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EFEITO DA ADIÇÃO DE METIONINA NA DIETA SOBRE A PRODUÇÃO DE LEITE DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA

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1 Departamento de Zootecnia FCAVJ-Unesp – Via de Acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n, 14884-900- Jaboticabal, SP. E-mail: mauro@fcav.unesp.br. Bolsista do CNPq

2 Serviço de Tecnologia Aplicada - Degussa AG-3 Médico Veterinário Autônomo

4 Zootecnista graduado pela FCAVJ-Unesp

EFEITO DA ADIÇÃO DE METIONINA NA DIETA SOBRE A

PRODUÇÃO DE LEITE DE VACAS DA RAÇA HOLANDESA

(EFFECT OF METHIONINE ADDITION IN THE DIET

ON MILK PRODUCTION BY DAIRY COWS)

M. D. S. OLIVEIRA

1

, E. de OLIVEIRA

2

, M. D. NALIM

3

, L. O. MOTTA

4

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adição da metionina na dieta sobre a produção de leite de vacas da raça Holandesa. Utilizaram-se 34 vacas leiteiras, distribuídas em dois tratamentos: 1- vacas alimentadas com ração completa; e 2- vacas alimentadas com ração completa contendo metionina (15g/vaca/dia). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com dois tratamentos e 17 blocos, cuja produção de leite foi avaliada entre os meses de agosto e janeiro. Os resultados revelaram que não houve aumento na produção de leite das vacas (p>0,05) no período avaliado. Foram obtidas médias diárias de 33,90 e 36,25 Kg/vaca, durante os 153 dias de lactação, respectivamente para os tratamentos 1 e 2. PALAVRAS-CHAVE: Aditivo, vacas leiteiras, ração, nutrição.

SUMMARY

The objective of the present study was to evaluate the milk production of dairy cows supplemented with methionine ration. Thirty-four dairy cows were utilized during 153 experimental days. The treatments were: 1- total ration and 2- 15g/ cow/day of methionine inclusions in total ration. The experimental design was in complete randomized blocks with two treatments and seventeen blocks. The milk production was evaluated during six months (August to January, totaling 153 days). The results showed that milk production data were not statistically significant (p>0.05) among treatments. In 153 days of experimentation the average of milk production were 33.90 and 36.25 Kg/cow/day for the treatments 1 and 2, respectively.

KEY-WORDS: Additive, dairy cows, ration, nutrition.

INTRODUÇÃO

Nutricionistas e produtores de leite têm utilizado sistemas de formulação de rações para vacas de alta produção leiteira considerando não só os requerimentos de energia e proteína, mas também os de aminoácidos. Isso porque os ruminantes necessitam de aminoácidos para

as atividades de síntese de proteínas em vários tecidos e síntese do leite. Aminoácidos são necessários para maximizar a eficiência do crescimento microbiano no rúmen, pois muitas espécies de bactérias do rúmen necessitam de aminoácidos específicos para crescer, apesar de não haver evidência de requerimentos absolutos de algum aminoácido em particular para esse propósito. Nesse

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sentido a proteína sintetizada no rúmen pode não suprir quantidades suficientes de aminoácidos para alcançar o requerimento das vacas leiteiras produzindo grandes quantidades de leite (POLAN et al., 1991).

A metionina é um dos aminoácidos mais importantes para o crescimento e para a produção de leite, e por isso tem sido considerada, juntamente com a lisina, como um dos principais aminoácidos limitantes (SCHWAB et al., 1992; PIEPENBRINK et al., 1996), principalmente no que diz respeito à produção de leite. É um aminoácido sulfurado, com peso molecular de 149 daltons e com 9,4% de nitrogênio em sua molécula. Conforme SCHWAB (1996), tal limitação parece estar associada ao tipo de alimento utilizado para compor a dieta. Neste contexto, BATEMAN

et al., (1994) forneceram a 40 vacas da raça Holandesa uma

suplementação alimentar de 10 gramas/dia de metionina protegida no rúmen e 25 gramas/dia de lisina com dietas à base de farinha de sangue e farinha de peixe e suplementação protéica de soja ou uréia por 15 semanas. Tanto a metionina como a lisina proporcionaram aumento no teor de gordura do leite de 3,44 para 3,77%, embora não tenham afetado a produção de gordura. Concluíram que a eficiência da suplementação protéica com metionina e lisina é dependente da proteína acima da dieta basal.

