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Popular Objectivo Rendimento 2015 Fundo de Investimento Alternativo Aberto de Obrigações

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RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

2014

do

Popular Objectivo Rendimento 2015

Fundo de Investimento Alternativo Aberto de

Obrigações

(anteriormente designado como Fundo Especial de Investimento

Aberto Não Harmonizado)

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Relatório de Gestão

Enquadramento Macro-económico

O primeiro trimestre de 2014 foi marcado por fortes valorizações dos mercados periféricos, nomeadamente o nacional. O PSI20 registou uma valorização até finais de Março de 15,99%, sendo o índice europeu com a melhor performance para aquele período. Já nas obrigações, a “yield” da dívida a 10 anos desceu, atingindo no final daquele trimestre um valor de 4,03%. Estes resultados são atribuídos à percepção dos investidores, que acreditavam na capacidade de cumprimento da economia nacional com o plano da Troika, e assim poder sair da “crise”. Na Europa, o Banco Central Europeu manteve a taxa de referência inalterada nos 0,25%. O Presidente do BCE disse numa das reuniões que “não há deflação” na Zona Euro, mas apenas a expectativa de “inflação baixa por um período longo de tempo”. Esta entidade considerava não ter informação suficiente para agir contra os riscos deflacionistas, Draghi reafirmou que “precisamos de mais informação”, referindo que existiam vários elementos de informação que estariam sujeitos a análise. A Crimeia realizou, em Março, um referendo sobre a sua independência da Ucrânia, com o resultado a ser o esperado, ou seja, favorável à sua integração na Federação Russa. Mas, tanto a Europa, como os EUA, não legitimaram este resultado e avançaram com sanções a algumas individualidades russas e ucranianas, aumentando assim a tensão entre estes três blocos económicos. A Argentina, no início do ano, decidiu retirar os controlos cambiais ao valor do peso argentino face ao dólar, situação que provocou uma elevada depreciação do peso face ao dólar, aumentando assim o receio de que o país pudesse entrar em “default”. Gerou-se o receio de que esta crise pudesse alastrar a outros países emergentes com elevadas necessidades de financiamento externo, como por exemplo, Brasil, Turquia e Indonésia. A reacção da maioria desses países (particularmente na Turquia, Indonésia e Índia) foi de subirem as suas taxas de referência, para assim combaterem esse receio. Nos EUA assistimos às declarações da nova presidente da FED, Janet Yellen, onde reconheceu ser necessário que o mercado de trabalho teria de continuar a melhorar de forma a que a recuperação se tornasse sustentável.

O segundo trimestre de 2014 ficou marcado pelo estalar da crise no Grupo Espírito Santo, em Junho, onde a ESFG e o BES registaram quedas mensais de -49,64% e -39,50%, respectivamente, devido à incerteza gerada na sucessão de Ricardo Salgado, que se juntou à necessidade do grupo em obter liquidez para renovação de papel comercial da empresa Rio Forte, onde a Portugal Telecom detinha 900 milhões de euros. A crise na Ucrânia esteve presente ao longo deste período, onde ocorreram manifestações nas cidades do Oriente, Donetsk e Kharkiv, com ocupações de edifícios públicos por parte das milícias pró russas. As eleições presidenciais na Ucrânia deram a vitória ao magnata do chocolate Petro Poroshenko, logo na primeira volta onde obteve mais de 55% dos votos e foi assinado um acordo de associação com a U.E na última semana de Junho. Na Europa, o Parlamento Europeu aprovou, por unanimidade, o novo mecanismo de resolução bancária. Este mecanismo terá por base a criação de um fundo de € 55 mil milhões, que será financiado com contribuições dos bancos nos próximos 8 anos. O BCE, em Junho, agiu de acordo com as expectativas e cortou a taxa de juro directora em 10pb para os 0,15%, novo mínimo histórico. Mário Draghi admitiu que as taxas deverão ficar em níveis reduzidos durante um longo período de tempo. A taxa de depósitos foi cortada para um valor negativo (-0,1%) pela primeira vez, com o objectivo dos bancos financiarem a economia ao invés de depositarem dinheiro no Banco Central. Nos EUA, o

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destaque vai para o discurso da Presidente da “Fed”, em que referiu que os últimos dados relativos ao

mercado de trabalho “estão ainda longe de ser satisfatórios”. Referiu ainda que ”um alto nível de

acomodação monetária mantém-se necessária”. Embora tenha admitido que a queda da taxa de desemprego fosse um bom sinal, considerou que o seu nível ainda é elevado. O PIB do 1º trimestre teve uma contracção superior à esperada, -1% vs -0,5%, devido ao rigoroso inverno registado nos EUA no início do ano. Aquela entidade decidiu manter a taxa de juro de referência nos 0,25%, bem como o ritmo de “tapering” nos $ 10 mil milhões em cada reunião subsequente.

