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MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR

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MUNICÍPIO DE VILA PO MUNICÍPIO DE VILA POMUNICÍPIO DE VILA PO

MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIARUCA DE AGUIARUCA DE AGUIARUCA DE AGUIAR

DIVISÃO DE AMBIENTE E URBANISMO

ELABORAÇÃO DO PLANO ELABORAÇÃO DO PLANO ELABORAÇÃO DO PLANO

ELABORAÇÃO DO PLANO DE INTERVENÇÃO NO ESDE INTERVENÇÃO NO ESDE INTERVENÇÃO NO ESDE INTERVENÇÃO NO ESPAÇO RURAL DA ÁREA DPAÇO RURAL DA ÁREA DPAÇO RURAL DA ÁREA DE EXPLORAÇÃO PAÇO RURAL DA ÁREA DE EXPLORAÇÃO E EXPLORAÇÃO E EXPLORAÇÃO CONSOLIDADA DE

CONSOLIDADA DE CONSOLIDADA DE

CONSOLIDADA DE RECURSOS RECURSOS RECURSOS GEOLÓGICOS DA SERRA RECURSOS GEOLÓGICOS DA SERRA GEOLÓGICOS DA SERRA GEOLÓGICOS DA SERRA DA FALPERRADA FALPERRADA FALPERRA DA FALPERRA

TERMOS DE REFERÊNCIA

[[[[Unidade Operativa de Planeamento e Gestão Unidade Operativa de Planeamento e Gestão Unidade Operativa de Planeamento e Gestão n.º Unidade Operativa de Planeamento e Gestão n.º n.º 9n.º 99]]]] 9 JUNHO JUNHO JUNHO JUNHO 201420142014 2014

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ÍÍÍÍNDICENDICENDICENDICE

I. INTRODUÇÃO ... 3

II. BASE PROGRAMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO URBANÍSTICA... 3

2.1 Objetivos Programáticos ... 3

III. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃO ... 4

3.1 Localização da Área de Intervenção ... 4

3.2 Caracterização do Local ... 4

IV. ENQUADRAMENTO LEGAL DO PLANO ... 5

4.1 Plano de Intervenção no Espaço Rural ... 6

4.2 Avaliação Ambiental ... 7

V. ENQUADRAMENTO NOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL ... 8

5.1 Enquadramento na Planta de Ordenamento ... 8

5.2 Enquadramento na Planta de Condicionantes ... 9

VI. CONTEÚDO MATERIAL E DOCUMENTAL DO PLANO ... 9

VII.FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA PARA A PROPOSTA ... 11

VIII. FASES E PRAZOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO ... 12

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I. I. I.

I. ININININTRODUÇÃOTRODUÇÃOTRODUÇÃO TRODUÇÃO

O presente documento consubstancia os termos de referência para a elaboração do Plano de Pormenor, na modalidade específica de Plano de Intervenção no Espaço Rural (PIER), para a Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra.

Trata-se de uma Unidade Operativa de Planeamento e Gestão (UOPG), identificada e delimitada na Planta de Ordenamento do Plano Diretor Municipal (PDM) de Vila Pouca de Aguiar, publicado pelo Aviso n.º 12613/2012, de 20 de setembro, cuja execução deve ser garantida através da elaboração de um PIER.

O Decreto Regulamentar n.º 9/2009, de 29 de maio, define unidade operativa de planeamento e gestão como uma porção contínua do território, delimitada em plano diretor municipal ou plano de urbanização para efeitos de programação da execução do plano ou da realização de operações urbanísticas.

Assim, pretende-se com a elaboração do PIER desenvolver e concretizar propostas de ocupação da UOPG, orientando as intervenções para a prossecução de objetivos específicos dessa unidade com o propósito de ordenamento dos espaços de exploração, a definição de metodologias e regras de ocupação e de recuperação paisagística, considerando a ocorrência do recurso geológico e os imperativos ambientais.

