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AS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS RESIDENTES NO QUILOMBO DO BREJO DOS CRIOULOS AO NORTE DE MINAS GERAIS

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Academic year: 2021

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AS RELAÇÕES DE TRABALHO DOS RESIDENTES NO

QUILOMBO DO BREJO DOS CRIOULOS AO NORTE DE

MINAS GERAIS

Jéssica Fagundes Sales

Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Social

Endereço para correspondência e-mail: jehfsales@gmail.com

RESUMO

O artigo trata das relações de trabalho no Quilombo do Brejo dos Crioulos, localizado na divisa dos municípios de São João da Ponte e Varzelândia. Para tanto, faz-se necessário a apreensão da história, o sentido de territorialidade e demais elementos de afi rmação étnica do quilombo; ve-rifi car impactos do processo de titulação sobre a vida dos quilombolas; identifi car se há e como se dá a mobilização por demandas políticas e sociais. A categoria teórica fun damental é trabalho. Os instrumentos da pesquisa de campo são: observação participante, entrevistas não-estruturadas com ênfase na história de vida e trabalho.

Palavras-chave: Quilombo; Trabalho; Etnicidade 1 INTRODUÇÃO

O interesse por essa temática surgiu de uma visita ao Brejo dos Crioulos e pesquisa preliminar (bibliográfi ca e de campo) sobre a comunidade quilombola, localizada às margens do rio Arapuim, na divisa dos municípios de São João da Ponte e Varzelândia, ao Norte de Minas Gerais. Através da mesma, foi possível identifi car que muitas condições de trabalho desses remanescentes de quilombolas são precarizadas, em grande parte, em virtude de não terem a posse legal da terra, entre outros aspectos a serem explorados por esta pesquisa. Ante o exposto, observa-se que os mesmos vendiam a sua força de trabalho em condições informais, sem vínculos e amparos da legislação trabalhista, a proprietários das fazendas nos arredores da região, como forma de garantirem a subsistência da família.

Por isso, ao analisar as relações de trabalho nas comunidades tradicionais do semi-árido norte mineiro, faz-se necessário o estudo de todo o contexto histórico em que se inserem os quilombolas, além do sentido de territorialidade e demais elementos de afi rmação étnica do quilombo. Também pretende-se verifi car com tal trabalho, os impactos do processo de titulação

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sobre a vida dos remanescentes de quilombos, além de identifi car, sobretudo se há e como se dá a mobilização por demandas políticas e sociais.

Todo o panorama histórico-social acerca do tema transcende o âmbito trabalhista, já que parte da tarefa de fundamentar teoricamente a atribuição de uma identidade quilombola a um determinado grupo e garantir ao mesmo, mesmo que formalmente, o seu acesso à terra, trouxe à tona a necessidade de redimensionar o conceito de quilombo, que ultrapassa o binômio fuga-resistência. Sendo assim, trata-se de um processo social amplo e complexo, que envolve não só o indivíduo, mas as relações sociais, a tradicionalidade e todas as estruturas dentro de uma sociedade refl etida pelas mudanças através do modo de produção capitalista.

Outro fato motivador dessa pesquisa são os recentes debates visando fortalecer o processo da realização dos direitos humanos no estado de Minas Gerais, bem como contribuir para a consolidação dos Direitos Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais no Brasil, algo que transcende, mas também inclui o processo de titulação das terras pelo Brejo dos Crioulos.

Ainda que os resultados dessas discussões e o acesso as mesmas, estejam surgindo de forma gradativa, as novas contribuições são fundamentais, tanto no plano conceitual, como resultado do debate entre povo, estudantes, historiadores e antropólogos; quanto jurídico normativo. A reivindicação social pela autonomia no uso da terra, por parte desta comunidade quilombola torna este momento propício e crucial para se analisar quais os efeitos do acesso efetivo à terra para eventuais mudanças nas condições de vida dessas populações e, em particular, no tocante às condições de trabalho e seus signifi cados.

A partir de uma análise socioantropológica, voltada para a investigação dos remanes-centes de quilombolas, utilizaremos como ferramenta o trabalho de campo, aliado a alguns me-canismos que a antropologia fornece através da etnografi a e das estratégias incorporadas a ela, tais como observação participante, entrevistas semi-estruturadas em profundidade com ênfase na história de vida e trabalho e observações diretas.

Neste sentido o trabalho levará sempre em consideração a realidade social cotidiana do povo quilombola, e respeitará as falas e atos das pessoas que vivem e formam a comunidade quilombola. A partir da imersão na realidade das comunidades estudadas, pretende-se entender os modos de vidas e relações de trabalho dos sujeitos que construíram suas histórias e vivên-cia.

