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PROGRAMA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS PRODUTIVAS DO AGRONEGÓCIO

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Academic year: 2021

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Proposta:

PROGRAMA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO DE CADEIAS

PRODUTIVAS DO AGRONEGÓCIO

EQUIPE TÉCNICA:

MARINO CASTILLO LACAY ADELAR ANTONIO MOTTER

MARIA TEREZA BONATTO DE CASTRO NELTON MIGUEL FRIEDRICH

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SUMÁRIO Identificação da Proposta... Justificativa ... Objetivos ... Descrição da Proposta ... Custos ... Fontes de financiamento ... Criação de Fundo de Aval... Cronograma ... Anexos ...

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1. Identificação da Proposta

Com o projeto “Cadeias Produtivas”, o Estado do Paraná pretende equipar o setor público para enfrentar os desafios da globalização da economia na área de desenvolvimento tecnológico e de controle de qualidade e oferecer aos produtores locais - setor primário, indústria e comércio - apoio nas áreas de capacitação, desenvolvimento tecnológico, financiamento e melhoria dos padrões de qualidade dos produtos desenvolvidos no Estado do Paraná, visando a verticalização dos processos produtivos dentro do próprio Estado, o aumento do número de empregos e a manutenção do homem no campo.

1.2. Duração prevista: seis anos

1.3. Fonte de financiamento: Tesouro do Estado, Prefeituras Municipais, Banestado,

BRDE, BNDES, BID.

Custo estimado: R$ 654.000.000,00 setor público: R$ 54.000.000,00 setor privado: R$ 600.000.000,00

1.5. Entidade proponente: Governo do Estado do Paraná

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2. Justificativa

O Paraná tem se destacado como grande Estado produtor de matérias-primas. As safras agrícolas aumentam a cada ano. O Paraná disputa o primeiro e segundo lugares como maior produtor do País em soja, trigo, milho, feijão, seda, entre outros.

Todas as condições de produção são favoráveis, destacando-se a fertilidade do solo, clima, instituições de pesquisa competentes, assistência técnica qualificada, sistema cooperativo forte e profissionalismo dos agricultores e dos industriais.

O agronegócio responde por mais de 50% do PIB do Paraná, considerados todos os segmentos que o compõem, abrangendo ainda 60% das exportações e empregando 50% da mão-de-obra economicamente ativa. Com 2% da área territorial do Brasil, o Paraná responde por 20% da produção agropecuária do País.

No entanto, todas estas condições favoráveis sofrem a pressão de outros estados onde o emprego de tecnologias mais avançado ameaça a primazia paranaense, como é o caso do Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, em alguns produtos. O estado mantém, todavia, uma grande diversificação de produção como resultado dos ajustes a que teve que se submeter na década passada.

A falta de uma política agropecuária consistente fez com que o Paraná entre 1980 e 1990 tivesse um desempenho econômico inferior a estados de economia semelhante com resultados sociais desastrosos. Isto levou a uma perda de participação do Paraná no PIB brasileiro (em 1980 era de 6,9% e em 1991, de 5,9%). Esta ausência de um projeto de desenvolvimento para o setor agropecuário provocou também uma queda no crescimento do Estado. Enquanto nos primeiros cinco anos da década de 80 o Brasil crescia a 6,4% ao ano, o Paraná crescia 5,6% ao ano. E na segunda metade da década de 80 o Brasil crescia a 5,2% enquanto o Paraná cresceu apenas 3,7% ao ano.

Os produtos agropecuários do Paraná apresentam grande potencial para agregação de valor, através de processamento dentro do próprio Estado. A melhoria da produtividade e a verticalização da produção paranaense deverá gerar maior número de empregos, além de elevar a arrecadação de tributos, permitindo ao Estado atender necessidades, especialmente na área social. Da população paranaense de 2,25 milhões que reside no meio rural, 26,9% (450 mil pessoas) constituem os chamados trabalhadores avulsos na condição de pequenos produtores ou bóias frias.

Para que não ocorra o fenômeno de migração campo-cidade verificado nas décadas passadas, por falta de políticas e recursos para o setor agropecuário, há necessidade urgente de implantação de mecanismos que ofereçam condições de permanência dessas famílias no meio rural.

