• Nenhum resultado encontrado

Preparação Psicológica no Desporto

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Preparação Psicológica no Desporto"

Copied!
99
0
0

Texto

(1)

Programa de acompanhamento para os maiores de 23 anos Programa de acompanhamento para os maiores de 23 anos Abril de 2008 Abril de 2008 Universidade de Coimbra Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências do Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Desporto e Educação Física

MÓDULO DE PSICOLÓGIA MÓDULO DE PSICOLÓGIA

Preparação Psicológica no

Preparação Psicológica no

Desporto

Desporto

Prof

(2)

Os intervenientes

Os intervenientes

o

o

Desenvolvimento da personalidade

Desenvolvimento da personalidade

o

o

Pesquisa e instrumentos de avaliação

Pesquisa e instrumentos de avaliação

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(3)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(4)

Porquê compreender a personalidade?

Porquê compreender a personalidade?

 Para nós que trabalhamos no terreno com atletasPara nós que trabalhamos no terreno com atletas

é fundamental compreender o que os faz actuar

é fundamental compreender o que os faz actuar

ou comportar-se como indivíduos

ou comportar-se como indivíduos

 Para Para os os próprios próprios atletas atletas é é igualmenteigualmente

fundamental compreenderem porque

fundamental compreenderem porque motivo(smotivo(s)) reagem de determinada forma em determinada

reagem de determinada forma em determinada

situação

situação

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(5)

Personalidade do desportista

Personalidade do desportista

 Como definir personalidade?Como definir personalidade?

Personalidade

Personalidade –– característica característica que torna cada pessoa

que torna cada pessoa únicaúnica

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(6)

Compreender a personalidade

Compreender a personalidade

Estrutura

Estrutura

 Núcleo ou cerneNúcleo ou cerne

 As respostas típicasAs respostas típicas

 Os comportamentos associados aos papéisOs comportamentos associados aos papéis

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(7)

Núcleo ou cerne

Núcleo ou cerne

 Nível básico da personalidade, componente maisNível básico da personalidade, componente mais

profundo, inclui atitudes, valores, interesses,

profundo, inclui atitudes, valores, interesses,

motivos e crenças sobre cada um de nós e sobre a

motivos e crenças sobre cada um de nós e sobre a

nossa auto-valorização

nossa auto-valorização

 Peça central da nossa personalidade, o Peça central da nossa personalidade, o ““eu realeu real”” e e

não

não ““aquilo que eu quero que os outros pensem deaquilo que eu quero que os outros pensem de mim

mim””

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(8)

As respostas típicas

As respostas típicas

 Modo como cada um de nós se adapta aoModo como cada um de nós se adapta ao

envolvimento, modo como respondemos ao mundo

envolvimento, modo como respondemos ao mundo

que nos rodeia

que nos rodeia

 As nossas respostas típicas são um bom indicadorAs nossas respostas típicas são um bom indicador

do cerne da nossa personalidade

do cerne da nossa personalidade

 ExEx: introversão versus extroversão: introversão versus extroversão

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(9)

Os comportamentos associados aos

Os comportamentos associados aos

papéis

papéis

 A forma como cada um se comporta com base naA forma como cada um se comporta com base na

percepção da situação em que se encontra e do

percepção da situação em que se encontra e do

papel social que desempenha

papel social que desempenha

 Diferentes situações requerem o desempenho deDiferentes situações requerem o desempenho de

diferentes papéis sociais

diferentes papéis sociais

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(10)

Qual a importância da estrutura da

Qual a importância da estrutura da

personalidade?

personalidade?

 Os níveis da personalidade traduzem umOs níveis da personalidade traduzem um

continuum

continuum de comportamentos internamente de comportamentos internamente

originados e externamente originados (

originados e externamente originados (exex:: Bombom de cereja)

Bombom de cereja)

 O cerne ou núcleo da nossa personalidade não é sóO cerne ou núcleo da nossa personalidade não é só

o mais interno dos três níveis como o mais difícil

o mais interno dos três níveis como o mais difícil

de conhecer, aquele que é mais estável, i.e. o que

de conhecer, aquele que é mais estável, i.e. o que

menos varia em função do tempo

menos varia em função do tempo

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(11)

 Os comportamentos associados aos papéisOs comportamentos associados aos papéis

constituem o nível mais externo e que sofre mais a

constituem o nível mais externo e que sofre mais a

influência externa do envolvimento

influência externa do envolvimento

 A estabilidade e a mudança são desejáveisA estabilidade e a mudança são desejáveis

simultaneamente, na personalidade

simultaneamente, na personalidade

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(12)

Traço de personalidade

Traço de personalidade

 Ou Ou personalidade traçopersonalidade traço –– unidade fundamental unidade fundamental

da personalidade, relativamente estável,

da personalidade, relativamente estável,

duradoura e consistente ao longo da vida do

duradoura e consistente ao longo da vida do

indivíduo

indivíduo

 Considera que as causas do comportamentoConsidera que as causas do comportamento

residem habitualmente no indivíduo,

residem habitualmente no indivíduo,

minimizando o papel situacional ou dos factores

minimizando o papel situacional ou dos factores

do envolvimento

do envolvimento

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(13)

 Traço predispõe o indivíduo a actuar de umaTraço predispõe o indivíduo a actuar de uma

certa forma independentemente da situação ou

certa forma independentemente da situação ou

das circunstâncias

das circunstâncias

 O conhecimento do traço de personalidade nãoO conhecimento do traço de personalidade não

implica sempre uma previsão do modo como o

implica sempre uma previsão do modo como o

indivíduo se vai comportar numa situação

indivíduo se vai comportar numa situação

específica

específica

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(14)

Personalidade estado

Personalidade estado

 O comportamento é determinado em grande parteO comportamento é determinado em grande parte

pela situação ou pelo envolvimento, a influência do

pela situação ou pelo envolvimento, a influência do

envolvimento é demasiado elevada e os efeitos do

envolvimento é demasiado elevada e os efeitos do

traço de personalidade são minimizados

traço de personalidade são minimizados

 A personalidade estado tal como a traço nãoA personalidade estado tal como a traço não

consegue prever verdadeiramente o

consegue prever verdadeiramente o

comportamento do indivíduo

comportamento do indivíduo

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(15)

