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Director-EDMUNDO BITTENCOURT. acreditado junto ao nosso governo, regado de negócios d'aqnella republica, hoje

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rreio da

-^H ^H j^H i^V^ ^H ^*ja<. ^

Director-EDMUNDO BITTENCOURT

Anno IV—N. 1.045

ASSIGNATURAS Anno 301000 6e!smozcs 18:000 Nurr.oro atrazadolOO réis

"t

RIO DE JANEIRO—SABBADO, 23 DE ABRIL DE 1904

|

Redacção—Rua Moreira César n. 117

HORRORES

E INSENSIBILIDADE

za Rego e no* alferes Fausto Domingos de Me-nezes Doria, Franolsco do Rego Monteiro, José da Silva Menezes, Cesario Monteiro Autran e Fausto Monteiro.

O ministro da industria e vlação esteve na respectivas cretarin, ato 1 liora da tarde, onde conferencioiieoni diversos chefes de serviço de varias repartições do seu ministério, despa-chando em seguida papeis de expediente.

A' 1 hora da tardo dirigiu se para o palácio do Cnttete.onde conferenciou com o presidente da Republica, seguindo dali! para o Silvestre.

Os jorna.es <1e hontem publicaram uma carta o,uc de Campina Grande, no interior do Estado da Parahyba, dirigiram ao se-naiior Álvaro Machado,na fjual se desenha horroroso quadro dos infortunios que per-seguem a pobre gente d'aquellcs scrWcs, ÍTagellados implacavelmente pela secca.

A miséria 6 a mais profunda. As cida-des e povoados rcgoi gitam de retirantes, que imploram a caridade publica. Gras-saiu a dysenteria c outras moléstias mor-tiferas, Mm que haja uma sfj ambulância. Siiccitmbcm de fome,nas ruas c nas estra-rias, infelizes que n3o encontram ali-incuto c abrigo. As creánças que se inter-nam no matto, cm busca de alimentação sylvcstrc, cahcm mortas ali mesmo, onde os corvos devoram-lhe os corpos,

N.to c licito duvidar da lngubre pintura, pois reproduz scenas muito conhecidas das seccas que devastam periodicamente o Norte, além de que 6 penhor da sua ver-tlade a circtimstaíicià de tela. levado á im-prensa um representante do Estado, con-cultuado por sua moderaçSo c critério, e sou; interesse cm carregar as cores do quadro por ser amigo do governo, ao qtial nito deseja etcar difficuldaiíes.

Accresccntarámosjornaes': «tomo esta recebeu aquello senador muitas outras cartas, procedentes de vários pontos do 15staclo.il

KSo houve quem níto se scnsíblllsasse com a ilescripçüo rios afflictissimos, tran-ses por que passam aqHiclles brasileiros, Kó um homem se conservou frio, indiffe-rente quando teve sob os olhos aquclle horrendo quadro: o sr. Koririgucs Alves. Konleiii desceu s, cx. rie Pctropolis. Esteve nesta capital atdS horas da tarde. Entendeu se com os seus ministros. Eu-tretánto, ¦ íiüo consta tivesse tomado qualquer providencia para salvar ria mor-te pela foinc milhares e milhares rie compa-triotas, O presiriente da República porsis-te na providencia unica rie fretar vapores, que transportem os dcsvèntarados ser-tntiejoa ri.i terra cm que nasceram c áqual oi prendem família, tradições, hábitos e costumes para terras que desconhecem, lhes síto estrangeiras o nas quacs se lhes deparará verdadeiro exílio.

Kudltz se toda a intervenção do governo a despovoar as regiões açoitadas pela ca-Inmldnde, concorrendo riesfarte com a secca na obra nefasta rio anntqiiilamento de vários Estados ria federação.

liem sabemos que os soecorros que pedi-mos, supplícainos, exigimos em nome ria Constituição republicana, cm nome ria ca-rid.idecliri.ita e da solidariedade humana, Importam cm grandes riespezas. Mas si ha caso que justifique os sacrifícios ria nação é este cm que se faz preciso soecor-rcr as populações a que flngclla crutlelis-Biinn calamidade, para livrai as de exter-ininio que as ameaça.

Si j.1 pesam extraordinários pntts sobre p Thesouro a culpa 6 rio governo, Jíi ia iidcantada a secea; já tinham repercutido na imprensa c no Congresso os gritos coiisternariorcs rios famintos tpie abando-liavam seus lares cm busca rias cidades c povonçífcsrio littoral c margens da estrada tle ferro; já as representações de alguns rios Estados do Norte tinham solicitado providencias, quando o governo rio sr. Ko-drlgues Alves deliberava despender milha-res e milhares rie contos na desapro-prlnçtto e dcniollçSo de qitnrteirSes Inteiros da cidade do Rio de Janeiro, com o fira de riotal-a tle útil melhoramento luxuoso, que ninguém pediu, que nunca foi lembrado, que ntto cr.i exigido para melhorar as suas condições sanitárias, nem para servir ao transito conseqüente ás obras do porto, que :;& poderá começar a tci a Intensidade niiuuticiada pelos inventores da avenida ir.iqiii a dez annos, si dentro de cinco ou seis o sr. W.ilker tiver concluído o cács,

Si nenhum governo pôde regatear soe-Corroa n compatriotas que morrem de fomç, multo menos aquellc que ít.to poupa os dinbelros do contribuinte, que os des-pende largamente cm coisas supérfluas e ntto conhece pelas A prodig.ilul.ulc cor-ruptora.

Gil Vidal

Estiveram no Thesouro Federal, em conferen cia com o ministro da fazenda, os ars. depu tado mula Guimarães, drs Aristldes Espindo. ia, Pires Brandão e Luiz Rodolpho Cavalcanti do Albuquerque o Vosslo Bn^ido.

O sr. Hnptista Franco, lnspector da Alfândega de^ta capit.rl, esteve confeienclando com ond-nlstro da fazenda sobre a maneira pela qual de-verá sor cobrado o imposto do sal.

CAMBIO Cnrso offlcial Praças 90 drv Sobre Londres. « Paris » Hamburgo... » Itália » Portugal • Nova-Yorlt Ouro nacional em vales,

por Itooo Bancário Soiicianos 12 °tC4 788 971 12 I|S Renda ria A'fantle{* Renda do dia 8 a 20 de abril....

ldem do dia 22: Um papel Em ouro Em égua! período de 1903., « vista 12 H32 797 984 891 366 4.125 2.236 12 5|32 SOtlüO 4.186.2I5S243 20I'79SJ9I3 56 33:108.1 4 »Ü;347S239 4.530:1204^6

HOJE

Está de serviço na repnrtiçSo central de Po-licia o dr. í delegado auxiliar.

Conferenclnrá e despachará com o presidente da Republica o ministro dn fazenda.