O terceiro trimestre foi marcado em Portugal, pela “queda” do Grupo Espírito Santo, dados os incumprimentos no pagamento em várias empresas do grupo, e consequente afastamento da família da direcção do BES. A ESFG foi excluída do Psi20 e o BES foi alvo do mecanismo de resolução que separou o Banco em BES (banco mau) e “Novo Banco” (“banco bom”). Foi necessário fazer uma injecção imediata de capital de 4,9 MM €., através do fundo de resolução para a banca. A Portugal Telecom registou mínimos históricos e a Oi reviu em baixa a sua participação na futura empresa, passando a participação da empresa de telecomunicações nacionais de 38% para 25%, tudo isto devido ao investimento de 900 Milhões de Euros em Papel Comercial na Rio Forte que a PT detém, que entretanto não foi pago pelo emitente. Na Europa houve um aumento da escalada da violência no conflito na zona leste da Ucrânia com a queda de um avião comercial malaio, que mais uma vez levantou muitas suspeitas sobre o real envolvimento da Rússia no conflito. Consequentemente, foram alargadas as sanções a empresas e a personalidades russas. O Banco Central Europeu, de certa forma surpreendentemente, baixou a taxa de juro directora para um novo mínimo histórico de 0,05% (era 0,15%), tendo anunciado o início de dois novos programas de compra de activos, um de instrumentos de dívida titularizados (ABS – “asset-backed securities”), a ser lançado pela primeira vez, e outro de obrigações hipotecárias a título definitivo (“covered bonds”). Neste trimestre ocorreu ainda o referendo sobre a independência da Escócia, causador de alguma turbulência nos mercados, pois o “ Sim” esteve perto de ser vencedor, mas o resultado foi favorável ao “Não”. Nos EUA, a Reserva Federal norte-americana decidiu, sem surpresas, manter a taxa de juro directora nos 0,25% bem como a retirada de mais $ 10 mil milhões ao programa de compra de activos, que se fixou em $ 15 mil milhões em finais de Setembro. A projecção relativamente à fixação da taxa de juro para o final de 2015 aumentou 25pb para os 1,375%. O PIB do 2º trimestre cresceu a uma taxa anualizada de 4,6% nos três meses entre Abril e Junho, comparativamente com o 1º trimestre, sem surpresas para o mercado.

O quarto trimestre de 2014 ficou marcado pelo regresso da volatilidade aos mercados, devido às inúmeras incertezas entretanto patentes: 1) fim do QE3 nos EUA, 2) início do programa de apoio à economia do Banco Central Europeu, 3) resultados dos “stress tests” à banca europeia, 4) aparecimento do vírus do Ébola fora do Continente Africano, 5) instabilidade política que ressurgiu na Grécia levando, uma vez mais, a dúvidas quanto à evolução dos países periféricos europeus, 6) queda no preço do petróleo. Em Portugal, o destaque foi para a Portugal Telecom (PT), devido às inúmeras notícias que saíram durante este período, tais como, possível compra da Oi pela Telecom Itáliai. A Altice, dona da Oni e da Cabovisão, terá demonstrado interesse na aquisição dos activos da PT Portugal, (posteriormente ficou em negociação exclusiva para a operação em Portugal), com a Oi a considerar seriamente esta proposta. Entretanto, Zeinal Bava demitiu-se da Oi. Os resultados dos “stress test” à banca nacional demonstraram que o BPI passou sem problemas, enquanto o BCP chumbou, considerados os valores de 31 de Dezembro de 2013. Em comunicado, o Banco de Portugal informou que há 17 entidades que manifestaram interesse na compra do

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Novo Banco S.A. Os principais interessados na sua compra são o BPI, o Santander, o Banco Popular, os norte-americanos da Apollo e os chineses da Fosun. Na Europa ocorreu o primeiro caso de Ébola, que se registou em Espanha. Na reunião anual do FMI, ficaram bem patentes as diferenças entre o BCE e o ministro das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, sobre a política a aplicar na Europa para combater o fraco crescimento. O BCE demonstrou estar disposto a continuar com mais políticas acomodatícias, no entanto o ministro alemão mostrou-se céptico sobre essa solução e reafirmou-se favorável à disciplina orçamental. Foi dado o início ao programa do BCE relativo à aquisição de dívida securitizada em diversos países. Os testes à banca europeia causaram um maior impacto em Itália, onde os bancos irão precisar de capital adicional num valor superior ao esperado. O Presidente do BCE afirmou, na reunião de Dezembro, que apenas irá considerar novas medidas de estímulos no próximo trimestre, quando analisar o “feedback” do programa em vigor, o que de certa forma decepcionou os mercados. Na Grécia a instabilidade política regressou, com a antecipação da eleição do presidente da república pelo parlamento (obrigando a uma maioria qualificada de 180 deputados), na qual, e após três tentativas, não foi possível eleger Stavros Dimas, o candidato do primeiro-ministro grego e do partido da maioria. Este factor desencadeou a antecipação das eleições legislativas na Grécia para Janeiro de 2015. Nos EUA, o “QE3” extinguiu-se em Outubro, tal como era esperado, apesar de ter havido algumas opiniões com a hipótese da sua permanência por mais tempo, devido às fracas perspectivas de crescimento da economia global. Confirmou-se a ocorrência do primeiro doente com Ébola, em Nova Iorque. Realizaram-se eleições intercalares, tendo os Republicanos conquistado a maioria do Senado, complicando o final do mandato do presidente Barack Obama, caso este não consiga chegar a acordos com o novo líder do Senado. Em Dezembro foi vivido um momento histórico em mais de 50 anos, com o aproximar das relações entre Cuba e os EUA, simbolizado pela libertação de presos tanto norte-americanos, como cubanos. A “Fed” agiu sem surpresas e deixou a taxa de juro directora inalterada no mínimo histórico de 0,25%.

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Actividade do Fundo

O Fundo iniciou a sua actividade em 15 de Outubro de 2012, como um Fundo Especial de Investimento (FEI) Aberto. De acordo com o respectivo Prospecto Completo, o Fundo visa proporcionar aos investidores o acesso a uma carteira de investimento, cujo património será aplicado, no mínimo 90%, em obrigações emitidas por estados soberanos ou entidades supranacionais, obrigações hipotecárias, obrigações sobre o sector público e obrigações emitidas por uma instituição financeira sediada num estado membro da União Europeia, ao abrigo do Decreto-Lei nº59/2006, de 20 de Março. O Fundo visa ainda proporcionar aos seus participantes o recebimento anual de um capital. Assim, será permitido aos participantes o resgate isento de comissão, até ao montante correspondente a 4,5% do número de UP´s detidas à data do pedido de resgate nos períodos de 28 de Junho a 05 de Julho de 2013, de 30 de Junho a 07 de Julho de 2014 e de 30 de Junho a 07 de Julho de 2015. Fora das referidas datas também é possível resgatar, mas com cobrança de uma comissão de resgate de 5%.

