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Procedimento do Comitê de Investimentos e Gestão de Risco

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Academic year: 2021

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Procedimento do Comitê de Investimentos e

Gestão de Risco

Quadro de alterações

Data Responsável Modificações

01/12/2015 Guilherme Alano Criação do procedimento

27/04/2016 Guilherme Alano Alteração do item II dos critérios para indicação dos fundos para o trimestre, passando de 90 dias para 180 dias.

01/07/2016 Guilherme Alano Retirada de Samuel Rech dos integrantes do Comitê

Introdução

O objetivo deste procedimento é explicar como funciona o processo do Comitê de Investimentos e Gestão de Riscos (CIGR) da Par Mais Gestão de Recursos (Par Mais).

O comitê

O objetivo do CIGR da Par Mais é discutir e aprovar as diretrizes de atuação das áreas de Gestão de Investimentos Financeiros e de Gestão de Risco da Par Mais.

Objetivos específicos

1. Deliberar sobre Assets e fundos, a fim de que sejam aprovados ou vetados pela Par Mais para serem indicados a clientes;

2. Definir quais os fundos e tipos de aplicações permanecem no “radar” e que estarão na lista para serem recomendados aos clientes no trimestre subsequente à reunião;

3. Deliberar sobre as instituições financeiras e não financeiras aprovadas pelo Comitê para aplicações; 4. Determinar os percentuais em cada estratégia para cada perfil de cliente que será utilizado no trimestre

seguinte.

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Membros

O quadro abaixo apresenta os membros do CIGR.

Cargo Quem?

Gestor de Investimentos Alexandre Amorim, CFPⓇ, CGA

Analista de Investimentos Guilherme Alano, CNPI

Sócia Diretora Annalisa Blando Dal Zotto, CFPⓇ

Reuniões

Quando acontece? Ordinárias: janeiro, abril, julho, outubro

Extraordinárias: em no máximo 5 dias após a convocação

Quem participa? Todos os membros do comitê. É obrigatória a participação de pelo menos 2 pessoas, sendo uma delas o Gestor de Investimentos

Quem decide? As decisões serão tomadas por votação. A metade dos votos mais um define e, em caso de empate, o voto de minerva será do Gestor de Investimentos. Quem é responsável por fazer

a pauta e encaminhamentos?

O Analista de Investimentos

Quais os assuntos de pauta? Clique aqui para abrir a pauta padrão

Seleção de fundos

São impedimentos os seguintes critérios para aprovação e portanto ficarão automaticamente excluídos os fundos de investimento com:

1. PL menor que R$30 milhões;

2. Concentração de cotas de um único Gestor/Alocador que não seja do próprio conglomerado do fundo, maior que 50%;

3. Histórico do fundo e/ou gestor menor que 6 meses;

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regulamento).

Alguns fundos de investimentos do mercado são selecionados para estarem no “radar” da Par Mais Gestão e somente estes fundos podem ser indicados aos clientes pelos consultores.

Processo de seleção

O esquema abaixo resume o processo atual de definição dos fundos selecionados para estarem no radar.

Como são incluídos e excluídos fundos do radar?

O processo de autorização a aplicação em um fundo se inicia com a sugestão de qualquer membro do Comitê, de colaborador da Par Gestão por meio da prospecção de mercado ou um membro externo (Cliente ou Comercial de Gestora, por exemplo).

A partir do recebimento das informações do fundo, o Analista de Investimentos inclui os produtos na pauta para a reunião seguinte.

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O que deve ser levado para discussão do comitê?

A fim de dar subsídio ao Comitê, o Analista de Investimentos responsável deve compilar, pelo menos, as seguintes informações abaixo para as reuniões.

Gestora responsável Percentual do maior Cotista

PL levar em formato de gráfico, ou juntamente com a lâmina

Lâmina levar a lâmina para a reunião

Informações relevantes sobre o gestor

currículo, histórico de gestão, etc.

