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CÁLCULOS DE REVISÕES DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIOS - RGPS

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(1)

CÁLCULOS DE REVISÕES DE BENEFÍCIO

PREVIDENCIÁRIOS - RGPS

Sergio Geromes II

Profsergiogeromes

(2)
(3)

SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO - LEI Nº 9.876/99 Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste:

I - para os benefícios de que tratam as alíneas

b

e

c

do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; II - para os benefícios de que tratam as alíneas

a

,

d

,

e

e

h

do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo.

(4)

SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO APÓS A LEI Nº 8.213/91 ATÉ O ADVENTO DA LEI Nº 9.876/99

Artigo 29 da LB: (REDAÇÃO ORIGINAL) O

salário-de-benefício consiste na média aritmética simples de todos os últimos salários-de-contribuição dos meses imediatamente anteriores

ao do afastamento da atividade ou da data da entrada do

requerimento, até o máximo de 36 (trinta e seis), apurados em período não superior a 48 (quarenta e oito) meses.

(5)
(6)

Artigo 201 DA CF/88: [...]

§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei.

(7)

Artigo 28, I da Lei nº 8.212/91: para o empregado e trabalhador

avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês [...];

Artigo 28, II da Lei nº 8.212/91: para o empregado doméstico: a

remuneração registrada na CTPS;

Artigo 28, III da Lei nº 8.212/91: para o contribuinte individual: a

remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o § 5o;

Artigo 28, IV da Lei nº 8.212/91: para o segurado facultativo: o valor

por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o § 5o.

(8)

Artigo 28, § 3º da Lei nº 8.212/91: O limite mínimo

do salário-de-contribuição;

Artigo 28, § 5º da Lei nº 8.212/91: O limite máximo

do salário-de-contribuição;

Artigo 135 da Lei nº 8.213/91: Os

salários-de-contribuição utilizados no cálculo do valor de benefício

serão considerados respeitando-se os limites mínimo e

máximo vigentes nos meses a que se referirem.

(9)
(10)

SALÁRIO DE BENEFÍCIO X ATIVIDADES

CONCOMITANTES

(11)

Artigo 32 da LB: O salário-de-benefício do segurado que

contribuir em razão de atividades concomitantes será

calculado com base na soma dos salários-de-contribuição

das atividades exercidas na data do requerimento ou do

óbito, ou no período básico de cálculo, observado o disposto

no art. 29 e as normas seguintes:

I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada

atividade, as condições do benefício requerido, o

salário-de-beneficio será calculado com base na soma dos respectivos

salários-de-contribuição;

(12)

(PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA

TODAS AS ATIVIDADES – INCISO I “a”)

ATIVIDADE PRINCIPAL: SB (M. a. s) = R$ 1.000,00

ATIVIDADE SECUNDÁRIA: SB (M. a. s) = R$ 800,00

SB global = SB (p) + SB (p)

SB global = R$ 1.000,00 + R$ 800,00

SB global = R$ 1.800,00

FÓRMULA DE CÁLCULO

(13)

Artigo 32 da LB: [...]

II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior,

o salário-de-benefício corresponde à soma das seguintes

parcelas:

a) o salário-de-benefício calculado com base nos

salários-de-contribuição das atividades em relação às quais são

atendidas as condições do benefício requerido;

b) um percentual da média do salário-de-contribuição de

cada uma das demais atividades, equivalente à relação

entre o número de meses completo de contribuição e os

do período de carência do benefício requerido;

(14)

(NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS

PARA TODAS ATIVIDADES – INCISO II “a” e

“b”)

Obs: Inciso II “a” e “b” = Neste caso, na

concessão dos benefícios, exceto Aposentadoria por

Tempo de Contribuição e Especial, o SB global do

benefício será composto da soma do SB da atividade

principal com uma fração do SB da atividade

secundária:

(15)

SB global = SBp + (Média SC at.s x Tc/Carência)

EXEMPLO B/31 (Auxílio-Doença)

Atividade Principal = 12 contribuições e SB (M.a.s

=

R$

1.000,00)

Atividade Secundária = 3 contribuições e (M.a.s

=

R$

800,00)

(16)

SB global = SBp + (Média SC at.s x 3/12)

SB global = R$ 1.000,00 + R$ 800,00 x 0,25

SB global = R$ 1.000,00 + R$ 200,00

SB global = R$ 1.200,00

RMI = SB global x Alíquota (91%)

RMI = R$ 1.200,00 x 0,91

RMI = R$ 1.092,00*

* Observar § 10º, art. 29 da LB.

(17)

III - quando se tratar de benefício por tempo de

serviço, o percentual da alínea "b" do inciso II será o

resultante da relação entre os anos completos de

atividade e o número de anos de serviço considerado

para a concessão do benefício.

OBS: BENEFÍCIOS POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO –

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO E

ESPECIAL

(18)

SB global = SBp + (Média SC at.s x Tc/Tempo exigido

para concessão do benefício)

EXEMPLO B/46 (Aposentadoria Especial – 25

anos)

Atividade Principal = 25 anos de contribuições e SB

(M.a.s = R$ 1.800,00)

Atividade Secundária = 10 anos de contribuições e

(M.a.s = R$ 1.000,00)

(19)

SB global = SBp + (Média SC at.s x 10/25)

SB global = R$ 1.800,00 + R$ 1.000,00 x 0,40

SB global = R$ 1.800,00 + R$ 400,00

SB global = R$ 2.200,00

RMI = SB global x Alíquota (100%)

RMI = R$ 2.200,00

(20)
(21)
(22)
(23)
(24)
(25)
(26)
(27)

ATIVIDADES CONCOMITANTES

MÉDIA DOS SC x PERCENTUAL

(28)

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADES CONCOMITANTES. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. ATIVIDADE SECUNDÁRIA. MÉDIA SIMPLES DOS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO.

1. No cálculo da parcela das atividades secundárias, é feita a apuração da média simples dos salários-de-contribuição, multiplicada pela proporção relativa aos anos trabalhados na atividade secundária e os anos levados em consideração para a aposentadoria por tempo de contribuição, sem exclusão de salários-de-contribuição e sem a aplicação do divisor mínimo previsto no artigo 3º, § 2º, da Lei 9.876/99. [...]