A Academia Nacional de Medicina reune-so em sessão ordinária, ás 8 horas da noite, no Gymnaslo Nacional.

Continua a mesma ordem do dia. A sessão é

publica. ~~~ MISSAS

Rezam-se as seguintes: por alma de Emi-lio da Silva Ooutiniio, ás 9 horas, na egreja da Candelária; de Claudiano Xavier df. Om-VEinÀ, ás 8 horas, nu matriz da Gloria dnrgo tio Machado-, do capitão de mar e guerra Fran-cinco MXntA Hiitknhoijiit, As 9 horas.nn egreja da Candelária; do capitão Ray.mu.noo Pkiikiiu du IlAiinos. iis 9 horas, nn matriz de S. Fran-cisco Xavier (Engenho Velho;-, do J .Ao ConNR-LIO MONTRlfto nu il.Minos Couro, ás 9 1(2 horns, lia egreja da Candelária.

A' NOITE

nECnRIO.-Ctle IA... y At'0LLO.~Mimi Dilonlra.

PARQUE, lispoctaeulo vnrlado.

SAL&0 PAWStiOJlIO- Panthcon ceroplas-tico.

¦¦ —— - ¦ * ¦¦» ¦iffr—»¦ «i -'- ¦¦¦¦ ¦¦'¦—-Os jornaes noticiam estar prompto o re-latorio do sr. Seabra. 0 do sr. Bulhões, conformo Já foi noticiado, aebaso também quasi prompto.

Consagrando-sc ao trabalho dins o dias, em sou gabinete, no Silvestre, sem vir d so-crétariáj ô provável que o dr. Lauro Mullor não demoro muito a distribuição do seu. Os dos ministros militares costumam chegar cedo no Congresso.

E o do sr. Rio Hranco ? Haverá mesmo relatório das relações exteriores, este annoj 0 chanceller apresenta só o do anno pass.i-do ou os pass.i-dois juntos?

Alguma coisa s. ex. devo estar fazendo cm Potropolls, donde, ha dois mnzos, sú desceu uma vez— para a recepção do novo ministro belga.

JYotcrs de

um \>adio

E não é quo o caixote desappareccu mesmo de uma vez ? A pobre da policia está sendo victima das maiores perversidade3; vem um e diz quo o ladrão foi o carregador n. 1: prende-se o carregador n. 7, examina-se o carregador n. 7, cheirã-se o carregador n.7, incomniunlca-se o carregador n. 7; e o car-regador n. 7 fez, e o carcar-regador n. 7 acon-teceu; pucha um d'aqui, pucha outro d'ali, e no fim nada.de caixote, nada de 805 contos. Chega um segundo e muito de man-inho avisa que o caixote navegou lá pára as bandas da Praia Grande: toca-se a policia para a Praia Grande, remexe a Praia Oran-de Oran-de principio a fim, escava o Barreto e a Armação o, ao teraiinar, descobre que não descobriu o caixote nem os 805 contos.

O terceiro.vem e annunciã que o famoso caixote com os ainda mais famosos 805 con-tos foi levado para S. Paulo: e, vae, a policia toca-se p.ira S. Paulo, entra aqui, sahe ali, percorre S. Paulo á bioyclctte, a bond cleetrico.a tilbury, a bond de burro, (tudo á custa cá do dégas também, que em questão de marchar entra em tudo) e, ao fl-nalizar, concluo que... não encontrou o caixote e muito monos os 803 contos, desap-parecidos numa noite enluarada, de verão, quando no céo sorriam as cstrellas o na Central todos dormiam.

Por ahi se vS, pois, que a policia ostá sendo mal aconselhada. Eu, chefe de poli-cia, faria o seguinte: mandava chamar todo o meu pessoal, trepava na cadeira da che-fia e organizava a tropa:

Seu Hermes, para ali; seu Osório, aqui deste lado;Ouarda Civil ao fur.do ; Brigada á esquerda ; nocturnos aqui á frente ; dele-gados, inspectores c agentes em torno do mim. Depois gritava :

Bento, que bento é o frade? Frade I

Na bocea do Torno. Forno.

Manda ei rei nosso Senhor quo tragam aqui um caixote contendo 805 contos, qne foram subtrnbidos da agencia ria Estrada de Ferro, numa noite enluarada de verão, quando no céo sorriam as cstrellas c na Central todos dormiam...

Si, com isso, o caixote não apparecesso, palavra de honra que eu pedia demissão.

Br az da Silva

VEADO iiMlissiTna coljõcçáó tio pbotogrnpliias para sterooscopo.CIGARROS

SEMILLA DE HAVANA -Lil

REVOLUÇÃO NO URUGUAY

PORTO ALEGRE, 22. Os revolucionários oriontaes sitiam Arttgns o ha três dias tláo-so constantes tiroteios entro a força da guar iiicúo daquilo praça eos sitiantes.

Houvo tambom suoce-sivas doscargas do artllheria quo foram valentomcnto corres-pondidas pela força sitiada.

Varias balas tem cabido sobro Jaeuar&o chegando a ferir um guarda municipal.

Em continuação na Casa das Fazon-das Protas, á rua dos Ourives 23 o 25, n venda extraordinária com 25 -|. do abntlmonto sobro todos os preços marcados, por motivo do mudança da mosma casa, compreheiidlda uo tra-çado da Avenida Central.

L

Mncm-«l:i Fluida, du Uranado à O. Já começou a ser exposto pela Casa Co lombo parte do seu novo sorlimonto de rou pas feitas apropriadas á nova estação, desde n cana rie forro de lã, de 70$, ao mais Uno sobretudo todo foirado de seda.

cilão em uma egreja.

Na elegante freguezia do Wcslend, om Londres, existe, situada à rua Albcr-mulo, uma egreja celebro, que cm breve vai ser demolida.

Ainda recentemente a egreja do S. Jnr-go tinha por serventuário ao doutor Ker Gray, cujo fama provinha de uma innovn-ção que introduzira na pratica do culto. Tinha elle imaginado convocar ao tem-pio, os domingos á noite, os moradores do Weslnul para jantar. A predica piinci-piavn ás 10 horas, ao terminar a refei-ção. A affluencia era considerável: as se-nhoras decoladas, os cavalheiros encasa-cados, acudiam pressurosos a ouvir os sermões do doutor Gray, mie, além do mais, tinham n inoxcedivol vantagem do nunca prolongar-so além de cinco mi-frutos 1

A morte do original sacerdote foi a mina tia instituição. Ao correi' do marlollo vonilousc,ha pouco,o mobiliário da egreja. A pia tVagua benta de mármore, tantas vozes resvalada por aristocráticos dedos, foi arrematada por 1 libra esterlina (lOg, cambio par). A calhedra, do alio da qual o doutor discursara, tão rápida o concisa-monte, s> bre as verdades eternas, foi ven-dida por 360 francos (Uig, cambio par).

