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Lei Complementar n 10/1994 Data 14/12/1994

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Lei Complementar n°10/1994

Data 14/12/1994

"Isenta do pagamento do Imposto Imobiliário

(IPTU) e Taxas que especifica, os clubes amadores

filiados à Federaçã o Paranaense de Futebol".

A C ÂMAR A MUNIC IPAL DE C UR ITIBA, C APITAL DO E S TADO DO

PAR ANÁ , DE CR E TOU E E U, PR E S IDE NTE , nos termos do parágrafo 7° do Artigo

57, da Lei Orgânica do Município de Curitiba. PR OMULGO A S E GUINTE LE I:

Art. 1°. Ficam os clubes amadores filiados à Federaçã o Paranaense de

Futebol isentos, a partir do exercício de 1995, do pagamento do Imposto Imobiliário

(IPTU), incidente sobre os imóveis que abrigam as suas respectivas sedes.

C ) Parágrafo renumerado pela Lei Complementar n° 14, de 05/06/1997:

§

1° - Ficam, também, as entidades referidas no "caput", isentas das taxas

previstas nos incisos I e II do Art. 27, da Lei n°6.202, de 17 de dezembro de 1980.

(*) Parágrafos incluídos pela Lei Complementar n° 14, de 05/06/1997:

"§ 2° - A concessã o do beneficio isencional é condicionada à cessã o, de

parte do beneficiado, das suas sedes, campos e parque social, para atividades

desenvolvidas pelo Município, no atendimento da educaçã o, cultura e lazer de

pessoas atendidas em programas sociais.

§ 3° - A isençã o somente será outorgada na condiçã o de reconhecido

interesse social, por parte do Município, podendo ser revogada, a qualquer

tempo, se inatendidos os critérios fixados em regulamento."

Art. 2°. Para os efeitos desta lei, sã o clubes amadores aqueles assim

considerados segundo a legislaçã o federal aplicável.

Art. 3°. E sta lei entra em vigor na data de sua publicaçã o revogadas as

disposições em contrário.

PALÁ CIO R IO BR ANCO, em 14 de dezembro de 1994

Vereador

MAR IO CE LS O CUNHA

Presidente

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.... ...r. flf l zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(t)(*) Art. 87. As entidades civis sem fins lucrativos, inclusive os clubes sociais, poderão ter redução

até 100% (cem por cento) do Imposto Predial Territorial Urbano, relativamente aos imóveis de sua

propriedade, cuja utilização seja vinculada às suas atividades essenciais, a titulo de incentivo, desde

que comprovado o investimento em esporte e no social, conforme disposto neste artigo e em

regulamento.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

(Vide Decreto n°426 de 30/07/02)

§ 1°. Fica criada a Comissão de Incentivo ao Esporte, vinculada à Secretaria Municipal de

Esporte e Lazer e integrada pelos seguintes representantes:

I - 02 (dois) representantes da Câmara Municipal de Curitiba;

II -01 (um) representante dos atletas;

III -01 (um) representante dos para-atletas;

IV - 01 (um) representante da Procuradoria Geral do Município;

V -01 (um) representante da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer.

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Inciso incluído pela Lei Complementar n°41, de 26 de março de 2002:

VI —01 (um) representante do Sindicato dos Clubes Esportivos de Cultura Física e Hípicos do

Paraná — SINDICLUBES.

Inciso incluído pela Lei Complementar n°55, de 31 de março de 2005:

VII - 02 (dois) representantes da AFEDAP • Associação das Federações Desportivas Amadoras do Paraná." (AC)

§ 2°. O incentivo dar-se-á mediante a dedução de R$ 3,00 (três reais) do imposto para cada

R$ 1,00 (um real) pago ao autor ou autores de projetos esportivos, devidamente aprovados pela

comissão criada pelo parágrafo anterior.

§ 3°. A dedução do imposto não poderá ultrapassar o valor lançado para os imóveis

citados no "caput" deste artigo e na hipótese do valor da dedução não atingir o valor total do

imposto, deverá ser paga a diferença até 30 de novembro do mesmo exercício.

§ 4°. Os atletas beneficiados ficarão obrigados a divulgar o município de Curitiba e/ou prestar

orientação a crianças carentes de acordo com critérios a serem definidos pela Comissão de

Incentivo ao Esporte.

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PR EFEI TUR A MUNI CI PAL DE CUR I TI BA

DECR ETO N° 824

R evog a o Decreto n2 426/ 2002 e estabelece normas regulamentadoras do Art. 87, da Lei Complementar n2 40/ 01, alterado pela Lei Complementar rig 41/ 02.

O PREFEI TO MUNI CI PAL DE CURI TI BA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições legais, conforme o disposto no inciso IV do Art. 72, da Lei Orgânica do Município de Curitiba e considerando o previsto no Art. 115, da Lei Complementar n2 40/01 - Código Tributário Municipal, decreta:

CAPÍTULO I

DI SPOSI ÇÕ ES FUNDAMENTAI S SEÇÃO I

Do incentivo a Projetos Esportivos

Art. 12 As entidades civis sem fins lucrativos, inclusive os clubes sociais, poderã o ter reduçã o até 100% (cem por cento) do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, relativamente aos imóveis de sua propriedade, cuja utilizaçã o seja vinculada às suas atividades essenciais, a título de incentivo, desde que comprovado o investimento em esporte e no social, conforme o disposto no Código Tributário Municipal e neste regulamento.

