, gold mineralizations, U-Pb, Re-Os and Ar/Ar geochronology, porphyry – epithermal gold system.

(23)

Í N D I C E CAPÍTULO 1 . ... 1 INTRODUÇÃO ... 1 1.1 APRESENTAÇÃO ... 1 1.2 PROBLEMÁTICAS E JUSTIFICATIVAS ... 5 1.3 OBJETIVOS ... 8 CAPÍTULO 2 . ... 11 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS ANALÍTICOS ... 11 2.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ... 11 2.2 DEPÓSITOS AURÍFEROS SELECIONADOS ... 11 2.3 ROCHAS DO EMBASAMENTO ... 13 2.4 TRABALHOS DE CAMPOS ... 13 2.5 PETROGRAFIA ... 14 2.6 ESTÁGIO DE PESQUISA E AQUISIÇÃO DE DADOS NO EXTERIOR (PROGRAMA DE DOUTORADO SANDUÍCHE NO EXTERIOR –PSDE)... 15 2.7 LITOGEOQUÍMICA ... 15 2.8 SISTEMÁTICA SM-ND ... 18 2.9 PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS E SEPARAÇÃO MINERAL ... 19 2.10 SISTEMÁTICA U-PB EM ZIRCÃO ... 21 2.11 SISTEMÁTICA RE-OS ... 22 2.12 DATAÇÃO 40AR/39AR ... 23 2.13 ISÓTOPOS ESTÁVEIS (D,O E S) ... 24 2.14 MICROTERMOMETRIA DE INCLUSÕES FLUIDAS ... 25 CAPÍTULO 3 . ... 29 GEOLOGIA REGIONAL ... 29 3.1 CONTEXTO GEOLÓGICO DO SEGMENTO LESTE DA PROVÍNCIA DE ALTA FLORESTA (PAAF) ... 37 3.2 DEPÓSITOS DE AU ±CU E AU + METAIS DE BASE DO SE TOR LESTE DA PAAF ... 47 3.2.1 DEPÓSITO LUIZÃO ... 48 3.2.2 DEPÓSITO PÉ QUENTE ... 50 3.2.3 DEPÓSITO X1 ... 55 3.2.4 DEPÓSITO DO FRANCISCO ... 59 CAPÍTULO 4 . ... 69 CONTEXTO GEOLÓGICO DAS UNIDADES ESTUDADAS ... 69 4.1 ROCHAS DO EMBASAMENTO ... 69

GNAISSE NOVA GUARITA ... 69 BIOTITA TONALITO FOLIADO ... 72

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4.2 HOSPEDEIRAS GRANÍTICAS ... 75

BIOTITA TONALITO PÉ QUENTE ... 75 MONZONITO PÉ QUENTE ... 75 BIOTITA GRANODIORITO X1 ... 78 GRANODIORITO JORGE ... 79 4.3 HOSPEDEIRAS SUB-VULCÂNICAS DE COMPOS IÇÃO GRANÍTICAS ... 82

QUARTZO-FELDSPATO PÓRFIRO X1 ... 82 PÓRFIRO UNIÃO DO NORTE ... 82 CAPÍTULO 5 . ... 85 REGIME DE FLUIDOS ... 85 5.1 PETROGRAFIA DAS INCLU SÕES FLUIDAS ... 85 5.2 MICROTERMOMETRIA DAS INCLUSÕES FLUIDAS ... 94 5.3 ISÓTOPOS ESTÁVEIS ... 101

5.3.1 Δ18O EM SILICATOS E ÓXIDOS ... 102 5.3.2 ΔD EM FILOSSILICATOS ... 106 5.3.3 Δ34S EM SULFETOS ... 106 5.4 DISCUSSÕES ... 109 5.4.1 REGIME E EVOLUÇÃO ISOTÓPICA DOS FLUIDOS MINERALIZANTES ... 109

5.4.2 ESTIMATIVA DAS CONDIÇÕES DE PRESSÃO E TEMPERATURA DE APRISIONAMENTO DOS

FLUIDOS ... 113 CAPÍTULO 6 . ...115 ARTIGO I: ... 115 G E O C H E M I S T R Y , U -P B G E O C H R O N O L O G Y A N D S M -N D - S R I S O T O P I C S I G N AT U R E O F P A L E O P R O T E R O Z O I C G R A N I T O I D S A N D G R A N I T E -H O S T E D G O L D D E P O S I T S O F T H E A LT A F LO R E S T A G O L D P R O V I N C E , A M A Z O N C R AT O N ( B R A Z I L) . ... 115 ABSTRACT ... 116 6 . 1 . I N T R O D U C T I O N... 117 6 . 2 . G E O LO G I C A L S E T T I N G ... 119 6 . 3 M AT E R I A L S A N D M E T H O D S... 127 6.3.1 NATURE OF THE INVESTIGATED SAMPLES ... 127 6.3.2 WHOLE ROCK LITHOGEOCHEMISTRY ... 127 6.3.3 U-PB SHRIMP IIE (ZIRCON) ... 129 6.3.4 SM-ND-SR METHOD ... 130 6. 4 PE T RO G R APH Y O F THE I N VE S T I GA TE D UNI T S ... 131 6.4.1 BASEMENT ROCKS ... 131 6.4.2 GRANITIC HOST INTRUSIONS ... 133 PÉ QUENTE BIOTITE TONALITE ... 133 X1 BIOTITE GRANODIORITE ... 134 JORGE BIOTITE GRANODIORITE ... 135 6.4.3 SUBVOLCANIC HOST GRANITES ... 135 X1 QUARTZ-FELDSPAR PORPHYRY ... 135 6 . 5 LI T H O G E O C H E M I S T R Y ... 136 6.5.1 MAJOR AND MINOR ELEMENTS ... 136 6.5.2 TRACE ELEMENTS ... 137 6.5.3 GRANITIC AND TECTONIC AFFINITIES ... 145

