• Nenhum resultado encontrado

Elevação da temperatura cutânea após a infusão controlada de dióxido de carbono

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Elevação da temperatura cutânea após a infusão controlada de dióxido de carbono"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Elevação da temperatura cutânea após a infusão 

controlada de dióxido de carbono 

Increase of the skin temperature after infusion­controlled carbon dioxide

RESUMO

Introdução: A infusão controlada do dióxido de carbono eleva a temperatura cutânea no  !"#$!% &$% $'!(#$)*"+% ,% $-./01"% &$% 1/.'/2$1-2$% "#"22/% /.% 2$3*"% &$% 2/4'"41$% (05$.$162($% local,  com  dilatação  dos  vasos  da  microcirculação  cutânea.  Método: A  temperatura  da  '/!/%7"(%$8$!($&$%/.%9:%'$#(/01/4;%<%.-!=/2/4%/%>%="./04;%$'2/4/01$0&"%5$#(&/3%#-1?0/$% com aumento da gordura subjacente na face medial do braço e parede abdominal anterior.  Os valores da temperatura foram obtidos, antes e após a infusão controlada do dióxido de  carbono, usando termômetro digital. Resultados: Após a infusão controlada do dióxido de  carbono, houve aumento médio da temperatura cutânea de 3,48°C, no local da aplicação.  Conclusão: A  vasodilatação  da  microcirculação  cutânea  acompanhada  pelo  aumento  do  5-@"% 4$0A-B0/"% '/2(7C2(#";% $'64% $% (07-4*"% #"012"!$&$% &"% &(6@(&"% &/% #$2D"0";% '2"8"#"-% aumento da temperatura no local da aplicação.  Descritores: Dióxido de carbono. Temperatura cutânea. Vasodilatação. SUMMARY  Introduction: Carbon dioxide infusion­controlled increases the skin temperature. It occurs  1=2"-A=%$%!"#$!%(05$..$1"2E%2/$#1("0%!/$&(0A%&(!$1$1("0%"7%1=/%#-1$0/"-4%.(#2"#(2#-!$1("0+% Methods:%F/0%'$1(/014;%<%7/.$!/4%$0&%>%.$!/4;%/@=(D(1(0A%4G(0%5$##(&(1E%H(1=%(0#2/$4/%"7%1=/% 4-DI$#/01%7$1;%H/2/%4-D.(11/&%1"%#$2D"0%&("@(&/%(07-4("0J#"012"!!/&%"0%1=/%./&($!%'"21("0%"7% 1=/%$2.4%$0&%$01/2("2%$D&".(0$!%H$!!+%K/$4-2/./01%"7%1=/%4G(0%1/.'/2$1-2/%H$4%'/27"2./&% before and after the infusion using a digital thermometer. Results: The mean elevation of the  4G(0%1/.'/2$1-2/%$71/2%#$2D"0%&("@(&/%(07-4("0%H$4%>+LMNO+%Conclusion: Infusion­controlled  carbon dioxide stimulated dilatation of the cutaneous microcirculation improving the blood  5"H%H(1=%(0#2/$4/%"7%1=/%!"#$!%1/.'/2$1-2/+ Descriptors: Carbon dioxide. Skin temperature. Vasodilation. ANTONIO CARLOS ABRAMO1