ROBERT et al. (1994) utilizaram 15 g/dia/vaca de Smartamine M (70% de metionina), ou seja, 10,5 g de metionina da segunda semana após a parição, até a décima segunda semana de lactação, e verificaram que a suplementação com metionina não aumentou a ingestão de matéria seca, mas aumentou em 15,63% a produção de leite nas seis primeiras semanas de lactação (37 contra 32 kg de leite/dia, p< 0,05).

As respostas à produção de leite podem sofrer influência de outros fatores como: potencial genético da vaca, idade, período de lactação e estado nutricional (SCHWAB et al., 1992; RULQUIN et al., 1993; PIEPENBRINK et al., 1996). No entanto, esses autores verificaram que o efeito da suplementação pós-ruminal com metionina e lisina foi maior no início do que no meio da lactação.

Com relação à produção de leite, normalmente as pesquisas envolvem a suplementação dos animais após a parição, e nesse caso a metionina não tem mostrado efeito significativo sobre a produção de leite das vacas.

SANCANARI (1988) observou, em vacas leiteiras suplementadas com metionina protegida da degradação ruminal, aumento de 26,5% na produção de gordura do leite, porém houve apenas tendência em aumentar a produção de leite. Tal fato foi evidente em vacas multíparas em relação às primíparas.

O presente trabalho objetivou o estudo da adição da metionina na dieta de vacas da raça Holandesa de alta produção, com o intuito de verificar o seu efeito sobre a

produção de leite.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na Agrindus S/A, localizada no município de Descalvado-SP. O período experimental teve início no dia 10 de agosto de 1998 e término no dia 09 de janeiro de 1999, totalizando 153 dias. Foram utilizadas 34 vacas da raça Holandesa malhada de preto, puras de origem (P.O.), em boas condições de saúde e submetidas ao controle zoossanitário.

No período pré-parto, as vacas foram todas manejadas da mesma maneira, com o arraçoamento sem a adição da metionina. Após, aproximadamente, duas semanas da parição, as vacas foram distribuídas em grupos, os quais permaneceram durante todo o período experimental em instalações do tipo estabulação livre. Foram utilizados dois grupos de 17 vacas em lactação. Os animais do tratamento 1 receberam ração completa, e os do tratamento 2, ração completa contendo 15 gramas de metionina (85% de DL-metionina)/vaca/dia. A ração completa foi formulada por meio de programa próprio da Agrindus S/A. Foram feitas cinco refeições, portanto não havendo sobras. Devido à semelhança entre as vacas de ambos os lotes e como as rações foram as mesmas variando apenas a metionina, houve pequena variação no consumo de matéria seca (MS)/ vaca. Nos lotes de vacas dos tratamentos 1 e 2 houve variações de 22,6 a 25,8 e 20,7 a 25,1 kg MS/vaca, respectivamente, durante o período experimental. A composição químico-bromatológica, mineral e vitamínica do concentrado, da ração completa e dos volumosos utilizados no experimento (análises fornecidas pela Agrindus S/A) é apresentada nas Tabelas 1, 2, 3 e 4, respectivamente.

Considerando-se os ingredientes utilizados na ração completa e relacionando com os requerimentos em aminoácidos dos animais, foram obtidos os seguintes valores (em porcentagem abaixo ou acima do requerimento adequado): -14,00; +1,00; -2,00; +15,00; +17,00; +3,00, respectivamente para metionina, lisina, leucina, isoleucina, treonina e valina (análises realizadas no laboratório da Degussa AG, Alemanha).