Abordagem interactiva

Abordagem interactiva

 Considera a situação e o indivíduo como como co-Considera a situação e o indivíduo como como

co-determinantes do comportamento, como variáveis

determinantes do comportamento, como variáveis

que em conjunto determinam o comportamento

que em conjunto determinam o comportamento

 Conhecer os traço de personalidade e a situaçãoConhecer os traço de personalidade e a situação

particular é importante para compreender o

particular é importante para compreender o

comportamento individual

comportamento individual

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(16)

Avaliação da personalidade traço e

Avaliação da personalidade traço e

estado

estado

Situações gerais

Situações gerais

 State-TraitState-Trait AnxietyAnxiety InventoryInventory –– STAI STAI

(

(SpielbergSpielberg et al., 1970) et al., 1970)

 ProfileProfile ofof MoodMood StatesStates –– POMS POMS

(

(McNairMcNair et al., 1971) et al., 1971)

 EysenckEysenck PersonalityPersonality InventoryInventory –– EPI EPI

(

(EysenckEysenck & & EysenckEysenck, 1968), 1968)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(17)

Medidas da personalidade traço e

Medidas da personalidade traço e

estado

estado

Situações de prática desportiva:

Situações de prática desportiva:

 SportSport CompetitionCompetition AnxietyAnxiety TestTest –– SCAT ( SCAT (MartensMartens,,

1977)

1977) –– Ansiedade traço competitiva Ansiedade traço competitiva

 CompetitiveCompetitive StateState AnxietyAnxiety InventoryInventory

CSAI-2 (

CSAI-2 (MartensMartens et al., 1982) et al., 1982) –– Ansiedade estado Ansiedade estado pré-competitiva

pré-competitiva

 Trait-StateTrait-State ConfidenceConfidence InventoryInventory –– TSCI TSCI

(

(VealeyVealey, 1986) , 1986) –– Confiança desportiva Confiança desportiva

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(18)

Atletas de desportos individuais

Atletas de desportos individuais

versus

versus

desportos colectivos

desportos colectivos

Personalidade dos atletas de desportos colectivos Personalidade dos atletas de desportos colectivos

 Menos raciocínio abstracto, mais extrovertidos,Menos raciocínio abstracto, mais extrovertidos,

mais dependentes, menos

mais dependentes, menos egocentricosegocentricos, menos, menos ansiosos

ansiosos

Personalidade dos atletas de desportos individuais Personalidade dos atletas de desportos individuais

 Maior nível de objectividade, menos dependentes,Maior nível de objectividade, menos dependentes,

mais ansiosos, mais pensamento abstracto

mais ansiosos, mais pensamento abstracto

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(19)

Iceberg

Iceberg

Profile

Profile

(POMS)

(POMS)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(20)

Iceberg

Iceberg

Profile

Profile

(POMS)

(POMS)

 Saúde Saúde mental mental positiva positiva estáestá

directamente relacionada com o

directamente relacionada com o

sucesso desportivo e as elevadas

sucesso desportivo e as elevadas

performances

performances

 Um atleta de elite com sucessoUm atleta de elite com sucesso

apresenta níveis de vigor acima da

apresenta níveis de vigor acima da

média da população e níveis de

média da população e níveis de

tensão, depressão, frustração, fadiga

tensão, depressão, frustração, fadiga

e confusão abaixo da média

e confusão abaixo da média

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(21)

Iceberg

Iceberg

Profile

Profile

(POMS)

(POMS)

 O perfil traduz-se no facto deO perfil traduz-se no facto de

todos os traços negativos estarem

todos os traços negativos estarem

a baixo da superfície e os traços

a baixo da superfície e os traços

positivos acima da superfície

positivos acima da superfície

(relativamente à norma da

(relativamente à norma da

população)

população)

 Atletas com menor sucessoAtletas com menor sucesso

apresentam valores próximo ou

apresentam valores próximo ou

abaixo do

abaixo do percentilpercentil 50 na maioria 50 na maioria dos factores psicológicos

dos factores psicológicos

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(22)

Estratégias cognitivas

Estratégias cognitivas

 Atletas de sucesso lidam melhor comAtletas de sucesso lidam melhor com

situações de ansiedade, utilizam mais a

situações de ansiedade, utilizam mais a

imagética

imagética, utilizam mais a auto-reflexão, utilizam mais a auto-reflexão positiva

positiva

 Mantêm elevados níveis de confiançaMantêm elevados níveis de confiança

centrando a sua atenção na competição e

centrando a sua atenção na competição e

recuperam mais facilmente dos erros

recuperam mais facilmente dos erros

cometidos

cometidos

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(23)

Estratégias cognitivas

Estratégias cognitivas

 Utilizam a auto-reflexão positivaUtilizam a auto-reflexão positiva

 Aumentam o nível de atenção imediataAumentam o nível de atenção imediata

 Sentem-se mais bem preparados para enfrentarSentem-se mais bem preparados para enfrentar

circunstancias negativas inesperadas

circunstancias negativas inesperadas

 Utilizam com maior frequência a prática mentalUtilizam com maior frequência a prática mental

 Utilizam o planeamento mentalUtilizam o planeamento mental

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(24)

Estratégias de planeamento mental

Estratégias de planeamento mental

 Utilização de planos específicos contemplandoUtilização de planos específicos contemplando

adversidades durante a competição para aumentar

adversidades durante a competição para aumentar

a confiança

a confiança

 Utilização de rotinas para enfrentar circunstânciasUtilização de rotinas para enfrentar circunstâncias

inesperadas

inesperadas

 Concentração no momento da prestação que seConcentração no momento da prestação que se

aproxima bloqueando todos os outros eventos

aproxima bloqueando todos os outros eventos

secundários

secundários

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(25)

Estratégias de planeamento mental

Estratégias de planeamento mental

 Não se preocupar com os outros competidores antesNão se preocupar com os outros competidores antes

da competição

da competição –– concentrar-se naquilo que consegue concentrar-se naquilo que consegue controlar

controlar

 Utilização de ensaios mentais antes da competiçãoUtilização de ensaios mentais antes da competição

 Desenvolver planos detalhados da competiçãoDesenvolver planos detalhados da competição

 Aprender a controlar a ansiedade e o Aprender a controlar a ansiedade e o arousalarousal

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(26)

Motivação

Motivação

o

o

O

O

que

que

é e

é e

como

como

se

se

desenvolve

desenvolve

?