II. II. II.

II. BASE PROGRAMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO URBANÍSTICABASE PROGRAMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO URBANÍSTICABASE PROGRAMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO URBANÍSTICABASE PROGRAMÁTICA PARA O DESENVOLVIMENTO DA SOLUÇÃO URBANÍSTICA 2.1

2.1 2.1

2.1 OOOObjetivos Programáticosbjetivos Programáticosbjetivos Programáticos bjetivos Programáticos

O PIER visa estabelecer para a área abrangida as regras para uma intervenção integrada de planeamento que tem como objetivos programáticos:

− Valorização e requalificação ambiental de uma área destinada às indústrias extrativas e às suas actividades complementares;

− Integração e articulação das diferentes entidades com responsabilidades na gestão desta área de modo a compatibilizar os diferentes interesses em presença;

− Criação de pequenas áreas com capacidade edificatória e redes de infra-estruturas que sirvam as indústrias aí localizadas, respetivas instalações e equipamentos de apoio;

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− Elaboração de uma estratégia integrada de recuperação das áreas já exploradas, onde se deve proceder à recuperação paisagística e ambiental, bem como a definição de orientações para futuros licenciamentos.

III. III. III.

III. ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO TERRITORIAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃOTERRITORIAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃOTERRITORIAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃO TERRITORIAL DA ÁREA DE INTERVENÇÃO 3

3 3

3.1 .1 .1 Localização da .1 Localização da Localização da Localização da ÁÁÁÁrea de rea de rea de rea de IIIIntervençãontervençãontervençãontervenção

A área de intervenção, denominada por Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra, abrange uma superfície territorial de aproximadamente 1.180,50 ha, localiza-se na Serra da Falperra, nas freguesias de Telões e Vreia de Jales, concelho de Vila Pouca de Aguiar. Em anexo apresenta-se a área de intervenção.

3 3 3

3.2 C.2 C.2 Caracterização do Local.2 Caracterização do Localaracterização do Local aracterização do Local

A área de intervenção do PIER coincide com a área delimitada e classificada como Área de Reserva, que são áreas destinadas ao aproveitamento dos recursos geológicos de especial interesse para a economia regional ou nacional, cuja definição visa impedir ou minorar efeitos prejudiciais para a sua exploração e se processa por meio de Decreto Regulamentar, nos termos do artigo 36.º do Decreto-Lei n.º 90/90, de 16 de março.

As Áreas de Reserva são servidões administrativas consubstanciadas por Decreto Regulamentar, que pretendem proteger os recursos geológicos, que ocorrem num determinado local, de ocupações de superfície incompatíveis com o seu futuro aproveitamento, impedindo desse modo a sua inutilização definitiva. A sua criação não é impeditiva, antes ou depois da exploração do recurso, da continuação dos usos a que anteriormente essa áreas estavam afetas.

O Decreto Regulamentar n.º 6/2009, de 2 de abril, determinou a constituição da Área de Reserva para aproveitamento de recursos geológicos na serra da Falperra para efeitos de aproveitamento dos granitos ornamentais que nela ocorrem.

Dadas as suas características cromáticas integra-se nos chamados «granitos amarelos», com grande aceitação e procura no mercado das rochas ornamentais.

Sendo esta tonalidade de rocha pouco abundante em Portugal é também muito pretendida pela construção civil, assumindo, assim, elevado valor comercial e potenciando, consequentemente, a sucessiva instalação, na área em causa, de várias explorações.

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Deste cenário resultaram acentuados impactes negativos em termos ambientais e paisagísticos, bem como de ordenamento do território, agravados, ainda, pela circunstância do «granito amarelo» ocorrer a pouca profundidade e a sua exploração ser feita em extensão, dispersando-se as explorações por uma vasta área que se sobrepõe parcialmente com o Sítio de Importância Comunitária (SIC) Alvão/Marão, integrado na Rede Natura 2000.

