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APOSTILA DE HISTÓRIA

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CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________

Prof. Adilson Junior. email: adilsonjuniorhist@hotmail.com Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 30/03/09

APOSTILA DE HISTÓRIA

A QUEDA DA MONARQUIA

 O Imperador contava com a falta de apoio de diversos setores (exército, igreja, cafeicultores)

O GOLPE:

• Liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca no dia 15 de novembro de 1889.

• O povo teve pouca participação no processo republicano.

• Não houve derramamento de sangue.

• D. Pedro II aceitou o golpe de forma pacífica, partindo para a Europa.

• A república dos Estados Unidos do Brasil veio através de um golpe militar.

A REPÚBLICA DA ESPADA. (1889-1894)

• Dois militares: Marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

• Forças que derrubaram o império: Exército, camadas médias urbanas e os cafeicultores.

Política de defesa da industrialização

O GOVERNO PROVISÓRIO. (Deodoro da Fonseca)

Algumas medidas administrativas:  Separação entre a Igreja e o Estado.  Reforma do ensino militar

 Registro civil de nascimento e o casamento civil.  O catolicismo deixou de ser a religião oficial do Estado.  Criação de novos símbolos nacionais (bandeira).

 Lei da grande naturalização: declarava cidadãos brasileiros, os estrangeiros residentes no Brasil (amenizando o sentimento antiluzitano).

O ENCILHAMENTO: A especulação financeira

Ministro da fazenda: Rui Barbosa (esteve no cargo por 14 meses).

Objetivo: estimular o crescimento econômico (crescimento da indústria).

Medidas: o Governo autorizou que os bancos do país emitissem grande quantidade de moeda, que serviria

para implantar novas indústrias e pagar os salários dos operários.

Manutenção da estrutura agrária exportadora

A Proclamação da República. Por Henrique Bernadeli

(2)

Resultado inesperado:

• Os bancos emitiram muito mais dinheiro que o necessário. A enorme quantidade de moeda que passou a circular não correspondia à produção real da economia, e o resultado foi uma grande inflação

• Criação de “Empresas-fantasmas”, que surgiram para obter crédito fácil dos bancos.

• Os cafeicultores criticavam a política econômica do Governo, pois valorizava a indústria e não o café.

• Pressionado, Rui Barbosa demitiu-se do cargo em 1891.

Centro Educacional Prof. José Sebastião dos Santos

Professor: Adilson Junior Série: 9º Ano

Data: 04/03/09 Disciplina: História Unidade: I Coordenadora: Aída Barroso

A POLÍTICA EXTERNA NO SEGUNDO REINADO

• Interesses da elite governante e das potências imperialistas (Inglaterra e França). • Questões Platinas

• Guerra do Paraguai AS QUESTÕES PLATINAS

Uruguai: BLANCO: Interesses dos pecuaristas + apoio da Argentina.

Dois partidos brigando pelo poder:

COLORADO: Interesses dos comerciantes de Montevidéu + apoio do Brasil.

• Choques armados entre: Colorados (Líder Frutuoso Rivera) X Blancos (Manuel Oribe) 1º Presidente uruguaio 2º presidente uruguaio

Vencedores: Oribe + apoio de Juan Manoel Rosas (Argentina)

BLANCO

Medidas:

Bloqueio do porto de Montevidéu, prejudicando o comércio inglês, francês e brasileiro.

Oposição: Rivera (colorado) + apoio dos argentinos que eram contra a Rosas + brasileiros.

General Urquiza – Chefe da Província de Entre-Rios

Resultado: Deposição de Oribe e os colorados no poder.

E ROSAS?

• Tropas brasileiras venceu Rosas na Batalha de Monte-Castelo (1852)

Resultado: Controle da Argentina pelo Gal. Urquiza. Continuou os conflitos entre blancos e colorados.

Presidência do Uruguai: Aguirre (1864) líder Blanco.

Medidas: Violação de fronteiras, represálias contra brasileiros residentes no Uruguai, ataques de uruguaios às Estâncias Gauchas. (O que é ESTÂNCIA?)

(3)

Medidas Brasileiras

Missão Saraiva (missão diplomática, comandada pelo conselheiro Saraiva) Providências exigidas pelo Brasil:

• Punição dos responsáveis pela violação da fronteira.

