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Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil

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Academic year: 2021

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Brasília, 11 de julho de 2012.

CNG: Marcos Soares (SINDTIFES-PA); Celismar Santos Pereira (SINTESAM); José Alberto Lott (SINTEST/AC); Sandra Maria Gonçalves, Sonia Maria Baldez (SINTEMA); Geralda Vitor dos Santos, Nivaldo Batista dos Santos, Lena Leite Dias (SINTESPB); Maria de Lurdes Souza, Antonieta Eusebio da Silva, Manoel R. dos Santos, João Benício C. Junior, Almino Cassiano M. Feijão (SINTUFCE); Hugo Leonardo Pires Correia, Luiz Fernando Santos Bandeira (ASSUFBA); Everson Alves de Santana, Rossana Barros de Oliveira Bastos, (SINTUFEPE-UFPE); José Marcos Lima (SINTUFEPE-UFRPE); Delcio de Souza Lima, Carla Carneiro Condes, Lúcio Delfino da Cunha, Nilson José A. Delgado (SINTUF-MT); Kellcia Rezende Souza (SISTA - MS); Edvaldo Claudino de Lima, Eduardo dos Santos Marques, Antonio Gilson Pires da Silva, Daisy Caetano (SINTIFESgo); Manuel Martins Jorge Filho, Antônio César de Oliveira Guedes, Francisco de Assis da Silva, Orozimbo Estrela Durans, Moacir Ferreira Cortes (SINTFUB); Neuza Luzia Pinto, Gerly Lucy Miceli, Fábio Marinho, Leandro Esperança de Souza, Fábio Nascimento Porto, Aluizio Nascimento e Genivaldo Santos de Almeida (SINTUFRJ); Rosângela da Silva Santos, Rose Coelho, Arlete Socorro Gonçalves, Gislene de Fátima Silva, (SINDIFES); Rita de Cássia Pereira Araújo, Núbia Soares Santos (ASAV); Adilson Raimundo Ribeiro (SIND.ASSUFOP); Marisa Peixoto da Cruz, Joana D'Arc Silva dos Reis, Gabriel Fonseca Rezende, Stênio Eduardo de S. Alves (SINTET-UFU); Tiago Martins Pereira (SINTUFSCar); Heloísa Helena Neves, Leonardo Iranio (SINTUFF); Gilson Claudio, Carlos Alberto dos S. Chaves (SINTUR-RJ); Eduardo Luiz, Leoni Soares Gama, Fabiano Paulokum (SINTUFSC); Consuelo Estela Dutra, Maristela do Nascimento, Elton Moura Santos (SINDITEST-PR); Marco Antonio S. Peçanha (APTAFURG); Gilson Silva dos Santos, Rafael Argenta Tams, Sandra de Brito Stefani, Ueller Duarte (ASSUFRGS); Alice Moro Neocato, Celso Eduardo Dornelles Fialho (ASSUFSM); Paulo Ricardo Mendes Prestes (ASUFPel).

Direção da FASUBRA: Janine, Rogério Marzola, Luiz Antônio, Robertinho (em substituição Sandro), Tânia, Charles Brasil, Diego, Ronaldo, Chiquinho, Ângela e Antonieta.

Errata: Heloísa Helena Gonçalves Neves, Leonardo Iranio (SINTUFF) desde: 03/07; Marcos Soares (SINDTIFES-PA) desde: 06/07.

INFORMES NACIONAIS

ORIENTAÇÕES/ENCAMINHAMENTOS REFERENTES AO

ACAMPAMENTO/MARCHA 16 A 20/07/2012

Enviar para FASUBRA por e-mail ou fax:

Número de participantes da entidade até 13/07.

Nome do responsável pela delegação até 13/07.

Fax 61-3349.1571 ou e-mail: cngfasubra@fasubra.org.br

Lembramos que a alimentação é por conta de cada entidade (café da manha, almoço e jantar);

 Para quem não quiser acampar no Circo do Acampamento, é necessário trazer barraca.

 Trazer colchonete e cobertores (Brasília apresenta temperatura em torno de 13 a 16ºC, à noite);

 Trazer lenços higiênicos, pois não teremos pia; Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos

em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil

Fundada em 19 de dezembro de 1978

Informativos

de Greve

(2)

 Recomendamos que as delegações tragam repelente, hidratante, protetor solar, protetor labial e material de higiene pessoal;

 Trazer fotos da greve, pode ser Xerox, para confeccionarmos um painel do movimento grevista nas IFES;

 Trazer faixas para dar visibilidade ao acampamento e identificação das barracas;

 Trazer instrumentos sonoricos (apitos, vuvuzelas, corneta, bumbo, etc) *Lembrando a todas as entidades que se trata de um acampamento.

ORIENTAÇÕES/ENCAMINHAMENTOS REFERENTE AO COMUNICA DO MP

SOBRE CORTE DE PONTO DE GREVISTAS

Considerando que o Comunica do MPOG emitido no dia 06/07, orienta o corte de ponto de grevistas, sendo uma ação que visa punir o forte movimento paredista que se desenvolve nesse momento pelo conjunto do funcionalismo público federal;

Considerando que o governo permanece intransigente com as greves, que não há negociação efetiva, e que essa ação é uma tentativa de desmobilizar nossa categoria e derrotar nosso movimento;

Considerando que nossa greve é legal, pois o documento emitido é do Poder Executivo e não tem amparo jurídico, que não há nenhuma ação na justiça contrária ao nosso movimento, e que, portanto é uma medida autoritária que fere o direito constitucional de greve;

Considerando que o Comunica não é um instrumento adequado de relacionamento com as universidades, uma vez que estas, constitucionalmente, são entes autônomos, cabendo aos Reitores, ouvindo os Conselhos Superiores, a autonomia administrativa dessas instituições.

O CNG/FASUBRA reunido na tarde do dia 06/07, orienta:

01- Que todos os Comandos Locais de Greve possam a partir da 1ª. hora dessa segunda-feira – (09/07), enviar uma representação às reitorias para cobrar dos Reitores a solidariedade à nossa GREVE e o não atendimento da ORIENTAÇÃO do MPOG (sem prejudicar as atividades normais do Calendário de Greve);

02- Que o CNG/FASUBRA e todos os Comandos Locais de Greve acionem suas Assessorias Jurídicas para emitirem Pareceres contra essa medida do governo;

03- Que todas as atividades dos Comandos Locais, bem como as atividades de greve orientadas pelo Comando Nacional de Greve sejam cumpridas normalmente, mais que isto, que nesta semana as ações nas bases sejam intensificadas;

04 - Que os Comandos Locais esclareçam às bases sobre o caráter desse comunicado e a necessidade de resposta ao governo em forma de ações de greve;

05- Que o CNG/FASUBRA faça uma visita ao Pleno da ANDIFES que acontecerá nessa terça-feira (10/07), cobrando dos Reitores o apoio a nossa greve e o não atendimento dessa orientação do governo;

06 - Que o CNG/FASUBRA e os Comandos Locais emitam moções de repúdio ao Secretário de Relações de Trabalho, Sr. Sérgio Mendonça, pois, como representante do governo assina o Comunica que contém inverdades, uma vez que não está havendo qualquer negociação com a categoria.

COMUNICA MP SOBRE CORTE DE PONTO

MENSAGEM: 552047 DATA EMISSAO: 06JUL2012

ORGAO EMISSOR: 20113 MINISTERIO DO PLANEJ.,ORCAMENTO E GESTAO UORG EMISSORA: 012000000 - SECRET. DE RECURSOS HUMANOS - SIAPE

ASSUNTO: GREVES E PARALISACOES DE SERVIDORES PUBLICOS FEDERAIS DATA INICIAL: 06JUL2012 DATA FINAL: 05AGO2012

T E X T O

(3)

1. EM CASO DE FALTA DOS SERVIDORES DO PODER EXECUTIVO FEDERAL PARA PARTICIPACAO EM PARALISAÇÕES E/OU GREVES, ORIENTAMOS PELA ADOÇÃO DAS PROVIDÊNCIAS NA FOLHA DE PAGAMENTO PARA EFETUAR O CORTE DE PONTO REFERENTE AOS DIAS PARADOS NA RUBRICA ESPECIFICA DO SIAPE DE FALTA POR GREVE.