?

o

o

Motivação

Motivação

para

para

a

a

prática

prática

desportiva

desportiva

e

e

motivos

motivos

de

de

participação

participação

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(27)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(28)

O

O

que

que

é a

é a

motivação

motivação

?

?

 ““a motivação é simplesmente a direcção e aa motivação é simplesmente a direcção e a

intensidade do esforço individual

intensidade do esforço individual”” (

(SageSage, 1977), 1977)

 ““a motivação pode-se definir como a totalidade dosa motivação pode-se definir como a totalidade dos

factores que determinam a actualização de formas

factores que determinam a actualização de formas

de comportamento dirigido a um determinado

de comportamento dirigido a um determinado

objectivo objectivo”” ( (SamulskiSamulski, 1990), 1990)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(29)

Determinantes

Determinantes

da

da

motivação

motivação

:

:

Motivação

Motivação

Activação

Activação DirecçãoDirecção

Intensidade

Intensidade PersistênciaPersistência IntençãoIntenção OrientaçãoOrientação meta meta

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(30)

Motivação

Motivação

 ““ é caracterizada por um processo activo,é caracterizada por um processo activo,

intencional e dirigido a uma meta, o qual depende

intencional e dirigido a uma meta, o qual depende

da interacção de factores pessoais (intrínsecos) e

da interacção de factores pessoais (intrínsecos) e

de factores ambientais (extrínsecos)

de factores ambientais (extrínsecos)””

((SamulskiSamulski, 1990), 1990)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(31)

Direcção do esforço

Direcção do esforço

:

:

 Tem a ver com o facto de umTem a ver com o facto de um

indivíduo procurar, aproximar-se

indivíduo procurar, aproximar-se

ou sentir-se atraído por

ou sentir-se atraído por

determinadas situações

determinadas situações

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(32)

Intensidade do esforço

Intensidade do esforço

:

:

 Tem a ver com a quantidade de esforço queTem a ver com a quantidade de esforço que

o indivíduo coloca para realizar uma

o indivíduo coloca para realizar uma

situação particular

situação particular

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(33)

Relação direcção-intensidade do

Relação direcção-intensidade do

esforço

esforço

:

:

 Conceitos distintos mas relacionadosConceitos distintos mas relacionados

Ex

Ex: Atletas que chegam frequentemente atrasados: Atletas que chegam frequentemente atrasados aos treinos ou que faltam com frequência, têm

aos treinos ou que faltam com frequência, têm

uma maior tendência a exibir baixos níveis de

uma maior tendência a exibir baixos níveis de

intensidade de esforço quando se encontram a

intensidade de esforço quando se encontram a

treinar

treinar

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(34)

O que motiva as pessoas?

O que motiva as pessoas?

Motivação - Três orientações gerais:

Motivação - Três orientações gerais:

 Orientação centrada no traçoOrientação centrada no traço

 Orientação centrada no estadoOrientação centrada no estado

 Orientação Orientação interaccionalinteraccional

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(35)

Orientação centrada no traço

Orientação centrada no traço

(participantes)

(participantes)

 A motivação é função das características individuaisA motivação é função das características individuais

 Personalidade e os objectivos individuais do aluno,Personalidade e os objectivos individuais do aluno,

atleta ou praticante são determinantes primários do

atleta ou praticante são determinantes primários do

comportamento motivado

comportamento motivado

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(36)

Orientação centrada no traço

Orientação centrada no traço

(participantes)

(participantes)

 Atitudes pessoais com que predispõem os atletasAtitudes pessoais com que predispõem os atletas

para o sucesso e para elevados níveis de motivação

para o sucesso e para elevados níveis de motivação

ou para o insucesso e para baixos níveis de

ou para o insucesso e para baixos níveis de

motivação (

motivação (exex: : ““o espírito de vencedoro espírito de vencedor”” e o e o “

“espírito de derrotadoespírito de derrotado””))

 Ignorar a influência do envolvimento na motivaçãoIgnorar a influência do envolvimento na motivação

é algo irreal pelo que os psicólogos do desporto não

é algo irreal pelo que os psicólogos do desporto não

utilizam esta abordagem na prática profissional

utilizam esta abordagem na prática profissional

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(37)

Orientação centrada no estado

Orientação centrada no estado

(situação)

(situação)

 O O nível nível de de motivação motivação é é determinadodeterminado

primariamente pela situação

primariamente pela situação

 Porque encontramos indivíduos motivados paraPorque encontramos indivíduos motivados para

participarem numa

participarem numa ““peladinhapeladinha”” entre amigos entre amigos MASMAS não se encontram motivados para a competição?

não se encontram motivados para a competição?

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(38)

Orientação centrada no estado

Orientação centrada no estado

(situação)/

(situação)/

 Muitas vezes apesar da situação de competição serMuitas vezes apesar da situação de competição ser

muito negativa (o último classificado jogar em casa

muito negativa (o último classificado jogar em casa

do primeiro), porquê os atletas se mantém

do primeiro), porquê os atletas se mantém

altamente motivados?

altamente motivados?

 A orientação centrado no estado não é também aA orientação centrado no estado não é também a

abordagem mais correcta para compreender e

abordagem mais correcta para compreender e

intervir no desenvolvimento da motivação para a

intervir no desenvolvimento da motivação para a

prática desportiva

prática desportiva

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(39)

Orientação

Orientação

interaccional

interaccional

 A motivação é amplamente entendida no âmbitoA motivação é amplamente entendida no âmbito

da psicologia do desporto, numa perspectiva

da psicologia do desporto, numa perspectiva

interaccional

interaccional envolvendo o participante por envolvendo o participante por situação

situação

 A motivação não resulta apenas de factoresA motivação não resulta apenas de factores

associados aos participantes (personalidade

associados aos participantes (personalidade

necessidades, interesses e objectivos) nem resulta

necessidades, interesses e objectivos) nem resulta

apenas dos factores situacionais (estilo do

apenas dos factores situacionais (estilo do

treinador, rendimento da equipa, envolvimento

treinador, rendimento da equipa, envolvimento

competitivo)

competitivo)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(40)

Orientação

Orientação

interaccional

interaccional

Compreender a motivação é analisar o modo como estes dois

Compreender a motivação é analisar o modo como estes dois

conjuntos de factores interagem

conjuntos de factores interagem

Factores pessoais • Necessidades • Interesses •Objectivos • Personalidade Interacção participantes por situação Motivação do participante Factores situacionais • Estilo de liderança • Rendimento da equipa (record vitórias-derrotas) • Facilidade de atracção

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(41)

Factores que influenciam a

Factores que influenciam a

motivação?

motivação?