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6 . 6 G E O C H R O N O L O G Y : S H R I M P I IE Z I R C O N U -PB A G E S ... 149

6.6.1 GRANITIC BASEMENT ... 149 6.6.2 GRANITIC HOST INTRUSIONS ... 153 6.6.3 SUBVOLCANIC HOST GRANITE ... 154 6 . 7 W H O L E - R O C K SM-ND- SR I S O T O P E S R E S U LT S ... 154 6 . 8 D I S C U S S I O N S ... 158 8.1 GEOCHEMICAL AND ISOTOPIC IMPLICATIONS FOR THE REGIONAL MAGMATISM. ... 158 8.2 FELSIC MAGMATIC EVENTS ... 162 8.3 IMPLICATIONS FOR TECTONIC REGIME ... 166 CO N C L U S I O N S ... 171 AC K N O W L E D G E M E N T S ... 172 R E F E R E N C E S ... 172 CAPÍTULO 7 . ...180 ARTIGO II: ... 180 LI N K I N G A N D T I M I N G O F D I S S E M I N A T E D G R A N I T E-H O S T E D G O L D-R I C H D E P O S I T S T O PA L E O P R O T E R O Z O I C F E L S I C M A G M A T I S M A T AL T A FL O R E S T A GO L D PR O V I N C E, AM A Z O N CR A T O N ( BR A Z I L): I N S I G H T S F R O M P Y R I T E A N D M O L Y B D E N I T E RE-OS G E O C H R O N O L O G Y. ... 180 ABSTRACT ... 181 7 . 1 I N T R O D U C T I O N ... 182 7 . 2 G E O L O G I C A L S E T T I N G ... 183 7 . 3 M AT E R I A L S A N D M E T H O D S... 193 7.3.1 NATURE OF THE INVESTIGATED SAMPLES ... 193 7.3.2 RE-OS METHOD ... 193 7.4 GEOLOGYOFTHEINVESTIGATEDGRANITE-HOSTEDGOLDDEPOSITS ... 194 7.4.1 PÉ QUENTE DEPOSIT ... 194 7.4.2 LUIZÃO DEPOSIT ... 197 7.4.3 X1 DEPOSIT ... 198 7 . 5 RE- OS A N A L Y T I C A L R E S U LT S ... 202 7.5.1 PYRITE RE-OS AGES ... 202 7.6 DISCUSSIONS ... 205 7.6.1 SOURCE OF ORE-FORMING MATERIALS ... 205 7.6.2 MINERALIZATION AGE AND METALLOGENETIC IMPLICATIONS ... 206 6.3 LITOGEOCHEMICAL AFFINITIES AND IMPLICATIONS FOR TECTONIC REGIME ... 211 CO N C L U S I O N S ... 213 AC K N O W L E D G E M E N T S ... 215 R E F E R E N C E S ... 215 CAPÍTULO 8 . ...221 GEOCRONOLOGIA 40AR/39AR DA ALTERAÇÃO HIDROTERMAL. ... 221 8.1 RESULTADOS 4 0AR/39AR ... 222

DEPÓSITO X1 ... 223 DEPÓSITO PÉ QUENTE ... 223 DEPÓSITO FRANCISCO ... 226 DEPÓSITO LUIZÃO ... 227

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CAPÍTULO 9 . ...229 DISCUSSÕES. ... 229 9.1 EVENTOS TECTONO-MAGMÁTICOS E METALOGENÉTICOS DA PROVÍNC IA ... 229 9.2 HISTÓRIA DE RESFRIAMENTO DO SISTEMA MAGMÁTICO-HIDROTERMAL ... 230 9.3 IMPLICAÇÕES QUANTO AO MODELO GENÉTICO ... 238

9.3.1 ORIGEM E EVOLUÇÃO DOS FLUIDOS HIDROTERMAIS NOS DEPÓSITOS AURÍFEROS

DISSEMINADOS EM SISTEMAS GRANÍTICOS. ... 238 9.3.2 IMPLICAÇÕES QUANTO AO MODELO GENÉTICO REGIONAL ... 244 9.3.3 MODELO GEODINÂMICO E METALOGENÉTICO REGIONAL INTEGRADO ... 251 CAPÍTULO 10 . ...255 PRINCIPAISCONCLUSÕES. ... 255 ANEXO 1. ...273 LOCALIZAÇÃOEPROCEDÊNCIADASAMOSTRAS ... 273 ANEXO 2. ...275 ANÁLISESLITOGEOQUÍMICAS. ... 275 EMBASAMENTO GRANÍTICO: BIOTITA GNAISSE E BIOTITA TONALITO FOLIADO. ... 277 HOSPEDEIRAS PLUTÔNICAS: BIOTITA TONALITO PÉ QUENTE. ... 278 HOSPEDEIRAS PLUTÔNICAS: BIOTITA GRANODIORITO X1. ... 279 HOSPEDEIRAS PLUTÔNICAS: GRANODIORITO JORGE. ... 280 HOSPEDEIRA SUB-VULCÂNICA: QUARTZO-FEDLSPATO PÓRFIRO X1. ... 281 ANEXO 3. ...283 GEOCRONOLOGIA U-PB EM ZIRCÃO POR SHRIMP. ... 283 EMBASAMENTO GRANÍTICO: BIOTITA GNAISSE. ... 285 EMBASAMENTO GRANÍTICO: BIOTITA TONALITO FOLIADO. ... 286 HOSPEDEIRAS PLUTÔNICAS: BIOTITA TONALITO PÉ QUENTE. ... 287 HOSPEDEIRAS PLUTÔNICAS: BIOTITA GRANODIORITO X1. ... 288 HOSPEDEIRAS PLUTÔNICAS: GRANODIORITO JORGE. ... 289 HOSPEDEIRAS SUB-VULCÂNICAS: QUARTZO-FEDSPATO PÓRFIRO X1. ... 290 ANEXO 4. ...291 MICROTERMOMETRIA DAS INCLUSÕES FLUIDAS ... 291 ANEXO 5. ...305 DADOS ISOTÓPICOS PARA OXIGÊNIO, HIDROGÊNIO E ENXOFRE. ... 305 ANEXO 6. ...313 DADOS ANALÍTICOS REFERENTES À GEOCRONOLOGIA 40AR/39AR. ... 313 AMOSTRA: FX1D-43-A20_1. ... 315 AMOSTRA: FX1D-43-A20_3. ... 315 AMOSTRA: FX1D-43-A20_4. ... 316 AMOSTRA: FX1D-43-A22_2. ... 316 AMOSTRA: FX1D-43-A22_3. ... 317 AMOSTRA: FX1D-43-A22_4. ... 317