O estudo da Cadeia Produtiva dos 22 principais produtos agropecuários do Paraná, iniciado por determinação do governador, oferece hoje uma base de informações que podem referenciar o planejamento das organizações que atuam no agronegócio, estabelecendo diretrizes de ação para cada um dos setores.

Esta proposta de programa de verticalização da produção agrícola, inicialmente, contemplando 16 produtos, mostra que existem possibilidades internas de intensificação do processo produtivo. De um lado, com a incorporação de um novo padrão tecnológico que permita ganhos na produtividade da terra e do trabalho da mão de obra incorporados à produção agrícola e, em segundo lugar, na incorporação de valor a esta produção, via intensificação do processo de agroindustrialização.

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neste processo, tem sido pouco explorado, tanto nos novos segmentos e produtos que poderiam ser criados, como naqueles em que, uma ampliação da capacidade existente, poderia significar a dinamização do processo produtivo como um todo.

A proposta apresentada pela Ocepar, de agroindustrialização, envolvendo 15 cooperativas do Estado, no valor de R$ 300 milhões, coincide com muitos dos setores apontados pelo Estudo de Cadeias Produtivas como prioritários para o Estado.

O trabalho desenvolvido dentro da Secretaria da Agricultura e Abastecimento junto às comunidades de cada uma das principais regiões do Estado apontam os produtos prioritários a serem apoiados numa concepção de cadeias produtivas. Esta priorização e regionalização estão embasadas em estudos de zoneamento agrícola - onde foram levados em consideração, entre outros elementos a qualidade do solo e o clima - e a tendência natural e/ou a tradição identificada nas comunidades.

A identificação dos principais problemas, dos gargalos na produção - seja na atividade primária, industrial ou de comercialização - e a formulação de propostas oferecem uma base confiável para a definição de ações dentro do Governo do Estado, das prefeituras municipais e da iniciativa privada.

A globalização da economia e a abertura dos mercados propõem uma nova barreira, não mais alfandegária, mas zoo-fito-sanitária e tecnológica.

O consumidor, o novo agente deste processo, está sendo informado de seus direitos de receber produtos de qualidade a preços compatíveis, com a regularidade necessária.

O mercado local é, hoje, o mercado globalizado mais próximo. E os produtos oferecidos têm que responder a uma competição internacional.

O Paraná, no entanto, precisa estar preparado para enfrentar outro desafio: o de industrializar sua produção primária e competir não só com o produto primário de alta qualidade, mas com o industrializado que agrega maior valor, melhorando significativamente o PIB do Estado.

Com esta proposta estaremos evitando a tendência verificada nos últimos anos de migração de capitais agroindustriais do Sul para o Centro-Oeste e Nordeste do País. Podemos aproveitar as vantagens comparativas do Paraná em relação a distância dos mercados consumidores e provedores, a infra-estrutura existente e a mão de obra com maior nível de especialização.

A continuidade do projeto exige, neste momento, a participação de todos os segmentos envolvidos na cadeia produtiva, desde os insumos até a comercialização - local, nacional ou internacional - visando tornar a produção do Paraná competitiva e confiável dentro do próprio Estado, no País e no mercado internacional.

A parceria entre o governo do Estado e entidades representativas da sociedade produtora - como a Fiep, Faep, Ocepar, Fetaep - são fundamentais para o desenvolvimento do Agronegócio do Paraná.

É fundamental, também, o envolvimento do setor político do Estado, representado pela Assembléia Legislativa, pelas câmaras de vereadores e pelas Associações de

Municípios de todo o Estado.

Esta proposta de agroindustrialização e melhoria da qualidade dos produtos agropecuários do Estado acrescenta uma nova etapa aos programas desenvolvidos pelo governo e se somará a propostas como a do Paraná 12 meses que objetiva o combate a pobreza no campo, a recuperação dos solos e o aumento da renda familiar na área rural.

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3. Objetivos

Os dois principais objetivos deste projeto são:

1. estabelecer medidas e mecanismos que melhorem a qualidade da produção agropecuária do Paraná, tornando-a cada vez mais competitiva no mercado nacional e internacional;

2. incentivar o processo de verticalização da produção com a agregação de valor, através da industrialização, promovendo a agroindustrialização em todas as regiões do Estado.