2. SOLICITAMOS AOS DIRIGENTES DE RECURSOS HUMANOS REPASSAR AO ORGAO CENTRAL DO SIPEC, A CADA 3 (TRES)DIAS, AS INFORMACOES SOBRE A EXTENSAO DAS PARALISACOES, SE TOTAL OU PARCIAL, E OS PREJUIZOS ATUAIS E IMINENTES AOS SERVICOS PRESTADOS PELO ORGAO, NOS TERMOS DA PORTARIA NR 89, DE 28 DE ABRIL DE 2004, PUBLICADA NO DIARIO OFICIAL DA UNIAO DE 2004.

3. LEMBRAMOS A DECISAO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EM RELACAO AOS MOVIMENTOS PAREDISTAS NO SERVICO PUBLICO FEDERAL, E QUE, NA AUSENCIA DE LEI ESPECIFICA PARA O SETOR PUBLICO, DEVE-SE APLICAR A LEGISLACAO CONCERNENTE A INICIATIVA PRIVADA - LEI NR 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989.

4. ADEMAIS, OS DIRIGENTES DEVEM OBSERVAR SE FORAM CUMPRIDAS ASEXIGENCIAS LEGAIS, TAIS COMO A COMUNICACAO DO MOVIMENTO COM A DEVIDA ANTECEDENCIA E O EMPREGO DE MEIOS PACIFICOS DE MOBILIZACAO, DEVENDO ADOTAR AS PROVIDENCIAS CABIVEIS, CASO SEJA CONSTATADO EXCESSO NAS MANIFESTACOES.

5. A SECRETARIA DE RELACOES DE TRABALHO DO MINISTERIO DO PLANEJAMENTO, ORCAMENTO E GESTAO MANTEM DIALOGO ABERTO COM AS ENTIDADES SINDICAIS REPRESENTATIVAS DOS SERVIDORES POR MEIO DA MESA NACIONAL DE NEGOCIACAO PERMANENTE.

6. DESDE JA AGRADECEMOS E REAFIRMAMOS NOSSO COMPROMISSO COM A DEMOCRATIZACAO DAS RELACOES DE TRABALHO E O PROCESSO DE NEGOCIACAO COLE TIVA.

ATENCIOSAMENTE,

SERGIO E. ARBULU MENDONCA ANA LUCIA AMORIM DE BRITO

SECRETARIO DE RELACOES DE TRABALHO SECRET. DE GESTAO PUBLICA NO SERVICO PUBLICO

RESPOSTAS DA BASE EM RELAÇÃO

DEFLAGRAÇÃO DA GREVE

Indicativo de Greve Nacional do conjunto dos trabalhadores do Serviço Público Federal

REGIÃO UNIVERSIDADE ENTIDADE SIM NÃO OBS.

N

O

R

T

E

UFPA SINDTIFES-PA

X

Deflagrada em 11/06/12

UFRA SINDTIFES-PA

X

Deflagrada em 11/06/12

UFOPA SINDTIFES-PA

X

Deflagrada em 18/06/12

UFAM SINTESAM

X

Deflagrada em 11/06/12

UFAC SINTEST-AC

X

Deflagrada em 11/06/12

UNIR SINTUNIR

X

Deflagrada em 25/06/12

UNIFAP SINSTAUFAP

X

Deflagrada em 11/06/12

UFRR

X

Deflagrada em 25/06/12

UFT SINTAD-TO

X

Deflagrada em 11/06/12

N O R D E S T E

UFPI SINTUFPI

X

Deflagrada em 11/06/12

UFMA SINTEMA

X

Deflagrada em 19/06/12

UFC SINTUFCE

X

Deflagrada em 11/06/12

UNILAB SINTUFCE

X

Deflagrada em 11/06/12

UFRN SINTEST-RN

X

Deflagrada em 11/06/12

UFERSA SINTEST-RN

X

Deflagrada em 11/06/12

UFPB SINTESPB

X

Deflagrada em 11/06/12

UFCG SINTESPB

X

Deflagrada em 11/06/12

UNIVASF

X

Deflagrada em 11/06/12

UFRPE SINTUFEPE seção UFRPE

X

Deflagrada em 11/06/12 UFPE SINTUFEPE seção UFPE

X

Deflagrada em 11/06/12

(4)

UFS SINTUFS

X

Deflagrada em 11/06/12

UFBA ASSUFBA

X

Deflagrada em 15/06/12

UFRB ASSUFBA

X

Deflagrada em 15/06/12

C E N T R O O E S T E

UFMT SINTUF-MT

X

Deflagrada em 12/06/12

UFGD SISTA-MS

X

Deflagrada em 15/06/12

UFMS SISTA-MS

X

Deflagrada em 20/06/12

UFG SINTIFESgo

X

Deflagrada em 12/06/12

UNB SINTFUB

X

Deflagrada em 11/06/12

S U D E S T E

UFES SINTUFES

X

Deflagrada em 11/06/12

UFF SINTUFF

X

Deflagrada em 01/06/12

UFRJ SINTUFRJ

X

Deflagrada em 11/06/12

UNIRIO ASUNIRIO

X

Deflagrada em 11/06/12

UFRRJ SINTUR-RJ

X

Deflagrada em 11/06/12

UNIFESP SINTUNIFESP

X

Deflagrada em 14/06/12

UFSCAR SINTUFSCAR

X

Deflagrada em 11/06/12

UFABC SinSIFES-ABC

X

Deflagrada em 11/06/12

UNICAMPI STU Estadual não há greve

CETPS SINTEPS Estadual não há greve

UFMG SINDIFES

X

Deflagrada em 11/06/12

UFVJM SINDIFES

X

Deflagrada em 11/06/12

CEFET SINDIFES

X

Deflagrada em 11/06/12

IFMG SINDIFES

X

Deflagrada em 11/06/12

UFSJ SINDS-UFSJ

X

Deflagrada em 11/06/12

UFJF SINTUFEJUF

X

Deflagrada em 11/06/12

UFLA SINDUFLA

X

Deflagrada em 12/06/12

UNIFAL SINTUNIFAL

X

Deflagrada em 11/06/12

UFV ASAV

X

Deflagrada em 11/06/12

UFOP SIND.ASSUFOP

X

Deflagrada em 11/06/12

UFU SINTET-UFU

X

Deflagrada em 11/06/12

UFTM SINTE-MED

X

Deflagrada em 11/06/12

UNIFEI SINTUNIFEI

X

Deflagrada em 18/06/12

UERJ SINTUPERJ

-

Estadual Greve desde 11/06.

S

UL

UFPR SINDITEST-PR

X

Deflagrada em11/06/12

UFTPR SINDITEST-PR

X

Deflagrada em11/06/12

UFSS²

X

Deflagrada m 02/07/12

UFSC SINTUFSC

X

Deflagrada em 11/06/12

UFRGS ASSUFRGS

X

Deflagrada em 11/06/12

UFCSPA ASSUFRGS

X

Deflagrada em 11/06/12

FURG APTAFURG

X

Deflagrada em 04/06/12

UFSM ASSUFSM

X

Deflagrada em 11/06/12

UNILA²

X

Deflagrada em 28/06/12

UFPEL ASUFPEL

X

Deflagrada em 25/06/12

UNIPAMPA SINDIPAMPA

X

Deflagrada em 11/06/12

TOTAL

61

OBS:

1. INFORMAMOS QUE SÓ REGISTRAMOS NO QUADRO, AS INFORMAÇÕES OFICIAIS ENVIADAS PELAS ENTIDADES DE BASE.

(5)

INFORMES DA BASE

ASSUFRGS: “Assufrgs mobiliza técnicos da UFFS em Cerro Largo

A mais nova universidade federal da Região Sul do país recebeu um reforço na mobilização dos técnico-administrativos para a greve da FASUBRA. O Comando Local de Greve da Assufrgs enviou representantes a Cerro Largo, nas Missões, onde está localizado um campus da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

A participação do CLG naquela cidade foi realizada a pedido dos servidores da UFFS, que ainda não constituíram seu próprio sindicato.

Participaram da missão os coordenadores Rose Souza e Gabriel Focking e os membros do CLG Igor Pereira, Lucia Ramos e Charles Almeida. No local, além de tomar conhecimento do ambiente local de organização dos técnicos, os enviados da UFRGS tiveram um espaço para explicar como funciona a organização inicial de um sindicato, quais os procedimentos legais e políticos para iniciar uma greve e detalharam a pauta da FASUBRA. A reunião organizada pelos servidores da UFFS contou com quase 90% dos técnicos locais – mais de 40 dos 50 e poucos.

Na avaliação dos membros do comando que foram a Cerro Largo, a ação teve êxito, por colaborar com uma organização ainda incipiente.