§ I.2 O investimento somente poderá ser realizado em projetos elaborados de acordo com as diretrizes deste decreto e aprovados pela Comissã o de Incentivo ao Esporte - CIE.

§ 22 Para os fins deste artigo, consideram-se como atividades essenciais aquelas necessárias ao cumprimento das finalidades estatutárias da entidade.

Art. r O incentivo de que trata o artigo anterior consiste na deduçã o de R$ 3,00 (trê s reais) do imposto devido para cada R$ 1,00 (um real) destinado a projetos esportivos de pessoas físicas ou jurídicas com finalidade esportiva sem fins lucrativos, estabelecidas no Município de Curitiba.

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§ 22 A partir do exercício de 2003 o prazo para protocolar o pedido de reduçã o previsto no "caput" deste artigo será idê ntico ao fixado anualmente para impugnaçã o do IPTU.

SEÇÃO I I

Das Definições Operacionais Art. 32 Para efeito deste regulamento, consideram-se:

I - beneficiários: as pessoas físicas ou jurídicas de natureza esportiva sem fins lucrativos, que tiverem seus projetos esportivos devidamente aprovados pela Comissã o de Incentivo ao Esporte;

II - incentivadores: pessoas jurídicas de direito privado e sem fins lucrativos, que a título de incentivo, comprovem investimento em esporte e no social.

III - pessoas físicas e pessoas jurídicas de natureza esportiva: as pessoas domiciliadas em Curitiba e as entidades sem fins lucrativos estabelecidas em Curitiba, em cujos estatutos se disponha expressamente sobre suas finalidades esportivas;

IV - o projeto esportivo será composto pelos formulários estabelecidos pela Comissã o de Incentivo ao Esporte, projeto original e individual, constando itens do Artigo 62 deste e documentos necessários, nã o podendo ter fins lucrativos.

V - período de execuçã o dos projetos, dar-se-á: a) no primeiro período — de março a julho; e,

b) no segundo período — de setembro a janeiro do ano seguinte. VI - capacidade executiva: conjunto de condições pessoais (do beneficiário) ou técnicas (relativas às demais exigê ncias) visando o cumprimento integral do projeto aprovado.

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Da Forma de Aplicaçã o

Art. 42 O investimento, previsto no caput do Artigo 12, deste decreto, consiste na transferê ncia de numerário para pessoas físicas ou jurídicas de natureza esportiva, cujos projetos forem aprovados nos termos deste decreto sob a forma de incentivo.

§ O investimento que exceder ao valor do imposto, na proporçã o estabelecida no artigo 1°, será recebido a titulo de doaçã o, nã o gerando crédito de nenhuma espécie.

§ 20- As transferê ncias previstas no caput deste artigo poderã o ser efetuadas em no máximo 6 parcelas, com valor nã o inferior a R$ 500,00 ( quinhentos reais ) e vencimento no dia 20 dos meses de março, abril, maio, setembro, outubro e novembro.

§ 30- O Atraso da transferê ncia de qualquer uma das parcelas superior a 10 (dez) dias implicará na perda da deduçã o prevista no artigo 10 deste decreto, devendo o processo ser remetido a Secretaria Municipal de Finanças para fins de cobrança do imposto devido.

§ 40- Para efeitos da deduçã o prevista no artigo 10, deste decreto, somente serã o consideradas as parcelas de transferê ncia efetuadas nos prazos estabelecidos no parágrafo anterior.

§ 50 - Expirado o prazo fixado para as transferê ncias, o processo de incentivo será encaminhado à Secretaria Municipal de Finanças para as devidas deduções do imposto.

CAPÍTULO I I

DOS PR OJ ETOS ESPOR TI VOS SEÇÃO I

Dos Projetos a serem Financiados

Art. 52 Os recursos atenderã o aos projetos apresentados por pessoas físicas ou jurídicas de natureza esportiva, nos segmentos do desporto educacional, desporto de rendimento e desporto de participaçã o, conforme estabelece a Lei Federal n2 9.615/98', destinados a:

I - programas de treinamento de modalidades esportivas, com vistas a competições oficiais, comprovadas em calendário oficial, expedido pela entidade legalmente constituída e promotora responsável pela competiçã o, bem como, com documento que assegure a participaçã o do proponente, em estando o mesmo ranqueado para tal fim.

II - aquisiçã o de equipamentos esportivos necessários à prática do esporte, nos segmentos previstos no "caput" deste artigo, nã o podendo ultrapassar 500/0 (cinqüenta por cento) do valor do incentivo;

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esporte; III - projetos de pesquisa científica para o desenvolvimento do

IV - promoçã o e execuçã o de eventos esportivos, nos segmentos de educaçã o, rendimento e participaçã o, somente por pessoas jurídicas;

V - auxílio para o transporte, hospedagem e alimentaçã o de atletas ou delegações para competições oficiais, com as comprovações do inciso I;

VI - capacitaçã o e atualizaçã o de profissionais da área da educaçã o física e desporto;

VII - incentivo a publicações em que o foco central é o esporte, compreendendo ediçã o de livros e revistas, voltados ao fomento do esporte.

§ 12 Os projetos desenvolvidos em parceria com a Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, poderã o receber recursos na forma do

"capar

deste artigo, desde que devidamente aprovados pela Comissã o de Incentivo ao Esporte.