O Fundo será liquidado em 29 de Outubro de 2015. No vencimento os participantes obterão o capital correspondente ao valor inicial da unidade de participação para efeitos de constituição do Fundo (5 euros), adicionado ou subtraído de eventuais ganhos ou perdas de capital e rendimentos obtidos pelo Fundo.

Em 31 de Dezembro de 2014, o património do Fundo encontrava-se já investido de acordo com o que foi referido acima para a sua aplicação e a composição do Fundo apresentava-se repartida pelas seguintes classes de activos:

Volume sob Gestão, Nº Up´s em circulação e valor da UP

O património do Fundo, a 31 de Dezembro de 2014 era de 2,22 milhões de euros. O número de participantes era de 174.

O quadro seguinte apresenta o volume sob gestão, o número de unidades de participação e o respectivo valor unitário, verificado no final do ano da constituição do Fundo.

Final Volume sob Gestão € Nº. Ups Valor UP €

2014 2.219.501 422.897,82 5,2483

2013 2.418.167 439.748,40 5,4990

2012 2.431.490 478.078,97 5,0860

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Nos gráficos seguintes poderá ser observada a evolução do valor da UP e a evolução do Volume sob Gestão:

Rendibilidade1 e Risco

A evolução da rendibilidade e risco do Fundo, por ano civil completo desde a sua criação, foi a que a seguir se indica. O valor da UP utilizado para o cálculo das rendibilidades corresponde ao valor divulgado no último dia útil dos períodos mencionados.

As rendibilidades apresentadas correspondem à rendibilidade anualizada do Fundo em cada período, e são líquidas de comissão de subscrição e resgate, uma vez que não existem. Toda a informação relativa ao Fundo encontra-se nos respectivos prospectos, os quais se encontram disponíveis em todos os locais de comercialização do Fundo (balcões e site do Banco Popular) e no site da CMVM.

Factos relevantes ocorridos durante o exercício

Durante o ano de 2014 ocorreram dois erros de valorização que originaram a correcção do valor da Unidade de Participação, no dia 25 de Julho 2014 e no dia 12 de Agosto de 2015. Estes erros não deram lugar ao ressarcimento nem dos participantes nem do OIC. Nos termos constantes da legislação em vigor (Art.37ª do Regulamento da CMVM nº5/2013).

Factos relevantes ocorridos após o termo do exercício Não ocorreram factos relevantes após o termo do exercício.

1

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que variava entre 1 (risco mínimo) e 6 (risco máximo) até 2012. Em 2013, em virtude da alteração do RJOIC, o nível de risco passou a variar entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), pelo que os valores apresentados no quadro não são comparáveis entre o ano de 2013 e os anteriores.

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Evolução previsível da actividade do Fundo

O crescimento económico mundial depende essencialmente dos três principais blocos económicos: EUA, Europa e China. Actualmente estas zonas encontram-se em fases económicas bastantes distintas e com diferentes desafios que têm de ser superados.

Nos EUA espera-se a continuação da recuperação económica, consolidada ao longo do ano de 2014. Para o ano de 2015 os analistas estão optimistas com um crescimento anual médio estimado de 2,9%, e de 2,4% para 2016. A grande interrogação para a economia americana para o ano de 2015 será a data do primeiro aumento da taxa de juro de referência da FED, sendo que a maioria dos analistas estimam que este acontecimento ocorrerá entre Junho e o final do ano.

Na Europa o cenário continua a ser o de saída da crise iniciada em 2008, o que não tem sido uma tarefa fácil face às dificuldades que os países periféricos enfrentaram. Contudo, cada vez mais, as incertezas estão centralizadas apenas na Grécia, com os problemas políticos a poderem influenciar negativamente a recuperação da Zona Euro. Outro dos riscos políticos que podem abalar a recuperação na Zona Euro são as eleições que irão ocorrer em 2015, nomeadamente as eleições no Reino Unido, Espanha e em Portugal, as preocupações com a baixa taxa da inflação e as suas possíveis consequências, caso se entre num cenário de deflação, fizeram com que o BCE iniciasse o seu programa de compra de dívida, mais conhecido como Quantitative Easing (Q.E.), de modo a qua a inflação no médio prazo fique perto do objectivo do BCE dos 2%. Para o ano de 2015 os analistas prevêem um crescimento do PIB de 1,2% e de 1,3% para 2016. Na China a questão mais importante é saber até que ponto a economia chinesa irá desacelerar, numa altura em que a sua estrutura económica está a ser alterada, pois o seu crescimento dependia sobretudo das suas exportações e a intenção dos dirigentes chineses é que no futuro este fique a depender muito mais da procura interna, nomeadamente do consumo privado. Para o ano de 2015 é estimado um crescimento para a economia chinesa de 7,0%, seguido de 6,9% para o ano seguinte.

Assim, apesar dos três grandes blocos económicos mundiais estarem em distintas fases dos seus ciclos económicos, acreditamos que, mesmo com um aumento da volatilidade expectável, o Fundo tenha uma rendibilidade positiva, sendo as obrigações europeias um dos activos com expectativas de crescimento, para o ano de 2015, principalmente devido ao Quantitative Easing do BCE.