Para atingir estes dois objetivos são necessárias algumas ações, objeto deste projeto: a. criação de fóruns de discussão de cada produto envolvendo o governo do

Estado e todos os setores componentes da cadeia produtiva (criação de câmara setoriais);

b. capacitação de todos os envolvidos no processo de Cadeias Produtivas, desde o setor agrícola até o de comercialização, passando pelo setor industrial e pelo corpo técnico de pesquisa e extensão;

c. incentivo a busca de novos produtos e processos de produção industriais e de novos mercados;

d. incorporação à economia formal de novos produtores face ao crescimento do número de “micro-empresas” agroindustriais organizadas em nível familiar ou de pequenas associações de produtores;

e. modernização das instituições de pesquisa dentro e fora do governo e capacitação da área técnica para enfrentar os desafios das altas tecnologias e garantir o controle de qualidade exigido pela globalização;

f. busca de fontes de financiamento dentro e fora do País para o setor privado, com prazos e juros compatíveis com as diferentes atividades.

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4. Descrição da Proposta

O estudo de Cadeias Produtivas, aliado ao zoneamento agrícola do Estado levou a definição, inicialmente, de 16 produtos a serem incentivados em 14 regiões do Estado: Região de Campo Mourão - Ivaiporã: Algodão

Região do Litoral: Banana

Região de Umuarama: Boi de Corte

Região de Londrina - Cornélio Procópio - Jacarezinho - Apucarana: Café Região de União da Vitória: Erva Mate

Região de Irati: Feijão

Região da Lapa e Metropolitana de Curitiba: Fruticultura Região de Pato Branco: Leite

Região de Paranavaí: Mandioca e Seringueira Região de Ponta Grossa e Guarapuava: Milho Região de Curitiba: Olericultura

Região de Cascavel - Toledo: Piscicultura Região de Maringá - Seda e Laranja Região de Francisco Beltrão: Suínos

O projeto prevê a transformação destas regiões em pólos de excelência para o desenvolvimento do agronegócio correspondente a cada produto primário.

Há necessidade da criação de Câmaras Setoriais para a discussão, em parceria, dos problemas e soluções para cada setor. Este é um trabalho a ser desenvolvido pelo setor privado com o apoio e incentivo do Governo do Estado.

A predominância dos produtos básicos na pauta de exportações paranaenses os diversos setores poderão contar com um suporte institucional de estímulos fiscais e financeiros. Caberá às câmaras setoriais elaboração de propostas de incentivo à agroindustrialização para melhor direcionar estes pleitos quer seja no governo estadual e/ou federal.

Sugere-se, também a criação de Conselhos Regionais de Desenvolvimento - a exemplo do que já existe no âmbito estadual e em alguns municípios, com a participação dos legislativos, executivos e o setor privado em cada região-pólo-de-excelência para o desenvolvimento da agroindustrialização.

Prevê a implantação e o desenvolvimento de pólos de capacitação e profissionalização em todos os níveis de acordo com o produto eleito como o de maior potencial por região.

O desenho do novo padrão de crescimento remete a necessidade de uma rápida consolidação da base estadual em ciência e tecnologia. A infra-estrutura física representa um requisito indispensável, mas não suficiente para a atração e/ou extensão dos segmentos agroindustriais existentes.

O Paraná conta hoje com um instrumento de capacitação técnica e tecnológica importantíssimo já a disposição dos setores agropecuários e agroindustriais do Estado: a Universidade do Campo. Ligada as universidades estaduais, ao IAPAR, os centros de pesquisas e a Emater. A Universidade do Campo atuará em conjunto no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade e avançará rumo às fronteiras tecnológicas revitalizando a pesquisa e a extensão rural.

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O trabalho envolve as secretarias de Agricultura e Abastecimento, da Educação, Ciência e Tecnologia, Indústria e Comércio, Trabalho, do Planejamento e Coordenação Geral e parcerias com a Fiep, Faep, Ocepar, Sebrae e Tecpar.

A proposta, na área de capacitação, é organizar e oferecer cursos de profissionalização para técnicos do Estado e da iniciativa privada; para agricultores e trabalhadores rurais; para técnicos de segundo grau, nas escolas rurais; para trabalhadores na área da industrialização; cursos de gerência e comercialização nos diferentes níveis, com especialização no produto matriz do pólo de excelência.