• Indenização aos cidadãos brasileiros que foram prejudicados.

• Desmobilização dos brasileiros que foram obrigados a servir em tropas uruguaias.

Resultado: Aguirre não aceita as reivindicações brasileiras, e com isso, o

Brasil invade o Uruguai unindo-se aos colorados. Por terra as tropas foram comandadas pelo Gal. Mena Barreto e por mar pelo Almirante Tamandaré.  Aguirre renunciou e as exigências brasileiras foram atendidas.

Por que o Brasil teve tanto interesse em invadir o Uruguai?

 O Império brasileiro tinha enormes interesses econômicos e

políticos na região platina. Uma vez que os caminhos terrestres

eram difíceis e demorados, a navegação pelos Rios Paraná e Paraguai era de enorme importância.

Rio de La Plata (Rio da

Prata). O estuário, de cor

barrenta, é a desembocadura

dos rios Paraná (o segundo

maior rio da América do Sul)

e Uruguai no Oceano

Atlântico (NASA, nov.

2003).

GUERRA DO PARAGUAI – 1864-1870.

O Paraguai

:

• Tornou-se independente em 1811 (República). autonomia internacional. • Governos: José Gaspar de França (1811-1840) erradicaram o analfabetismo.

Carlos López (1840-1862) surgimento de fábricas (armas, pólvora)

Solano López (

1862- 1870)

• Política militar-expancionista = ampliar o território paraguaio, anexando regiões da Argentina, Uruguai e Brasil (Rio Grande do Sul e Mato Grosso). Desta forma, tendo acesso ao Atlântico.

• A expansão econômica paraguaia prejudicava os interesses ingleses na região. Política expansionista:

(4)

• Em 1864, Solano López rompe relações diplomáticas com o Brasil, usando de pretexto a intervenção brasileira no Uruguai.

• López Ordenou o aprisionamento do navio brasileiro Marquês de Olinda, no Rio Paraguai, dentre os tripulantes estava o presidente da província de Mato Grosso (Carneiro Campos)

• O Paraguai invadiu Mato Grosso e o norte da Argentina.

Resposta brasileira: os governantes do Brasil, Argentina e Uruguai criaram a Tríplice Aliança contra

Solano López (Paraguai).

 No início do conflito, houve várias vitórias do Paraguai, principalmente por ter um efetivo maior (80mil) contra 50mil da Tríplice Aliança.

 O Brasil enviou o maior número de soldados para a Guerra. (Exército, Guarda Nacional, escravos que iam forçados ou por vontade própria em troca da liberdade.

Início da vitória brasileira

• Batalha do Riachuelo – vitória brasileira comandada pelo almirante Barroso, destruindo a frota paraguaia (principal ação naval).

• Batalha de Tuiuti – vitória brasileira, sob o comando de Osório.

Dezembrada: o Exército brasileiro sob o comando de Caxias vence importantes batalhas no mês de

dezembro. Sendo elas: Itororó, Avaí, Angosturas e Lomas Valentinas. Última fase da Guerra

 Invasão de Assunção (capital paraguaia) em 1869, Caxias (por motivo de saúde) passa o comando

das tropas para o Conde D`Eu (genro de D. Pedro II). Solano López morre no conflito em 1870.

Resultado da Guerra

• O Brasil conseguiu a manutenção da Bacia do Plata, e juntamente com os outros países vencedores, saíram endividados com os bancos ingleses.

• Fortalecimento do Exército brasileiro

• Paraguai arrasado, cerca de 75% da população morreu.

CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________

Prof. Adilson Junior. email: adilsonjuniorhist@hotmail.com Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 30/03/09

APOSTILA DE HISTÓRIA

A 1º CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

• Foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891.

(5)

• Influência da constituição dos Estados Unidos e doutrinas francesas.

• Forma de governo republicana com sistema presidencialista (presidente eleito pelo povo

para um mandato de quatro anos).

• O Estado passou a ser federalista: as antigas Províncias do

Império foram transformadas em estados-membros,

ganhando autonomia para eleger seu governador e seus

deputados estaduais.

• Divisão dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.