(29)

CÁLCULO DA RMI CONFORME ART. 32 DA

LEI DE BENEFÍCIOS

(30)

APOSENTADORIA POR IDADE - ALÍQUOTA 85%

ATIVIDADE VALOR RECEBIDO VALOR DEVIDO

1 R$ 2.421,38 R$ 2.421,38 2 R$ 1,67 R$ 27,02 3 R$ 1,63 R$ 26,35 4 R$ 0,05 R$ 7,49 5 R$ 0,01 R$ 2,42 6 R$ 1,09 R$ 23,58 7 R$ 3,89 R$ 50,22 SB R$ 2.429,72 R$ 2.558,46 RMI R$ 2.065,26 R$ 2.174,69

(31)
(32)

Relator: Juiz Federal Convocado Jose Antonio Savaris

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. CÁLCULO DA RMI. FATOR PREVIDENCIÁRIO. ART. 3º, LEI 9.876/99. SISTEMÁTICA.

[...] 2. O fator previdenciário, em se tratando de atividades concomitantes, deve incidir uma única vez, apenas após a soma das parcelas referentes à atividade principal e secundária, tendo por base o total de tempo de serviço do segurado. Isso porque não há razão para sua incidência de forma independente quanto a cada atividade - principal ou secundária - pois o fator é um redutor que tem base, dentre outras variáveis, na idade do segurado no momento do preenchimento dos requisitos para a concessão do benefício, visando desestimular a aposentação precoce, e, em última instância, estabelecer o equilíbrio atuarial do sistema. (??)

(33)

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADES CONCOMITANTES. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. ATIVIDADE SECUNDÁRIA. MÉDIA SIMPLES DOS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO.

1. No cálculo da parcela das atividades secundárias, é feita a apuração da média simples dos salários-de-contribuição, multiplicada pela proporção relativa aos anos trabalhados na atividade secundária e os anos levados em consideração para a aposentadoria por tempo de contribuição, sem exclusão de salários-de-contribuição e sem a aplicação do divisor mínimo previsto no artigo 3º, § 2º, da Lei 9.876/99. [...]

(34)

IN 77/15 INSS SUBSEÇÃO IV DA MÚLTIPLA ATIVIDADE

Artigo 190 da IN 77/15: Para cálculo do salário-de-benefício

com base nas regras previstas para múltiplas atividades será imprescindível a existência de remunerações ou contribuições

concomitantes, provenientes de duas ou mais atividades, dentro

do PBC.

(35)

TRF 4ª REGIÃO – 0013352-95.2013.4.04.9999/SC

[...] 1. A expressão atividades concomitantes, inclusa no art. 32 da Lei 8213/91, faz referência a atividades distintas e não à mera duplicidade de vínculos com desempenho da mesma profissão. [...]

(36)

TRF 1ª REGIÃO – APELAÇÃO CIVEL - 0033544-84.2005.4.01.3800 – MG

3. A expressão "atividades concomitantes", a qual alude o art. 32 da Lei 8.213/1991, ao tratar do cálculo da renda mensal inicial, deve ser entendida como indicativo de pluralidade de profissões ou de recolhimento de rubricas diferentes. Situação que não ficou evidenciada na hipótese dos autos, sendo, pois, cabível a soma dos salários-de-contribuição no período de 01/1990 a 10/1990, quando a parte autora trabalhou para a mesma empresa.

(37)

Artigo 191 da IN 77: Não será considerada múltipla atividade

quando:

I - o segurado satisfizer todos os requisitos exigidos ao benefício

em todas as atividades concomitantes (art. 32, I LB);

II - nos meses em que o segurado contribuiu apenas por uma das

atividades concomitantes, em obediência ao limite máximo do salário de contribuição (art. 32, § 1º LB);

III - nos meses em que o segurado tenha sofrido redução dos

salários de contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário (art. 32, § 2º LB);

(38)
(39)

IV – se tratar de mesmo grupo empresarial, ou seja, quando uma

ou mais empresas tenham, cada uma delas, personalidade jurídica própria e estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, sendo, para efeito da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas; e

V – se tratar de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez

isentos de carência ou decorrentes de acidente de qualquer natureza, inclusive por acidente do trabalho.

(40)

Artigo 192 da IN 77: Nas situações mencionadas no art. 191, o

salário de benefício será calculado com base na soma dos salários de contribuição das atividades exercidas até a data do requerimento ou do afastamento da atividade, observado o disposto no art. 32 do RPS.

(41)

ATIVIDADE PRINCIPAL – MELHOR PROVEITO

ECONÔMICO

(42)
(43)

PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. APOSENTADORIA POR TEMPO DE SERVIÇO. PROVENTOS PROPORCIONAIS. EMBARGOS À EXECUÇÃO. CRITÉRIO

DE CÁLCULO DA RENDA MENSAL INICIAL. ATIVIDADES

CONCOMITANTES. ATIVIDADE PRINCIPAL. MELHOR

PROVEITO ECONÔMICO. VALOR DA TRABALHO E DA LIVRE

INICIATIVA. ART. 32 DA LEI 8.213/1991. INAPLICABILIDADE AO CASO. ART. 29 DA LEI 8.213/1991 EM SUA REDAÇÃO ORIGINAL. OBSERVÂNCIA NO CASO. DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. FALTA DE SIMILITUDE FÁTICA. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO EM PARTE E NESSA PARTE NÃO PROVIDO.

(44)
(45)
(46)

TNU: PU 5003449-95.2016.4.04.7201

INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO NACIONAL. REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO. ATIVIDADES CONCOMITANTES. ARTIGO 32 DA LEI 8.213/91. DERROGAÇÃO A PARTIR DE 01/04/2003. UNIFORMIZAÇÃO PRECEDENTE DA TNU. DESPROVIMENTO.

(47)
(48)

PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS INFRINGENTES. LIMITES DA INFRINGÊNCIA. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. ATIVIDADES CONCOMITANTES. ART.32 DA LEI Nº 8.213/91.

1. O salário de benefício do segurado que contribuía em razão de atividades concomitantes era calculado nos termos do art. 32 da Lei 8.213/91, somando-se os respectivos salários-de-contribuição quando satisfizesse, em relação a cada atividade, as condições do benefício requerido. No caso de o segurado não haver preenchido as condições para a concessão do benefício em relação a ambas as atividades, o salário-de- benefício correspondia à soma do salário-de-benefício da atividade principal e de um percentual da média do salário-de-contribuição da atividade secundária.

(49)

2. O sentido da regra contida no art. 32 da Lei 8.213/91 era o de evitar que, nos últimos anos antes de se aposentar, o segurado pudesse engendrar artificial incremento dos salários-de-contribuição que compõem o período básico de cálculo (PBC), 36 meses dentro de um conjunto de 48 meses, e assim elevar indevidamente o valor da renda mensal inicial da prestação.