TATIANA TAIS TEIXEIRA2

MIGUEL CIRILO LEDO-SILVA2

ERICK LEONARDODE OLIVEIRA2 Trabalho realizado no Instituto  de Assistência em Cirurgia  Plástica de São Paulo, São  Paulo, SP. Artigo recebido: 6/7/2009  Artigo aceito: 3/9/2009 9+% P/A/01/%&"%Q/28()"%ROR%J%S041(1-1"%&/%R44(41T0#($%/.%O(2-2A($%U!V41(#$%&/%Q*"%U$-!"+%K/412$&"%/%W"-1"2$&"%/.%O(2-2A($%U!V41(#$%'/!$%X4#"!$%U$-!(41$% &/%K/&(#(0$;%Y0(8/24(&$&/%Z/&/2$!%&/%Q*"%U$-!"%[%Y\SZXQU+ ]+% X41$A(V2("%&/%#(2-2A($%'!V41(#$%&"%ROR%[%^2-'"%S01/A2$&"%&/%R44(41T0#($%/.%O(2-2A($%U!V41(#$%&/%Q*"%U$-!"+ INTRODUÇÃO A terapêutica com o dióxido de carbono foi inicialmente  realizada  usando  a  via  percutânea,  por  meio  de  banhos  em água carbonada aquecida, conhecida como balneote­ rapia1. Posteriormente, a via subcutânea ou transcutânea 

foi  empregada  para  a  infusão  controlada  do  gás  carbô­ nico medicinal, também conhecida como carboxiterapia2

A  infusão  tecidual  controlada  do  dióxido  de  carbono  '2"8"#$% 2/4'"41$% (05$.$162($% $A-&$;% #$2$#1/2(3$&$% '"2% dilatação  dos  vasos  periféricos  e  da  microcirculação  #-1?0/$;% $-./01$0&"% "% 5-@"% 4$0A-B0/"% 0"% !"#$!3.  A 

dilatação  vascular  ocorre  pelo  relaxamento  do  músculo 

liso  da  parede  vascular4+% ,% $-./01"% &"% 5-@"% 4$0A-B0/"% /%

da  permeabilidade  vascular,  decorrentes  da  vasodilatação  causada  pela  infusão  controlada  do  dióxido  de  carbono,  promove  a  elevação  da  temperatura  da  pele  no  local  da  aplicação5. Vários estudos têm sido realizados para avaliar 

a temperatura da pele após a infusão controlada de dióxido  &/%#$2D"0"+%\(4=(.-2$%/1%$!+6 descreveram que a ação tera­

pêutica  dos  banhos  em  água  carbonada  tornou­se  efetiva  #".%$%1/.'/2$1-2$%&$%VA-$%$"%2/&"2%&/%>LNO;%#".%'/2B"&"% de imersão superior a vinte minutos. 

Jordan7 reportou aumento da temperatura cutânea de até 

2°C após banhos em água carbonada termal aquecida. Outros  fatores como a temperatura do banho ou do gás, assim como, 

(2)

o  tempo  e  número  de  exposições  ao  dióxido  de  carbono,  também contribuem para o aumento da temperatura cutânea  no local da aplicação.

O  objetivo  do  presente  trabalho  foi  avaliar  os  valores  da temperatura cutânea obtidos por um medidor digital de  temperatura, antes e após a infusão controlada do dióxido de  carbono medicinal.

MÉTODO

A temperatura da pele foi avaliada antes a após a infusão  tecidual  controlada  do  dióxido  de  carbono  medicinal  em  10 pacientes, de ambos os sexos, não fumantes, com idade  variando de 27 a 65 anos e peso entre 51,5 e 80 kg. A Tabela  1 mostra a distribuição dos pacientes de acordo com sexo,  idade e peso. A infusão controlada do dióxido de carbono  foi aplicada, concomitantemente, em dois planos distintos.  ,%'!$0"%.$(4%4-'/2_#($!%"-%&C2.(#"%7"(%-4$&"%'$2$%#"22/)*"% &$%5$#(&/3%#-1?0/$%/%"%'!$0"%.$(4%'2"7-0&";%I-01"%$"%1/#(&"% adiposo  subcutâneo,  foi  empregado  para  diminuição  do  volume  da  gordura  localizada.  A  infusão  controlada  do  dióxido  de  carbono  foi  aplicada  na  face  medial  do  braço  e na parede abdominal anterior. A injeção do gás foi feita  -1(!(3$0&"% $A-!=$% >:^9`]% #"0/#1$&$% $% $'$2/!="% (04-5$&"2% de CO2 (Carbitek Advanced®a;%#".%5-@"%#"01B0-"%&"%AV4+%