• O voto foi garantido aos brasileiros maiores de 21 anos,

exceto analfabetos, mendigos, soldados e religiosos. As

mulheres não votavam. O voto era aberto.

A QUESTÃO AGRÁRIA

• Não houve profundas mudanças e medidas que beneficiassem os recém-libertos e os pobres,

valorizando apenas os grandes proprietários (latifundiários).

A ELEIÇÃO E RENUNCIA DE DEODORO

• O Congresso Nacional teve que eleger o presidente e o vice da república.

As chapas:

Marechal Deodoro (presidente) e o Almirante Wandenkolk (vice) = Apoiados pelos militares.

Prudente de Morais (presidente) e o Marechal Floriano Peixoto (vice) = Apoiados pelos cafeicultores.

VENCEDORES: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.

GOVERNO DE DEODORO (1891)

• Ministério fraco (sem uma base de apoio).

• Sofreu oposição do PRP (Partido Republicano Paulista) =

cafeicultores.

• Crise econômica (encilhamento)

• Medidas autoritárias e impopular = fechamento do

Congresso.

1ª REVOLTA DA ARMADA

• Protesto contra o autoritarismo do governo.

• Liderados pelo Almirante Custódio de Melo, membros da Marinha ameaçavam bombardear o

Rio de Janeiro com navios de guerra ancorados no porto.

Resultado: diante de tanta pressão, Deodoro renunciou em 23/11/1891, seu cargo foi assumido

(6)

CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________

Prof. Adilson Junior. email: adilsonjuniorhist@hotmail.com Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 13/04/09

APOSTILA DE HISTÓRIA

O “ENSAIO GERAL” DE 1905

• 9 de janeiro, uma multidão de 200 mil

pessoas liderada pelo padre Gapone,

dirigiu-se ao palácio de inverno, em São

Petersburgo, para entregar uma petição ao

czar Nicolau II. Estabelecendo: jornada de

trabalho de 8 horas, salário mínimo, eleição

de uma constituinte por sufrágio universal

direto e secreto.

Resultado: O czar reprimiu de forma violenta a

manifestação, e esse episódio ficou conhecido

como Domingo Sangrento, resultando em

várias greves e protestos em várias cidades, chegando ao campo.

Obs: o czar permitiu a eleição da DUMA (parlamento), porém procurou dominá-la.

• Os trabalhadores criaram os sovietes = conselhos de operários.

As revoluções

• 1914 - A Rússia entra na 1ª Guerra Mundial contra a Alemanha, com um exército despreparado

e mal treinado, resultou em várias derrotas e grande numero de baixas.

• As derrotas ocasionaram várias crises internas na Rússia.

• A czarina Alexandra recebia influência do monge Rasputin.

• 1917 - situação insustentável na Rússia: derrotas externas, crise

econômica e social, insatisfação popular. Em março, Nicolau II

abdica. A Rússia transformou-se numa República Parlamentarista,

organizada por um governo provisório, inicialmente liderado por

George Lov (príncipe liberal) e posteriormente Alexandre Kerenski

(menchevique)

• Em abril, Lênin volta do exílio lançando as teses de abril = A Rússia

deveria sair da guerra, formação de uma república de sovietes,

bancos e propriedades privadas fossem nacionalizados.

Resultado: Alexandre Kerenski não aceitou as teses de abril propostas

por Lênin, e acabou sendo derrubado pelos bolcheviques liderados por

Lênin.

(7)

Medidas bolcheviques:

• “Paz, terra, pão e liberdade;

• A Rússia firmou um tratado com de paz

com a Alemanha; (Tratado de

Brest-Litovski)

• Nacionalização das indústrias

• Implantação do socialismo

• Autodeterminação

aos povos que

estavam sendo dominados pela Rússia.

A GUERRA CIVIL E O COMUNISMO DE GUERRA

• Tentativa de vários países (EUA, França, Inglaterra, Alemanha) que queriam sufocar a revolução. • Os “brancos” (aqueles que eram contra os bolcheviques) tentaram cercar os bolcheviques em

Petrogrado e Moscou.

• Trotsky realizou a ofensiva vermelha contra os brancos, saindo vitorioso, além de criar a Tcheca = policia secreta russa.

