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"Estes sinais miraculosos foram registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e crendo, tenham Vida em Seu nome". Jo 20.

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Academic year: 2021

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"Estes sinais miraculosos foram registrados para que

vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus,

e crendo, tenham Vida em Seu nome". Jo 20.31

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- - - - Sumário

01 - Carta de boas-vindas - - - - -> 02 02 - Programa - - - - -> 03 03 - Estudos Bíblicos Indutivos - - - - -> 06 04 - Exposições Bíblicas - - - - -> 23 05 - Palestras - - - - -> 33 06 - Silêncio Reflexivo - - - - -> 43 07 - Oficinas e Seminários - - - - -> 53 08 - "Crer é também se relacionar!" - - - - -> 91 09 - Avaliação - - - - -> 101

- - - - Palavra de Boas Vindas!

Querid@s participantes do IPL 2011, sejam muito bem-vind@s!

Depois de vários meses de preparação, é uma alegria recebê-l@s para caminharmos juntos nas próximas três semanas, neste estratégico encontro de formação. Dizer que o IPL é um encontro de formação significa enfatizar o valor de cada momento, cada conversa, cada atividade, cada experiência. Estaremos sendo “formados” por tudo isso, e não apenas durante as programações “oficiais”.

Buscamos cobrir, dentro da programação, as três áreas fundamentais para que esta formação seja potencializada: área bíblico-teológica (conhecimentos), área ministerial (ferramentas) e área pessoal (valores).

A seriedade do encontro tem a ver com este caráter “formativo”, com a expectativa de preparação de uma nova liderança estudantil nacional, comprometida com o serviço à universidade, à igreja e à sociedade! O tema desse ano, Vida em Seu Nome, nos remete à possibilidade do novo, da comunhão, da restauração, da re-criação, por meio da convicção viva de que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, como tão bem nos apresenta o evangelista João!

Nos sentimos privilegiados também porque este é o primeiro IPL da nova década! E desejamos que a nossa tríade continue nos inspirando e nos animando enquanto caminhamos na direção Daquele que é Vida, Verdade e Senhor!

Que a graça de Deus seja com todos nós! Equipe de apoio do IPL

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- - - - Estudos Bíblicos Indutivos

- - -> Segunda-feira, 10 de janeiro

Como Começar Um Livro Sobre Jesus Cristo?

João 1:1-18

Sugestão: Ler a passagem inteira duas vezes em voz alta, usando traduções diferentes da Bíblia.

1. João começa seu relato sobre Jesus dando-Lhe o título ‘a Palavra’, e se remete de diversas maneiras a Gênesis 1. O que aprendemos nos primeiros 5 versículos sobre essa figura misteriosa ‘a Palavra’? E por que João não diz simplesmente, ‘Jesus é Deus’?

2. Por que Deus enviou João Batista? (v6-9) O que isso nos ensina sobre Deus?

3. Considerando o contexto (esp. v4 e 9), qual é o grande choque nos versos 10-11?

4. Chega ao mundo nada menos que o próprio Criador, dono transcendente e governador soberano… e o mundo não o reconhece nem o recebe. Assim, lamentavelmente, o mundo fica por fora da sua luz e vida. Veremos reflexos desta verdade ao longo do Evangelho de João. Por enquanto, porém, reflita e responda: Nestas três semanas no IPL, quais poderiam ser as expressões e implicações da tendência humana de ignorar e rejeitar a Palavra? Como você pretende lidar com isso?

5. Com a chegada da Palavra, em quem ‘estava a vida’, não é de se surpreender que acontecem milagres vivificadores. Entretanto, esses milagres se limitam aos que crêem em seu nome. Por que os judeus em especial não teriam gostado dessa ideia de que, para se tornar filho de Deus, é necessário crer em Jesus? [Como eles se consideravam antes da vinda do Cristo?

Esta é uma das passagens mais marcantes da Bíblia, grande em importância teológica e também em beleza literária. Além do mais, ela é considerada uma espécie de prólogo ao Evangelho, no qual o autor apresenta todos os principais temas que serão abordados. Aproximemo-nos com temor, humildade e expectativa, pedindo a Deus que faça valer estes 45 minutos.

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6. Como (de que forma) a Palavra se fez presente no mundo? [E em que sentido ele fez o movimento oposto àquele que sua vinda nos possibilitou? – ref. v12-14.]

7. Aos poucos (e finalmente em 1:29-31) o autor deixa claro que ‘a Palavra’ a qual ele se refere é de fato Jesus. Por que será que ele optou por desvendar essa identidade gradativamente?

8. Como Jesus se compara com: (a) João Batista? [v15] (b) Moisés? [v16-17] (c) Deus? [v18]

9. João inicia seu livro enfocando a grandeza e transcendência de Jesus, a recepção hostil do mundo, e o que acontece quando Jesus é recebido com fé. Como isso tudo serve ao objetivo declarado pelo autor em 20:30-31?

10. Estes primeiros 18 versículos claramente têm Jesus como seu foco. Mas o que eles nos ensinam sobre Deus Pai? Como isso pode afetar nosso jeito de se relacionar com Ele?

11. À luz desta passagem toda, qual seria o principal benefício de se tornar um filho de Deus?

12. Quais implicações esta passagem tem para nosso evangelismo? (e são várias! – ex. v10-11, 14, etc)

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- - -> Terça-feira, 11 de janeiro

Tudo Precisa Mudar

João 2:13-25

Sugestão: Começar a leitura do texto onde terminou a exposição bíblica ontem. 1. O que fez os discípulos lembrarem do Salmo 69:9?

2. Por que Jesus ficou ‘consumido pelo zelo’? [O que o preocupou que não estava preocupando os demais judeus? Por que?]

3. Como foram recebidas as ações e palavras de Jesus? Considerem o v18.

4. Após a pergunta dos judeus (v18), por que Jesus não fez um sinal miraculoso na hora? (ver v23-25)

5. A resposta de Jesus (v19) foi mal-compreendida. Do que ele estava de fato falando?

Desde nosso último estudo iniciou-se o ministério de Jesus, e ainda no capítulo 1 houve uma série de afirmações grandiosas a respeito da identidade dele. Houve também o primeiro sinal miraculoso, onde Jesus revelou sua glória ao transformar água em abundante e excelente vinho e, assim,

resgatar uma festa de casamento. Na passagem de hoje, Jesus vai ao templo pela primeira vez no relato de João. Recordamos que para os judeus, o templo em Jerusalém era o foco do seu

relacionamento com Deus: o lugar da presença especial dEle, de encontro com Ele, de adoração, e de recebimento do perdão dos pecados através dos sacrifícios. Ao redor do templo havia um pátio, que não era ‘o templo’ propriamente dito, mas que era o mais perto que um gentio poderia chegar ao templo em si. Questionamentos têm sido levantados quanto à cronologia do relato de João, pois os outros evangelistas descrevem um evento semelhante ao desta passagem no final do ministério de Jesus. É possível que estejam falando de dois eventos diferentes.

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6. Por que Jesus pôde referir ao seu próprio corpo como sendo o templo? Reflitam sobre o significado que sua morte e ressurreição passariam a ter (v19).

7. Em um só incidente Jesus expressa reprovação daquilo que o velho templo de Jerusalém tinha se tornado, e fala do seu próprio corpo como templo. Ele até mesmo se atreve a convidar os judeus a matá-lo, confiante na ressurreição que seguirá. Esta ressurreição demonstraria que Jesus tem que autoridade?

8. Que mudança isto tudo representa no tocante ao relacionamento do homem com Deus?

9. Mais tarde, ao se lembrar desse incidente, os discípulos passaram a crer ‘na Escritura e na palavra que Jesus dissera’ (v22). Por que esta é a reação certa diante dessa passagem? [Considerem qual é o papel desta história no cumprimento do objetivo do autor.]


 De que maneira sua fé foi fortalecida ao estudar essa passagem?

10. Se o templo em Jerusalém era o foco central da fé dos judeus sob a velha aliança, Jesus – e sua morte e ressurreição – deve ser o foco do nosso relacionamento com Deus hoje. Do que você precisa se arrepender ou mesmo se livrar para que esta seja a realidade na sua vida? (Pense em igreja local, grupo de ABU, vida devocional, etc.)

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- - -> Quarta-feira, 12 de janeiro

Revelação Definitiva

João 3:22-36

Sugestão: Ler 2:23-25 e 3:13-36

· O comentário feito para João no v26 surgiu de que contexto? Como deve ter sido o tom de voz destes homens que falaram?

· Não fica claro o vínculo entre a discussão sobre a purificação cerimonial e o batismo de Jesus, e, julgando pela resposta de João Batista, nem era o principal assunto em jogo. Sobre o que João quer falar?

