• Nenhum resultado encontrado

Posturas básicas da GA e tipos de auxílio e segurança. Disciplina: Ginástica Geral Prof. Dra. Bruna Oneda 2012

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Posturas básicas da GA e tipos de auxílio e segurança. Disciplina: Ginástica Geral Prof. Dra. Bruna Oneda 2012"

Copied!
20
0
0

Texto

(1)

Posturas básicas da GA e

tipos de auxílio e segurança

Disciplina: Ginástica Geral

Prof. Dra. Bruna Oneda

(2)

Posturas básicas

Denominação dada às posições que o corpo assume na realização dos exercícios.

As posturas básicas são 5:

• Estendido: postura na qual os segmentos corporais encontram-se alinhados;

• Grupado: postura na qual acontece a flexão do quadril simultaneamente à flexão dos joelhos, com a aproximação destes ao tronco ou do tronco àqueles;

• Carpado: postura na qual acontece a flexão do quadril com a aproximação simultânea das pernas estendidas ao tronco ou do tronco às pernas;

• Afastado: postura na qual acontece o afastamento das pernas, de forma lateral ou longitudinal, com os joelhos estendidos, podendo haver ou não a flexão do quadril;

• Selado: postura na qual acontece a hiperextensão da coluna. Habitualmente esta não é uma postura estática desejada na Ginástica Artística.

(3)

Planos e eixos corporais

São 3 os planos fundamentais:

• Frontal - divide o corpo em anterior e posterior; • Sagital - divide o corpo em direita e esquerda;

• Transverso - divide o corpo em superior e inferior.

São 3 os eixos fundamentais:

• Anteroposterior - traspassa o corpo da frente para trás, perpendicular ao Plano Frontal;

• Laterolateral - traspassa o corpo da esquerda para a direita, perpendicular ao Plano Sagital;

• Longitudinal - traspassa o corpo de cima para baixo, perpendicular ao Plano Transverso.

(4)

Tipos de auxílio-segurança

• Pessoal - auxílio direto oferecido ao executante por uma outra pessoa;

• Material - auxílio oferecido pela escolha adequada do material a ser utilizado na realização das tarefas, bem como a forma como este material é disposto e como se dá a utilização do mesmo;

• Metodológico – auxílio que refere à metodologia aplicada no ensino das tarefas;

• Psicológico – auxílio que proporciona bem-estar psicológico na realização das tarefas propostas. Ele nunca acontece isoladamente, é gerado por procedimentos desenvolvidos nas aulas e engloba os outros três tipos de auxílio-segurança.

(5)

Orientações de ensino da ginástica

• Parcial ou analítica: consiste no ensino do exercício em partes até a realização integral do mesmo. As partes são trabalhadas separadamente, como elementos fundamentais, partindo das tarefas menos complexas para as mais complexas, até a realização de todo o exercício. Ou seja, parte do ensino do particular para o todo. Esta escalada de ensino é chamada de Progressão Pedagógica e, a cada parte trabalhada, chamamos de Processo Pedagógico ou Processo de Ensino;

• Global: consiste em analisar e executar o exercício completo, considerando

a vivência do aluno, corrigindo as falhas de execução conforme elas vão surgindo. Ou seja, parte do ensino do todo para o particular;

• Genética: concepção, segundo Leguet (1987), consiste no enriquecimento

e aperfeiçoamento da motricidade geral do indivíduo, possibilitando-lhe interpretar e realizar uma variedade de tarefas, em diversas situações, de forma que lhe seja permitido transformá-las, chegando à realização de novas tarefas, fundamentado nas vivências anteriores.

(6)

Ginástica Ritmica

Desportiva como conteúdo

da Ginástica Geral

(7)

Ginástica Ritmica Desportiva

(GRD)

É uma ramificação da ginástica que

possui infinitas possibilidades de movimentos

corporais combinados aos elementos de balé

e dança teatral, realizados fluentemente em

harmonia com a música e coordenados com

o manejo dos aparelhos próprios desta

modalidade olímpica, que são a corda, o

arco, a bola, as maças e a fita.

(8)

Dimensão histórica

François Delsarte, foi o primeiro a lançar suas idéias a respeito da expressão de sentimentos pelos movimentos corporais.

Mais tarde, Émile Jaques-Dalcroze iniciou a prática de exercícios rítmicos como meio de desenvolvimento da sensibilidade musical através dos movimentos do corpo.