O (Ir. Floresta de Miranda, director da Imprensa Nacional, esteve hontem no Tlie-souro Federal, onde ooníeretioiou demorada-mente cem o ministro da fazenda, procurnn-do, mais unia vez, defendei-so das graves accu«aeões (pie lhe foram feitas pelo Inspe-ctor do" fazonrln Luiz Vosslo Brigido.

Sobro essa escandaloso faoto havi-iá hnlá uma conferência entre p ministro da fazenda o o presidente dà Republica.

No caso tio ser exonerado o dr. Floresta de Miranda, o que 6 muito provável que aconteça', diz-se, será nomeado para snb-Stltuil-O o dr. Ptnlio Luiz Soares do Souza, actual director da Casa d.i Moeda. CBAMPÁQKBportuguèx uva, o niohür produeto ato boje conheoldetia c. Vinícola de oura

íopicos e Noticias

0 TE/uPO

Completamente íncoberloester* o c*'o no dia dclontem.de quando cm quando p"3ando uma chuvlnlia fria que o mais tornava f*(o r

triste-Não no<s diz qual tenha sido a temperatura mínima o rtatiu o metéoroloítco do oisteiio. ma» n avaliar pe.a máxima, que apenas attm-guia SÍMi ftSOuevla i*r passado de IS grAos. o que quer dizer pleno luvertiu uo Rio de jfa netro.

Ventos

nulloi-7" PRETÓRIA

Denuncia do um almirante — Offonsas physicas

0 dr. Souza Gomes, promotor publico perante a 7* pretorio, d&núncioü hontem) como incurso nas penas do art. .'!0.'l do Código Penal (offensas physicas) o contra-almirante Rodrigo José da Rocha, por ler, atn dias do mcz passado, cm plena rua <lo S. Clemente, esbofeteado á meretri/. Maria da Conceição, a quem fora tomar satisfa-çõos.

Segundo consta dos antes, .lotivaram a aggrcssão certas relações mantidas, ha tempos, por aquella moretriz c que não foram bem vistai pelo conlrá-almíranto Rocha.

André Munoz, novo ministro da Bolivia, acreditado junto ao nosso governo,

O sr. coronel Emílio- Fernandez, encar-regado de negócios d'aqnella republica, desceu hoje pela manha, afim de ir a bordo do paquete Les Alpes receber o diplomata boliviano.

—No domingo.o sr. Manoel Gorostíaga, ministro argentino, òfferecerá.em suare-sidencia, um almoço á.ofncialidade da ira-gata argentina Sarmiento.

SUBTERRÂNEOS

NO RIO DE JANEIRO

Mais cartas de investigadores — O padre Saldanha- Uma galeria mysteriosa—En trada difficil, obliterada num grande edifício.

Temos recebido varias, cartas importan-tes; a ultima é de um modesto operário, cuja narração muito nos"intcressou.

Em oceasião opportuâa dellaa nos oc-cuparemos. I

* f

Ha mais de oitenta annos residiu na rua da Ajuda, queacttiàlmento so chama do Chile, fadada para ser a grande ave-nida cujo nome daqui à annos não sabe-mos qual será, residia-,comodissesabe-mos, o padre Saldanha em uma' casa, cujos fun-dos davam para omorrodoCastello.no logar chamaaoFIorosta.

Dizem quo esse padre'levon à Casa da Moeda ouro para sor cunhado e que esse ouro tinha sido extrahfdo do morro do Castcllo.

Não acreditamos que elle o exlrahisse, mas quo o achasse.

O padre ora experto. ,

Declarando que tinha?extrahido da sua chácara, era esse terrentí considerado au-rifero, c ficava valendo-fiais.

Era o qno ello almejava, pois ao scuin-timo amigo Bernardo dizia ello muitas vezes : não ha nada melhor do quo ven-der gato por lebre.

Esse padro Saldanha nüo pertencia a companhia.

rtem todas as verdade? se devem dizer. Temos revellado muitos segredos, que outroa guardariam como os avarentos guardam o ouro.

Iixiste nnsla cidade uma galeria myste-riosa. Descia-se para ella por um pouco. Depois de um percurso- do algumas centenas de mclrqs, cila curvavarse ligei-rnmente para a esquerda, tendo para a direita um pequeno ramal de quatro me-tros.

A continuação delia á esqrierda termi-nava no alicerce revestido uc cantaria de um grande edifício.

Essa galeria oro, o ainda devo sor re-bocatla e caiada de branco.

Do distancia em distancia tinha no tecto um gancho para larapoão, pois ninda se achou um, com\o„pcquono resto de uma vòla de cera.

Nas paredes dessa mysteriosa gnloria havia palavras, phrases como essas que se encontram nas cidades soterradas pela erupção tio Vesuvio Ilcrculanum o Pom-poia—inscripções chamadas graphíles. Eis aqui algumas:

O' vos qui via corilis gerentes in illo têmpora... nude... (I)

? ... Sub umbia tuorum protege me IX. ])urando\ U»~ S. Quinque 1 Cordis I Cordis /

In.,, veritas. Ab ira upus.

Elunus qui rrmuncbunt nulla... Umni'1 vinri um... Stullontm infinitas. Stiiltoruminfinitus) Lobo no rnlil...

Cuidado uào erres o caminho.

Eoutras muitas, umas dsbriplas a lapls vermelho ou tinta outras com instru-mentos qne as assignalavaconio se fossem arranhadas. Entretanto, quasi no centro da galeria, havia uma espécie de Roloira de pedra lióz do Lisboa) com esta inseri-pçao rio centro do arabesco—0. J... XX. Para onrio iam os que transitavam a mysteriosa galeria V Dicont Paduotii. Uni dos mysteriosos transeunte* dessa snb-torranca via de commuriicnção escreveu o seguinte verso dn Camões -..-nem tudo

culire nem descobre ò vèo dos roxos lyrios pouco avarus~H3S P. V.»

HONTEM

;r*v

o i residente dn 1W| tiblica as»!cnou um nnico de eto tia paua da marinha, cm vtrtud* iu> mia Roa atarto *qu«IW ministério o credito ejpeciai tle tOiftW para oceorrer as (lespeaaá ds viagens ao estrangeiro

KO despacho com o ministro da truírra o rr«-litk ite m Republica assignou o* seinslntcs decretos i

ITowovenA» *- n* amia de srtliheria s a «pi-tio. o t- -enente jcSo Lopes «Se Oliveira l.yno; a 1 tenente, o í- Ottion Bodrisue* twaga « a !- tíiiente». oa!ferr* alurncú Antônio S.irr!r*!0 t a \>raca »1* pret Francis*'* da* Qag&g tócu-iU Oouttnho;

N;» arma tle letanteria : a capil to por estudos, o t«.-!«ftW i*»mtuio José Psaif ton.« t a tenente, por »rtt:SUtd.tde. o SifMt» Arten.O Kentíra

Pr».*!*,*,

MiRiando Incluir no quidro oMta-irso. <la artM d* «nranterii. o a!f*rrn Rsjrovmdo Busta* cato Mars««<*da Silva, que **aclta »4fgrí*ad« TmimÍí rindo i rta «rtíw d* mfanteru. os caji Uís. Dotatng** Jostao de Albu juerque, da 4 Corr.vABliSa do U- MUihio, para » I* do ít-» ¥ <*Wo Sacrsnwnto, do H- para a 4 do V*.