· Como João descreve seu relacionamento com Jesus? Qual é o papel de cada um deles, e como João se sente sobre isso? (v27-30)

· Qual é a diferença fundamental entre Jesus e João Batista, fazendo com que na verdade era bom que cada vez mais gente estava se dirigindo a Jesus? (v31-35)

· Pela sua atitude, os discípulos de João no v25-26 parecem estar entre aqueles (a maioria ou regra geral) que não aceitam o testemunho de Jesus (ref. v32). Segundo o verso 33, esta atitude

representa que postura para com Deus? (ver tb 1 Jo 5:10-12 e Jo 12:44-50) 
 Expliquem a lógica desta afirmação com referência aos versos 34 e 35.

Após o encontro com Nicodemos, Jesus e seus discípulos saem da cidade de Jerusalém mas

permanecem na região da Judéia. Pela última vez no livro os holofotes estão sobre João Batista; vale a pena relembrar o testemunho que ele deu sobre Jesus no capítulo 1. Como na passagem anterior (3:16-21), a falta de pontuação no escrito grego priva-nos de certeza absoluta sobre os versos 31-36 – se saíram da boca de João Batista, ou se são uma exposição/comentário feito pelo autor do

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· Considerem o verso 36. Por que crer em Jesus faz uma diferença tão drástica assim? [Lembrem-se do contexto imediato; ref. tb v16-23 e 1 Jo 4:10.]

Jesus é a revelação definitiva e perfeita de Deus; o Pai o enviou ao mundo que lhe pertence,

lamentavelmente caído em rebelião, como a única chance de salvação. Agora, aos olhos de Deus, nossa atitude para com Jesus determina tudo: ou cremos nele e nas suas palavras e temos vida eterna, ou o rejeitamos e enfrentamos a condenação que paira sobre nós.

· Como tem sido sua atitude para com Jesus? Fé genuína ou desobediência insolente? Avalie como anda sua disposição de aceitar e se submeter à Palavra dele.


 Você (/seu grupo de ABU / sua igreja / etc) gosta de se posicionar como juíz, submetendo as palavras de Jesus (no AT e NT!) ao crivo de razão, experiência ou tradição?


 Hoje em dia muitos evangélicos montam um prato ‘self-service’ de coisas que gostam de crer, enquanto rejeitam outras; em quais sentidos você tem feito isso?

· Em que sentidos você (ou mesmo nós todos como ABU) precisa(mos) aprender com a postura de João Batista? Como isso poderá ser vivido na prática?

· Esta passagem do Evangelho de João se opõe diametralmente às crenças pluralistas que dominam o ambiente universitário. Como você pode encorajar seu grupo de ABU a se firmar na fé em Jesus como revelação definitiva de Deus, e corajosamente proclamá-Lo mesmo em meio à hostilidade?

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- - -> Quinta-feira, 13 de janeiro

Vida em Suas Mãos

João 5:1-15

Sugestão: Continuar a leitura do texto até o versículo 27. 1) Onde se deram os eventos dessa passagem?

2) Entre os muitos cegos, mancos e paralíticos, Jesus escolhe um homem que era paralítico fazia 38 anos, e pergunta se ele quer ser curado. O que sua resposta revela?1

3) Quais paradigmas (do homem e nossos) são quebrados pela próxima ação de Jesus?

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Este sinal miraculoso aponta para quê? O que ele nos ensina sobre Jesus? [Ref. v21, 25-26!]2

5) Por que os judeus não se alegraram com a cura do paralítico? (v9-10) O que os versos 11-12 revelam sobre seu jeito de ver as coisas (e sobretudo de ver Jesus)?

1 Vale reparar na nota de rodapé no verso 3 e 4 (da NVI); parece que este trecho não deveria ser considerado Escritura inspirada. Entretanto, fica claro pelo v7 que o paralítico acreditava em algo semelhante a esta história sobre o anjo.

2 Relembre também 1:4.

João escreveu para que o leitor creia que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e crendo, tenha vida em seu nome. O autor diz que escolheu sinais miraculosos para cumprir este objetivo (20:30-31) e, de fato, a primeira metade do livro é construído em volta de 7 ‘milagres que apontam’ para alguma verdade a respeito de Jesus. Hoje veremos o terceiro destes (neste série de EBIs ‘pulamos’ os dois primeiros). Um dos propósitos deste EBI é preparar-nos para a próxima exposição bíblica, sobre o restante do capítulo 5. Não devemos nos surpreender em descobrir que tanto Jesus quanto João usam o milagre como sinal para revelar uma verdade acerca de Jesus.

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6) Supondo que Jesus não era desatento quanto ao sábado, por que então ele fez questão de incluir ‘pegue a sua maca’ na ordem ao homem, no v8? [Ref. v16-18, 21, etc!]

7) Ao ser abordado pelos judeus, o ex-paralítico responde dizendo que fora o homem que o curou que dissera para pegar a maca (v11). Qual foi o raciocínio dele (mesmo não sabendo que ‘o homem que me curou’ era Jesus de Nazaré – ref. v13)? De que maneira isto explicaria ou justificaria a quebra das regras sobre o sábado?

8) Após ter desaparecido no meio da multidão, mais tarde Jesus volta a falar com o homem, esta vez no templo. Qual é sua mensagem?

- No contexto de João, o que seria este ‘algo pior’? (Ref. 3:16-21)

9) Com este sinal miraculoso, já vimos que Jesus estava buscando uma oportunidade para revelar que ele, sendo Filho de Deus, tinha autoridade para dar vida a quem ele quer e quando ele quer. Mas aqui no v14 Jesus quer deixar outra lição. Qual? [Ref. v22-23, 27, etc!]

10) Como esta passagem contribui para demonstrar que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus?

11) A voz de Jesus é uma voz que divide: Ela traz vida e, ao mesmo tempo, suscita oposição. No fim nós, como o homem na história (e também seus interrogadores cínicos), seremos julgados segundo nossa reação a ela.

- Como você tem reagido à voz de Jesus?

- De que formas seu grupo de ABU tem buscado transmitir a voz de Jesus na sua faculdade? Vocês têm se dedicado à oração pelas reações dos ouvintes? Como vocês podem colaborar melhor com essa voz que traz vida?

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- - -> Sexta-feira, 14 de janeiro

Pães, Palavras e Poder

João 6:1-24

1) Por que a grande multidão estava seguindo Jesus?

Com base na nota de rodapé (NVI) e tomando R$50 como a diária de um trabalhador braçal hoje, podemos dizer que eles teriam que gastar mais que o equivalente a R$10mil para dar pão a essa multidão. Mas Jesus já tem um plano (v6).

2) Quais são as evidências de que Jesus forneceu uma refeição substancial e não apenas um lanchinho? (v10-13)

3) O que este milagre demonstra acerca da pessoa de Jesus? (Ex: Que afirmações de João 1:1-18 são ilustradas aqui?)

4) Todo mundo reconheceu que havia acontecido um milagre. Como o povo reagiu, e o que Jesus fez diante disso? (v14-15)

- Dêem uma olhada na continuação do capítulo (esp. v41-42, 52, 60 e 66). O que estas referências revelam quanto à reação do povo aqui?

5) Parece que o milagre fez com que o povo lembrasse de Eliseu (2 Reis 4:42-44) e, ainda mais, Moisés (Êx. 16 etc). Ao dizer “Sem dúvida este é o Profeta que devia vir ao mundo”, eles estavam se

referindo a Dt. 18:14-22. Naquele trecho de Deuteronômio, quem está falando (ref. Dt. 5:1) e o que ele diz (ver esp v15, 18, 19)?

- Ou seja, se Jesus é de fato ‘o Profeta’, quem na históra estava tratando ele do jeito certo? (ref. v60, 68 etc)

João 6 é o capítulo onde Jesus faz a famosa declaração ‘Eu sou o pão da vida’. Este é um ótimo exemplo da capacidade do autor (e do Senhor!) de comunicar com simplicidade e profundidade ao mesmo tempo. Devemos esperar que nossa compreensão de Jesus como o Pão da Vida seja

aprofundada e expandida pelos dois estudos hoje. Nisso, devemos sempre lembrar o contexto onde tudo isso aconteceu – entre um povo absorto nas Escrituras do Antigo Testamento. Veremos também que não é por acaso que no mesmo capítulo Jesus multiplica os pães. João escolheu seus ‘sinais miraculosos’ com cuidado!

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6) Na noite que seguiu este milagre, aconteceu outra coisa inédita: Jesus andou sobre as águas (v16-21). Biblicamente falando, o que este evento indica quanto à identidade de Jesus? [Ref. Sl. 77:19; Is. 43:16; tb Êx. 14 e Js. 3.] As palavras faladas por Jesus aqui (v20) reforçam sua conclusão? [Ref. Êx. 3:13-15]

7) Por que será que no outro dia um grupo de pessoas voltou ao local da multiplicação dos pães? [v23, ref. v26] O que ainda lhes faltava?

