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Jornal de Pediatria ISSN: Sociedade Brasileira de Pediatria Brasil

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Academic year: 2021

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ISSN: 0021-7557

assessoria@jped.com.br

Sociedade Brasileira de Pediatria Brasil

de Souza Vilela, Thiago; Azeredo Bittencourt, Lia Rita; Tufik, Sergio; Moreira, Gustavo Antonio

Fatores que influenciam na sonolência excessiva diurna em adolescentes Jornal de Pediatria, vol. 92, núm. 2, marzo-abril, 2016, pp. 149-155

Sociedade Brasileira de Pediatria Porto Alegre, Brasil

Disponível em: http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=399744751010

Como citar este artigo Número completo Mais artigos

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Sistema de Informação Científica Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe , Espanha e Portugal Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto

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www.jped.com.br

ARTIGO

ORIGINAL

Factors

influencing

excessive

daytime

sleepiness

in

adolescents

Thiago

de

Souza

Vilela,

Lia

Rita

Azeredo

Bittencourt,

Sergio

Tufik

e

Gustavo

Antonio

Moreira

UniversidadeFederaldeSãoPaulo(Unifesp),SãoPaulo,SP,Brasil Recebidoem9dedezembrode2014;aceitoem27demaiode2015

KEYWORDS Adolescents; Sleep; Sleepdeprivation; Sleepiness Abstract

Objective:Sleep deprivationinadolescents haslately becomeahealth issuethattends to increasewithhigherstressprevalence,extenuatingroutines,andnewtechnologicaldevices thatimpairadolescents’bedtime.Therefore,thisstudyaimedtoassesstheexcessivesleepiness frequencyandthefactorsthatmightbeassociatedtoitinthispopulation.

Methods:Thecross-sectionalstudyanalyzed531adolescentsaged10---18yearsoldfromtwo privateschoolsandonepublicschool.Fivequestionnaireswereapplied:theCleveland Adoles-centSleepinessQuestionnaire;theSleepDisturbanceScaleforChildren;theBrazilianEconomic ClassificationCriteria;theGeneralHealthandSexualMaturationQuestionnaire;andthe Physi-calActivityQuestionnaire.Thestatisticalanalyseswerebasedoncomparisonsbetweenschools andsleepinessandnon-sleepinessgroups,usinglinearcorrelationandlogisticregression. Results:Sleepdeprivationwaspresentin39%oftheadolescents;sleepdeficitwashigherin privateschooladolescents(p<0.001),andtherewasapositivecorrelationbetweenageand sleepdeficit(p<0.001;r=0.337).Logisticregressionshowedthatolderage(p=0.002;PR:1.21 [CI:1.07---1.36])andhigherscorelevelfor sleephyperhidrosisinthesleepdisturbancescale (p=0.02;PR:1.16[CI:1.02---1.32])wereriskfactorsforworsedegreeofsleepiness.

Conclusions: Sleepdeficit appears tobeareality among adolescents; theresults suggesta higherprevalenceinstudentsfromprivateschools.Sleepdeprivationisassociatedwitholder ageinadolescentsandpossiblepresenceofsleepdisorders,suchassleephyperhidrosis. ©2015SociedadeBrasileiradePediatria.PublishedbyElsevierEditoraLtda.Allrightsreserved.

DOIserefereaoartigo:

http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.05.006 夽

Comocitaresteartigo:VilelaTS,BittencourtLR,TufikS,MoreiraGA.Factorsinfluencingexcessivedaytimesleepinessinadolescents. JPediatr(RioJ).2016;92:149---55.

Autorparacorrespondência.

E-mail:gustavoamoreira@hotmail.com(G.A.Moreira).

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150 deSouzaVilelaTetal.

PALAVRAS-CHAVE

Adolescentes; Sono;

Privac¸ãodesono; Sonolência

Fatoresqueinfluenciamnasonolênciaexcessivadiurnaemadolescentes

Resumo

Objetivo: Aprivac¸ãodesononaadolescênciaéumimportanteproblemadesaúdenaatualidade esótendeaseagravarcomoaumentodoestresse,darotinaextenuanteedoadventodenovos aparelhostecnológicosqueparecemrefletirnegativamentenoiníciodosonoemadolescentes. Oestudoobjetivaavaliarafrequênciadasonolênciaexcessiva equaisfatores podem estar associadosaelanessapopulac¸ão.