(27)

AMOSTRA: FR-SER.1_1. ... 318 AMOSTRA: FR-SER.1_3. ... 318 AMOSTRA: FR-SER.1_4. ... 319 AMOSTRA: FD-11-87,65(PQ)_1. ... 319 AMOSTRA: FD-11-87,65(PQ)_2. ... 320 AMOSTRA: FD-11-87,65(PQ)_3. ... 320 AMOSTRA: FD-11-87,65(PQ)_4. ... 321 AMOSTRA: PQ-FD-06-PT.01_1. ... 321 AMOSTRA: PQ-FD-06-PT.01_4. ... 322 AMOSTRA: PQ-B_1. ... 322 AMOSTRA: PQ-B_3. ... 323 AMOSTRA: FNV.05-83,45_1. ... 323 AMOSTRA: FNV.05-83,45_2. ... 324 AMOSTRA: FNV.05-83,45_4. ... 324 AMOSTRA: FNV.05-83,75_1. ... 325 AMOSTRA: FNV.05-83,75_3. ... 325

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Í N D I C E D E F I G U R A S

Fig. 1.1. Mapa simplificado dos Domínios Geológicos da Província Aurífera de Alta Floresta. Modificado e simplificado de Paes de Barros (2007). ... 2 Fig. 2.1. Localização dos principais alvos de estudo deste trabalho, os quais estão enquadrados na região de Peixoto de Azevedo – Matupá – Guarantã do Norte (setor leste da PAAF). ... 12 Fig. 3.1. (A) Localização do Cráton Amazônico dentre as províncias tectônicas da América do Sul (Extraído de Cordani et al., 2000); Localização da Província Aurífera de Alta Floresta de acordo com os modelos de (B) Santos et al. (2006); e (C) Tassinari & Macambira (1999). A quadrícula referente a PAAF corresponde a área de mapeamento regional do projeto “Geologia e Recursos Minerais da Província Mineral de Alta Floresta”, realizado pela CPRM e integrado por Souza et al. (2005). ... 30 Fig. 3.2. Mapa geológico em escala 1:25.000 do segmento leste da Província Aurífera de Alta Floresta, confeccionando a partir dos diversos trabalhos realizados pelo grupo de pesquisa. No mapa também são observados os principais depósitos auríferos primários da região, estudados neste projeto (Modificado de Miguel-Jr, 2011). ... 40 Fig. 3.3. Ambiência tectônica para algumas das principais unidades geológicas da porção leste da Província Aurífera de Alta Floresta, de acordo com os diagramas propostos por Pearce et al. (1984): (A) Y vs. Nb; (B) Yb vs. Ta. Para facilitar a observação da tendência de evolução temporal do ambiente geodinâmico, foram adicionadas aos diagramas as idades de cristalização destas unidades. Referências das áreas e idades indicadas nos diagramas: Moura (1998); Santos (2000); Souza et al. (2005); Paes de Barros (2007); Silva & Abram (2008); Assis (2011); Miguel-Jr (2011); Ramos (2011); Assis et al. (2014). ... 47 Fig. 3.4. Mapa geológico do Depósito aurífero do Luizão (extraído de Paes de Barros, 2007). ... 49 Fig. 3.5. Evolução paragenética do sistema hidrotermal do depósito Luizão (Abreu, 2004; Paes de Barros, 2007; Assis et al., 2014). ... 50 Fig. 3.6. (A) Fácies sienogranítica equigranular e com quartzo orientado pertencente ao Granito Novo Mundo; (B) Minério essencialmente constituído por pirita disseminada em estreitos halos hidrotermais limitados por vulcânica máfica; (C) Alteração potássica pervasiva com microclínio sobre Granito Novo Mundo, hospedeiro do depósito do Luizão; (D) Rocha granítica com intensa alteração fílica representada por muscovita grossa + quartzo + sulfetos; (E) Alteração com muscovita grossa fibro-radial em sienogranito; (F) Pirita disseminada em zona de alteração constituída por quartzo e muscovita grossa; (G) Ouro incluso em pirita da zona de forte alteração fílica. Fotomicrografias: E-F: polarizadores cruzados; G: luz refletida. Legenda: (Au) ouro, (Mus) muscovita, (Qtz) quartzo, (Py) pirita, (Sulf) sulfetos. ... 51 Fig. 3.7. (A) Mapa geológico dos arredores do depósito aurífero Pé Quente (modificado de Assis, 2011); e (B) Mapa geológico detalhado do depósito aurífero Pé Quente com a localização de suas principais zonas mineralizadas (modificado de Stabile, 2012). ... 52 Fig. 3.8. Evolução paragenética do sistema hidrotermal do depósito Pé Quente (Assis, 2011; Assis et al., 2014). ... 53 Fig. 3.9. (A) Monzonito com pirita disseminada e confinada a vênulas que truncam zona de intensa alteração sódica responsável pela tonalidade esbranquiçada da rocha hospedeira; (B) Megacristais de ortoclásio hidrotermal em rocha hospedeira do depósito Pé Quente; (C) Forte carbonatação conferida por calcita hidrotermal que oblitera a trama da hospedeira granítica. Vênulas tardias de muscovita (setas) também podem ser observadas; (D) Vênulas irregulares de muscovita fibro-radial em monzodiorito; (E) Em muitos casos, os veios e vênulas de quartzo com textura em pente exibem