O volume aplicado por punctura foi de 1,5 ml/kg de peso,  5-@"%"-%'2/44*"%&"%AV4%&/%M:%.!%/%8/!"#(&$&/%&/%(07-4*"%&/% M:%.!`.(0+%R%$8$!($)*"%&$%1/.'/2$1-2$%#"2'"2$!%4-'/2_#($!% ou  cutânea,  antes  e  após  a  infusão  controlada  do  dióxido  &/%#$2D"0";%7"(%&/1/2.(0$&$%/.%A2$-4%#/01BA2$&"4%/%"D1(&$% -4$0&"%-.%./&(&"2%&(A(1$!%&/%1/.'/2$1-2$%bcW%def]KM®). 

Para  maior  exatidão  na  obtenção  dos  valores  da  tempera­ tura,  a  extremidade  com  mercúrio  do  medidor  digital  foi  discretamente pressionada contra a pele, no centro da área 

infundida. O medidor digital foi mantido até a estabilização  dos valores numéricos da temperatura cutânea. A temperatura  corpórea obtida na região axilar foi usada como controle para  avaliação  da  alteração  de  temperatura  no  local  da  infusão  #"012"!$&$%&"%&(6@(&"%&/%#$2D"0"+%Z"2$.%2/$!(3$&$4%D(6'4($4% na pele, antes e logo após a infusão controlada de dióxido de  carbono, para avaliação histológica da vasodilatação perifé­ rica e da microcirculação cutânea. Os fragmentos retirados  apresentaram 0,5 cm2;%7"2$.%_@$&"4%/.%'$2$_0$%/%#"2$&"4% com hematoxilina eosina. A leitura das lâminas foi realizada  por microscopia ótica comum, usando objetiva com aumento  de  40X.  As  fotos  foram  obtidas  por  uma  câmera  digital  \(G"0%Wg9]::%/%$4%./&(&$4%&/1/2.(0$&$4%#".%$-@B!("%&/% -.%#".'-1$&"2%-4$0&"%"%'2"A2$.$%\(G"0%R#1J9%U!$17"2.;% versão 2.7. RESULTADOS Z"2$.% $8$!($&"4% 9:% '$#(/01/4% 8"!-01V2("4;% <% &"% 4/@"% feminino e 3 do sexo masculino, os quais foram previamente  informados sobre o procedimento, assinando um termo de  consentimento informado. O procedimento foi realizado de  acordo com a declaração de Helsinki. Quatro pacientes, todas  do sexo feminino, foram submetidas a infusão controlada do  dióxido de carbono na face medial dos braços e na parede  abdominal anterior. Seis pacientes, três do sexo feminino e  três do sexo masculino, foram submetidos a infusão contro­ lada  do  dióxido  de  carbono  apenas  na  parede  abdominal  anterior. 

A  idade  dos  pacientes  do  sexo  feminino  variou  de  27  a  65  anos,  com  média  de  43,7  anos  e  o  peso  apresentou  variação de 51,5 a 73 kg, com média de 59,5 kg (Tabela 1).  \"4%'$#(/01/4%&"%4/@"%.$4#-!(0";%$%(&$&/%8$2("-%&/%]h%$%eL% anos, com média de 40,3 anos e o peso variou de 77 a 80 

Tabela 1. Distribuição dos pacientes, número de puncturas e volume infundido

Sexo  Idade (anos)  Peso (kg)  Número de puncturas Volume de 1,5 mlCO2/kg

abdome  braço por punctura total por sessão

Z 65 73 6 3 109,5 985,5 Z 54 61 6 3 91,5 823,5 K 54 80 6 ­ 120 720 Z 27 60 6 ­ 90 540 Z 32 51,5 6 ­ 77,25 463,5 Z 28 53 6 ­ 79,5 477 K 29 79 6 ­ 118,5 711 Z 48 57 6 3 85,5 769,5 K 38 77 6 ­ 115,5 693 Z 52 61,5 6 3 92,25 830,25 Z%i%7/.(0(0"j%K%i%.$4#-!(0"+