\ :r.*ando atfi «-s autmaos as ieguiat*» prs-.,, ,,, vrri_ jinniBe»ãajBtcola Míistar - At»aro rtt.\«to d» ivifvedc. Eucivvl** ti* r">.trj- J» ^. .. a Actar.r.:. Ki.íía.0 Sicotíde Atajeida^uí». deo.ivetr* rstito, tVlv«>«i AnKoor d* ArsüjO e mui t^oggrd* Oguetredo;

tVso» erido » «tv»U»5ri« wUltart d» caro, ao CO", rui *B'..-;..« K-trt ,1c ,'.f SovitS \4u»r 4* - »*,,4. »cm çttfttM Ac.totvto OuiO* BtiMIi t *i* fuiia d* M**» Me». >'vt rur.ij tta Costa Ter-rtiri t }^t* Abhhwho i-:,r- \ Cavak-aeU; «s# rie- tt, ao t temente Arstide* rí^otíc-efe* «ta Haímji» sta»". »fU« mw49 t>*e<í»co -x Soa

i,

D'aqtll 6 r.nmmunicailo o seguinto ao Com.

mercio de S. Paulo:

•Ha algnom que anda muito Irritado o que declarou ndo tolerar nova campanha, prefe-rindo voU.ir para a Kuropa, ou receilier-se á vida privada.,. Amigoi?, porém, procuram demcver-lhe os intentes,•

De quem se trata" 0 enigma aio i de dif-flcil solução. Da muito pouca ou nenhuma ptr?picacia seiA dotado quem nào vir na communtcsçio uma teferencia ar sr. Rio Branco.

POR encontra se o mar.por terra e por todos os loirarusAllinni que cura constipa-çíles e Infuenzaem Ia 3 dias. O legitimo tr.u um COeilio

pintado-0 PRESIDENTE OA REPUBLICA

Acompanhado do seu secretario, dr. Ro-drigues Alves Filho o do chefe de sua casa j raUitar.coronel Souza Aguinr, desceu hon-tem do PotropõJis o presidente da llopu-bltca.

S. cx. desembarcou de bordo do hiate Silra Jardim no cães do arsenal da mari-nha, à« 10 llv da manhã, onde lhe (oram prestadas as tion-as costumeiras.

Depois de receber os cumprimentos dos ministros da marinha c da justiça, almi-rante inspector do arsenal, chefe de poli-cia e de diversos offipoli-ciaes da marinha na-cional, s, ex. tôBiou o ianrfan de palácio e, seguido da empi em que Ia. o dr. J. J. Seabra, dirigiu-se para o Catlete.

Chegado a palácio demorou-se algum tempo no salSo de despachos subindo pouco depois das II horas para almoçar. Terminada a refeição voltou para o pavi-mento térreo «nde conferenciou com o* ministros da guerra, da msrinha.da indus-tria e via justiça despaciiaodo com os d<üa

S FUMOS E CIGARROS VEADO, níoterr-OSFrn :n gosto, qunlid.tiie e Uno preparo.

J)e Pehopolis

Errare humanum esl.

"

Esta nos parecendo que isto eram clandestinos amores.

O que c verdade ô quo a casa frequon-tada porns.se D, Juan do rou peta já nfio existe, foi doinolida, o o proprietário iiella encontrou uns sessenta e tantos contos, o muitas cartas ^amorosas escri-pias por femenina mão, |

Tudo morreu

So exibtc deáconbeciira, ignorada c cs-qneclih essa myHteriosagaleria.

No seguinte artigo novos fartos. Leo Junius.

primeiros.

Diu-ant* o dia s. ex. rvebeu a vinta dos srs. capita?» de fragata Adelino Martins, cororaaniüníe ào, Trajamj, Serra rinto, do couraçado .4fw«Ètfctr. e Baptista das Ne-ves, do navio-escola Bín/awi» Constou!, wncraís Hermes da Fonsoía e Sümtre Travas>o.«.coroccís Cunha Mattos e Seu»* Meneies. prefeito* do Alto Atr* e do A1U> Pura*, dr. Cordeiro da Grata * e«tro*.

A"* i horas da tarde 1. ex. r*Uroa-«c d* palacid e dirigindo-se para o arsenal d* marinha embarcou na hiate Sites Jardir*

c reçr***í* a Peticpclw.

:: -4- o0t O tempo nlo variou. ITontem A noite choveu incess. ntemente c boje, embora ainda "2° tenha cabido água, o cCo apre-genta-se com M!rias ameaças.

Escusado sei á dizer qne a Immidade esta ínsupportavel. Ha lama atí a altura de cinco dedos.

-.Kealisá-se amanhj, sãbbado, o scgmi-do concerto de Arthur Napõleflo,

A julgar polo anterior, será uma festa de g»ande tirilho.

—Descem amanhl,definilivamcntc,desta cidade, onde passaram a estaçüo calmosa, a cima. viuva Souia I.eSo, o sen filho dr. Octavio tle Souza I,cSn, o dr. Américo Ludoet e família, o dr. I.alz da Rocha Mi-randa c família c o »r. Alfredo <!a Fonseca Guimarães c famitia.

—No salSo <lo Cavsino, rcalisoa-se hon-tem, i noite, o banquete offerecído pelo sr. Anselmo Hívia Riqueline, ministro do Chile x diversos membros Cú corpo diplo-matico.

Estiveram prementes alím doamphytriJo e *ua cima. esposa os sr». Manoel Goros-tiapa, miniütro ar^-eatino c «enhora, mon-s-enhor Júlio Tonti, núncio apostólico e o sen secretario, monsenhor Leoni: barlo von TreaCer, ministro allemao e senhora; conselheiro Citado T^unpreia, ministro pcrtapi-ex e senhora; Henrv Dherinj», mi-ai*tro ingkl e »er,hora; príncipe de Ca-ria-.;., ministro italianoe wnfcori; Hcrnan Vellarde. ministro pensar.o e sj-nhora; Cario* Tobar, ministro do Equador; rkc Sainctentllette, minutro belga: Man-rie* Trubert, eocarreg-ado <So« negrocies da França; Ent«!»o Fe*aa»áe«, eocarregadú elos negocio» da Bolívia; barSo de Sctte-bob«n. *ecretarii9 d* teçaçto beiça; Raíi Gamboa, necretario d» letraçSo chüeoa c íeahcra: Ed|:ard Harrit!, ik-cretario da l«-ga^Sc alksiS e «ahora; barlo do Rie Branco, ministro Ao taterier, e *o* fllh», •alte. Hcttrocia; E*opcMo BnlkS**, wia"»-tro da fiieada t o *r Doaiic» da Gansa.