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bordas com clorita; (F) Intensa cloritização que substitui a alteração potássica com feldspato (porções avermelhadas) e carbonatação com calcita (porções esbranquiçadas) em rocha hospedeira do depósito Pé Quente. Fotomicrografias: C-D: polarizadores cruzados. Legenda: (Ab) albita; (Cal) calcita, (Mus) muscovita, (Pl) plagioclásio. ... 54 Fig. 3.10. (A) Mapa geológico do depósito X1 (modificado de Ianhez, 2008); e (B) Seção geológica A-B em que é possível observar as zonas de alteração hidrotermal e relações de contato entre as unidades individualizadas no depósito X1 (Rodrigues, 2012). ... 56 Fig. 3.11. Evolução paragenética do sistema hidrotermal do depósito X1 (segundo Rodrigues, 2012). .... 57 Fig. 3.12. (A) Biotita granodiorito com intensa alteração potássica e substituição parcial de fenocristal de plagioclásio por ortoclásio; (B) Alteração fílica pervasiva com muscovita fibro-radial + quartzo + pirita em biotita granodiorito porfirítico; (C) Vênula e bolsões de quartzo com muscovita grossa e pirita maciça associada; (D) Veio de quartzo leitoso com pirita maciça em quartzo-feldspato pórfiro. Legenda: (Mus) muscovita; (Py) pirita; (Qtz) quartzo. ... 58 Fig. 3.13. Mapa e perfil geológicos do depósito aurífero associado a metais de base do Francisco (extraído de Assis, 2011). ... 60 Fig. 3.14. Evolução paragenética do sistema hidrotermal do depósito do Francisco (Assis, 2011; Assis et al., 2014). ... 61 Fig. 3.15. (A) Minério principal maciço em zona de silicificação com halo de alteração sericítica e sulfetos disseminados; (B) Forte alteração potássica pervasiva com ortoclásio, típica das porções mais centrais do Pórfiro União do Norte; (C) Veios de epídoto + clinozoisita + clorita com estreitos halos de ortoclásio hidrotermal; (D) Alteração argílica cortada por veios de quartzo com textura em pente; (E) Veio de quartzo com textura em pente, típica das proximidades dos depósitos auríferos associados a metais de base e setores de contato do Pórfiro União do Norte; (F) Sílica estratificada alternada a camadas milimétricas de alunita + illita (silica cap?); (G) Vênulas tardias de hematita em grauvaca-feldspática vulcanoclástica com alteração potássica pervasiva, responsável por sua colocação avermelhada; (H) Grauvaca-feldspática vulcanoclástica com vênulas e bolsões de epídoto + clinozoisita + clorita, típicos da alteração propilítica. ... 64 Fig. 4.1. Diagramas de classificação Streckeisen (A) Q(A+P)M e QAP para o conjunto de amostras investigadas do setor leste da Província de Alta Floresta. Legenda: Q: quartzo; A: feldspato alcalino + plagioclásio com Na > 5%; P: plagioclásio (Na > 5%); M: minerais ferro-magnesianos. ... 70 Fig. 4.2. Gnaisse Nova Guarita: (A) Ocorrência em blocos métricos sub-arredondados em região de topografia arrasada; (B) Rocha anisotrópica, de tonalidade alaranjada, granulação média e com característico bandamento gnáissico; (C) Bandamento gnáissico truncado por discreta zona de cisalhamento; (D) Textura hipidioblástica a xenoblástica com glomeroporfiroblastos de quartzo e minerais em contatos lobulados, serrilhados e côncavo-convexos; (E) Biotita sub-euédrica parcial a fortemente cloritizada; (F) A mineralogia acessória biotita + apatita + zircão comumente ocorre em paragênese. Notar o pleocroísmo amarronzado comumente associado à biotita deste litotipo. Fotomicrografias: D: polarizadores cruzados; E-F: luz natural. Legenda: (Ap) apatita; (Bt) biotita; (Mc) microclínio; (Or) ortoclásio; (Pl) plagioclásio; (Qtz) quartzo. ... 71 Fig. 4.3. Biotita tonalito foliado: (A) Afloramentos em lajedos métricos correspondem a uma das principais formas de ocorrência do litotipo; (B) Rocha hololeucocrática, de tonalidade branco leitosa, com bandamento metamórfico e foliação impressa pela biotita; (C) Contato intrusivo do biotita tonalito foliado no Gnaisse Nova Guarita; (D) Enclaves de 40-50 cm de dimensão de anfibolito no tonalito foliado; (E) Textura porfirítica eminentemente representada por fenocristais de plagioclásio euédrico a sub-euédrico; (F) Rocha inequigranular com textura hipidiomórfica em que os cristais se articulam em contatos serrilhados e do tipo côncavo-convexo; (G) Fases acessórias representadas