Métodos: Oestudotransversalavaliou531adolescentesde10a18anosemduasescolasde ensinoprivadoeumadeensinopúblicoeaplicouparacadaadolescentecincoquestionários: ClevelandAdolescentSleepinessQuestionnaire;SleepDisturbanceScaleforChildren;Critério deClassificac¸ãoEconômicaBrasil;QuestionárioGeraldeSaúdeeMaturac¸ãoSexual; Questio-náriodeAtividadeFísica.Fizeram-secomparac¸õesentreasescolaseentregruposcomesem sonolênciapormeiodecorrelac¸ãolineareregressãologística.

Resultados: Observou-se privac¸ão de sonoem 39% dos adolescentes, débitode sono maior paraescolaresdoensinoprivado(p<0,001)ecorrelac¸ãopositivaentreidadeedébitodosono (p<0,001;r=0,337).Naregressãologística,apontaram-secomofatoresparapiorgraude sono-lência maior faixaetária dos escolares(p=0,002; RP:1,21 [IC: 1,07-1,36]) e maiorescore navariávelhiperidrosedosonodoquestionáriodedistúrbiosdosono(p=0,02;RP:1,16[IC: 1,02-1,32]).

Conclusões: Odéficitdesonoéumarealidadenapopulac¸ãoestudadaeapresenta-sepiorem escolaresdoensinoprivado.Aprivac¸ãodesonoestárelacionadacomamaiorfaixaetáriados adolescentesepossívelpresenc¸adedistúrbiosdosono,comoahiperidrosedosono.

©2015SociedadeBrasileiradePediatria.PublicadoporElsevierEditoraLtda.Todososdireitos reservados.

Introduc

¸ão

Osonotemimportânciafundamentalparaoadequado cres-cimentofísico,aestabilidadeemocional,ocomportamento e a manutenc¸ão da func¸ão cognitiva em adolescentes.1,2

Estudos fisiológicos mostraram que o sono adequado é também importante na consolidac¸ão da memória, o que temsérias implicac¸ões parao sucesso escolar nessafaixa etária.2,3Umanoite desonocom qualidadeirárefletir no

melhor desempenho escolar e na maior motivac¸ão para osestudos.3 Váriaspesquisassugeremqueessa populac¸ão

necessita de em média oito a nove horas de sono por noite para desempenhar adequadamente as atividades cotidianas e absorver os benefícios físicos e mentais do sono.4,5

Embora essa seja a meta para um sono dequalidade, sabe-se que os adolescentes vêm dormindo um período inferior ao necessário.6 A atualizac¸ão e o lanc¸amento de

videogamescada vezmaisatrativose simuladoresda rea-lidade e a presenc¸aampla dainternet com chats, grupos deconversaeredessociaissãofatoresagravantesdosono adequado.7 A presenc¸a de televisão, videogame e

com-putador nosquartos7---9 relacionam-seà maiorprivac¸ão de

sono.Comoadventoeapopularizac¸ãodedispositivos portá-teis,maisestudosdevemserfeitosparaavaliarseusefeitos nosono,umavezqueosadolescentestêmohábito deos levaràcamanahoradedormireconsequentemente atra-sar o início do sono. Outrossim, o estilo de vida agitado vigente na sociedade, principalmente em grandes metró-poles, reflete negativamente nos adolescentes, torna-os vítimas deansiedade, agressividade,estressee cobranc¸as

sociaiseescolares,comeventuaisprejuízosparaumsono adequado.2,10

A privac¸ão de sono, muito além do que se imagi-nava, não está restrita apenas a alterac¸ões psicossociais. Recentementeobservaram-seassociac¸õesentresonolência eobesidade.11Adolescentescomsobrepesoparecemterum

sonomaisreduzidoeperturbado,11,12opesoexcessivo

tam-béméfatorderiscoparadistúrbiosrespiratóriosdosono, comoasíndromedaapneiaobstrutivadosono(SAOS).13

Oquesesabeatéomomentoéquetantofatores inter-nos,comomaturac¸ãosexual,idade,gênero,obesidade,bem comofatoresexternos,comohorárioescolar,usode tecno-logias, consumo de drogas, podeminfluenciar nosono.5,7

No entanto,oBrasil aindacarece degrandesestudosque evidenciemessecenárioemterritórionacional.

