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Edluar 5mg: Cada comprimido sublingual contém 5mg de tartarato de zolpidem.

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. NOME DO MEDICAMENTO

Edluar 5 mg comprimido sublingual Edluar 10 mg comprimido sublingual

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Edluar 5mg:

Cada comprimido sublingual contém 5mg de tartarato de zolpidem. Edluar 10mg:

Cada comprimido sublingual contém 10mg de tartarato de zolpidem. Lista completa de excipientes, ver secção 6.1

3. FORMA FARMACÊUTICA Comprimido sublingual. Edluar 5mg:

Comprimido branco, redondo, com faces planas e bordo em bisel com aproximadamente 7,5mm de diâmetro com “V” marcado de um dos lados.

Edluar 10mg:

Comprimido branco, redondo, com faces planas e bordo em bisel com aproximadamente 7,5mm de diâmetro com X marcado de um dos lados.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

Tratamento de curto prazo da insónia.

Medicamento sedativo/hipnótico apenas indicado quando as alterações são graves, incapacitantes ou sujeitas a angústia individual extrema.

4.2 Posologia e modo de administração Duração do tratamento:

O tratamento deve ser o mais curto possível. Geralmente a duração do tratamento varia entre poucos dias até um máximo de duas semanas, incluindo o processo de diminuição gradual do medicamento de quatro semanas. A diminuição gradual do medicamento deve ser adaptada individualmente.

Como com todos os hipnóticos, o tratamento prolongado não é recomendado e o tratamento não deve exceder quatro semanas. Em certos casos a extensão do

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED tratamento para além do máximo pode ser necessária. Se for esse o caso, não deve ser feito sem uma reavaliação do estado do doente.

Posologia: Adultos:

O tratamento deve ser administrado numa única toma e não ser readministrado na mesma noite.

A dose diária recomendada no adulto é de 10mg administrada imediatamente antes de deitar. Deve ser utilizada a dose diária eficaz mais baixa de zolpidem e não deve exceder 10mg.

A dose total de Zolpidem não deve exceder os 10mg em qualquer doente. Idosos (mais de 65 anos) ou doentes incapacitados:

Os doentes idosos ou incapacitados podem ser especialmente sensíveis aos efeitos do Zolpidem, portanto uma dose de 5mg pode ser recomendada. As doses recomendadas não devem ser excedidas.

Insuficiência hepática

Doentes com insuficiência hepática não eliminam o fármaco tão rapidamente como os doentes com função hepática normal. Assim, o tratamento nestes doentes deve começar com 5mg com particular precaução nos idosos. Em adultos (abaixo dos 65 anos) a dose pode ser aumentada para 10mg apenas quando a resposta clínica é inadequada e o medicamento é bem tolerado. A Insuficiência hepática grave é contraindicada.

Ver secção 5.2.

Crianças e adolescentes

Crianças e adolescentes com menos de 18 anos não devem ser tratados com Zolpidem.

Modo de administração Uso sublingual

Zolpidem actua rapidamente e portanto deve ser administrado imediatamente antes de se deitar. O comprimido deve ser colocado por baixo da língua e aí mantido até se dissolver. Edluar não deve ser administrado com as refeições nem imediatamente antes duma refeição (ver secção 5.2).

4.3 Contraindicações

Hipersensibilidade ao Zolpidem ou a qualquer dos excipientes mencionados na secção 6.1.

Insuficiência hepática grave. Sindroma de apneia do sono. Miastenia grave.

Insuficiência respiratória aguda e/ou grave. Crianças e adolescentes com menos de 18 anos.

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED Gerais:

A causa da insónia deve ser identificada sempre que possível. Os factores identificados devem ser tratados antes da utilização de um hipnótico. A falha em controlar a insónia após 7 – 14 dias de tratamento pode indicar a presença duma alteração psiquiátrica ou física primária, que deve ser avaliada.

A informação geral relativa aos efeitos observados após administração de benzodiazepinas ou outros agentes hipnóticos que deve ser tida em consideração pelo médico prescritor, está descrita abaixo.