Desenvolveu ainda estudos dos quais obteve como resultado a relação harmônica dos movimentos com o equilíbrio e os sentimentos, o que gerou grande influência na formação das escolas de dança e um gradativo desempenho na educação física, pois esta ganhava um novo olhar e uma nova ramificação.

(9)

Dimensão histórica

Em seguida, um aluno de Dalcroze, Rudolf Bode, melhorou os movimentos, os deixando mais naturais e integrais, também com o intuito de demonstrar, por intermédio dos movimentos, os estados emocionais do praticante.

Somou a utilização de aparelhos com o objetivo de ornamentar a apresentação e as característica femininas, estabeleceu os princípios básicos da ginástica rítmica, seguidos ainda hoje, e tornou-se com isso o pai da modalidade.

Suas teorias fundamentaram-se na contração e no relaxamento, as essências do movimento humano e do ritmo corporal, além de explorar as direções e planos em todas as suas possibilidades, que constituem a base da variação dos deslocamentos na ginástica rítmica atual. Introduziu ainda a expressão, marca desta ginástica, e o trabalho em grupos, que destaca a harmonia entre as participantes.

(10)

Dimensão histórica

Isadora Duncan levou a modalidade até a União Soviética, onde iniciou o ensino desta nova atividade como prática independente, incluídas as regras para competições e em 1942, foi realizado o primeiro evento competitivo: O Campeonato Nacional Soviético.

Em paralelo ao trabalho de Duncan, na Alemanha, Heinrich Medau estudou os exercícios rítmicos daquela época e iniciou a elaboração e a introdução de aparelhos como a bola, as maças e o arco, considerado o primeiro passo para a utilização dos aparelhos nos exercícios femininos como se vê nas competições regidas pela FIG.

Em 1961, foi apresentada à Federação Internacional de Ginástica. Dois anos depois, houve a realização do primeiro campeonato mundial, na cidade de Budapeste, com a participação de dez nações.

(11)

Dimensão histórica

Em 1975, através de decisão tomada em

Assembléia Técnica do 53º Congresso da FIG,

passou a ser chamada oficialmente de ginástica

rítmica desportiva, regida então pela entidade.

Em 1980, foi reconhecida pelo Comitê Olímpico

Internacional, integrando então os Jogos de Moscou

como modalidade de apresentação. Nesse mesmo

ano, passou a ser chamada apenas de ginástica

rítmica.

Na Olimpíada seguinte, em 1984, em Los

Angeles, passou a ser modalidade competitiva com

eventos individuais.

A partir dos Jogos de Atlanta, em 1996, passou a

(12)

As regras da GRD são regidas pelo Código de Pontuação da Federação Internacional de Ginástica – FIG

A função dos árbitros é dividida em três quesitos: Dificuldade, Artístico e Execução. As questões relacionadascom Dificuldade e Artísticocondizem com a composição da coreografia e a Execução está diretamente ligada à atuação da ginasta ou do conjunto no momento da competição

Duração das séries: • Individual: 1’15” a 1’30” • Conjunto: 2’15”a 2’30”

(13)

Aparelhos oficiais

• Corda

• Arco

• Bola

• Maças

• Fita

(14)

Corda

Pode ser feita de qualquer material sintético, desde que permaneça leve e flexível. Seu tamanho é proporcional à altura da ginasta. Aparelho possui nós em suas extremidades.

As extremidades podem ser recobertas com material antiderrapante em cor neutra.

Os elementos podem ser realizados com a corda aberta ou dobrada, presa em uma ou nas duas mãos, em direções

diferentes, sobre diferentes planos, com ou sem deslocamento, com apoio sobre um ou os dois pés ou sobre uma outra parte do corpo.

As ginastas lançam e recuperam a corda executando saltos, giros, ondulações e equilíbrio.

(15)

O arco é feito de madeira ou plástico, sendo importante que o material não deforme ou seja muito pesado.

Possui entre 80 e 90 cm de diâmetro interno e pesa pelo menos de 300 mg.

Deve ser rígido, mas sem se dobrar. Este aparato define um espaço, que deve ser usado plenamente pela ginasta, movendo-se de acordo com o círculo formado.

São requeridas freqüentes trocas de mãos e uma boa coordenação de movimentos.

O formato do arco ou aro, como também é chamado, favorece rolamentos, passagens, rotações, saltos e pontes. Seus elementos corporais principais são os saltos, pivotes e equilíbrios.

(16)

Feita de plástico ou de borracha, deve ter um

diâmetro entre 18 e 20 cm e pesar pelo menos 400 mg. Único aparelho que não é permitido

permanecer em contínuo contato com a atleta, a bola deve estar em constante movimento pelo corpo ou em equilíbrio.