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Custos e Proveitos do Fundo

No quadro seguinte estão indicados os custos e proveitos do Fundo, bem como as principais rubricas de comissões, com referência a 31 de Dezembro de 2014

2012 2013 2014

Custos 86.603 186.918 442.369

Proveitos 127.808 377.715 335.113

Comissão de Gestão 3.804 18.474 17.467

Comissão de Depósito 1.522 7.389 6.987

Comissão Carteira Títulos - - -

O Fundo suporta todas as despesas relativas à compra, venda e outras operações de activos por conta do Fundo, encargos legais e fiscais, bem como a taxa de supervisão e os relativos aos honorários do Auditor do Fundo que sejam devidos por força da legislação em vigor, conforme definido no prospecto do Fundo.

No quadro seguinte apresenta-se a demonstração do património em 31 de Dezembro de 2014:

Montante (euros)

Valores Mobiliários

2.179.361,00

Saldos Bancários

36.229,00

Outros Activos

335.743,00

Total Activos

2.551.333,00

Passivo

331.832,00

Valor liquido do Inventário

2.219.501,00

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No quadro seguinte apresenta-se a demonstração dos activos por % do Activo em 31 de Dezembro de 2014:

Nome ISIN Qtd Preço Montante % act liquido

GENCAT 3.875 15/9/15

ES0000095861

325.000,00

101,50% 329.865,25

15,14%

CGD 8 28/09/15

PTCG32OM0004

400.000,00

105,06% 420.224,00

19,28%

AYTCED 3.75 31/3/15

ES0312358007

0,00

100,76%

0,00

0,00%

MADRID 4,622 23/6/15

ES0000101388

170.000,00

101,82% 173.087,20

7,94%

ABGSM 9,625 25/2/15

XS0469316458

150.000,00

99,82% 149.731,50

6,87%

Peugot 4,875 250915

XS0798333802

100.000,00

102,65% 102.654,00

4,71%

SGLT 0 18/09/15

ES0L01509188

400.000,00

99,78% 399.128,00

18,31%

BTPS 3,75 01/08/15

IT0003844534

300.000,00

101,91% 305.730,00

14,03%

PC F.RAMADAII 90ª EM

PTF14BJM0005

50.000,00

49.817,80

2,29%

PEPC REFRIGOR 56ª EM

PTR28CJM0004

50.000,00

49.393,20

2,27%

PC SAG 194ª EM

PTSA9HJM0001

100.000,00

99.729,90

4,58%

SAPEC AGRO SA

PTS61CJM0001

100.000,00

100.000,00

4,59%

Montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014:

Os montantes de entradas e saídas de 31 de Dezembro de 2013 a 31 de Dezembro de 2014 encontram-se na nota 2 do anexo às demonstrações financeiras.

Composição discriminada da carteira do Fundo:

A composição descriminada da carteira encontra-se na nota 3 do anexo às demonstrações financeiras.

Lisboa, 10 de Abril de 2015

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Demonstrações Financeiras

(e m eu ro s ) C Ó D IG O A C T IV O A C T IV O M E N O S -V A L IA S A C T IV O A N O C Ó D IG O P A S S IV O ANO A N O B R U T O M A IS -V A L IA S E P R O V IS Õ E S L IQ U ID O A N T E R IO R A N T E R IO R C A R T E IR A D E T ÍT U L O S C A P IT A L D O O IC 2 1 O b ri g a ç õ e s 1 8 3 8 5 3 6 5 7 9 2 4 1 6 0 4 0 1 8 8 0 4 2 0 2 4 0 8 2 3 8 6 1 U n id a d e s d e P a rti c ip a ç ã o 2 1 1 4 4 8 9 2 1 9 8 7 4 2 2 6 O u tr o s In s tr u m e n to s d e D ív id a 2 9 8 9 4 1 2 9 8 9 4 1 6 2 V a ri a ç õ e s P a tr im o n ia is - 1 9 7 3 4 - 1 2 5 7 7 T O T A L D A C A R T EI R A D E T ÍT U LO S 2 1 3 7 4 7 7 5 7 9 2 4 1 6 0 4 0 2 1 7 9 3 6 1 2 4 0 8 2 3 8 6 4 R e s u lta d o s T ra n s ita d o s 2 3 2 0 0 2 4 1 2 0 5 6 5 R e s u lta d o s D is tr ib u id o s 6 6 R e s u lta d o s L íq u id o s d o P e rí o d o - 1 0 7 2 5 6 1 9 0 7 9 7 T E R C E IR O S T O T A L D O C A P IT A L D O O IC 2 2 1 9 5 0 1 2 4 1 8 1 6 7 4 1 8 C o n ta s d e D e v e d o re s 3 1 0 8 4 8 3 1 0 8 4 8 P R O V IS Õ E S A C U M U L A D A S T O T A L D O S VA LO R ES A R EC EB ER 3 1 0 8 4 8 0 0 3 1 0 8 4 8 0 4 8 1 P ro v is õ es pa ra En c ar go s 1 5 7 5 8 T O T A L D O C A P IT A L D O O IC 0 1 5 7 5 8 D IS P O N IB IL ID A D E S T E R C E IR O S 1 2 D e p ó s ito s à O rd e m 3 6 2 2 9 3 6 2 2 9 6 5 8 1 4 2 1 R e s g a te s a P a g a r 1 3 D e p ó s ito s a P ra z o e c o m P ré -A v is o 4 2 3 C o m is s õ e s a P a g a r 2 1 7 6 2 3 6 4 T O T A L D A S D ISP O N IB ILI D A D ES 3 6 2 2 9 0 0 3 6 2 2 9 6 5 8 1 4 2 4 + 4 2 9 O u tr a s C o n ta s d e C re d o re s 3 2 0 1 1 9 1 8 0 9 9 T O T A L D O S VA LO R ES A P A G A R 3 2 2 2 9 5 2 0 4 6 3 A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S 5 1 A c ré s c im o s d e P ro v e ito s 2 1 1 2 9 -2 1 1 2 9 3 4 7 3 9 5 5 A c ré s c im o s d e C u s to s 2 7 0 7 6 4 6 5 2 D e s p e s a s c o m C u s to D if e ri d o 3 7 6 6 -3 7 6 6 5 6 R e c e ita s c o m P ro v e ito D if e ri d o 6 8 3 0 5 8 O u tr o s A c ré s c im o s e D if e ri m e n to s 5 8 O u tr o s A c ré s c im o s e D if e ri m e n to s 5 9 C o n ta s T ra n s itó ri a s A c tiv a s 5 4 7 6 5 9 C o n ta s T ra n s itó ri a s P a s s iv a s -T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S A C T IV O S 2 4 8 9 5 0 0 2 4 8 9 5 4 0 2 1 5 T O T A L D E A C R É S C IM O S E D IF E R IM E N T O S P A S S IV O S 9 5 3 7 6 4 6 T O T A L D O A C T IV O 2 5 0 9 4 4 9 5 7 9 2 4 1 6 0 4 0 2 5 5 1 3 3 3 2 4 5 5 0 3 4 T O T A L D O C A P IT A L E P A S S IV O 2 5 5 1 3 3 3 2 4 5 5 0 3 4 T o ta l d o N ú m e ro d e U n id a d e s d e P a rt ic ip a ç ã o e m c ir c u la ç ã o 4 2 2 8 9 8 4 3 9 7 4 8 V a lo r U n itá ri o d a U n id a d e d e P a rt ic ip a ç ã o 5 ,2 4 8 3 5 ,4 9 9 0 B A L A N Ç O E M 3 1 D E D E Z E M B R O D E 2 0 1 4 ANO O T É C N IC O O F IC IA L D E C O N T A S O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O