Assim, para avaliar sonolência nessa populac¸ão, uma opc¸ãoéaaplicac¸ãodequestionários.Umdosmaisusados, o Pediatric Daytime Sleepiness Scale (PDSS),14 apresenta

como limitac¸ão uma faixaetária restrita para adolescen-tes. O Modified Epworth Sleepness Scale (ESS),15 por sua

vez,éumaaadaptac¸ãodaescaladesonolênciadeEpworth e contém poucasperguntas em suaavaliac¸ãoe faixa etá-riatambémrestrita.Logo,porabordarquestõesdequatro áreas(sononaescola,alertanaescola,sonoaoanoitecer, sonodurantetransporte),oClevelandAdolescentSleepiness Questionnaire (CASQ),16 resumiu-seem umdos mais

com-pletosnaatualidadeparaavaliarsonolênciaexcessivanessa populac¸ão, ainda que não tenha um pontode corte para classificac¸ãodapresenc¸aounãodesonolência. Apesarde serumquestionárionovoparaavaliac¸ãodesonolência,os outrosquestionárioscomumenteaplicados paracrianc¸as e

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adolescentessãoaplicados em populac¸õesmenorese têm aplicac¸ãonacionallimitada.

Diante dessa realidade, objetiva-se nesse estudo veri-ficar a frequência de sonolência excessiva diurna em adolescentes,assimcomooefeitodediversasvariáveisna sonolênciaemexcesso.

Material

e

métodos

Oestudo foiprospectivoeavalioupormeiode questioná-riosespecíficos umapopulac¸ão de545 adolescentesentre 10e18anosdetrêsescolasdagrandeSãoPauloescolhidas porconveniência,duasdeensinoprivadoeumadeensino público,duranteosegundosemestrede2013.Parainclusão, osadolescentesforamconvidadosaparticipardoestudopor meiodepalestraexplanatória.Foramrecrutados adolescen-tesentre10e18anoscompletosdasescolasqueaceitaram participar. Osparticipantesdeveriamter oTermode Con-sentimentoLivreeEsclarecidoeoTermodeAssentimento doAdolescentedevidamenteassinados.Foramexcluídosos adolescentesqueapresentaramalgumgraudedéficit men-tal ou outra deficiência que osimpedia deresponder aos questionários adequadamente. Excluíram-se também ado-lescentes emusocrônico demedicamentosque pudessem influenciarociclo sono-vigília.Oestudofoiaprovadopelo ComitêdeÉticaemPesquisadaUniversidadeFederaldeSão Pauloem2013comregistron◦ 15925613.4.0000.5505.

As variáveis estudadas foram idade, sexo, grau de maturac¸ão sexual,etnia, índice demassa corpórea (IMC), período escolar, classificac¸ão econômica, sedentarismo, presenc¸a de doenc¸as crônicas e uso contínuo de medica-mentos, classificac¸ão econômica, presenc¸a de sonolência excessiva,distúrbiosdosonoehorasdesono.

A avaliac¸ão dessas variáveis deu-se por meiode cinco questionários,distribuídosporumúnicopesquisadore pre-enchidosemdomicílio.Umdeleséaversãoadaptadaparao portuguêsdoquestionárioClevelandAdolescentSleepiness Questionnaire(CASQ)16 de16perguntas,queavaliaograu

desonolênciadosadolescentes,eseusvalores-limitesãode 16a80pontos,semumpontodecorteparaclassificac¸ãoda presenc¸aounãodesonolência.Aadaptac¸ãodoCASQpara versãoemportuguêssedeuapósautorizac¸ãodoautor ori-ginaldoestudoeduaspessoasfluentesnalínguainglesae portuguesatraduziram-noseparadamente.Opróximopasso foi transportar asduas versões para o inglês novamente, o que foi feito por dois nativos da língua inglesa, bilín-gues.Avaliamosasduas traduc¸õesem conjunto e fizemos alterac¸õesatéqueumconsensofossealcanc¸adoerestasse apenasumaversão.Emseguida, essaversãotraduzida foi analisada por especialistas na área e fizemos mudanc¸as até atingir novamente uma decisão única. Testamos essa segundaversãoem15adolescentesque,apósleras pergun-tas,deveriamresponderoqueentenderamdasafirmac¸ões e seapresentaram dúvidas deinterpretac¸ão. As 16 ques-tõesforamentendidaspornomínimo80%dosadolescentes. Asquestõesquegeraramdúvidasdecompreensãopormais de 10% dos adolescentes passaram por um processo de reconstruc¸ãoeresultaramna terceiraversãodatraduc¸ão, definidacomoversãofinal.

