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Jordana Santana de Oliveira INTRODUÇÃO

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PERMANÊNCIA E RESISTÊNCIA DA UNIDADE DE PRODUÇÃO FAMILIAR EM ÁREAS DE EXPANSÃO DA CITRICULTURA NO TERRITÓRIO SUL

SERGIPANO: MUNICÍPIOS DE PEDRINHAS, BOQUIM E ARAUÁ

Jordana Santana de Oliveira

INTRODUÇÃO

O caráter seletivo dos benefícios governamentais tornou a terra um atrativo econômico de grande rentabilidade: quanto mais terra, maior facilidade de créditos, o que vai repercutir em uma modernização excludente, parcial, que segue o modelo capitalista e tende a fortalecer a monocultura, acentuando consideravelmente a concentração fundiária, elevando o desemprego no campo e conseqüentemente o êxodo rural.

A ocupação gradativa das áreas de subsistência com o monopólio de produtos para o mercado e a expropriação do camponês da terra implica na perda do abastecimento de alimentos em feiras locais, ou no aumento dos preços dos produtos alimentares (Conceição, 2009). O modelo de modernização capitalista no campo sergipano se estabeleceu através da subordinação da unidade de produção familiar a lógica do capital, na medida em que permitiu o processo de subsunção do trabalho ao capital. O Estado impõe um discurso velado de submissão ao capital, ao tempo que torna crescente a mobilidade do trabalho (Conceição, 2007).

Nesse contexto é que essa pesquisa busca analisar as contradições do modelo de modernização capitalista no campo sergipano observando os limites de resistência da produção familiar nas áreas de plantio de laranja de forma concentrada no território Sul Sergipano, nos municípios de Pedrinhas, Boquim e Arauá refletindo sobre as possibilidades de garantia de soberania alimentar.

A leitura de autores como Alexandrina Luz Conceição, Fernanda Virgínia Kolming, Valéria de Marcos, Henry Veltmeyer, Jânio Roberto Diniz dos Santos, Ariovaldo Umbelino Oliveira e Bernardo Mançano Fernandes foi imprescindível para a análise reflexiva sobre a subordinação do camponês ao capital e para o entendimento da expansão do novo modelo de desenvolvimento do agronegócio no âmbito mundial, nacional e local de modo a observar que o capital se expande no campo subordinando a terra camponesa a sua lógica de lucro.

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1. METODOLOGIA

Primeiramente foi realizada uma pesquisa documental, com o propósito de desvelar o processo de reestruturação produtiva do território Sul Sergipano, levando em consideração o recorte estabelecido entre a década de 1980 até os dias atuais, observando a expansão da citricultura no campo sergipano e focalizando o modelo de desenvolvimento nas referentes décadas. Neste sentido, todas as leituras foram resenhadas, discutidas e aprofundadas para melhor compreensão e reflexão sobre a temática, o que permitiu certa facilidade na pesquisa de campo.

Também foram realizados levantamentos empírico, no município de Pedrinhas ,Boquim e Arauá a partir da elaboração e aplicação de questionários (semi-estruturados) fundamentais para a compreensão do agronegócio no plantio da Laranja. Após aplicação dos questionários foi feita a tabulação e análise das descrições dos dados o que possibilitou obter resultados de nossa análise. Nessa etapa, também foi realizada a análise de dados estatísticos obtidos em Documentos do IBGE e CEPLAN/2005. Por ultimo foi feita a descrição e análise quantitativa e qualitativa dos resultados dos questionários e dos levantamentos estatísticos estabelecendo correlações entre os resultados obtidos.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

O Brasil, o incentivo a produção da laranja no país, possibilitou uma nova configuração do espaço agrário, que de acordo com Oliveira (2008) deve ser entendida como um processo de introdução do modo industrial de produzir no campo. A marca principal desse processo foi à difusão e consolidação da laranja na lógica produtivista a partir de 1960 consolidando-se em 1980, onde o Governo difunde pacotes tecnológicos para o cultivo. Segundo Oliveira:

“O caráter industrial da agricultura capitalista do país possibilitou a produção em grande escala das culturas cuja obtenção de preços altos no mercado garantia lucro certo nos empreendimentos. O Estado atuou no sentido de estimular esses setores competitivos, deixando praticamente abandonado as culturas que se têm constituído, historicamente, na alimentação básica dos trabalhadores brasileiros” (OLIVEIRA, 2008, p. 516)

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Cabe destacar, o processo de expansão da citricultura em Sergipe, através de incentivos governamentais da economia local e nacional. Neste sentido, o governo federal e estadual de Sergipe tem sido os principais responsáveis em articular e criar projetos que sejam capazes de promover o desenvolvimento econômico na montagem de toda a infra-estrutura para a lógica produtivista. Ressalta-se nesta pesquisa, o monopólio da laranja que Segundo (Conceição e Kolming, 2001 p.1) “(...) a forma de monopolização do território pelo capital transforma o campo sergipano em áreas de produção para o capital, e a agricultura de subsistência cede lugar à produção de exportação, para o favorecimento da monocultura.”