• Em 1921, o exército vermelho sob o comando de Trotsky, liquidou o exército branco, pondo fim à guerra civil.

Medidas do governo após o conflito: confisco de bens da igreja ortodoxa, proibiu o lucro, nacionalização

de terras, racionalização de alimentos

Resultado do conflito: colapso da economia russa, declínio da produção industrial e agrícola, fome e

epidemias (5 milhões de mortos) = caos total.

A NOVA POLÍTICA ECONÔMICA

• Reativar a produção que estava em queda; • Permissão de entrada de capitais estrangeiros; • Formação de pequenas indústrias privadas; • Liberdade de comércio interno e salários.

Obs: cabia ao Estado a supervisão geral da economia e o controle de setores vitais como o comércio exterior e o sistema bancário.

A FORMAÇÃO DA URSS

• Com o tratado de Brest-Litovski, a Rússia perdeu 700 mil km2 em relação ao império dos czares. O resultado foi a independência da Polônia, formação de outros Estados: Lituânia, Letônia, Estônia.

• Falta de democracia e repressão do Partido Comunista PC. • Potência econômica e militar.

• Em 1922, no congresso dos sovietes nasce a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), formado inicialmente por quatro repúblicas: Rússia, Ucrânia, Bielo-Rússia e Transcaucásia, posteriormente Uzbequistão e Turcomênia (1924) e Tadjiquistão (1929).

LUTA PELO PODER: TROTSKY E STALIN

• Com a morte de Lênin, desencadeou-se a luta pelo poder da Rússia, entre Trotsky e Stalin. • Trotsky: a revolução deveria se estender a todos os países.

• Stalin (secretário-geral do partido comunista): defendia a consolidação do socialismo na URSS. Exército

(8)

Resultado: devido articulações políticas de Stalin, Trotsky perdeu o cargo de comissário para a guerra, foi

expulso do partido e posteriormente foi expulso da URSS. Stalin saiu vitorioso e permaneceu no poder até a sua morte em 1953. Trotsky foi assassinado no México em 1940 (possivelmente a mando de Stalin)

A ERA STALIN (1924 – 1953)

• Governou com “mãos de ferro”, através de forte repressão, porém a URSS tornou-se uma potência econômica e militar (nuclear).

• Vários revolucionários foram executados.

• Primeiro Plano Quinquenal (1929) = coletivização das terras (fazendas estatais) e a industrialização

• Na década de 1930, vários intelectuais foram presos e executados

• A revolução traída: vários artistas e pensadores que apoiaram a revolução se decepcionaram com Stalin, com seu governo autoritário.

APOSTILA DE HISTÓRIA

ESQUEMA DA 1ª GUERRA MUNDIAL

CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________

Prof. Adilson Junior. email: adilsonjuniorhist@hotmail.com Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 13/04/09

APOSTILA DE HISTÓRIA

INÍCIO DO SÉCULO XX: A ERA

DAS CATÁSTROFES

 Expansão industrial (transporte, comunicação, automóvel, avião, telefone, etc.)

 Revoluções e guerras (disputas territoriais entre as grandes potências, corrida

armamentista, nacionalismo).

1ª GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918) - participaram as principais

potências das diversas regiões da Terra, embora o principal "cenário da guerra" tenha sido o continente europeu. Alguns motivos para o início do conflito:

• Competição comercial entre a

Alemanha e Inglaterra.

• Sentimentos autonomistas de diversas nacionalidades submetidas a velhos impérios.

(9)

• Revanchismo francês - a França pretendia recuperar Alsácia-Lorena, perdida para Alemanha em 1870. • Fim do equilíbrio político europeu.

MOVIMENTOS NACIONALISTAS (pretendiam agrupar sob um mesmo Estado povos com culturas

semelhantes)

• Pan-eslavismo: liderados pelo governo russo, queriam unir todos os povos eslavos da Europa ocidental. • Pangermanismo: pretendiam anexar à Alemanha os territórios da Europa Central onde viviam

germânicos.

Paz Armada: clima de rivalidade entre as potências européias, que diante do risco de uma guerra, iniciaram

uma corrida armamentista, fortalecendo seus exércitos e formando alianças políticas.