Carteira de ativos do fundo e estratégia Retorno 12 meses e Histograma*

*Somente para fundos com Histórico suficientemente longo.

Critérios para escolha dos fundos para indicação trimestral

A partir da lista de Fundos aprovados, será formada uma lista com os fundos indicados à alocação para o trimestre seguinte. Trimestralmente a lista de fundos aprovados é reavaliada e, caso necessário, alterada com os novos fundos indicados. Esses fundos são selecionados através de avaliação em conjunta do Comitê, dadas as diversas estratégias de mercado e as expectativas para o trimestre seguinte.

Deve constar, impreterivelmente, ao menos dois fundos por cada estratégia de Investimentos definida pela Par Mais, sendo elas Renda Fixa, Multimercado, Ações e Global. Ainda dentro da estratégia de Renda Fixa, deverá constar ao menos um fundo indexado a Inflação, e dentro de Global, ao menos um fundo Cambial e um fundo de Equities.

Além dos critérios de seleção e aprovação dos fundos acima descritos, os seguintes critérios devem ser seguidos para a lista dos fundos aprovados para o trimestre:

(I) Patrimônio Líquido (P.L.) - Quedas significativas devem ser analisadas pelo Comitê a fim de verificar uma possível fonte de risco que não tenha se refletido em outros indicadores e em outros processos de acompanhamento auferidos. Logo, deve ser levado para pauta do Comitê os fundos que tiveram uma redução no PL, nos últimos 90 dias corridos superior a 20%.

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(II) Rentabilidade - Os Fundos de Investimento devem ser avaliados no quesito rentabilidade a partir da comparação do retorno do fundo com o benchmark da estratégia, partindo da definição de estratégias Par Mais para cada fundo. Os Fundos underperformance que extrapolarem o limite inferior de 60% do benchmark em 180 dias corridos se enquadram para verificação pelo Comitê. Os seguintes benchmarks são utilizados para cada estratégia:

1. Pós Fixado: CDI

2. Pré Fixado: IRF-M (Anbima) 3. Inflação: IMA-B (Anbima) 4. Multimercado: IHFA (Anbima) 5. Ações: IBOV

6. FII: IFIX

7. Internacional/Cambio: PTAXV

Risco (Volatilidade) - Os fundos de investimento serão acompanhados de acordo com o perfil de risco Par Mais definido para cada fundo, com base nas bandas de volatilidade que seguem abaixo:

1. Fundo Conservador: <1% 2. Fundo Moderado: <3% 3. Fundo Balanceado: <5,5% 4. Fundo Arrojado: <8% 5. Fundo Agressivo: >8%

Bancos e Instituições Financeiras

Os bancos e instituições financeiras serão avaliados com base em dois critérios: Rating e Índice de Basiléia. Caso não seja aprovado em apenas um dos critérios a instituição ainda poderá ser aceita desde que haja embasamento formal que justifique a sua aceitação e aprovação unânime do comitê. A reprovação em ambos os critérios automaticamente impõe restrição para utilização da instituição financeira pela Par Mais, independente de avaliação pelo Comitê. A reprovação poderá se dar também por critérios qualitativos que serão analisados pelo comitê, tais como risco de imagem, questões éticas, socioambientais, etc.

1. Rating: os bancos devem ser avaliados quanto ao Rating emitido por agência de classificação, utilizando como referencial a Standart & Poors. Na impossibilidade de utilização da agência referida, deve ser

utilizado, por ordem de preferência, Moody’s e Fitch.

São utilizados como restrição a escala de rating nacional (br) sendo o limite mínimo a nota de “brBBB-“ com a emissão ou revisão da nota no máximo a um ano. No caso da impossibilidade de uso do rating da Standart & Poors, utiliza-se preferencialmente o rating Moody’s equivalente “brBaa3” e por fim o rating da agência Fitch “brBBB-“.