As vacas foram ordenhadas três vezes ao dia (1a = 4

h; 2a. = 12 h; e 3 = 20 h), sendo o leite de cada ordenha

quantificado por meio de sistema computadorizado. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com dois tratamentos com 17 blocos para a produção de leite.

Foram feitas seis análises estatísticas para os dados de produção de leite, sendo uma análise para cada mês de lactação da vaca e três análises envolvendo a produção de leite acumulada, ou seja, agosto a setembro; outubro a

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janeiro; e no período total (agosto a janeiro).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Observou-se que a produção média diária de leite das vacas de ambos os tratamentos aumentou até o mês de setembro, ou seja, 65 dias de lactação, e nos meses subseqüentes diminuiu. Esse comportamento é normal, uma vez que a produção de leite começou a ser quantificada duas semanas após a parição. Nesse sentido, como o pico da lactação ocorre entre o primeiro e o segundo mês de lactação, coincidiu com o mês de setembro. Convém ressaltar que a produção média diária das vacas superou 34 kg de leite, nos meses de agosto a novembro (Figura 1). Em todos os períodos de avaliação da produção de leite, as vacas do tratamento 2 tiveram médias diárias numericamente maiores que aquelas pertencentes ao tratamento 1.

As médias de produção de leite por vaca e por período envolvendo os diferentes meses de lactação estão expressas na Tabela 5.

Verificou-se que (médias apresentadas na Tabela 5) as produções de leite conforme o mês de avaliação foram muito próximas, sendo as médias semelhantes estatisticamente (p>0,05). Todavia, sempre houve tendência de maior produção para as vacas pertencentes ao tratamento 2 (ração contendo metionina).

Houve tendência de maior produção de leite pós-pico em vacas suplementadas com a metionina, apesar de, numericamente, a produção de leite ter sido maior nas vacas suplementadas com metionina, fato semelhante aos

relatados por SANCANARI (1988) e RULQUIN et al., (1993).

Considerando-se os meses de avaliação, a produção de leite das vacas do tratamento 2 foram maiores (p>0,05) em relação à produção obtida no tratamento 1. As diferenças favoráveis ao tratamento 2 (Kg de leite produzidos a mais, inclusive expressos percentualmente) estão representadas na Figura 2. Na Tabela 6 estão expressos os dados referentes à análise estatística da produção de leite acumulada das vacas, conforme os tratamentos.

Notou-se que, apesar da semelhança estatística observada nas médias de produção de leite acumulada, nos períodos envolvendo os meses de janeiro a setembro, outubro a janeiro, e o período total (agosto a janeiro), houve superioridade de 3,92%, 8,65% e 6,93% favoráveis à produção de leite das vacas do tratamento 2, respectivamente (Tabela 6). Convém salientar que, possivelmente, o fato da ração completa ter apresentado quantidade inferior à necessária (86% dos requerimentos dos animais) influiu no desempenho dos mesmos. Considerando-se apenas o período total (153 dias de lactação), observaram-se diferenças em favor das vacas do tratamento 2 (17 no total); 359,55 Kg de leite ou 0,14 kg de leite/vaca/dia. Este resultado (0,14 kg/vaca/dia) está dentro da variação estabelecida por RULQUIN et al., (1993). Por outro lado, BREMMER et al., (1997) suplementaram vacas leiteiras com a metionina e lisina e, apesar de não terem observado alteração efetiva sobre a ingestão de matéria seca e produção de leite das vacas, notaram aumentos de 4,36 e 1,6 % nos teores de gordura e proteína do leite, respectivamente.

Tabela 1 - Composição do concentrado e da ração completa utilizada no experimento.