§

V

Nã o serã o concedidos incentivos para obras, produtos, eventos ou outros decorrentes, destinados a promoções que tenham fins lucrativos.

§ 32 O projeto esportivo deverá iniciar e terminar dentro do período esportivo, do calendário do incentivo ao esporte, fixado no inciso V do Artigo 32, deste Decreto.

§ 42 Para aquisiçã o dos equipamentos esportivos e materiais permanentes, para os fins descritos nos incisos do

caput

deste artigo, o beneficiário poderá destinar até 50% do valor do incentivo.

§ 52 Os materiais e equipamentos referidos no parágrafo anterior, considerados de uso permanente pela Prefeitura Municipal de Curitiba - PMC, serã o entregues à Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, juntamente com a prestaçã o de contas, lavrando-se o devido termo de doaçã o em favor da mesma.

§ 62 Sendo projeto de esporte coletivo somente poderá ser apresentado por pessoa jurídica de natureza esportiva.

SEÇÃO I I

Da Análise dos Projetos

Art. 6 2 Os projetos devem conter, além dos dados cadastrais do proponente, justificativa, objetivos, prazos, estratégias de açã o, de contrapartida social, de divulgaçã o do Município, metas qualitativas e quantitativas, planilha de

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custos, e cronograma físico-financeiro, conforme modelos estabelecidos pela Comissã o de Incentivo ao Esporte.

§ 1.2 A Secretaria Municipal do Esporte e Lazer poderá fornecer, a pedido dos interessados, esclarecimentos técnicos necessários à elaboraçã o dos projetos esportivos e escolha das estratégias de açã o mais adequadas.

§ 22 A contrapartida social nos termos do § 42 do art. 87 da Lei Complementar n° 40/2001, implicará no cumprimento de ações voluntárias considerando a especificidade do projeto.

§ 32 A Secretaria Municipal do Esporte e Lazer encaminhará os projetos devidamente instruídos, com parecer prévio, à Comissã o de Incentivo ao Esporte para a devida análise e decisã o final.

§ 4Q Na seleçã o dos projetos, além da capacidade executiva será observada a nã o concentraçã o de recursos por beneficiário, a ser aferida pelo montante de recurso e pela quantidade de projetos aprésentados.

§ 52 Os projetos esportivos no segmento de rendimento serã o ranqueados considerando-se o currículo juntado ao projeto.

§ 62 Os projetos esportivos serã o considerados aprovados quando obtiverem o apoio da maioria simples (metade mais um) dos membros da

Comissã o de Incentivo ao Esporte, presentes. zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

§ r

No caso de parecer desfavorável, a Comissã o de Incentivo ao

Esporte notificará o proponente informando-o das razões da decisã o.

§ 132 A entidade civil ou clube social que for incentivador nã o poderá ser proponente de projeto esportivo e nem receber qualquer tipo de vantagem financeira ou material de beneficiário do incentivo.

Art. 72 Para o recebimento dos projetos os beneficiários deverã o preencher os seguintes requisitos:

I - pessoas físicas:

a) ser brasileiro nato ou naturalizado;

b) ser atleta ou profissional da área desportiva;

c) ter idade mínima de 12 (doze) anos, no dia do protocolo do d) estar domiciliado no Município de Curitiba há mais de um ano; e) apresentar Certidões negativas de débitos com a Uniã o, o Estado e Município; Certidã o Negativa dos Cartórios do 1° e 2Q Ofícios do Distribuidor, Partidor e Contador J udicial; bem como Certidões Negativas da J ustiça do Trabalho e da J ustiça Federal.

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II - pessoas jurídicas:

a) ser de natureza esportiva;

b) estar estabelecida no Município de Curitiba, com o alvará de funcionamento respectivo;

c) comprovar, no mínimo, 03 (trê s) anos de atividade esportiva; d) apresentar registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoas J urídicas;

e) apresentar Certidões Negativas de Débitos com a Uniã o, o Estado e o Município; Certidã o Negativa do Cartório do 1Q e r Ofícios do Distribuidor, Partidor e Contador J udicial; bem como Certidões Negativas da J ustiça do Trabalho e da J ustiça Federal;

f) ter o mandato eletivo do representante legal, que corresponda integralmente aos períodos dispostos no inciso V do artigo 3Q deste Decreto.

Art. 82 Serã o publicados no Diário Oficial - Atos do Município de Curitiba, os projetos aprovados pela Comissã o de Incentivo ao Esporte, com os seguintes dados:

I - o título;

II - a pessoa física ou jurídica beneficiária; III - o valor estimado do projeto;

IV - período e local de realizaçã o do projeto.

Art. 92 Os beneficiários poderã o requerer prorrogaçã o dos projetos aprovados desde que nã o tenham sido, para os mesmos, aplicada a totalidade dos seus recursos recebidos.

§ I.2 O pedido de prorrogaçã o será dirigido à Comissã o de Incentivo ao Esporte, até 15 (quinze) dias antes do término do prazo previsto para a conclusã o do projeto.

§ r A prorrogaçã o nã o poderá exceder o período de execuçã o dos projetos previstos no inciso V do Artigo 3, deste Decreto.

Art. 10 Poderá a Comissã o de Incentivo ao Esporte redirecionar os recursos nã o aplicados nos projetos aprovados, a outros beneficiários desde que:

a) reste comprovado o desinteresse do beneficiário, ou

b) nã o seja comprovada capacidade executiva do beneficiário.