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(42)

Traço e estado motivam as pessoas

Traço e estado motivam as pessoas

 Um baixo nível de motivação está associado aUm baixo nível de motivação está associado a

causas pessoais mas também a razões situacionais

causas pessoais mas também a razões situacionais

 Não vamos apenas centrar a nossa atenção apenasNão vamos apenas centrar a nossa atenção apenas

numa dos grupos de motivos, considerar sempre a

numa dos grupos de motivos, considerar sempre a

sua interacção

sua interacção

 No entanto é mais fácil ao treinador/professor/No entanto é mais fácil ao treinador/professor/

instrutor proceder a alterações no envolvimento do

instrutor proceder a alterações no envolvimento do

que nas características pessoais do indivíduo

que nas características pessoais do indivíduo

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(43)

Motivos múltiplos de participação

Motivos múltiplos de participação

 Compreender o porquê das pessoas participarem naCompreender o porquê das pessoas participarem na

prática desportiva

prática desportiva

 Os atletas participam por mais de uma razãoOs atletas participam por mais de uma razão

 A existência de competição entre os motivosA existência de competição entre os motivos

(conflitos de interesse)

(conflitos de interesse)

 Os atletas apresentam motivos individuais eOs atletas apresentam motivos individuais e

motivos comuns (partilhados por outros)

motivos comuns (partilhados por outros)

 Os motivos variam com o tempoOs motivos variam com o tempo

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(44)

Motivos de participação (Portugal)

Motivos de participação (Portugal)

 Motivos para a prática desportiva e para a competiçãoMotivos para a prática desportiva e para a competição

[

[++]]

 Gostar de fazer desporto/exercícioGostar de fazer desporto/exercício

 Gostar do espirito de equipaGostar do espirito de equipa

[

[--]]

 Querer ter estatuto /ser reconhecidoQuerer ter estatuto /ser reconhecido

(45)

Motivos de abandono (Portugal)

Motivos de abandono (Portugal)

 Motivos para a abandono da prática desportiva e daMotivos para a abandono da prática desportiva e da

competição

competição

[

[++]]

 Ter outras coisas para fazerTer outras coisas para fazer

 Razões profissionaisRazões profissionais

[

[--]]

 Ênfase exagerada na vitóriaÊnfase exagerada na vitória

(46)

Alterar o envolvimento para aumentar a

Alterar o envolvimento para aumentar a

motivação

motivação

COMO?

COMO?

Utilizando os conhecimentos relativos aos

Utilizando os conhecimentos relativos aos

participantes para alterar o envolvimento

participantes para alterar o envolvimento

– dê resposta às necessidades específicas dê resposta às necessidades específicas USE

USE

 Competição ou recreaçãoCompetição ou recreação

 Proporcione oportunidades múltiplasProporcione oportunidades múltiplas

 Integre os indivíduos nos gruposIntegre os indivíduos nos grupos

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(47)

Os lideres influenciam a motivação

Os lideres influenciam a motivação

 A utilização de lideres ou de modelos, (professores,A utilização de lideres ou de modelos, (professores,

treinadores outros atletas) exercem influência

treinadores outros atletas) exercem influência

sobre a melhoria da motivação

sobre a melhoria da motivação

 ExEx: O caso do Figo junto dos miúdos duma escola: O caso do Figo junto dos miúdos duma escola

de futebol

de futebol

 Esta influência pode ser indirecta, no entantoEsta influência pode ser indirecta, no entanto

poderá dar um importante reforço positivo ao

poderá dar um importante reforço positivo ao

grupo

grupo

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(48)

Uso da modificação de comportamento para

Uso da modificação de comportamento para

alterar motivos de participação indesejados

alterar motivos de participação indesejados

 Modificar o envolvimento e utilizar estratégias deModificar o envolvimento e utilizar estratégias de

modificação comportamental para alterar eventuais

modificação comportamental para alterar eventuais

motivos de participação inapropriados

motivos de participação inapropriados

 ExEx: Algo tem de ser feito em termos de modificação: Algo tem de ser feito em termos de modificação

do envolvimento e alteração do comportamento,

do envolvimento e alteração do comportamento,

quando os motivos que levam um jovem atletas a

quando os motivos que levam um jovem atletas a

participar na pratica desportiva se prendem com

participar na pratica desportiva se prendem com

agressões ou violência fortuita para com os

agressões ou violência fortuita para com os

adversários ou para comos árbitros em situação de

adversários ou para comos árbitros em situação de

competição

competição

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(49)

Processo

Processo

motivacional

motivacional

e

e

os

os

sentimentos

sentimentos

de

de

controlo

controlo

(locus de

(locus de

controlo

controlo

e

e

motivação

motivação

intrínseca

intrínseca

)

)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(50)

Qual o papel das percepções de controlo e

Qual o papel das percepções de controlo e

das

expectativas

individuais

na

das

expectativas

individuais

na

modelação dos comportamentos face à

modelação dos comportamentos face à

prática desportiva?

prática desportiva?

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(51)

Os processos de motivação intrínseca têm

Os processos de motivação intrínseca têm

utilizado a noção de

utilizado a noção de

controlo

controlo

percepcionado

percepcionado

para ajudar a compreender e explicar as

para ajudar a compreender e explicar as

variações verificadas ao nível da motivação e ao

variações verificadas ao nível da motivação e ao

nível dos comportamentos

nível dos comportamentos

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(52)

Constructos

Constructos

psicológicos centrados no

psicológicos centrados no

controlo:

controlo:

 Auto-Auto-eficáciaeficácia ****

 Locus de Locus de controlocontrolo

 MotivaçãoMotivação intrínsecaintrínseca

 AtribuiçõesAtribuições

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(53)

Locus

Locus

de controlo (LOC) (

de controlo (LOC) (

Rotter

Rotter

, 1954)

, 1954)

Uma abordagem à teoria da personalidade segundo a

Uma abordagem à teoria da personalidade segundo a

qual se pensava que as crenças gerais se

qual se pensava que as crenças gerais se

desenvolviam a partir das expectativas baseadas em

desenvolviam a partir das expectativas baseadas em

reforços anteriores e a partir do valor atribuído a

reforços anteriores e a partir do valor atribuído a

esses reforços, constituindo uma abordagem

esses reforços, constituindo uma abordagem

expectativa-valor para a motivação

expectativa-valor para a motivação

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(54)