Tolerância

Alguma perda de eficácia dos efeitos hipnóticos de benzodiazepinas de curto prazo e agentes do tipo benzodiazepinas podem desenvolver-se após utilização repetida durante algumas semanas.

Dependência

O uso de benzodiazepinas ou agentes do tipo benzodiazepinas, podem conduzir ao desenvolvimento de dependência física ou psicológica a estes medicamentos. O risco de dependência aumenta com a dose e duração do tratamento e é superior em doentes com história de dependência a drogas, álcool, substâncias ou abuso de drogas.

Estes doentes devem ser cuidadosamente vigiados quando recebem hipnóticos. A dependência pode também ocorrer com as doses terapêuticas, e/ou em indivíduos que não apresentam um factor de risco individualizado. Uma vez que se desenvolva dependência física, a interrupção brusca do tratamento será acompanhada de sintomas de privação. Estes podem consistir em dores de cabeça ou dor muscular, tensão e ansiedade extremas, inquietação, confusão, irritabilidade e insónia. Em casos graves podem ocorrer os seguintes sintomas:

Desrealização, despersonalização, hiperacusia, dormência e formigueiro nas extremidades, hipersensibilidade à luz, barulho e contacto físico, alucinações ou convulsões epilépticas.

Insónia rebound

Pode ocorrer um síndroma transitório em que os sintomas que conduzem ao tratamento com benzodiazepinas ou agentes do tipo das benzodiazepinas voltam a aparecer duma forma potenciada quando se interrompe o agente hipnótico. Pode ser acompanhado por outras reacções incluindo alterações de humor, ansiedade e inquietação.

É importante que o doente esteja informado desta possibilidade de fenómeno de rebound, para minimizar a ansiedade perante estes sintomas, se acontecerem quando interrompe o tratamento. Há indicações que no caso de benzodiazepinas ou agentes do tipo benzodiazepinas de curta duração de acção, os fenómenos de abstinência se podem manifestar durante os intervalos das doses, especialmente quando a dose é alta.

Como o risco de sintomas de abstinência / fenómenos de rebound são mais susceptíveis de se desenvolverem após interrupção brusca do tratamento, recomenda-se diminuir gradualmente a dose.

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED A duração do tratamento deve ser o mais curto possível (ver secção 4.2) e não deve exceder 4 semanas incluindo o processo de diminuição gradual da dose. Utilização para além deste período não deve ocorrer sem uma reavaliação da situação.

Pode ser útil informar o doente quando o tratamento é iniciado que terá uma duração limitada.

Insuficiência psicomotora do dia seguinte

O risco de insuficiência psicomotora no dia seguinte, incluindo a capacidade de conduzir, está aumentado se:

- zolpidem for tomado num período inferior a 8 horas antes de realizar as atividades que requerem alerta mental (ver secção 4.7);

- foi administrada uma dose superior à recomendada;

- zolpidem foi administrado concomitantemente com outros depressores do SNC ou com fármacos que aumentam os níveis de zolpidem no sangue, ou com álcool ou drogas ilícitas (ver secção 4.5).

Zolpidem deve ser administrado numa dose única imediatamente antes de deitar e não readministrado durante a mesma noite.

Amnésia

As benzodiazepinas ou agentes do tipo benzodiazepinas podem induzir amnésia anterógrada. A situação normalmente ocorre várias horas após ingestão do medicamento. Para diminuir este risco, os doentes devem assegurar que são capazes de ter um sono ininterrupto de 8 horas (ver secção 4.8).

Reacções psiquiátricas e “paradoxais”

Quando as benzodiazepinas ou agentes do tipo benzodiazepinas são utilizados, podem ocorrer reacções como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, desilusão, raiva, pesadelos, alucinações, psicoses, aumento da insónia e outros efeitos adversos comportamentais. Se isto ocorrer, o medicamento deve ser descontinuado. Estas reacções ocorrem com mais frequência no idoso.