Comando Local de Greve é recebido pelo Reitor da UFRGS

Na manhã do dia 04 de julho, os servidores representando o Comando Local de Greve, Bernadete Menezes, Rosane Souza e Igor Pereira, além de Rui Muniz, Márcia Tavares e Silvia Peçanha, (Comissão de Ética da Greve), estiveram reunidos com o Reitor da UFRGS, Carlos Alexandre Netto. Pela Administração o vice-reitor, Rui Vicente Oppermann, o chefe de Gabinete, João Braga de Mello; o pró-reitor de Gestão de Pessoas, Maurício Viegas; a vice-pró-reitora de Gestão de Pessoas, Vânia Pereira e o pró-reitor de Planejamento e Administração, Luis Roberto da Silva de Macedo.

ANDIFES x GREVE

O reitor Carlos Alexandre Netto saudou os servidores e informou que a Greve estava pautada e foi discutida amplamente pelos dirigentes das instituições, em reunião ocorrida nos dias 25 e 26 de junho, em Ouro Preto, no pleno da ANDIFES. Na oportunidade estiveram presentes representantes da FASUBRA, ANDES e DCE. Os dirigentes declararam apoio à greve dos servidores e consideraram justa a luta da categoria, pois o movimento não é contra as universidades e nem administrações, e sim; ao reajuste, data-base e carreira.

DIREITO DE GREVE

O reitor afirmou que a maioria das universidades está agindo com bom senso, pois as atividades essenciais permanecem e as folhas de pagamento dos servidores e pagamentos como das empresas que prestam serviços as universidades. Carlos Alexandre ressaltou que o movimento grevista está atuando de acordo com a Cartilha do Direito de Greve.

QUESTIONAMENTOS

O reitor, quando questionado sobre a disponibilização do local onde hoje está uma mostra fotográfica para a realização de Assembleias, respondeu que, infelizmente, está ocorrendo esta exposição, mas os servidores podem utilizar os espaços laterais. Ele também comentou que cada AÇÃO tráz uma REAÇÃO, e que o envelopamento do dia 30 de maio, na Reitoria, prejudicou a comunicação entre CLG e Administração.

GOVERNO e PARLAMENTARES

Ele ainda argumentou que, no tocante às negociações sobre a GREVE, os parlamentares, através de solicitação dos servidores públicos federais, deverão intervir junto ao governo e tentar negociar com a presidente Dilma Rousseff, para que a mesma seja firme, pois os técnico-administrativos das Universidades, estão há 25 dias em GREVE, em todo o país, e o movimento tem tendência de ampliar-se em todas as categorias.

RIO + 20

Devido à Rio + 20, o Ministério do Planejamento esteve afastado das negociações, e, por isso, existe uma preocupação até dos senadores Paulo Paim e Amaro Bezerra Cavalcanti entre outros, pois com a RIO + 20, foi desviada a atenção ao movimento grevista. Ele salientou ainda que dentro do próprio governo, existem duas correntes. E isso forma um impasse nas negociações; uma a favor e outra não.

REUNIÃO DO CONSUN DO DIA 06 DE JULHO

A reunião do Conselho Universitário que acontecerá no dia 06 de julho (sexta-feira), contará com um telão no salão de Atos, para que os servidores possam assistir à sessão da reunião do CONSUN,

(6)

porque o sistema será o mesmo utilizado em outras reuniões, devido ao pequeno espaço, serão distribuídas as senhas”.

ASSUFSM: “Entrada da UFSM é trancada em ato das categorias em greve

Na manhã desta segunda-feira (09/07), a rótula de acesso à UFSM foi trancada pelas categorias em greve. Mesmo com o frio, a obstrução do acesso à Avenida Roraima, principal via de ingresso e tráfego da universidade, iniciou às 7 horas da manhã, organizada pelos Comandos Locais de Greve (CLGs) de docentes, estudantes e técnico-administrativos em educação (TAEs). Cerca de três horas depois, a mobilização foi encerrada com uma caminhada até a sede do CLG dos técnico-administrativos e o repasse sobre a reunião dos TAEs realizada com o Reitor Felipe Müller para tratar da questão do corte de ponto.

A obstrução do acesso à UFSM ocorreu simultaneamente a mobilizações realizadas em outras universidades públicas do país: também houve atos de trancamento na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e para a tarde estão programadas atividades em ainda mais localidades. Em Santa Maria, a ação, realizada três dias depois de cerca de 1200 pessoas percorrerem mesmo sob frio e chuva as ruas centrais da cidade na Marcha pela Educação Pública, foi uma forma de pressão das categorias em greve para que o governo abra o diálogo e inicie as negociações.

Além disso, o ato foi considerado uma demonstração de força do movimento em nível nacional, depois da divulgação de nota do governo federal solicitando o corte de ponto dos trabalhadores que participam do movimento grevista. A nota, considerada um ataque direto aos trabalhadores e um assédio ao direito constitucional de greve, provocou indignação e serviu para fortalecer a mobilização de docentes, técnico-administrativos e estudantes.

Durante o período em que a via permaneceu obstruída, foi realizada panfletagem para divulgação do movimento e das pautas da greve. A obstrução gerou um engarrafamento de cerca de 4 quilômetros, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, que permaneceu na rótula de entrada da universidade orientando o tráfego de carros e ônibus e garantindo a organização do trânsito. Apesar do trancamento, o movimento permitiu o acesso de ambulâncias ao HUSM, assim como tem sido garantida a prestação de serviços essenciais desde a deflagração da greve.

No microfone, as manifestações convergiram ao reforçar a unidade entre os segmentos, considerada importante em um momento em que o governo toma iniciativas para desmobilizar e derrotar o movimento. Foi destacado também o repúdio ao processo de privatização dos hospitais universitários que pretende ser efetivado por meio da implementação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e o combate à precarização das condições de trabalho e de ensino na educação pública, reflexo do baixo investimento governamental no setor.

Reitor reforça que não haverá corte de ponto durante greve e Comando Local cobra manifestação em veículos oficiais

Ao fim do ato de trancamento, a mobilização culminou em uma caminhada rumo à sede do Comando Local de Greve dos TAEs, onde ocorreu o repasse sobre a reunião com o Reitor Felipe Müller realizada nesta manhã. Na reunião, representantes dos servidores técnico-administrativos cobraram do Reitor uma posição a respeito da última nota do governo federal, divulgada sexta-feira, que indica corte de ponto dos trabalhadores em greve. Conforme informaram os representantes da categoria na reunião, o Reitor reforçou a posição que já havia assumido anteriormente perante o movimento: afirmou que não haverá corte salarial por parte da administração durante a vigência da greve.

O Reitor reforçou, ainda, que questões relativas a desconto ou corte são objeto de discussão pós-greve e não partirá da administração nenhuma iniciativa neste sentido. A categoria cobra do Reitor que o compromisso assumido em reunião seja veiculado na página oficial da universidade e nos meios oficiais da instituição, para que os trabalhadores em greve tenham maior segurança e clareza sobre a posição assumida pela Reitoria.

Além de reafirmar na reunião a posição anterior, contrária ao corte de ponto, o Reitor afirmou também que há reivindicações da greve que precisam ser discutidas, mas que ele apoia a pauta salarial. Felipe Müller manifestou também a preocupação com possíveis danos ao patrimônio que podem vir a ser ocasionados pelas manifestações, ao que os representantes do Comando Local de Greve dos técnico-administrativos assinalaram: “o movimento sempre teve máximo cuidado com o patrimônio da universidade. Quem está destruindo o patrimônio público é o governo, com a precarização das universidades e ações como a privatização dos hospitais universitários e a criação da EBSERH”.

A unidade entre as categorias em greve tem sido reforçada nas atividades realizadas em conjunto, como o trancamento desta manhã, e os segmentos discutem a realização de novas atividades unificadas.

(7)

Marcha pela Educação Pública tomou as ruas de Santa Maria

Nem a chuva fina que caía na tarde desta sexta-feira (06) nem o frio foram capazes de impedir que a Marcha pela Educação Pública percorresse em peso as ruas de Santa Maria. Organizada por entidades sindicais, movimentos sociais e coletivos ligados à área da educação, a marcha percorreu um grande trajeto nas ruas centrais da cidade e teve ampla participação de estudantes e trabalhadores em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade.