Art. 11 O prazo para protocolizaçã o de projetos junto à Secretaria Municipal do Esporte e Lazer dar-se-á:

I - de 1Q a 31 de março de cada ano, para os projetos com cronograma de execuçã o para o segundo período; e

II - de 1°- a 30 de setembro de cada ano, para os projetos com cronograma de execuçã o para o primeiro período do ano seguinte.

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Art. 12 As decisões da Comissã o de Incentivo ao Esporte serã o homologadas pelo Secretário Municipal do Esporte e do Lazer.

SEÇÃO I I I

Do Acompanhamento e da Avaliaçã o

Art. 13 Os projetos aprovados serã o acompanhados pela SMEL, considerando as metas técnicas, a correta utilizaçã o de recursos, a prestaçã o da contrapartida e a adequada utilizaçã o dos meios de divulgaçã o.

§ V O acompanhamento poderá implicar em direta intervençã o por parte da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer visando a correçã o de irregularidades constatadas.

§ 22 Caso o beneficiário nã o corrija as irregularidades apontadas, concedida ampla defesa, no prazo de 5 (cinco) dias, a Comissã o de Incentivo ao Esporte poderá adotar as seguintes medidas:

a) advertê ncia ao beneficiário; b) suspensã o do projeto; e c) cancelamento do projeto.

§ 32 Da intervençã o da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer serã o emitidos pareceres técnicos.

§ 42 No caso de desistê ncia de projeto já pago pelo incentivador, o valor do incentivo será direcionado para outro beneficiário através de processo próprio.

Art. 14 O controle do fluxo financeiro entre os incentivadores e seus beneficiários estabelecer-se-á por meio das informações prestadas à Comissã o de Incentivo ao Esporte e à Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, pelos beneficiários e incentivadores.

§ 1 Os beneficiários comunicarã o à Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, os aportes financeiros recebidos, em cumprimento ao cronograma de desembolso aprovado, no prazo de 05 (cinco) dias úteis após efetivada a operaçã o.

§ 22 As transferê ncias financeiras entre incentivadores e beneficiários serã o efetuadas, direta e obrigatoriamente, por meio da rede bancária, mediante

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CAPÍTULO I I I DI SPOSI ÇÕ ES GER AI S

SEÇÃO I

Da Composiçã o da Comissã o de I ncentivo ao Esporte Art. 15 Sã o membros da Comissã o de Incentivo ao Esporte:

I - 02 (dois) representantes da Câmara Municipal de Curitiba - CMC, indicados pelo seu Presidente ou na forma do Regimento Interno;

II - 01 (um) representante dos atletas, indicado por entidade que represente os atletas do município de Curitiba;

III - 01 (um) representante dos para-atletas, indicado por entidade que represente os para-atletas do município de Curitiba;

IV - 01 (um) representante da Procuradoria Geral do Município - PGM, indicado pelo Procurador-Geral do Município;

V - 01 (um) representante da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, indicado pelo respectivo Secretário;

VI - 01 (um) representante dos Clubes Sociais indicado pelo Sindicato dos Clubes Esportivos, de Cultura Física e Hípicos do Estado do Paraná - SINDICLUBES - PR.

§ 1.2 Cada entidade relacionada neste artigo, indicará para cada titular, dois (2) suplentes para sua vaga, que atuarã o no caso de impedimentos legais e eventuais dos mesmos.

§ 22 Os membros da Comissã o de Incentivo ao Esporte exercerã o mandato de 02 (dois) anos, permitida 01 (uma) reconduçã o.

Art. 16 A Comissã o de Incentivo ao Esporte reunir-se-á pelo menos uma vez por mê s e o seu funcionamento será regido por normas internas, aprovadas pela maioria de seus membros.

SEÇÃO I I

Da Divulgaçã o do Município de Curitiba

Art. 17 É obrigatória a mençã o Prefeitura Municipal de Curitiba e Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, nos produtos e materiais resultantes dos projetos, bem como nas atividades relacionadas a sua difusã o, divulgaçã o,

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promoçã o e distribuiçã o, no padrã o a ser definido pela Secretaria Municipal do Esporte e Lazer.

§ 12 As pessoas físicas e jurídicas de natureza esportiva beneficiárias nos termos deste decreto, ficam obrigadas a utilizar a logomarca ou brasã o da PMC, em todos os uniformes usados em competições, e em outros materiais ou equipamentos na forma a ser definida pela Comissã o de Incentivo ao Esporte.

§ 22 O Município de Curitiba poderá utilizar as imagens das pessoas discriminadas no parágrafo anterior para a promoçã o das suas atividades institucionais.

§ 32 As ações de divulgaçã o provenientes do incentivo serã o de exibiçã o, utilizaçã o e circulaçã o públicas, nã o podendo ser destinados ou restritos a circuitos privados, e sob nenhuma hipótese, terã o fins lucrativos.

§ 42 A inobservância do contido neste artigo terá por conseqüê ncia a nã o aprovaçã o da prestaçã o de contas pela Comissã o de Incentivo ao Esporte.

SEÇÃO I I I

Da Prestaçã o de Contas

Art. 18 A prestaçã o de contas considerará os pareceres técnicos emitidos pela Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, elaborando laudo final que será apreciado pela Comissã o de Incentivo ao Esporte.