Sonambulismo e comportamentos associados

Andar quando está adormecido e outros comportamentos associados como “conduzir a dormir”, preparar refeições, fazer chamadas telefónicas e ter sexo com amnésia, foi notificado em doentes que tomaram zolpidem e que não estavam completamente acordados. A utilização de álcool e outros depressores do SNC com zolpidem parece aumentar o risco destes comportamentos, assim como a utilização de zolpidem em doses superiores à dose máxima recomendada. Descontinuar zolpidem deve ser fortemente considerado em doentes que reportam estes comportamentos (ver secções 4.5 e 4.8).

Grupos de doentes específicos

Os idosos ou doentes debilitados devem receber uma dose mais baixa: ver doses recomendadas (secção 4.2).

Devido aos efeitos miorelaxantes e sedativos há um risco de quedas e consequentes traumas, particularmente em doentes idosos quando se levantam durante a noite. Embora não seja necessário um ajuste da dose, deve ter-se um cuidado especial em doentes com insuficiência renal (ver secção 5.2).

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED Deve ter-se cuidado quando se prescreve zolpidem a doentes com insuficiência respiratória crónica, uma vez que as benzodiazepinas mostraram afectar a respiração. Deve ser também tido em consideração que a ansiedade ou agitação foram descritos como sinais de deterioração da insuficiência respiratória.

As benzodiazepinas e agentes do tipo benzodiazepinas não são indicados para o tratamento de doentes com insuficiência hepática grave porque podem precipitar encefalopatia.

Utilização em doentes com doença psicótica: as benzodiazepinas e agentes tipo benzodiazepinas não são recomendadas como tratamento primário.

Depressão:

As benzodiazepinas e agentes do tipo benzodiazepinas não devem ser utilizados isolados no tratamento da depressão ou ansiedade associada à depressão. (pode precipitar o suicídio nestes doentes). O zolpidem deve ser administrado com cuidado em doentes com sintomas de depressão. As tendências suicidas podem estar presentes. Devido à possibilidade de sobredosagem intencional nestes doentes, deve ser disponibilizada a dose mais baixa que seja eficaz. Uma depressão pré existente, pode ser desmascarada durante a utilização de zolpidem. Uma vez que a insónia pode ser um sintoma de depressão, o doente deve ser reavaliado se a insónia persistir.

Utilização em doentes com história de abuso de drogas ou álcool: benzodiazepinas e agentes do tipo benzodiazepinas devem ser utilizadas com extrema precaução em doentes com história de abuso de drogas ou álcool. Estes doentes devem estar em vigilância apertada quando recebem zolpidem uma vez que há o risco de habituação e dependência psicológica.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interação

Deve ter-se cuidado especial quando se utilizam outros fármacos psicoactivos.

O zolpidem não deve ser administrado em combinação com álcool. O efeito sedativo pode ser potenciado quando estes medicamentos são usados em combinação com álcool. Isto afecta a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Combinação com depressores do SNC

A potenciação do efeito depressivo central pode ocorrer em casos de utilização concomitante com antipsicóticos (neurolépticos), hipnóticos, ansiolíticos/sedativos/relaxantes musculares, agentes antidepressivos, analgésicos narcóticos, antiepilépticos, anestésicos e anti-histamínicos sedativos. Portanto, a utilização concomitante de zolpidem com estes fármacos pode aumentar a sonolência e insuficiência psicomotora no dia seguinte, incluindo a capacidade insuficiente de conduzir (ver secção 4.4 e secção 4.7). Foram também notificados casos isolados de alucinações visuais em doentes que tomaram zolpidem com antidepressivos incluindo bupropiom, desipramida, fluoxetina, sertralina e venlafaxina.

A administração concomitante de fluvoxamina pode aumentar os níveis sanguíneos de zolpidem. A utilização concomitante não é recomendada.

Portanto, deve ter-se cuidado quando o zolpidem é usado em associação com outros depressores do SNC (ver secções 4.8 e 5.1).