(3)

kg,  com  média  de  78,6  kg  (Tabela  1). Todos  os  pacientes  apresentaram  distensão  tecidual  caracterizada  por  ondula­ ções na pele, hiperemia e elevação da temperatura no local  &$%(07-4*"%#"012"!$&$%&"%&(6@(&"%&/%#$2D"0"%bZ(A-2$%9a+%R% média de elevação da temperatura da pele após a infusão do  &(6@(&"%&/%#$2D"0"%7"(%&/%>;LMNO%bZ(A-2$%]a+%R%1/.'/2$1-2$% no sexo feminino variou de 32°C a 36,9°C, com elevação  média  de  3,54°C  e,  no  sexo  masculino,  a  variação  foi  de  32,2°C a 36,3°C, com elevação média de 3,33°C. A elevação  da temperatura cutânea entre pacientes do sexo feminino e  .$4#-!(0"%0*"%$'2/4/01"-%&(7/2/0)$%4(A0(_#$1(8$%bF$D/!$%]a+% A  temperatura  axilar  usada  como  controle  não  apresentou  diferença, variando de 35,6°C a 35,9°C, tendo sido obtida no  '/2B"&"%#"22/4'"0&/01/%k%$7/2()*"%&$%1/.'/2$1-2$%#-1?0/$;% antes  e  após  a  infusão  controlada  do  dióxido  de  carbono. 

Figura 1 – Ondulações na superfície da pele causadas pela  distensão da derme, acompanhada por hiperemia após a  infusão controlada do CO2 medicinal. Figura 2 – A: Temperatura da pele antes da infusão controlada do CO2; B: Temperatura da pele após a infusão controlada do CO2. A dilatação dos vasos da microcirculação foi determinada  medindo o diâmetro dos vasos em µm, antes e após a infusão  controlada do dióxido de carbono, usando um programa para  #".'-1$&"2%\(G"0%R#1J9%U!$17"2.;%8/24*"%]+<+%R%F$D/!$%>% demonstra o diâmetro dos vasos da microcirculação cutânea,  antes  e  após  a  infusão  controlada  do  dióxido  de  carbono.  O diâmetro dos vasos foi 3,24 vezes maior após a infusão  #"012"!$&$%&"%&(6@(&"%&/%#$2D"0"%bZ(A-2$%>a+%,%8"!-./%&/% dióxido de carbono infundido não interferiu com a elevação  da temperatura da pele no local da aplicação, nesta série de  pacientes. Durante e após a aplicação do dióxido de carbono  na  pele  não  foram  observados  efeitos  adversos,  locais  e  sistêmicos.

DISCUSSÃO

Os  fatores  que  influenciam  a  produção  de  calor  no  organismo estão relacionados com a intensidade do meta­ bolismo basal, atividade muscular, estimulação do sistema  0/28"4"%$-1l0".";%$1(8(&$&/%m-B.(#$%#/!-!$2%/%'2"#/44"4% inflamatórios  em  geral8.  A  hiperemia  e  o  aumento  da 

temperatura cutânea após a infusão controlada do dióxido  de carbono, encontrados no presente estudo, foram decor­ rentes do aumento da concentração do CO2 nos tecidos e  da  reação  inflamatória  aguda  formada  no  local  de  apli­ cação9. A diminuição do pH, ocasionada pelo aumento da  concentração tecidual de CO2, sinalizou os receptores beta­ adrenérgicos periféricos, os quais por meio da enzima fosfa­ tase cinase estimularam a fosforilação da miosina presente  no músculo liso vascular, promovendo a sua dilatação no  local da aplicação do dióxido de carbono. Por sua vez, a  distensão  tecidual  provocou  reação  inflamatória  durante  a  aplicação,  estimulando  mecanicamente  os  receptores  periféricos  do  sistema  nervoso  autônomo  parassimpático 