8) Podemos dizer que neste capítulo, entre tantos multidões, somente os discípulos (menos Judas) demonstram a reação de fé genuína que Jesus e João tanto enfatizavam (ex: v29, 36). Quais são as evidências de que hoje em dia, na igreja evangélica, há muitos que se juntam à multidão declarando que Jesus é rei e curtindo os efeitos do seu poder, mas que na prática não ouvem suas palavras?

- Qual é o destino de tais pessoas? [Lembrem-se de Dt. 18:15 e 19; tb Jo. 3:36 e 5:14.]

9) E você? Qual é a verdadeira natureza deste seu interesse em Jesus (que te trouxe ao IPL)?

10) Pensem no jeito que o autor vem retratando e apresentando Jesus. O que seu grupo de ABU pode aprender com João na sua prática de evangelismo?

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- - -> Sábado, 15 de janeiro

Missão: (Quase) Impossível

João 7:1-13

Sugestão: Além do texto base, ler também 7:14-15, 25-27 e 40-44.

1) Por que Jesus estava permanecendo na Galiléia (v1)? Ao ler isso, recorde: Como Jesus tinha sido recebido pelas pessoas nos 6 primeiros capítulos?

2) Qual é o argumento que os irmãos usam para encorajar Jesus a ir para a Judéia (a região para o sul da Galiléia onde ficava a cidade capital, Jerusalém)? (v2-4)

3) Quais poderiam ter sido as motivações dos irmãos ao falar isso? Busquem uma resposta que faça sentido da palavra ‘pois’ no início do versículo 5.3

4) O que será que Jesus quer dizer ao falar do ‘tempo certo’? Considerem o contexto imediato e referências como 12:23-28 e 17:1.

5) Por que o mundo odeia a Jesus? (v7) Como funciona isso? [Ref. 3:19-20]

3 Considerem o v1. Será que os irmãos (não) estavam cientes dessa oposição a Jesus?

João registra quatro idas de Jesus a Jerusalém – na quarta, ele é crucificado. Em João 7 Jesus sobe a Jerusalém pela terceira vez e se engaja em discussões acaloradas dentro do templo. Neste EBI vamos abordar um trecho menos estudado e conhecido, que nos dá um vislumbre dos fatores que Jesus precisou avaliar ao definir o momento e a maneira do seu próximo aparecimento público.

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6) Após dizer aos irmãos que não ia à festa, Jesus acabou indo mesmo, em segredo. Lembrando a missão que ele tinha4 e à luz das circunstâncias que ele enfrentava, por que o elemento de sigilo fazia toda a diferença?

7) Quando Jesus chegou em Jerusalém, qual era o assunto que dominava as conversas do povo, e quais as principais opiniões prevalecentes? (v12-13, ref. v43)

8) Se Jesus tivesse subido à festa das cabanas abertamente, qual aspecto da sua missão poderia ter sido comprometido? (Pensando na pergunta 7! Ref. 8:12, 10:7 e 11, 11:25, etc)

Jesus sabia que ele precisava morrer para possibilitar a salvação. Mas antes disso, era necessário revelar-se plenamente, para que o mundo visse quem ele é e cresse nele. Sem ver e crer, ninguém seria salvo.5 O problema era que, neste mundo apegado às trevas, Jesus era tão odiado que corria o risco de ser morto rápido demais. Ele não faltava coragem (ref. 11:7, 12:27 etc), mas com ela precisava exercer cautela.

9) Reflita sobre como Jesus é apresentado aqui, e o que aprendemos sobre ele nestas circunstâncias. O que esta passagem demonstra/ilustra sobre o Cristo? [Lembrar tb 1:5 e 11]

10) Você já havia pensado sobre as variadas dificuldades enfrentadas pelo Messias ao assumir a missão de resgate de um mundo em rebelião contra Deus? Passem um tempo em oração, agradecendo a Jesus pela sua firmeza de propósito e seu domínio próprio em andar fielmente no caminho que Deus lhe mostrara, os quais possibilitaram uma auto-revelação plena e resplandecente, base da nossa fé. E que cresça nosso apetite pelos capítulos que seguem!

11) Vários grupos de ABU enfrentam oposição e hostilidade. Que encorajamento essa passagem (e 15:18-19) os oferece, e como o exemplo de Jesus pode orientá-los?

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- - -> Segunda-feira, 17 de janeiro

Cegos para Deus

· Vamos ler primeiro os versos em João 9 de 1 a 12.

Muitos judeus, como os amigos de Jó, acreditavam que cada má sorte temporal era punição de Deus por algum pecado específico. Com uma doença congênita, a explicação poderia ser que o pecado tivesse sido cometido no útero, ou pelos pais, cujo ato pecaminoso vitimasse seu Filho. Bíblia de Estudo de Genebra 1) Como Jesus amplia a visão desta idéia, sem negar também que certas lutas em nossas vidas são conseqüências dos nossos pecados?

Jesus fala de noite, a noite vem! Para alguns comentaristas, a noite pode significar o momento da morte, ou da ausência deste mundo. Em que os servos de Deus não podem trabalhar. Porém, Jesus encandeia sua fala se intitulando a luz desse mundo.

2) Como essa luz gradativamente chega à vida do cego de nascença? Qual deve ter sido a sensação dele quando lavou seus olhos no tanque de Siloé?

· Vamos continuar lendo os versos 13 a 23.

3) Como os fariseus estavam vendo a identidade de Jesus nesse momento e qual já era a percepção do cego a respeito de Jesus?

· Ler os versos 24 a 34.

4) Ao passar a primeira interrogação veio a segunda interrogação! Por que os fariseus pediram para o ex-cego dar glória a Deus?

5) Quais os contrastes entre as respostas e perguntas sarcásticas do ex-cegos e o posicionamento dos fariseus nesse trecho?

6) Qual a condição para que um homem seja atendido por Deus?

· Ler os versos 35 a 38.

Chegamos ao ápice da revelação da identidade de Jesus.

7) Você conseguiria pontuar gradativamente o que o cego entendia a respeito de quem era Jesus desde seu primeiro encontro com o mestre, passando pelos interrogatórios, até esse momento final com Cristo?

· Vamos ler por último os versos 39-41.

8) Nesse momento, ficou clara para nós a obra de Deus na vida do que era cego. Como Jesus usa a cura da cegueira deste homem para explicar o propósito maior de sua vinda a este mundo e que outra característica da identidade de Cristo encontramos aqui?

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- - -> Terça-feira, 18 de janeiro

O Poder sem Limites, Jesus é Deus!

Agora chegamos ao último grande milagre no ministério público do Senhor Jesus. Em certo sentido, foi o maior de todos: a ressurreição de um morto. Lázaro vivia na pequena aldeia de Betânia, pouco mais de três quilômetros a leste de Jerusalém.

· Vamos ler os versos de João 11 de 1 a 4.

1) Ontem nós vimos o propósito da enfermidade de um homem ser cego, qual é a semelhança dessa nova enfermidade com a da cegueira de nascença?

· Vamos ler do 5 ao 11.

2) O que os discípulos estavam temendo e o que você acha que Jesus quis dizer se alguém andar de dia, não tropeça?

· Vamos ler do 11 ao 15.

3) Interessante, Jesus demonstra querer aumentar a fé dos discípulos, qual sentimento Ele tem quando se refere aos discípulos?

4) Parece até estranho Jesus ter esse sentimento, mas o fim da história explicará isso. Por outro lado, até onde(situação) os discípulos estavam dispostos a ir por causa de Jesus?

· Ler os versos 17 a 22.

5) Marta sai ao Encontro de Jesus, ela demonstra fé, mas até onde vai à fé dela?

· Ler os versos 23 a 27. 6) Que esperança Jesus dá a Marta?

· Ler os versos 28 a 35.

7) Agora Maria sai ao Encontro de Cristo, ela se joga aos pés de Jesus, talvez algo do seu temperamento misturado com sua crença, mas qual é o limite da fé dela?

8) Como essa atmosfera mexe com Jesus? Como deve ter sido para Ele se deparar com a morte e o pecado tão de perto? O que você acha?

· Por último, vamos ler do 36 ao 46.

9) A fé de Marta é aperfeiçoada até o último momento, que momento é esse? E qual é o propósito da oração pública de Jesus?

10) Como esse sinal de Deus, o milagre da ressurreição, lhe ajuda a crer no ilimitado poder de Deus? Como isso lhe anima na sua caminha enquanto crente? E enquanto ABU?

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- - -> Quarta-feira, 19 de janeiro

A Incredulidade não Leva ao Mandamento Certo!

Antes de lermos essa passagem, vamos lembrar os sete milagres distintos que vimos até aqui.

1Transformação da água em vinho nas bodas em Caná da Galiléia. 2 Cura do filho do Oficial. 3 Cura de um paralítico no poço de Betsaida. 4 Alimentação dos 5 mil. 5 Apaziguamento no mar da Galiléia. 6 Cura de um cego de nascença. 7 Ressurreição de Lázaro entre os mortos.