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED No caso de potenciação da euforia por analgésicos narcóticos, pode também conduzir a um aumento da dependência psicológica.

Não estão descritas interacções farmacocinéticas ou farmacodinâmicas clinicamente significativas com inibidores selectivos da recaptação de serotonina (fluoxetina e sertralina).

Inibidores e indutores do CYP450

O zolpidem é metabolizado por algumas enzimas da família do citocromo P450. A principal enzima é a CYP3A4, mas a CYPA2 também está envolvida.

A rifampicina induz o metabolismo do zolpidem, resultando em aproximadamente 60% de redução do pico das concentrações plasmáticas e possivelmente diminuição da eficácia. Efeitos similares podem também ser esperados com outros indutores potentes das enzimas do citocromo P450.

Compostos que inibem as enzimas hepáticas (particularmente CYP3A4) podem aumentar as concentrações plasmáticas e potenciar a actividade do zolpidem. A administração concomitante de ciprofloxacina pode aumentar os níveis sanguíneos de zolpidem. A administração concomitante não é recomendada.

Contudo, quando o zolpidem é administrado com cetoconazole (200mg duas vezes ao dia), um potente inibidor da CYP3A4, a AUC aumenta 83%. Não é necessário ajustar a dose de zolpidem por rotina, mas os doentes devem ser informados que a utilização de zolpidem juntamente com cetoconazole pode aumentar o efeito sedativo.

Outros: quando o tartarato de zolpidem foi administrado com haloperidol clorpromazina, itraconazol, digoxina ou ranitidina, não se observaram interações farmacocinéticas significativas.

4.6 Fertilidade, gravidez e aleitamento Gravidez

Não existem dados suficientes que permitam uma avaliação da segurança do zolpidem durante a gravidez e lactação. Embora os estudos em animais não tenham evidenciado efeitos teratogénicos ou embriotóxicos, a segurança na gravidez não foi estabelecida nos humanos. Portanto, o zolpidem não deve ser utilizado durante a gravidez especialmente no primeiro trimestre.

Se o zolpidem for prescrito a uma mulher em idade de engravidar, deve ser encorajada a contactar o seu médico no sentido de descontinuar este medicamento se pretender ou suspeitar que está grávida.

Se por razões médicas, o zolpidem for administrado durante a última fase da gravidez ou durante o trabalho de parto, podem ser esperados efeitos no recém nascido tais como hipotermia, hipotonia e depressão respiratória moderada, devido à acção farmacológica do produto.

Os recém nascidos de mães que tomaram benzodiazepinas ou agentes do tipo benzodiazepinas de forma crónica durante as últimas fases da gravidez, podem desenvolver sintomas de abstinência no período pós natal como resultado de dependência física.

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED Amamentação

O zolpidem passa para o leite em pequenas quantidades. O zolpidem não deve portanto ser utilizado em mulheres a amamentar uma vez que os efeitos no lactente não estão estudados.

Fertilidade

A administração oral de zolpidem, em doses de 4, 20 e 100mg base/Kg ou aproximadamente 5, 24 e 120 vezes a dose máxima humana recomendada (MRHD) numa base de mg/m2, a ratos antes e durante a gestação e continuando nas fêmeas no período pós parto, dia 25, provocaram ciclos estrus irregulares e prolongados intervalos precoitais, mas não provocaram declínio da fertilidade. Não se observaram efeitos noutros parâmetros da fertilidade. A dose não-efeito foi de 20mg/Kg/dia (aproximadamente 24 vezes a MRHD numa base de mg/m2).

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os efeitos de Edluar sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas são consideráveis.

Os condutores de veículos e operadores de máquinas devem ter em atenção, tal como com outros hipnóticos, do possível risco de sonolência, tempo de reação prolongado, tonturas, sonolência, visão turva/dupla e redução do estado de alerta e afetação da condução na manhã depois da terapêutica (ver secção 4.8). Para minimizar este risco recomenda-se um período de descanso de pelo menos 8 horas entre a toma de zolpidem e a condução, utilização de máquinas e trabalho em locais altos.