Outro questionário foi a versão validada para o por-tuguês brasileiro (Ferreira et al.)17 do Sleep Disturbance

Scale for Children (SDSC), desenvolvido porBruni etal.18

Esse questionário avalia em 26 perguntas seis grupos de distúrbios do sono frequentes em pediatria (distúrbio deinícioe manutenc¸ão dosono, distúrbio respiratório do sono, distúrbio de despertar, distúrbio de transic¸ão sono--vigília,distúrbiodesonolênciaexcessiva ehiperidrosedo sono).Nãohápontosdecorteparaclassificac¸ãoeos valo-respodemvariarentre26e130nototal.Foiadicionadaao questionáriomaisumaperguntasobreashorasdesononos finsdesemanaparacálculododébitodesono.

Aplicou-se também questionário do nível socioeconô-micodoadolescentepormeiodoCritériodeClassificac¸ão Econômica Brasil formulado pela Associac¸ão Brasileira de EmpresasdePesquisa,queclassificaapopulac¸ãoemclasses sociaisdeAaEporitenspresentesnodomicílioe graude escolaridadedochefedafamília.

Um questionário geral avaliou as demais variáveis: o graudematurac¸ãosexualfoiporautorreferência,seguindo desenhosdosestágiosdematurac¸ãodeTannerpara,o desen-volvimentogenital, demamas e depelos.19 Duas versões

foramusadas,deacordocomogênero;aavaliac¸ão nutrici-onalusou asmedidasautorreferidasdepeso ealturamais recentesparacálculodoíndicedemassacorpórea,o diag-nóstico do estado nutricional foi baseado no escore-z do IMCseguindoascurvasdaOrganizac¸ãoMundialdaSaúde.20

Definiu-seobesidadecomooescore-zdoIMCacimadedois desvios-padrão(>+2DP);aidadepeladatadenascimento doescolar.

O questionáriode atividade físicatinha três perguntas sobrefrequênciadeatividadefísicaeatividadessedentárias desenvolvidaspelosadolescentes,comadaptac¸õesà reali-dade brasileira doquestionário original desenvolvidopelo CentrodePesquisasobreSonoemPediatriadaUniversidade deChicago.21 Oquestionárioclassificacomoativooescolar

quefaz acimade30minutosdeexercíciocomfrequência maiordoquetrêsvezesporsemana.Aofim,responderam aindanessequestionárioaduasperguntassobreapresenc¸a dedoenc¸ascrônicaseusodemedicac¸ãocontínua.

Noestudo,asvariáveisqualitativasestãorepresentadas com número de observac¸ões e percentual e as variáveis quantitativassãorepresentadascommédiaedesvio-padrão. Considerou-se privac¸ãode sonoquando o débitodesono, quantidade de horas em média dormidas durante o fim desemanasubtraído daquantidadedehorasemmédiade sono durante a semana, fosse > 2 horas. Compararam--seasdiversas variáveisentredois grupos,ensinopúblico eensinoprivado,com otestetdeStudentparavariáveis numéricas (idade, valor doCASQ, valor do SDSC por gru-pos de distúrbiosdo sono e horas de sono, medicac¸ão) e qui-quadrado paravariáveis categóricas (sexo,maturac¸ão sexual). Compararam-se ainda demais variáveis quanto à presenc¸adesonolênciaexcessivadiurnapeloCASQ,variável dependente.TevepontodecorteovalordeCASQcategórico (mediana de 38 pontos) e como variáveis independentes: idade,gênero, tipodeescola(privadaxpública),período escolar(manhãxtarde),obesidade,atividadefísica,doenc¸a crônica, débito de sono, queixas de sono (horas de sono durante a semana, horas de sono nos fins de semana, valor por grupos doquestionário SDSC). Em seguida, com a correlac¸ão linear de Pearson, comparou-se a variável

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152 deSouzaVilelaTetal. dependente CASQ com as variáveis estatisticamente

sig-nificativas previamente obtidas. Comparou-se também a variávelidadecomCASQecomdébitodesono.Paraavaliar oefeitodasdiversasvariáveisnaqualidadedosono,fez-se regressãologísticamultivariadaentreoCASQcategóricoeas variáveissignificativas.Emtodasasanálises considerou-se significanteump<0,05.