3. Todavia, modificado o período básico de cálculo pela Lei 9.876/1999, apurado sobre todas as contribuições a partir de 1994 (as 80% melhores), já não haveria sentido na norma, pois inócua seria uma deliberada elevação dos salários-de-contribuição, uma vez ampliado, em bases tão abrangentes, o período a ser considerado.

(50)

4. No cálculo de benefícios previdenciários concedidos após abril de 2003, devem ser somados os salários-de-contribuição das atividades exercidas concomitantemente, sem aplicação do art. 32, inclusive para períodos anteriores a 1º de abril de 2003, e com observação, por óbvio, do teto do salário-de-contribuição (art. 28, §5º, da Lei 8.212/91).

5. No caso concreto, em face dos limites da infringência, fica assegurado o direito da parte autora, de adicionar os salários-de-contribuição das atividades concomitantes, a partir da competência abril/2003, inclusive. (Rel. Juiz Federal Osni Cardoso Filho, julgado em 03/03/2016, D.E. 10/03/2016)

(51)

APELAÇÃO. PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DA RENDA MENSAL. ATIVIDADES CONCOMITANTES. ENTENDIMENTO DA TNU. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. APELAÇÃO

IMPROVIDA.

[...] 2. No caso concreto, o benefício do autor foi concedido em 26/01/2011 (carta de concessão), em data posterior a 01/04/2003, reputando-se corretos os cálculos elaborados pela Contadoria do Juízo, que considerou a soma dos salários-de-contribuição, inclusive os recolhimentos realizados por meio de quitação do LDC-DEBCAD nº 5.742.343-7, com observação do teto, apurando-se a RMA no valor de 4.231,82 (quatro mil, duzentos e trinta e um reais e dois centavos). [...]

(52)

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. SIMULTANEIDADE DE VÍNCULOS. REGIME GERAL. DERROGAÇÃO DO ARTIGO 32 DA LEI 8.213/91, A PARTIR DE 01/04/2003 PELA LEI 10.666/03. SOMA DOS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES CONCOMITANTES, OBSERVADO O TETO. REMESSA NECESSÁRIA E RECURSO DESPROVIDOS. [...]

2. Ao segurado que contribuiu em razão de atividades concomitantes e que tenha implementado os requisitos ao benefício em data posterior a 01/04/2003, também deve ser assegurado que os seus salários-de-contribuição concomitantes (anteriores e posteriores a 0 4/2003) sejam somados, respeitado o teto previdenciário. [...]

(53)

[...] II - A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU), em decisão proferida no processo representativo de controvérsia nº 5003449-95.2016.4.04.7201, em 22/2/18, por maioria, firmou a tese de que "[o] cálculo do salário de benefício do segurado que contribuiu em razão de

atividades concomitantes vinculadas ao RGPS e implementou os requisitos para concessão do benefício em data posterior a 01/04/2003, deve se dar com base na soma integral dos salários-de-contribuição (anteriores e posteriores a 04/2003) limitados ao teto".

III- In casu, deve ser revista a forma de cálculo da renda mensal do benefício a fim de sejam somados os salários de contribuição concomitantes no período de maio/00 a maio/03, observada a limitação ao teto previdenciário. [...]

(54)

TNU: PU 5003449-95.2016.4.04.7201

TNU: PU 5007723-54.2011.4.04.7112

TRSP: PROCESSO 0002208-90.2013.4.03.6301

TRBA: PROCESSO 0024323-39.2016.4.01.3300

TRF4: 0013352-95.2013.4.04.9999

TRF4: 5007039-68.2011.4.04.7003/PR

(55)

SB = R$ 2.577,92

RMI = R$ 2.577,92 x 85% (B/41)

RMI = R$ 2.191,23

RMI Apurada pelo INSS= R$ 2.065,26

(56)

PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADES CONCOMITANTES. RMI. SOMA DOS SALÁRIOS DE CONTRIBUIÇÃO. REQUISITOS LEGAIS NÃO PREENCHIDOS. IMPOSSIBILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM O ATUAL ENTENDIMENTO DESTA CORTE SUPERIOR. SÚMULA 83/STJ.

1. A jurisprudência do STJ entende descabida a soma dos salários de contribuição quando não preenchidos os requisitos legais dispostos no artigo 32, I, da Lei 8.213/1991.

2. Dessume-se que o acórdão recorrido está em sintonia com o atual entendimento do STJ, razão pela qual não merece prosperar a irresignação. Incide, in casu, o princípio estabelecido na Súmula 83/STJ. 3. Agravo Regimental não provido.

(57)

RECOMENDOU A ALTERAÇÃO DO ARTIGO 32 DA LB E REVOGAÇAÕ DE SEUS INCISOS

“Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas no período básico de cálculo, observado o disposto no art. 29.

I - (Revogado); II - (Revogado): a) (Revogada); b) (Revogada); III - (Revogado).

PARECER 561/2012 – CONJUR-MPS/CGU/AGU

(58)

Conversão, em Lei, da Medida Provisória nº 664, de 2014

Art. 1º. A Lei 8.213, de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 32. (VETADO).” Razões do veto: “A alteração realizada pelo dispositivo poderia trazer impacto ao equilíbrio financeiro e atuarial da previdência social, tratado pelo art. 201 da Constituição. Além disso, da forma prevista, a medida

poderia gerar desincentivos para os segurados que contribuem sobre atividades concomitantes.”

(59)

BIBLIOGRAFIA:

ALENCAR, Hermes Arrais. Cálculo de Benefícios Previdenciários. Regime Geral de

Previdência Social. Teses Revisionais. Da Teoria a Prática. 9ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2018.

GEROMES, Sergio. Cálculo do Benefício Previdenciário na Prática. Teses Revisionais. 2ª

ed. São Paulo: LTr, 2018.

SAVARIS, José Antônio. Direito Processual Previdenciário. Curitiba: Editora Alteridade,

2018.

Melissa Folmann e João Marcelino Soares. Revisões de Benefícios Previdenciários.

(60)

CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA

PREVIDENCIÁRIA

Sergio Geromes II

Profsergiogeromes

(61)
(62)

EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA

Artigo 730 do CPC/73: Na execução por quantia certa

contra a Fazenda Pública, citar-se-á a devedora para opor

embargos em 10 (dez) dias; se esta não os opuser, no prazo

legal, observar-se-ão as seguintes reg

ras:

I - o juiz requisitará o pagamento por intermédio do

presidente do tribunal competente;

II - far-se-á o pagamento na ordem de apresentação do

precatório e à conta do respectivo crédito.

