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Exposição Epidemik combina interatividade e informação para contar a história das epidemias

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São Paulo, 31 de agosto de 2010.

 

Exposição Epidemik combina interatividade e

informação para contar a história das epidemias

– Em São Paulo, a mostra já recebeu mais de 30 mil visitantes e permanece na Estação Ciência até 26 de setembro –

Com uma abordagem inovadora, a exposição francesa Epidemik combina interatividade e rico conteúdo jornalístico e histórico para mostrar um panorama das principais epidemias mundiais, revelando a importância do papel de cada cidadão na prevenção e no enfrentamento dessas situações de crise. Aberta ao público desde o início de julho, a mostra já recebeu mais de 30 mil visitantes e permanece em cartaz na Estação Ciência até o dia 26 de setembro. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a sanofi-aventis e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), concretizada graças ao apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e de fundos diretos viabilizados pelo Grupo sanofi-aventis.

Considerada uma das mais originais exposições culturais já realizadas sobre tema das epidemias no mundo, Epidemik foi originalmente criada pelo Museu La Cité des sciences et de l'industrie/Universcience, de La Villette, em Paris.

Na capital paulista, o projeto conta ainda com a co-realização da Estação Ciência, da Universidade de São Paulo, do Instituto Butantan, além do apoio da Secretaria Municipal de Saúde e Secretaria Estadual de Cultura.

A exposição é dividida em dois blocos. Seis documentários projetados em um afresco de 19 metros de largura e 30 depoimentos em vídeo de várias partes do mundo compôem a primeira ala da exposição, na qual se pode percorrer

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a história milenar dos homens e das epidemias, fazendo uma retrospectiva do tema desde o período Neolítico, passando pela Antiguidade, a Idade Média e a Revolução Industrial, até os dias atuais. Obras de artistas franceses servem de fio condutor para traçar uma linha do tempo e situar as diferentes epidemias ao longo dos séculos. Já obras brasileiras do acervo da Mapoteca da Biblioteca Nacional, do Museu do Exército, da Fiocruz e do Instituto Butantan resgatam momentos marcantes da história das epidemias no país.

Com uma forte perspectiva social, os vídeos e filmes revelam a s dúvidas, angústias e experiências dos principais protagonistas das maiores crises epidêmicas que o mundo já viveu: como o de uma sobrevivente da gripe espanhola, de 1918, ou de mulheres africanas que sofrem da doença do sono, sempre com ênfase nas relações entre o homem e o meio ambiente, interligando aspectos biológicos e culturais.

Tecnologia e informação

Para que o visitante tenha um entendimento mais profundo do impacto das várias epidemias ocorridas ao longo dos séculos sobre a humanidade, o segundo bloco traz um videogame coletivo onde 40 pessoas podem simular, ao mesmo tempo, o enfrentamento crises epidêmicas. O objetivo é mostrar os desafios que uma epidemia pode impor à sociedade e permitir a cada cidadão entender o seu papel na prevenção de situações de calamidade.

O videogame, desenvolvido com tecnologia inédita pela francesa Stratosphère, que tem no currículo trabalhos na Ponte Charles de Gaulle e no Palais des Congrès de Paris, apresenta cinco cenários de epidemia, conhecidos ou fictícios: atentado bioterrorista de peste pulmonar em Nova Iorque, gripe pandêmica em Cingapura, AIDS em Paris, Moscou e Rio de Janeiro e Malária em Bamako, na África.

Um quinto jogo, sobre a epidemia de Dengue no Rio de Janeiro em 2008, foi especialmente desenvolvido para o Brasil, com conteúdo e iconografia preparados por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz.

Ao pisar no tabuleiro, cada jogador recebe uma aura individual projetada no solo que o acompanha durante toda a simulação e vai indicando seu estado de saúde em função das atitudes preventivas que assume ou de providências que toma para se tratar, sempre orientados por uma tela de 11 metros de largura.

Cada cenário dura em média 20 minutos. Orientação e Acessibilidade

A exposição apresenta conteúdo e legendas em português, francês e espanhol. No jogo, a locução é em português, com legendas igualmente trilingue. Monitores especialmente treinados auxiliam os participantes durante o jogo, que também é acessível a cadeirantes.

Um vídeo elaborado especialmente para deficientes auditivos retrata a questão das epidemias em um filme totalmente produzido em linguagem de sinais.

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Da França com toque brasileiro

A exposição original teve o suporte de um comitê curador formado por renomados cientistas franceses, de instituições reconhecidas mundialmente como o Instituto Pasteur e o Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale (Inserm), entre os quais epidemiologistas, imunologistas, sanitaristas, sociólogos, engenheiros e antropólogos.

No Brasil, a exposição integrou o calendário das atividades culturais do ano da França no Brasil, em 2009. Com acervo original da exposição francesa, a mostra também incorpora temas diretamente ligados à realidade da população do país, com depoimentos locais, materiais sobre dengue, meningite, Aids, hanseníase, tuberculose, febre amarela, e uma reportagem especial sobre Doença de Chagas entre outros conteúdos desenvolvidos pela Fiocruz, com o apoio do Instituto Butantan. A versão brasileira de Epidemik tem como coordenador geral o diretor do Centro de Relações Internacionais em Saúde e ex- presidente da Fiocruz, Paulo Buss. Já a curadoria no Brasil é de responsabilidade da antropóloga da Fundação Gisele Catel.