(1) Os pontos indicam falha de letras. . . ? .

CASA DA MOEDA

Pedem-nos chamemos a aiteiiiao de qtif in competir para o abuso inqualificável de não trr sido atí hoje feito o pt^amentò do nvz de março findo ao pessoal da Casa da Moeda,

A demora de algnns dias, si pira quem tem recursos nAo traz prejuízos, é Instante prejudicial Aquollos que no principio do mez tèm comprumissos a saldar.

EM FRIBURGO

Continua a chover, a chover»? a chover. Ora r.the uma chuva miúda, ora um forte aguaceiro, alagando a* mas.

A roíumna thcrmnmctrica oscilla entre l\ o 18 gràos centígrados.

Seguiu para o !. J>- J.in r o dr. F. de l'jula e Silva.

Chegou o sr. Alberto Tbertau, pro fessor de franecz c mathc-inatifa<, c.iníra-tado para o Cxillcgio Victor Hugo, dirigi-do pilo professor Tibnreio Caribe da Hoclia.

E" esperado de *^an:8gi»ilo, pura onde s«gnira ha «ias, o dr. Mc-lcslo de Mello, deputado estadual e chefe político deste município.

Está melhor de seus padecimentes o sr. Eiluardo Salusse.

—Desceu para a capital da Republica, acompanhado do sna digr.s famiiia, o dr. Arthur«je-^r, ielow ch«c do trafego da companhia Leopoldina, .que aqui esteve passando ovcrSo.

—>fa capellinha do Suspiro reisu-se hontem uma missa por alma do saudoso artista Eduardo Itodrien**, *ccretario da companhia dramática Ferreira da Silva. Katre as pessoas preseü»*!* ««tiveram : dr. Juvenal das Jíeve*, lacíntho Carceiro, Otiintanílha, dr. Plácido d* Meilo, Hen-riqtw Laurcj», Antônio Joaquim da Silva, dr. BnVio Filho, GkiWgiaa Bricio, Adehna He?gradem, Francnco Bercot. Jo*é Rraíra Sobrinho, Sybno Lararj t cojsEwírJador Affonso

Gaeies-—O dr. Brieío Flffco e c st. Vasco Abreu ei adam celebrar " «rfanda-feira. do corrente, as 9 bom*. >a c*y«Ha do

A PROSTlTUIÇiO E A LEI

No que diz respeito á prostituição o rela-torlo da chefia envereda pelo terreno dou-trinarie, expondo theorias e opiniões. E', iocontostavelmente, a parte mais substan-ciosa do trabalho que vamos analyjando; sendo louvável o esforço empregado para combater a negregada «regulamentação po-licia!» com que somos ameaçados frequen-temente. O ur. Cardoso de Cai tro não quer a chamada «policia dos costumes»,til como a França a organisou, tendo imitadores em muitos paizes da Europa e da America. En-xerga s. ex. nesse systema um complexo do medidas odiosas, repugnantes, que só sorvem para dar ao meretrício foros de In-dustria, tornándo-se o Estado fiscal du vicio. Para nós, também, a regulamentação não tem encantos nem seducções.

Sabemos o que ella vale nos loga-gares em que é brutalmente exercida, com todo seu cortejo de vexações e de escândalos. Vimos cora justificado receio, o irnwnpi-monto de soffregos enthusiasmos quTO sr. Campos Salles trouxe da Republica Argen-tina, onde, segundo parece, admirou em de-masia a cxcelloncia dos bordeis luxuosos, ideal do rogimen regulamenlarista. D'alli voltou aquelle presidente,-em 1000, cheio de idéas raoralisadoras fl?). que transmittin a Íntimos o a funecionarios, dando em re-sultado uma serio de medidas odiosissi-mas, tomadas contra as meretriziis. Esses mesmos prostibulos — quo a Argentina, agora, mandou fechar- constituíram, aos olhos pasmos do viajante presidencial o da sua comitiva — a solução grandiosa do problema prostitncional. F.nclausurar o vicio, snbmettendo 4 inspecção directa e constante da policia; excluir a prostituta" da communlião social, creando para ella uma situação especialissima, prenho de arbítrios e violências; deixar a desgraçada ontregue A bruteza da policia e tia extor-soes das proxenetas—foi ideal daquclles ex-cursionlstas de fácil enthusiasmo...

Não houve tempo para ser

encommonda-da uma autorisação de regulamento, como é

dn missa praxe legislativa. O sr. Campos Sallos retirou-se da governança, levando a dor pungente de uào ter tirado das janellas paracollocar dentro dos conventilhos as pnhres mercadoras do amor-bnrato.

Em todo caso, áquello tempo, a policia deu tristes exemplos ria sua incnpneidade para reprimir os excessos da prostituição. Houve ordens severas para que, em certas, ruas, não viessem ãs janellas as habitantes tle certtií casas, E' fácil imaginar, teDdo co-nliecimento do pessoal subalterno da poli-cia, tanto civil como militar, o que resultou dessa deliberação arbitraria.

Por uma parte desencadeiou-se a violen-cia; por outro lado, imperou soberanamente a extorsão.

Levantou-se clamor geral cm toda a im-prensa. E para recordar uma palavra solen-ne, reproduzimos o que, num surto de fre monte indignação, escreveu Ruy Ilarbosa:

nÕninta sub lege. Tudo o todos sob

a lei. Ao rei diríamos:— rex sub le-^ ge. Ao povo: popuítis sub lege. A' Justiça: jmfca; sub lege. Diremos, pois, ao sr. chefe do policia: sub lege Enèas. A lei i como a tenda azulada do Armamento, com o mes-mo rosto e a mesma luz para os grandes c os pequenos, para os bons o os mãos. Nos a policia, os minis tros e os presidentes do Republica não temos direito a maior legilida-do quo a ultima das peccalegilida-doras. Dentro cm cada uma «dellas, atra-vés dosou vilipendio, ha um coia-ção, uma alma, um destino eterno, um resquício da imagem divina, c, sob sua profanação, uma imniensa miséria, um infortúnio immouso. E sempre, ainda no intimo grau da es-cala humana, o sotfrlmento, a des-graça impuzeram aos lioinons de bem respeito, brandura, (pedade». "Di"ic'í';i

que se referia o illuslrado juiis-consulto o ardoroso publicista — andava alnstatlaa poliria de emâo, pelo oxcessn do rigor, peln intolerância inqualificável dos seus ngentes inferiores, pela brutalida-de sem par dos seus processos summarios. E, agora, pelo excesso contrai io pôde ser, com severa justiça, responsnbdisada a po-licia; que tambom não procura cumprir a lei; reprimindo os abusos do meretrício.