Também recentemente uma multidão ouviu a voz vinda do céu como a voz de um trovão, veja os versos 28 a 30 do capítulo 12.

Mesmo assim, com tantos sinais os judeus não creram em Jesus como Deus! · Vamos ler o capítulo 12 dos versos 37 a 43.

1) O profeta Isaías indaga a Deus com uma pergunta e qual foi a resposta de Deus?

2) Você consegue perceber o porquê de Deus fechar os olhos deles e endurecer seus corações?

3) Você ainda conseguiria citar na história da Bíblia pelo menos um caso em que houve uma punição de Deus em conseqüência a um pecado(coletivo ou individual)?

4) Por último, tente enxergar nesse texto alguns pecados que os homens estavam cometendo? Se possível dê nome a eles.

· Agora vamos ler do 44 ao 50.

Antes o texto de João estava tratando sobre a impossibilidade da maioria dos Judeus verem a Jesus como ele é!

5) Nesse trecho Jesus clarea melhor sua identidade e sua missão! Ele usa alguns elementos humanos e divinos para aguçar nossa percepção! Que elementos são esses?

6) Como ele definiu o propósito de sua missão? E quando será o grande julgamento?

O comentarista William Macdonald diz que “A palavra que Jesus disse era a palavra de Deus, e os homens se recusaram a ouvi-la. O Pai lhe instruiu não somente sobre o que dizer, mas sobre o que anunciar. Existe uma diferença entre os dois. A expressão o que dizer se refere à substância da mensagem; o que anunciar significa as exatas palavras que o Senhor usaria ao ensinar a verdade de Deus.”

7) Como isso caracteriza e demonstra a obediência de Jesus com o Pai? Como esse exemplo pode lhe ajudar no anúncio da palavra de Cristo, você sendo o filho e Ele o pai?

8) O mandamento de Deus é a vida eterna, toda mensagem de Cristo se direciona para uma vida após a morte! Como isso pode lhe motivar no anúncio urgente da sua mensagem?

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- - -> Quinta-feira, 20 de janeiro

Uma palavra de Amor e Consolo

O cuidado de Jesus para com os seus discípulos é lindo! Aqui Deus mostra o cuidado com seus filhos! Mesmo sendo um momento histórico, próximo a sua morte, ressurreição e ascensão aos céus, a promessa de Cristo é para todos os tempos e discípulos. Até que ela se complete na totalidade.

· Vamos ler João 14 dos versos 15 ao 31.

1) O Senhor Jesus estava prestes a deixar seus discípulos, e eles se encheriam de tristeza, como poderiam ser capazes de expressar seu amor a Ele?

2) Qual diferença concreta existe em uma pessoa que tem o Espírito Santo morando dentro dela e a que não tem o Espírito?

3) A expressão Naquele dia provavelmente se refere à descida do Espírito Santo no dia de pentecostes, que tipo de junção vai acontecer com os filhos de Deus? Será que há como entender ou explicar o funcionamento dessa união?

A pergunta de Judas é bem normal naquele momento, como alguém poderia aparecer no mundo para um grupo de pessoas sem que qualquer outra pessoa de fora veja isso! Jesus entra então numa dimensão espiritual para responder a ele.

1) Qual é condição colocada para os discípulos para que Cristo se manifeste somente a eles?

2) Que ajuda o Outro Consolador dará a eles?

3) Porque nós Cristãos não devemos ficar perturbados e nem com medos segundo o texto?

4) O amor dos discípulos ao Mestre estava sendo ainda aperfeiçoado, que aspectos desse amor precisariam evoluir para que eles ficassem maduros no amor, e sem temor algum?

Vamos nos exercitar!

5) Quais promessas de Deus conseguimos extrair desse texto e como elas respondem aos nossos anseios pessoais como discípulos hoje?

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- - -> Sexta-feira, 21 de janeiro

Despedida e Amadurecimento – Entendendo Melhor! · Vamos ler João 16 do 16 ao 33.

1) Um pouco antes Jesus discursava que iria para o Pai e os discípulos não o veriam mais (verso 10). Agora ele está falando algo sobre isso. Imagine a dúvida que pairava na cabeça dos discípulos? O que você diria sobre isso, o que você acha que Jesus está dizendo? Verso 16.

Veja o que alguns comentaristas dizem acerca dessa passagem!

“Jesus fala aqui do intervalo que passaria no túmulo e também do tempo entre a ascensão e a segunda vinda.” Russel Shedd

“Um pouco...um pouco. A primeira expressão refere-se indubitavelmente à crucificação, que tiraria Jesus de entre eles; a segunda , pode referir-se à ressurreição, à vinda do Espírito ou à segunda vinda de Cristo. A ressurreição se adapta ao tempo imediato da profecia, a segunda vinda ajusta-se melhor ao pleno escopo da alegria referida.” Bíblia de Estudo de Genebra

“O tempo preciso do versículo 16 é incerto. Pode significar que o Senhor estaria longe deles por três dias, e reapareceria após a sua ressurreição. Pode significar que ele voltaria ao Pai no céu, e depois de um pouco(os dias de hoje), voltaria para eles (a sua segunda vinda). Ou talvez signifique que por um pouco eles não o veriam com os olhos físicos, mas, depois que o Espírito Santo foi dado no dia de Pentecostes, o perceberiam pela fé de uma maneira que nunca o tinham visto antes.” Comentário Bíblico Popular

2) De qualquer maneira, os comentaristas convergem para uma volta de Cristo e com isso a vinda do Espírito Santo também. O sinal de sua ausência causaria profunda tristeza nos discípulos. Porém ao verem Jesus novamente seus corações encheriam de alegria! O que difere essa alegria da do mundo?

3) Trazendo para sua vida como discípulo do século XXI. Compartilhe como essa alegria tem sido na sua vida?

4) Naquele dia, expressão que deve indicar o dia de pentecostes, trará um novo modelo de oração. Que modelo é esse? E o que será necessário para que essa alegria deles seja completada?

5) Conte alguma experiência em que você orou a Deus e ele lhe respondeu e isso lhe trouxe bastante alegria de comunhão com Ele.

6) Jesus falava até então por figuras e comparações, que sinais da fala de Cristo revelam mais clareza aos discípulos? Que atributo(s) eles identificam da sua divindade?

Em pouco tempo Jesus seria preso, investigado e crucificado. Todos os discípulos o abandonariam e fugiriam para suas casas. Mas Ele não seria desamparado porque o pai estaria com ele.

8) Quando nós somos perseguidos, rejeitados, caluniados, odiados e em alto grau condenados falsamente e até torturados, nós devemos ser encorajados por Cristo com quais palavras e porque elas podem nos dar a força necessária para vencermos?

(23)

- - - - Exposições Bíblicas

Texto - João 1:19-42

· Uma mensagem provoca rebuliço! - Quem? Onde? Porque? O que?

- Batismo?!? Me arrepender de quê?!

· Duelo: Jerusalém X ãhn?! deserto?!

· João Batista: Um "anti-modelo" sacerdotal.

· ‘Sei muito bem quem sou e minha parte nisso tudo: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!’

· A pedagogia inusitada de Jesus: 'Bem, na aula de hoje vamos falar sobre... Não, melhor que isso: Vem comigo!'

(24)

Texto - João 3:1-21 · Jesus começa "causando" e provoca interrogações - Seriam importantes as interrogações??????? (rs)

· Quando nos aproximamos de Jesus percebemos que ele está ouvindo as perguntas da nossa alma

· Natureza insuficiente/limitada - Solução: Um novo DNA, uma nova natureza... Só nascendo de novo;

Como? Mistério... Porém, um fato. A Realidade Espiritual transcende nossa percepção, compreensão ou controle.

É uma questão de confiança/fé: A quem atribuímos credibilidade?

‘Surpresa: Há muitas coisas que você não percebe, não compreende e não controla... Apesar dos seus títulos, prestígio, conhecimento:

Não dá pé pra você!’

‘Essa não é uma conversa de iguais, não é um debate teológico.

Conheço profundamente uma realidade que você nem sequer desconfia.’ ‘Lançadas as bases, agora posso começar a traduzir algumas coisas para a sua linguagem. Foi para isso que eu vim, não para humilhar, mas para revelar o amor de Deus e o seu plano de resgate.’

· A chave é o amor e a confiança/fé, não o conhecimento, nem a Lei; Objetivo: Reconciliação;

(25)

Você tem fome de quê?... Texto – João 4:1-30

1) Encontro (não) marcado com a Vida (vv. 1-8) · Uma mulher em rota de fuga

· Implodindo convenções humanas · Um pedido inesperado

2) Água “viva” ao invés de anseios não satisfeitos (vv. 9-18) · Hora de um “papo cabeça”

· “Será que essa aguinha é benta?” · Agora o bicho pegou!