A diminuição da capacidade de condução e comportamentos como "adormecimento a conduzir" ocorreram com zolpidem isolado nas doses terapêuticas.

Além disso, a administração concomitante de zolpidem com álcool e outros depressores do SNC aumentam o risco destes comportamentos (ver secção 4.4 e 4.5). Os doentes devem ser alertados para não beber álcool ou outras substâncias psicoativas quando tomam zolpidem.

4.8 Efeitos indesejáveis

Estes efeitos parecem estar relacionados com a sensibilidade individual e parecem ser mais frequentes na hora após a ingestão do fármaco se o doente não se for deitar ou não adormecer imediatamente (ver secção 4.2).

Os efeitos adversos estão indicados abaixo utilizando a seguinte convenção: Muito frequentes (≥1/10);

Frequentes (≥ 1/100 a <1/10);

Pouco frequentes (≥ 1/1000 a <1/100); Raros (≥ 1/10000 a <1/1000);

Muito raros (<1/10000);

Desconhecido (não pode ser calculado a partir dos dados disponíveis).

Há evidência duma relação da dose e as reacções adversas associadas à utilização do zolpidem, especialmente certas reacções do SNC. Teoricamente devem ser menores se o zolpidem for tomado imediatamente antes de deitar. Ocorrem mais frequentemente nos idosos.

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED Frequência

Frequentes Pouco

frequentes Raras Desconhecidas Alterações do sistema imunológico Alterações angioneuróticas Alterações

psiquiátricas Alucinações, agitação, pesadelos, emoções distorcidas, confusão

Irritabilidade Diminuição

da líbido Inquietação, agressão,

desilusão, raiva, psicose, comportamento anormal, andar a dormir (ver secção 4.4), dependência (sintomas de privação ou efeitos rebound podem ocorrer após descontinuar o tratamento), depressão Alterações do

sistema nervoso Sonolência, cefaleias, tonturas, insónia aumentada, amnésia anterógrada: (efeitos amnésicos podem estar associados com comportamento inapropriado) sonolência durante o dia, alerta reduzido Ataxia Nível de consciência diminuído Alterações

oculares Visão dupla Alterações no

ouvido e labirínticas

Vertigens

Alterações

gastrointestinais Diarreia, náuseas,

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED abdominal

Alterações

hepatobiliares Enzimas hepáticos

elevados Alterações cutâneas e dos tecidos subcutâneos Reacções

cutâneas Erupção prurido, urticária, cutânea, hiperhidrose Alterações músculo esqueléticas, do tecido conjuntivo e dos ossos Fraqueza muscular

Alterações gerais Fadiga Reacções

paradoxais Alterações na marcha, tolerância a fármacos, quedas (especialmente nos idosos e quando o zolpidem não foi

tomado de acordo com a prescrição

recomendada) Estes fenómenos ocorrem predominantemente no início da terapêutica ou em idosos e em geral desaparecem com a continuação da administração.

Amnésia

Pode ocorrer amnésia anterógrada durante o tratamento com doses terapêuticas. O risco aumenta com doses mais altas. Para reduzir o risco, os doentes devem assegurar que conseguem ter um sono ininterrupto de 8 horas. Os efeitos amnésicos podem estar associados a um comportamento inapropriado (ver secção 4.4).

Depressão

A depressão pré existente pode manifestar-se durante a utilização de benzodiazepinas ou agentes tipo benzodiazepinas (ver secção 4.4).

Reacções psiquiátricas e “paradoxais”

Podem ocorrer quando se utilizam benzodiazepinas ou agentes tipo benzodiazepinas reacções como inquietação, agitação, irritabilidade, agressividade, ilusões, raiva, pesadelos, aumento da insónia, alucinações, psicoses, comportamento inapropriado e outros efeitos adversos comportamentais. Estas reacções são mais prováveis de acontecer nos idosos (ver secção 4.4).