No relatório se oídriua que o saneamento material ria cidade trará a consequencia do saneamento mural. Espera a policia que as novas e piojectadas avenidas, fartamente llluminailas, consigam afugentar as prosti-uitis, obrigandò-as a esconder sua piofun-dn miséria.

Bem se percebe que ó o repimen do lafssei^oirc applicauo a um problema quo i.ão se sabe como resolver. Entretanto, bastaria que os delegados, inspectores o mais pessoas da policia fossem compelli-dói an cumprimento das leis, paro que ces-sisfcm as imnior.ilidades publicas, as ver-gonhçjrns que, em regra, acompanham, entre nós, o exercício da baixa prosti-tuieao.

Nesse particular, como cm muitos outros assurnptog, é ajJpllcável o dlctado :"— tiém

tanto ao mar, nem tanto d terra. Nem as

violências do enclausurnmenlo forçado, ntm as franquias quo ahi observamos, ultima-mente, nas ruas mais transitadas. Por desgraça nossa, | areco que a policia nã i conhece o ifptlo termo da repressão; ou vae, logo, ãs do cabo, coagindo, prendendo, limlulizinrio; ou pernntte as exliibiçõos mais impudicas, ns espectnculos miis ira-ii^Uis, a troca de p.ilaviõen e a Imperlinen-cia dos convites mais francos e desca-rfldo».

Ora, •! preciso convencer os funccionnnos da policia da necessulido de se fazerem alguns processos sérios, cap.izes de influir por Intimidação. Nossos tribunaes tím en-teniliilo que está em vigor o «termo de hem-viver-, c toda gente salie quo elle se appllca—diz 0 Código do Processo Ciimi-nnl-tií proj/iliiíin que perturbam o socego publico i§ 2" do art. lü).

Entielanto, c rarissimo vfi um processo de termo de bem viver feito ex-offiao.

0- que appareccm, nas delegai ias, são a requerimento de parte, dando log.ir a des-pezis enormes, lia inspectores seccionaes que ignoram completamente, quaes os vi-ciosos e turbulentos, as prostitutas e outras ereaturas suspeitas que residem nas suas

serções. . ¦

E' preciso que um paiticul.ir venha, do vez em quando, quasi sempre por vin-pança ou outro motivo Urpe, dizer ao tle-lfg.i'do òvaeS sâo os visinhos maus que o iucnmmodam...

Depois de Ires ou quatro admoestaçoes, a prostituta deve ser autoada regularmente, râo sendo imprescindível para isso o sacra-mental flagrante.

Demais, o art. ?>í do Cod. Penal poderia prestir r«l.*vantl.*flaiÒ* serviços, antes da alwrtura das grándíl »V*nldai a que allude o dr. Castro. Nessas ruas sujas c msl illu-miniidas transitam famlliJJL e gente séria que ouvem e vêem as conas mais esca-brosar.

0 Código puns ofaet de«onender os bons costumes com exhibições impudicat, «ctos ou ge*tos obscenos, attentatonos do pudor, paUcado* em logir publico ou írrqaenUdo pelo pub ice.»

Ahi, a n-sgranci» érnsí» fácil. Qiusitodo* Os dia», ternos oecaiiio de nbservir qne os rildadei paliciaes, os ig*ntes a panar.» e o« guarda» civis i* limitam, raramente, s fazer íntimaçO,-•«, em caso* que comrferta-riim o fl grante por ultraje publico ae po.ltT.

Taívet *lleJ í»ib3m que o» senbTí* e»-criva»! nii postam desses... ewo*.

Poi» b*m; é preciso que todos «» twbi-taem, afandOBando o «rbitne, • «teestar is lei». Pr«nl*r por cupriilia a rnsis des-arifiida creitar* í om* infâmia; mas, pr»v cissai-a quando sbim da soa preptia mi-seria, k. ¦ecessario, a bem da otáeas pa bliea.

nem scenas de ciúme, rivalidades ou desavenças entre as mulheres.

Preoccupado com a extensão quo assu-mia a seita, o governo americano conse-guiu, em 1890, que os seus adeptos renun-ciassem a polygamia. Essa renuncia nunca passou do letra morta.

Actualmento assignala-se uma recru-descencia mormonica. Os missionários percorrem os principaes centros populo-sos da União pregando a sã doutrina e alliciando "neophitos que são enviados immediatamente para a sua capital afim de receberem o liaptismo.

Contam-se, actualmento, 250.000 indi-viduos que fazem parto da seita, dos quaes 120.000 residentes no Estado do Útah. Existem também colônias flores-contes na Nova Zelândia (Oceania) e em Liverpool, na Inglaterra.

0 presidente da egreja è o sr. Smith, quo possuo 5 mulheres.

CHOCOLATE BHERING-T de Setembro n. 6?.

A SECCA

Kecebcmos o seguinte tlespacbo, que nos dá noticia da .situação affiictiva em que se acha mais um Estado da União :

iiTuivlUvZt.NA, 22.—Após ligeiras chuvas parciaes, a secca se manifestou cm todo o Estado, pela falta do inverno. A lavoura está totalmente perdida, morrendo todo o gado. Dos rios, o unico navegável i o Par-naliyba, sendo assim mesmo impraticável ao curso de vapores do cominercio, que soffre prejuízos enormes.'Os

sertanejos abandonam os municípios e procuram o littoral. A situação 6 alar-mante.

Esperamos patrocinareis a cansa do Piauliy.—KedacçCies da Pátria, Lu:, Aottt,

Piauhy e Kepublican.

Todos os comoradores do vinho tônico e anil-febrlfiiKO QUINA LAROCHE íe.Uiado comph-to das Ires quinas) receberão como lembrança uni Inpis-brlndo deste nfamntlo preparado. universalmente preconisatlo pelas summldades médicas.

0 coronel Cunha Mattos, um dos pre-feitos do Acre, esteve hontem no Thesouro Federal, onde conferenciou com o minis-tro da fazenda sobre a installação dos postos fiscues em Antamary c Jabory.

MAURITÂNIA.-Luiz do Camões n. ÍS A.

COM A SAÚDE PUBLICA

Continua o pessoal da directoria de Saúde Publica desfalcado em seus venci-mentos correspondentes ao mez de março. Entretanto informam-nos que desse atrazo 6 apenas culpada a própria directo-ria, que ató hoje tem retidas as folhas do pagamento, sem despachal-as c cnvial-as ao ministério da justiça, d'onde seguirão para o Thesouro.