(4)

a  produzir  acetilcolina10. A  atuação  da  acetilcolina  dimi­

nuiu  a  resistência  do  vaso,  por  meio  do  relaxamento  do  músculo  liso  da  parede  vascular,  inibindo  a  abertura  dos  canais  de  cálcio  intracelular,  promovendo  a  dilatação  do  8$4"% /% "% #"04/m-/01/% $-./01"% &"% 7!-@"% 4$0A-B0/"% !"#$!% da  aplicação4+% R% 8$4"&(!$1$)*"% '/2(7C2(#$% /.% 0B8/!% '2CJ

#$'(!$2;% $#".'$0=$&$% '/!"% $-./01"% &"% 7!-@"% 4$0A-B0/"% local,  justifica  a  hiperemia  e  o  aumento  da  temperatura  após a infusão controlada do dióxido de carbono. Por sua  8/3;% "% $-./01"% &"% &(?./12"% &$4% $21/2B"!$4% '2CJ#$'(!$2/4% demonstrou claramente a dilatação apresentada pelos vasos  da  microcirculação  após  a  infusão  controlada  do  dióxido  de carbono. O aumento médio de 3,24 µm no diâmetro dos  vasos obtidos no presente trabalho é próximo aos valores 

Tabela 2. Variação da temperatura antes e após a infusão controlada do CO2

Sexo Temperatura cutânea (°C)      Temperatura corpórea (°C)

antes  após aumento antes após aumento

Z 32,3 35,9 3,6 35,6 35,6 ­ Z 32,4 35,9 3,4 35,9 35,9 ­ K 32,2 35,4 3,2 35,6 35,6 ­ Z 33,2 35,6 3,4 35,9 35,9 ­ Z 32,6 36 3,4 35,8 35,8 ­ Z 32,2 35,7 3,5 35,8 35,8 ­ K 32,7 36,3 3,6 35,6 35,6 ­ Z 32,4 35,5 3,1 35,8 35,8 ­ K 33,1 36,3 3,2 35,7 35,7 ­ Z 32,4 35,9 3,5 35,7 35,7 ­ Z%i%7/.(0(0"j%K%i%.$4#-!(0"+ Tabela 3. Medidas dos diâmetros dos vasos da  microcirculação cutânea Sexo Diâmetro dos vasos (µm) antes do CO2 após o CO2 Z 35,3 105,8 Z 29,6 111,3 K 27,7 74,1 Z 23,5 89,3 Z 25,3 135,4 Z 25,3 76,1 K 40,5 98,7 Z 41,4 129,2 K 27,6 86,5 Z 32,5 93,2 Z%i%7/.(0(0"j%K%i%.$4#-!(0"+ médios de 3,05 µm obtidos por Abramo e Ledo­Silva11, ao  avaliarem a dilatação vascular do tecido de granulação de  feridas  crônicas  dos  membros  inferiores.  Outros  fatores  também influenciaram o aumento da temperatura da pele,  /012/%/!/4;%$%72/m-T0#($%&/%$!1/2$)*"%&"%/41B.-!";%$%12"#$% da  área  de  aplicação  do  gás  e  o  tempo  de  exposição  ao  dióxido  de  carbono12+% \"4% D$0="4% #".% VA-$% #$2D"0$&$%

termal, o aumento máximo da temperatura cutânea foi de  ]NO%/%"%1/.'"%.B0(."%&/%/@'"4()*"%k%VA-$%#$2D"0$&$%7"(% de  20  minutos7+% \/41/% #$4";% $% /!/8$)*"% &$% 1/.'/2$1-2$%