POLÍTICA DE ALIANÇAS = os gov. das grandes potências firmaram tratados de aliança entre si, com o

objetivo de somar forças para enfrentar os rivais. A Europa em 1907 ficou dividida em dois grandes blocos: • Tríplice Aliança: formada inicialmente por Alemanha, Áustria e Itália (1915 a Itália mudou de lado). • Tríplice Entente: formada inicialmente por Inglaterra, França e Rússia.

MOMENTOS DE CRISE (duas grandes crises contribuíram para o acirramento das tensões

internacionais).

• Crise do Marrocos: França X Alemanha. (1905-1911) Disputa pelo território marroquino no norte da África. Em 1906, foi convocada uma conferência internacional. A França saiu vitoriosa, a Alemanha teve direito a uma pequena faixa de terra no sudeste africano, e não se conformou com a decisão do conselho. Em 1911 surgiram novos conflitos, para evitar a guerra, a França concedeu à Alemanha uma parte do território do Congo.

• Crise Balcânica (península Balcânica): nacionalismo da Sérvia (apoiada pela Rússia) X expansionismo da Áustria (apoiada pela Alemanha). Em 1908, a Áustria anexou a Bósnia-Herzegovina,

contrariando interesses da Sérvia, que pretendia incorporar aquelas regiões habitadas por eslavos e

criar a Grande Sérvia. Resultado: os movimentos nacionalistas sérvios passaram a reagir violentamente contra a anexação austríaca da Bósnia-Herzegovina.

O estopim da Primeira Guerra Mundial: o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e de sua esposa, na cidade de Sarajevo (Bósnia)

em 28 de junho de 1914.

Resultado: o assassinado de Ferdinando provocou uma reação militar da Áustria contra

Sérvia. Devido à política de alianças, muitas outras nações entraram no conflito.

Sucessão de acontecimentos que se seguiram à invasão da Sérvia pelo exército austríaco, em

1914.

(10)

• 28/07 – a Áustria declarou guerra à Sérvia;

• 29/07 – em apoio à Sérvia, a Rússia mobilizou seu exército contra a Áustria e a Alemanha;

• 1/08 – Alemanha declara guerra à Rússia e posteriormente, à França;

• 4/08 – para atingir a França, os exércitos alemão e austríaco invadiram a Bélgica (neutra);

• 5/08 – a Inglaterra declarou Guerra à Alemanha, por não respeitar a neutralidade da Bélgica.

AS NAÇÕES QUE SE ENVOLVERAM NO CONFLITO:

• Do lado da Alemanha de do Império Austro-Húngaro: Turquia (1914) e Bulgária (1915);

• Do lado da França, Inglaterra e França: Bélgica, Sérvia e Japão (1914), Itália e Portugal

(1915), Romênia (1916), Estados Unidos, Brasil e Grécia (1917).

O CONFLITO – (divisão em três fases)

• Primeira Fase (1914 – 1915) - intensa movimentação das forças em guerra, depois de uma

rápida ofensiva das tropas alemãs em território francês em setembro de 1914, os exércitos

franceses organizaram uma contra-ofensiva, detendo o avanço germânico sobre Paris (Batalha

do Marne).

• Segunda Fase (1915 – 1917) – guerra de posições travadas nas Trincheiras, em que cada lado

procurava garantir suas posições, evitando a aproximação do inimigo.

Terceira fase (1917 – 1918) – ocorreu a entrada de outros países na guerra. A marinha alemã,

utilizando seus submarinos, afundou navios de países tidos como neutros. Nessa fase,

destacam-se dois acontecimentos: a entrada dos E.U.A no conflito (6 de abril de 1917) e a saída da Rússia

(3 de março de 1918).

(11)

Bateria antiaérea

AS NOVAS ARMAS

• Pela primeira vez em uma guerra, o uso em larga escala de granadas e metralhadoras, tanque.

As trincheiras estavam protegidas por arame farpado e no alto das torres, metralhadoras

protegiam as linhas de defesa.

• A utilização de gases venenosos. As máscaras se tornaram insispensáveis no conflito. O uso de

canhões e morteiros. No mar o submarino era a principal arma. E no ar os aviões, dotados de

metralhadoras e bombas.

O FIM DA GUERRA

O apoio financeiro e material dado pelo governo americano ao entrar na guerra foi decisivo

para a vitória da Entente e de seus aliados.