Diversas faixas e cartazes com frases em defesa de educação pública e transformadora modificaram o cenário da cidade, enquanto eram proferidos gritos de ordem e cantos que faziam alusão às lutas travadas pelas 16 entidades envolvidas na mobilização. A luta por pautas amplas, consideradas necessárias para transformar e melhorar a educação no país, garantiram a unidade entre diversos segmentos da educação engajados na construção do ato, como a defesa dos 10% do PIB para a Educação Pública Já, pautando a garantia de acesso e permanência para todos os brasileiros e em todos os níveis da educação pública, a valorização dos trabalhadores da educação e o entendimento de que a educação deve ser voltada para as necessidades do povo e compreendida como direito, não como mercadoria - por isso, agregou também a luta contra as privatizações.

Após uma concentração no início da tarde, na frente da Bibioteca Pública Municipal, a marcha foi em direção à Praça Saldanha Marinho, ocupando seis diferentes ruas do centro de Santa Maria e passando em frente à 8ª Coordenadoria Regional de Educação do Estado do Rio Grande do Sul (CRE 08), à Antiga Reitoria da UFSM e finalizando em frente ao Gabinete do Prefeito.

A questão do financiamento da educação pública foi um dos pontos mais citados pelos representantes das diversas organizações envolvidas na marcha, que criticaram a pequena quantidade de recursos destinados à educação, em detrimento do gasto de quase metade do orçamento federal com pagamento de juros e títulos da dívida pública a banqueiros e especuladores. A valorização dos trabalhadores em educação e também foi bastante mencionada, tanto pelos grevistas em campanha salarial quanto pelos sindicatos dos professores das redes estadual e municipal, que se manifestaram em defesa do piso da categoria, desrespeitado pelo poder público em ambos os casos.

O tempo ruim não desanimou a marcha, estimada em cerca de 1200 participantes pelo DCE da UFSM e que contou com a participação de manifestantes de Pelotas, Porto Alegre, Alegrete, São Borja, São Vicente, Frederico Westphalen, Silveira Martins e Palmeira das Missões. Coletivos, entidades sindicais e representantes das categorias em greve no setor - Assufsm, Sedufsm, Sinasefe e DCE da UFSM - ressaltaram a importância de lutar em defesa da educação pública e contra a precarização das condições de trabalho ne professores e técnico-administrativos da área. No carro de som, além dos grevistas locais, representantes de centrais sindicais e de coletivos estudantis fizeram manifestações lembrando a importância da educação na aceitação da diversidade sexual e a necessidade de assistência estudantil para a garantir a permanência de estudantes negros e indígenas nas universidades.

A marcha foi avaliada positivamente pelos Comandos de Greve Locais, e a perspectiva é que a unidade selada entre diversos setores e que culminou na Marcha pela Educação Pública se fortaleça. Desta unidade, podem resultar em novas ações conjuntas e um fortalecimento na busca das pautas específicas de cada segmento e na luta mais ampla em defesa da educação”.

SINTUFERPE: “Luta unificada vem dando força à greve dos técnico-administrativos

A semana do Comando Local de Greve do SINTUFEPE Seção UFRPE começou com um gesto de solidariedade aos servidores públicos da saúde. Os técnico-administrativos da UFRPE participaram de um abraço simbólico ao Hospital das Clínicas da UFPE. Na terça-feira (03), o CLG Unificado da Universidade Federal Rural de Pernambuco deu mais um passo à frente quando decidiu apostar na unidade para pressionar o Governo Dilma (PT) para iniciar as negociações. Durante a reunião com os docentes, ficaram deliberadas visitas às Unidades Acadêmicas de Garanhuns e Serra Talhada, além da caravana dos servidores públicos à Brasília.

No dia 04 de julho, mais uma atividade de greve foi realizada no auditório da ADUFERPE. O movimento Paredista da Universidade Federal Rural de Pernambuco assistiu ao vídeo sobre Dívida Pública Orçamento e Gestão, da Auditora Maria Lúcia Fattorelli. Em seguida, Lenilson Santana do ILAESE e também membro do Comando Local de Greve da UFPE, fez uma explanação sobre a atual situação do país e as relações que o Governo do PT manteve com as dívidas nesses 10 anos de mandato.

Na tarde da quinta-feira (05), professores e técnicos das Universidades Federais de Pernambuco se uniram para protestar pela suspensão do calendário acadêmico de 2012.1. O ato aconteceu em frente à Reitoria da UFPE, que também contou com o apoio dos estudantes. Os grevistas exigem que as autoridades competentes paralisem as atividades do sistema SIG@, bem como a liberação de editais internos.

Veja abaixo os encaminhamentos deliberados nas reuniões realizadas no período de 02 a 06 de julho:

(8)

• Comissão entre técnico-administrativos, professores e estudantes para fazer o orçamento da caravana à Brasília. Após receber o orçamento, o CLG irá discutir quantos caravaneiros irão à Brasília;

• Comissão de técnico-administrativos, professores e estudantes para visitar a Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Saída: dia 04 de julho de 2012, às 6h, para realização de ato unificado.

• A Comissão de Ética irá divulgar os serviços essenciais na UFRPE durante a greve;

• Caminhada com concentração no DQV/UFRPE (Departamento de Qualidade de Vida) na terça-feira, dia 10 de julho de 2012. O CLG da UFRPE irá se instalar no DQV a partir das 9h;

• Acácio Teófilo e Marcos Acioly representarão o CLG dos Técnicos da UFRPE na TV Universitária, onde acontecerá um debate ao vivo sobre a greve das IFEs;

• Ato público na Avenida Conde da Boa Vista (hora e data ainda serão definidos); • Elaborar um painel com os dias sem reajuste salarial;

• Realizar reuniões do CLG em frente aos portões principais da UFRPE, para dar mais visibilidade à greve na UFRPE;

• Ato na estrada do campus;

• Confecção de faixas com informações sobre a dívida pública do país.

Moção de apoio – No dia 04 de julho, o Conselho Universitário da UFRPE divulgou em seu site uma moção de apoio à greve dos técnico-administrativos. O Conselho reconheceu a importância do movimento de paralisação, ressaltando que a universidade deve valorizar seus servidores, docentes, discentes e técnico-administrativos”.

SINTESPB: “COMANDO DE GREVE DO SINTESPB NÃO ADMITE CORTE DE PONTO E TRANQUILIZA

CATEGORIA DA UFPB E UFCG

Reunidos na última sexta-feira (06) o Comando Nacional de Greve e a direção nacional da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (FASUBRA) repudiaram a orientação do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão

(MPOG) de cortar o ponto dos trabalhadores em greve.

O comando entendeu a atitude como retaliação do governo a um dos maiores movimentos grevistas da história. “O comunicado do MPOG emitido no dia 06 de julho de 2012, que orienta o corte de ponto de grevistas, é uma ação que visa punir o forte movimento paredista que se desenvolve nesse momento pelo conjunto do funcionalismo público federal. O governo permanece intransigente com as greves e não há negociação efetiva. Essa ação é uma tentativa de desmobilizar nossa categoria e

derrotar nosso movimento”, afirmou o Comando.

Ainda segundo o CNG, a greve é legal e o documento emitido é do Poder Executivo e não tem amparo jurídico. Não há nenhuma ação na justiça contrária ao movimento “portanto é uma medida autoritária que fere o direito constitucional de greve”.

Diante desse fato, o CNG/FASUBRA publica um conjunto de orientações sobre as posturas a serem adotadas referentes à questão.

Por outro lado, o CLG do SINTESPB tranquiliza a categoria e comunica que já tomou as seguintes precauções, seguindo as orientações do CNG:.

01 - Agendou audiência com o reitor da UFPB para a próxima quarta-feira, às 11:00 horas e vai

também agendar com o reitor da UFCG. Nessas audiências, será solicitado o não cumprimento do corte do ponto, já que a greve não foi julgada ilegal, além de outros pontos constantes na pauta interna;

02 - Solicitou parecer jurídico ao advogado do SINTESPB contra essa medida do governo; 03- Todas as atividades do comando local serão cumpridas normalmente, mais que isto, que esta semana as ações nas bases serão intensificadas;

04 - O CNG/FASUBRA visitará o Pleno da ANDIFES que acontecerá nessa terça-feira, cobrando dos reitores o apoio a nossa greve e o não atendimento dessa orientação do governo;

05 - Os comandos locais irão emitir moções de repúdio ao Secretário de Relações de Trabalho, Sr. Sérgio Mendonça, pois, como representante do governo assina o comunicado que contém inverdades, uma vez que não está havendo qualquer negociação com a categoria.