A ser isso verdade, como explicam os altos funecionarios da directoria o seu acto cm prender vencimentos de outrem,quaudo o que 6 peior, já se acham pagos ?

Delia egitaldade I Os superiores pagam-se em dia e os inferiores, os que trabalham deveras, que se arranjem I

EQU1TATIVA marítimos Candelária 7,— Seguros do vida, terrestres c

PEQUENAS NOTICIAS

Acha-se nesta capital, acompanhado de auacxmn. família, o capitão Roquo do Aqui-no, residente r.o Estado de S, Paulo.

—Alia-se nesti capital, vindo do S. Paulo, em companhia do bispo daquolla diocoso, o padre dr. João QUBlbortO do Amaral.

—No Desterro chegaram hontem do sul o dr. Arihcmar Ilarbosa Romou.o dr.Corqueirii Carvalho, o sr. Manuel Py, o deputado to deral pelo Rio Cirande dr. Campos CarUor, o sr. Manuel Ilasslochor, o deputado pelo Paraná dr. Alencar Guimarães c o dr. Si-míVs Con th.

—Acha-so nesta capital o dr. Adolpbo Gordo, advogado cm S. Paulo.

Arhn-so nesta cnpital o ?r. Antero Gonçalves, negociante na cidadã tia Victn-ria.

Chegou hontem do Hio da Prata, pelo Oropesa, dr. Carlos Silveira Martin», fiscal da faculdade Livro do Scienci.is Jurídicas e Soeiacs.

Pelo paquete Priiu Sepúmiiild chegou liontein de Snnios o oollegft de imprcn«,i dr. Urbano Neves.

—Regressou do Caxambú, ondo fora pas-sar a estação das águas, o sr. Joaquim llenriques Costa Róis, chefe da cisa com-missaria desta praça llenriques Costa Reis, Irmão A C.

MERCUniO - Seguro» llOSpidO 18.

CA' e LÃ',.

Pingos e flesoingos

poverno recusou, felizmente, o ofTercci-meuto do ministro tio Interior [íth visitar os Estados il.igcliados pela «ecca.

Também era *6 o que faltaria aconleen iqucllcs desgraçados.

**

Os empregado* de certa repartição deram agora para só responder «in francez soa Lie-tendentes que procuram o cliefe:

_ Alie: là bas l {tà kai ou Labat, não *»e ult

ao ecrio ••)

* *

81 CETTF. CHASSON .. J4 vím rlicgandonomíMo os deputado», Vlato que e*tí bem proaima a at-ertura Da casa *m que da Tatria o» Pau iionradts Gozam a dcn;c e branda «inecura. Vamos ourir em breve, embasbacados, Mu ti parlamentar descompostura pois o pessoa! que rem tio* vinte Estadca Está disposto a fazer helta figura. A rua do Ouvidor vae ficar cheia, Quem freqüenta o Canino jâ. receia Que »atornar se bem pequena a asla. Quanto ás cou*as de publico Inter»:***, Leitor. i« esta canção *o» «borrete» Elle* viodesde jirecomeçai».

*

* *

aj--|.'.- ! '" -i a C . «imrU *c rmpertn t BHorlm

CAS» SrSat e«to ¦'* eaieadw f*ra tíotneat, MCiboCLARK - Atais* d« recetter em T»n*í?o m* • crejiv. ¦ ?

ktV V*«» »«»-.•«**¦¦ > V «* W «MI-IIMI^I ¦ - —— ™- .1,1,...j|-*.- HV ^.^,.-™,~f — -r . — im. . . ^

--*etretino «i» -Binistro das reUçSes este-j Suspiro, ura» miioia eawítekçio da aim* rier*». ! d* òwat Bnttó 4a C«ta, f*tí*t*d« iv»

—E' Ha> «T«ra4o K;'- * '-4T«->. o "¦• i h-i- ét Ja&nre•

OrenasclBiento

do Mormoaísmo-Como i fabido, a «.-.tado* Mormon», qa* data j* de cem Utnot, etti ara atoada no Brttdo dts ruh, no* Eitado* Uaí-io*. eu)* capital è tra» Lake Oty tOdaíe do L»go Salgado'.

A teíta admlítt a f^hfiffiia, e ecntr* toda «©íttatrva, a vida de família é a rr.ai* felia qae te pA«k desKfJir. cenuraanto c Dwrtnoa ttnba var.a* t-j^-ta*, »&o i»

li temos em oo««o poder aSçams* tattai dt-«cdo qurrn t o PapatUaho, cojo carro, para maior parantía do* trte»«»«*• eíUfiOM ú«i-caradamente i pofta do HtatwSAeicoeittO.

Pedimos «gora aoi ttttore* o firor d* tet man'iAf«3i os e*cl*rec.m»cto« <;a* tiver*» aso tò nbr* o» P**60i o* agwtcta. ma* umbe» (obre a* «u.n <r,*t$ç£è* asai* tffiportaistt*.

Ah; stoaado tatsoe*ti«-er proenf.10,orspa>H-nAa ha (3* <er CO» qaanto* paieoj %~ aançj o

* *

O Meaeiilt r****ami'j. bosl*fs, a pretideatin. Veto nuts rwáo. rr.aU BOfSMÍô . ifíBrWB o passôdo bicrrit-O... Ager* *;a, ctta B!» fartSa» *i*ce pteiteft t Km aotrVdo-, f'ar«<t Mt 9» A;«.V>, feito s«« uí4o d* Costa t «**«....-

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ALLUCINADO

Sangue por toda a parto — Quadro pa« voroso—Duas mortos e muitos feri-dos — No Rio das Pedras — Em Dona Clara.

Alma desgraçada onde rodopiou, sec-cando-a, o vento maldito da loucura ou simplesmente um monstro filho tia vesa-nia do crime, ha de ficar para sompro ceie-bre, na memória apavorada tios que lho viram a sinistra crueldade, o foguista da estrada do ferro Central do Brasil, Pedro Ignacio de Souza, sangui-sedento herôo dos crimes que tizoram a tragédia do dia de hontem.

Parece que no seu espirito do homem mào ou louco deu-se a convulsão subita-nca de todos os instinetos perversos c os seus ódios constantes o tanto tempo repre-sadós aos outros homens explodiram todos a um só tempo, arrastando o á prática dos mais inauditos o horrorosos crimes.

E como lho fosse, talvez, estreito para n sedo de sangue qtu lho rcqiieirhava as fibras, o meio em que labiilavn, empregado quo era na estação do Belém, ganhou o estrado tio uma locomotiva o, doida, ves-tiginosamenté, n'um espectaculo horripi-lantc de fantasma tia morte, tlevorou, no apparelho inconsciente, as léguas que c separavam desta capital, õntlò atlivlhliava mais larga mésso a seu braço fremonto da fúria assassina.