#-1?0/$%0*"%"#"22/-%'/!$%$!1/2$)*"%&"%/41B.-!"%/%12"#$%&$% área de aplicação, mas por conta do tempo de permanência  no banho. Entretanto, na infusão controlada do dióxido de  carbono  a  elevação  da  temperatura  ocorreu  por  conta  da  $!1/2$)*"% &"% /41B.-!"% /% &$% 12"#$% &$% V2/$% &/% $'!(#$)*"% &"% gás e não pelo tempo de infusão do dióxido de carbono. A  $!1/2$)*"%&"%/41B.-!"%"#"22/-%'/!$%4".$162($%&"4%8"!-./4% infundidos  em  cada  punctura,  enquanto  a  troca  da  área  &/% $'!(#$)*"% &"% AV4% #"22/4'"0&/-% k4% &(8/24$4% '-0#1-2$4% realizadas na parede abdominal anterior e face medial do  braço. O aumento médio da temperatura cutânea na infusão  controlada do dióxido de carbono foi de 3,48°C, ou seja,  1,5 vezes maior do que a temperatura cutânea após o banho  em  água  carbonada,  apesar  do  tempo  significativamente  menor  de  exposição  ao  gás. A  temperatura  axilar,  usada  como  controle,  permaneceu  inalterada  durante  e  após  a  infusão controlada do dióxido de carbono, demostrando que  "%$-./01"%&$%1/.'/2$1-2$%#-1?0/$%7"(%&/8(&"%k%$1-$)*"%&"% dióxido de carbono na área de aplicação. 

O"0#!-B."4% m-/% $% (07-4*"% #"012"!$&$% &"% &(6@(&"% &/% carbono  medicinal  aumentou  a  temperatura  no  local  da  $'!(#$)*";%/.%2$3*"%&$%8$4"&(!$1$)*"%/%&"%$-./01"%&"%5-@"% 4$0A-B0/"%!"#$!+

(5)

Figura 3 – A: Vaso da microcirculação cutânea com espessura da parede e lúmen normais, antes da infusão controlada do CO2; B:  Dilatação do vaso da microcirculação caracterizada por aumento do diâmetro do lúmen e adelgaçamento da parede vascular, após a 

infusão controlada do CO2, bastante evidente quando comparado com o diâmetro e espessura do vaso antes da infusão.

REFERÊNCIAS

% 9+% Q#=.(&1% f;% K"00/1% U;% \"2.$0&% c;% Z$D2E% P+% K(#2"#(2#-!$1"2E% $0&% clinical effects of serial percutaneous application of carbon dioxide in  '2(.$2E%$0&%4/#"0&$2E%P$E0$-&n4%'=/0"./0"0+%o$4$+%]::ej>Lb]aph>J 100. % ]+% c2"#G"H%F;%q$-40/2%F;%W(!!0/2%R;%P/4#=%rd+%O!(0(#$!%/8(&/0#/%"7%4-D­ #-1$0/"-4%O,]%(04-75$1("04p%$%4E41/.$1(#%2/8(/H+%R1/20%O".'!/./01% K/&+%]:::jsbeap>h9JL:>+ % >+% W(I(%R;%^2//0_/!&%RW+%F=/%!"#$!%/77/#1%"7%#$2D"0%&("@(&/%"0%=-.$0% D!""&%8/44/!4+%R.%q/$21%f+%9hs:js:ph:<J9L+ % L+% P$0A%qU;%W$!/%KK+%F2$04.(44*"%#"!(0C2A(#$+%S0p%Z$2.$#"!"A($+%P("% &/%f$0/(2"p^-$0$D$2$%r""A$0j]::9+%'+h>J99e+% % e+% O=$2G"-&($0%\+%QG(0%D!""&%5"H%(0%$&-!1%=-.$0%1=/2."2/A-!$1("0p%="H% (1%H"2G4;%H=/0%(1%&"/4;%$0&%H=E+%K$E"%O!(0%U2"#+%]::>j<Mbeaps:>J9]+ % s+% \(4=(.-2$% \;% Q-A/0"E$% f;% K$14-."1"% F;% r$1"% K;% Q$G$G(D$2$% q;% \(4=(E$.$%F;%/1%$!+%X77/#14%"7%2/'/$1/&%#$2D"0%&("@(&/J2(#=%H$1/2%D$­ 1=(0A%"0%#"2/%1/.'/2$1-2/;%#-1$0/"-4%D!""&%5"H%$0&%1=/2.$!%4/04$1("0+% X-2%f%R''!%U=E4("!+%]::]jM<bLJeap>><JL]+ % <+% f"2&$0%o+q+%O,]Jc$1=/21=/2$'(/+%R-4H/21-0A%/(0/4%QE.'"4(-.4%.(1% (01/20$1("0$!/2%c/1/(!(A-0A+%t%U=E4("1=/2%fA+%9hMej><p<eJhM+ % M+% ^=(4(%RO;%Q$D$(0(%OQ;%d(.$%WO;%c-2A$2&1%XR;%K/&/(2"4%Zd;%q/(.%