Considerando que a exploração deste recurso geológico, atividade que atualmente constitui uma fonte fundamental de rendimento de centenas de trabalhadores e famílias dos núcleos populacionais na área envolvente da serra da Falperra, tem reflexos muito favoráveis a nível social e económico e de gestão do território, não apenas à escala local e regional, mas também nacional.

Foram utilizados critérios geológicos e geomorfológicos e foi ponderada a situação das explorações (pedreiras) já instaladas para definir uma zona poligonal que vai integrar a área de reserva geológica, com o fim de impedir ou minorar os efeitos prejudiciais ao seu aproveitamento, corrigir a atual situação de desordenamento e promover a sua adequada exploração em termos de desenvolvimento sustentável, compatibilizando a atividade extrativa com a conservação da natureza e da biodiversidade.

Esta Área de Reserva, além dos terrenos do concelho de Vila Pouca de Aguiar, abrange os concelhos de Sabrosa e de Vila Real, contudo o PIER abrangerá unicamente a área pertencente ao concelho de Vila Pouca de Aguiar.

IV. IV. IV.

IV.ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO LEGALLEGALLEGALLEGAL DODODO PLANODOPLANOPLANOPLANO

O PIER será elaborado de acordo com a legislação em vigor, tendo por base a Lei n.º 48/98, de 11 de agosto (Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e Urbanismo), o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT - Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro), bem como o PDM de Vila Pouca de Aguiar, publicado pelo Aviso n.º 12613/2012, de 20 de setembro.

A área de intervenção localiza-se em solo rural pelo que será elaborado um Plano de Pormenor na modalidade específica de Plano de Intervenção no Espaço Rural, nos termos do artigo 91.º-A (modalidades específicas), 91.º (conteúdo material) e 92.º (conteúdo documental) do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, alterado e republicado pelo

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Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro e Portaria n.º 389/2005, de 5 de abril (fixa os demais elementos que devem acompanhar os PIER).

Desta forma e segundo a legislação referida, o presente documento, consubstancia os Termos de Referência para o PIER da Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra, e dele faz parte integrante a síntese dos fundamentos que justificam a elaboração do Plano.

Nos termos do previsto no n.º 2 do artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, após deliberação da Câmara Municipal que determina a elaboração do Plano, é estabelecido um período não inferior a 15 dias para formulação de sugestões por parte dos interessados.

4.1 4.1 4.1

4.1 Plano de Intervenção no Espaço RuralPlano de Intervenção no Espaço RuralPlano de Intervenção no Espaço RuralPlano de Intervenção no Espaço Rural

A figura de Plano de intervenção no Espaço Rural foi pormenorizada com a publicação do Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro que altera o Decreto-Lei 380/99, de 22 de setembro. De facto, neste diploma especifica-se e detalha-se os objetivos e a abrangência deste tipo de Plano de Pormenor, ficando definido o seguinte:

“O plano de intervenção no espaço rural abrange solo rural e estabelece as regras relativas a:

a) Construção de novas edificações e reconstrução, alteração, ampliação ou demolição das edificações existentes, quando tal se revele necessário ao exercício das actividades autorizadas no solo rural;

b) Implantação de novas infra-estruturas de circulação de veículos, animais e pessoas, e de novos equipamentos públicos ou privados de utilização colectiva, e a remodelação, ampliação ou alteração dos existentes;

c) Criação ou a beneficiação de espaços de utilização colectiva, públicos ou privados, e respectivos acessos e áreas de estacionamento;

d) Criação de condições para a prestação de serviços complementares das actividades autorizadas no solo rural;

e) Operações de protecção, valorização e requalificação da paisagem. O plano de intervenção no espaço rural não pode promover a reclassificação do solo rural em urbano, com excepção justificada das áreas expressamente destinadas à edificação e usos urbanos complementares.”

