Dia40 - Boletim da Tocha Olímpica
FINAL
· Palmas iniciou a rota aérea doRevezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. Com as grandes distâncias entre ascidades do trecho Norte, os próximos dias serão iniciados com o deslocamentopor avião, até o desembarque no município onde será realizado o revezamento. · Quem apareceu no aeroporto da cidadepara receber a chama foi Lucio Monteiro, que ficou conhecido como Tochão, porconta de sua fantasia. Ele fez sua primeira aparição em Corumbá de Goiás e foiconvidado para conduzir a tocha Olímpica em Uberlândia, de onde havia voltadopara a sua cidade. O dentista contou que chegou de madrugada para passar o dia na capital do Tocantins, atrás da tocha, e volta pra Goiânia na madrugada destedomingo. “Dia dos Namorados, né? Se eu não voltar, minha mulher briga”,brincou.
· Caipiras do Borocoxó é a número um doranking da Confederação Brasileira de Entidades de Quadrilhas Juninas. O grupoveio animar o revezamento da tocha Olímpica em Palmas. · O aposentado Alceu Catapan é pioneirono desenvolvimento do esporte no Tocantins. Ele fundou a Associação AtléticaAtenas depois de ficar empolgado com os Jogos Olímpicos Atenas 2004. O projetojá ajudou na inclusão social de 2 mil crianças por meio do futebol. "É uma
emoção sem tamanho. Nem sei como descrever. Se eu não pude acompanhar os Jogos Olímpicos na Grécia de perto, hoje eles vieram até mim", falou.
· Luiz Henrique Ávila foi expulso decasa pelos seus pais, com apenas 12 anos, por ser homossexual. Com a ajuda deamigos, ele conseguiu se restabelecer e retomar os laços familiares, tendo hojeum projeto para ajudar a comunidade LGBT na luta pelos seus direitos. "Eupassei por muita dificuldade para que as pessoas me respeitassem, hoje todos têmorgulho do meu trabalho e de quem eu sou. Quero que essa chama mostre para omundo que todos devem ser respeitados, independentemento de suas preferênciassexuais. Luto para que outras pessoas não passem pelo que passei",afirmou.
· Maurício Thomas Costa é cirurgiãogeral em Palmas e atende muitos pacientes todos os dias no serviço público desaúde. Sua rotina é de constante estresse e ele tem que estar sempre muitoconcentrado. Para aliviar o estresse do dia-a-dia, pratica diversos esportescomo tênis, basquete e corrida. "Conduzir a chama Olímpica é uma grandeemoção. Fui indicado por alguns alunos da faculdade onde sou professor. Isso medeixou muito grato. Me senti como se fosse um atleta", disse.
· Rogério Queiroz é atleta de canoagem eum dos pioneiros da modalidade no Tocantins. Começou no esporte como diversão ehá 20 anos já treina e compete em alto rendimento. "Infelizmente o esporteé pouco valorizado no Brasil, com tantos rios e tanto litoral era para nossopaís ter muito mais praticantes. Teremos alguns representantes nos Jogos do Rioe isso já vai dar mais visibilidade para nosso esporte. Conduzir a chama Olímpicafoi um ótimo
reconhecimento", contou.
· Juliana Caixeta é estudante denutrição e seu sonho sempre foi participar dos Jogos. Já praticou diversasmodalidades e vai ser voluntária no Rio 2016. Seus pais são jogadores de petecae sempre incentivaram a filha nos esportes. "Sempre fui muito ligada aosesportes, seja assistindo ou praticando vôlei e handebol. Vou participar comovoluntária e estou ansiosa para começar logo. Conduzir a chama foi uma maneirade realizar meu sonho de participar dos Jogos", declarou.
· Pedro Araújo saiu de Brasília em 1996para abrir a primeira academia de taekwondo da cidade. Depois, fundou afederação estadual e ajudou a inserir a modalidade nos programas educacionaisdo estado. Além disso, mantém um projeto social de taekwondo nas periferias,para descobrir talentos. "Estou representando as 30 crianças que atendemosno projeto. Espero que elas se sintam motivadas a seguir no esporte", disse.
· Junio Vieira começou tarde no ciclismo.Aos 37 anos, ele comprou uma bike e começou a pedalar por recreação, masrapidamente virou paixão. Ele intensificou os treinos. Os péssimos resultadosdo início deram lugar aos pódios, após intensificar a atividade. "Estarpróximo da família em um momento tão especial é muito marcante. Minha carreira,relativamente recente, ter sido reconhecida foi uma grande surpresa",afirmou.
· Janildes Silva está indo para seu quartoJogos Olímpicos no ciclismo, já que participou das edições de Sydney, Atenas eLondres. Ela compete na modalidade contra relógio e representa o país há vinteanos. "Eu já fui para vários Jogos, mas conduzir a chama Olímpica em minhacidade é muito diferente, é muita felicidade. Agora vou competir no Rio comainda mais entusiasmo e dedicação", prometeu.
· Na década de 1980, Túlio de Oliveirafazia residência médica na área de oftalmologia e participou do primeirotriatlo realizado no Brasil. Ele se mudou para o então recém-criado
Tocantins,em 1988, para trabalhar como médico e precisou abandonar o esporte. Mas prometeu que, quando fizesse 60 anos de idade, voltaria a participar de uma competiçãopara provar que idade não é fator limitador para a prática de esporte. Cumpriua meta em 2014 e hoje inspira colegas, participando de várias provas."Amanhã mesmo, tenho uma competição. Vou nadar 750m, pedalar 20 e correr cincoquilômetros", contou. O treinador dele é André Villarinho, que foi condutor da tocha Olímpica em Goiânia e prestigiou o amigo em Palmas.
· Pedro Henrique é um administradorformado na Illinois Institute of Technology, em Chicago, nos Estados Unidos.Ele foi o responsável pelo desenvolvimento de um dispositivo chamado eyeSwim,que ajuda deficientes visuais a nadarem. "Depois de o projeto ser premiado no exterior, fiquei motivado em voltar ao Brasil para trabalhar com isso",falou.
· O índio Ismael Suzawre Xerente foiartilheiro do time de futebol campeão dos Jogos Mundiais Indígenas, no anopassado. Além disso, está prestes a se formar em Serviço Social pelaUniversidade Federal do Tocantins. "Quero lutar pelos nossos direitos.Ainda somos injustamente discriminados no Brasil. Por isso, é tão importantetambém estarmos representados no revezamento", falou.
· Ennilara Silva começou cedo no judô enunca mais largou o esporte. Desde os 6 anos ela veste o quimono quase diariamentee treina para seu grande objetivo que é participar dos Jogos Olímpicos. "Euainda não pude participar de uma edição dos Jogos, mas com incentivo de ter conduzido a chama, eu vou me esforçar para conseguir o próximo objetivo, que écompetir pelo meu país", disse.
· Neste domingo (12), São Luís, capitaldo Maranhão, recebe a chama Olímpica. Em Palmas, 135 pessoas conduziram a tochaOlímpica.
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