2 CONTEXTO HISTÓRICO

Com a tardia abolição da escravidão no Brasil em 1988, pela Lei Áurea, ofi cialmente denominada Lei Imperial nº 3.353, as comunidades quilombolas continuaram a existir. Tal lei foi precedida pela Lei nº 2.040 de 1871, conhecida como Lei do Ventre Livre, que foi responsável pela libertação de todas as crianças nascidas de pais escravos e também pela Lei nº 3.270, a Lei Saraiva-Cotagipe de 1885, que regulamentou a extinção gradual do trabalho servil. Vale destacar também a Lei Eusébio de Queiroz, de 1850, importante marco em todo esse processo gradativo que foi a abolição da escravatura no Brasil, a qual se proibia terminantemente o tráfi co de escravos para o Brasil. Diante disso, ao analisarmos de forma crítica a história dos

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negros africanos e seus descendentes no Brasil, observamos a todo momento, que a mesma foi sinônimo de luta, resistência, perseverança e organização.

Ante o exposto, a situação social envolvendo os negros recém libertos era caótica, já que os ex-escravos não tinham para onde ir, estando à margem da sociedade e sem condições dignas de sobrevivência. Vale frisar o modelo de sociedade existente naquele momento histórico e as restritas possibilidades de ascensão social desses indivíduos. A sociedade brasileira em meados de 1900 não previa nenhum tipo de integração e inserção social. A esse processo de luta, resistência e organização negra existente durante toda a história do nosso país, podemos chamar de “resistência negra”.

Durante toda a história da escravidão no Brasil, a resistência negra ocorreu de diversas formas, desde a insubordinação às regras do trabalho; as fugas e abandonos das fazendas; as organizações religiosas, juntamente com as danças, cantos e diversas outras formas de expressão; os quilombos; entre outras.

Os quilombos são considerados por muitos antropólogos e sociólogos, uma das principais formas de “resistência negra” ao regime escravocrata. Eram considerados pelo Conselho Ultramarino, órgão colonial de caráter consultivo, administrativo e deliberativo português visando o fortalecimento dos estados absolutistas, “toda habitação de negros fugidos que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenha ranchos levantados nem se achem pilões neles” (O’DWYER, 2002, p. 47). E mesmo após centenas de anos, tal conceito completamente distorcido acerca do quilombo ainda permanece no imaginário da maior parte da sociedade brasileira. Insistir em tal conceito signifi ca negar ou desprezar o verdadeiro signifi cado e a história dos quilombos.

O QUILOMBO DO BREJO DOS CRIOULOS E SUAS PROBLEMÁTICAS 3

O Quilombo do Brejo dos Crioulos, localizado ao norte do estado de Minas Gerais, na divisa dos municípios de São João da Ponte e Varzelândia, é composto por cerca de 503 famí-lias quilombolas. Essas famífamí-lias reivindicam o seu território e espaço, que totaliza uma área de 17.309 hectares.

As famílias estão espalhadas em oito pequenas comunidades, são elas: Araruba, Ca-baceiros, Caxambu, Conrado, Furado Modesto, Furado Seco, Serra d´Água e Orion, vivendo confi nadas em pequenas áreas de seu território.

O panorama histórico dessa área de remanescentes de quilombolas remonta a metade do século XVII, na qual negros fugidos da escravidão passaram a se fi xar às margens da Lagoa Peroba, existente na vazante do médio Ribeirão Arapuim.

Com o decorrer do tempo, diversos outros negros fugidos se dirigiram para a área, au-mentando a população que no fi nal do século XIX já era cerca de 30 troncos familiares. Nesse contexto, as famílias ali localizadas desenvolveram um sistema peculiar de organização social, cultural e produtiva, baseada em fortes heranças africanas, indígenas e portuguesas.

Em meados de 1940, o território dos quilombolas do Brejo dos Crioulos passou a ser alvo de pessoas de má fé, que se apropriaram da terra, fazendo-os assinar documentos em bran-co. Usavam da inocência dos moradores, afi rmando que iriam ajudá-los a regularizar a situação

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das terras e buscar melhorias para as mesmas. Posteriormente utilizavam tais documentos como declarações forjadas de venda por parte dos quilombolas.

Desta forma, as famílias quilombolas foram perdendo porções signifi cativas de seu ter-ritório, que era amplo e imensamente produtivo. Segundo o relato dos moradores mais idosos dessa comunidade tradicional, a agricultura sempre fora de subsistência nessa localidade, sendo o sal e café os únicos produtos que compravam e não conseguiam produzir.