De acordo com Diniz dos Santos (2003) fez necessário a abertura de órgãos de pesquisa e extensão rural, instalação de bancos, estações experimentais, aberturas de estradas etc, que inicialmente favoreceu aos médios e grandes produtores. Além disso, para que a região se tornasse mais atrativa para o capital nacional e internacional foi crucial a instalação das primeiras indústrias de suco concentrado, em Estância. Estas indústrias foram responsáveis pelo interesse dos pequenos, médios e grandes produtores em investirem e buscar alternativas para aumentar a sua produtividade.

Segundo Matta (1995) esse conjunto articulado de montagem infra -estrutural juntamente com a instalação destas indústrias provocou alterações nos aspectos políticos, sócio-econômico, como também, modificou o foco de produção, valorizando e concentram terras o que repercutiu nas relações de trabalho.

“Essa lógica perversa do capital, em essência, retira, desqualifica, fragiliza, renega as alternativas que têm alguma vinculação e/ou fundamento com os propósitos de manutenção, reconstituição e fortalecimento das iniciativas autônomas dos trabalhadores” (JÚNIOR, 2008 p. 329).

Para Antonello (1992) o pacote tecnológico foi fundamental para o aumento da produtividade da laranja como para o próprio desenvolvimento da região, mas este mesmo, não foi capaz de melhorar as condições de vida da população. Segundo Diniz dos Santos (2009) no discurso, estes incentivos governamentais eram destinados aos pequenos produtores, entretanto, atendiam aos médios e grandes proprietários, o que repercutiu na valorização da terra e na sua concentração.

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Embora no final da década de 1990 tenha ocorrido uma crise na produção citrícola, em 2002-2003 (CEPLAN, 2005) a cultura dos cítricos ainda representava o maior domínio da cultura permanente com uma área colhida de 103,4 mil hectares. A laranja concentrava 50,7 mil hectares. Ao lado da cultura do coco a cultura de cítrico representava na média 94% da área colhida de culturas permanentes do estado de Sergipe.

Mediante os primeiros sinais de crescimento, Diniz dos Santos (2009) destaca que a crise da laranja acompanha o próprio movimento do capital em nível mundial, considerando que esta mobilidade repercute na sujeição dos produtores da laranja aos interesses das indústrias.

Conforme os dados fornecidos pelo IBGE, nota-se que nas duas últimas décadas, período de 1990 a 2008 o cultivo da laranja permanece de forma concentrada no território Sul Sergipano. No período de 1990 a 1997 o maior produtor de laranja por área colhida foi o município de Boquim, no ano de 1997 apresentava 5.785 hectares de área colhida, seguido dos municípios de Lagarto 5.745 hectares, Salgado 4.584 hectares e Arauá 3.703 hectares.

Por outro lado, observa-se que no período de 2002 a 2008 os municípios de Itabaianinha, seguido dos municípios de Cristinápolis, e Umbaúba tiveram uma expansão tanto por área colhida como também por área plantada, mas é importante frisar que ambos apresentam as mesmas variáveis. Em 2008 o município de Itabaianinha apresentou a maior produção por área cultivada no Sul do estado de Sergipe com 7.350 hectares, seguido de Cristinápolis com 6.000 hectares, Boquim 4.687 hectares e Salgado com 4324 hectares.

Tabela 01 – Região Citrícola de Sergipe por área plantada/ha/ lavoura permanente de laranja 1990 – 2008 MUNICÍPIOS ANO 1990 1994 1997 2002 2005 2008 Arauá 3.401 3.616 3.703 3.944 4.242 4.292 Boquim 5.601 5.685 5.785 5.152 4.934 4.687 Cristinápolis 1.583 2.363 2.542 5.159 5.650 6.000 Estância 1.100 1.395 1.807 2.274 2.604 2.606 Indiaroba 513 1.198 1.824 2.584 2.822 2.873 Itabaianinha 3.277 3.662 3.700 5.843 7.143 7.350 Pedrinhas 1.551 1.573 1.588 1.401 1.420 1.349 Salgado 4.250 4.374 4.584 4.530 4.600 4.324

Santa Luzia do Itanhy 582 892 1.067 2.041 2.637 2.601

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Umbaúba 2.618 2.772 2.866 3.142 3.558 3.395

Total 25.379 28.773 30.827 39.092 42.752 42.583

Fonte: FIBGE – Produção Agrícola Municipal, 1990 – 2008.