O projeto prevê, também, o desenvolvimento de pesquisa para o setor primário, industrial e de comercialização a partir dos pólos de excelência. Isto significa equipar e modernizar as instituições, públicas e/ou privadas, em/ou para cada região, capazes de desenvolver produtos e processos para melhorar a qualidade e permitir melhores condições de competitividade.

O objetivo é a modernização da infra-estrutura de pesquisa, serviços e fiscalização do Estado para que o Paraná tenha condições de atender de maneira geral a cada um dos setores produtivos. Já os incentivos do Estado deverão ser localizados nas regiões eleitas como pólos de desenvolvimento.

Pesquisa da Andersen Consultoria junto a 500 grandes empresas no País mostra que 83% delas propõe-se a investir em modernização e apenas 38% devem ativar projetos de diversificação e ampliação das plantas industriais.

Há um importante componente de investimentos do Estado - cerca de R$ 54 milhões em seis anos - em modernização de sua infra-estrutura de pesquisa, serviços e fiscalização voltados para melhorar a produtividade e a qualidade no agronegócio. Está identificada também uma forte necessidade de financiamento para o setor privado - desde o setor primário até o de comercialização - calculado, inicialmente em cerca de R$ 600 milhões, mais cerca de R$ 300 milhões, especificamente, para o setor cooperativista. Neste processo estão já envolvidos os dois principais agentes financeiros e repassadores do Estado: Banestado e BRDE.

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5. Custos

O projeto prevê investimentos do setor público na ordem de R$ 54 milhões em seis anos e de cerca de R$ 600 milhões do setor privado em forma de financiamento mais as contrapartidas, também em seis anos.

5.1. Investimentos públicos

Os investimentos do setor público para estes 16 setores (produtos) estão destinados principalmente à pesquisa - variedades de semente, processos produtivos, novos produtos, processos industriais -, difusão tecnológica, fiscalização, classificação de produtos, criação do selo Paraná de Qualidade, extensão rural, capacitação, infra-estrutura, apoio à comercialização e marketing institucional dos produtos paranaenses.

5.2. Investimentos privados

Os investimentos do setor privado estarão mais ligados a área de modernização tecnológica - primária, industrial e de comercialização -, desenvolvimento de novos produtos e processos na área industrial e marketing.

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6. Cronograma

6.1. Proposta de cronograma para o setor público: Em R$ 1.000,00

Produto Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Total

Borracha Litoral/ Noroeste 160 210 280 280 930 Mandioca Paranavaí 382 383 382 383 1.530 Bovino de corte Umuarama 46 67 43 42 198 Suíno F. Beltrão 494 1.313 1.311 1.311 1.311 5.740 Milho P. Grossa/ Guarapuava 1.500 1.500 1.000 500 4.500 Batata RMC e Lapa 336 548 1.060 1.455 3.399 Leite P. Branco 750 750 750 750 3.000 Algodão C. Mourão/ Ivaiporã Piscicultura Cascavel/ Toledo 464 465 929 Feijão Irati Seda Maringá/ N. Esperança 3.389 2.718 933 7.040 Erva-mate S. Mateus 3.702 4.792 2.401 2.180 1.710 1.010 15.795 Café Londrina/ Jacarezinho 5.816 1.851 1.851 1.851 11.369 Laranja Maringá Total 17.039 14.597 10.011 8.752 3.021 1.010 54.430

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6.2. Proposta para o setor privado - disponibilidade de financiamento na ordem de R$ 580 milhões, em seis anos.

Em R$ 1.000,00

Produto Região 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Total

Borracha Litoral/ Noroeste 3.000 3.000 3.000 3.000 12.000 Mandioca Paranavaí 770 770 770 770 3.080 Bovino de corte Umuarama 66.000 66.000 66.000 66.000 66.000 66.000 396.000 Suíno F. Beltrão 6.600 6.600 6.600 6.600 6.600 33.000 Milho P. Grossa/ Guarapuava 5.600 5.600 5.600 5.600 5.600 28.000 Batata RMC e Lapa 1.300 1.300 1.300 1.300 1.300 6.500 Leite P. Branco 3.000 3.000 3.000 3.000 12.000 Algodão C. Mourão/ Ivaiporã 5.600 5.600 5.600 16.800 Piscicultura Cascavel/ Toledo 1.125 1.125 2.250 Feijão Irati Seda Maringá/ N. Esperança 18.850 3.800 3.800 26.450 Erva-mate S. Mateus 4.400 4.400 4.400 4.400 4.400 4.400 26.400 Café Londrina/ Jacarezinho 4.900 4.900 4.900 4.900 19.600 Laranja Maringá 3.500 15.000 18.500 Total 121.645 106.095 104.970 110.570 86.900 70.400 600.580

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7. Fontes de Financiamento

O Estado poderá utilizar recursos provenientes da venda de ações da Copel - R$ 31,6 milhões - e do Orçamento - R$ 23 milhões.