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Por outro lado, a Portaria n.º 389/2005, de 5 de abril, especifica o conteúdo dos PIER acrescentando ainda que: “O projecto de intervenção em espaço rural incide sobre uma área específica do território municipal, classificada como solo rural, estabelecendo os objectivos mais adequados ao seu ordenamento e desenvolvimento sustentável, pormenorizando e concretizando as propostas de ordenamento do território definidas nos demais instrumentos de gestão territorial aplicáveis, indicando as acções necessárias à sua concretização e as regras para uso, ocupação e transformação do solo rural.”

Assim, o PIER ao tirar partido das potencialidades do solo rural, possibilita a gestão, a conservação e a valorização dos recursos naturais e culturais existentes. Por outro lado, o PIER viabiliza o conjunto de medidas necessárias ao equilíbrio dos diferentes usos humanos e naturais através da qualificação das paisagens, sem mitigar a coexistência das atividades económicas que sustentam e construíram a paisagem como a vemos hoje.

A aplicação do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, com a atual redação, vem alterar substancialmente o sistema de planeamento existente. De facto, a importância que é dada à participação das populações faz com que o planeamento não seja um sistema de imposição de regras de cima para baixo mas, ao contrário, um processo de desenvolvimento participado respeitando todas as vertentes do território. Assim, para além dos aspetos físicos e humanos há que ter em conta a dinâmica própria da população e dos agentes de cada território. Nesse sentido, o Plano deverá refletir a vontade dos munícipes de forma articulada com as políticas nacionais e municipais de ordenamento do território respeitando ainda as exigências ambientais, técnicas e físicas de cada local.

4.2 4.2 4.2

4.2 AAAAvaliação Ambientalvaliação Ambientalvaliação Ambientalvaliação Ambiental

O Decreto-Lei n.º 232/2007, de 15 de junho, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 151-B/2013, de 31 de outubro, veio estabelecer o regime a que fica sujeita a avaliação ambiental dos efeitos de determinados planos e programas, nomeadamente os planos de pormenor enquanto instrumentos de ordenamento urbano e rural ou de utilização dos solos, suscetíveis de induzir efeitos significativos no ambiente.

A avaliação ambiental consiste, segundo a alínea a) do artigo 2.º do referido diploma, na identificação, descrição e avaliação dos eventuais efeitos significativos no ambiente resultantes do plano, sendo realizada durante as fases de preparação e elaboração e antes de o mesmo ser aprovado ou submetido a uma eventual ratificação. Concretiza-se através da elaboração de um relatório ambiental e na realização de consultas, junto das entidades a quem possam interessar os efeitos ambientais resultantes da aplicação do

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plano, pressupondo a ponderação dos resultados obtidos na decisão final e a sua divulgação pública.

A determinação do âmbito da avaliação a realizar, bem como o alcance e nível de pormenorização da informação a considerar, são da competência da Câmara Municipal, enquanto entidade responsável pela elaboração do plano de pormenor. No entanto, esta deve solicitar às entidades a quem, em virtude das suas responsabilidades ambientais específicas, possam interessar os efeitos ambientais resultantes da aplicação do plano, um parecer sobre o âmbito da avaliação ambiental e sobre o alcance da informação a incluir no relatório ambiental.

O relatório ambiental deverá identificar, descrever e avaliar os eventuais efeitos significativos no ambiente resultantes da aplicação do plano de pormenor, as suas alternativas razoáveis que tenham em conta os objetivos e o âmbito de aplicação territorial respetivos.

V. V. V.

V. ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO ENQUADRAMENTO NOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIALNOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIALNOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIALNOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORIAL

Para além da articulação e enquadramento com outros instrumentos de gestão territorial de hierarquia superior, o PIER deverá articula-se com os planos municipais de ordenamento do território eficazes, pelo que deve observar as disposições do PDM de Vila Pouca de Aguiar, publicado pelo Aviso n.º 12613/2012, de 20 de setembro.