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(e m e u ro s ) C Ó D IG O C U S T O S E P E R D A S ANO A N O C Ó D IG O P R O V E IT O S E G A N H O S ANO A N O A N T E R IO R A N T E R IO R C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S J U R O S E C U S T O S E Q U IP A R A D O S J U R O S E P R O V E IT O S E Q U IP A R A D O S 7 1 2 D a C a rte ir a d e T ítu lo s 1 6 0 5 1 1 2 2 2 4 811 D e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s 3 3 3 8 7 1 1 O u tr o s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s -812 D a C a rte ir a d e T ítu lo s 1 2 8 2 2 2 1 2 4 5 4 5 C O M IS S Õ E S E T A X A S 7 2 2 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s R E N D IM E N T O D E T ÍT U L O S 7 2 4 + … + 7 2 8 O u tr a s , d e O p e ra ç õ e s C o rr e n te s 2 6 8 5 3 2 8 2 6 3 822 D a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s P E R D A S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S 7 3 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 3 5 4 2 9 6 8 9 7 8 6 G A N H O S E M O P E R A Ç Õ E S F IN A N C E IR A S IM P O S T O S 83 N a C a rte ir a d e T ítu lo s e O u tr o s A c ti v o s 1 7 4 2 6 6 2 3 6 1 2 3 7 4 1 1 + 7 4 1 2 I m p o s to S o b re o R e n d im e n to 2 8 3 2 5 3 0 1 5 8 7422 I m p o s to I n d ir e c to s R E P O S . E A N U L A Ç Ã O P R O V IS Õ E S P R O V IS Õ E S D O E X E R C ÍC IO 851 D e P ro v is õ e s p / E n c a rg o s 2 8 2 4 9 7 0 8 5 7 5 1 P ro v is õ e s p a ra E n c a rg o s 1 2 4 9 2 2 2 8 4 2 7 7 O U T R O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 4 3 5 2 3 6 4 5 86 O U T R O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 4 3 4 3 9 9 2 4 T O T A L D O S C U S T O S E P E R D A S C O R R E N T E S 4 4 2 3 6 9 1 8 6 9 1 8 T O T A L D O S P R O V E IT O S E G A N H O S C O R R E N T E S 3 3 5 1 1 3 3 7 7 7 1 5 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 0 1 9 0 7 9 7 R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O P E R ÍO D O 1 0 7 2 5 6 0 T O T A L 4 4 2 3 6 9 3 7 7 7 1 5 T O T A L 4 4 2 3 6 9 3 7 7 7 1 5 R e s u lt a d o s d a C a rt e ir a d e T ít u lo s e O u tr o s A c ti v o s - 6 7 8 5 9 2 5 8 6 5 8 R e s u lt a d o s E v e n tu a is R e s u lt a d o s d a s O p e ra ç õ e s E x tr a p a tr im o n ia is R e s u lt a d o s A n te s d e I m p o s to s /o R e n d im e n to - 7 8 9 3 1 2 2 0 9 5 5 R e s u lt a d o s C o rr e n te s - 1 0 7 2 5 6 1 9 0 7 9 7 R e s u lt a d o L íq u id o d o P e rí o d o - 1 0 7 2 5 6 1 9 0 7 9 7 O C O N S E L H O D E A D M IN IS T R A Ç Ã O D E MO N ST R A Ç Ã O D E R E SU L T A D O S E M 3 1 D E D E Z E MB R O D E 2 0 1 4 O T É C N IC O O F IC IA L D E C O N T A S

(12)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DO EXERCICIO FINDO em 31 de DEZEMBRO de 2014 (em euros)