Parágrafo Único. O laudo final concluirá acerca da utilizaçã o dos recursos, do cumprimento das metas e quanto os meios de divulgaçã o do Município, podendo ser parcial no que se refere à contrapartida.

Art. 19 A prestaçã o de contas acerca da utilizaçã o dos recursos financeiros compreenderá a verificaçã o do cumprimento do termo de compromisso e da legislaçã o fisco-contábil vigente.

§ 12 No caso da nã o aplicaçã o correta dos recursos, a Comissã o de Incentivo ao Esporte inabilitará o responsável pelo prazo de até 03 (trê s) anos.

§ 22 Da declaraçã o de inabilitaçã o caberá pedido de reconsideraçã o à Comissã o de Incentivo ao Esporte, desde que devidamente motivado, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da Notificaçã o do proponente.

§ 32 Enquanto nã o prolatada a decisã o da Comissã o de Incentivo ao Esporte, fica o recorrente inabilitado para recebimento de novos recursos.

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§ 42 A nã o realizaçã o do projeto, sem justa causa, ou a incorreta utilizaçã o dos recursos do incentivo, sujeitarã o o beneficiário, às sanções penais, e administrativas deste decreto.

Art. 20 A prestaçã o de contas acerca das metas técnicas se dará pela comparaçã o dos objetivos e metas previstos e atingidos, observaçã o da melhora de desempenho e do ranqueamento.

Art. 21 A prestaçã o de contas acerca da divulgaçã o compreenderá o adequado cumprimento dos meios utilizados.

Art. 22 A prestaçã o de contas acerca da contrapartida social compreenderá a análise correta da execuçã o da proposta acordada.

Art. 23 Para fins de prestaçã o de contas, o beneficiário deverá apresentá-la nos seguintes períodos:

a) primeiro período — de 1.9- a 20 de agosto; e

b) segundo período — de 12 a 20 de fevereiro.

Art. 24 Na hipótese de nã o aprovaçã o da prestaçã o de contas, os processos serã o remetidos à Procuradoria Fiscal do Município, para cobrança, ficando o beneficiário sujeito à devoluçã o do valor recebido, acrescido de multa pecuniária de 30% (trinta por cento), sobre o valor devidamente corrigido, nã o o eximindo das demais sanções previstas no artigo 19 e seus parágrafos.

SEÇÃO I V

Da I ntegraçã o ao Sistema Municipal do Esporte e Lazer Art. 25 Será estabelecido um sistema de intercâmbio de informações relativas aos apoios concedidos pelo Município, com a finalidade de evitar paralelismo e duplicidade no apoio aos projetos.

§ 1.2 Nã o se considera duplicidade ou paralelismo a agregaçã o de recursos nas diferentes esferas de governo para cobertura financeira do projeto.

§ 2Q A agregaçã o de recursos a que se refere o parágrafo anterior nã o exime o proponente de responsabilidade, quando da aprovaçã o do projeto em cada esfera de governo, nos termos das respectivas legislações.

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SEÇÃO V

Das Disposições Finais e Transitórias Art. 26

A Comissã o avaliando critérios de conveniê ncia e Oportunidade poderá exigir do beneficiário outros documentos além dos solicitados neste regulamento.

Art. 27 A Secretaria Municipal do Esporte e Lazer manterá um banco de projetos aprovados pela Comissã o de Incentivo ao Esporte, a serem incentivados na forma deste decreto e sob sua orientaçã o.

Art. 28 Os Secretários Municipais do Esporte e Lazer e de Finanças expedirã o as instruções necessárias ao cumPrimento do disposto neste decreto.

Art. 29 A regulamentaçã o da Comissã o de Incentivo ao Esporte dar-se-á através de regimento próprio aprovado por resoluçã o interna.

Art. 30 Os casos omissos neste Decreto serã o avaliados pela Comissã o de Incentivo ao Esporte.

Art. 31 Este decreto entrará em vigor na data de sua publicaçã o, revogado o Decreto n2 426, de 01 de Julho de 2002, bem como as disposições em contrário.

PALÁ CO 29 DE MAR ÇO, em 2 de setembro 2003.

CASSI O TANI GUCHI

PREFEITO MUNICIPAL SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS J OSÉ ANTONI O ANDR EGUETTO

J ULI ANO BOR GHETTI FER R ANTE

SECRETÁRIO MUNICIPAL DO ESPORTE E LAZER

MAUR ÍCI O EDUAR DO SÁ DE PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO

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PRE FE ITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

DE CR E TO N.° 426-02

R egulamenta o artigo 87 da Lei Complementar n° 40, de 18 de dezembro de 2001, alterado pela Lei Complementar n.° 41, de 26 de março de 2002..

O PR E FE ITO MUNIC IPAL DE C UR ITIBA, C APITAL DO E S TADO DO PAR ANÁ , no uso das atribuições que lhe confere o inciso IV do Art. 72 da Lei Orgâ nica do Município de Curitiba e considerando o previsto no artigo 115 da Lei Complementar n.° 40, de 18 de dezembro de 2001 — Código Tributário Municipal, decreta:

CAPÍTULO I

DIS POS IÇ Õ E S FUNDAME NTAIS S E Ç Ã O I

Do incentivo a Projetos E sportivos

Art. 1°. As entidades civis sem fins lucrativos, inclusive os clubes sociais, poderã o ter reduçã o até 100% (cem por cento) do Imposto S obre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU, relativamente aos imóveis de sua propriedade, cuja utilizaçã o seja vinculada à s suas atividades essenciais, a título de incentivo, desde que comprovado o investimento em esporte e no social, conforme o disposto no Código Tributário Municipal e neste regulamento.

