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NOTÍCIAS DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE CONSELHEIRO LAFAIETE CES-CL

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Academic year: 2021

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NOTÍCIAS DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE

CONSELHEIRO LAFAIETE – CES-CL

A ENGENHARIA ELÉTRICA E O MERCADO DE TRABALHO

O que é o curso de Engenharia Elétrica para mim?

É a engenharia que lida com geração, a transmissão, o transporte e a distribuição da energia elétrica. O Engenheiro Eletricista planeja, supervisiona e executa projetos nas áreas de eletrotécnica, relacionadas à potência da energia. Ele está habilitado a construir e a aplicar sistemas

de automação e controle em linhas de produção industrial, no desenvolvimento de componentes eletroeletrônicos, na operação e manutenção de equipamentos em hospitais e clínicas e em projetos de instalações elétricas em indústrias, comércios e residências. Além das concessionárias de energia, o graduado encontra emprego em empresas de telecomunicações (desde fábricas de celulares até operadoras de sistemas de comunicação), indústrias de equipamentos, automação, fábricas de motores e geradores, consultorias ou em empresas prestadoras de serviços em computação.

O mercado de trabalho

"A engenharia como um todo está crescendo muito no país, e isso inclui a elétrica. Há cerca de dez anos que não temos problemas com empregabilidade, e isso acontece porque a Engenharia Elétrica lida com dois aspectos essenciais para a sociedade, que são a energia e a informação", afirma José Antenor Pomilio, coordenador do curso da Unicamp. A área de transmissão e distribuição vive um momento importante de renovação dos profissionais que ocuparam os cargos nos anos 1970, quando o setor teve um crescimento muito grande. Além disso, as áreas de pesquisa e desenvolvimento em empresas de energia, computação e telecomunicações também contratam o profissional.

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Setores alternativos, como o mercado financeiro, procuram por esse Engenheiro. Concessionárias de energia, construtoras, empresas de tecnologia da informação são empregadoras do bacharel. Existe oferta de vagas em todo o país. Apesar disso, as regiões Sul e Sudeste possuem polos industriais bem desenvolvidos e concentram as melhores oportunidades. Além de procurar fazer um curso com o melhor aproveitamento possível, duas recomendações se fazem importantes para ingressar neste vasto e seleto campo de trabalho, ou seja, bom conhecimento em informática e pelo menos um inglês intermediário.

Sobre o curso

Este exige muito cálculo. O currículo começa com disciplinas básicas, como matemática, física e informática. As contas acompanham o aluno também nas aulas de economia e administração. A parte mais interessante fica por conta das aulas práticas e dos experimentos em laboratório, que costumam aparecer desde o início da graduação. A formação profissionalizante tem início no terceiro ano, com aulas de projetos de sistemas elétricos, materiais elétricos, sistemas digitais e eletromagnetismo, entre outras. No último, além das disciplinas, os alunos se dedicam ao trabalho de conclusão do curso. O estágio deve ser obrigatório e o curso tem uma duração média de cinco anos.

O que você pode fazer dentro da Engenharia Elétrica?

Automação: Projetar equipamentos eletrônicos destinados à automação de linhas de produção industrial.

Eletrônica: Desenvolver circuitos eletrônicos para aquisição de dados (por exemplo, áudio, temperatura, umidade, pressão), transmissão de dados por radiofrequência, entre outros.

Eletrotécnica (potência e energia): Planejar e operar sistemas elétricos, desde a geração até a transmissão e a distribuição de energia. Projetar e construir usinas, estações, subestações, redes de geração de energia e também máquinas elétricas. Ampliar as redes de alta tensão e dar manutenção a elas.

Engenharia biomédica: Especificar e gerenciar a utilização de equipamentos médicos-assistenciais em hospitais, clínicas e laboratórios. Projetar e construir equipamentos, além de fazer a manutenção deles.

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Instrumentação: Projetar e desenvolver equipamentos para a realização de medidas, registro de dados e atuadores.

Microeletrônica: Projetar, fabricar e testar circuitos integrados (chips) para sistemas de computação, telecomunicações e de entretenimento, entre outros.