Resultados

O estudo abordou 545 questionários, dos quais 14 foram entregues sem preenchimento, o que resultou em 531 válidos. Desses, 368 escolares(69%) responderam completamente a todos os questionários. Foi feita busca ativa dos 163 escolares com questionários incompletos para total preenchimento, mas não se obteve sucesso. Porém,osdadosaproveitáveisforamusados,desdequenão refletissememprejuízoparaoestudo.

A tabela 1 apresentaascaracterísticas demográficas e dosonomaisimportantesdaamostradeadolescentes estu-dada e compara os alunos das escolas particulares com osdapública.Astrêsescolasforamdivididasem dois gru-pos,quantoaoensinoprivadoeaoensinopúblico.Entreos avaliados,osalunosdeescolaparticular formarama mai-oria(65,9%)dapopulac¸ão.Amédiadeidadedapopulac¸ão foide13,9 ±2,1 anos(n =529),osalunos doensino pri-vado tinham valor médio de idade maior do que os do ensinopúblico (p <0,001).Aamostra foicomposta em sua maioriapormulheres302(56,9%),nãohouvediferenc¸ana distribuic¸ão entre os gêneros entre o ensino particular e público.Emrelac¸ãoàclasseeconômica,adiferenc¸afoi sig-nificativa(p<0,001),compredomíniodaclasseAnoensino particulare classes Be Cnoensinopúblico.Amaturac¸ão

sexualevidencioudiferenc¸asignificativa(p<0,001) compa-tívelcomadiferenc¸adeidadedosgruposeousodiáriode medicac¸ãofoisignificativamentemaisfrequenteem escola-resdoensinoprivado(p=0,003).

Parao questionáriodesonolência CASQ, o valormédio apresentado(n=451)foide38,6±6.Nãohouvediferenc¸a entreosalunos dasescolaspública eprivada,a médiana escolapúblicafoide38,4±6,7enaprivadade38,6±5,6 (tabela1).

Quanto ao escore do SDSC, a média apresentada pela populac¸ão total (n = 440) foi de 50,1 ± 11,3. Se consi-derados apenasosescolaresdoensinopublic,amédiafoi de49,5 ±13e adasescolasparticularesde50,4± 10,6, nãofoidiferenteestatisticamente.Noentanto, evidenciou--semaiorprevalênciadedistúrbiodesonolência excessiva (escoreSDSC)nosescolaresdoensinoprivado(p<0,001).

Osalunosdo ensinopúblicotiveramtempodesono na semanamaiordoqueosdasescolasprivadas(p=0,001)e essesúltimosapresentaramtempomaiordesononofimde semana(p=0,017).Quantoaopadrãodesono, considerou--seprivac¸ãoquandoodébitodesonofoi>2horas.Assim, 199adolescentes(39%)referiamteraosfinsdesemanaem médiaduashorasoumaisdesonoquandocomparadoscom asmédiasdehorasdesonosemanais.Odébitodesonopara os estudantes do colégio público foi de 0,91 hora contra 1,71 hora para os colégios particulares (p < 0,001) e a porcentagem de estudantes privados de sono nas escolas particularesfoimaiordoqueadaescolapública(45,8%x 24,8%;p<0,001).