Equaciona

até

que

ponto

o

reforço

Equaciona

até

que

ponto

o

reforço

percepcionado está sob o seu próprio

percepcionado está sob o seu próprio

controlo, ou é controlado por outros, ou

controlo, ou é controlado por outros, ou

ainda é mera obrado acaso (sorte)

ainda é mera obrado acaso (sorte)

Controlo interno

Controlo interno

versus

versus

controlo externo do

controlo externo do

reforço

reforço

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(55)

Resultados do LOC

Resultados do LOC

 Praticantes Praticantes versus versus não praticantesnão praticantes

Diferenças pequenas mas significativas, os praticantes

Diferenças pequenas mas significativas, os praticantes

de desporto apresentam um nível de controlo mais

de desporto apresentam um nível de controlo mais

interno do que os não praticantes ou do que os

interno do que os não praticantes ou do que os

desistentes dos programas de prática de actividade

desistentes dos programas de prática de actividade

física, e estes também apresentam um nível de

física, e estes também apresentam um nível de

controlo mais interno do que o grupo de controlo.

controlo mais interno do que o grupo de controlo.

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(56)

Resultados

Resultados

do LOC

do LOC

Foram encontradas relações significativas entre atitude

Foram encontradas relações significativas entre atitude

e exercício e entre envolvimento (participação) e

e exercício e entre envolvimento (participação) e

exercício sugerindo que o exercício relaciona-se

exercício sugerindo que o exercício relaciona-se

positivamente

positivamente com a atitude e com a atitude e inversamenteinversamente com as com as crenças nas influências do envolvimento, ao nível do

crenças nas influências do envolvimento, ao nível do

controlo sobre a participação no exercício.

controlo sobre a participação no exercício.

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(57)

Motivação intrínseca

Motivação intrínseca

 Das experiências do dia-a-dia preferimos ou estamosDas experiências do dia-a-dia preferimos ou estamos

mais motivados para situações nas quais existe uma

mais motivados para situações nas quais existe uma

hipótese de escolha, controlo e auto-determinação.

hipótese de escolha, controlo e auto-determinação.

Pelo contrário, preferimos não ser controlados ou

Pelo contrário, preferimos não ser controlados ou

pressionados

pressionados

 As relações entre percepções de controlo eAs relações entre percepções de controlo e

comportamento motivado são fundamentais para a

comportamento motivado são fundamentais para a

motivação intrínseca

motivação intrínseca

 É a chave para manter o indivíduo envolvido naÉ a chave para manter o indivíduo envolvido na

actividade

actividade

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(58)

Motivação intrínseca

Motivação intrínseca

 É a motivação para fazer algo por sua própriaÉ a motivação para fazer algo por sua própria

iniciativa ou vontade, na ausência de recompensas

iniciativa ou vontade, na ausência de recompensas

externas (extrínsecas)

externas (extrínsecas)

 Envolve, Envolve, gozogozo, , divertimentodivertimento e e satisfaçãosatisfação (actividades (actividades

recreacionais ou

recreacionais ou hobbieshobbies) está livre de prémios) está livre de prémios (dinheiro, prémios ou prestígio) e está desprovida de

(dinheiro, prémios ou prestígio) e está desprovida de

qualquer constrangimento ou pressão

qualquer constrangimento ou pressão

 O comportamento intrinsecamente motivado estáO comportamento intrinsecamente motivado está

associado a sentimentos de auto-controlo e de

associado a sentimentos de auto-controlo e de

autodeterminação habitualmente designados por

autodeterminação habitualmente designados por

AUTONOMIA

AUTONOMIA

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(59)

Motivação extrínseca

Motivação extrínseca

 Refere-se à motivação decorrente de prémios,Refere-se à motivação decorrente de prémios,

dinheiro e pressão de factores externos

dinheiro e pressão de factores externos

 Se os prémios e a pressão externa fossem removidos,Se os prémios e a pressão externa fossem removidos,

a motivação decresceria (desapareceria) na ausência

a motivação decresceria (desapareceria) na ausência

de qualquer interesse intrínseco

de qualquer interesse intrínseco

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(60)

Eu sou capaz!

Eu sou capaz!

Motivação através de sentimentos

Motivação através de sentimentos

de competência e confiança

de competência e confiança

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(61)

Desenvolvimento da motivação

Desenvolvimento da motivação

 Teoria das auto-percepções e sua relação com aTeoria das auto-percepções e sua relação com a

prática desportiva

prática desportiva

 Competências percepcionadas no domínio físico Competências percepcionadas no domínio físico

 Teoria da auto-eficácia (SET Teoria da auto-eficácia (SET –– Self-EfficacySelf-Efficacy TheoryTheory))

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(62)

Teorias da motivação

Teorias da motivação

 Autopercepções um papel central Autopercepções um papel central

 Baseada em constructos como a auto-eficácia, as Baseada em constructos como a auto-eficácia, as

Autopercepções de valorização e de competência em

Autopercepções de valorização e de competência em

termos motivacionais, e ainda a percepções de sucesso

termos motivacionais, e ainda a percepções de sucesso

associadas ao estabelecimento de objectivos

associadas ao estabelecimento de objectivos

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(63)

Autoestima

Autoestima

e

e

autoconceito

autoconceito

físico

físico

(

(

Fox & Corbin, 1989)Fox & Corbin, 1989)

Autoestima Autoestima global global Competência Competência desportiva desportiva Atracção Atracção corporal

corporal ForçaForça

Condição

Condição

física

física

Auto

Auto valori- valori-zação

zação física física

FCDEF-UC

FCDEF-UC

0,5

(64)

Autoestima

Autoestima

e

e

autoconceito

autoconceito

físico

físico

Versão

Versão PortuguesaPortuguesa do Physical Self-Perception Profile do Physical Self-Perception Profile (Fonseca & Fox, 2002, Ferreira & Fox, 2002, 2003, 2004)

(Fonseca & Fox, 2002, Ferreira & Fox, 2002, 2003, 2004)

Autoestima

Autoestima

global

global

Força

Força CondiçãoCondição

física

física

Auto

Auto valori- valori-zação

zação física física

FCDEF-UC

FCDEF-UC

?

?

?

?

?

?