06 - O CLG/SINTESPB convoca todos os servidores para participarem da atividade programada para esta quarta-feira, dia 11, em frente ao portão de acesso à Reitoria, a partir das 06:30, com panfletagem, ato público e fechamento dos portões.

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Comando Estadual de Greve do SINTESPB aprova radicalizar a luta

Para marcar o trigésimo dia da greve dos trabalhadores técnico administrativos das universidades públicas federais na Paraíba e em protesto à orientação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão de cortar o ponto dos grevistas, o Comando Estadual de Greve do SINTESPB, reunido, na última sexta-feira, na sede do Sindicato, em João Pessoa, aprovou a radicalização nas ações de mobilização com vista ao fortalecimento da luta.

Como principais propostas destaca-se a realização de uma atividade unificada em todos os campi do Estado, no dia 11, próxima quarta-feira, quando a greve estará completando um mês, sem qualquer avanço nas negociações com o Governo Federal. Para esta data, está sendo organizado o fechamento de todos os portões da universidade no período da manhã, além de outras manifestações públicas de protesto.

Já na sexta-feira, 13, está prevista uma programação cultural, com a participação dos artistas da terra, no Ponto de Cem Réis, das 17:00 às 22:00 horas, sob a responsabilidade dos três comandos de Greve: SINTESPB, ADUF-JP e SINTEF.

No dia 18, haverá um ato público em frente à ao Prédio da Receita Federal, localizado na Avenida Epitácio Pessoa, na capital. Neste dia também o SINTESPB estará enviando uma numerosa delegação para a Marcha dos servidores federais a Brasília para participar de um grande ato público, no dia 19. No dia 20, o SINTESPB deverá também estar presente na Plenária Nacional Unificada, que será promovida pelas entidades representativas dos servidores públicos federais.

Audiência Pública reúne comunidade universitária da UFPB, UFCG e IFPB em greve

A greve dos professores e técnicos administrativos das Universidades Federal da Paraíba (UFPB), de Campina Grande (UFCG) e do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (IFPB) é justa e legítima. Essa foi a conclusão que se chegou a audiência pública com os parlamentares federais realizada na última sexta-feira (6), no auditório da Faculdade de Direito, na praça João Pessoa, Centro.

A audiência pública foi convocada pelos comandos locais de greve da UFPB e IFPB, através do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (SINTESPB), Associação dos Docentes da UFPB (ADUFPB) e Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação básica e Tecnológica da Paraíba (SINTEF PB) para pedir apoio dos parlamentares ao movimento dos trabalhadores da educação.

No debate desta sexta-feira nenhum dos senadores participou da audiência, nem mesmo os parlamentares federais que defendem os servidores, com exceção do Deputado Federal Efraim Filho (DEM), que se colocou à disposição do movimento e de um representante do Deputado Federal Luiz Couto(PT).

“Não vamos recuar com este governo que não negocia com os trabalhadores da educação depois de 52 reuniões sem uma resposta”, declarou Severino Ramos presidente do Sintespb, ressaltando que os trabalhadores não estão só preocupados com salários e sim com o concurso público, já que na UFCG por exemplo existem em alguns setores 70% de funcionários terceirizados sendo explorados. De acordo com Severino Ramos, a greve atual foi gerada pelo próprio governo que não cumpriu uma proposta elaborada por ele mesmo no ano passado, para o encerramento da greve anterior. “O governo prometeu uma proposta para o fim de março e não cumpriu, depois remarcou para maio e até o momento não recebeu o movimento”, relatou Ramos, acrescentando que a crise não é das instituições públicas e sim do Governo e o desejo dos servidores é encontrar uma saída.

Ramos citou a proposta do governo com a criação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para administrar os Hospitais Universitários (HU!s). “Essa é uma medida prejudicial ao ensino, à pesquisa e à extensão, pois os HU!s passarão a cobrar por serviços. É o espaço público sendo invadido pelo privado”, concluiu.

O presidente da Associação dos docentes da UFPB (ADUFPB), professor Ricardo Lucena, lembrou que a reivindicação dos professores não é nada mais do que existe na constituição que é a defesa do ensino público, gratuito e de qualidade que é parte essencial da sociedade. Para ele, há anos os professores vêm lutando pela reestruturação do Plano de Carreira da categoria por acreditar que esta reivindicação valoriza a atividade docente. “A nossa intenção é repercutir na Câmara Federal através de um pronunciamento do movimento que luta em defesa da educação pública superior e de qualidade”, disse o Deputado Federal Efraim Filho, ressaltando que a grande vitória do movimento foi a aprovação dos 10% do PIB para a educação mesmo que seja gradual.

O parlamentar disse estar decepcionado com o Governo que não tem uma agenda proposta para a categoria antes do dia 31 de julho. “A greve está acontecendo não é por falta de condições técnicas e sim políticas, frisou Efraim.

De acordo com a professora Vânia Medeiros, do SINTEF, a audiência pública é importante para refletir a educação como unidade do movimento para a luta contra o Governo. “Assistimos a

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educação estadual e municipal serem sucateadas e não podemos deixar que o Governo faça o mesmo com a educação federal”, finalizou a professora.

A audiência pública contou com a participação além do Deputado Federal Efraim Filho, do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba – SINTESPB - Severino Ramos; presidente da Associação dos Docentes (ADUFPB), Ricardo Lucena; Central Única dos Trabalhadores, (CUT) Gilberto Paulino; representante do Deputado Federal Luiz Couto, Ricardo Brindeiro; secretária de Ação Social do Estado, Cida Ramos; representante da Associação dos Docentes da UFCG, professor Luciano Mendonça; Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público Federal – SINTSERF - Aynê Chaves, representante dos estudantes no comando nacional de greve, Yuri Ezequiel e a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Educação Básica e Tecnológica, Vânia Medeiros.

Ao final ficou acertado para a próxima terça-feira (11), um pronunciamento do Deputado Efraim Filho na Câmara Federal e uma audiência com o Reitor da UFPB para o apoio ao movimento e uma nova audiência pública.

Servidores da UFPB aprovam novo calendário de luta

Os servidores da UFPB participaram, na manhã desta quinta-feira, no auditório do SINTESPB, de mais uma assembléia geral, que é realizada semanalmente, para discutir, avaliar e aprovar novo calendário de atividades de mobilização da greve, que já dura quase um mês.

A Assembleia, dirigida pelo presidente do SINTESPB, Severino Ramos, que fez um discurso enfático, convocando a categoria a se engajar mais na luta, secretariada pela diretora da FASUBRA, Ângela Targino e contando também na condução dos trabalhos com o vice-presidente Rômulo Xavier e o diretor de Patrimônio, Mauro Barbosa, apresentou como pontos de pauta informes gerais, avaliação da greve e encaminhamentos.

Na parte de informes, foram colocadas as atividades realizadas durante a semana que se finda, com destaque para o ato conjunto com ADUF-JP e SINTEFPB, no Ponto de Cem Réis, além da convocação para a reunião do Comando Estadual de Greve, que será realizada nesta sexta-feira pela manhã, no SINTESPB, e a audiência pública na Faculdade de Direito, com parlamentares paraibanos da bancada federal. O vice-presidente Rômulo Xavier ainda apresentou o calendário de luta proposto pelo Comando Nacional de Greve da FASUBRA.

No item avaliação do movimento grevista, todos que usaram da palavra foram unânimes em destacar a necessidade de uma maior participação da categoria nas atividades elaboradas pelo Comando Local de Greve. A diretora Evanilda Silva fez uma análise do movimento no âmbito do seu local de trabalho que é o HULW. Segundo ela, a situação que está sendo apresentada por lá vai de encontro com o que ficou acordado entre o CLG e a direção do Hospital. Eva revelou que estão ocorrendo internações normalmente.

Como principais encaminhamentos que deverão constar do calendário de luta da próxima semana estão: iniciando a semana, está prevista para a segunda-feira, dia 09, uma assembleia geral com os funcionários do HULW e uma reunião com a direção do hospital para definir a questão do que realmente pode funcionar neste período; no dia 11 de julho, quando a greve estará completando 30 dias, foi proposto um grande ato público, com a possibilidade de fechamento de todos os portões da UFPB, panfletagem na Feira Brasil Mostra Brasil e realização do HU na Rua na Praça da Paz do Conjunto dos Bancários e também em Mangabeira, na Praça do Coqueiral

Como atividade unificada com os docentes da UFPB e servidores do IFPB está sendo organizado um show musical com vários artistas da terra para o dia 13 no Ponto de Cem Réis, em apoio à greve dos servidores da Educação pública Federal”.