(63)

DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO

Artigo 741 do CPC/73: Na execução contra a Fazenda Pública, os embargos

só poderão versar sobre:

I – falta ou nulidade da citação, se o processo correu à revelia; II - inexigibilidade do título;

III - ilegitimidade das partes;

IV - cumulação indevida de execuções;

V – excesso de execução

;

VI – qualquer causa impeditiva, modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que superveniente à sentença;

Vll - incompetência do juízo da execução, bem como suspeição ou impedimento do juiz.

(64)

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA NO NCPC

Artigo 534 NCPC: No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, o exequente apresentará demonstrativo discriminado e atualizado do crédito contendo:

I – o nome completo e o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica do exequente;

II – o índice de correção monetária adotado; III – os juros aplicados e as respectivas taxas;

IV– o termo inicial e o termo final dos juros e da correção monetária utilizados;

V – a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso;

(65)

§ 1º Havendo pluralidade de exequentes, cada um

deverá apresentar o seu próprio demonstrativo,

aplicando-se à hipótese, se for o caso, o disposto nos

§§ 1º e 2º do art. 113.

§ 2º A multa prevista no § 1º do art. 523 não se

aplica à Fazenda Pública.

(66)

EXECUÇÃO INVERTIDA

Possibilidade de a Autarquia Federal (INSS) apresentar a memória de cálculo, denominada, execução invertida, situação na qual será o credor intimado para dizer se concorda com os valores apresentados pelo réu.

Tal prática ocorre sem qualquer amparo legal, “considerando as facilidades decorrentes da especialização do INSS em razão de sua missão institucional, àquela caba a feitura dos cálculos,

reservando-se a Contadoria Jurídica dirimir eventuais

divergências”. (PROC. nº 200871500166988 –Turma Recursal da 4ª Região).

(67)

EXECUÇÃO INVERTIDA - RE 729884 RG / RS

Recurso extraordinário. Direito Processual. Imposição ao INSS, nos processos em que figure como parte ré, do ônus de apresentar cálculo de liquidação de seu próprio débito. Tema nº 597 da Gestão por Temas da Repercussão Geral do portal do STF. Matéria infraconstitucional. Ausência de questão constitucional. Repercussão geral inexistente.

1. Jurisprudência da Corte no sentido de que a alegada violação dos princípios da legalidade, do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, em virtude da prolação de sentenças ilíquidas e da definição do ônus de apresentar o cálculo nos juizados especiais não se encontra na Constituição Federal, mas na legislação ordinária, e que eventuais ofensas, caso existam, são reflexas.

2. Reconhecimento da inexistência de questão constitucional e, por conseguinte, de repercussão geral da matéria. 3. Recurso extraordinário do qual não se conhece.

(68)

Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na

pessoa de seu representante judicial, por carga,

remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no

prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos,

impugnar a execução, podendo arguir:

(69)

I – falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

II – ilegitimidade de parte;

III – inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

IV – excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; V – incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

VI – qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.

(70)

§ 2º Quando se alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à resultante do título,

cumprirá à executada declarar de imediato o valor que entende correto, sob pena de não conhecimento da arguição.

§ 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada:

I - expedir-se-á, por intermédio do presidente do tribunal competente, precatório em favor do exequente, observando-se o disposto na Constituição Federal;

§ 4º Tratando-se de impugnação parcial, a parte não questionada

(71)

SÚMULA

31

da

AGU:

"É cabível a expedição de precatório referente a parcela

incontroversa, em sede de execução ajuizada em face da

Fazenda Pública.“

(72)

AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.618.060 - RS

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 03/STJ. EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. EMBARGOS PARCIAIS. BASE DE CÁLCULO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS FIXADOS NA EXECUÇÃO. EXCLUSÃO DA PARCELA INCONTROVERSA DO CRÉDITO. PRECEDENTES. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO.

1. A orientação do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que,

em se tratando de embargos à execução parciais, aplica-se o disposto

no art. 1º-D da Lei 9.494/97 no que concerne ao montante do valor executado que não foi objeto de impugnação (parcela incontroversa), em relação ao qual é possível, inclusive, a expedição de precatório

independentemente do julgamento dos embargos. Desse modo,

nessa hipótese, exclui-se da base de cálculos dos honorários advocatícios fixados na execução a parcela incontroversa do crédito. [...]

(73)

RECURSO ESPECIAL Nº 1.642.717 - SP

EXECUÇÃO CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. INEXISTÊNCIA DE EFEITO SUSPENSIVO PELA SIMPLES OPOSIÇÃO DE EMBARGOS. POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO DO VALOR INCONTROVERSO. SATISFAÇÃO DA PARCELA CONTROVERTIDA SUJEITA AO TRÂNSITO EM JULGADO.

[...]

4. O simples fato de a Execução contra a Fazenda Pública ter sido embargada não implica deva ela ser paralisada. Em relação à

parcela não especificamente impugnada, ou seja, incontroversa, a Execução poderá prosseguir com a expedição de precatório ou requisição de pequeno valor. Quanto à parcela

controvertida, a sistemática prevista do art. 100 da Constituição faz com que só seja possível a requisição após a solução da discussão transitar em julgado. [...]

(74)

§ 5o Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo,

considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo

judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal [...].

§ 6o No caso do § 5o, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal

Federal poderão ser modulados no tempo, de modo a favorecer a segurança jurídica.

§ 7o A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5o deve ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda.

§ 8o Se a decisão referida no § 5o for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

(75)

TRÂNSITO EM JULGADO X CUMP. DE SENTENÇA

Artigo 509 do CPC: Quando a sentença condenar

ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à

sua liquidação, a requerimento do credor ou do

devedor: [...]

§ 4

o

Na liquidação é vedado discutir de novo a lide

ou modificar a sentença que a julgou.

(76)

EXECUÇÃO PROVISÓRIA

Artigo 100 da CF/88 (REDAÇÃO DADA PELA EC

30/2000): [...]

§ 1º-A: Os débitos de natureza alimentícia compreendem

aqueles decorrentes de salários, vencimentos, proventos,

pensões

e

suas

complementações,

benefícios

previdenciários e indenizações por morte ou invalidez,

fundadas na responsabilidade civil, em virtude de

(77)

RE 573.872: A jurisprudência do STF firmou-se no

sentido da inaplicabilidade ao Poder Público do regime

jurídico da execução provisória de prestação de pagar

quantia certa, após o advento da Emenda Constitucional

30/2000.

Tema 45 STF: A execução provisória de obrigação de

fazer em face da Fazenda Pública não atrai o regime

constitucional dos precatórios.