Telecomunicações: Desenvolver serviços de expansão de telefonia e de transmissão de dados por imagem e som. Projetar e construir equipamentos para telefonia, comunicação em geral e de processamento digital de sinais.

Referência: Guia do estudante - Editora Abril 2009 Prof. Paulo Rogério Pinheiro Nazareth

Engenheiro Eletricista

Professor do curso de Engenharia Elétrica do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete.

COMEMORAÇÃO DE ANIVERSÁRIO

Foi comemorado no último dia 23 de março, no horário de intervalo dos funcionários do CES-CL, o aniversário da funcionária Dulce Helena. Os funcionários se deliciaram com salgadinhos, refrigerante e bolo. Dulce, parabéns de toda a equipe do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete.

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DA FILANTROPIA À PROFISSIONALIZAÇÃO

Popularmente, costuma-se associar o trabalho dos assistentes sociais à população de mais baixa renda, excluída da sociedade, demandante das políticas sociais – o que termina por levar a uma confusão entre Serviço Social e Assistência Social. De antemão, precisamos estabelecer uma clara distinção. Serviço Social é uma profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho, regulamentada (pela Lei 8.662, de 7 de junho de 1993), que possui um Código de Ética próprio e é exercida por profissionais habilitados através de curso superior (modalidade de bacharelado), com duração média de quatro anos. Assistência Social é uma política social que, conjuntamente com a Saúde e a Previdência Social, compõe a Seguridade Social, tal como expresso na Constituição Federal de 1988.

Há, além disso, certa confusão que vincula as atitudes morais do Assistente Social (profissional de Serviço Social) ao seu fazer profissional. Perpassa o imaginário popular que as/os assistentes sociais precisam ser pessoas de “boa índole”, caridosas, cristãs, dispostas a ajudar o próximo (como se um médico, por exemplo, que também oferece possibilidades de alívio para uma série de males, também devesse possuir tais características). Nada mais equivocado.

De fato, uma postura cordial, amistosa e, por que não, empática, é salutar em qualquer profissão. Colocar-se no lugar do outro, compreender suas angústias, limitações e potencialidades, mais que uma atitude moral, de um profissional “bonzinho” ou “vocacionado”, implica um compromisso ético entre a profissão e seus demandantes – no caso do Serviço Social, entre a profissão e os usuários dos serviços.

Esta confusão entre Serviço Social e caridade, benemerência, “amor pelo pobre” etc. não se dá sem motivos. Ela encontra sua razão de ser nas raízes históricas da profissão. No início, as ações de combate à pobreza estruturavam-se em moldes de caridade e repressão – ou seja, auxiliar os pobres inválidos e reprimir os pobres válidos, forçando-os ao trabalho. O Serviço Social, em suas formas iniciais adquire um caráter assistencialista e filantrópico. Vale lembrar, na América Latina, a Igreja Católica é a principal entidade promotora da formação de Assistentes Sociais no início do século

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XX – e responsável pelas primeiras escolas de Serviço Social no Brasil (no Rio de Janeiro e em São Paulo).

Mas, para compreendermos de fato a natureza da profissão, temos que ter em conta que, após a II Guerra Mundial, o sistema capitalista internacional se reformula. A expansão do capital em escala global (sim, caro leitor, a globalização é bem mais antiga do que parece) promove, conjuntamente, a concentração da riqueza em países centrais (Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Japão) e a expansão mundial da pobreza, o recrudescimento da miséria e um aumento significativo do número absoluto de excluídos por todo o globo. Todo este processo implica novas formas de ação dos Estados-Nacionais, que passam a enfrentar a pauperização da população com políticas

sociais. O profissional chamado a fazê-lo, a mediar as ações do Estado junto à população, no enfretamento às refrações da questão social, é exatamente o Assistente

Social.

A década de 1960 é o marco substantivo da profissionalização do Serviço Social na América Latina. No Brasil, este debate chega mais tardiamente e atinge seu ápice nos anos 1980 – período chave para compreendermos a estruturação do Serviço Social brasileiro nos dias de hoje.