M ilho Soja F arelo R efin as il M elaço U réia P olp a Sem en t e R ação s oja cít rica algo dão com p let a M N , kg 4,89 1 ,10 3,3 0 1,5 0 0,02 0,0 1 1,5 0 1,2 0 4 3,8 0 M S, k g 4,31 0 ,99 2,9 0 1,3 5 0,02 0,0 1 1,3 5 1,0 8 2 3,3 1 N u t rient es , % n a M S P B 1,8 0 1 ,80 6,2 0 1,4 0 --- 0,2 0 0 ,40 1,0 0 1 7,1 0 P N D 1,0 0 0 ,90 2,2 0 0,3 0 --- --- 0,20 0,5 0 3 7,2 0 P S 0,2 0 0 ,30 1,2 0 0,7 0 --- 0,2 0 0,10 0,3 0 29 ,10 F D A 0,6 0 0 ,50 1,1 0 0,70 --- --- 1,4 0 1,50 1 9,8 0 F D N 1,7 0 0 ,60 1,5 0 2,60 --- --- 1,4 0 2,00 3 4,7 0 F B 0,5 0 0 ,20 0,8 0 0,6 0 --- --- 0,8 0 0,9 0 1 5,5 0 EE 0,8 0 0 ,80 0,1 0 0,1 0 --- --- 0,20 0,8 0 3,90 M cal* 0,36 0 ,09 0,2 4 0,11 --- --- 0,1 1 0,10 1,6 8

Análises obtidas da Agrindus S/A.

+MN = Matéria natural. PS = Proteína solúvel. MS = Matéria seca. FDA = Fibra em detergente ácido. PB = Proteína bruta. FDN = Fibra em detergente neutro. PND = Proteína não degradável. FB = Fibra bruta. *Energia (Mcal/kg MS) EE = Extrato etéreo.

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Tabela 2 - Composição mineral e vitamínica do concentrado e da ração completa utilizados no experimento.

Milho Soja Farelo Refinasil Melaço Uréia P olpa Sement e Ração soja cít rica algodão complet a ---P orcent agem --- Ca 0,01 0,01 0,03 --- --- --- 0,07 --- 0,07 P 0,05 0,03 0,08 0,06 --- --- --- 0,03 0,51 Mg 0,01 0,01 0,04 0,03 --- --- --- 0,02 0,32 K 0,07 0,08 0,25 0,08 --- --- 0,04 0,05 0,98 Na 0,01 --- --- 0,01 --- --- --- --- 0,28 Cl 0,11 0,01 0,05 0,03 --- --- 0,04 0,02 0,66 S 0,02 0,01 0,05 0,01 --- --- --- 0,01 0,23 --- ppm --- Fe 5,54 3,78 21,80 19,57 0,18 --- 7,35 7,00 458,01 Co 0,01 --- 0,02 0,01 --- --- 0,17 --- 1,08 Cu 0,74 0,76 2,99 0,64 0,06 --- 0,58 0,42 26,20 Mn 0,09 1,40 4,36 1,53 0,04 --- 0,64 0,88 81,38 Zn 2,59 2,55 8,22 5,66 0,02 --- 0,49 1,53 93,33 Se 0,01 0,01 0,01 0,01 --- --- --- 0,01 0,62 I --- --- --- --- --- --- --- --- 1,08 --- Unidades int ernacionais (UI) --- A+ 4,00 --- --- 4,00 --- --- --- --- 187,00

D3 --- --- --- --- --- --- --- --- 63,00

E 108,00 --- --- 19,00 --- --- --- --- 507,00

Análises obtidas da Agrindus S/A. + KUI.

Tabela 3 - Composição dos volumosos utilizados no experimento.

*Energia (Mcal/ kg de MS).

Silagem de m ilho Feno de capim -coast cross

Mat éria nat ural, kg 28,00 1,50

Mat éria seca, kg 9,24 1,29

Nut rient es, % na m at éria seca

P rot eína brut a 3,60 0,60

P rot eína não degradável 1,10 0,20

P rot eína solúvel 1,80 0,10

Fibra em det ergent e ácido 11,90 2,10

Fibra em det ergent e neut ro 20,60 4,20

Fibra bruta 9,80 1,80

Ext rat o et éreo 0,90 0,10

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Tabela 4 - Composição mineral e vitamínica dos volumosos, premix, mistura mineral e sal comum utilizados no experimento.