(78)

AgRg no AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 1.072.941 - RS

AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADMINISTRATIVO E PROCESSO CIVIL. TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. TRÂNSITO EM JULGADO PENDENTE DO JULGAMENTO DE RECURSO INTERPOSTO EXCLUSIVAMENTE PELO EXEQUENTE. EXECUÇÃO PROVISÓRIA. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES. INOVAÇÃO RECURSAL EM SEDE DE

AGRAVO REGIMENTAL. IMPOSSIBILIDADE. AGRAVO IMPROVIDO.

1. A jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça tem asseverado ser cabível o ajuizamento de execução provisória contra a Fazenda Pública

quando o trânsito em julgado do título executivo judicial carecer do julgamento de recurso interposto exclusivamente pelo exequente. [...]

(79)

AGRAVO DE INSTRUMENTO 2066125-86.2018.8.26.0000 ACIDENTÁRIA. Auxílio-acidente. Caso em que pende de julgamento recurso especial do INSS versando apenas sobre os índices de atualização monetária a serem aplicados às prestações em atraso Cabimento do início da fase de execução, observando-se o teor do acórdão, na parte em que já observando-se tornou imutável Recurso provido.

(80)

Artigo 522 do CPC: O cumprimento provisório da sentença será requerido por petição dirigida ao juízo competente.

Parágrafo único. Não sendo eletrônicos os autos, a petição será acompanhada de cópias das seguintes peças do processo, cuja autenticidade poderá ser certificada pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal:

I - decisão exequenda;

II - certidão de interposição do recurso não dotado de efeito suspensivo; III - procurações outorgadas pelas partes;

IV - decisão de habilitação, se for o caso;

V - facultativamente, outras peças processuais consideradas necessárias para demonstrar a existência do crédito.

(81)

PAGAMENTO INCONTROVERSO X SALDO REMANESCENTE

1. Pacificou-se neste Tribunal o entendimento de que, na execução do saldo

remanescente inferior ao limite de sessenta salários mínimos, a determinação de pagamento por RPV não implica fracionamento da execução, eis que o intento legislativo , referido no art. 128, §1º, da Lei

8.213/91 (reproduzido no § 4º do art. 100 da CF/88), é o de evitar que o pagamento do valor originário da execução seja efetuado em duas etapas: até o valor de sessenta salários mínimos, paga-se por RPV; o restante, paga-se por precatório.

2. O valor perseguido no pedido complementar refere-se ao saldo remanescente, diverso portanto do apurado e inscrito em precatório, e decorre da diferença verificada entre a quantia efetivamente paga pelo INSS e a considerada devida pela parte exequente. (TRF4, AG 5055062-92.2017.404.0000, SEXTA TURMA, Relator JOÃO BATISTA PINTO SILVEIRA, juntado aos autos em 03/10/2017).

(82)

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA X RECURSO

Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

V -rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

X -concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra

decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

(83)

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA X RECURSO

Artigo 203, § 1º do CPC: Sentença é o pronunciamento

por meio do qual o juiz põe fim à fase cognitiva do

procedimento comum, bem como extingue a execução.

(84)
(85)

PRÁTICA

Artigo 41-A da Lei nº 8.213/91: O valor dos

benefícios em manutenção será reajustado,

anualmente, na mesma data do reajuste do salário

mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas

datas de início ou do último reajustamento, com base

no Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC,

apurado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística - IBGE.

(86)
(87)
(88)

PRÁTICA – REAJUSTE JAN/2017 DIB REAJUSTE (%) até jan/16 6,58 fev/16 4,99 mar/16 4,01 abr/16 3,55 mai/16 2,89 jun/16 1,89 jul/16 1,42 ago/16 0,77 set/16 0,46 out/16 0,38 nov/16 0,21 dez/16 0,14

(89)
(90)

PRÁTICA REAJUSTE

DIB: 10/05/2016

RMI: R$ 2.852,35

1º Reajuste 01/2018

http://www.jfrs.jus.br/ex/cax/jusprev/index.php

?No=rma_calculo&webuser=annonymous

(91)

Artigo 212 da IN nº 77/2015: Os valores dos benefícios em

manutenção serão reajustados na mesma data de reajuste do salário mínimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de início ou do seu último reajustamento, com base na variação anual do INPC, apurado pela Fundação IBGE, conforme definido no art.

41-A da Lei nº 8.213, de 1991, exceto para o ano de 2010, no

qual foi atribuído reajuste excepcional específico pela Lei nº 12.254, de 15 de junho de 2010. [...]

§ 1º No caso de benefício precedido, para fins de reajuste,

(92)

EXERCÍCIO

(93)

CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO - JUROS MORATÓRIOS

SÚMULA 204 DO STJ: Os juros de mora nas ações

relativas a benefícios previdenciários incidem a partir da

citação válida.

(94)

EXEMPLO COM BASE EM JUROS MORATÓRIOS NO

IMPORTE DE 1% AO MÊS

Ajuizamento: 12/2004

Citação: 05/2005

Data do cálculo: 12/2005

(95)
(96)

JUROS MORATÓRIOS – 1% A PARTIR DE 01/2003

A partir da entrada em vigor do CC/2002, em janeiro de 2003, os juros fluem a 1% ao mês (12%) ao ano, por força do artigo 406

do Código Civil. Anteriormente a essa data, os juros nas ações

previdenciárias são de 0,5% ao mês (6%) ao ano (Artigo 1.062

do CC/16). EXEMPLO:

Data do cálculo: 01/2004 Data da citação: 07/2002

(97)
(98)

JUROS MORATÓRIOS – 0,5% A PARTIR DE

30/06/2009

Artigo 1

o

-F da Lei nº 9.494/1997: Nas condenações

impostas à Fazenda Pública, independentemente de sua

natureza e para fins de atualização monetária, remuneração

do capital e compensação da mora, haverá a incidência

uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais

de remuneração básica e juros aplicados à caderneta de

poupança. (Redação dada pela Lei nº 11.960, de

29.06.2009)

(99)

EXEMPLO:

Data do cálculo: 01/2010

Data da citação: 12/2008

(100)
(101)

JUROS MORATÓRIOS – PERCENTUAIS

Art. 1.062 CC/1916: 0,5% ao mês (6%) ao ano;

Art. 406 CC/2002: 1% ao mês (12%) ao ano;

Art. 1

o

-F da Lei nº 9.494/1997:

0,5%* ao mês, a

partir de 30.06.2009 (Lei 11.960/09).

*Art. 12, I, “a” da Lei 8.177/1991: Juros de 0,5% ao

mês aos depósitos de poupança quando a Selic for

superior a 8,5% a.a.