§ 1°. O investimento somente poderá ser realizado em projetos elaborados de acordo com as diretrizes deste decreto e aprovados pela Comissã o de Incentivo ao E sporte.

§ 2°. Para os fins deste artigo, consideram-se como atividades essenciais aquelas necessárias ao cumprimento das finalidades estatutárias da entidade, desde que o imóvel nã o esteja sendo utilizado por terceiros, mesmo que com igual fim.

Art. 2°. O incentivo de que trata o artigo anterior consiste na deduçã o de R $ 3,00 (trê s reais) do imposto devido para cada R $ 1,00 (um real) destinado a

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

projetos esportivos de pessoas físicas ou jurídicas com finalidade esportiva sem fins

lucrativos, estabelecidas no Município de Curitiba.

§ 1°. O incentivo será calculado sobre o valor integral do Imposto sobre a

Propriedade Predial e Territorial Urbana.

§ 2° A partir do exercício de 2003 o prazo para protocolar o pedido de

reduçã o previsto no "caput" deste artigo será idê ntico ao fixado anualmente para

impugnaçã o do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.

§ 3°. A deduçã o prevista no "caput" nã o poderá ultrapassar o valor do

IPTU lançado para os imóveis beneficiados pelo Art. 87 da Lei Complementar n.°

40, de 18 de dezembro de 2001 e na hipótese do valor da deduçã o nã o atingir o

valor total do imposto, deverá ser paga a diferença até o dia 30 (trinta) de novembro

do mesmo exercício.

S E Ç ÃO II

Das Definições Operacionais

Art. 3°. Para efeito deste regulamento, consideram-se:

I - beneficiários: as pessoas físicas ou jurídicas de natureza esportiva,

sem fins lucrativos, que tiverem seus projetos esportivos devidamente aprovados

pela Comissã o de Incentivo ao E sporte.

II - incentivadores: os investidores ou patrocinadores, pessoas jurídicas

de direito privado e sem fins lucrativos;

III - pessoas físicas e pessoas jurídicas de natureza esportiva: as

pessoas naturais de Curitiba ou aqui domiciliadas e as entidades sem fins lucrativos

estabelecidas em Curitiba, em cujos estatutos se disponha expressamente sobre

suas finalidades esportivas; e

IV - projetos esportivos: os projetos esportivos submetidos à Comissã o de

Incentivo ao E sporte, cuja elaboraçã o atenda ao disposto neste regulamento;

S E Ç ÃO III

Da Forma de Aplicaçã o

Art. 4°. O investimento, previsto no artigo 1° deste decreto, consiste na

transferê ncia de numerário para pessoas físicas ou jurídicas de natureza esportiva,

cujos projetos forem aprovados nos termos deste decreto sob a forma de incentivo.

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PRE FE ITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

CAPITULO II

DOS PR OJ E TOS E S POR TIVOS S E Ç Ã O I

Dos Projetos a serem Financiados

Art. 5°. Os recursos atenderã o aos projetos apresentados por pessoas físicas ou jurídicas de natureza esportiva, nos segmentos do esporte educaçã o, esporte de rendimento e esporte de participaçã o (Lei F ederal n° 9.615/1998), destinados a:

I — programas de treinamento de modalidades esportivas, com vistas a competições oficiais;

II - aquisiçã o de equipamentos esportivos necessários a prática do esporte, nos seguimentos previsto no "caput" deste artigo;

- projetos de pesquisa científica para o desenvolvimento do esporte; IV - promoçã o e execuçã o de eventos esportivos, nos segmentos de educaçã o, rendimento e participaçã o;

V - auxílio para o transporte, hospedagem e alimentaçã o de atletas ou delegações para competições oficiais;

VI — capacitaçã o e atualizaçã o de profissionais da área da educaçã o física e desporto; e,

VII - incentivo a publicações em que o foco central é o esporte, compreendendo ediçã o de livros e revistas, voltados ao fomento do esporte.

§ 1°. Os projetos desenvolvidos em parceria com a S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer, poderã o receber recursos na forma do "c,aput" deste artigo, desde que devidamente aprovados pela Comissã o de Incentivo ao E sporte;

§ 2°. Nã o serã o concedidos incentivos para obras, produtos, eventos ou outros decorrentes, destinados a promoções que tenham fins lucrativos.

§ 3°. Nã o serã o aprovados projetos apresentados por pessoa física ou jurídica que estiver em situaçã o irregular com o fisco municipal, estadual e federal, ou que tiverem sua falê ncia decretada ou declarada a sua insolvê ncia civil.

(17)

PRE FE rRJ RA MUNICIPAL DE CURITIBA

S E Ç Ã O II

Da Análise dos Projetos

Art. 6°. Os projetos devem conter, além dos dados cadastrais do proponente, a justificativa, objetivos, prazos, estratégias de açã o, metas qualitativas e quantitativas, planilha de custos, e cronograma físico-financeiro, conforme modelos estabelecidos pela Comissã o de Incentivo ao E sporte.

§ 1°. A Comissã o de Incentivo ao E sporte analisará os projetos no prazo máximo de 60 (sessenta) dias contado do dia do respectivo protocolo.