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2. Índice de Basileia: Seguindo a recomendação do Banco Central, de indicação de manutenção de Índice de Basiléia de 11% para as instituições financeiras atuantes no país, optou-se por diferenciar os bancos em dois segmentos distintos e consequentemente com Índices de Basiléia estratificados. Os bancos de grande porte (Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander) ficarão com o índice mínimo fixado em 11%, de acordo com a legislação nacional, os bancos restantes fixados com o mínimo em 15%. As informações sobre Índices de Basiléia serão coletadas via relatório do Banco Central emitidos trimestralmente. Na ausência de tal fonte, este deve ser captado diretamente através da divulgação do balanço da instituição, com defasagem máxima de 12 meses. A não disponibilização de Rating implica automaticamente na sua reprovação por esse critério.

Instituições não Financeiras

Dada a complexidade dos diversos ativos e estratégias disponíveis para emissão de dívida das empresas, não será formulado nenhuma padronização de indicadores, variáveis ou metodologia a ser aplicada para embasamento da aceitação ou recusa do título, sendo necessário a sua verificação pontual, levando-se em conta: capacidade de pagamento por parte da empresa a ser captada nas divulgações de balanço da empresa; prazo de duração do título e amortizações previstas; garantias disponibilizadas para quitação da dívida; promessa de rentabilidade compatível com o risco do título, entre outras.

Em relação aos fundos de investimento, não haverá avaliação individual dos títulos que compõem a sua carteira de investimentos, sendo que os fundos serão analisados pelos critérios já mencionados para avaliação de fundos

em geral.

Poderão, por motivos diversos, serem vetadas empresas e/ou títulos em particular, com a inclusão das mesmas na ‘Black List’ da Par Mais. O veto ficará a critério único e exclusivo do comitê, podendo ser embasado em fatos ou suspeições. Caso haja a inclusão de qualquer ativo na ‘Black List’ deverá ser avaliada a recomendação de resgate para todas as carteiras que tiverem o ativo em questão, incluindo os fundos de investimento que

tiverem o ativo em carteira.

Lista de Instituições, Assets e Fundos Aprovados

O Analista de Investimentos é responsável por manter as listas de fundos, Assets e Instituições aprovados pelo Comitê sempre atualizada e acessível a todos os funcionários da empresa.

Para isso, as informações serão disponibilizadas conforme segue:

● Fundos aprovados - G:\4. Comite de Investimentos - em arquivo com o nome - “Banco de Dados” - na planilha “Lista de Fundos Aprovados”

● Instituições Financeiras - G:\4. Comite de Investimentos - em arquivo com o nome - “Banco de Dados” - na planilha “Instituições Financeiras”

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● Títulos de Crédito aprovados G:\4. Comite de Investimentos - em arquivo com o nome - “Banco de Dados” - na planilha “Títulos de Credito”

Black List

O Analista de Investimentos é responsável por manter as listas de Assets, Fundos e Ativos em que haja restrição para investimento. Sempre que houver uma inclusão ou exclusão da Black List, o Compliance deverá ser avisado para fazer a devida comunicação aos colaboradores.

Para isso, as informações serão disponibilizadas conforme segue:

● Títulos de Crédito aprovados G:\4. Comite de Investimentos - em arquivo com o nome - “Banco de Dados” - na planilha “Blacklist”

Carteiras de Investimento por Perfil

O Comitê deve determinar os percentuais em cada estratégia para as carteiras padrões por perfil. Essas carteiras serão utilizadas pelo trimestre seguinte para novos clientes e para adequação dos atuais. A tabela modelo com as informações estão na Pauta Padrão da Reunião. A partir dessas definições devem ser atualizadas também as carteiras padrões do “Comdinheiro”.

Acompanhamento Volumes Aplicados

Com o intuito de que tenha-se clareza do volume de aplicação dos clientes por instituições, deve ser compilado e levado ao Comitê as posições do último dia útil do mês anterior a reunião com as somas das posições de todos os clientes discriminados por Asset e Fundo de Investimento, e quando de instituição financeira ou não financeira, o nome da instituição e a classe do ativo informando o volume total aplicado em cada posição.

Referências

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