Para o setor privado há inúmeras fontes de financiamento via BNDES, Banco do Brasil, Banestado, BRDE, FDE e crédito internacional.

Propõe-se a formação de uma comissão integrada por técnicos do governo do Estado e da iniciativa privada (através de consultoria, se for necessário), para identificação das melhores fontes de financiamento e para negociação de linhas especiais de crédito junto aos agentes financeiros, de maneira a responder às necessidades dos diferentes setores em termos de carências, prazos e juros.

7.1. Criação de um Fundo de Aval para os pequenos agricultores e micro-empresários

A preocupação do governo do Estado e do setor privado é coincidente nesta questão.

Existem empreendedores, tanto na área rural como no setor industrial e de comercialização, que não se enquadram nas exigências de garantias reais estabelecidas pelos agentes financeiros. A realidade mostra que há recursos disponíveis em diversos programas - como o Pronaf (Programa Nacional de Apoio a Agricultura Familiar) ou linhas especiais junto ao BNDES para micro-empresas - que não chegam às mãos dos pequenos agricultores e dos pequenos empreendedores.

O problema é oferecer garantias para a tomada de financiamento.

A Secretaria da Agricultura, juntamente com a Secretaria do Planejamento, a Casa Civil, a Procuradoria Geral do Estado, o Banestado, a Secretaria da Administração estão em busca de meios legais para a criação de um Fundo de Aval que atenda este segmento que hoje não tem meios de chegar aos agentes financeiros.

Na área agrícola, a idéia é atender através deste Fundo de Aval produtores rurais com até dois módulos de produção e enquadrados nas exigências do Pronaf.

Na área industrial e de comercialização a limitação desta clientela não foi estudada. O Fundo de Aval seria composto inicialmente pelo Governo do Estado, pelas prefeituras municipais, pelas cooperativas, pelas empresas que trabalham com produção integrada e por um percentual - em torno de 1 ou 2% - sobre cada operação financeira realizada.

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8. Resultados esperados

Os investimentos do governo do Paraná em infra-estrutura com a modernização do Porto de Paranaguá, do anel viário duplicado que abrange todo o Estado, na produção de energia elétrica com a construção de Salto Caxias (investindo R$ 1 bilhão) e a reativação do FDE preparam o Estado para uma nova realidade.

Ao mesmo tempo em que há uma forte política de atração de novos investimentos (hoje de mais de US$ 10 bilhões), especialmente com tecnologias de ponta, há a disposição incentivar a agroindustrialização e a modernização do setor produtivo primário, com desdobramentos multiplicadores dinâmicos importantes nas diferentes cadeias produtivas com efeitos sobre o comércio e os serviços.

No prazo de seis anos proposto para este projeto, o Paraná terá modernizado sua área de extensão rural e pesquisa em todos os níveis. Terá desenvolvido processos de qualidade que poderão balizar os produtos paranaenses identificados com o selo “Qualidade Paraná”.

Espera-se como resultado, a criação de pólos de excelência nos produtos identificados como prioritários para a ação do Governo do Estado; a manutenção do homem no campo; a melhoria das condições dos produtores rurais pequenos, médios e grandes; a agroindustrialização dos produtos hoje exportados apenas como matéria prima; e a conseqüente elevação das taxas de crescimento do Estado, repercutindo no nível de vida dos paranaenses.

Desembolso do Governo do Estado para os próximos 18 meses - julho 97 a dezembro de 98:

Total: R$ 31.636.000,00

Por mês: R$ 1.757.550,00

Nos próximos quatro anos - janeiro 99 a dezembro de 2002

Total: R$ 22.800.000,00 Por mês: R$ 475.000,00

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