§ 2°. A análise de que trata o parágrafo anterior será pautada por critérios de objetividade e de respeito à liberdade de expressã o, observado o disposto neste artigo.

§ 3°. A S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer poderá fornecer, a pedido dos interessados, esclarecimentos técnicos necessários à elaboraçã o dos projetos esportivos e escolha das estratégias de açã o mais adequadas.

§ 4°. A S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer encaminhará os projetos devidamente instruídos de acordo com este decreto e com parecer prévio, para análise e aprovaçã o da Comissã o de Incentivo ao E sporte.

§ 5°. Na seleçã o dos projetos será observado o principio da nã o concentraçã o por beneficiário, a ser aferido pelo montante de recursos, pela quantidade de projetos, pela respectiva capacidade executiva e pela disponibilidade do valor absoluto anual de renúncia fiscal.

§ 6°. Os projetos esportivos serã o considerados aprovados quando obtiverem o apoio da maioria simples (metade mais um) dos membros da Comissã o de Incentivo ao E sporte.

§ 7°. No caso de parecer desfavorável, a C omissã o de Incentivo ao E sporte notificará o proponente informando-o das razões da decisã o.

§ 80. É vedado o recebimento pelo incentivador de qualquer vantagem financeira ou material em decorrê ncia da doaçã o ou do patrocínio que efetuar.

Art. 7°. S erã o publicados no Diário Oficial — Atos do Município de Curitiba, os projetos aprovados com os seguintes dados:

I - o titulo;

II - a pessoa física ou jurídica beneficiária; III - o valor estimado do projeto; e

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CURMBA

§ 1°. No caso de nã o investimento ou investimento parcial no prazo

estabelecido, a requerimento devidamente fundamentado do beneficiário, com

indicativos da permanê ncia da viabilidade do projeto, a Comissã o de Incentivo ao

E sporte decidirá quanto à sua prorrogaçã o, no prazo de trinta dias.

§ 2°. E nquanto a Comissã o de Incentivo ao E sporte nã o se manifestar,

fica o beneficiário impedido de promover a captaçã o de recursos.

Art. 8° . O prazo final para apresentaçã o de projetos à Comissã o de

Incentivo ao E sporte, mediante protocolo junto à S ecretaria Municipal do E sporte e

Lazer, encerrar-se-á em:

I - 31 (trinta e um) de março de cada ano, para os projetos com

cronograma para o segundo semestre; e,

II - 30 (trinta) de setembro de cada ano, para os projetos com cronograma

e

para o primeiro semestre do ano seguinte.

Parágrafo Único. Para o ano de 2002, os projetos poderã o ser

apresentados até 31 de outubro desse ano.

Art. 9°. As decisões da Comissã o de Incentivo ao E sporte deverã o ser

homologadas pelo S ecretário Municipal do E sporte e Lazer, como condiçã o de

validade.

S E Ç ÃO IV

Do Acompanhamento e da Avaliaçã o

Art. 10. Os projetos aprovados serã o acompanhados e avaliados

tecnicamente, durante e ao término de sua execuçã o, pela S ecretaria Municipal do

E sporte e Lazer e pela Comissã o de Incentivo ao E sporte.

§ 1°. A avaliaçã o referida neste artigo comparará os resultados

e

esperados e atingidos, os objetivos previstos e alcançados, os custos estimados e

reais e a repercussã o da iniciativa na comunidade.

§ 2°. Com base na avaliaçã o técnica, a S ecretaria Municipal do E sporte

e Lazer emitirá laudo de avaliaçã o final sobre a fiel aplicaçã o dos recursos,

observadas as instruções pertinentes.

§ 30. O laudo de avaliaçã o final compreenderá, ainda, a verificaçã o do

cumprimento da legislaçã o financeira aplicável, mediante o exame das prestações

de contas.

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PRE FE ITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

§ 40. No caso da nã o aplicaçã o correta dos recursos, o titular da S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer inabilitará o responsável pelo prazo de até 03 (trê s) anos.

§ 5°. A reavaliaçã o do laudo final da S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer efetivar-se-á mediante interposiçã o de pedido de reconsideraçã o pelo beneficiário, acompanhado, se for o caso, de elementos nã o trazidos inicialmente, no prazo de 30 (trinta) dias contado da notificaçã o.

§ 6°. O S ecretário Municipal do E sporte e Lazer poderá manter a decisã o inicial, hipótese em que caberá recurso à C omissã o de Incentivo ao E sporte, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da notificaçã o, que a julgará no prazo de 60 (sessenta) dias.

§ 7°. E nquanto nã o prolatada a decisã o da C omissã o de Incentivo ao E sporte, fica o recorrente inabilitado para recebimento de novos recursos.

Art. 11. O controle do fluxo financeiro entre os incentivadores e seus beneficiários estabelecer-se-á por meio das informações prestadas à Comissã o de Incentivo ao E sporte e a S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer, pelos beneficiários e incentivadores.

§ 1°. Os beneficiários comunicarã o à Comissã o de Incentivo ao E sporte os aportes financeiros recebidos, em cumprimento ao cronograma de desembolso aprovado, no prazo de cinco dias úteis após efetivada a operaçã o.

§ 2°. As transferê ncias financeiras entre incentivadores e beneficiários serã o efetuadas, direta e obrigatoriamente, por meio da rede bancária, mediante a utilizaçã o de conta bancária especifica.