ASSUFBA-SIND.: “IB Assufba Sindicato/UFBA 03 a 06.07.2012

1. Festa e luta marcam o “Dois de Julho” dos servidores da UFBA e UFRB

Em greve há duas semanas, os servidores técnico-administrativos da UFBA e da UFRB realizaram um grande ato durante as comemorações dos 189 anos da Independência da Bahia, nesta segunda (2). Através de faixas e pirulitos, a categoria levou à população sua pauta de reivindicações e desfilou com muita irreverência, para cobrar melhores condições de trabalho e de salário.

Para o servidor da UFBA Renato Jorge Pinto, os trabalhadores da UFBA vêm ao Dois de Julho buscar uma política salarial mais justa e a melhoria dos serviços dispensados à população. “Essa é uma festa importante por comemorar a independência, mas a verdadeira independência só vem com qualidade da educação, salários dignos para os trabalhadores das universidades. Não adianta um país desenvolvido que não prioriza a educação e a saúde. Que o governo possa abrir negociação”. A deputada federal Alice Portugal (PCdoB) ressaltou a luta dos heróis da Independência. “O Dois de Julho é o grito de liberdade. É um marco na luta e na história do povo da Bahia. Que a nossa história seja reconhecida e conste nos livros de História do Brasil”. Já para o presidente da CTB-BA, Adilson Araújo, a greve dos servidores está em sintonia com o ambiente político de maior alcance das lutas sociais. “As greves refletem o momento que o país vive sobretudo, por considerar que o

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Brasil é a sexta maior economia mundial. Os trabalhadores entendem que essa é a hora de buscar melhorias”, defende.

“Um momento cívico como esse é a oportunidade de mostrar que a educação passa por equívocos por parte do governo. Estamos com o pior salário, com as universidades defasadas, hospitais universitários sendo privatizados. A situação precisa ser revista. A greve continua e nós vamos ter vitória, porque a educação tem que estar em primeiro lugar”, afirma o coordenador jurídico da ASSUFBA, Paulo Vaz.

2. Como indicação ao CNG/Fasubra, na reunião do dia 3 de julho de 2012, o CLG UFBA decidiu pela seguinte orientação:

- estruturação imediata e integral do CNG, com todas as representações das universidades em greve;

- buscar estabelecer de forma mais intensa uma discussão imediata com os parlamentares; - ações radicalizadas no MPOG para forçar a negociação já com o governo;

- indicar mudança na data do acampamento em função do recesso parlamentar, com a indicação de vigília nas Reitorias nos dois dias; casar as caravanas com ação radicalizada no MPOG, com movimentação nas Reitorias, porque só assim deveremos enviar caravanas a Brasília;

- no quadro do IG que trata das universidades em greve, afirmar que a Greve é dos trabalhadores da educação e não do Serviço Público Federal, pois a Esplanada dos Ministérios não está em greve.

3. Servidores técnico-administrativos da UFBA fazem assembleia para avaliar greve

06/07/2012 - Uma assembleia na Escola Politécnica da UFBA, na Federação, reuniu na manhã desta quinta-feira (05), servidores técnico-administrativos da UFBA, para avaliar a greve que está completando 21 dias. Os servidores discutiram a paralisação nacional que já conta com a adesão de 58 IFES (Instituições Federais de Ensino Superior) em todo o país.

O Coordenador Jurídico da ASSUFBA e Coordenador de Aposentados da Fasubra, Paulo César Vaz, informou aos servidores sobre a situação nacional do movimento e relatou as reuniões recentes ocorridas em Brasília, porém sem nenhuma contraproposta significativa do governo. “O governo não nos recebe e mostra claramente que tem proposta para os docentes em greve, mas não tem para a nossa categoria. Precisamos pressionar com ações que os sensibilizem, mostrando que nosso movimento é em favor da Educação Pública e de Qualidade”, relatou Vaz.

A coordenadora geral da ASSUFBA Sindicato, Nadja Rabello, também demonstrou sua preocupação diante dessa postura do governo. “Esperamos tratamento igualitário para exercer nosso direito à Greve. Precisamos exercer muita pressão para que o governo abra negociação com a nossa categoria também”, argumenta a dirigente.

Durante a Assembleia, a categoria discutiu também as várias ações que podem dar maior visibilidade ao movimento. “Queremos casar ações nas reitorias com a Caravana em Brasilia. Nos dias da caravana, precisamos realizar um grande ato no MPOG”, disse a coordenadora geral da ASSUFBA, Nadja Rabello.

Foram tiradas importantes deliberações durante a Assembleia, que vão ser apontadas ao Comando Nacional de Greve. São elas: ocupação do MPOG nos dias 18 e 19/07, com vigília nas Reitorias, mas reafirmando a necessidade de antecipação para os dias 10 e 11/07, ainda com a presença dos parlamentares no Congresso Nacional; elaboração de uma opinião que afirme a verdadeira identidade da nossa greve, como a greve da educação e, por último, indicação de um dia nacional de doação de sangue, como forma de divulgação do nosso movimento paredista.

4. Próxima Assembleia Geral da categoria acontece no dia 12 de julho no anfiteatro do HUPES, às 9h.

5. IMS - CAT / UFBA – Foi realizado um Ato de Greve no dia 29 de junho pelos Servidores Técnico-administrativos do IMS – CAT / UFBA (Instituto Multidisciplinar em Saúde no Campus Anísio Teixeira), de Vitória da Conquista. Técnicos do IFBA de Itapetinga e docentes da região se uniram ao Ato de Greve dos colegas conquistenses. Na ocasião, os participantes destacaram a delicada situação da Educação Superior Pública no Brasil, especialmente quando comparada aos recorrentes investimentos nas obras para a Copa do Mundo de 2014. Na manifestação, civis também pediram o microfone e exigiram que o governo dê um basta a esta situação. O primeiro movimento em praça pública da categoria desde a deflagração da Greve da categoria em 15 de junho, que reuniu em torno de 60 manifestantes, foi avaliado com muito entusiasmo por Romilson Aragão, coordenador da ASSUFBA em Vitória da Conquista. Os próximos atos de Greve do IMS-CAT/UFBA: 09/07 - panfletagem na Praça 09 de Novembro, às 10h00; 10/07 - Ato Político em frente à biblioteca do IMS/CAT, às 08h00”.

SINTUFSC: “Fechamento da UFSC

O fechamento dos acessos da Trindade, Carvoeira e Pantanal na UFSC promovido pelo Comando Local de Greve dos servidores técnico-administrativos da UFSC, foi um sucesso.

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Nenhum veículo pode passar pelas correntes que ficaram esticadas durante toda esta quinta-feira, dia 5. As entradas foram fechadas ainda na madrugada e permaneceram até as 18 horas, horário combinado para sua abertura.

“Radicalidade é o que o governo está fazendo com os trabalhadores. Foram mais de cinquenta reuniões e nenhuma resposta por parte do governo que só está enrolando a categoria. Este ato de hoje foi uma forma de mostrar para a sociedade o fechamento de negociação que o governo fez conosco”, explica Celso Ramos Martins, do comando local de greve.

Ato em defesa do HU

A greve está se fortalecendo a cada dia na UFSC. Nesta quinta-feira, dia 5, os trabalhadores do HU aderiram ao movimento e fecharam o ambulatório. O setor de marcação de consultas já está fechado desde o dia 2.

Um ato foi realizado em frente ao ambulatório para marcar esta vitória do movimento e explicar para a população os motivos da adesão dos trabalhadores da saúde. “Estivemos conversando com as pessoas desde muito cedo e elas compreenderam o nosso movimento e nos apoiaram”, conta Antônio Lopes, do comando local de greve da UFSC.

Estiveram presentes no ato trabalhadores do HU e da UFSC, representantes do Sindsaúde, Sindprevs, da Fasubra, políticos e comunidade em geral. Todos defendendo a greve nacional da educação e a defesa da saúde pública gratuita e de qualidade para todos.

Seminário debate jornada de 30h na UFSC

O seminário organizado pelo Comando Local de Greve dos servidores técnico-administrativos da UFSC debateu a implantação da jornada de 30 horas na universidade e contou com a presença do assessor jurídico do Sintufsc advogado Guilherme Querne, Paulo Amorim, do Sinasefe, Carla Cobalchini do Sinditest (UFPR), Gibran Ramos Jordão da direção nacional da Fasubra, Neiva Gasparetto da secretaria de gestão de pessoas da administração da universidade e João Sol do comando local de greve na organização da mesa. O evento foi realizado no auditório da reitoria na tarde desta quarta-feira, dia 4/7.