É válido frisar a violência desmedida imposta por grandes proprietários de terras nas áreas quilombolas. Latifundiários ocuparam indevidamente o território quilombola, com o apoio da Policia Militar, conforme diversas denúncias apresentadas nas várias audiências públi-cas realizadas pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Tais denúncias foram comprovadas após o auto reconhecimento e elaboração do laudo antoló-gico, objetivando acelerar o processo de homologação e titulação do quilombo. Em 2004 por exemplo, ocorreram ocupações em áreas do quilombo, como nas fazendas Bonanza e Aurora. Com isso os remanescentes de quilombolas conseguiram a elaboração do Relatório Técnico de Identifi cação e Delimitação do Território.

Nos relatos dos embates envolvendo as propriedades, é comum o porte de armas de fogo por parte dos latifundiários, que fazem incursões no povoado e no acampamento, ameaçando e intimidando vários quilombolas. O descaso por parte da Polícia Militar também é frequente, muitas vezes a instituição nem comparece aos locais dos confl itos. Segundo relatos de diversos membros das comunidades, a Polícia Militar da região tem um amplo histórico em atender ape-nas os interesses dos fazendeiros e é comum ameaças de morte destinadas as lideranças locais. É notório que os quilombolas do Brejo dos Crioulos no decorrer da sua formação e história enquanto comunidade tradicional, são submetidos a diferentes e sistemáticas violações de direitos humanos. Essas violações são produzidas pela conjugação entre atuação e especial-mente omissão de diferentes agentes estatais, no âmbito dos três níveis de poder, em suas três esferas, constituindo-se em impeditivos a uma vida digna das comunidades quilombolas do Brejo dos Crioulos.

A violação do direito humano ao acesso ao território é evidente, mas não é o único pro-blema. Há a violação a uma série de fatores, incluindo o direito humano ao acesso à Justiça e ao tratamento igualitário perante a Justiça, o acesso a água, dentre outras.

A VIDA E O TRABALHO NO QUILOMBO DO BREJO DOS CRIOULOS 4

A categoria trabalho tem um aspecto central na vida dos sujeitos sociais, já que vive-mos numa sociedade capitalista caracterizada pela questão social. Segundo a ótica marxista, a desigualdade na distribuição dos meios de produção faz nascerem duas classes: trabalhadores e capitalistas. A primeira nada tem além de sua força de trabalho para vender e a segunda é de-tentora dos meios de produção e do dinheiro.

Na sociedade contemporânea, a questão social tem sido amplamente debatida no campo do trabalho. Para muitos estudiosos observa-se hoje uma crise do trabalho e uma multiplicação e intensifi cação das expressões da questão social. Quando pensamos numa crise do trabalho, partindo do princípio da centralidade dessa categoria na vida do homem, percebemos que ela infl uencia vários espaços da vida social humana, fazendo-se necessário verifi car como essa

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se atinge os quilombos, que são grupos com uma cultura própria, mas não isolados do restante da sociedade. Observando de perto essas comunidades tradicionais, fi ca clara a existência do hibridismo cultural, tornando-se importante verifi car como a crise do trabalho e a questão social materializam-se dentro da dinâmica social dos quilombos.

Basicamente as terras do quilombo são divididas entres seus moradores, sendo que al-gumas famílias se juntam pra “fazer uma roça” e outras cultivam suas roças sozinhas. Os mais idosos e até mesmo aposentados pagam para pessoas do próprio quilombo cuidarem de suas roças. Com a perda de grande parte do seu território para os grandes latifundiários ali presentes, houve uma redução brusca no tamanho dos quintais dos quilombolas, o que prejudicou o plan-tio das famílias, já que com menos terras planta-se menos e em menos variedades.

O trabalho é visto como única opção de manter-se vivo, sendo somente através dele possível conquistar as formas de subsistência. Mesmo os quilombolas que recebem algum tipo de renda (Aposentadoria e Benefício de Prestação Continuada), mas continuam trabalhando de alguma forma. Porém as diversas formas de trabalho no ambiente quilombola não são tuteladas juridicamente. O trabalho rural em si, só foi regulamentado tardiamente, durante a Ditadura Mi-litar (1964- 1985), pela Lei nº 5.889/73, regulamentado pelo Decreto nº 73.626/74 e no artigo 7º da Constituição Federal de 1988.

Porém com as invasões constantes, que resultam na perda das terras, os quilombolas se veem impedidos de praticar a agricultura até mesmo destinada à sua subsistência devido a falta de espaço físico. Assim, inicia-se processos migratórios forçados como a saída dos homens de suas casas, deixando suas esposas e fi lhos, para trabalhar na colheita de café no sul de Minas Gerais. Lá são submetidos às más condições de trabalho, recebem pouco e somente pelo tempo trabalhado, sem nenhum amparo da legislação trabalhista. Sem contar o enfraquecimento da comunidade que perde membros, fi cando a mercê de um ciclo vicioso e infi ndável onde os ho-mens são sempre tirados de suas famílias em busca de melhores condições de vida.