A partir de 2002 a 2008 vem ocorrendo uma queda surpreendente na quantidade produzida em toneladas em todos os municípios produtores de laranja no Sul do estado de Sergipe. De acordo com dados fornecidos pelo IBGE, conforme tabela 02, podemos observar que esta queda foi bastante significativa, porém, é importante observar que conforme a área cultivada na produção de laranja nos municípios de Boquim, Salgado e Arauá praticamente permaneceu a mesma sem grandes oscilações.

Destaca-se o município de Itabaianinha que teve a maior produção por área cultivada com 7.350 hectares, seguido de Cristinápolis com 6.000 hectares, Lagarto com 5.022 hectares e Boquim 4.687 hectares, mas, ao mesmo tempo observa-se ainda que a quantidade produzida despencou significativamente em todos os municípios produtores do estado, especificamente os do Centro-Sul, estes apresentam maior expressividade no cultivo da laranja.

De acordo com Diniz dos Santos (2009), através do Programa de Revitalização da Citricultura implantado via Governo nacional e local, vários citricultores foram beneficiados por este Programa o qual tinha por objetivo a retirada de mudas de laranja antigas e o replantio de novas, estas por sua vez, em viveiros telados como formas de controle de pragas de doenças.

Por outro lado, constatou-se que a partir da pesquisa de campo realizada nos municípios de Boquim e Arauá, que esse Programa na verdade serviu como estratégia de monopolização do capital, para difundir novos investimentos a partir dos viveiros telados, como garantia da reprodução do capital. Neste sentido, segundo Diniz dos Santos (2009) “beneficiar agricultores locais, que agora se tornam comerciantes de mudas” p.208.

Para se ter uma idéia, no ano de 1990, no município de Itabaianinha a produção em toneladas foi 237.137; em 2008 caiu para 102.900 toneladas. Quanto à área colhida este município cresceu significativamente, passando de 3.277 hectares no ano de 1990 para 7.350 hectares ano 2008.

De acordo com a tabela 02 a seguir, observa-se que durante o período de 1990 a 1997 não houve fortes oscilações na quantidade produzida de laranja, nos municípios de Arauá,

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Boquim e Pedrinhas, a produção permanecem praticamente estável, sem variação significativa, Porém não é o que se observa durante o período de 2002 a 2008, ao contrário, houve uma queda surpreendente na produção. Para se ter uma idéia, no ano de 1990 o município de Boquim produzia 746.052 toneladas de laranja, e em 2008 chegou a 70.305 toneladas.

Tabela 02 – Região Citrícola de Sergipe – Produção da laranja/Toneladas 1990 - 2008

MUNICÍPIOS ANO 1990 1994 1997 2002 2005 2008 Arauá 246.110 252.722 259.647 57.267 60.470 64.380 Boquim 746.052 795.104 794.165 69.552 64.142 70.305 Cristinápolis 114.552 166.946 178.103 77.323 80.908 90.000 Estância 79.600 95.613 125.064 26.920 29.972 31.272 Indiaroba 37.123 83.704 127.616 36.969 40.637 43.095 Itabaianinha 237.137 254.655 229.551 76.370 97.609 102.900 Pedrinhas 206.593 220.000 218.000 18.213 18.460 18.886 Salgado 566.100 611.748 629.292 54.360 55.200 56.212 Santa Luzia do Itanhy 42.116 62.181 74.702 26.694 35.731 42.916 Tomar de Geru 65.345 87.060 95.395 45.321 46.030 46.590 Umbaúba 189.449 191.436 200.777 42.697 50.737 50.925 Total 2.530.177 2.821.169 2.932.312 531.686 579.896 617.481

Fonte: FIBGE – Produção Agrícola Municipal, 1990 – 2007.

É importante observar que de acordo com os dados fornecidos pelo IBGE, a área plantada e colhida é a mesma, ou seja, no ano 1990 Boquim correspondia a 5.601 hectares, e no ano de 2008 a redução da área plantada e colhida foi apenas de 4.687 hectares, o que demonstra que a área de produção da laranja permanece praticamente a mesma, o que não ocorre com a produtividade do citros que surpreendentemente despencou.

O que pode ser constatado é que durante o período de 2002 a 2008 os pomares estavam em fase de crescimento. Para MATTA (1995, p. 35), (...) “o tempo gasto para a primeira colheita varia entre 3 a 5 anos. A garantia de bom rendimento por safra encontra-se nos laranjais entre 6 a menos de 15 anos” o que explica a queda na produção.

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Fonte: Gráfico produzido por Jordana Santana a partir dos dados do FIBGE/SIDRA – Produção Agrícola Municipal, 1990 – 2008.