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2014 31-12-2013

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS: 0 0

Subscrição de unidades de participação 0 0

PAGAMENTOS: - 91 410 - 204 120

Resgates de unidades de participação - 91 410 - 204 120

Fluxo das operações sobre as unidades do OIC - 91 410 - 204 120

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: 1 346 963 705 654

Venda de títulos e outros activos 1 214 290 584 560

Resgates de unidades de participação 4 343 9 920

Juros e proveitos similares recebidos 128 330 111 174

PAGAMENTOS: -1 180 191 - 473 861

Compra de títulos e outros activos -1 161 740 - 459 237

Juros e custos similares pagos - 16 051 - 12 224

Comissões de corretagem 0 0

Outras taxas e comissões - 2 400 - 2 400

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros activos 166 772 231 793 OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: 25 31

Juros de depósitos bancários 25 26

Outros recebimentos correntes 0 5

PAGAMENTOS: - 45 739 - 29 732

Comissão de gestão - 17 601 - 18 469

Comissão de depósito - 7 040 - 7 388

Impostos e taxas - 16 392 0

Outros pagamentos correntes - 4 706 - 3 875

Fluxo das operações de gestão corrente - 45 714 - 29 701

Saldo dos fluxos de caixa do período (A) 29 648 - 2 028

Disponibilidades no início do período (B) 6 581 8 609

Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+/-(A) 36 229 6 581

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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(Valores expressos em euros)

INTRODUÇÃO

A constituição do Fundo de Investimento Mobiliário Popular Objectivo Rendimento 2015 – Fundo Especial

de Investimento Aberto Não Harmonizado foi autorizada pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”) em 30 de Julho de 2012 por tempo determinado e iniciou a sua actividade em 15 de Outubro de 2012. O Fundo constitui-se como Fundo Especial de Investimento Aberto, de duração limitada, ocorrendo a sua dissolução e liquidação em 29 de Outubro de 2015.

O Fundo tem como objectivo criar uma carteira diversificada de activos que permita, por um lado, a diluição do risco inerente a cada um deles e, por outro, a obtenção de rendibilidades positivas.

O Fundo é administrado pela POPULAR GESTÃO ACTIVOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A., com sede na Rua Ramalho Ortigão, 51, em Lisboa, sendo as funções de banco depositário exercida pelo Banco Popular Portugal, S.A..

A Entidade Gestora é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado, é de 675.000 Euros.

Em relação à sua política de investimento, o Fundo Popular Objectivo Rendimento 2015, visa proporcionar aos seus participantes o recebimento anual de um capital. Para isso, será permitido aos participantes o resgate isento de comissão, até ao montante correspondente a 4,5% do número de UP´s detidas à data do pedido de resgate, nos seguintes períodos:

28 de Junho a 5 de Julho de 2013; 30 de Junho a 7 de Julho de 2014; 30 de Junho a 7 de Julho de 2015.

Fora destas datas é igualmente possível resgatar unidades de participação, sendo cobrada uma comissão de 5%, conforme definido no prospecto completo do Fundo.

O Fundo poderá ainda constituir Depósitos a Prazo e investir noutros instrumentos financeiros de curto prazo (€), na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de UP’s e a uma gestão eficiente do fundo.

(14)

BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do OIC, processados de acordo com o Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários através do regulamento nº06/2013, e alteração introduzida pelo regulamento nº 1/2013 desta Comissão, nos termos da competência que lhe foi atribuída pelo Decreto-Lei nº 252/2003 de 17 de Outubro, o regime jurídico dos organismos de investimento colectivo. O regulamento nº 1/2013 veio introduzir o reconhecimento do montante de imposto diferido passivo incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias potenciais geradas a partir de 1 de Abril de 2013 pela carteira de títulos.

Até à data de introdução desta alteração, apenas era registado o montante de imposto apurado incidente sobre o saldo positivo entre as mais e menos-valias efectivas, quando não isentas de imposto (ver nota g)). O impacto fiscal sobre o saldo positivo das mais e menos-valias apurado até 31 de Março de 2013 será registado apenas no momento em que ocorrer a alienação dos títulos correspondentes ou no limite, caso não sejam alienados antes, será considerado no âmbito do apuramento do imposto a efectuar com referência a 30 de junho de 2015, conforme determinado pelas alterações ao regime fiscal dos organismos de investimento colectivo previsto no Decreto-Lei nº 7/2015.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento.

b) Aplicações em títulos

Os títulos são registados pelo respectivo valor de aquisição sendo valorizados, de acordo com as regras estabelecidas no prospecto completo do Fundo, que têm por base o disposto no Regulamento nº 15/2003 da CMVM, conforme segue:

• Títulos cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários cotados, admitidos à negociação numa bolsa de valores ou transaccionados num mercado regulamentado, será utilizada a cotação de fecho divulgada pela entidade gestora do mercado onde os valores se encontram admitidos à negociação, com excepção dos mercados estrangeiros cujo fecho ocorra após as 17 horas, caso em que a cotação utilizada será a disponível até àquela hora.

(15)

• Títulos não cotados

Para efeitos de determinação dos preços aplicáveis aos valores mobiliários não cotados, no caso de obrigações, adoptar-se-ão os seguintes critérios:

i) Tratando-se de obrigações admitidas à negociação numa bolsa de valores mas que não tenham

sido negociadas em bolsa nos últimos quinze dias, ou que estejam em processo de admissão à cotação, utilizar-se-á, para cada um desses valores, o preço de oferta de compra oferecido por “market-makers”, difundido regularmente por meios de informação especializados (nomeadamente Reuters, Bloomberg ou equivalente), desde que o seu volume e preços de tais ofertas sejam representativos e tenham em conta o seu presumível valor de realização;

ii) Tratando-se dos mesmos valores atrás mencionados e existindo obrigações da mesma espécie, emitidas pela mesma entidade e admitidas à cotação, utilizar-se-á a valorização destes activos como preço aplicável àqueles valores, desde que as emissões sejam fungíveis entre si e assegurem a mesma liquidez;

iii) Tratando-se de obrigações não cotadas, utilizar-se-ão os preços de oferta de compra, ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda atrás mencionados, difundidos por aqueles meios de informação especializados anteriormente referidos, desde que o volume e preços de tais ofertas sejam representativas e tenham em conta o seu presumível valor de realização.