5 5 5

5.1 .1 .1 E.1 EEEnquadramento na Planta de Ordenamentonquadramento na Planta de Ordenamentonquadramento na Planta de Ordenamentonquadramento na Planta de Ordenamento

Para a área objeto dos termos de referência, o PDM de Vila Pouca de Aguiar preconiza o seguinte:

a) Unidade Operativa de Planeamento e Gestão n.º 9 - Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra, rege-se pelo artigo 77.º; b) Estrutura Ecológica Municipal (solo rural), rege-se pelo artigo 23.º;

c) Bens Patrimoniais Imóveis - Património Não Classificado, rege-se pelo artigo 25.º; d) Rede viária – Itinerário Principal (IP3/A24), rege-se pelo artigo 31.º;

e) Área de Exploração Consolidada, rege-se pelo artigo 50.º;

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g) Solo Rural:

i. Espaços Agrícolas ou Florestais, rege-se pelos artigos 36.º a 43.º: i. Espaços Agrícolas;

ii. Espaços Florestais de Produção;

ii. Espaços de Recursos Geológicos, rege-se pelo artigo 50.º.

5 5 5

5.2 E.2 E.2 Enquadramento na Planta de Condicionantes.2 Enquadramento na Planta de Condicionantesnquadramento na Planta de Condicionantesnquadramento na Planta de Condicionantes

Na área de intervenção do PIER, a Planta de Condicionantes identifica as seguintes condicionantes/servidões/restrições de utilidade pública que implicam limitações ao uso do solo:

a) Domínio Hídrico;

b) Áreas Cativas e de Reserva - Área de Reserva (Decreto Regulamentar n.º 6/2009, de 2 de abril);

c) Reserva Ecológica Nacional (REN) – Cabeceiras das Linhas de Água, Áreas de Máxima Infiltração e Áreas com Risco de Erosão;

d) Pedreiras;

e) Regime Florestal – Perímetro Florestal da Serra da Padrela; f) Reserva Agrícola Nacional (RAN);

g) Rede Natura 2000 – Sítio Alvão/Marão – PTCON003; h) Rede Viária;

i) Rede Elétrica; j) Telecomunicações;

k) Postos de Vigia (Posto de Vigia do Cabreiro); l) Áreas Florestais Percorridas por Incêndios;

m)Áreas de Perigosidade de Incêndio Alta e Muito Alta.

VI. VI. VI.

VI.CCCCONTEÚDO MATERIAL E DOCUONTEÚDO MATERIAL E DOCUONTEÚDO MATERIAL E DOCUMENONTEÚDO MATERIAL E DOCUMENMENMENTAL DO PLANOTAL DO PLANOTAL DO PLANO TAL DO PLANO

Tendo em consideração o disposto no Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro, na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, e a Portaria n.º 389/2005, de 5 de abril, o PIER deverá integrar e definir todos os elementos tidos como

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necessários ao completo entendimento do modelo de organização territorial proposto e à sua operacionalização futura.

Assim, os elementos que integram o PIER deverão considerar:

− Uma caracterização geral, incidindo sobre vários descritores ambientais, como o solo, a flora, a fauna, etc.;

− Uma caracterização geológica dos recursos;

− Um inventário de todas as explorações existentes, licenciadas ou não;

− A definição dos valores ambientais a preservar;

− Um estudo dos impactes ambientais decorrentes da exploração;

− Uma definição das áreas que poderão ser alvo de exploração;

− Uma carta de aptidão geológica que indicará os melhores lugares para a extração;

− Uma carta de exclusão com indicação das zonas onde há valores ambientais e a exploração é desaconselhada;

− Uma carta de impactes ambientais indicando os tipos e magnitudes dos impactes resultantes da atividade.

O PIER será um documento que orientará toda a atividade extrativa e definirá as diretrizes para uma gestão global da área intervencionada. Contudo deverá ser elaborado e executado com o necessário bom senso de modo a que seja viável e possa contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentado.