Em meados de 1970, ocorre a expansão dos cursos de Serviço Social pelas universidades públicas brasileiras. Na década de 1980, a inserção efetiva na pós-graduação e na pesquisa científica contribui substantivamente na formação de uma massa crítica profissional. A formação do Assistente Social, contemporaneamente, contempla a graduação e ainda cursos de mestrado e doutorado específicos.

Portanto, o Serviço Social constituiu-se, historicamente, como uma profissão dotada de saberes teórico-metodológicos, ético-políticos e prático-interventivos. Os profissionais inserem-se nos mais variados campos de atuação: desde empresas privadas e Organizações Não-Governamentais (ONGs), mas, principalmente, na esfera estatal. Não por outra razão, as prefeituras são as maiores empregadoras de Assistentes Sociais. Prof. Msc. Alexandre Aranha Arbia

Assistente Social

Coordenador e Professor do curso de Serviço Social do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete.

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CES-CL PROMOVE TROTE SOLIDÁRIO

O CES-CL promoveu o trote solidário com a participação dos alunos ingressantes no 1º período de cada um de seus cursos. A iniciativa contou com a colaboração dos líderes de turma dos demais períodos da Instituição, arrecadando leite em pó e itens de higiene, que foram doados para o Asilo Dr. Carlos Romeiro.

A SOCIEDADE FRENTE À COMPLEXIDADE DO ORÇAMENTO

E DA CONTABILIDADE PÚBLICA

A sociedade espera atitudes mais objetivas e concretas dos governantes em todas as esferas governamentais. Essas expectativas são geradas pelo discurso político, por ocasião do processo eleitoral, em que, na maioria das vezes, enfatiza-se o que fazer ou o que se fará, sem estabelecer de onde virão os recursos, que são estabelecidos, por meio da Lei Orçamentária

Anual (LOA). Esta lei é elaborada pelo Poder Executivo, onde se estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano, em observância à Constituição Federal, que determina:

O orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (também chamada sessão legislativa). Compete ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o Plano plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição; no âmbito estadual, compete ao Governador enviar à Assembléia Legislativa e no âmbito municipal, a competência é do Prefeito enviar à Câmara Municipal.

Essa complexidade não é enfatizada ao público, pois em determinadas etapas é conveniente não abordá-la. Porém, quando vem o clamor da sociedade por obras, saúde, educação e segurança pública eficiente e infra-estrutura pública adequada, aí sim, enfatiza-se os fatores orçamentários que deveriam ser abordados em planejamentos anteriores às promessas inconsistentes.

Entendo que, deveria haver um processo de conscientização dos fundamentos da contabilidade e orçamentos públicos, para que a sociedade tenha condições de

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reivindicar a destinação desses recursos, que são gerados por essa mesma sociedade, através dos impostos e contribuições que são pagos e recolhidos ao erário público. Destaca-se que a eficácia do gerenciamento de receitas e despesas públicas deve ser estabelecida através da contabilidade pública, que é uma das ramificações da contabilidade, tendo por objeto o patrimônio público, cuja base da sua existência é a execução da Lei Orçamentária Anual, já anteriormente enfatizada.

Em todo o contexto abordado, destaca-se o profissional da Ciência Contábil, pois esse conhecimento técnico permite o melhor conhecimento da complexidade pública e, dessa forma, poder contribuir em todas as áreas de atuação: no Planejamento, Desenvolvimento, Controles, Acompanhamento, que convergirão para maior transparência da administração pública.

Estudar qualquer ramo do conhecimento é sempre gratificante e saudável, principalmente o estudo da Contabilidade Pública. Tendo uma oportunidade estude essa disciplina de forma isolada ou cursando o Curso de Ciências Contábeis, procurando uma Faculdade, como por exemplo, o Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete, que está comprometida seriamente com o ensino/aprendizagem. Agindo assim, você poderá estar representando milhares de brasileiros que por falta de condições e oportunidades não tem como questionar os governantes e além do mais, essa é uma forma que temos para fiscalizar o patrimônio de todos nós que é o patrimônio público.

Prof. José Marcelo Caetano Contador

Professor do curso de Ciências Contábeis do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete

Referências

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