Dependência

A utilização (mesmo em doses terapêuticas) pode conduzir a dependência física: a interrupção da medicação pode conduzir a sintomas de abstinência ou fenómeno rebound (ver secção 4.4).

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED Pode ocorrer dependência física: foi reportado abuso em doentes que abusam de drogas.

Notificação de suspeitas de reações adversas

A notificação de suspeitas de reações adversas após a autorização do medicamento é importante, uma vez que permite uma monitorização contínua da relação benefício risco. Pede-se aos profissionais de saúde que notifiquem quaisquer suspeitas de reações adversas diretamente ao INFARMED I.P.:

INFARMED I.P.

Direção de Gestão do Risco de Medicamentos Parque da Saúde de Lisboa, Av. Brasil 53 1749-004 Lisboa Tel: 21 7987140 Fax: 21 7987397 Sítio da internet: http://extranet.infarmed.pt/page.seram.frontoffice.seramhomepage E-mail: farmacovigilancia@infarmed.pt 4.9 Sobredosagem

Em relatórios de sobredosagem com zolpidem, isolado ou com outros agentes depressores do SNC (incluindo o álcool), estão referidos casos de alterações da consciência desde sonolência a coma, podendo ser fatal.

Os indivíduos recuperaram totalmente de sobredosagem até 400mg de zolpidem, 40 vezes a dose recomendada.

Em geral devem ser utilizadas medidas sintomáticas e de suporte. Lavagem gástrica imediata deve ser efectuada quando apropriado. Se necessário administrar fluídos intravenosos. Se não houver qualquer vantagem em esvaziar o estômago, deve ser administrado carvão activado para reduzir a absorção. Pode ter de ser considerado monitorização da função respiratória e cardiovascular em unidade de cuidados intensivos. A medicação sedativa deve ser suspensa mesmo se ocorrer excitação. Pode ser considerada a hipótese de utilizar flumazenil quando os sintomas observados forem graves. A administração de flumazenil pode contribuir para o aparecimento de sintomas neurológicos (convulsões).

No tratamento da sobredosagem com qualquer medicamento, deve ter-se em consideração que podem ter sido utilizados vários medicamentos.

Devido ao alto volume de distribuição e ligação às proteínas do zolpidem, a hemodiálise e diurese forçada não são medidas eficazes.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Grupo farmacoterapêutico: 2.9.1 Sistema nervoso central. Psicofármacos. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED Código ATC: N05CF02

O zolpidem, uma imidazopiridina é uma substância tipo benzodiazepina. Em estudos experimentais, observou-se que apresentava efeitos sedativos com as doses mais baixas das necessárias para efeito anticonvulsionante, miorelaxante ou ansiolítica. Estes efeitos estão relacionados com uma acção agonista específica nos receptores centrais pertencentes ao complexo receptor macromolecular GABAA – ὥ (BZ1 &

BZ2), modulador da abertura dos canais do ião cloro. O zolpidem actua principalmente nos subtipos de receptores ὥ1(BZ1).

O zolpidem mostrou ser eficaz no tratamento de curta duração da insónia, caracterizada por dificuldades em iniciar o sono.

Os estudos aleatorizados apenas mostraram evidência convincente da eficácia de zolpidem 10mg.

Num estudo aleatorizado em dupla ocultação, em 462 voluntários sãos não idosos com insónia transitória, zolpidem 10 mg diminuiu o tempo médio para adormecer em 10 minutos comparado com placebo, enquanto que com 5 mg de zolpidem foi apenas de 3 minutos.

Num estudo aleatorizado em dupla ocultação em 114 doentes não idosos com insónia crónica, zolpidem 10 mg diminuiu o tempo médio para adormecer em 30 minutos comparado com placebo, enquanto que com 5 mg de zolpidem foi apenas de 15 minutos.

Nalguns doentes, uma dose mais baixa de 5 mg pode ser eficaz.

No geral, o zolpidem comprimido sublingual 10mg encurta a latência de sono persistente em aproximadamente 10 minutos, relativamente aos comprimidos padrão de 10mg.