Existiucorrelac¸ãopositivaentredébitodosonoeidade estatisticamentesignificativa(p<0,001),degraumoderado (r = 0,337),apresentou-seumaumento gradualdodébito dosonoquantomaioraidade(fig.1).Quandoconsiderada aidade,ovalordoCASQaumentougradativamentecoma

Tabela1 Característicasdaamostradeadolescentesdeacordocomoensino

Variáveis Ensinopúblico Ensinoprivado p

n 181(34,1%) 350(65,9%) Idadeemanos(DP,n) 13,2±2,2(n=180) 14,±1,9(n=349) <0,001 Sexo Feminino(n,%) 109(60,2%) 193(55,1%) 0,263 Variáveisdosono: CASQ(pontos±DP,n) 38,4±6,7(n=130) 38,6±5,6(n=321) 0,744 SDSC Total(pontos±DP,n) 49,5±12,9(n=124) 50,4±10,6(n=316) 0,496 DIMS(pontos±DP) 14,2±4,6 14,8±3,6 0,204 DRS(pontos±DP) 4,8±2 4,4±1,8 0,057 DD(pontos±DP) 4,5±1,5 4,2±1,5 0,095 DTSV(pontos±DP) 11,2±4,3 10,6±4 0,164 DSE(pontos±DP) 11,4±4,6 13,2±3,8 <0,001 HS(pontos±DP) 3,4±1,8 3,1±1,6 0,101 Horasdesono Semana(horas±DP) 7,74±1,57 7,31±1,05 0,001 Fimdesemana(h±DP) 8,71±1,50 9,02±1,14 0,017 Débitodesono(h±DP) 0,91±1,67 1,71±1,41 <0,001 Déficitdesono(n,%) 41(24,8%) 158(45,8%) <0,001

CASQ,ClevelandAdolescentSleepinessQuestionnaire;SDSC,SleepDisturbanceScaleforChildren;DIMS,distúrbiodeinícioemanutenc¸ão dosono;DRS,distúrbiorespiratóriodosono;DD,distúrbiodedespertar;DTSV,distúrbiodetransic¸ãosonovigília;DSE,distúrbiode sonolênciaexcessiva;HS,hiperidrosedosono.

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17 16 15 14 13 12 11 10 IDADE (anos) CASQ 36 37,6 37 36,8 37,7 40,2 40,6 41,3 Débito sono 0,25 0,66 0,84 1,08 1,86 2,02 1,96 1,96 0 0,5 1 1,5 2 2,5 32 34 36 38 40 42 dEB.SONO (h) CASQ*

*CASQ (Cleveland adolescent sleepiness questionnaire)

Figura1 Sonolênciavs.idade.

faixaetária,36±5,7para10anose41,3±6,2para17anos, oqueevidencia umacorrelac¸ãoentreasvariáveisidade e valordoCASQ(p<0,001)degraufraco(r=0,244).Aamostra de adolescentes de 18 anos não foi representada por ser poucorepresentativa(n=8).

Paraavaliac¸ãodasonolênciaoptou-sepelousodoCASQ como variável dependente. Adotou-se a média alcanc¸ada pelos escolares noCASQ, 38 pontos,como valorde corte para adivisão entregrupos com ausênciaou presenc¸a de sonolência.Foramcomparadasasvariáveisnuméricas,como asseisvariáveisquecompõeoquestionárioSDSC,alémde horas de sono durante a semana, horas de sono nos fins desemana,débitodosonoe idade.Houveassociac¸ão sig-nificativaentrevaloresmaiores doescoredoquestionário SDSC para distúrbio de sonolência excessiva (p = 0,008) e hiperidrose do sono (p = 0,006), maior restric¸ão de sono durante a semana (p = 0,005) e faixa etária maior (p<0,001)nogrupocomsonolência.Asvariáveis categóri-casavaliadasforamescola(públicaversusprivada),período escolar,sexo,obesidadeeatividadefísica.Nenhuma variá-velapresentou diferenc¸asignificativaentreosdoisgrupos (tabela2).Apresenc¸adedoenc¸ascrônicas(p=0,34) tam-bémnãofoisignificativa.

Aoseravaliadaacorrelac¸ãoentreasdiversas variáveis com a sonolência (CASQ), houve correlac¸ão positiva com distúrbios de sonolência excessiva (r = 0,25, p < 0,001), hiperidrosedosono(r =0,23,p <0,001),idade(r =0,24, p<0,001)edébitodesono(r=0,11,p=0,02).Houveuma correlac¸ãonegativa entrea sonolênciae a quantidadede sonoemhorasduranteasemana(r=-0,21,p<0,001)enão houvecorrelac¸ãoentreasonolênciaequantidadedesono nosfinsdesemana(r=-0,08,p=0,10).