Paulo Amorim, do Sinasefe iniciou falando da luta dos trabalhadores do IFSC pela implantação da jornada de 6 horas na instituição. Citou a conquista da implantação e a frustração quando uma nova administração assumiu a direção do instituto e voltou atrás na decisão sobre a redução da jornada. “A luta política foi reforçada no IFSC mesmo porque no MEC há a jornada de seis horas”, disse Amorim.

Em seguida a representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral do Estado do Paraná (Sinditest), Carla Cobalchini, relatou a experiência dos servidores da UFPR na conquista da jornada de seis horas. Disse que a principal fonte de informações nos debates são os trabalhadores da UFSC. “Na UFPR os trabalhadores não voltaram ao trabalho no final da greve de 2011. Exigimos a implantação da jornada de seis horas e o reitor teve que atender e fomos para o conselho universitário para a aprovação e vencemos. Lutando, todos os trabalhadores conseguirão esta vitória”, afirmou.

O representante da diretoria da Fasubra, Gibran, iniciou a fala relatando fatos históricos das lutas dos trabalhadores e disse que a redução da jornada de trabalho deve ser uma luta do conjunto das categorias. Citou a luta na Universidade de Brasília na implantação das seis horas para os trabalhadores. Falou do avanço tecnológico e a lógica do capitalismo de sobrecarga de serviços e completou falando das lutas nas universidades. “A Andifes é contra a redução da jornada de trabalho”, finalizou.

O advogado do Sintufsc fez sua fala citando documentos e ações judiciais em andamento que desgastam os trabalhadores pelo fato da não oficialização da jornada de seis horas inclusive processos de aposentadorias.

A representante da administração da UFSC, Neiva Gasparetto, falou do estudo que está sendo feito por parte da atual gestão da universidade para o embate com os órgãos de controle. Disse da intenção de ir a UFPR, UNB e IFSC buscar informações sobre os processos de implantação das seis horas nessas instituições e pediu paciência aos trabalhadores pois um estudo de dimensionamento e mapeamento de atividades está sendo realizado para viabilizar a implantação das seis horas na universidade. “Em nenhum momento falamos que não vamos implantar a jornada de seis horas”, completou.

Após as falas dos convidados foi aberto para participação da plateia onde o representante do Comando Local de Greve, Celso Ramos Martins, falou do histórico de luta dos trabalhadores na universidade para a implantação das seis horas. Disse que cerca de setenta por cento dos STAs fazem informalmente seis horas. Representante da Apufsc, do Andes e Anel também se manifestaram apoiando a redução da jornada de trabalho.

Houve muitos questionamentos sobre o estudo feito pela administração e o resultado definitivo. Neiva informou que o estudo terá início em agosto deste ano.

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Nas considerações finais os convidados reforçaram que a luta dos trabalhadores deve continuar por condições dignas de trabalho em todo serviço público e que a redução da jornada para seis horas diárias é uma importante conquista”.

SINTAD: “Mais uma vitória das campanhas conjuntas docentes/técnicos: a ação conjunta Sintad/Sesduft conseguiu o cancelamento da visita da comissão da CAPES/INEP às IFES, particularmente à UFT”.

SINTEST-RN: “SINTEST/RN acompanha movimento nacional e radicaliza a greve

Ação radicalizada na UFRN

Na UFRN, o Comando Local de Greve promoveu esta manhã ação radicalizada em todo o Campus Universitário. As vias de acesso para carros foram interditadas, ou seja, os 8 portões de acesso ao Campus. Apesar de ninguém ter sido impedido de entrar no campus, uma vez que todos os acessos para pedestres estavam livres, a atividade dividiu opiniões. Alguns se manifestarem positivamente, já outros não gostaram.

O fato é que a repercurssão foi tamanha que mobilizou toda a imprensa da cidade, bem como as opiniões das redes sociais. Das 7h até às 11h da manhã a UFRN esteve nos Trending Topis do Twiiter nacional, ou seja, ela foi um dos assuntos mais comentado durante toda manhã chegando a ficar em 2º lugar dos TTs.

A ação também forçou a reitora em exercício Fátima Ximenes a convocar uma entrevista coletiva para falar sobre o bloqueio.

Abaixo segue a lista de links que de sites de noticias e blogs que publicaram algo sobre esta ação radicalizada que mexeu com a rotina dos natalenses.

Ação radicalizada desta manhã na UFRN tem grande repercursão

Desde às 7h desta segunda-feira os 10 portões de acesso a carros do campus da UFRN estão todos fechados. O Comando Local de Greve mantém até este momento a ação radicalizada que já repercurtiu absolutamente em toda a imprensa potiguar. Além disso, a UFRN está nos TT's no twitter em virtude do movimento”.

ASUFPEL: “CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL

A Coordenação Geral da Asufpel Sindicato, nos termos do artigo 16, §1º do Estatuto Social, convoca os servidores federais em educação de Pelotas e Capão do Leão, ativos e inativos (aposentados) para comparecerem à assembléia geral extraordinária a ser realizada no dia 10 de julho, terça-feira, às 14 horas, em primeira convocação e às 14h30min, em segunda convocação, na sede da entidade, sito à Rua 15 de Novembro, nº 262, com seguinte pauta:

1 - Informes locais e nacionais;

2 – Avaliação e Organização da Greve; 3 – Outros Assuntos.

Pelotas, 09 de julho de 2012”.

NOTÍCIAS

Greve expõe crise nas universidades

Em meio à pior greve dos últimos 10 anos, que se estende há mais de 50 dias, o sistema de ensino superior público é posto em xeque. Professores federais, servidores técnico-administrativos e estudantes — que aderiram ou não a greve — reivindicam melhores condições nos câmpus mantidos pelo governo federal. As principais críticas são direcionadas ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), criado em 2007 pelo Ministério da Educação (MEC). Com o objetivo de aumentar a oferta de vagas, alegam integrantes da comunidades acadêmicas, a preocupação com a qualidade ficou para trás.

De acordo com essas críticas, as 59 universidades federais apresentam dificuldades para manter o padrão de excelência pelo qual ficaram conhecidas. O elenco de queixas inclui laboratórios sem equipamentos e classes lotadas. Um exemplo: turmas de mais de 50 alunos de graduação de medicina dividindo o mesmo cadáver na aula de anatomia.

Aferir essa situação com rigor é difícil. Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o MEC pretende criar indicadores para avaliar a qualidade da expansão nas instituições. Outra ideia é aprimorar o atual sistema usado para a avaliação nas universidades federais. Atualmente, o MEC utiliza o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) para aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes.

O aumento das vagas de ingresso teve impacto no número total de matrículas em instituições federais, que passou de 638 mil para mais de 1 milhão, um crescimento de aproximadamente 60%. Foram criados 2.046

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cursos. De acordo com o MEC, o investimento para o aumento da infraestrutura até o momento foi de R$ 8,4 bilhões.

No processo de expansão das universidades federais, o MEC criou nos últimos oito anos 42.099 vagas por meio de concurso, sendo 21.421 para docentes e 20.678 para técnicos-administrativos. De acordo com informações do Censo da educação superior, em 2003 eram 88.795 docentes nas instituições públicas. Em 2010, os dados mais recentes disponíveis, houve aumento para 130.789, 47% a mais — crescimento inerior, portanto, ao do número de alunos. Há duas semanas, a presidente Dilma Rousseff sancionou a criação de mais de 77 mil cargos efetivos destinados às universidades e aos institutos federais de ensino. A ocupação dos cargos deve ocorrer gradativamente até 2014.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) registrou em nota do mês passado que o Reuni foi um dos melhores e maiores projetos para a sociedade. A entidade, no entanto, pondera que projetos de expansão precisam de tempo para ser equacionados.