As mais e menos-valias assim apuradas são registadas nas rubricas de mais e menos-valias no activo a acrescer e a deduzir, respectivamente, ao valor bruto da carteira de títulos por contrapartida de resultados.

Os juros decorridos dos títulos em carteira são registados na rubrica de Acréscimos de proveitos do activo por contrapartida de resultados.

Os valores relativos a operações de compra e venda de títulos realizadas, mas cuja liquidação ainda não ocorreu à data do balanço, encontram-se registados nas rubricas de Contas de devedores, do Activo, e Outras contas de credores, do Passivo.

Na venda de títulos, o método utilizado no custeio das saídas é o FIFO, independentemente da sua natureza.

c) Valorização das unidades de participação

O valor da unidade de participação é calculado mensalmente, com referência ao último dia de cada mês determina-se pela divisão do valor líquido global do OIC pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do OIC é apurado através da dedução, à soma dos valores que o integram, do montante de comissões e encargos até ao momento da valorização da carteira.

(16)

d) Comissão de gestão

A comissão de gestão corresponde à remuneração da sociedade responsável pela gestão do património do OIC. A Sociedade Gestora apura e imputa diariamente, uma comissão de gestão à taxa nominal 0,75% ao ano, calculado sobre o valor do património liquido do Fundo . Este custo é registado na rubrica “Comissões”, sendo o mesmo liquidado mensalmente até ao quarto dia útil.

e) Comissão de depositário

A comissão de depositário corresponde à remuneração do Banco Popular Portugal, S.A., pelo exercício dos seus serviços de banco depositário. De acordo com o regulamento de gestão do OIC, esta comissão é cobrada mensalmente até ao quinto dia útil e, por aplicação de uma taxa nominal fixa de 0,30% ao ano, calculado sobre o valor património liquido global do fundo. Este custo é registado na rubrica “Comissões”.

f) Outros encargos

Os custos de auditoria obrigatórios são pagos pelo Fundo, que suportará igualmente a taxa de supervisão à CMVM, liquidada mensal e postecipadamente, calculada sobre o valor líquido global do Fundo, correspondente ao último dia do mês.

g) Impostos sobre o rendimento

Conforme o disposto no artigo 22.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos do Fundo estão sujeitos ao regime aplicável aos fundos de investimento mobiliário que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional.

Os rendimentos que não sejam mais-valias, obtidos em território português, são tributados, autonomamente, por retenção na fonte, como se de pessoas singulares residentes em território português se tratasse, à taxa de 28%, no caso de juros de obrigações e outros títulos de dívida e de depósitos bancários.

Os rendimentos obtidos fora do território português, que não sejam mais-valias, são tributados, autonomamente, à taxa de 20%, tratando-se de rendimentos de títulos de dívida e à taxa de 25% nos restantes casos, incidente sobre o respectivo valor líquido obtido em cada ano.

As mais-valias obtidas em território português ou fora dele, estão sujeitas a tributação, autonomamente, nas mesmas condições que se verificariam caso os titulares desses rendimentos fossem pessoas singulares, residentes em território português, à taxa de 25% sobre a diferença positiva entre as mais-valias e as menos-mais-valias obtidas em cada ano.

A partir de 1 Janeiro de 2013 (Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro) o saldo positivo entre as mais-valias e menos-mais-valias resultantes da alienação de obrigações e outros títulos de dívida detidos pelo fundo, anteriormente isento, passou a estar sujeito a tributação nos termos referidos no parágrafo anterior.

(17)

NOTA 1 – SALDOS E MOVIMENTOS NAS CONTAS DE CAPITAL DO OIC

Quadro 1 – Número de unidades de participação emitidas, resgatadas e em circulação em 2014. Comparação do valor líquido global do OIC e da unidade de participação no início e no fim do ano de 2014, bem como dos factos geradores das variações ocorridas.

No Início Subscr. Resgates Dist. res. Outros Res. Per. No Fim

Valor base 2 198 742 - 84 253 - - - 2 114 489

Diferença p/ Valor base - 12 577 - 7 157 - - - - 19 734

Resultados distribuídos - - - 0

Resultados acumulados 41 205 - - - 190 797 - 232 002 Resultados do período 190 797 - - - - 190 797 - 107 256 - 107 256

Soma 2 418 167 0 91 410 0 0 - 107 256 2 219 501

Nº unidades participação 439 748 - 16 851 422 898

Valor unidade participação 5,4990 - 5,4247 5,2483

Quadro 2 – Número de participantes por escalão

ESCALÕES UPs ≥ 25% 10% ≤ UPs < 25% 5% ≤ UPs < 10% 2% ≤ UPs < 5% 0,5% ≤ UPs < 2% UPs < 0,5% -13 123 38

Quadro 3 – Evolução do valor da unidade de participação, do valor global e do número de UP’s em circulação do OIC desde o início da actividade.