3) A hora da verdade (vv. 19-30) · “Me erra, Jesus”...

· Esse negócio de “lugar santo” já era · Sem medo de ser feliz

· Entusiasmo do tamanho da existência!

(26)

O Filho é a cara do Pai! Texto – João 5:9b-30

1) Um legalismo que sufoca a alegria da vida (vv. 9b-18)

“Quantos quilos tem essa alegria?” (9b,10)

… obedece quem tem juízo! (11-13)

A cura é só a porta de entrada... (14-16)

Uma reivindicação audaciosa (17,18)

2) De Pai pra Filho: o poder de oferecer a vida (vv. 19-30)

Submissão total (19,20)

A atividade que se origina no Pai, manifesta-se no Filho (21-23)

Liberdade e vida aqui e agora (24,25)

Porque é o Filho do Homem! (26,27)

Decisão presente com implicações futuras (28-30)

(27)

“Êta discursinho difícil esse!” Texto – João 6: 59-71 1) Introdução

· Dando uma espiada em todo o capítulo

· Muita gente desconfiando da “furada”

2) Jesus: um “marketing pessoal” duvidoso... (vv.15, 26, 60-62, 66) · Frustrando expectativas

· Reputação “sanfona”

3) “Comendo um quilo de sal” com Jesus (vv. 67-69) · A pergunta de Jesus

· A resposta dupla de Pedro

· Conhecimento como fruto da fé e da obediência

4) “Caalváàrio ààà viistaaaaa!” (vv. 70,71) · Quando tudo parecia tranqüilo...

· Escolhidos por Jesus

· Cuidado com a falsa segurança...

(28)

Quando a vida está por um... dedo Texto – João 7:53 – 8:11

1) Introdução (vv. 7:53 – 8:2) Um texto emprestado?

Seguindo o costumeiro... com uma diferença

2) Zelo “pra inglês ver” (vv. 3-6a) Tá faltando alguém nessa festa...

Preocupação que a justiça seja feita?

3) “Quem pergunta o que quer, ouve o que... precisa!” (vv. 6b-8) Escrevendo na terra

O “peso” das pedras ficou insuportável

4) “Damas por último, por favor” (vv. 9-11) A bendita consciência

A bendita consciência II

(29)

Jesus, O Pastor Verdadeiro Texto – João 10:1- 30

Por: Ivanilsa de Oliveira (Assessora da ABUB/Leste) v Refrescando a memória:

· Quem? Quando? Onde? · João e os outros evangelhos

· O amor de Deus é a mensagem principal

· O evangelho que Jesus não perdia nenhuma festa

v Jesus, a porta

· Eu Sou a porta por onde as ovelhas passam

v Jesus, o bom pastor

· Nos conhece e nos trata pelo nome (10: 3, 14, 15)

o Nos leva a sério como pessoas de valor e dignidade o Nos escuta e conversa conosco

o Nos conhece a fundo, sabe o que somos, com nossos lados bons e ruins, e o que podemos ser.

· O bom pastor dá a vida pelas ovelhas

o Se compromete conosco incondicionalmente, nos oferecendo uma relação segura e permanente

o Da mesma forma, devemos pastorear em amor: § Nos doando

§ Servindo

§ Conhecendo o outro

§ Nos comprometendo com o outro

v O povo rejeita Jesus

· Mas o Bom Pastor conhece as suas ovelhas (10: 27)

“Jesus veio ao mundo com uma consciência profunda de amor. Veio para compartilhar o amor do Pai com a humanidade”

(30)

Montado num jumentinho?! Texto – João 12: 12 - 43

Por: Ivanilsa de Oliveira (Assessora da ABUB/Leste) v O cenário:

· A fama e a popularidade de Jesus (11: 45 - 48 e 12: 18 - 19) · Se preparando... (ramos de palmeiras)

v A cena principal

· A entrada profetizada... Num jumentinho? (Zc 9: 9) v A reação do público

· Jesus veio para todos os povos

o Mas, se morrer, dará muito trigo (12: 24) · Jesus profetiza a sua morte

o E, quando eu for levantado da terra... (3: 14 e 8: 28) § Crucificado

§ Natureza Divina revelada · Nem todos creram...

o O que disse o profeta Isaías em: § Is 53: 1

§ Is 6: 10 § Is 6: 1 – 10 v O ato final

(31)

O dia em que a morte morreu! Texto - João 20

Natan de Castro natan@abub.org.br · Introdução

O que rolou no fim de semana?

· Ver pra crer ou crer pra ver? (v. 1-2) Primeiro as damas

(v. 3-4) A corrida de Pedro e João (v. 5-9) Casulo vazio!

(v. 10-13) Madalena e os anjos (v. 14-18) Madalena e Jesus (v. 19-20) Paz recebida

(v. 21-23) Paz a ser compartilhada (v. 24-25) “Só acredito vendo” (v. 26-29) Vendo e crendo (v. 30-31) Lendo e crendo

· Aplicação

Paz

Composição: Erlon Lemos Interpretação: Carol Gualberto Álbum: Das coisas boas da vida Que a paz de Deus caia sobre ti E transborde em todo o teu ser Guarde tua mente e coração E encha de alegria o teu viver

Que a paz de Deus venha sobre mim Excedendo minha compreensão Que ela me encontre de manhã Seja sempre minha inspiração Hoje e sempre, hoje e sempre

Até o dia em que estivermos com Deus Pai Hoje e sempre, hoje e sempre

(32)

Déjà vu Texto - João 21

Natan de Castro

natan@abub.org.b

r

· Introdução

Eu acho que já ouvi essa história (Lucas 5:1-11) · Reconstruindo o cenário de Lucas 5 (v. 1-3) Pesca frustrada

(v. 4-6) Pesca bem sucedida

(v. 7-8) Eu conheço esse cara de algum lugar (v. 9-14) Mais que um café da manhã na praia · Restaurando o Pedro de Lucas 5

(v. 15-17) Perguntas essenciais, respostas necessárias (v. 18-19) Implicações do “siga-me”!

(v. 20-24) “Mas, e o João?”

(v. 25-) A história ainda não acabou (Atos 1:1 e 8)

· Aplicação

Vou pescar

Composição: Stênio Marcius Interpretação: João Alexandre Álbum: É proibido pensar Vou pescar!

Parece que acordei de um longo sonho Parece até que eu parei no tempo Parece até que nada aconteceu Vou pescar!

Quem sabe Ele apareça novamente Quem sabe volte a me chamar de amigo Quem sabe chegue andando sobre as águas Quem sabe?

O Homem junto à fogueira convida pra ceia Para uma conversa sincera

Brasas queimando na areia e dentro de mim A lembrança de tê-lo negado por nada É a hora da verdade aqui em volta da fogueira Melhor lançar tudo que é palha no fogo! Olhe bem dentro dos olhos do Homem que reparte o pão

E me diga se alguém é capaz de enganá-lo? Tu sabes todas as coisas

Tu sabes do meu amor por Ti! Vou pescar...

(33)

- - - - Palestras

Pura Humanidade!

José Miranda Filho (Presidente da ABUB) =>> Projeto de uma vida a dois:

Sonhos - Como são formados: o que vemos ao redor, os valores da família, o que traz admiração dos amigos, a figura dos super-heróis (“reais” ou fictícios);

· Escapismos e medos (sonhos sem base na realidade) – perigos por tentar imitar algo que não é possível na realidade;

· Esperanças (reais X escapistas – problema do apostador); · Procura do companheiro/companheira;

· Pressão social (o ET);

· Sustento (não posso agir de forma a que os outros paguem por minhas opções); · Adaptação dos projetos (harmonização dos planos);

· Auto-sabotagem;

· Construção de uma família cristã (o que é uma família cristã); · Confiança em Deus que quer o melhor para nós.

=>> Sexualidade:

· O natural (para cada caso: mamíferos, peixes, aves etc. – Humanos X animais) · O projeto de Deus (restaurar as coisas ao seu lugar, inclusive nossa identidade); · Domando um poder (sexo, dinheiro e poder);

· A espera como parte da formação

· Administrando esse poder para a harmonia · O doar-se

· O problema da "pluralidade sexual" na visão cristã de família

=>> Liberdade, Lei e Sexualidade > Contexto

· Grandes mudanças no mundo (turbilhão – desmoralização do “profetismo científico”) · Surpresa das religiões (a sede humana não é saciada pelo secularismo)

· Conceito hedonista de amor (entre os cristãos liberais)

> Queda (escolha em quem confiar – obediência em quem cremos) · Verdade truncada = mentira

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· Disciplinas (diferentes conforme a maturidade de cada um) · Somos todos pecadores (aos pés da cruz?)