Art. 12. A S ecretaria Municipal de Finanças fiscalizará a aplicaçã o de recursos por parte de incentivadores, com vistas à correta utilizaçã o do benefício fiscal de que trata este decreto.

Art. 13. A nã o realizaçã o do projeto, sem justa causa, ou a incorreta utilizaçã o dos recursos do incentivo, sujeitarã o o incentivador ou o beneficiário, ou ambos, à s sanções penais e administrativas da legislaçã o especifica.

Art. 14. O disposto nesta S eçã o será disciplinado por intermédio de instruçã o normativa conjunta da S ecretaria Municipal de Finanças e da S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer.

(20)

PR E FE ITUR A MUNICIPAL DE CUR ITIBA

CAPITULO III DIS POS IÇ Õ E S GE R AIS

S E Ç Ã O 1

Da Composiçã o da Comissã o de Incentivo ao E sporte Art. 15. S ã o membros da Comissã o de Incentivo ao E sporte:

I — 02 (dois) representantes da C â mara Municipal de C uritiba, indicados pelo seu Presidente ou na forma do R egimento Interno;

II — 01 (um) representante dos atletas, indicado pelo S indicato dos Atletas do E stado do Paraná;

III — 01 (um) representante dos para-atletas, indicado pelo S indicato dos Atletas Profissionais do E stado do Paraná;

IV — 01 (um) representante da Procuradoria Geral do Município, indicado pelo Procurador Geral do Município;

V — 01 (um) representante da S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer, indicado pelo respectivo S ecretário;

VI — 01 (um) representante do S indicato dos C lubes E sportivos, de Cultura Fisica e Hípicos do E stado do Paraná — S INDICLUBE S — PR .

§ 1°. Todos os titulares deverã o indicar 2 (dois) suplentes para sua vaga, que atuarã o no caso de impedimentos legais e eventuais dos mesmos.

§ 2°. E m caso de nã o-indicaçã o de titular ou suplentes, no prazo assinado no ato de convocaçã o, a escolha caberá ao S ecretário Municipal do E sporte e Lazer.

§ 3°. Os membros da C omissã o de Incentivo ao E sporte exercerã o mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reconduçã o.

Art. 16. A C omissã o de Incentivo ao E sporte reunir-se-á pelo menos uma vez por mê s e o seu funcionamento será regido por normas internas, aprovadas pela maioria de seus membros.

(21)

PRE FE ITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

S E Ç Ã O II

Da Divulgaçã o do Município de Curitiba

Art. 17. Os resultados materiais resultantes do apoio do artigo 87 da Lei Complementar n° 40, de 18 de dezembro de 2001, serã o de exibiçã o, utilizaçã o e circulaçã o públicas, nã o podendo ser destinados ou restritos a circuitos privados.

§ 1°. É obrigatória a mençã o Prefeitura Municipal de C uritiba e S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer, nos produtos materiais resultantes dos projetos, bem como nas atividades relacionadas à sua difusã o, divulgaçã o, promoçã o e distribuiçã o, no padrã o a ser definido pela S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer.

§ 2°. As pessoas físicas e jurídicas de natureza esportiva beneficiadas nos termos deste decreto, ficam obrigadas a utilizar a logomarca ou brasã o da Prefeitura Municipal de Curitiba, em todos os uniformes usados em competições, e em outros materiais ou equipamentos a serem definidos pela Comissã o de Incentivo ao E sporte.

§ 30. O Município de C uritiba poderá utilizar as imagens das pessoas físicas e jurídicas de natureza esportiva beneficiadas nos termos deste Decreto para a promoçã o das suas atividades institucionais.

S E Ç Ã O III

Da Integraçã o ao S istema Municipal de E sporte e Lazer

Art. 18. S erá estabelecido um sistema de intercâ mbio de informações relativas aos apoios concedidos pelo Município, com a finalidade de evitar paralelismo e duplicidade no apoio aos projetos.

§ 1°. Nã o se considera duplicidade ou paralelismo a agregaçã o de recursos nos diferentes níveis de governo para cobertura financeira do projeto.

§ 2°. A agregaçã o de recursos a que se refere o parágrafo anterior nã o exime o proponente de responsabilidade, quando da aprovaçã o do projeto em cada nível de governo, nos termos das respectivas legislações.

S E Ç Ã O IV

Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 19. A S ecretaria Municipal do E sporte e Lazer manterá um banco de projetos aprovados pela Comissã o de Incentivo ao E sporte, a serem patrocinados na forma deste decreto e sob sua orientaçã o.

(22)

PRE FE ITURA MUNICIPAL DE CURITIBA

Art. 20. Os S ecretários Municipais do E sporte e Lazer e de F inanças expedirã o as instruções necessárias ao cumprimento do disposto neste decreto.

Art. 21. E ste decreto entrará em vigor na data de sua publicaçã o, revogadas as disposições contrárias.

PALÁ CIO 29 DE MAR Ç O, em 25 de julho de 2002.

CAS S IO TANIGUCHI PR E FE ITO MUNICIPAL

DINOR AH BOTTO POR TUGAL NOGAR A S E CR E TÁ R IA MUNICIPAL DE FINANÇ AS

FE R NANDO MAUR O NAS CIME NTO GUE DE S S E CR E TÁ R IO MUNICIPAL DO E S POR TE E LAZE R

LUIZ CAR LOS CALDAS PROCURADOR-GE RAL

Referências

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