Confiança Física Confiança Física

(65)

Quanto mais soubermos sobre a

Quanto mais soubermos sobre a

autoestima

autoestima

 Melhor poderemos compreender e ajudar osMelhor poderemos compreender e ajudar os

nossos atletas:

nossos atletas:

 Na gestão das suas emoçõesNa gestão das suas emoções

 Nas estratégias que utilizam dentro e fora doNas estratégias que utilizam dentro e fora do

campo

campo

O que é a

O que é a

autoestima

autoestima

e a autoconfiança?

e a autoconfiança?

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(66)

Autoestima

Autoestima

 É a nossa avaliaçãoÉ a nossa avaliação

pessoal relativamente

pessoal relativamente

ao nosso próprio valor

ao nosso próprio valor

Autoconfiança

Autoconfiança

 Sentimento de estar àSentimento de estar à

altura para responder às

altura para responder às

exigências impostas

exigências impostas

pela situação que está a

pela situação que está a

vivênciar

vivênciar

FCDEF-UC

FCDEF-UC

É algo que pode afectar o modo como cada um encara a vida em geral, e a sua confiança na

prática de uma determinada modalidade em particular

Advém de sentimentos associados à

capacidade percepcionada de desempenhar uma tarefa

com sucesso

(67)

Atletas com

Atletas com

autoestima

autoestima

elevada

elevada

((highhigh achieversachievers))

 Confiáveis, seguros, sólidos, estáveisConfiáveis, seguros, sólidos, estáveis

 AutoconfiantesAutoconfiantes mas discretos, determinados e mas discretos, determinados e

criativos

criativos

 Sem medo de assumir os desafios ou o risco calculadoSem medo de assumir os desafios ou o risco calculado

 Aprendem com o insucesso e encaram-no como algoAprendem com o insucesso e encaram-no como algo

positivo

positivo

 Aceitam e compreendem tanto as suas virtudes comoAceitam e compreendem tanto as suas virtudes como

as suas limitações

as suas limitações

 Podem nem sequer ser os melhores jogadores, masPodem nem sequer ser os melhores jogadores, mas

têm características que o treinador aprecia

têm características que o treinador aprecia

É

É muitomuito importanteimportante criarcriar condiçõescondições parapara o o desenvolvimentodesenvolvimento da

da autoestimaautoestima

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(68)

Atletas com

Atletas com

autoestima

autoestima

baixa

baixa

((lowlow achievers)achievers)

 Não confiáveis, inseguros e imprevisíveisNão confiáveis, inseguros e imprevisíveis

 Muito calados ou radiantes e fúteisMuito calados ou radiantes e fúteis

 Mais conservadores, gostam de jogar pelo seguro eMais conservadores, gostam de jogar pelo seguro e

menos predispostos a arriscar e a tentar mudar as

menos predispostos a arriscar e a tentar mudar as

coisas quando é mesmo necessário

coisas quando é mesmo necessário

 Evitam o risco ou preferem aceitar desafios muitoEvitam o risco ou preferem aceitar desafios muito

elevados, nos quais têm poucas probabilidades de

elevados, nos quais têm poucas probabilidades de

alcançar sucesso

alcançar sucesso

 Evitam o insucesso a todo o custoEvitam o insucesso a todo o custo

 Humor variável e frequentemente reactivosHumor variável e frequentemente reactivos

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(69)

Prática desportiva e desenvolvimento da

Prática desportiva e desenvolvimento da

autoestima

autoestima

Os jovens atletas necessitam de sentir duas coisas

Os jovens atletas necessitam de sentir duas coisas

para desenvolver um forte sentimento face a si

para desenvolver um forte sentimento face a si

próprios:

próprios:

 Sentirem-se capazes e competentesSentirem-se capazes e competentes

 Sentirem que pertencem a um grupo, queSentirem que pertencem a um grupo, que

são aceites e importantes para as pessoas

são aceites e importantes para as pessoas

que os rodeiam

que os rodeiam

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(70)

Principal força Principal força motivadora motivadora

Autoestima

Autoestima

Procurar formas de nos sentirmos

Procurar formas de nos sentirmos

bem connosco próprios

bem connosco próprios

Tentar evitar situações em que nos

Tentar evitar situações em que nos

possamos sentir inúteis ou

possamos sentir inúteis ou

com insucesso

com insucesso

Decréscimo da (auto) confiança

Decréscimo da (auto) confiança

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(71)

Abordagens

Abordagens

à

à

motivação para a prática

motivação para a prática

desportiva

desportiva

Teoria da competência

Teoria da competência

motivacional

motivacional

Aquisição de objectivos e definição de

Aquisição de objectivos e definição de

competências

competências

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(72)

Auto percepções e teoria da competência

Auto percepções e teoria da competência

motivacional

motivacional

(

(

Harter

Harter

, 1978, 1984)

, 1978, 1984)

 ConceptualizaçãoConceptualização multidimensionalmultidimensional da competência da competência

em domínios específicos: escolástico e atlético

em domínios específicos: escolástico e atlético

 Domínios mais diferenciados com a idadeDomínios mais diferenciados com a idade

 AutopercepAutopercepçõesções de competência associadas de competência associadas àà

orientação motivacional e às percepções de controlo

orientação motivacional e às percepções de controlo

 Desenvolvimento de instrumentos de medida noDesenvolvimento de instrumentos de medida no

domínio da competência

domínio da competência

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(73)

Auto percepções e teoria da competência

Auto percepções e teoria da competência

motivacional

motivacional

 Os indivíduos estão motivados em domínios em queOs indivíduos estão motivados em domínios em que

possam demonstrar a sua competência,

possam demonstrar a sua competência,

especialmente se tiverem sentimentos

especialmente se tiverem sentimentos

intrinsecamente orientados nessa área e

intrinsecamente orientados nessa área e

percepcionem um

percepcionem um locuslocus de controlo interno. de controlo interno.

 Elevados níveis de competência física percepcionadaElevados níveis de competência física percepcionada

estariam associados a maiores probabilidade de

estariam associados a maiores probabilidade de

envolvimento em prática desportiva.

envolvimento em prática desportiva.