Nota-se também que a crise da citricultura não ocorreu apenas nos municípios em estudo, de acordo com as informações colhidas pelo IBGE, através do Gráfico 02, pode-se notar que os municípios em expansão da laranja como os municípios de Itabaianinha, Cristinápolis, Salgado e Umbaúba, também apresentam uma queda bastante significativa na quantidade produzida. O que nos leva a acreditar que o Programa de Revitalização da Citricultura também este presente nestas localidades.

Em pesquisa realizada no município de Pedrinhas, nos Povoados (Bela Vista, Buenos Aires, Barbosa, Nação, Areia de Bendó, João Pinto) em Dezembro de 2009, e a pesquisa de campo realizada, no município de Arauá nos povoados (Progresso, Sucupira e Travessão II) e no município de Boquim, nos povoados (Boa Vista, Olhos D`Água, Cabeça Dantas, Pastor e Romão), em Março de 2010.

Constatou-se o avanço do capitalismo no campo sergipano no centro sul de Sergipe via a citricultura, subordinando às pequenas propriedades a lógica do capital. A monopolização da terra com a produção da laranja antes de significar melhoria aos pequenos produtores provocou sua subordinação ao capital, ao mercado. Embora a proposta da modernização do campo anunciasse como propósito a melhoria do pequeno produtor, antes de significar sua

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melhoria constata-se que este está subordinado ao capital através do mercado. Os atravessadores articulados com os proprietários industriais que monopolizam a venda ditam os preços do produto.

Embora tenha sido constatada significativa crise na produção da citricultura a partir da década de 1990 com forte queda na produção de laranja, conforme tabelas apresentadas, foi constatado que a unidade de produção familiar (área em estudo), no município de Pedrinhas permanece voltada para o cultivo da laranja

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Com a grande queda na produção e a conseqüente perda da renda, os pequenos produtores têm procurado diversificar os cultivos, principalmente os voltados diretamente para a subsistência, entretanto grande parte da produção não é dirigida para o consumo familiar e sim para o mercado, sendo vendidos nas feiras locais.

Quanto ao aumento da produção da laranja e a impossibilidade da melhoria da qualidade da laranja, observa-se que os pequenos produtores entrevistados na área em estudo não possuem nenhum tipo de organização coletiva como Associações e ou Cooperativas, que assegurem preços de mercado, os pequenos produtores ficam subordinados aos atravessadores que definem os preços.

Embora a presença dos atravessadores seja negativa no que se refere ao controle do preço baixo para a compra da laranja, o atravessador termina sendo para o pequeno produtor a única saída da venda da laranja. A falta de recursos para o transporte para a entrega direta da produção nas indústrias e nas grandes feiras regionais favorece esta situação.

Constatou-se que a monopolização da produção da laranja, se por um lado, tem transformado os pequenos produtores em força de trabalho para o capital, por outro, apesar de toda imposição do capital, a pequena unidade de produção familiar permanece expressiva na área em estudo. Produzindo a laranja como cultivo comercial, mas, sempre diversificando a produção com cultivos de subsistência, o que demonstra que estes vêm resistindo às estratégias criadas pelo capital.

Nesse intuito, é importante destacar também, que as políticas agrícolas viabilizadas pelo Estado, de um lado, não vêem priorizando a pequena produção familiar, como pode ser verificado na pesquisa de campo, há descaso dos governantes em investir na agricultura. Em contrapartida, nós últimos anos, os incentivos estão voltados para os grandes proprietários

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através das comoditties, que aprofunda as desigualdades e a subordinação da pequena unidade de produção as imposições do capital.

Foi diagnosticado um aumento no número de unidades produtivas que estão consumindo fertilizantes e fazendo uso de equipamentos tecnológicos que mesmo com este crescimento, há uma desigual distribuição tanto no consumo de fertilizantes quanto no uso de equipamentos agrícolas. Constatou-se que nos estabelecimentos pesquisados com menos de 100 ha, a disseminação é menor por conta do valor de custo, por ser muito elevado, dificulta o pequeno produtor a sua compra.

Com base nas informações fornecidas pelo IBGE e comprovada a partir da pesquisa de campo, o modelo agrícola do agronegócio da laranja expande-se para os Itabaianinha, Cristinópolis, e Umbaúba, o que faz necessário, novos estudos, a fim de uma maior compreensão sobre as intervenções do capital no campo Sul Sergipano. Vale pontuar também, que os principais problemas verificados na área em estudo diz respeito a concentração da terra, da renda, das relações precarizadas de trabalho que ampliam a mobilidade do trabalho, como também, influência no aumento da criminalidade, frente ao crescente desemprego, principalmente para os jovens e a inserção subordinada dos camponeses ao processo produtivo.

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