FfW+%F/2."22/A-!$)*"+% Z!"2($06'"!(4pY0(8/24(&$&/% Z/&/2$!% &/% Q$01$% O$1$2(0$;%Z$#-!&$&/%&/%K/&(#(0$j]::sj%'+9JL+%

% h+% F-2%X;%F-2%K;%K$(D$#=%qS;%^-E%Pq+%c$4$!%'/27-4("0%"7%1=/%#-1$0/"-4% microcirculation: measurements as a function of anatomic position. J  S08/41%W/2.$1"!+%9hM>jM9beapLL]Js+

%9:+% ^-E1"0% RO;% q$!!% fX+% F2$1$&"% &/% 7(4("!"A($% .C&(#$+% P("% &/% f$0/(2"p^-$0$D$2$%r""A$0j]::]j%'+sLeJM+

%99+% RD2$."%RO;% d/&"JQ(!8$% KO+% O$2D"0% &("@(&/% (07-4("0p% #!(0(#$!% $0&% =(41"!"A(#$!%$''2$(4$!%(0%#=2"0(#%H"-0&4+%]::h%b(0%'2/44a+

%9]+% S1"%F;%K""2/%fS;%r"44%KO+%F"'(#$!%$''!(#$1("0%"7%O,]%(0#2/$4/4%4G(0% D!""&%5"H+%f%S08/41%W/2.$1"!+%9hMhjh>b]ap]ehJs]+

Correspondência para: Antonio Carlos Abramo

ACA – Grupo Integrado de Assistência em Cirurgia Plástica de São Paulo Rua Afonso de Freitas, 641 – Paraíso – São Paulo, SP, Brasil – CEP 04006-052 E-mail: acabramo@abramo.com.br

Referências

Documentos relacionados

Para Tagiuri; Davis (1996), uma empresa familiar se dá quando membros da família controlam a direção do negócio em cargos gerenciais ou direito de propriedade;

A variável CV representa o impacto do custo de viagem no número de visitas por aqueles mergulhadores que visitaram o parque exclusivamente para realizar atividades de

• Conforme aprendemos nesta aula, a Higiene no Trabalho faz o reconhe- cimento, avaliação e controle dos agentes ambientais (riscos químicos, físicos e biológicos). Você

santificado seja o Vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a Vossa vontade assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as

Para tanto, faz-se necessária a realização de upgrade da versão Standard, em uso atualmente, para a versão Professional do sistema de correio eletrônico, a fim de que

1) as variáveis significantes para o sincronismo são: a) para as estratégias, qualidade na fonte, tecnologias de processo, sincronia dos processos, rapidez

Além da multiplicidade genotípica de Campylobacter spp., outro fator que pode desencadear resistência à desinfecção é a ineficiência dos processos de limpeza em si,

Boa parte dos Termos de Uso, Políticas de Privacidade e Diretrizes para a Comunidade do Youtube, assim como de outras plataformas proprietárias nas quais a publicação de vídeos é