Foi feita regressão logística multivariada para investi-garosfatoresassociadosparasonolêncianosadolescentes. Os valores estatisticamente significativos apontam como fatores para piorgrau desonolência a maiorfaixa etária dos escolarese o maiorescore na variávelhiperidrosedo sonodoSDSC(tabela3).

Discussão

A partir dos resultados obtidos no estudo temos que a sonolência diurna na populac¸ãode adolescentesestudada sofreu efeito estatisticamente significativo das variáveis

idadee hiperidrose dosono.Ainda,os dadosencontrados naaplicac¸ãodoCASQnosadolescentesbrasileiros(38,6± 6)mostraram-selevementesuperioresaosencontradospor Spilsburyetal.16nosEstadosUnidosnavalidac¸ãodo

questi-onário(35,2±11)eem314adolescentesindianos,noqual ovalormédioobtidofoide36±9.22

Umachadoalarmantefoiencontrarque39%desses ado-lescentesapresentamumdébitodesonomaiordoqueduas horase,comisso,estãosujeitosàsinúmerascomplicac¸ões daprivac¸ão de sono.23 Esses valoresde privac¸ão de sono

encontradosseguiramatendênciadedadosportugueses,24

nosquais 74%dormiram menosdoque oitohorasdurante a semana e 33% nos finsde semana. Existe também uma relac¸ãodiretaentreidadeesonolênciadiurna(fig.1). Espe-culamos que, com o progredir da idade, os adolescentes adespeito de poucosono priorizam atividades sociais, de entretenimentoe perdem tempoprecioso como desloca-mentoem ambienteurbano.7,25 Ainda,o achadodemaior

déficit de sono no ensino privado parece estar associado ao fatodea amostradeensinoprivadoter em sua maio-ria alunos do período matutino.A relevância daprivac¸ão de sono foi demonstrada não só no Ocidente26 como em

dadosrecentesnaChina,27ondesefezumaintervenc¸ãoem

escolaprimáriacomatrasodoiníciodasatividades escola-resem30minutose60minutos,oqueresultouemmelhor desempenhodosescolares.

Outro fatorassociado,hiperidrosedosono, trata-sede umaqueixaqueinterferenaqualidadedosonopor contri-buirparaasonolência.Elapodeserdescritaemumgrande númerodediagnósticosdiferenciais,abordadesdemoléstias infecciosasadistúrbiosneuroendócrinos,28porém

configura--setambémumaqueixamuitopresenteempacientescom asíndromedaapneiaobstrutivadosono(SAOS)28,29eoutras

doenc¸asrespiratóriasnainfância.30

Oestudotemlimitac¸õespelaausênciadecálculo amos-tral,porém ascorrelac¸õeslinearesentreidade,débitodo sonoe sonolência excessiva (CASQ), comamostrade450, pbicaudalde5%eder=0,37,revelouumpoderde99%. Aamostranãobalanceadaentreoensinopúblicoeprivado gera também paradoxos nos achados e não pode repre-sentar a populac¸ão geral de adolescentes do nosso país. Otamanhodaamostrasempoderestatísticosuficientepara encontrar diferenc¸a pode justificar o fato de algu-masassociac¸õesnãoseremestatisticamentesignificativas.

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154 deSouzaVilelaTetal.

Tabela2 Comparac¸ãodaamostraconformeasonolência(CASQ) Variáveis

independentes

n Sonolência(CASQ) P

Nãosonolento Sonolento

Idade(anos) 529 13,5±1,9 14,4±2,0 <0,001 Sexo(n) Feminino 256 138 118 0,381 Masculino 195 97 98 Escola(n) Pública 130 64 66 0,437 Privada 321 171 150 Períodoescolar(n) Manhã 372 188 184 0,175 Tarde 78 46 32 Obesidade(n) Obeso 25 12 13 0,681 Eutrófico 404 211 193 Atividade(n) Ativo 316 167 149 0,086 Sedentário 100 43 57 DIMS(pontos) 403 14,6±3,8 14,6±4,1 0,90 DRS(pontos) 403 4,4±1,7 4,6±1,9 0,129 DD(pontos) 403 4,2±1,6 4,3±1,3 0,433 DTSV(pontos) 403 10,4±4,1 10,9±3,9 0,267 DSE(pontos) 403 12,2±4,1 13,3±4 0,008 HS(pontos) 403 3,0±1,5 3,5±1,8 0,006 Quantidadedesono(h) Semana 516 7,62±1,18 7,29±1,27 0,005 Fimdesemana 510 8,97±1,31 8,89±1,23 0,546 Débitodosono(h) 509 1,33±1,55 1,59±1,49 0,076