O PÓS-GUERRA

Após a rendição alemã, as nações vencedoras da guerra, sob a liderança dos E.U.A, Inglaterra e

França, reuniram-se e estabeleceram algumas decisões acerca dos alemães. Essas medidas foram

assinas em um tratado denominado Tratado de Versalhes, que estabelecia:

• A Alemanha deveria pagar uma indenização em dinheiro (33 bilhões de dólares) aos países

vencedores, perderia todas as suas colônias, reduzir o poderio militar de seus exércitos, sendo

proibida de construir aviação militar e armas, entregar quase todos os seus navios mercantes à

França, Ingçaterra e Bélgica.

Outros tratados do pós-guerra:

• Saint-Germain: impunha à Áustria o reconhecimento da independência da Hungria, da

Thecoslováquia, e da Iugoslávia e da Polônia, além disso os austríacos perderam parte de seu

território para a Itália.

• Trianon: A Hungria perdeu a croácia para a Iugoslávia, a Eslováqia para a Tchecoslováquia, e

a Transilvânia para a Romênia.

Soldados com detector de minas soldados com máscara de gás. Avião de guerra Navios de guerra e submarinos morteiro granada

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CENTRO EDUCACIONAL PROFESSOR JOSÉ SEBASTIÃO DOS SANTOS Aluno:_________________________________________________

Prof. Adilson Junior. email: adilsonjuniorhist@hotmail.com Coordenadora: Aída Barroso série: 9º ano data: 13/04/09

APOSTILA DE HISTÓRIA

INÍCIO DO SÉCULO XX: A ERA DAS CATÁSTROFES

 Expansão industrial (transporte, comunicação, automóvel, avião, telefone, etc.)

 Revoluções e guerras (disputas territoriais entre as grandes potências, corrida armamentista, nacionalismo).

1ª GUERRA MUNDIAL (1914 – 1918) - participaram as principais potências das diversas regiões da

Terra, embora o principal "cenário da guerra" tenha sido o continente europeu. Alguns motivos para o início do conflito:

• Competição comercial entre a Alemanha e Inglaterra.

• Sentimentos autonomistas de diversas nacionalidades submetidas a velhos impérios.

• Revanchismo francês - a França pretendia recuperar Alsácia-Lorena, perdida para Alemanha em 1870. • Fim do equilíbrio político europeu.

MOVIMENTOS NACIONALISTAS (pretendiam agrupar sob um mesmo Estado povos com culturas

semelhantes)

• Pan-eslavismo: liderados pelo governo russo, queriam unir todos os povos eslavos da Europa ocidental. • Pangermanismo: pretendiam anexar à Alemanha os territórios da Europa Central onde viviam

germânicos.

Paz Armada: clima de rivalidade entre as potências européias, que diante do risco de uma guerra, iniciaram

uma corrida armamentista, fortalecendo seus exércitos e formando alianças políticas.

POLÍTICA DE ALIANÇAS = os gov. das grandes potências firmaram tratados de aliança entre si, com o

objetivo de somar forças para enfrentar os rivais. A Europa em 1907 ficou dividida em dois grandes blocos: • Tríplice Aliança: formada inicialmente por Alemanha, Áustria e Itália (1915 a Itália mudou de lado). • Tríplice Entente: formada inicialmente por Inglaterra, França e Rússia.

MOMENTOS DE CRISE (duas grandes crises contribuíram para o acirramento das tensões

internacionais).

• Crise do Marrocos: França X Alemanha. (1905-1911) Disputa pelo território marroquino no norte da África. Em 1906, foi convocada uma conferência internacional. A França saiu vitoriosa, a Alemanha teve direito a uma pequena faixa de terra no sudeste africano, e não se conformou com a decisão do conselho. Em 1911 surgiram novos conflitos, para evitar a guerra, a França concedeu à Alemanha uma parte do território do Congo.

• Crise Balcânica (península Balcânica): nacionalismo da Sérvia (apoiada pela Rússia) X expansionismo da Áustria (apoiada pela Alemanha). Em 1908, a Áustria anexou a Bósnia-Herzegovina,

contrariando interesses da Sérvia, que pretendia incorporar aquelas regiões habitadas por eslavos e

criar a Grande Sérvia. Resultado: os movimentos nacionalistas sérvios passaram a reagir violentamente contra a anexação austríaca da Bósnia-Herzegovina.