(102)
(103)

JUROS MORATÓRIOS – PERCENTUAIS

SETEMBRO/2017: 0,47%

OUTUBRO/2017: 0,43%

NOVEMBRO/2017: 0,43%

DEZEMBRO/2017: 0,40%

JANEIRO/2018: 0,40%

FEVEREIRO/2018: 0,39%

MARÇO/2018: 0,39%

ABRIL/2018: 0,39%

MAIO A FEVEREIRO/2019: 0,37%

(104)

JUROS x PRECATÓRIO

SÚMULA VINCULANTE nº 17 STF:

Durante o período previsto no parágrafo 1º do

artigo 100 da Constituição, não incidem juros de

mora sobre os precatórios que nele sejam pagos.

(105)

RE 579.431

JUROS DA MORA – FAZENDA PÚBLICA –

DÍVIDA – REQUISIÇÃO OU PRECATÓRIO.

Incidem juros da mora entre a data da realização dos

cálculos e a da requisição ou do precatório.

(106)

CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO

CORREÇÃO MONETÁRIA: É mecanismo de resgate do

poder de compra da prestação não paga oportunamente, é

medida de proteção contra a corrosão da moeda, não significa

acréscimo patrimonial e repercute desde quando as

prestações em atraso não prescritas passam a ser devidas,

independentemente da data do ajuizamento da ação.

É mecanismo de resgate do poder de compra da

prestação não paga oportunamente, não significa

acréscimo patrimonial.

(107)

CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO

SÚMULA 38 AGU: "Incide a correção monetária sobre as

parcelas em atraso não prescritas, relativas aos débitos de

natureza

alimentar,

assim

como

aos

benefícios

previdenciários, desde o momento em que passaram a

ser devidos, mesmo que em período anterior ao

(108)

CÁLCULO DE LIQUIDAÇÃO

SÚMULA 28 AGU: “O pagamento das parcelas atrasadas

de benefício previdenciário deve ocorrer sempre com

correção monetária, independentemente de ocorrência de

mora e de quem lhe deu causa, vez que representa

(109)

CORREÇÃO MONETÁRIA APLICADA

ADMINISTRATIVAMENTE

(110)

CORREÇÃO MONETÁRIA APLICADA

ADMINISTRATIVAMENTE

Artigo 175 do Decreto 3.048/99: O pagamento de

parcela de benefício pago com atraso, será atualizado pelo

mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos

benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

(111)
(112)
(113)
(114)
(115)

CORREÇÃO MONETÁRIA - VIA JUDICIAL - PARCELAS DEVIDAS E NÃO PAGAS

Artigo 1o da Lei 6.899/81: A correção monetária incide sobre

qualquer débito resultante de decisão judicial, inclusive sobre custas e honorários advocatícios.

Artigo 31 da Lei 10.741/2003: O pagamento de parcela de

benefício pago com atraso, será atualizado pelo mesmo índice utilizado para os reajustamentos dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.

(116)

CORREÇÃO MONETÁRIA - VIA JUDICIAL - PARCELAS DEVIDAS E NÃO PAGAS

Artigo 1o-F da Lei 9.494/97: Nas condenações impostas à

Fazenda Pública, independentemente de sua natureza e para fins

de atualização monetária, remuneração do capital e

compensação da mora, haverá a incidência uma única vez, até o efetivo pagamento, dos índices oficiais de remuneração

básica e juros aplicados à caderneta de poupança. (Redação dada pela Lei nº 11.960, de 2009)

Lei nº 8.177/91: Fixa TR como remuneração à Caderneta de

(117)

CORREÇÃO MONETÁRIA APLICADA NA JUSTIÇA

FEDERAL

(118)

TABELAS DE CORREÇÃO

MONETÁRIA

JUSTIÇA FEDERAL

(119)
(120)
(121)
(122)
(123)
(124)
(125)
(126)
(127)
(128)

PRECATÓRIOS – CORREÇÃO MONETÁRIA Artigo 100 da CF: [...]

§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua expedição, até o

efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita

pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros

simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta

de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62,

(129)

CORREÇÃO MONETÁRIA PELA TAXA REFERENCIAL

O STF julgando a ADI nº 4.357 declarou inconstitucional a expressão “índice oficial de remuneração básica da

caderneta de poupança,” constante do § 12 do artigo 100, determinando a restabelecimento do IPCA-E (Artigo 27 da Lei nº 13.080/2013); e

Declarou inconstitucional, por arrastamento, do art. 1º-F da Lei nº 9.494, com a redação dada pelo art. 5º da Lei nº 11.960, somente no que diz respeito à correção

monetária com base nos índices oficiais da caderneta de poupança.

(130)

MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA ADI 4.357 – Artigo 27 da Lei nº 9.868/99

2) - conferir eficácia prospectiva à declaração de inconstitucionalidade dos seguintes aspectos da ação direta de inconstitucionalidade, fixando como marco inicial a data de conclusão do julgamento da presente questão de ordem (25.03.2015) e mantendo-se válidos os precatórios expedidos ou pagos até esta data, a saber:

2.1.) fica mantida a aplicação do índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança (TR), nos termos da Emenda Constitucional nº 62/2009, até 25.03.2015, data após a qual (i) os créditos em precatórios deverão ser corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E) [...];

(131)

RESOLUÇÃO nº 134/2010 CJF: MANUAL DE

CÁLCULOS DA CONTADORIA DA JF/SP;

RESOLUÇÃO 267 DE DEZEMBRO DE 2013:

Altera a Resolução nº 134/10 CJF e restabelece o

Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC),

para sentenças proferidas em ações previdenciárias”

.

(132)
(133)
(134)
(135)
(136)
(137)
(138)

RE 870.947

ACÓRDÃO TRF 5ª REGIÃO

RAZÕES DO RE 870.947

(139)

JULGAMENTO RE 870.947: 20/09/2017

PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO: 20/11/2017

EMB. DE DEC. PENDENTES DE JULGAMENTO

(140)

1) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei

nº 11.960/09, na parte em que disciplina os juros moratórios

aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é inconstitucional

ao incidir sobre débitos oriundos de relação

jurídico-tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de

mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu crédito

tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia

(CRFB, art. 5º, caput); quanto às condenações oriundas de

relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros

moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de

poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta

extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/97 com a

redação dada pela Lei nº 11.960/09; e

(141)

2) O art. 1º-F da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela

Lei nº 11.960/09, na parte em que disciplina a atualização

monetária das condenações impostas à Fazenda Pública

segundo a remuneração oficial da caderneta de

poupança,

revela-se

inconstitucional

ao

impor

restrição desproporcional ao direito de propriedade

(CRFB, art. 5º, XXII), uma vez que não se qualifica como

medida adequada a capturar a variação de preços da

economia, sendo inidônea a promover os fins a que se

destina.