Interiorização

O Reuni resultou na interiorização dos câmpus das universidades federais, aumentando o número de municípios atendidos de 114, em 2003, para 237 até o fim de 2011. Desde o início da expansão, já foram criadas 14 universidades e mais de 100 câmpus. A previsão para 2014 é chegar a 63 unidades federais no país, em 272 municípios. Do total de 3.885 obras, 2.417 já estão concluídas (62%) e 1.022 (26%) estão em execução. As obras paralisadas ou com contratos cancelados somam 163 (4%), as demais estão em processo de licitação. Sonia Lucio Rodrigues de Lima, professora de serviço social da Universidade Federal Fluminense (UFF), não tem dúvidas de que esse crescimento resultou em precarização. "Cinco anos depois da criação do programa, a situação vem à tona. Isso contribuiu de forma decisiva para a deflagração da greve", explica. A estudante do 5º semestre de engenharia ambiental Laila de Queiroz Barbosa faz parte da primeira turma da área que vai se formar na Universidade de Brasília (UnB) — o curso foi criado em 2010 com o Reuni. "Somos ratinhos de laboratório. O professor, a grade, tudo ainda está sendo testado com a gente", ana lisa a jovem de 21 anos. Para Laila, os maiores entraves do ensino superior federal encontram-se no programa de expansão do MEC. "Os calouros têm aula com 40 alunos, sendo que a turma foi projetada para comportar 25. "Eu já estudei em faculdade particular onde a dedicação dos professores era muito maior. Na UnB, temos que correr atrás de tudo", relata Laila.

O professor de engenharia mecânica da UnB Rafael Gontijo garante que não enfrenta problemas de infraestrutura. Segundo ele, a maioria dos laboratórios é bem equipada. No entanto, alerta, isso não é suficiente. Na sua opinião, faltam recursos para pesquisa. Isso se reflete na falta de interesse dos alunos em aproveitar as oportunidades acadêmicas. "O mercado de trabalho paga muito bem hoje em dia. Um iniciante chega às empresas ganhando mais de R$ 5 mil. Com as bolsas que temos, os b ons alunos não querem ficar", relata. O valor médio das bolsas de doutorado, que vairam conforme a área, é de R$ 2 mil.

Fonte: Correio Braziliense

Governo federal é 'inflexível com grevistas', diz sindicalista

A presidente Dilma Rousseff tem sido "inflexível" nas negociações com os servidores federais em greve, afirmou o novo presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas.

Os servidores estão em greve há um mês por melhores salários. A paralisação atingiu alguns ministérios e a maioria das universidades.

"O governo está inflexível com os servidores", disse Freitas. "Não adianta dizer que a greve é injusta e está errada. Tem de negociar."

A pressão dos servidores tem aumentado com a proximidade do prazo para que o governo apresente sua proposta de orçamento para 2013, que vence em agosto.

O secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, principal negociador do governo com os servidores, afirmou que o cenário econômico atual tornou as negociações difíceis. "Há uma brutal incerteza", disse.

Freitas disse estar preocupado com os rumos da economia e o impacto da crise sobre os trabalhadores. "A conjuntura econômica do governo Dilma não é a mesma do governo Lula", afirmou. "Com crescimento menor, começa a ter de novo as ideias de ajuste, diminuição."

A CUT tem mais de 3.000 sindicatos filiados e calcula representar cerca de 22 milhões de trabalhadores. Segundo o Ministério do Trabalho, ela reúne 36,7% dos trabalhadores sindicalizados do país hoje. A segunda maior central, a Força Sindical, representa outros 13,7%.

Fonte: HTTP://f.i.uol.com.br

Adicional por tempo de serviço pode voltar no serviço público

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) poderá votar, na próxima terça-feira (10), às 14h30, substitutivo do senador Gim Argello (PTB-DF) a três propostas de emenda à Constituição (PECs 2, 5 e 68, de 2011) que restabelecem o pagamento do adicional por tempo de serviço para várias carreiras do serviço público federal, estadual, distrital e municipal. O assunto chegou a entrar em pauta na reunião da terça-feira (3), mas a votação foi adiada por pedido de vista.

O substitutivo tomou como referencial a PEC 68/2011, de iniciativa do senador Humberto Costa (PT-PE), por abranger servidores de carreiras específicas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário em todas as esferas de governo. Quanto às PECs 2 e 5, de 2011, de autoria do então senador Gilvam Borges (PMDB-AP),

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resgatavam o adicional por tempo de serviço apenas para juízes, membros do Ministério Público, advogados e defensores públicos.

Além de estender o benefício para os militares, o substitutivo pretende garantir seu pagamento a servidores remunerados por subsídio, como detentores de mandato eletivo, ministros de Estado e secretários estaduais e municipais. Atualmente, a Constituição proíbe o acréscimo de qualquer gratificação, abono, adicional, verba de representação ou outra espécie remuneratória ao subsídio pago pelo exercício dessas funções.

O adicional por tempo de serviço seria fixado em 5% e concedido a cada cinco anos de efetivo exercício, até o limite de 35%. O pagamento dessa vantagem ao funcionalismo público foi revogado por medida provisória editada no governo Fernando Henrique Cardoso.

As parcelas de caráter indenizatório – como ajuda de custo, diárias e auxílio-moradia – continuariam sendo pagas a todos os servidores públicos abrangidos pelo substitutivo à PEC 68/2011 sem incidir no cálculo do teto constitucional, que limita o valor das remunerações e subsídios pagos no serviço público.

Antes de seguir para a Câmara dos Deputados, o substitutivo à PEC 68/2011 precisa passar por dois turnos de votação no Plenário do Senado.

Fonte: Agência Senado

Greve Nacional paralisa o IBGE

Os servidores do IBGE estão com seus salários congelados desde 2009. De lá pra cá o Sindicato Nacional da categoria tenta, sem sucesso, sensibilizar o Governo sobre a necessidade de atualizar as tabelas salariais dos trabalhadores.

Hoje cerca de 40% da mão-de-obra no IBGE é de servidores temporários, que realizam todo tipo de serviço, o que evidencia a premência de concursos públicos para preencher as vagas em aberto na instituição.

Como tem feito nos últimos anos, a direção da ASSIBGE – Sindicato Nacional procurou o Governo desde janeiro, juntamente com as demais entidades sindicais do funcionalismo federal. No entanto, os negociadores do Ministério do Planejamento nada apresentaram até agora.

Em função da atitude do Governo de ignorar os pleitos dos servidores públicos federais (22% de reajuste linear imediato dos salários e definição da data-base em 1 de maio) e da ausência de respostas às reivindicações dos trabalhadores do IBGE, a categoria entrou em Greve Nacional em 25 de junho.

Na presente data (9/7/2012) já estão em Greve 20 unidades em 16 estados: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, S. Paulo, Minas Gerais, E. Santo, Paraná, Santa Catarina, Paraíba, Piauí, Maranhão, Alagoas, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Sergipe e Amapá. O movimento atinge com força as Agências do IBGE nas regiões metropolitanas e no interior do país, inclusive o pessoal da coleta do IPC, da PNAD e da PME.

Queremos:

- Reajuste emergencial de 22%; - Data-base em 1 de Maio;

- Atualização das tabelas salariais no IBGE; - Reformulação do Plano de Carreira;

- Concurso Público para suprir as vagas de Nível Técnico no IBGE;

- Salários e condições de trabalho dignos para os servidores temporários; - Paridade de vencimentos entre servidores da ativa e aposentados. Fonte: Comando Nacional de Greve do IBGE

NOTA DE REPÚDIO

PL 2295/00- QUANTO VALE O VOTO DA ENFERMAGEM?

A Federação Nacional dos Enfermeiros – FNE, por sua Presidenta e Coordenadora do Fórum Nacional 30 horas já – Enfermagem unida por um objetivo, vem se pronunciar quanto dos fatos ocorridos no último dia 27/06, na Câmara dos Deputados.

Foi com desrespeito e descaso que o Governo e o Líder do PT trataram a Enfermagem Brasileira no último dia 27.

Somos 1,7 milhões de profissionais de Enfermagem, representamos 60% do total dos trabalhadores da saúde, distribuídos nos vários estados, ficamos 365 dias no ano, durante 24 horas ao lado do paciente. Pautamos o nosso cuidado sempre na construção de uma saúde cada vez melhor para o povo brasileiro, estando ao lado dos governos para construir um SUS inclusivo como forma efetiva de política pública.

Há 12 anos, esse governo vem protelando a aprovação do projeto da jornada de 30 horas. Porém, há 2 anos, foi criado um Grupo de Trabalho no Ministério da Saúde e até nada foi resolvido.

Como se não bastasse o desrespeito com a Enfermagem, esse mesmo Governo está veiculando em rede nacional à sociedade, que o PL 2295/00 acarretará R$ 7 bilhões de impacto financeiro, o que não é verdade, se baseando em dados apresentados pelo setor filantrópico que nunca foram apresentados oficialmente em qualquer reunião do Grupo de Trabalho instalado para discutir o PL.

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