Para além das áreas de exploração, das áreas de proteção e das medidas globais de minimização dos impactes, deverá ainda:

− Definir as regras gerais para a recuperação ambiental e paisagística das áreas não licenciadas, mas que foram alvo de intervenção;

− Apontar áreas para deposição de resíduos;

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VII. VII. VII.

VII. FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA PARA A PROPOSTAFUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA PARA A PROPOSTAFUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA PARA A PROPOSTAFUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA PARA A PROPOSTA

A revelação e o aproveitamento dos recursos geológicos encontram-se condicionados, à partida, quer pela sua localização quer pela respetiva qualidade. Aos mesmos está associada outra propriedade intrínseca que se traduz pela sua natureza de ser não renovável.

Estas limitações, inerentes à sua natureza de recurso natural, determinam que a exploração de um determinado jazigo, numa determinada área, fique, à priori, condicionada em termos temporais.

Impõe-se, pois, que, devido ao facto de a localização dos recursos geológicos não poder ser alterada, sejam previstos figuras de ordenamento que disciplinem a ocupação do solo e previnam conflitos de interesse do sector extrativo com outros sectores económicos que concorram na mesma área e, ao mesmo tempo, garantam o máximo aproveitamento do recurso geológico.

A elaboração do PIER para a Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra assume pois uma importância crucial no que concerne ao apoio da atividade profusamente instalada naquele espaço e à proteção do recurso geológico, garantindo, desta forma, um equilíbrio entre a proteção ambiental e a proteção dos recursos minerais, na ótica do desenvolvimento sustentado.

Acresce que, além destas, a atividade extrativa está sujeita a outras de âmbito administrativo, decorrentes dos instrumentos de planeamento territorial.

Ao nível de planos e figuras de ordenamento com incidência sobre o território Português podem distinguir-se três tipos. Os de abrangência nacional, com por exemplo: O Plano Nacional de Política de Ambiente, o Plano Energético Nacional, o Plano Nacional da Água, o Plano Rodoviário Nacional, a Reserva Ecológica Nacional, a Reserva Agrícola Nacional, a Rede Nacional de Áreas Protegidas; os planos de abrangência regional, como por exemplo: A Rede Natura 2000, os Planos Regionais de Ordenamento do Território, os Planos de Bacia Hidrográfica, e planos que condicionam o uso do território a nível local, como por exemplo: Os Planos Diretores Municipais, os Planos Estratégicos, os Planos Municipais do Ambiente e os Planos de Pormenor, cuja preparação é motivo deste documento.

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VIII.

VIII.VIII.

VIII. FASES E PRAZOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANOFASES E PRAZOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO FASES E PRAZOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANOFASES E PRAZOS PARA A ELABORAÇÃO DO PLANO

Prevê-se os seguintes prazos para a elaboração do PIER da Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra de acordo com o seguinte faseamento:

Fases Fases Fases Fases Cronograma do PIER d Cronograma do PIER d Cronograma do PIER d

Cronograma do PIER daaa Área de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da FalperraaÁrea de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da FalperraÁrea de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da FalperraÁrea de Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra 2014

20142014

2014 2015201520152015 2016201620162016

JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Formulação de sugestões pelos interessados

Elaboração do Plano

Elaboração do PlanoElaboração do Plano

Elaboração do Plano Diagnóstico e caraterização Definição de estratégia Elaboração da proposta de Plano Parecer final da CCDR-N Participação Participação Participação Participação Discussão pública (DP) Ponderação e divulgação dos

resultados da DP Versão final do Plano

Aprovação AprovaçãoAprovação Aprovação Aprovação Publicação Publicação Publicação Publicação Depósito e publicação

Os prazos propostos poderão ser adaptados à tramitação e procedimentos decorrentes da elaboração do Plano, em conformidade com o disposto no

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IX. IX. IX.

IX.ANEXOSANEXOSANEXOSANEXOS

Área de Intervenção do PIER da Área Exploração Consolidada de Recursos Geológicos da Serra da Falperra:

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