 Esta relação existe mas não e tão forte por influenciaEsta relação existe mas não e tão forte por influencia

de outras variáveis

de outras variáveis

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(74)

Percepções de competência

Percepções de competência

 PSPP PSPP –– PhysicalPhysical Self-PerceptionSelf-Perception ProfileProfile ( (FoxFox & & CorbinCorbin,,

1989)

1989) –– 30 itens 30 itens -

- SportSport - - BodyBody -

- ConditionCondition - - StrengthStrength

 PSDQ PSDQ –– PhysicalPhysical Self-DescriptionSelf-Description QuestionnaireQuestionnaire

(

(MarshMarsh, et al., 1994) , et al., 1994) –– 70 itens 70 itens - AC académico - AC académico - AC não académico - AC não académico - AC físico - AC físico - AC social - AC social

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(75)

Competência e sucesso: Teoria do

Competência e sucesso: Teoria do

estabelecimento de objectivos

estabelecimento de objectivos

Muito utilizada no âmbito desportivo e no

Muito utilizada no âmbito desportivo e no

âmbito do estudo da actividade física em

âmbito do estudo da actividade física em

crianças

crianças

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(76)

Fundamentos da teoria do estabelecimento de

Fundamentos da teoria do estabelecimento de

objectivos -

objectivos -

A motivação adquire-se de três formas:A motivação adquire-se de três formas:

Motivação orientada para o Ego

Motivação orientada para o Ego (capacidades) (capacidades) –– o o

objectivo do comportamento é maximizar a

objectivo do comportamento é maximizar a

probabilidade subjectiva de se atribuir uma elevada

probabilidade subjectiva de se atribuir uma elevada

capacidade a nós próprios (

capacidade a nós próprios (ego-goalego-goal orientationorientation))

Motivação orientada para a tarefaMotivação orientada para a tarefa –– o objectivo o objectivo

primordial é produzir um adequado produto ou resolver

primordial é produzir um adequado produto ou resolver

um problema, em vez de demonstrar capacidades (

um problema, em vez de demonstrar capacidades (task- task-goal

goal orientationorientation))

Motivação orientada para a aprovação socialMotivação orientada para a aprovação social ––

demonstração de conformidade com as normas em vez

demonstração de conformidade com as normas em vez

de demonstração de talento superior

de demonstração de talento superior

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(77)

Motivação e competência: Teoria da

Motivação e competência: Teoria da

auto-eficácia (SET)

eficácia (SET)

 Baseada nas percepções de auto-eficácia ao nível daBaseada nas percepções de auto-eficácia ao nível da

pratica desportiva

pratica desportiva

 As percepções são um As percepções são um constructoconstructo de mais baixo nível de de mais baixo nível de

especificidade, por isso as percepções traduzem o nível

especificidade, por isso as percepções traduzem o nível

mais preciso e mais real de competência no desempenho

mais preciso e mais real de competência no desempenho

de determinada modalidade ou actividade no domínio

de determinada modalidade ou actividade no domínio

físico, sendo mais facilmente influenciadas pelas

físico, sendo mais facilmente influenciadas pelas

interacções do envolvimento

interacções do envolvimento

 Respostas comportamentais influenciam a Respostas comportamentais influenciam a autoeficaciaautoeficacia e e

a

a autoestimaautoestima

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(78)

Motivação e competência: Teoria da

Motivação e competência: Teoria da

auto-eficácia

auto-eficácia

(SET)

(SET)

Auto-Auto-eficáciaeficácia física física Competência Competência física física Aceitação Aceitação física física Autoestima Autoestima

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(79)

Modificação

Modificação

do EXSEM

do EXSEM

usando

usando

o

o

PSPPp

PSPPp

Autoestima Autoestima Global Global Sport Sport Competence Competence Physical Physical Condition Condition Atracção Atracção Corporal Corporal Physical Physical Strength Strength Auto

Auto ValorizaçãoValorização Física

Física

Confiança

Confiança FísicaFísica

(Fonseca &

(Fonseca & FoxFox, 2002; Ferreira & , 2002; Ferreira & FoxFox, 2002, 2003 e 2004), 2002, 2003 e 2004)

Força

Força

Física

Física

Aceitação

Aceitação físicafísica

Autoeficácia

Autoeficácia

Fox

Fox & & CorbinCorbin (1989) (1989) Sonstroem, Harlow & Josephs (1994)

FCDEF-UC

(80)

AEG

AVF

Corpo

Força

-0.34**

* Correlation is significant at 0.01 and ** at 0.05 * Correlation is significant at 0.01 and ** at 0.05

Conf Fisic AEG Corpo Conf Fisic Força -0.33** -0.48* 0.63* 0.56* 0.51* 0.35** 0.41* 0.60* 0.02 0.05 -0.07 0.25 -0.08 -0.05 -0.33**

Autoestima

Autoestima

,

,

Autoconceito

Autoconceito

Físico

Físico

e

e

Autoeficácia

Autoeficácia

percepcionada

percepcionada

AEFP AEFP 0.50* 0.1 9 0.42* -0.01 0.80* 0.66* -0.39* -0.10 0.68* Controlando AVF Atletas femininos PERF 0.22

(81)

AEG

AVF

Corpo

Força

-0.30

* Correlation is significant at 0.01 and ** at 0.05 * Correlation is significant at 0.01 and ** at 0.05

Conf Fisic AEG Corpo Conf Fisic Força -0.24 -0.43** 0.57* 0.26 0.11 0.08 0.43** 0.56* -0.08 0.16 -0.08 -0.06 -0.15 0.09 -0.18 AEFP AEFP 0.3 3 0.2 6 0.30 0.11 0.63* 0.55* -0.17 -0.01 0.37** Controlando AVF Atletas masculinos PERF -0.06

Autoestima

Autoestima

,

,

Autoconceito

Autoconceito

Físico

Físico

e

e

Autoeficácia

Autoeficácia

percepcionada

(82)

Compreendendo os ambientes

Compreendendo os ambientes

de prática desportiva

de prática desportiva

Como é que as características

Como é que as características

psicológicas de um indivíduo

psicológicas de um indivíduo

influenciam o seu comportamento

influenciam o seu comportamento

em contextos de prática

em contextos de prática

desportiva?

desportiva?

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(83)

Definição de competição e cooperação

Definição de competição e cooperação

 Competição Competição –– é uma situação na qual recompensas é uma situação na qual recompensas são atribuídas de modo desigual entre os

são atribuídas de modo desigual entre os

participantes. Os objectivos dos participantes estão

participantes. Os objectivos dos participantes estão

interdependentes de um modo negativo, se um

interdependentes de um modo negativo, se um

alcança o objectivo o outro não o pode alcançar.

alcança o objectivo o outro não o pode alcançar.