O estopim da Primeira Guerra Mundial: o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austríaco, e de sua esposa, na cidade de Sarajevo (Bósnia)

em 28 de junho de 1914.

Resultado: o assassinado de Ferdinando provocou uma reação militar da Áustria contra

(13)

Sucessão de acontecimentos que se seguiram à invasão da Sérvia pelo exército austríaco, em

1914.

(14)

• 28/07 – a Áustria declarou guerra à Sérvia;

• 29/07 – em apoio à Sérvia, a Rússia mobilizou seu exército contra a Áustria e a Alemanha;

• 1/08 – Alemanha declara guerra à Rússia e posteriormente, à França;

• 4/08 – para atingir a França, os exércitos alemão e austríaco invadiram a Bélgica (neutra);

• 5/08 – a Inglaterra declarou Guerra à Alemanha, por não respeitar a neutralidade da Bélgica.

AS NAÇÕES QUE SE ENVOLVERAM NO CONFLITO:

• Do lado da Alemanha de do Império Austro-Húngaro: Turquia (1914) e Bulgária (1915);

• Do lado da França, Inglaterra e França: Bélgica, Sérvia e Japão (1914), Itália e Portugal

(1915), Romênia (1916), Estados Unidos, Brasil e Grécia (1917).

O CONFLITO – (divisão em três fases)

• Primeira Fase (1914 – 1915) - intensa movimentação das forças em guerra, depois de uma

rápida ofensiva das tropas alemãs em território francês em setembro de 1914, os exércitos

franceses organizaram uma contra-ofensiva, detendo o avanço germânico sobre Paris (Batalha

do Marne).

• Segunda Fase (1915 – 1917) – guerra de posições travadas nas Trincheiras, em que cada lado

procurava garantir suas posições, evitando a aproximação do inimigo.

Terceira fase (1917 – 1918) – ocorreu a entrada de outros países na guerra. A marinha alemã,

utilizando seus submarinos, afundou navios de países tidos como neutros. Nessa fase,

destacam-se dois acontecimentos: a entrada dos E.U.A no conflito (6 de abril de 1917) e a saída da Rússia

(3 de março de 1918).

(15)

Bateria antiaérea

• Pela primeira vez em uma guerra, o uso em larga escala de granadas e metralhadoras, tanque.

As trincheiras estavam protegidas por arame farpado e no alto das torres, metralhadoras

protegiam as linhas de defesa.

• A utilização de gases venenosos. As máscaras se tornaram insispensáveis no conflito. O uso de

canhões e morteiros. No mar o submarino era a principal arma. E no ar os aviões, dotados de

metralhadoras e bombas.

O FIM DA GUERRA

O apoio financeiro e material dado pelo governo americano ao entrar na guerra foi decisivo

para a vitória da Entente e de seus aliados.

O PÓS-GUERRA

Após a rendição alemã, as nações vencedoras da guerra, sob a liderança dos E.U.A, Inglaterra e

França, reuniram-se e estabeleceram algumas decisões acerca dos alemães. Essas medidas foram

assinas em um tratado denominado Tratado de Versalhes, que estabelecia:

• A Alemanha deveria pagar uma indenização em dinheiro (33 bilhões de dólares) aos países

vencedores, perderia todas as suas colônias, reduzir o poderio militar de seus exércitos, sendo

proibida de construir aviação militar e armas, entregar quase todos os seus navios mercantes à

França, Ingçaterra e Bélgica.

Outros tratados do pós-guerra:

• Saint-Germain: impunha à Áustria o reconhecimento da independência da Hungria, da

Thecoslováquia, e da Iugoslávia e da Polônia, além disso os austríacos perderam parte de seu

território para a Itália.

• Trianon: A Hungria perdeu a croácia para a Iugoslávia, a Eslováqia para a Tchecoslováquia, e

a Transilvânia para a Romênia.

Soldados com detector de minas soldados com máscara de gás. Avião de guerra Navios de guerra e submarinos Morteiro granada

Referências

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