Jogada e recuperada com controle e precisão, é um elemento dinâmico que valoriza a série da ginasta.

Os elementos corporais devem ser executados sobre o apoio de um ou dois pés ou qualquer outra parte do corpo e devem ter forma fixa, ampla e bem definida.

Flexibilidade e ondas são os elementos corporais principais deste aparelho.

(17)

Maças

São feitas de madeira ou plástico e devem ter entre 40 e 50 cm de comprimento e pesar pelo menos 150 mg cada.

A parte mais grossa é chamada de corpo, a parte mais afilada, de pescoço e a parte formada por uma esfera de 3 cm de diâmetro é a cabeça. Delicadeza das mãos é fundamental para se trabalhar bem com esse aparelho.

A ginasta usa as maças para executar rolamentos, círculos, curvas e formar o número máximo possível de figuras assimétricas, combinando-as com várias figuras formadas apenas pelo corpo.

Exercícios com as maças requerem alto grau de ritmo, coordenação e precisão para boas recuperações.

(18)

Fita

É considerado o aparelho mais plástico da GRD. É composto por duas partes: o estilete, uma vareta que segura a fita e que pode ser feito de madeira, bambu, plástico ou fibra de vidro e deve medir 0.5 cm de

diâmetro e entre 50 e 60 cm de comprimento.

A fita é de cetim ou outro material semelhante, desde que não engomado. Seu peso não deve ultrapassar 35 mg e deve ter no máximo 4 e 6 cm de largura e 6 metros de comprimento para ginastas de nível adulto.

Longa, pode ser lançada em qualquer direção para criar desenhos no espaço, formando imagens e formatos de todo o tipo. Serpentinas, espirais e arremessos exigem da ginasta coordenação, leveza, agilidade e plasticidade.

(19)

A GRD na escola

• Os elementos corporais podem ser criados,

descobertos e construídos a partir de brincadeiras de

imitação de animais, de objetos, de estátuas, de seu

mestre mandou, de atividades em duplas, pequenos e

grandes grupos.

• Aparelhos como Corda, Bola e Arco podem ser

explorados a partir dos movimentos que constituem a

cultura corporal de movimentos das crianças. Já os

aparelhos Maças e Fita podem ser trabalhados a

partir de brincadeiras de circo, dos movimentos livres

e criativos para os técnicos e expressivos

(20)

A GRD na escola

• Pode-se criar novos aparelhos chamados de extra-oficiais e a partir da criação buscar os movimentos possíveis para esses aparelhos, sem obrigatoriedade de semelhança com os aparelhos oficiais, se preocipando somente com o desenvolvimento do manejo e das combinações de movimentos corporais, aparelhos e música

• Os acrobáticos e pré-acrobáticos devem ser explorados a partir da idéia de buscar novas formas de colocar o corpo no solo, realizados sempre com a ajuda e proteção dos próprios colegas, com o auxílio do docente responsável pela turma

• Pode-se explorar bastante o trabalho ritmico, com atividades de cantar e gesticular, sosn do cotidiano, sons do próprio corpo e dos aparelhos com eles mesmos e com o solo

Referências

Documentos relacionados

Filé de Tilápia, arroz sete grãos e purê de batata

“O presente regulamento visa definir as condições de acesso para a atribuição de apoio a munícipes (incluindo alunos do Agrupamento de Escolas de FA), empresas, ou entras

9v] E que emquanto nam fizesse o dito depo- zito hera contente lhe fosse deneguada audiencia e todo o mais remédio de Direito e de demandar como seja alguma asim se obrigava a dar

Nove pacientes com deficiência maxilar transversal foram submetidos à expansão maxilar cirurgicamente assistida, sendo 8 do sexo feminino e apenas 1 do sexo masculino, entre 18 e

TABELA 1 - Médias dos valores de temperatura de globo negro (Tgn), temperatura de bulbo seco (Tbs), umidade relativa (UR), índice de temperatura e umidade (ITU), índice de

Distingue-se, para que não haja eventual dúvida, ação de prestações por acidente do trabalho por acidente típico ou doença profissional ou do trabalho, da ação reparação

É  graduado  em  Ciências  Sociais  pela  Universidade  Federal  do  Pará­  UFPA.  Foi  professor 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres — ANTT — baixou a Reso- lução nº 3.535, publicada no Diário Oficial da União do dia 21 de junho, dirimindo dúvidas