Análises obtidas da Agrindus S/A. + KUI.

Tabela 5 - Produção média diária e total (PMD) e (PMT) de leite (kg/vaca), mês de avaliação, valor de F e coeficiente de variação (CV).

ns = não significativo (p>0,05). *(p<0,05).

**(p<0,01).

a, b, c, d, e, f = com durações respectivas de 22; 30; 31; 30; 31 e 09 dias.

Silagem de m ilho Feno de capim -coast cross P rem ix Mist ura m ineral Sal com um --- P orcent agem --- Ca 0,03 0,01 0,53 0,08 --- P 0,06 0,01 0,15 0,03 --- Mg 0,08 0,01 0,12 0,01 --- K 0,30 0,09 0,02 --- --- Na --- 0,01 0,20 --- 0,05 Cl 0,24 0,08 0,01 --- 0,07 S 0,03 0,02 0,07 0,01 --- Fe 265,57 9,13 110,74 7,34 --- --- ppm --- Co 0,04 --- 0,46 0,37 --- Cu 3,17 0,22 14,06 2,57 --- Mn 15,86 5,04 46,96 4,58 --- Zn 8,32 1,88 52,16 9,90 --- Se --- --- 0,49 0,07 --- I --- --- 0,78 0,29 --- --- Unidades int ernacionais (UI) ---

A+ 46,00 --- 115,00 17,00 ---

D3 --- --- 58,00 5,00 ---

E --- --- 376,00 5,00

Meses

_______________________________________________________

Tratamentos Agostoa Setembrob Outubroc Novembrod Dezembroe Janeirof

1 PMD 34,76 37,42 36,30 34,58 29,73 23,60 PMT 764,97 1122,93 1126,13 1037,68 923,22 212,52 2 PMD 35,71 39,20 38,62 37,00 33,08 27,97 PMT 785,79 1176,13 1197,52 1110,11 1025,64 251,80 Valor de F Tratamentos 1,62ns 2,05ns 1,94ns 1,62ns 2,59ns 3,47ns Blocos 7,63** 2,72* 1,72ns 0,93ns 0,80ns 0,51ns CV, % 6,15 9,42 12,86 15,46 19,04 26,49

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Tabela 6 - Médias de produção média de leite diária (PMD) e acumulada por meses de avaliação (PAMP) em kg/vaca, valor de F e coeficiente de variação (CV).

ns =não significativo (p>0,05).

a, b, c = períodos com durações de 52; 131 e 153 dias, respectivamente.

Figura 1 - Médias de produção diária de leite (kg/vaca) de cada tratamento.

Figura 2 - Diferenças médias na produção de leite favoráveis ao tratamento 2 (Metionina ), expressas em kg de leite e em porcentagem.

CONCLUSÃO

Os resultados do presente trabalho permitiram concluir que a adição de metionina na dieta de vacas de alta produção não proporcionou aumento significativo na produção de leite.

Tornam-se interessantes novos estudos a fim de verificar o efeito da metionina fornecida durante o pré- e o pós-parto sobre a produção de leite das vacas.

AGRADECIMENTO

Os autores agradecem ao do Dr. Roberto Hugo Jank Júnior, pela colaboração.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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POLAN, C.E., CUMMINS, K.A., SNIFFE, C.J., MUSCATO, T.V., VICINI, J.L., CROOXER, B.A., CLARK, J.H., JOHNSON, D.G., OTTERBY, D.E., GUILLAUME, B., MULLER, L.D., VARGA, G.A., MURRAY, R.A., PEIRCE, S.B. Response of dairy cows to supplemental rumen-protected forms of methionine and lysine. Journal of Dairy Science, v.74, n.9, p.2.997-3.013, 1991.

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postruminal lysine and methionine supply: a nutrient-response approach. Livestock Production Science, v.37, p.69-90, 1993.

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