Os meios de produção foram roubados dos quilombolas e seus meios de subsistir afe-tados de forma drástica, trazendo consequências como o esvaziamento do quilombo. Já que os jovens ao se depararem com essa nova realidade não conseguem enxergar formas de se man-terem no quilombo e acabam migrando para os centros urbanos mais próximos em busca de emprego. Os que permanecem buscam empregos como diaristas em fazendas distantes de sua residência, chegando a caminhar mais de 3 (três) horas para chegar ao trabalho. O que só mostra as péssimas condições de trabalho em que estão inseridos enquanto comunidade.

Com a expropriação dos meios de produção e as possibilidades de venderem suas for-ças de trabalho reduzidas, seus meios de subsistência foram prejudicados e as expressões da questão social se multiplicaram, levando os quilombolas a lutarem por seus direitos e intensi-fi carem a prática de ajuda mútua. Ao lutarem pelo devido reconhecimento enquanto quilombo e pela titulação de suas terras, os remanescentes de quilombolas evidenciaram também as suas diferenças culturais frente a outros, apropriando-se de uma etnicidade própria evidenciada atra-vés do jongo, religiosidade, lido com a terra, organização, territorialidade, festividades, dentre outros. Essa reafi rmação de suas diferenças culturais aparece como importante fator enquanto comunidade tradicional, garantindo-lhes espaço e identidade próprios.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

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No decorrer de toda a história a população quilombola sempre esteve à margem de qual-quer forma de cidadania. Tal cidadania está intimamente relacionada às conquistas da classe trabalhadora, alcançadas através de todo o processo histórico de lutas entre classes. Não só a sua liberdade, mas as suas terras, assim como a sua identidade foram alvo de total desrespeito constantemente.

O quilombo do Brejo dos Crioulos materializa-se como uma comunidade negra rural, tendo sido historicamente marginalizada e vítima dos preconceitos ligados ao meio rural e a raça negra. A luta pela titulação das terras e pelo trabalho coloca-se como ponto chave para a vida desses remanescentes de quilombolas, que além de terem o direito de uso da sua terra negado, sofrem por lutarem contra essa violação, tendo os seus direitos ao trabalho afetados e sendo obrigados a buscarem sua sobrevivência fora do quilombo.

O direito de acesso ao território da comunidade quilombola das 503 famílias do Brejo dos Crioulos durante toda a sua história, foi gravemente violado devido a omissão do governo no que se refere a obrigação de garantir a regularização na titulação das terras. Esta morosida-de permitiu que terceiros, ou seja, os latifundiários da região, em prol da propriedamorosida-de privada, violassem os direitos humanos, não garantindo o acesso aos meios de produção de sua subsis-tência.

A Convenção 169 da OIT - Organização Internacional do Trabalho aprovada pelo De-creto Legislativo 143 de junho de 2002, rege que os povos indígenas e outras comunidades tradicionais possuem direitos especiais sobre seus territórios e determina que o Estado parte de-verá reconhecer, aos povos interessados, os direitos de propriedade e posse sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Também, aos casos apropriados, deveram ser adotadas medidas que garantam o direito dos povos interessados em utilizar as terras que não estejam exclusivamente ocupadas por eles, mas as quais, tradicionalmente, tenham tido acesso para suas atividades de subsistência.

Também a Constituição Federal em seu artigo 68 das Disposições Transitórias defi ne que “Aos renascentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é re-conhecida a propriedade defi nitiva, devendo-lhe o Estado emitir-lhes os títulos defi nitivos.”

É importante pensar no contexto de luta e resistência dos negros na sociedade brasileira e como se foi ganhando adesão nos mais diferentes segmentos sociais, sendo o negro funda-mental nesse processo.

Mudanças têm ocorrido em diversos aspectos, havendo uma pressão tanto no âmbito legal, no que se refere ao reconhecimento e garantia efi caz dos direitos, como no aspecto social, cultural e educacional buscando a inclusão e a valorização do negro nos diversos espaços deste imenso território, sendo o diálogo fundamental neste processo. Mas todas essas mudanças só foram possíveis graças a força dessas comunidades quilombolas que nunca desistiram de lutar pelo direito de serem agentes de sua própria história. São o verdadeiro signifi cado de resistência social e cultural.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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senza-las no Rio de Janeiro, século XIX. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

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MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O Negro no Brasil de Hoje. São Paulo: Glo-bal, 2006.

O’DWYER, Eliane Cantarino (Org.). Quilombos: identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro: FGV, 2002.

Referências

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