Anos 2014 Março Junho Setembro Dezembro 2013 Março Junho Setembro Dezembro 2012 Dezembro Nº de U.Ps em Circulação VLGF Valor da UP 5,0860 478.079 2.431.490 2.499.432 5,2412 476.879 2.453.609 5,2746 465.178 2.418.167 5,4990 439.748 2.410.283 5,3817 447.867 2.426.995 5,5864 434.448 2.378.536 5,5257 430.448 2.238.490 5,2274 428.223 2.219.501 5,2483 422.898

(18)

NOTA 2 – VENTILAÇÃO DO VOLUME DE TRANSACÇÕES

TRANSACÇÕES DE VALORES MOBILIÁRIOS NO PERÍODO

Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado Mercado Fora Mercado

Dívida Pública - 310 720 - 497.630 - 808 350

Fundos Públicos e Equiparados - 399 016 - 128.299 - 527 315

Obrigações Diversas - 380 103 - 709 133 - 1 089 236 SUBSCRIÇÕES E RESGATES Subscrições Resgates COMPRAS (1) VENDAS (2) 91 410 4 343 TOTAL (1)+(2)

VALOR COMISSÕES COBRADAS

-

-NOTA 3 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS

Preço de Mais Menos Valor da Juros

aquisição valias valias carteira corridos

1. VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS

Merc. Cot. Oficiais B.V. Estados Membros UE

- Títulos de Dívida Pública 471 082 8 017 282 478 817 3 281 482 098

MADRID 4,622 23/6/15 165 070 8 017 - 173 087 3 281 176 368 BTPS 3,75 01/08/15 306 012 - 282 305 730 - 305 730

- Outros Fundos Públicos e Equiparados 679 086 49 907 0 728 993 2 946 731 939

GENCAT 3.875 15/9/15 280 070 49 795 - 329 865 2 946 332 811 SGLT 0 18/09/15 399 016 112 - 399 128 - 399 128 - Obrigações diversas 688 368 0 15 758 672 610 14 662 687 272 CGD 8 28/09/15 427 718 - 7 494 420 224 5 917 426 141 AYTCED 3.75 31/3/15 - - - - 6 762 6 762 ABGSM 9,625 25/2/15 156 525 - 6 793 149 732 949 150 681 Peugot 4,875 250915 104 125 - 1 471 102 654 1 034 103 688 2. OUTROS VALORES

Outros Instrumentos de Dívida

- Papel Comercial 298 941 0 0 298 941 240 299 181 PC F.RAMADAII 90ª EM 49 818 - - 49 818 111 49 929 PEPC REFRIGOR 56ª EM 49 393 - - 49 393 38 49 431 PC SAG 194ª EM 99 730 - - 99 730 91 99 821 SAPEC AGRO SA 100 000 - - 100 000 - 100 000 Total 2 137 477 57 924 16 040 2 179 361 21 129 2 200 490

(19)

DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO OIC

Contas Saldo inicial Aum entos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 6 581 1 346 987 1 317 339 36 229

Total 6 581 1 346 987 1 317 339 36 229

NOTA 4 – CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ACTIVOS

Os critérios utilizados na valorização dos activos integrantes da carteira do Fundo encontram-se explicitados no capítulo “Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas” deste Anexo. Durante o período não foram utilizados critérios diferentes dos previstos no prospecto do Fundo.

NOTA 5 – VENTILAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PELO OIC

COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - PROVEITOS

RENDIMENTO DE

Mais Mais Juros Juros TÍTULOS

Valias Valias vencidos corridos

potenciais efectivas

OPERAÇÕES "À VISTA"

Obrigações 80 117 94 149 174 266 100 685 26 932 - 127 618

Instr. de dívida de c/prazo - - 0 270 334 - 604

Depósitos - - 0 32 1 - 33

COMPONENTES DO RESULTADO DO OIC - CUSTOS

Menos Menos Juros Juros

Valias Valias vencidos e corridos

potenciais efectivas comissões

OPERAÇÕES "À VISTA" Obrigações 202 296 152 000 354 296 16 051 - 16 051 COMISSÕES De Gestão - - - 17 466 - 17 466 De Depósito - - - 6 987 - 6 987 Taxa de Supervisão - - - 2 400 - 2 400 Natureza Soma GANHOS COM CARÁCTER DE JURO Soma GANHOS DE CAPITAL Natureza

PERDAS DE CAPITAL JUROS E COMISSÕES SUPORTADOS

Soma Soma

NOTA 7 – PROVISÕES ACUMULADAS

Reposição/ Constituição/

Anulação Reforço

Provisão para encargos 15 758 28 249 12 491 0

Total 15 758 28 249 12 491 0

Contas Saldo inicial

Provisões

(20)

A provisão para encargos corresponde ao montante de imposto diferido passivo apurado sobre o saldo positivo das mais e menos-valias potenciais geradas na carteira de títulos a partir de 1 de Abril de 2013, conforme previsto no regulamento nº1/2013 da CMVM.

NOTA 9 – IMPOSTOS

IMPOSTO RETIDO NA FONTE Montante

Depósitos à Ordem 9

Papel Comercial 76

Obrigações 28 240

Total 28 325

Total 28 325

NOTA 12 – EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO

SALDO (A)+/-(B)

FRA SWAPS(IRS) Futuros Opções

de 0 a 1 ano 2 179 361 MATURIDADES MONTANTE EXTRA-PATRIMONIAIS (B) EM CARTEIRA (A) 2 179 361

NOTA 15 – INDICAÇÃO DOS CUSTOS IMPUTADOS AO OIC NO PERÍODO

Comissão de Gestão Componente Fixa 17 466 0,7502% Componente Variável - -Comissão de Depósito 6 987 0,3001% Taxa de Supervisão 2 400 0,1031% Custos de Auditoria 4 352 0,1869% Outros Custos - -Total 31 205

Taxa de encargos correntes 1,3404%

(1) Média relativa ao período de referência

% VLGF (1)

Valor Custos

(21)
(22)
(23)

Referências

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