O zolpidem também promove a manutenção do sono. Não houve diferença nos parâmetros de eficácia de manutenção do sono (inicio do acordar após adormecer e duração total do sono) entre os comprimidos sublinguais e os comprimidos orais convencionais.

5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção

Zolpidem tem uma rápida absorção e um rápido início do efeito hipnótico. A biodisponibilidade é de 70% após administração oral. Demonstrou uma cinética linear no intervalo terapêutico. Os níveis plasmáticos terapêuticos situam-se entre 80 e 200ng/ml. Com Edluar comprimido sublingual, o pico das concentrações plasmáticas é alcançado entre 0,25 e 3,5 horas após administração. O tempo médio para alcançar a Cmax foi similar comparado com a formulação de comprimidos convencionais. Contudo, foram observadas com Edluar concentrações plasmáticas superiores mais cedo aos 5 – 15 minutos.

A AUC média e Cmax diminuíram 12% e 34%, respectivamente enquanto que a tmax foi prolongada de 1,0 para 1,75 horas quando se administrou Edluar após uma refeição rica em gorduras. A semi-vida manteve-se inalterada (ver secção 4.2). Distribuição

O volume de distribuição em adultos é de 0,54 l/Kg e diminui para 0,34 l/Kg no idoso.

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED A ligação às proteínas plasmáticas é de 92%. O metabolismo de primeira passagem no fígado é de aproximadamente 35%. A administração repetida mostrou não alterar a ligação às proteínas plasmáticas, indicando uma falta de competitividade entre o zolpidem e os seus metabolitos para os locais de ligação.

Eliminação

A semivida de eliminação é curta. A semi-vida de eliminação média após administração do Edluar foi de 2,85 horas (5mg) e 2,65 horas (10mg). A duração de acção do zolpidem é até 6 horas.

Todos os metabolitos são farmacologicamente inactivos e são eliminados na urina (56%) e nas fezes (37%).

O zolpidem mostrou nos ensaios não ser dializável. Populações especiais

Em doentes com insuficiência renal, incluindo doentes em diálise, observou-se uma moderada redução na clearance. Os outros parâmetros farmacocinéticos mantiveram-se inalterados

Nos idosos e doentes com insuficiência hepática, a biodisponibilidade do zolpidem é aumentada. A clearance é reduzida e a semivida de eliminação é prolongada (aproximadamente 10 horas).

Em doentes com cirrose hepática, observou-se um aumento de 5 vezes a AUC e 3 vezes a semi-vida.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Efeitos pré clínicos foram apenas observados com doses muito acima dos níveis de exposição humanos e portanto com pouco significado clínico.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes

Manitol (E421)

Celulose microcristalina siliciada (mistura de celulose microcristalina e sílica coloidal anidra)

Sílica coloidal anidra Croscarmelose Sódica Sacarina sódica Estearato de magnésio 6.2 Incompatibilidades Não aplicável 6.3 Prazo de validade 4 anos.

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APROVADO EM 25-09-2014 INFARMED 6.4 Precauções especiais de conservação

Este medicamento não necessita de condições especiais de conservação.

6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Blisters de alumínio/alumínio contendo 10, 14, 20, 28, 30, 60, 100 e 150 comprimios sublinguais.

Nem todas as apresentações estão comercializadas. 6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

Qualquer medicamento não utilizado deve ser eliminado de acordo com a legislação local.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO MEDA Pharma – Produtos Farmacêuticos, S.A.

Rua do Centro Cultural, 13 1749-066 Lisboa

Tel: 21 8420300 Fax: 21 8492042

geral@medapharma.pt

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Registo Nº 5481007, Edluar 5mg, Embalagem de 14 unidades Registo Nº 5481015, Edluar 5mg, Embalagem de 30 unidades Registo Nº 5481023, Edluar 10mg, Embalagem de 14 unidades Registo Nº 5481031, Edluar 10mg, Embalagem de 30 unidades

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO / RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

Data da primeira Autorização: 9 de novembro de 2012 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO

Referências

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