CASQ,ClevelandAdolescentSleepinessQuestionnaire;DIMS,disorderofinitiatingandmaintainingsleep;DRS,distúrbiorespiratóriodo sono;DD,distúrbiodedespertar;DTSV,distúrbiodetransic¸ãosonovigília;DSE,distúrbiodesonolênciaexcessiva;HS,hiperidrosedo sono.

Tabela3 FatoresassociadosàsonolênciaemadolescentesdacidadedeSãoPaulo Análisemultivariada Variáveis independentes B p RP IC(95%) Mínimo Máximo DSE 0,020 0,485 1,02 0,965 1,078 HS 0,148 0,023 1,16 1,021 1,318

Quantidadedesononasemana(horas) ---0,070 0,484 0,932 0,765 1,135

Idade 0,189 0,002 1,208 1,074 1,358

DSE,DistúrbiodeSonolênciaExcessiva;HS,HiperidrosedoSono.

O desenho doestudo, horizontal, não permite tambéma determinac¸ãoderelac¸ãodecausaeefeito,porémfoi sufici-enteparaevidenciaralgunsfatoresassociadosàsonolência em adolescentes. Outro ponto é o uso de questionários, quealémdenãosertãosensíveisquantoentrevistas,têm adesvantagemdeperdasenãoconsideramas individualida-desdapopulac¸ãoaseraplicada.OCASQ,porexemplo,foi desenvolvidoparaadolescentesanglo-saxõesqueestudam emperíodointegral.Entretanto,essedadonãoétão rele-vanteseconsiderarmosquemaisde80%danossaamostra estudanoperíodomatutinoedespertacedo.Aescolhade traduzirumquestionárioeusá-loporprimeiraveznopaís podesertambémumalimitac¸ão,noentantooCASQéum

dosmelhoresquestionáriosparaavaliarsonolênciaeoúnico queconsegueabordartodaafaixaetáriadesteestudo.

Conclui-se do estudo que a sonolência excessiva relaciona-se com o aumento da faixa etária e também encontramos associac¸ão com a presenc¸a de hiperidrose dosono. Odéficit desono apresentou-semuitofrequente na populac¸ão de adolescentes investigada e, portanto, o esforc¸o depromover umamelhor qualidadedosono deve focarfundamentalmentenamelhorhigienedosonoeevitar queessapopulac¸ãonãosofradesdemuitocedocomos pre-juízosdaprivac¸ãodesono.Assim,estudosfuturosdevemse concentraremestratégiasdeintervenc¸ãoparamelhoriada privac¸ãodosono.

(8)

Financiamento

Fundac¸ão de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) --- Thiago S. Vilela (Processo 2012/20503-4). Associac¸ão Fundo de Incentivo à Pesquisa (Afip) --- sem númeroprocessual.ConselhoNacionaldeDesenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) --- Lia Rita A. Bitten-court (Processo 300674 2013-9); Sergio Tufik (Processo 301974/2011-0).

Conflitos

de

interesse

Osautoresdeclaramnãohaverconflitosdeinteresse.

Agradecimentos

Às instituic¸ões financiadoras do estudo. Às três escolas envolvidas,cujaparticipac¸ãofoidefundamental importân-cia, desde aselec¸ão daamostraatéa inclusãodo estudo em suas atividades extracurriculares, o que despertando precocementeemseusalunosointeressenapesquisa cien-tífica.Aosprofessores,coordenadoresediretores,osquais permitiramoacessoàpopulac¸ãoalvoe,principalmente,a todos osadolescentes que responderam aos questionários deformaespontâneaepermitiram„assim,afeituradeste estudo.

Apêndice.

Material

adicional

Podeconsultaromaterialadicionalparaesteartigonasua versãoeletrónicadisponívelemhttp://dx.doi.org/10.1016/ j.jpedp.2015.12.004.

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