Em Belém, gerado no cérebro febril do scelcrado o tenebroso plano, soube ga-nhar a confiança tle um companheiro do trabalho que o acompanhou nn viagem diabólica; mas, ou porque não pudesse emtlm soffrcar o desejo dá võznr sanguo humano ou porque não quizosso partTci-pauto de sua gloria do fera o desctiidoso companheiro, a esto foz sua primeira vi-ctima,alirando-o da locomotiva quando esta cm vorliginosa corrida.

Mas, afinal, dovia ter um termo a vin-gem e não convinha loval-a uló á esta- . ção contrai.

Por isso, ao passar jiela estação do Hio das Pedras, diminuiu a marcha da loco-motiva doixnndo-n som governo e ahan-donatla prosoguir u viagem, conformo no- . ticiamos om outra local.

Saltou então para a linha, tomando o caminho da estação do Dona ('.Iara, ondo chegou o já extraordinariamente excitado, Pedro Ignncio tio Souza dirigiu ao In-continente a casa tio seu pae Anibrosio domes, na estação de D. Clara, a ali de-clarou ter tido scloncla do que diversos in-dividuos pretondlam assnssinal-o, sondo que lhe constava ser ello Arobroslo o pri-meiro a alimentar tal intenção.

Estas palavras foram pronunciadas em meio de Horrorosas gostlculaçBes o inlcr-caladas de ameaças ã própria vida do progenitor de Pedro de Souza, vulgo

Pedro Girafa.

Dito tudo quanto Uni occoircu ii mento, o trcsloucndo homem, qno so achava ar-mado de um sabro antigo, systeina fio-roto, avançou para Ambrosio e o feriu ro-pctidameiilc quatro vozes.

Eram ,') t|9 horas tia tardo quando como-cou a desonvülvor-so todo este quadro sim-guinolento o jnomontos antes do ser ferido Ambrosio, jã Podrd Ignacio havia ospan-cado a sua mulher Maria da Conceição, que por ello também foi ferida nas costel-Ias com dois nontaços.

Aos grilos ilo Ambrosio o tle Maria da Conceição, que havia dins dént d luz uma creança. o homem fera, como um perfeito louco, salnii á rua sempre ompunhando a arma, buscando com olín ferir a todos qno ilclle.so approxiiiiavaii).

Estava o fnclo conhecido, c enorme foi o alarma produzido por tão horripilante procedimento.

E Pedro Ignacio, com a intonção sinis-tru do prosoguir na sua faina criminosa,

foi percorrendo diversas estradas daquolla

estação, até chegarão Hio iIhk Pedras. Por todo o caminho ollo brandia o seu sabre quo por diversos vozes era orabobl* tio nos corpos tle infolizos homons, luulhu-ree c creançaa.

Iiopóis tio sou pao e do sua nuilher, a sua primeira vlcllma foi ocaboasylado José Teixeira do Oliveira que culiío morto em uma vala, próxima á estação tle Dona Clara,

Muitas outras pessoas foram feridas, o jã então entro os moradores daquollni i estações Btib»rbanns lavrava séria

indi-gnação contra o assassino.

Haviam do lvuthiil-o cuslaáfto o que custasse, afim «Io serem evitados novo* assassinatos, novos fcrlmoiitos.

A roholiiçiio tomada pelos popiilaroa tomou grande vnlln e todos armados do carabinas, foices, cacetes, garruchas o re-volvors subiram ao encalço de Pedro

(íi-rafa destinado* a matai-o,

Já a osla hòrfl, «orca de 6 1]3 horas d* tardo, communlcavam o factô á policia central, pcdlndo-so nrgenlCi) c enérgica1* providencias, visto Como juntamente alnr-mada estava toda a população. Como era d6 prover .cansou enoiiiie abalo n coinmu-nicaçilo do tal noticia e providencias ío-rum dadas de accordo com a natureza do oceorrido.

E omquanlo eslas providencias esta-vam sendo tomadas, 1'cttro Girafa con-tiniiava ameaçando n vida do todos.

Assim C que elle á pessoa alguma res peitava, ferindo fria o barbaramente até ns pobres mulheres quo se entregavam a diversos misteres em seus roçados.

Era cato o seu desejo o por força devia ser realizado.

Pedro Girafa invadia os sítios c affron-tava mesmo aos quo também armadot pretendiam subjugal-o.

Era uma de suas Invasões cm um «itlo, feriu eile a pobre velha Scrapbina Maria, que catava arrancando uns aapê*.

Não «.aliífeilo ainda, o mesmo homem aggrediu c oKendeu physicaincnle a mui-tas outra» pessoa», dentre cilas a* que no-ticiamos linhas abaixo.

Nâo foi MÍ também o cabo aryhdo Tef-xeira de fiiivcira que suecumbi ¦ após os ferimentos; houve outro homem, Fruc-luosn Goulart, que como aquello Scou victimado,

Km uma 'Ias oceasióes *m que Pedro Gaafa, com o olhar sctniülanto ds cólera, parecendo que os olhos queriam «altar das orbitas, passou por ttm sitio, en'r« a* cs-tacAes de Madureira e ftio da* Pedra», foi abordado por um lavrador que lhe apoo tando a espingarda proenroa atvejal-o.

Pedro Girafa, *cm recuar, e parece qne num momento de calma, ác mim po*ts» implorou dem^eia, do qne foiattcodtdo

Õahi por deanle proseguin no* me*mo«i desatifMH alt que se loternou no niatío, onde, até a hora cm que etcreveríi.*, wi acha ainda homlsíado.

At providencia* pnliciaes Conhecido o farto. <• *» julgando tente, a policia d* '' ¦•¦•.. urbana, tm vl»ta '¦ dim nul oon praças fjsee»íÍo -fsí soltcttado tis r» • ¦ Ikia o nect»*ario te radoo erünírwo. O df. eb«f* d»r pol nand-.-u o ü- '• '¦<-, nar para a 20" dei-qu» para o l ¦ -¦ *l l*j ça« aii destacada*. jM>ltçia da 6' (ttbur) »c*oa* ca '.!". rtiçio centrai ¦,f.;opara vss srotio-)

>'ib-«ra d*

•S*ci*. ia Po- capta-Ia immediaUment* Io «oailtar t*l«ptto-sna. determinando -, i ra «• bu ** pra-Sff) -í* i>iU;*f I ia.

I*io feito,*, ei. (n «*í du P*dra* o ffifm^i P*'»» 4o <ia Pt' ctrí-saíteripçio. Brsfâda Policial qa» 8 aqaeiia c»t*(l" % pnçJt*, no trem da* i bsra» d»

R#«t>íd« e recado' <te 2" 4^te¥» **'

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