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pela paragênese biotita + apatita + titanita + zircão. Fotomicrografias: F: polarizadores cruzados; G: luz natural. Legenda: (Bt) biotita; (Pl) plagioclásio; (Qtz) quartzo; (Ttn) titanita. ... 73 Fig. 4.4. Biotita tonalito Pé Quente: (A) Rocha isotrópica, hololeucocrática, de granulação média e tonalidade branco leitosa, observada apenas nos furos de sondagem do depósito Pé Quente; (B) Contato intrusivo do biotita tonalito Pé Quente no biotita tonalito foliado; (C) Injeção de muscovita pegmatito gráfico; (D) Rocha inequigranular de textura hipidiomórfica, com cristais de plagioclásio que exibem núcleo sericitizado e borda límpida derivada de alteração sódica, sugestivo de forte pressão de fluido na câmara magmática; (E) Dique de feldspato pórfiro de composição sienítica em biotita tonalito Pé Quente com forte alteração potássica pervasiva . Fotomicrografias: D: polarizadores cruzados. Legenda: (TPQ) biotita tonalito Pé Quente; (BTF) biotita tonalito foliado; (Bt) biotita; (Mc) microclínio; (Mus) muscovita; (Pl) plagioclásio; (Qtz) quartzo. ... 76 Fig. 4.5. Monzonito Pé Quente: (A) Afloramento em blocos de pequenas dimensões em área de topografia arrasada; (B) Monzonito isotrópico, hololeucocrática, cinza-claro e de granulação média; (C) Cavidades de escape de gases (vugs) comumente encontrados no litotipo; (D) Textura hipidiomórfica com cristais articulados de forma irregular; (E) Fenocristal de ortoclásio pertítico em matriz hipidiomórfica com quartzo intersticial. Fotomicrografias: D-E: polarizadores cruzados. Legenda: (Mc) microclínio; (Mus) muscovita; (Or) ortoclásio; (Pl) plagioclásio; (Qtz) quartzo. ... 77 Fig. 4.6. Biotita granodiorito X1: (A) Granodiorito isotrópico de tonalidade acinzentada e granulação média a grossa; (B) Litotipo de textura equigranular a porfirítica, a qual é representada por fenocristais de plagioclásio; (C) Enclaves centimétricos e de formados alongados de vulcânicas máficas em granodiorito com forte alteração potássica pervasiva; (D) Textura hipidiomórfica com cristais de ortoclásio pertítico; (E) Zircão com zoneamento oscilatório característico em paragênese com biotita cloritizada. Fotomicrografias: D-E: polarizadores cruzados. Legenda: (Bt) biotita; (Or) ortoclásio; (Pl) plagioclásio; (Qtz) quartzo; (Zrn) zircão. ... 79 Fig. 4.7. Granodiorito Jorge: (A) Rocha isotrópica, leucocrática, de tonalidade acinzentada, granulação grossa e equigranular a porfirítica; (B) Bandamento magmático centimétrico e de granulação mais fina; (C) Enclave sub-arredondado de granodiorito em dique riolítico; (D) Molibdenita grossa disseminada em riolito intrusivo no granodiorito Jorge; (E) Plano de fratura preenchido por pirita ± molibdenita. Legenda: (Mo) molibdenita. ... 81 Fig. 4.8. Quartzo-feldspato pórfiro X1: (A-B) Rocha isotrópica, com fraco magnetismo, de tonalidade rósea a avermelhada com fenocristais de plagioclásio e quartzo biterminado imersos em matriz afanítica a equigranular fina; (C-D) Textura pofirítica impressa por fenocristais de quartzo bi-terminado e plagioclásio imersos em matriz afanítica a muito fina, essencialmente composta por quartzo e plagioclásio; (E-F) Enclaves sub-angulares a sub-arredondados centimétricos do biotita granodiorito X1 são frequentemente encontrados no pórfiro X1. Fotomicrografias: C-D: polarizadores cruzados. Legenda: (Mus) muscovita; (Pl) plagioclásio; (Qtz) quartzo. ... 83 Fig. 4.9. Pórfiro União do Norte: (A) Ocorrência na forma de blocos sub-métricos em área de topografia ligeiramente acidentada; (B) Textura porfirítica impressa por fenocristais de plagioclásio e quartzo bi-terminado; (C) Intercrescimento entre quartzo e feldspato potássico em textura micrográfica; (D) Fenocristais maclados de ortoclásio; (E) Fenocristais de quartzo bi-terminado com golfos de corrosão magmática. Fotomicrografias: C-D: polarizadores cruzados; E: luz natural. Legenda: (Or) ortoclásio; (Qtz) quartzo... 84 Fig. 5.1. Proveniência das amostras de inclusões fluidas dentro das principais zonas de alteração hidrotermal associadas ao minério: (A) Alteração com muscovita fibro-radial + quartzo + clorita + pirita do depósito Luizão; (B) Intensa alteração sódica pervasiva com albita + quartzo hidrotermais + megacristais disseminados de pirita, por vezes limonitizada, do depósito Pé Quente; (C) No depósito X1 o minério está relacionado à alteração com muscovita grossa + quartzo; (D) Halo de alteração