 Cooperação Cooperação –– é uma situação na qual os objectivos é uma situação na qual os objectivos dos participantes são mutuamente interdependentes,

dos participantes são mutuamente interdependentes,

i.e., cada pessoa depende da outra para alcançar o seu

i.e., cada pessoa depende da outra para alcançar o seu

objectivo. objectivo. ( (DeutshDeutsh, 1949), 1949)

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(84)

Competição e cooperação

Competição e cooperação

 As situações puramente competitivas ou puramenteAs situações puramente competitivas ou puramente

cooperativas são raras, no entanto:

cooperativas são raras, no entanto:

-- Desportos individuais Desportos individuais –– associados a situações associados a situações

predominantemente competitivas, envolvendo um

predominantemente competitivas, envolvendo um

comportamento individual direccionado para o

comportamento individual direccionado para o

objectivo que é a vitória

objectivo que é a vitória

- Desportos colectivos

- Desportos colectivos –– mais associados a situações de mais associados a situações de cooperação, envolvendo comportamentos

cooperação, envolvendo comportamentos direcciona- direcciona-dos

dos para um esforço cooperativo de todos os para um esforço cooperativo de todos os envolvidos de modo a que se possa alcançar um

envolvidos de modo a que se possa alcançar um

objectivo comum, a vitória. No entanto, numa equipa

objectivo comum, a vitória. No entanto, numa equipa

os jogadores podem igualmente competir entre eles

os jogadores podem igualmente competir entre eles

pela titularidade ou por mais tempo de jogo

pela titularidade ou por mais tempo de jogo

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(85)

Competição e cooperação

Competição e cooperação

Modelo evolução social para uma abordagem à

Modelo evolução social para uma abordagem à

competição (

competição (MartensMartens, 1975), 1975)

 Este modelo destina-se ao estudo específico daEste modelo destina-se ao estudo específico da

competição em ambientes de prática desportiva

competição em ambientes de prática desportiva

 Parte do pressuposto que existem muitasParte do pressuposto que existem muitas

influências sociais que têm impacto no

influências sociais que têm impacto no

comportamento competitivo face à prática

comportamento competitivo face à prática

desportiva

desportiva

 A compreensão destas influências ajuda-nos aA compreensão destas influências ajuda-nos a

estruturar o envolvimento da actividade de

estruturar o envolvimento da actividade de

forma a maximizar o desenvolvimento pessoal

forma a maximizar o desenvolvimento pessoal

do participante.

do participante.

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(86)

Competição como um processo

Competição como um processo

 A competição é mais do que um simples evento, é umA competição é mais do que um simples evento, é um processo que compreende quatro etapas:

processo que compreende quatro etapas:

 Situação competitiva objectivaSituação competitiva objectiva 

 Situação competitiva subjectivaSituação competitiva subjectiva 

 RespostasRespostas 

 ConsequênciasConsequências 

 O processo competitivo será O processo competitivo será vivênciadovivênciado de modo diferente por de modo diferente por diferentes indivíduos

diferentes indivíduos

 O indivíduo está no centro do processo e pode influenciar oO indivíduo está no centro do processo e pode influenciar o relacionamento entre as diferentes etapas

relacionamento entre as diferentes etapas

 Características pessoais: experiências anteriores, capacidades,Características pessoais: experiências anteriores, capacidades, motivação e atitudes são exemplos de factores que poderão

motivação e atitudes são exemplos de factores que poderão

influenciar as respostas individuais face à competição

influenciar as respostas individuais face à competição

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(87)

O processo competitivo

O processo competitivo

Situação Situação competitiva competitiva objectiva objectiva Respostas Respostas Consequências Consequências Situação Situação competitiva competitiva subjectiva subjectiva Capacidades Capacidades Motivos Motivos Atitudes

Atitudes Características da personalidadeCaracterísticas da personalidade

FCDEF-UC

FCDEF-UC

(88)

Etapa 1 - Situação competitiva objectiva

 Inclui uma comparação standard com pelo menos outraInclui uma comparação standard com pelo menos outra

pessoa

pessoa

 Esta comparação pode ser relativa ao nível deEsta comparação pode ser relativa ao nível de

performance individual, pode ser relativa ao nível ideal

performance individual, pode ser relativa ao nível ideal

de performance ou pode envolver o nível individual de

de performance ou pode envolver o nível individual de

performance de outrem

performance de outrem

 Aquilo que distingue uma Aquilo que distingue uma situação competitivasituação competitiva de outras de outras

situações de comparação é a existência de um critério de

situações de comparação é a existência de um critério de

comparação conhecido pela pessoa responsável pela

comparação conhecido pela pessoa responsável pela

avaliação da performance

avaliação da performance (exemplo da corrida 5Km-15min)(exemplo da corrida 5Km-15min)

 O facto de existir outra pessoa a conhecer o objectivo permite que osO facto de existir outra pessoa a conhecer o objectivo permite que os

parâmetros exactos em que ocorre a competição fiquem bem

parâmetros exactos em que ocorre a competição fiquem bem

definidos

definidos

FCDEF-UC

FCDEF-UC

Referências

Documentos relacionados

“Se as pessoas definem uma situação como real está o real em suas consequências” porque se comportam crendo que a situação é real (Teorema de Thomas y Thomas, 1928)...

Uma das propostas que nos parece exagerada é a formação ter 130 horas (por comparação, para tirar a carta de condução gastam-se 60 horas e uma pós-graduação de um ano pode ter

Além do Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua, que deve ser obrigatoriamente ofertado no Centro de Referência Especializado para População em Situação de

Em se tratando de doenças negligenciadas (DN), a identificação de aglomerados de casos da doença serve como alvo ou foco de ações intersetoriais e desempenham

Neste trabalho, assinalamos a estreita relação entre sistemas de anotação e análise sintática automática, apresentando um experimento para comparar análises automáticas baseadas

Para confirmar ou não se o crediamigo esta combatendo a pobreza entre seus participantes na cidade do Crato Ceará, serão avaliadas variáveis tais como: Elevação

1.1.2. As vagas disponibilizadas para este Processo Seletivo Especial não são deduzidas das vagas ofertadas através do SiSU, sendo as mesmas previstas através

Ferreira Warmling, aluna do Curso de Pós-Graduação em Odontologia da UFSC, área de concentração em Saúde Coletiva, e juntamente com a professora Ana Lúcia Ferreira de