· Liberdade X Escravidão (Gálatas 6) – pessoas x coisas/prazeres – fins e meios

· A lei (a de Deus e a natural) é inevitável – na sua ausência surge a lei do mais forte (que é lei) · Leis sobre a prática do sexo

> Pecado e Amor

· Deus e o próximo – 10 mandamentos · Temor – obediência – amor

· Aquele que tem os meus mandamentos .... · Pedro, tu me amas? Faça isso ...

· O que é liberdade?

· O que é “mandamento razoável”? > Nós

· Relacionamentos – necessidade de validação · Egocentrismo natural – desde a infância

· Qual é a base sobre a qual montamos nossos relacionamentos? · Onde quero chegar nos meus relacionamentos?

· Que projetos tenho para construir junto com alguém? · Que valores sustentam meus sonhos?

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Envolvendo-se com a Universidade e com os Universitários

Alberto Carlos Guimarães Castro Diniz adiniz@unb.br No documento da IFES “Living Stones” temos que uma de nossas prioridades como movimento é envolver-nos com a universidade (“engaging” no documento inglês e “conectarse” na tradução para o espanhol). Queremos nessas duas palestras discutir as formas e implicações desse envolvimento, considerando que antes de nos enviar “aos confins da terra”, Jesus nos envia para “Jerusalém” e “Samaria”. A universidade é a nossa “Jerusalém” ou a nossa “Samaria”.

A universidade é o local onde passamos a maior parte de nosso tempo durante os anos que lá estudamos. Ela concentra a maior parte de nossas preocupações, exige nosso tempo e consome nossas energias. Nela também estamos construindo nossa identidade (profissional e também pessoal). Precisamos então refletir sobre esses anos que passamos na universidade de forma que eles sejam significativos para nossas vidas e para o Reino de Deus.

A vida pública de Jesus Cristo durou apenas três anos (menos que um curso de graduação clássico) mas afetou profundamente a história de toda a humanidade. A marca do ministério de Jesus foi que ele se envolveu com pessoas de forma profunda e dedicada. Ele foi ao encontro dos anseios das pessoas. Ele discutiu ideias, desafiou paradigmas, condenou falsas doutrinas, preocupou-se em libertar as pessoas de ideias erradas e da ignorância. Fez isso com muita sabedoria e demonstrando ser hábil no uso da palavra e possuidor de uma didática impressionante.

1. Envolvimento com a Universidade (14/01/2011) 1.1. Características da Universidade Brasileira atual: No campo das ideias:

i) pragmatismo X reflexão crítica; ii) tecnicismo X ciência;

iii) pseudo-ciência e conteúdo midiático; iv) religião e fé na universidade.

No campo político:

i) falta der quadros no movimento político => oportunidade para o cristão (chamado e companheiro); ii) Ética Cristã X ética do movimento político universitário;

(36)

1.2. Riscos e enganos no envolvimento com a universidade

i) a responsabilidade do cristão na academia (crescimento numérico, diferenciação pelo evangelho, testemunho coerente);

ii) motivação (discernimento da vocação e excelência acadêmica); iii) lidando com o sucesso, vaidade e orgulho (soberba)

2. Envolvimento com os Universitários e Universitárias (15/01/2011)

(uma questão pendente: o coletivo clássico e a diferenciação das minorias “politicamente corretas”) (problemas com preconceitos, homofobia, islamismo)

(A necessidade de uma visão cristã no tratamento dos temas e no testemunho prático)

2.1. Alguém precisa prantear sobre a situação dos jovens universitários brasileiros.

i) reconhecimento da situação. Um olhar cristão sobre o universitário. Papel da ABU (braço da Igreja);

ii) Visão estratégica X estratégia do Reino;

iii) Militância nas várias esferas;

2.2. Envolvendo-se com pessoas i) desenvolvendo relações de amizade;

ii) identificando carências escondidas e necessidades sufocadas (indo além do que se vê);

iii) superando preconceitos;

iv) ser um canal de benção e libertação;

(37)

2.3 Problemas e riscos

i) reconheça-se um pecador fraco e incapaz (para que a força de Cristo se aperfeiçoe na tua fraqueza); ii) o preço do discipulado, o preço do discipulador (lidando com a nota cinco);

iv) a necessidade do discipulado (a velha receita)

3. Sugestões de leitura pós-IPL

Ponha isto na cabeça – Arquivo universitário, MPC, 1a ed. 1999

Um livro perfeito para quem chega na universidade e para quem quer ser relevante na vida de quem chegou. Se para o calouro cristão esse livro ajuda no “reconhecimento de área”, para o cristão que quer se envolver com pessoas, evangelizar e discipular, o livro dá excelentes dicas. Editado pela MPC apresenta capítulos escritos por ABUenses e é todo na linha da “Missão Integral”.

Educação e Justiça na América Latina, Alexandre Brasil (Org.), ABU Editora, 2005

Uma abordagem cristã sobre Educação e Justiça na América Latina. Compila artigos em português e espanhol de professores e pesquisadores cristãos preocupados em servir a comunidade cristã com suas competências acadêmicas e testemunhar como cristão em suas atividades profissionais na academia. Sou fã da parte final do artigo do Ramachandra.

Fábrica de Missionários, Rubem Amorese, Editora Ultimato, 2008, ISBN: 978-85-7779-025-8

Rubem trabalha de uma forma muito boa a questão de que também somos chamados para ser missionários em Jerusalém e Samaria (família, universidade, emprego, nossa cidade). Útil para o ministério na universidade.

Como viveremos?, Francis Schaeffer, Editora Cultura Cristã, 2003, ISBN: 85-86886-71-8 (tradução Gabriele Greggersen) Apesar de escrito em 1976, continua relevante e atual para quem quer tratar com seriedade e profundidade questões éticas e filosóficas de nossa época. Um excelente ferramenta para embasar discussões mais profundas na universidade sobre a fé e a moral cristãs. Contra-capa do livro: “Este livro não tem a pretensão de apresentar uma cronologia completa da cultura ocidental. A simples possibilidade de uma obra assim escrita é questionável. Mas este livro faz uma análise de momentos históricos importantes que contribuíram para a formação dos dias atuais e o pensamento daqueles que os geraram. Este estudo é feito com a esperança de que seja lançada luz sobre as características principais de nossa época e que soluções possam ser encontradas para a miríade de problemas que enfrentamos.”

Morte na Cidade, Francis Schaeffer, Editora Cultura Cristã, 2003, ISBN: 85-86886-79-3

Na mesma linha do anterior, só que menor. Forte e desafiador. Muito Bíblico. Vale a pena ler. Schaeffer trata de temas como: a solidão e significância do homem e a persistência da justiça e da compaixão de Deus. O capítulo sobre “falando ao homem sem Bíblia” é muito instrutivo. Um extrato do primeiro parágrafo do livro: “Nós vivemos em um mundo pós-cristão. Como devemos olhar para esse mundo pós-cristão e nos comportar como cristãos nele?”. E Ele escreveu isso em 1969!

(38)

Igreja? Tô Fora!, Ricardo Agreste, Editora SOCEP, 2007, ISBN: 978-85-98486-31-4

Indicação do Pr. Ricardo Barbosa. ‘Na atualidade, podemos identificar o crescente interesse das pessoas pelo assunto "espiritualidade". As pessoas se mostram interessadas em conhecerem mais acerca dos princípios de Deus e da vida e ensinamentos de Jesus. No entanto, quando o assunto é "igreja" a história muda drasticamente. Ao ler e refletir sobre as ideias apresentadas, você se sentirá desafiado a repensar a igreja e a rever sua postura como discípulo de Jesus diante de Sua comunidade em missão no mundo.’ O Chamado, Os Guinness, Editora Cultura Cristã, 2001, ISBN 85-86886-30-0

Os Guinnes considera que secundaristas, universitários, jovens profissionais e pessoas de meia-idade, todos enfentam a questão do sentido e propósito da vida. Ele trata do assunto de forma profunda e racional, mas também Bíblica e devocional. Ele trata das questões do mundo pós-moderno e dos princípios bíblicos na definição de chamado. Uma leitura gostosa e desafiadora. Inspira bons momentos de oração e meditação. Tenha paciência com as histórias que ele gosta de contar para ilustrar cada capítulo.

That Hideous Strength (Aquela Força Medonha – trad. Silva Horta), C. S. Lewis , Europa América, v. 1 e 2.

(vi uma re-edição em espanhol da trilogia espacial no Uruguai! – ver com o Ricardo Wesley Borges)

Uma forma diferente de tratar da questão do cristão no mundo acadêmico e científico, das lutas éticas e morais enfrentadas pelo cristão nesse meio. Ficção e alegorias no melhor estilo de Lewis. Se você tem alguma experiência na participação em “órgãos colegiados” da universidade vai vê-los claramente na parte quatro do capítulo primeiro. Interessante também para discutir questões de submissão e relacionamentos, considerando sempre a visão machista-feminista de Lewis.