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truncado por zonas de silicificação do depósito do Francisco. LEGENDA: (Mus) muscovita; (Py) pirita; (Qtz) quartzo; (Ser) sericita. ... 86 Fig. 5.2. Panorama geral das inclusões fluidas descritas para os depósitos estudados: (A) Inclusões fluidas aquosas bifásicas e (B) aquosas trifásicas do depósito do Luizão; (C) Inclusões aquosas bifásicas; (D) aquo-carbônicas de grandes dimensões e (E) coexistência entre essas duas tipologias no depósito Pé Quente; (F) Inclusões aquosas bifásicas; (G) aquo-carbônicas e (H) coexistência entre as mesmas no depósito X1; (I-J) Inclusões aquosas bifásicas do depósito do Francisco, com variado grau de preenchimento. ... 88 Fig. 5.3. (A) Esquema representativo do modo de ocorrência das inclusões fluidas dos tipos I e II descritas para o depósito Luizão. As inclusões fluidas rotuladas correspondem às inclusões nas quais foram realizadas medidas de baixas e/ou altas temperaturas (Anexo A04); (B) Modo de ocorrência dominantemente aleatório das inclusões dos tipo I e II, com pseudo-sedundárias subordinadas; (C) Exemplo de inclusão aquosa primária; (D) O tipo II é representado por inclusões aquosas trifásicas com halita como cristal de saturação. ... 89 Fig. 5.4. Inclusões fluidas do depósito Pé Quente: (A) Esquema representativo para as tipologias de inclusões fluidas descritas para o depósito, em que se observa a ocorrência concomitante entre as tipologias I e II; (B) Padrão de distribuição das inclusões fluidas em arranjos planares; (C) Inclusões fluidas aquosas bifásicas de origem primária e dispostas tanto ao longo de arranjos planares quanto em pequenos grupos isolados; (D) Inclusão fluida aquo-carbônica primária... 90 Fig. 5.5. (A) Esquema representativo do modo de ocorrência das inclusões fluidas descritas para o depósito X1 (Trevisam, 2012). As inclusões fluidas rotuladas correspondem às inclusões nas quais foram realizadas medidas microtermométricas (Anexo 04B); (B) Modo de ocorrência dominantemente aleatório das inclusões dos tipo I e II, ou então, ao longo de trilhas intra-cristalinas; (C) Exemplo de inclusões aquosas bifásicas de origem primária; (D) Arranjo planar constituído predominantemente por inclusões aquo-carbônicas. ... 92 Fig. 5.6. Inclusões fluidas descritas em quartzo venular do depósito do Francisco: (A) Esquema representativo para a organização espacial das inclusões aquosas bifásicas primárias descritas para o depósito; (B) Padrão de distribuição das inclusões em planares intra-cristalinos no cristal de quartzo hidrotermal; (C) Inclusões fluidas aquosas bifásicas de origem primária; (D) Inclusão fluida bifásica primária. ... 93 Fig. 5.7. Gráfico de frequência para as temperaturas do eutético obtidas para as inclusões aquosas bifásicas dos depósitos estudados. ... 95 Fig. 5.8. Gráfico de frequência das temperaturas obtidas para a fusão do gelo das inclusões aquosas bifásicas dos depósitos estudados, com maximação da área de frequência dos resultados coletados para os depósitos Pé Quente, X1 e Luizão. ... 96 Fig. 5.9. Gráfico de frequência para a temperatura de homogeneização total das inclusões aquosas bifásicas do conjunto de depósitos analisados. ... 97 Fig. 5.10. Gráfico de frequência para as temperaturas de fusão do CO2 para o grupo de inclusões

aquo-carbônicas provenientes dos depósitos Pé Quente e X1. ... 98 Fig. 5.11. Gráfico de frequência para as temperaturas de fusão do clatrato para o grupo de inclusões

aquo-carbônicas dos depósitos Pé Quente e X1. ... 99 Fig. 5.12. Variação dos valores de salinidades obtidos para os depósitos (A) Pé Quente e X1; e (B) Luizão e Francisco. ... 100 Fig. 5.13. Variação dos valores de δ18O (VSMOW) para os silicatos e óxidos provenientes das zonas de alteração hidrotermal dos depósitos de Au ± Cu e de Au + metais de base do setor leste da PAAF. 103

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Fig. 5.14. Intervalo de valores calculados para δ18OH2O (SMOW) da água em equilíbrio com quartzo, muscovita/sericita e clorita nos depósitos auríferos de Au ± Cu (± Bi ± Te ± Mo ± Ag) e de Au – metais de base da PAAF. Equações de fracionamento quartzo–H2O, muscovita/sericita–H2O e clorita–H2O de Zheng (1993). ... 105 Fig. 5.15. Variação dos valores de δD (SMOW) para a muscovita, sericita e clorita provenientes das zonas hidrotermalizadas dos depósitos investigados do setor leste da PAAF. ... 106 Fig. 5.16. Variação dos valores de δ34S para os sulfetos analisados provenientes das principais zonas mineralizadas dos depósitos investigados do setor leste da PAAF. Constam na figura, as variações isotópicas do enxofre para alguns dos principais reservatórios conhecidos de acordo com Seal (2006). ... 107 Fig. 5.17. Variação isotópica para o δ34S de sulfetos provenientes das principais zonas mineralizadas dos depósitos: (A) Pé Quente; (B) Luizão; (C) X1; e (D) Francisco. ... 108 Fig. 5.18. Gráfico de salinidade vs. temperatura de homogeneização total para os grupos de inclusões fluidas do depósito Luizão. ... 109 Fig. 5.19. Gráfico de salinidade vs. temperatura de homogeneização total para os grupos de inclusões fluidas descritos para o depósito X1 (Rodrigues, 2012; Trevisan, 2012b). ... 110 Fig. 5.20. Gráfico de salinidade vs. temperatura de homogeneização total das inclusões fluidas descritas no depósito do Francisco. ... 111 Fig. 5.21. Diagrama de correção entre δ18Osilicato vs. δDsilicatos para o conjunto de depósitos estudos do setor leste da PAAF. Linha meteórica (Craig, 1961) e linha da caulinita (Savin & Epstein, 1970) são informadas como referências. ... 112 Fig. 6.1. Location of the geochronological and tectonic provinces of the Amazon Craton according the: (A) Santos et al. (2006) and (B) Tassinari & Macambira (1999) models. The yellow grid refers to the regional geological mapping project of the Alta Floresta Gold Province (Souza et al., 2005). ... 117 Fig. 6.2. Geological map of the easternmost sector of the Alta Floresta Gold Province.Modified from Miguel-Jr (2001)... 121 Fig. 6.3. (A) Metric circular blocks from Nova Guarita gneiss; (B) Orangish and coarse to