(142)
(143)

RECURSOS SOBRESTADOS

Artigo 1.040 do CPC:

Publicado o acórdão

paradigma:

I - o presidente ou o vice-presidente do tribunal de

origem negará seguimento aos recursos especiais ou

extraordinários sobrestados na origem, se o acórdão

recorrido coincidir com a orientação do tribunal

superior; [...]

(144)

TJ/SP – Proc. nº 0008488-33.2010.8.26.0053

[...] Assim, em cumprimento ao disposto no inc. I do art. 1040 do Código de Processo Civil, nego seguimento ao recurso extraordinário interposto.

Deve observar-se que, em obséquio à jurisprudência solidada no âmbito do Supremo Tribunal Federal, é cabível a aplicação de precedente vinculante, independentemente da publicação do referido acórdão (AgR 612.375/DF, Min. Dias Toffoli, DJe 04.09.2017; AgR-ED 1027677/RS, Min. Dias Toffoli, DJe 29.08.20117 e ARE 930.647/PR, Min. Roberto Barroso, Dje 11.04.2016).

(145)
(146)

TEMA 905 STJ (REsp 1.492.221)

MARÇO/2018

(147)
(148)
(149)
(150)

Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante

judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

I – falta ou nulidade da citação se, na fase de conhecimento, o processo correu à revelia;

II – ilegitimidade de parte;

III – inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; IV – excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; V – incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

VI – qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes ao trânsito em julgado da sentença.

(151)

§ 5o Para efeito do disposto no inciso III do caput deste artigo,

considera-se também inexigível a obrigação reconhecida em título executivo

judicial fundado em lei ou ato normativo considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal [...].

§ 6o No caso do § 5o, os efeitos da decisão do Supremo Tribunal

Federal poderão ser modulados no tempo, de modo a favorecer a segurança jurídica.

§ 7o A decisão do Supremo Tribunal Federal referida no § 5o deve ter sido proferida antes do trânsito em julgado da decisão exequenda.

§ 8o Se a decisão referida no § 5o for proferida após o trânsito em julgado da decisão exequenda, caberá ação rescisória, cujo prazo será contado do trânsito em julgado da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

(152)
(153)
(154)

ÍNDICES DEFLACIONÁRIOS

PRINCÍPIO DA IRREDUTIBILIDADE

DO VALOR DO BENEFÍCIO

(Art. 194, IV da CF)

IMPOSSIBILIDADE

REsp nº 1.144.656/RS

(155)

RECURSO ESPECIAL Nº 1.144.656 - RS (2009/0113528-6) RELATOR: MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO

RECORRENTE: EUNICE SILVA DE VARGAS

ADVOGADO: DAISSON SILVA PORTANOVA E OUTRO(S) RECORRIDO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL PROCURADOR: MILTON DRUMOND CARVALHO E OUTRO(S)

PREVIDENCIÁRIO. CORREÇÃO MONETÁRIA DO DÉBITO PREVIDENCIÁRIO JUDICIALMENTE APURADO. PERÍODO DE DEFLAÇÃO. SUBSTITUIÇÃO DO ÍNDICE NEGATIVO DO PERÍODO PELO ÍNDICE ZERO. OBSERVÂNCIA DA GARANTIA CONSTITUCIONAL DE IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS. ART. 194, PARÁG. ÚNICO, IV DA CF. RECURSO ESPECIAL PROVIDO.

(156)
(157)
(158)
(159)

PORTARIA INTERMINISTERIAL MPS/MF Nº 19, DE 10 DE JANEIRO DE 2014 - DOU DE 13/01/2014

(160)

PLANILHA JF/RS

Gratuitas disponíveis em www.jfrs.jus.br. Necessário cadastro de usuário.

Cálculos disponíveis de valor do benefício, de revisão, de fator previdenciário, de RMA, de tempo de contribuição...

(161)
(162)

EXECUÇÃO X TROCA DE BENEFÍCIO

PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO CONCEDIDO ADMINISTRATIVAMENTE NO CURSO DA AÇÃO, MAIS VANTAJOSO, EXECUÇÃO DAS PARCELAS ATRASADAS DO BENEFÍCIO POSTULADO EM JUÍZO. POSSIBILIDADE. 1. É possível a manutenção do benefício concedido administrativamente no curso da ação e, concomitantemente, a execução das parcelas do benefício postulado na via judicial até a data da implantação administrativa. 2. Não se trata de aplicação do disposto no art. 18, §2º, da Lei de Benefícios (...) (TRF4. Embargos Infringentes Nº 2009.04.00.038899-6/RS. Acórdão unânime. 3ª Seção. Rel. Des. Celso Kipper. D.E. 17/03/2011). No mesmo sentido: (TRF4, AG 5052043-78.2017.404.0000, SEXTA TURMA, Relatora TAÍS SCHILLING FERRAZ, juntado aos em 30/09/2017).

(163)

1. A jurisprudência desta TNU possui firme entendimento de que é

possível o recebimento do benefício mais vantajoso obtido administrativamente sem a necessidade de renúncia às parcelas pretéritas do benefício judicial. 2. O caso concreto, todavia, é diverso, devendo ser feita a distinção para a não aplicação do precedente. 3. Havendo na sentença concessiva expressa determinação da compensação dos valores dos benefícios sem que tenha havido recurso, deve ser reconhecida a incidência da coisa julgada. 4. Não se pode permitir a rediscussão do título judicial definitivamente constituído, ainda que contrário à jurisprudência, em sede de cumprimento de sentença, sob pena de violação aos postulados da coisa julgada e da segurança jurídica. 5. Incidente não conhecido. (5043249-45.2016.404.7100, TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DA 4ª REGIÃO, Relator JOSÉ FRANCISCO ANDREOTTI SPIZZIRRI).

(164)

TNU: PU 5022297-56.2013.4.04.7001

1. "Havendo a opção por benefício mais vantajoso concedido administrativamente, no curso da ação judicial em que se reconheceu benefício menos vantajoso, afigura-se legítimo o direito de execução dos valores compreendidos entre o termo inicial fixado em juízo para concessão do benefício e o termo inicial do benefício mais vantajoso concedido na via administrativa" (PEDILEF 50140092520134047000, JUIZ FEDERAL WILSON JOSÉ WITZEL, TNU, DOU 19/02/2016 PÁGINAS 238/339). 2. Aplicação da questão de ordem 13. 3. Incidente não conhecido.