(39)

Caminhos e descaminhos da Missão Integral

(1969 a 2010)

“Um novo mandamento lhes dou: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros. Com isso, todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros.” Jesus – João 13:34-25 “A missão vai muito além das palavras: tem a ver com a qualidade de vida – ela se demonstra na vida que restaura o propósito original de Deus para a relação do ser humano com o Criador, com o próximo e com a criação.”

René Padilla – O que é Missão Integral?

“Observar o sofrimento e não fazer nada é o ato mais medíocre que um ser humano pode executar. A capacidade de mudança está dentro de cada um de nós, basta não aceitar e se mobilizar para mudar”.

Renato Souza, psiquiatra - Revista IstoÉ, 25/11/2009 O DESENVOLVIMENTO DA MISSÃO INTEGRAL NA AMÉRICA LATINA

ð Fins da década de 60:

o Transformações políticas e sociais em todo mundo, contexto de Guerra Fria, regimes ditatoriais na América Latina, movimentos independentistas na África e na Ásia, etc. Como responder aos desafios dos novos tempos? Onde está Deus em meio a tudo isso?

“[...] a fé tem de se articular de tal forma que responda aos novos desafios e interrogações que surgem da situação do mundo contemporâneo. [...] Cada geração de cristãos tem a grande tarefa de proclamar o evangelho dentro de seu próprio contexto socioeconômico, político e cultural.”

(40)

EM BUSCA DE UMA TEOLOGIA LATINO-AMERICANA

ð Congresso Latino-Americano de Evangelização – CLADE I – 1969

o Realizado em Bogotá, Colômbia, com o tema: “Ação em Cristo para um continente em crise”. De acordo com Luiz Longuini Neto, o CLADE I:

“Rejeitou a influência e a manipulação dos missionários norte-americanos – pelo menos uma massiva, gritante e vergonhosa influência – afirmando que havia uma identidade evangélica mas, também, uma identidade que lutava por sua autoctonia. Tomou consciência da profunda crise que pela qual passava a América Latina nas esferas do social, político, econômico e religioso.”

Longuini – O novo rosto da missão ð 1970 – Nascimento da Fraternidade Teológica Latino-Americana

“Em linhas gerais, a FTL tem desenvolvido um trabalho de reflexão teológica que abarca os campos da missão, da pastoral e a preocupação, sempre presente, com a contextualização.”

Longuini – O novo rosto da missão I CONGRESSO LAUSANNE DE EVAGELIZAÇÃO MUNDIAL – SUIÇA, 1974

“Se algo ficou claro em Lausanne I é que tanto a ação social como a evangelização são aspectos essenciais da missão da igreja; que a proclamação do evangelho é inseparável da manifestação concreta do amor de Deus.”

René Padilla – O que é Missão Integral? “Lausanne I foi um verdadeiro marco histórico para o movimento evangélico porque marcou a recuperação de um conceito integral da missão cristã."

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RESPONSABILIDADE SOCIAL CRISTÃ

“Afirmamos que Deus é o Criador e o Juiz de todos os homens. Portanto, devemos partilhar o seu interesse pela justiça e pela conciliação em toda a sociedade humana, e pela libertação dos homens de todo tipo de opressão. Porque a humanidade foi feita à imagem de Deus, toda pessoa, sem distinção de raça, religião, cor, cultura, classe social, sexo ou idade possui uma dignidade intrínseca em razão da qual deve ser respeitada e servida, e não explorada. Aqui também nos arrependemos de nossa negligência e de termos algumas vezes considerado a evangelização e a atividade social mutuamente exclusivas.

Embora a reconciliação com o homem não seja reconciliação com Deus, nem a ação social evangelização, nem a libertação política salvação, afirmamos que a evangelização e o envolvimento sociopolítico são ambos parte do nosso dever cristão. Pois ambos são necessárias expressões de nossas doutrinas acerca de Deus e do homem, de nosso amor por nosso próximo e de nossa obediência a Jesus Cristo. A mensagem da salvação implica também uma mensagem de juízo sobre toda forma de alienação, de opressão e de discriminação, e não devemos ter medo de denunciar o mal e a injustiça onde quer que existam.

Quando as pessoas recebem Cristo, nascem de novo em seu reino e devem procurar não só evidenciar, mas também divulgar a retidão do reino em meio a um mundo injusto. A salvação que alegamos possuir deve estar nos transformando na totalidade de nossas responsabilidades pessoais e sociais. A fé sem obras é morta.”

(Extraído do Pacto de Lausanne, 1974) MANILA (1989) E CIDADE DO CABO (2010): INCERTEZAS E POSSIBILIDADES

“Há ainda muitos que querem reduzir a missão da igreja a uma evangelização entendida como a comunicação oral do evangelho. [...] O evangelho se comunica não somente pelo que se diz, mas também pelo que se faz. Assim como a fé que não se demonstra com feitos é uma coisa morta, as palavras que não se ratificam com as ações são vazias.”

René Padilla – O que é Missão Integral? CONGRESSOS E INSTITUIÇÕES EVANGELICAIS

(42)

C o n g r e s s o s

- 1966 – Wheaton, Congresso sobre Missão Mundial

- 1966 – Berlim, Congresso Mundial de Evangelização

- 1974 – Lausanne, Congresso Internacional de Evangelização Mundial – Pacto de Lausanne - 1980 – Pattaya, Consulta sobre Evangelização Mundial

- 1983 – Wheaton, Conferência Internacional sobre natureza e missão da igreja - 1983 – Amsterdã, Conferência Internacional de evangelistas itinerantes -1989 – Manilla, Filipinas, II Congresso Internacional de evangelização mundial

- 2010 – Cidade do Cabo, África do Sul, III Congresso Internacional de Evangelização Mundial

- 1962 – Clase – Consulta Latino-Americana sobre Evangelização - 1969 – CLADE I, Bogotá - 1970 – Constituição da FTL, Cochabamba

- 1979 – CLADE II, Lima - 1992 – CLADE III, Quito - 2000 – CLADE IV, Quito

- 1976 – Congresso Missionário – ABUB, em Curitiba 1983 – Congresso Brasileiro de Evangelização, Belo Horizonte - 1988 – Congresso Nordestino de Evangelização - 2003 – II Congresso Brasileiro de Evangelização, Belo Horizonte - 2006 – Congresso Missionário – ABUB, “Missão 2006”, Viçosa I n s t i t u i ç õ e s

- Aliança Evangélica Mundial – AEM - Associação Evangelística Billy Graham

- Visão Mundial

- Comunidade Internacional dos Estudantes Evangélicos (CIEE)

- Associação Nacional de Evangelicais – ANE

- Comitê Evangelical para a América Latina – CEAL

- Missão Latino-Americana – MLA - Seminário Bíblico

Latino-Americano – SBL

- Fraternidade Teológica Latino-Americana – FTL - Fraternidade Teológica Latino-Americana – FTL - Aliança Bíblica Universitária do Brasil – ABUB - Sociedade de Estudantes de Teologia Evangélica – SETE - Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos – CPPC - Visão Nacional de Evangelização – VINDE - Visão Mundial - Associação Evangélica Brasileira – AEVB

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- - - - Silêncio Reflexivo

- - -> Segunda, 10 de janeiro

A necessidade de silêncio...

“O Senhor, porém, está em seu santo templo; diante dele fique em silêncio toda a terra.” (Habacuque 2 :20);

“O silêncio é uma das virtudes cristãs que perdeu seu significado na cultura evangélica contemporânea. Falar sobre silêncio e contemplação para nossa sociedade moderna parece um contra-senso. Hoje, o que define a espiritualidade de um cristão moderno é sua agenda repleta de compromissos que venham ocupá-lo o dia todo com reuniões, trabalhos evangelísticos, pregações, visitas, etc. (Ricardo Barbosa de Sousa). “Sem a solitude do coração, nossos relacionamentos com os outros tornan-se facilmente necessitados e sôfregos, difíceis e pegajosos, dependentes e sentimentais, exploradores e parasitários. Sem a solitude de coração, não podemos ver os outros como pessoas distintas de nós, mas somente como pessoas que podem ser usadas para a satisfação de nossas – freqüentemente ocultas – necessidades. (Henri Nouwen). “Aquieta-te em silêncio e encontrarás o Senhor em ti mesmo.” (Teresa de Ávila).

“Sendo Jesus, o Filho, o ‘Verbo’ segundo sua verdadeira natureza, também define-se de antemão o relacionamento correto das pessoas em relação a ele. O ‘Verbo’ requer ser ‘ouvido’, e procura pela ‘fé’ que se abre para ele e confia nele, obedecendo-lhe. É em torno disso, então, que girará a grande luta no evangelho, que testemunhamos capítulo após capítulo.” (Werner de Boor).