medium-grained Nova Guarita gneiss with incipient millimetric metamorphic differentiation (gneissic banding); (C) Syn-plutonic diorite dikes (~40-50 cm in length) metamorphosed into amphibolites facies in the Nova Guarita gneiss; (D) Biotite showing brownish pleochroism within a sub-parallel foliation into the Nova Guarita gneiss. Zircon crystals found in this rock are often related to it; (E) Intrusive contact between foliated biotite tonalite and the Nova Guarita gneiss; (F) Accessories phases in the foliated tonalite are generally represented by biotite, apatite, titanite and zircon. Legend: Ap: apatite; Bt: biotite; Mc: microcline; Or: orthoclase; Pl: plagioclase; Qtz: quartz; Ttn: tinanite; Zrn: zircon. ... 132 Fig. 6.4. (A) Isotropic, medium-grained Pé Quente biotite tonalite; (B) Aplite dikes of granodioritic composition that often crosscut the Pé Quente tonalite, especially close to the ore-zones; (C) Isotropic, medium to coarse-grained X1 porphiritic granodiorite with plagioclase phenocrystals; (D) Grayish, isotropic and coarse-grained Jorge biotite granodiorite with a milimetric pegmatitic intrusion; (E) X1 quartz-feldspar porphyry with bipyramidal quartz phenocrystals; (F) Biotite granodiorite enclaves within X1 quartz-feldspar porphyry. ... 134 Fig. 6.5. Harker diagrams of (A-F) major and (G-L) trace elements for the basement and granitic host rocks from the Alta Floresta Gold Province. ... 139

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Fig. 6.6. Geochemical classification diagrams for for the basement and granitic host rocks from the Alta Floresta Gold Province: (A) R1 vs. R2 (De La Roche, 1980); (B) Nb/Y vs. Zr/TiO2 (Winchester & Floyd, 1977). ... 140 Fig. 6.7. K/Rb rations versus SiO2 classification plot (Blevin, 2004) for the lithotypes studied. ... 141 Fig. 6.8. Primitive mantle-normalized (McDonough & Sun, 1995) rare earth elements for the basement and granitic rocks from the Alta Floresta Gold Province eastern portion. Upper and Lower continental crust standards, respectively, from Taylor & McLennan (1981) and Rudnick & Fountain (1995). ... 142 Fig. 6.9. Primitive-mantle normalized (McDonough & Sun, 1995) trace elements plots for petrogenetic correlations: (A) SiO2 vs (La/Lu)N; (B) SiO2 vs. Eu/Eu*; (C) (Yb)N vs. (Ce/Yb)N and (D) La (La/Yb)N. ... 143 Fig. 6.10. Primitive-mantle normalized (McDonough & Sun, 1995) spider-diagrams for basement and host rocks from the AFGP eastern portion. Upper and Lower continental crust standards, respectively, from Taylor & McLennan (1981) and Rudnick & Fountain (1995). ... 144 Fig. 6.11. Geochemical discrimination diagrams (Whalen et al., 1987) showing (Ga/Al)*104 plotted against Zr and Nb concentrations for AFGP basement, plutonic and subvolcanic granitic rocks. ... 145 Fig. 6.12. Petrochemical features of the AFGP basement and host rocks: (A) SiO2 vs. (K2O + Na2O) (wt.%) diagram; (B)SiO2 vs. K2O diagram; (C) Plot of (Na2O + K2O – CaO) (wt.%) vs. SiO2 (wt.%); (D) Aluminum-saturation index; (E) FeO* / (FeO*+MgO) vs. SiO2 diagram. The field boundaries are from: (A) Irvine & Baragar (1971); (B) Le Maitre et al., (1989); and (C-E) Frost et

al., (2001). ... 147

Fig. 6.13. Adakite affinity diagrams for AFGP basement and host rocks: (A) Y vs. Sr/Y; (B) Yb vs. (La/Yb)N; (C) MgO vs. SiO2; (D) Al2O3 vs. K2O/Na2O. Fields of adakite: (A) Martin (1999); (B) Drummond and Defant (1990); (C) Wang et al., (2006); (D) Wang et al., (2007). Legend: LCC: lower continental crust. ... 148 Fig. 6.14. Tectonomagmatic discrimination diagrams (modified from Pearce et al., 1984) for the AFGP basement and host rocks: (A) Y vs. Nb; (B) (Y+Nb) vs. Rb. ... 149 Fig. 6.15. Trace elements ratios for the AFGP basement and host rocks. Legend and composition: CC: continental crust (Rudnik & Gao, 2003); MM: metasomatized mantle; MORB: middle ocean ridge basalts (Kelemen et al., 2007); PM: primitive mantle (McDonough & Sun, 1995); OIB: ocean island basalts (Sun & McDonough, 1989). ... 150 Fig. 6.16. Cathodoluminescence images of zircon crystals with the location and 207Pb/206Pb spot ages corrected for 204Pb for the basement rocks, granitic intrusions and subvolcanic rocks from the Alta Floresta Gold Province: (A) Nova Guarita gneiss; (B) Foliated tonalite; (C) Jorge granodiorite; (D) Pé Quente tonalite; (E) X1 granodiorite; and (F) X1 quartz-feldspar porphyry. ... 151 Fig. 6.17. SHRIMP zircon U-Pb concordia diagrams of the different basement, intrusions and subvolcanic rocks from AFGP: (A) Nova Guarita gneiss; (B) Foliated tonalite; (C) Pé Quente tonalite; (D) X1 granodiorite; (E) Jorge granodiorite; (F) X1 quartz-feldspar porphyry. ... 152 Fig. 6.18. Nd evolution diagram for AFGP basement and host rocks with ɛNd(t) plotted against TDM model age. The isotope evolution line for depleted mantle model is calculated based on model proposed by DePaolo (1981). The ɛNd(t) parameter was calculated according the crystallization age of each geolocal unit. ... 156 Fig. 6.19. Correlation between U-Pb zircon crystallization ages and TDM model ages for the investigated rock units from the eastern sector of the AFGP. ... 161