(165)

REsp 1.648.909/RS

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. APOSENTADORIA OBTIDA NA VIA JUDICIAL. NOVO BENEFÍCIO MAIS VANTAJOSO CONCEDIDO ADMINISTRATIVAMENTE. DESNECESSIDADE DE RESTITUIÇÃO DOS VALORES PERCEBIDOS. EXECUÇÃO JUDICIAL DAS PARCELAS ATRASADAS. POSSIBILIDADE. OFENSA AO ARTIGO 1.022 DO CPC NÃO CONFIGURADA. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO.

1. Ante a possibilidade de opção ao benefício previdenciário mais vantajoso, assim como a desnecessidade de devolução da quantia já recebida, afigura-se legítima a execução dos valores compreendidos entre a data de entrada do pedido de aposentadoria, cujo direito foi reconhecido judicialmente, e a data de início do segundo benefício, concedido na via administrativa.

(166)

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.365.456 – SP

PROCESSUAL CIVIL E PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. EXECUÇÃO DE SENTENÇA. PERCEPÇÃO DO BENEFÍCIO CONCEDIDO ADMINISTRATIVAMENTE NO CURSO DA AÇÃO, MAIS VANTAJOSO, E EXECUÇÃO DAS PARCELAS ATRASADAS DO BENEFÍCIO POSTULADO EM JUÍZO. REALINHAMENTO

DA ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO STJ. OBSERVÂNCIA DO

JULGAMENTO DO RE 661.256/SC, TEMA 503, ACERCA DO INSTITUTO DA DESAPOSENTAÇÃO. AGRAVO CONHECIDO PARA DAR PROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL.

(167)

SC X BENEFÍCIO

REsp 1.659.331 -SC

PREVIDENCIÁRIO.

RECURSO

ESPECIAL.

ENUNCIADO

ADMINISTRATIVO 3/STJ. AUXÍLIO-DOENÇA. EXERCÍCIO DE

ATIVIDADE

REMUNERADA

DIVERSA

DA

HABITUAL.

(168)

SC X BENEFÍCIO

REsp 1.659.331 -SC

PREVIDENCIÁRIO.

RECURSO

ESPECIAL.

ENUNCIADO

ADMINISTRATIVO 3/STJ. AUXÍLIO-DOENÇA. EXERCÍCIO DE

ATIVIDADE

REMUNERADA

DIVERSA

DA

HABITUAL.

(169)

1. O trabalho exercido pelo segurado no período em que

estava incapaz decorre da necessidade de sobrevivência,

com inegável sacrifício da saúde do obreiro e possibilidade

de agravamento do estado mórbido. 2. Não obstante a

ausência de previsão legal para tal compensação, a prática

de tais descontos, com aval do Judiciário, redundaria em

recompensar a falta de eficiência do INSS na hipótese dos

autos, pois, inegavelmente, o benefício foi negado

erroneamente pela perícia médica da Autarquia. 3. [...].

(TRU 4, IUJEF 0006143-16.2009.404.7251, Relator Antonio

Fernando Schenkeldo Amaral e Silva, D.E. 09/03/2011).

(170)

APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA Nº 0038079-09.2017.4.03.9999/SP

PREVIDENCIÁRIO - PROCESSO CIVIL - EMBARGOS À EXECUÇÃO OPOSTOS NA FORMA DO ART. 730 DO CPC/73 - AUXÍLIO-DOENÇA - PARCELAS EM ATRASO - CONTRIBUINTE INDIVIDUAL - ATIVIDADE LABORATIVA NÃO COMPROVADA - CORREÇÃO MONETÁRIA - LEI 11.960/09.

I - Os recolhimentos efetuados na condição de contribuinte individual não comprovam o desempenho de atividade laborativa por parte da exequente. O que se constata, em tal situação, é que geralmente o recolhimento é realizado para a manutenção da qualidade de segurado, razão pela qual não há se falar em impossibilidade de execução das prestações vencidas.

II - A correção monetária e os juros de mora deverão ser calculados de acordo com a lei de regência, observando-se as teses firmadas pelo E. STF no julgamento do RE 870.947, realizado em 20.09.2017. Quanto aos juros de mora será observado o índice de remuneração da caderneta de poupança a partir de 30.06.2009.

(171)

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

Sumula

111

STJ:

Os

honorários

advocatícios, nas ações previdenciárias, não

incidem sobre prestações vincendas após a

sentença.

(172)

SUCUMBÊNCIA X SUM. 111 STJ

Art. 85, § 2

o

CPC/15: Os honorários serão fixados

entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por

cento sobre o valor da condenação, do proveito

econômico obtido ou, não sendo possível

mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa [...].

Art. 20 CPC/73: A sentença condenará o vencido a

pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os

honorários advocatícios.

(173)

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

Súmula 76 TRF 4º Região: Os honorários

advocatícios, nas ações previdenciárias, devem

incidir somente sobre as parcelas vencidas até a

data da sentença de procedência ou do acórdão

que reforme a sentença de improcedência.

(174)

HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA

Súmula 66 da AGU: Nas ações judiciais

movidas por servidor público federal contra a

União, as autarquias e as fundações públicas

federais, o cálculo dos honorários de sucumbência

deve levar em consideração o valor total da

condenação, conforme fixado no título executado,

sem exclusão dos valores pagos na via

administrativa.

(175)

AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 315.694 - MG (2013/0076506-6)

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. CONDENAÇÃO

AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

SUCUMBENCIAIS. VALORES ADIMPLIDOS

ADMINISTRATIVAMENTE. INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO.

1. Conforme a orientação jurisprudencial do STJ, os valores pagos administrativamente ao servidor fazem parte da base de cálculo dos honorários advocatícios sucumbenciais devidos pela Administração.

(176)

AgInt nos EDcl no RECURSO ESPECIAL Nº 1.613.339 - SC

PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO DE VERBASUCUMBENCIAL DEVIDA PELO INSS. SENTENÇA DE CONHECIMENTOQUE ESTABELECE PERCENTUAL SOBRE O VALOR DA CONDENAÇÃO.COMPENSAÇÃO COM VALORES PAGOS ADMINISTRATIVAMENTE.IMPOSSIBILIDADE

1. Segundo a jurisprudência, os valores pagos administrativamente devem ser compensados na fase de liquidação do julgado; entretanto, tal compensação não deve interferir na base de cálculo dos honorários sucumbenciais, que deverá ser composta pela totalidade dos valores devidos (REsp 956.263/SP, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, DJ 3.9.2007).

2. Dessa forma, eventual pagamento de benefício previdenciário na via administrativa, seja ele total ou parcial, não tem o condão de alterar a base de cálculo para os honorários advocatícios fixados na ação de conhecimento, que devem, portanto, ser adimplidos como determinado no respectivo título exequendo.3. Agravo Interno não provido

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