1) Com quais expectativas você inicia o IPL 2011? O que você espera que Deus faça com você nesses próximos dias? Escreva uma oração sobre isso?

2) O que você já aprendeu a partir do Evangelho de João nas exposições e no EBI?

3) De que forma a primeira palestra o desafiou? O que você pretende por em prática a partir do que ouviu? Orientações: O que é esse tal de “Silêncio Reflexivo”?

O Silêncio Reflexivo é um espaço na grade do IPL que tem por objetivo auxiliar você na “digestão” do que temos ouvido e aprendido durante o encontro. É um momento para silenciar, rever anotações, aprofundar conceitos, orar, assumir compromissos e, acima de tudo, ouvir a voz suave de Deus nos falando.

Se essa for a primeira vez que estiver fazendo esse exercício, é provável que se sinta um pouco desconfortável. Gostaríamos de dar algumas sugestões para que você aproveite bem esse tempo:

Utilize os primeiros minutos apenas para silenciar-se. Em seguida leia o material e suas anotações com atenção, escrevendo suas percepções e orações. Colocamos alguns textos e perguntas para ajudá-lo. Não tenha pressa! Isso não é vestibular! Se for apenas ler e responder não gastará nem 15 minutos. O objetivo é meditar, refletir e ouvir. Bom encontro!

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- - - > Terça, 11 de janeiro

Os lugares tranqüilos...

“Mas Jesus retirava-se para lugares solitários, e orava.” (Lucas 5:16).

“A solitude, para o cristão, não significa perambular por florestas, desertos ou montanhas para isolar-se, mas ousar permanecer na presença de Deus. Não é separar tempo para ficar só, mas ficar sozinho na companhia de Deus.” (Henri Nouwen).

“No Salmo 23 Davi nos fala de um lugar tranqüilo, às margens das águas de descanso, onde a alma é refrigerada e renovada. Com freqüência ele nos fala dos lugares de refúgio, das cavernas e esconderijos onde se abrigava a fim de renovar suas forças e sua alma. A espiritualidade dos personagens bíblicos é construída em lugares onde com freqüência paravam para orar, descansar e experimentar um novo toque da presença de Deus.” (Ricardo Barbosa de Sousa).

“Independente do que viermos a ler sobre Jesus, independente de como pronunciarmos o nome Jesus, precisamos saber: Jesus é aquele que certamente está diante de nós como pessoa integral e que não obstante é totalmente diferente de todos nós, também dos maiores e mais nobres entre nós, em sua natureza. Jesus diz isso pessoalmente, em seu modo singelo e, apesar disso, radical: ‘E prosseguiu: Vós sois de cá de baixo, eu sou de lá de cima; vós sois deste mundo, eu deste mundo não sou” (Jo 8:23).” (Werner de Boor).

“No deserto não há apetites, estímulos ou alguém a quem culpar. Ficamos longe de nossas rotas habituais de fuga: a agitação, a correria, o ativismo, a tagarelice, os muitos ruídos. Só quando adentramos o silêncio e a solitude é que Deus tem toda a nossa atenção voltada para ele.” (Osmar Ludovico).

“Vida devocional é, ao mesmo tempo, dom de Deus e disciplina a ser desenvolvida. Dom porque não há nada que possamos fazer para que ele se relacione conosco; é fruto somente de sua iniciativa , de seu amor gratuito. Disciplina porque requer de nós disponibilidade. Adentramos a vida devocional quando, movidos pelo desejo e pela saudade, nos relacionamos com Deus por meio da oração, da meditação e do silêncio.” (Osmar Ludovico).

1) Como foi a primeira parte da oficina que participou ontem? O que pôde aprender de novo? 2) O que você fez ontem nos momentos livres? Como aproveitou esse tempo?

3) O que mais lhe chamou a atenção na primeira palestra de ontem a noite sobre relacionamentos? 4) Como tem sido a experiência de estudar João no seu grupo de EBI pela manhã? O que aprendeu hoje? 5) De que forma a exposição bíblica de hoje mexeu com você?

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- - - >Quarta, 12 de janeiro

Descobrindo os barulhos internos...

“Por que você está assim tão triste ó minha alma? Por que você está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus” (Salmo 42:11). “A solitude não se apresenta a nós com facilidade. [...] Você já tentou sentar-se em uma cadeira por uma hora, sem televisão, jornal, rádio, telefone, tagarelices? Mesmo que você consiga isolar-se de uma sociedade barulhenta, no conforto de um lugar sossegado, vozes interiores poderão surgir para perturbar você ruidosamente.” (Henri Nouwen).

“o silêncio, para o homem moderno, atua como a presença de uma pessoa inoportuna que insiste em denunciar nossos fracassos”. (Ricardo Barbosa de Sousa).

“Jesus tinha três locais de isolamento e quietude: o deserto, o jardim e a montanha. Para eles o Mestre se dirigia em busca desse tempo vital, imprescindível para a restauração espiritual. O deserto é um local ermo, sem distrações, estímulos ou apetites. O jardim é o local florido, perfumado e colorido, festa para os olhos e ouvidos. É quando se pode sintonizar com a criação e louvar a Deus junto com ela. A montanha é o local remoto, escondido, que implica uma subida (preparação), um topo (oração) e, por fim, uma descida (encarnação).” (Osmar Ludovico).

“Nosso corpo é sublime, é o encontro da habitação divina em nossa existência. É o lugar de nossa comunhão com Deus, que precisa ser preservado. É sagrado, não pode ser profanado, explorado, reduzido a coisa ou produto.” (Ageu Lisboa).

“Jesus não apenas concede água, pão, vida, ressurreição. Jesus pessoalmente é tudo isso. Ele apenas tem condições de ‘dá-lo’ verdadeiramente a nós porque ele o é por excelência.” (Werner de Boor).

1) Como tem sido os momentos de oração e louvor pra você?

2) Como pretende utilizar o que aprendeu na oficina que se encerrou ontem em seu grupo local e igreja?

3) O que você aprendeu sobre o impacto da Queda nos relacionamentos entre homem e mulher?

4) O que te chamou a atenção no EBI de hoje? E na exposição?

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- - - >Quinta, 13 de janeiro

O silêncio e a contemplação...

“De fato, acalmei e tranqüilizei a minha alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como essa criança.” (Salmo 131:2).

“Sim, há uma voz que fala do alto e do íntimo, declarando em alta voz ou sussurrando suavemente: ‘Este é o meu Filho amado em quem me agrado’. Não é fácil ouvir essa voz em um mundo repleto de vozes que gritam: ‘Você não é bom; você é feio; você é indigno... ’. Essas vozes negativas são tão altas e persistentes que fica fácil acreditar nelas. Esta é a grande armadilha. É a armadilha de rejeitar-se a si mesmo.” (Henri Nouwen).

“A nossa cultura sempre valorizou mais a ação do que a contemplação. Para nós, nada que não seja quantificável ou que não produza resultados imediatos tem valor. Isso não é diferente entre os cristãos. Estamos sempre ocupados, organizando projetos missionários, promovendo a fé cristã, apresentando relatório que atestam o sucesso do nosso ‘ministério’, sempre com uma agenda cheia e produtiva. O problema é que todo esse ativismo funciona como uma cortina de fumaça que esconde nossa enorme alienação de Deus, a ponto de não darmos conta de que não o conhecemos pessoalmente e intimamente.” (Ricardo Barbosa de Sousa).

“A lógica de muitos filmes e novelas cuida de nos seduzir com belos corpos e intensa erotização sempre entre pessoas não casadas. Ao mesmo tempo, as relações entre casados são apresentadas como invariavelmente neuróticas e burocráticas. [...] Esse jogo sexual que busca o gozo sem compromisso tem fortalecido muito uma atitude imatura. [...] Podemos encontrar pessoas estruturadas basicamente em torno da dimensão do prazer, independente da noção de companheirismo e distante da mutualidade afetiva. Isso é um reducionismo. Revela a imaturidade de quem não sabe se encontrar com outro ser. (Ageu Lisboa). “Não existe uma única esfera em toda a criação que seja desconhecida de Jesus, que não esteja relacionada com Jesus! Isso é extremamente importante para nós, para quem o universo se estende numa magnitude inconcebível e assustadora.” (Werner de Boor).

1) Como foi a experiência de conhecer sua equipe de parte prática? Ore a Deus pedindo que use esses irmãos pra te ajudar crescer na fé e pra que você seja um instrumento de bênção na vida deles também. 2) De que forma as palestras sobre relacionamentos tem te impactado? Como as conversas após as palestras tem te ajudado a processar esse assunto?

3) O que você aprendeu hoje no Evangelho de João através do EBI e da exposição? 4) O que te chamou a atenção na palestra de hoje sobre Missão Integral?

5) No meio de tanta gente, quais novos amigos o Senhor tem te dado aqui no IPL? Que tal orar agradecendo por isso?

Referências

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