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Fig. 6.20. New proposal of temporal hierarchy for the plutonic-volcanic sequences from the AFGP easternmost portion. Geochronological data are reported from: Cuiú-Cuiú Complex (Santos et al., 1997; Souza et al., 2005; Paes de Barros, 2007); Novo Mundo and Peixoto granites (Paes de Barros, 2007; Silva, 2014); Pé Quente monzonite, Aragão granite, União do Norte granodiorite and União do Norte Porphyry (Miguel-Jr, 2011); Nhandu granite (Silva & Abram, 2008); Matupá suite (Moura, 1998; JICA/MMAJ, 2000; Silva, 2014); Juruena complex (JICA/MMAJ, 2000); Colíder suite (JICA/MMAJ, 2000; Pimentel, 2001; Silva & Abram, 2008); Teles Pires suite (Santos, 2000; Pinho et al., 2003; Silva & Abram, 2008; Prado et al., 2013). ... 163 Fig. 6.21. Proposed tectonic evolution to the region, based on three magmatic stages: (A) Stage 01:

Cuiú-Cuiú magmatic arc at 2.1 to 1.95 Ga; (B) Stage 02: Early Juruena magmatic arc at 1.9 to 1.8 Ga; and (C) Stage 03: Post-collisional Juruena magmatic arc setting ar 1.78 to 1.75 Ga. Legend: SCLM: subcontinental lithospheric mantle. ... 168 Fig. 7.1. Location of the tectonic-geochronological provinces of the Amazon Craton according to the models of (A) Santos et al. (2006) and (B) Tassinari & Macambira (1999). The yellow grid refers to the regional geological mapping project of the Alta Floresta Gold Province (Souza et al., 2005). .. 184 Fig. 7.2. Geological map of the easternmost sector of the Alta Floresta Gold Province. Modified from Miguel-Jr (2011)... 186 Fig. 7.3. (A) Geological map of the area surrounding the Pé Quente deposit (modified from Assis, 2011); and (B) Detailed geological map of the Pé Quente deposit showing its principal orebodies (modified from Stabile, 2012). ... 195 Fig. 7.4. (A) Biotite tonalite facies from Guarantã granite; (B) Mineralized aplitic dikes of syenitic to alkali-feldspar syenitic composition that often crosscut the main host rocks from the Pé Quente deposit; (C) Strongly albite-altered monzonite with disseminated and crosscutting coarse-grained pyrite-rich veinlets; (D) Hydrothermal orthoclase mega-crystals in a granitic host rock; (E) The phyllic alteration is often represented by pervasive radial fibrous medium- to coarse-grained muscovite; (F) At the most distal ore-sector the host rocks can exhibit an intensive iron-rich chloritic alteration that overprint the orthoclase-rich potasssic alteration. Mineral abbreviations: Ab: albite; Ms: muscovite; Pl: plagioclase. ... 196 Fig. 7.5. Geological map of the Luizão deposit (Paes de Barros, 2007). ... 197 Fig. 7.6. Equigranular Novo Mundo syenogranite with stretched bluish quartz crystals; (B) Intensive pervasive potassic alteration with microcline ± hematite paragenesis; (C) Strong pervasive phyllic-altered syenogranite with coarse-grained muscovite + quartz + sulfide; (D) Pervasive phyllic alteration with radial fibrous coarse-grained muscovite and disseminated pytite; (E) fibrous radial coarse-grained muscovite often found at the disseminated granite-hosted gold deposits within the province. Mineral abbreviations: Ms: muscovite; Sulf: sulfide. ... 199 Fig. 7.7. (A) Geological map of the X1 deposit (modified from Ianhez, 2008); and (B) Geologic cross section showing the relationship between the units of the X1 deposit and the hydrothermal alteration zones along A-B (Rodrigues, 2012). ... 200 Fig. 7.8. (A) Porphyritic biotite granodiorite also belonging to the Guarantã granite (Matupá Suite); (B) feldspar porphyry with bipyramidal quartz phenocrystals from Colíder suite; (C) Quartz-feldspar porphyry enclaves within granodiorite (left side) and granodiorite enclaves in the sub-volcanic granite (right side); (C) Intensive potassic alteration with orthoclase ± hematite over the biotite granodiorite; (E) Strongly pervasive phyllic-altered biotite with radial fibrous coarse-grained muscovite and clusters of disseminated pytite; (F) Phyllic alteration with muscovite + quartz alteration paragenesis; (G) Bladed calcite is usually related to the propylitic alteration. Mineral abbreviations: Ms: muscovite; Qtz: quartz; Py: pyrite. ... 201

Referências

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