Sobre Sanofi-Aventis:

No Brasil desde o final dos anos 50, a sanofi-aventis emprega 4.500 pessoas e dispõe de 3 unidades industriais. Atuando da prevenção ao tratamento, o grupo dispõe de um dos mais amplos portfólios de medicamentos e vacinas do país. No campo social, a sanofi-aventis Brasil se destaca como uma das farmacêuticas que mais investe em ações sociais, e já aplicou, desde 2004, mais de R$ 35 milhões no país, beneficiando, em média, 2,5 milhões de pessoas, anualmente, em mais de 15 programas de longo prazo. Como organização dedicada à saúde, as ações da sanofi-aventis priorizam a saúde e a infância, bem como populações desfavorecidas, em programas de prevenção, educação, humanização e acesso a medicamentos.

A sanofi-aventis também tem desenvolvido vários programas visando à humanização hospitalar, reconhecidos nacionalmente, como as Brinquedotecas Hospitalares “Nossos Sonhos São Possíveis”, o “Música nos Hospitais” e o Programa Conviver, implantados em hospitais públicos de vários estados brasileiros. Outros projetos de alcance nacional, como a Coleção “Comida que Cuida”, ou regionais como a exposição “Vias do Coração” e o Projeto Arte com Saúde, refletem publicamente o posicionamento ético e participativo da sanofi-aventis com a sociedade. Mais informações, visite: www.sanofi-aventis.com.br.

Sobre a Fiocruz:

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que este ano comemora 110 anos, desde sua origem, tem como principal meta a produção de ciência para a saúde pública brasileira, com ênfase na inovação, tanto tecnológica quanto social. Sua atuação pode ser dividida em oito frentes: ciência, tecnologia e inovação em saúde; educação permanente e qualificação profissional para o Sistema Único de Saúde (SUS); atenção à saúde; vigilância epidemiológica e ambiental em saúde; vigilância sanitária de produtos, serviços e ambientes; assistência farmacêutica e produção de insumos estratégicos em saúde; gestão de políticas de saúde; e inovação na gestão. O

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incluem pesquisa biomédica, clínica e epidemiológica, assim como aspectos históricos e sociológicos. Novas tecnologias, como genômica, proteômica e células-tronco, também fazem parte do trabalho da Fundação, que se destaca, ainda, nos debates sobre bioética, na promoção do aleitamento materno, nos estudos sobre mudanças climáticas e no enfrentamento da violência, entre outros assuntos da atualidade.

Os campi da Fiocruz no Rio de Janeiro, localizados nos bairros de Manguinhos (Zona Norte), Flamengo (Zona Sul) e Jacarepaguá (Zona Oeste), abrigam desde prédios históricos, parques e museus até modernas plantas industriais para produção de vacinas, medicamentos e kits para diagnóstico, além de dezenas de laboratórios de pesquisa, salas de aula, bibliotecas e hospitais. Em agosto de 2009, foi inaugurada a unidade da Fiocruz no Paraná, o sexto campus regional da Fundação, já presente nos estados de Amazonas, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco, bem como em Brasília. Além disso, já está sendo negociada a implantação da Fiocruz no Ceará, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia. A esta expansão nacional, soma-se a ampliação da presença internacional da instituição, que inaugurou, em 2008, seu Escritório de Representação na África, situado em Maputo, capital de Moçambique. Em números

- 10 mil trabalhadores

- 1.200 artigos científicos / ano publicados em periódicos indexados

- 6.700 profissionais de saúde / ano formados em diferentes modalidades de cursos - 87.600 pacientes atendidos / ano em serviços assistenciais especializados

- 217 mil exames laboratoriais / ano realizados para diagnóstico de doenças - 1,1 bilhão de unidades de medicamentos / ano

- 128,2 milhões de doses de vacinas / ano Mais informações, visite: www.fiocruz.br. Sobre a Estação Ciência:

Há mais de 20 anos promovendo exposições e atividades diversas de divulgação científica, a Estação Ciência é um órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP. Todas as suas ações procuram demonstrar ao grande público, adultos e crianças como a ciência e a tecnologia fazem parte do nosso dia-a-dia, apresentando os temas de forma lúdica e prazerosa, conseguindo aguçar a curiosidade e o senso de observação das pessoas. Além das exposições permanentes, a Estação também recebe mostras temporárias como neste caso e ainda disponibiliza uma gama de exposições itinerantes que podem ser levadas para outras cidades e estados. Há, ainda, apresentação de shows e peças teatrais com temas científicos, mostras de vídeo, projetos educacionais permanentes e a experimentoteca, que empresta gratuitamente kits portáteis de experimentos científicos.

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Box Serviço

Exposição Epidemik - O Impacto das Epidemias na sociedade ao longo dos séculos

Data: 2 de julho a 26 de setembro de 2010

Horário de Visitação: 3ª a 6ª, das 8h às 18h

Sábado, domingo e feriado: das 9h às 18 h

Fechamento do portão para ingresso: 17h30. A Estação Ciência fecha nos feriados que caem às segundas-feiras.

Informações: (11)-3672-5364 ou 3675-6889.

Ingressos: R$ 4,00

Meia entrada: estudantes (com comprovação) e portadores de necessidades especiais

Isentos: professores (com comprovação), monitor, agente ou guia de turismo (com registro Embratur), comunidade USP – com carteirinha válida na catraca, menores de 6 anos e maiores de 60 anos.

Dias com entrada gratuita para todos: primeiro sábado e terceiro domingo de cada mês

Solicitação de isenção para grupos: escolas públicas, entidades assistenciais e projetos sem fins lucrativos podem enviar solicitação de isenção de ingresso para secretaria@eciencia.usp.br

Referências

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